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(EM13CHS402)

Conexão entre classe social,


trabalho e emprego.

Nome:Romilson França Lima Junior


2O B - Noite
Profa Maria Pacheco Nobre
Classe Social
Classe social é um conceito sociológico que remete à divisão de grupos que compartilham dos
mesmos interesses e apresentam situação socioeconômica semelhantes. Essa concepção surge
através dos estudos do filósofo e sociólogo alemão Karl Marx, que chega a conclusão da
separação da sociedade em duas classes: burguesia e proletariado.

Segundo Marx, existe uma hierarquia entre grupos sociais e essa organização é movida
pela estratificação social – fenômeno que impulsiona a separação de classes e acontece em
decorrência do capitalismo e sua divisão social do trabalho.

Desigualdade Socioeconômica
O tema das desigualdades não começou com Marx, pois, cerca de um século antes dele, já
Rousseau (1989 [1750]) havia demonstrado que “A origem das desigualdades entre os homens”
deveria ser compreendida como um fenómeno secular (suscetível de ser alterado) e não como
uma fatalidade do destino. De qualquer forma, foi com a Revolução Industrial, na Inglaterra, que
se tornou evidente uma nova realidade social, inerente ao capitalismo emergente, que permitiu a
Marx e Engels imprimir toda a demonstração empírica e o estatuto científico das suas análises . A
força crescente do movimento operário, na primeira metade do século XIX, ajudou a mostrar a
natureza conflitual da economia capitalista, porque assente em desigualdades económicas.

Toda essa convulsão social deu lugar a visões da sociedade emergente que colocaram em
evidência já não apenas o fato de as desigualdades aparecerem em fatores de natureza
económica, mas também que essa dimensão económica tem, ao mesmo tempo, um sentido
político. A “economia política” começou por destacar a propriedade privada e a forma de produção
capitalista como a base de estruturação das novas desigualdades, as que, de acordo com o
argumento central de Karl Marx, assentam na relação antagónica entre as duas novas classes
fundamentais do capitalismo moderno. A escassez de recursos de uma classe (os trabalhadores
assalariados) e o enriquecimento de outra classe (os proprietários dos meios de produção ou
capitalistas) constitui, pois, a pedra angular que define a natureza classista deste sistema. No
entanto, as conceções emergentes acerca do trabalho e da atividade económica em geral
desdobraram-se numa infinidade de correntes teóricas.

Políticas publicas para geração de emprego e renda


O poder público possui inúmeras formas de intervenção que afetam o nível de emprego. Essas
formas vão desde a fixação do salário-mínimo, o contexto institucional que regula as relações
capital-trabalho e os custos fiscais e parafiscais nos encargos trabalhistas até a formação
profissional. Não obstante a importância que variáveis como as citadas possuem sobre a oferta
de oportunidades de trabalho (tanto no curto como no longo prazo), quando se analisam as
políticas de emprego, o universo é bem mais restrito. Em termos da literatura internacional, são
incluídos nas políticas de emprego dois tipos de instrumentos ou medidas: as passivas e as
ativas. As políticas passivas consideram o nível de emprego (ou desemprego) como dado, e o
objetivo é assistir financeiramente ao trabalhador desempregado ou reduzir o "excesso de oferta
de trabalho". Os instrumentos clássicos destas políticas são: seguro desemprego e/ou
indenização aos desligados, adiantamento da aposentadoria, expulsão de população, redução da
jornada de trabalho, etc.
Uma combinação de políticas ativas e passivas é indispensável para, dadas as restrições
macroeconômicas e tecnológicas, maximizar as oportunidades de empregos de qualidade e
democratizar as possibilidades de acesso a essas vagas. Porém, à diferença de outras políticas
sociais, que enfrentam sérias dificuldades de financiamento, o país conta com uma fonte de
recursos sólida, inteiramente destinada a uma política de emprego.
Apesar disso o Brasil apresentou, no último mês de agosto, o terceiro maior volume de
empregos formais gerados em 2022. O saldo de 278,6 mil novas contratações só ficou atrás do
montante alcançado em fevereiro (341,6 mil) e praticamente empatou com o contingente que foi
empregado em junho (280,8 mil). Esse resultado foi fortemente influenciado pelos empregos
gerados pelas micro e pequenas empresas que tiveram o segundo melhor desempenho do ano,
com 199,6 mil vagas. O quantitativo ficou atrás apenas dos 227,6 mil postos gerados em
fevereiro. Novamente, as MPE responderam por mais de 70% do total de empregos criados no
país.
No acumulado do ano, o Brasil já supera a marca de 1,8 milhão de empregos gerados, sendo
as micro e pequenas empresas responsáveis por 1,3 milhão (71,7%). Por sua vez, as médias e
grandes criaram 400 mil (21,5%) postos de trabalho.

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