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Dominantes Secundárias
A característica mais forte de uma resolução dominante é
um movimento de raíz (root motion) abaixo de uma 5P. O
dominante primário na nota de Dó é G7.
DOMINANTES
*Desde que a 9ª e #9 são ambas diatónicas para estes
acordes, de outro modo podem estar disponíveis para o
acorde, mas não juntas. Se #9 está disponível, b9 pode ser
também usado.
RITMO HARMÓNICO
O número de batimentos por acorde com uma progressão é
chamada “Ritmo Harmónico”. Num compasso 4/4, os ritmos
harmónicos mais comuns são 2, 4 e 8 batimentos.
Ritmo harmónico de 2 batimentos por acorde:
DOMINANTES ESTENDIDOS
Acordes dominantes que estão em pontos de tensão forte
não vão soar como dominantes secundários. A típica
localização para esses acordes ou é no começo de uma
progressão:
Em resumo:
1) Dominantes secundários são acordes dominantes, que
são uma 5P acima de um acorde diatónico. A sua
colocação é num ponto relativo de tensão fraca com
um acorde de resolução numa tensão forte.
2) Dominantes secundários são analisados como V7 do
acorde diatónico, uma 5P abaixo. Se um dominante
secundário resolve enganosamente, a análise está
localizada entre parênteses, e uma análise adicionada
é usada para justificar a sua resolução atual. As
tensões disponíveis irá refletir nas resoluções
esperadas dos acordes de dominantes secundários,
não a sua atual resolução.
3) Dominantes estendidos são acordes dominantes que
estão posicionados num ponto de tensão forte, ou
dentro de um modelo de resolução dominante
seguindo o ciclo das 5ªs com um dominante estendido
como ponto de partida para esse modelo. As tensões
disponíveis são 9 e 13 para os dominantes estendidos.
4) Dominantes estendidos são analisados com uma seta,
uma vez que a sua expetativa é resolver uma 5P
abaixo. O primeiro dominante estendido do modelo
tem uma análise adicional do seu número romano de
raiz, entre parênteses.
ANÁLISE MELÓDICA
Quase todas as músicas têm um traço comum: repetição. A
repetição de ideias musicais será um foco do processo de
análise melódica. Antes de descrever o processo, é
necessário perceber as maneiras em que podem ocorrer
repetições melódicas.
A maioria das formas da música (como descrito nos
Arranjos) contém uma certa quantidade de repetição de
frases. Na forma AABA, três das quatro frases da melodia
são as mesmas, ou são tão semelhantes que podem ser
forma disfarçada.
Motivos podem ser manipulados usando qualquer um dos
métodos seguintes ou combinações:
1) Transposição (Motivo movido para uma outra
tonalidade. Isto é conhecido como sequência)
4) Variação rítmica
vice-versa).
Se os tons de passagem são diatónicos à nota do
momento, é analisado como uma escala de notas de
aproximação (“S”).
As tonalidades que antecedem a nota de passagem e os
que se seguem são identificadas com o número que
representa a sua relação harmónica com o acorde. Além
disso, a nota de aproximação é identificada através da
relação da escala com o acorde:
A passagem de tons podem ser também cromática. Ao
contrário da escala da passagem de tons, na maioria das
vezes não será diatónica para a nota do momento. A
passagem de tons cromática é analisada como “Ch” (por
cromática).
cromático):
arranjos:
Uma suspensão melódica é uma tonalidade melódica que
está ligada a uma mudança de acorde diferente por uma
batida ou menos. Suspensões melódicas são analisadas
como tom de acorde ou tensão do acorde a partir do qual é
suspenso:
O processo de análise melódica, resumidamente:
1) Observa a forma de canção
2) Entre parênteses cada motivo e inclui quaisquer
cadências melódicas
3) Analisa cada nota no motivo ou como uma nota
disponível da estrutura do acorde ou como uma
nota de aproximação para uma tonalidade
disponível (S = escala de aproximação; Ch =
aproximação cromática)
terceiras).
Considerando a lista de movimentos preferenciais,
progressões de acordes com movimentos de base
inalterados (acordes com bases comuns) irão usar tons
comuns e/ou uma voz por fases, que irá liderar o essencial
dos tons de acorde:
(Ao contrário da prática tradicional, o uso de movimentos
paralelos [duas vozes movendo-se na mesma direção com a
mesma relação de intervalos] podem ocorrer em música
contemporânea).
Acordes que têm movimentos base em quartas ou quintas
terão uma voz a guiar o essencial dos tons de acorde
através dum tom comum, cromático, ou de um tom inteiro:
maior ou menor:
Duas características importantes sobre os acordes
diatónicos em natural menor são:
1) Os acordes diatónicos construídos sobre uma escala
dominante (escala de grau 5, o V-7) não é uma
estrutura dominante; não contém um trítono.
2) O acorde diatónico que é uma estrutura de um acorde
de sétima dominante é construído sobre uma escala
de grau sete (b7).
Quando observada no contexto, o V-7 não recebe uma seta
para análise uma vez que não é um acorde dominante com
resolução abaixo de uma 5P:
Acorde Tensões
disponíveis Tensões disp.
I-(tríade)
Opcionais:
9
I-7
9,11
IIº (tríade)
13
II-7(b5)
11
11
bIII(tríade)
b13
9
bIIImaj7
#11
9,13
IV-(tríade)
#11
9
IV-6
11
9,11
IV-7
Maj7*
9,11
IV-(maj7)*
13
9,11,13
V-(tríade)
V-7
9,11
11
bVImaj7
9,13
9, #11, 13
bVII7
9, #11, 13
*O acorde IV-(maj7) não é diatónico para qualquer nota menor uma vez
que contem uma escala de grau 3M. Está listado aqui uma vez que é mais
comum encontra-lo no lugar do IV-, IV-6, ou IV-7.
HARMÓNICA MENOR
A falta de movimentos de sétima dominante do V7 ao I
numa natural menor levou ao desenvolvimento da
harmónica menor. O acorde diatónico construído sobre uma
escala de grau 5 em harmónica menor é dominante:
MELÓDICA MENOR
Melodias construídas a partir da escala menor harmónica
têm um som inusual por causa do intervalo de segunda
aumentada da escala de graus b6 a 7.
Harmónica menor
A
alteração da escala harmónica menor para propósitos
melódicos é a razão para o nome “melódica menor”.
Como é o caso com o bVII7 de natural menor, o IV7 de
melódica menor representa uma estrutura dominante sem
função dominante:
As cadências típicas que derivam da escala melódica menor
ascendente são:
Tensões
Tensões disponíveis
disponíveis: opcionais:
Acorde:
estendidas:
Como no uso de movimentos de dominantes estendidas em
tons maiores, as dominantes estendidas em tons menores
irá funcionar numa nota do momento e tem tensões
disponíveis em 9 e 13. As tensões disponíveis para as
secundárias dominantes serão diatónicas e conhecem os
critérios para as tensões disponíveis. De qualquer maneira,
uma vez que o 6º e o 7º grau de qualquer nota menor pode
ser natural ou ascendida, estas tonalidades diatónicas
permitem diferentes opções para algumas das tensões
INTERCÂMBIO MODAL
O intercâmbio modal é o empréstimo de acordes diatónicos
a partir de um modo paralelo (escala) e usando-os num tom
primário:
Intercâmbio modal entre tonalidades menores é uma
prática harmónica muito comum em melodias
em major:
As tensões disponíveis para acordes de intercâmbio modal
são as mesmas listadas no seu contexto de tons menores.
ACORDES II-7 RELACIONADOS
A cadência completa está representada pela progressão de
subdominante a dominante a acordes tónicos:
A
variação mais comum da cadência completa tem movimento
de base forte de 5ªs perfeitas em toda a parte:
Apenas como uma seta é usada para mostrar o movimento
base de 5ªs perfeitas entre o acorde dominante e o seu
acorde de resolução, a relação entre o II-7 e o dominante V7 é
tão forte que requere reconhecimento. Uma curva reta entre o
II-7 e V7 é usada para mostrar o movimento base de 5ª
perfeita:
dominante:
Ou, com menos frequência, o acorde dominante pode
aparecer com maior duração do que o II-7:
Portanto, o II-7 irá aparecer num ponto de tensão forte, o V7
no ponto de tensão mais fraco, e a resolução será uma tensão
forte.
estendido):
BLUES
Harmonias blues têm a sua base no começo de música de
igreja Americana. A cadência primária usada em hinos da
igreja Protestante foi subdominante (com uma cadência
dominante sendo de menor importância). Cadência
subdominante é tradicionalmente chamada “cadência plagal”:
Típico na cadência
plagal é o som “A-men”, usado na maioria dos hinos:
cadência final:
tons maiores.
Estrutura opcional
Estrutura com tensões
Acorde normal do diatónicas em tons
: blues: maiores:
compasso 5:
tónica no compasso 7: