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CARTILHA PREVIDENCIÁRIA DO

SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL DE


TAUBATÉ

CARTILHA PREVIDENCIÁRIA
DO SERVIDOR PÚBLICO
MUNICIPAL DE TAUBATÉ

Instituto de Previdência do Município de Taubaté – R. Dr. Pedro Costa, 173, Centro, Taubaté/SP
Versão 01 – divulgada em 22/01/2024 no site https://www.ipmt.sp.gov.br/
CARTILHA PREVIDENCIÁRIA DO
SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL DE
TAUBATÉ

APRESENTAÇÃO

O Instituto de Previdência do Município de Taubaté – IPMT – é uma autarquia municipal,


com sede na Rua Doutor Pedro Costa, n° 173, Centro, Taubaté/SP, criada pela Lei nº 821, de
27 de Outubro de 1964, contando com autonomia gerencial, administrativa e financeira e com
personalidade jurídica de Direito Público, sendo o órgão de previdência dos servidores
estatuários ocupantes de cargos públicos efetivos da Prefeitura Municipal, da Câmara
Municipal, das Autarquias e Fundações Públicas Municipais. O IPMT tem trabalhado para
manter uma gestão transparente, eficiente e responsável, assegurando os benefícios de
aposentadoria e pensão aos seus segurados e dependentes.

A presente Cartilha foi elaborada especialmente para os segurados do IPMT, com o objetivo de
promover a educação previdenciária, principalmente após a aprovação da Lei Complementar
Municipal nº 484/2022 que implementou a reforma da previdência no Município de Taubaté.

Leia esta Cartilha! Conheça o Instituto de Previdência do Município de Taubaté


e seus direitos previdenciários!

CONHECENDO O RPPS – REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

1. Objetivo da Previdência Social

A Previdência Social existe para proteger e amparar o trabalhador e sua família, caso ocorram
situações das quais o segurado seja obrigado a interromper sua atividade, em eventos
relacionados à incapacidade, morte ou idade avançada, prestando assistência financeira a eles
e/ou aos seus dependentes.

Durante anos, cada servidor contribui com uma parcela de sua remuneração para construir e
formar essa segurança. Portanto, é fundamental uma previdência estável, que devolva a esse
servidor o investimento que ele fez para seu futuro.

No Brasil, a Previdência Social é dividida em três regimes distintos, quais sejam:

• Regime Geral de Previdência Social - RGPS;


• Regime Próprio de Previdência Social - RPPS; e,
• Regime de Previdência Complementar - RPC.

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2. O Regime Geral de Previdência Social - RGPS

O Regime Geral de Previdência Social - RGPS é administrado pelo Instituto Nacional do


Seguro Social - INSS, nos termos do art. 201, da Constituição Federal.

Todos os trabalhadores em geral estão vinculados a este regime, sendo segurados obrigatórios
do RGPS/INSS os empregados de empresas privadas e empresas públicas, os agentes políticos,
os servidores temporários e os detentores de cargos de confiança, tendo esses assegurados os
planos de benefícios previdenciários tratados na Lei Federal n.º 8.213, de 24 de julho de 1991.

3. O Regime Próprio de Previdência Social - RPPS

Os Regimes Próprios de Previdência Social - RPPS, podem ser instituídos em distintas esferas
– União (servidores federais), Estados e Distrito Federal (servidores estaduais e distritais) e
Municípios (servidores municipais, de cada Município, Fundações e Autarquias Municipais),
conforme princípios e diretrizes constantes no art. 40 da Constituição Federal e na Lei Federal
n.º 9.717, de 27 de novembro de 1998.

No caso de Taubaté, o RPPS é financiado por seus segurados e pelos entes empregadores
(Prefeitura Municipal, Universidade de Taubaté, Câmara Municipal e o próprio IPMT).

Somente podem ser segurados do RPPS, os servidores públicos estatutários e titulares de cargo
de provimento efetivo, cabendo a cada município a criação, custeio e administração do seu
regime previdenciário.

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No Município de Taubaté, foi criado o RPPS pela Lei nº 821, de 27 de Outubro de 1964, que
é administrado pelo IPMT – Instituto de Previdência do Município de Taubaté, estando
obrigatoriamente vinculado a ele os servidores públicos titulares de cargo efetivo.

Portanto, os novos servidores públicos municipais nomeados em cargo efetivo, após aprovação
em concurso público, serão automaticamente e obrigatoriamente filiados ao IPMT, que é a
unidade gestora do RPPS do Município.

4. Regime de Previdência Complementar - RPC

O Regime de Previdência Complementar - RPC, como o nome sugere, tem por finalidade
proporcionar ao trabalhador uma proteção previdenciária adicional àquela oferecida pelo RPPS
ou RGPS, para os quais as contribuições são obrigatórias.

Quando há o RPC no Município, uma parte da remuneração do servidor será obrigatoriamente


sujeita à contribuição para o RPPS (IPMT), podendo o servidor optar pela contribuição ao RPC
relativo à parte remanescente, caso deseje a aposentadoria complementar. Em Taubaté, o RPC
foi instituído pela Lei Municipal nº 5.744/2022.

A implementação do RPC no Município de Taubaté é responsabilidade do Poder Executivo e


será objeto de outros meios de divulgação para conscientização dos servidores envolvidos na
época própria.

CONHECENDO O INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE TAUBATÉ

1. Estrutura Administrativa

O RPPS de Taubaté tem como unidade gestora o IPMT – Instituto de Previdência do Município
de Taubaté, que possui a seguinte estrutura organizacional:

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O IPMT é dirigido por um Presidente e um Conselho de Administração Fiscal, todos
servidores estatutários do Município, escolhidos e nomeados conforme disposições da Lei
Complementar n° 29/1992.

O Conselho de Administração Fiscal é o órgão de deliberação e fiscalização do IPMT e é


composto por 6 (seis) servidores escolhidos e nomeados pelo Prefeito Municipal, obedecidos
os seguintes critérios: 2 (dois) segurados indicados pelo Poder Executivo, 1 (um) um de lista
tríplice apresentada pela Câmara Municipal; 1 (um) de lista tríplice apresentada pelo Conselho
Universitário da Universidade de Taubaté; 1 (um) segurado inativo de lista tríplice apresentada
pela Diretoria da Associação dos Funcionários Municipais de Taubaté e 1 (um) servidor ativo
de lista tríplice apresentada pela Diretoria do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público
Municipal de Taubaté.

O IPMT possui um Comitê de Investimentos que é responsável pela gestão dos recursos do
Instituto e é composto por sete servidores públicos de cargo efetivo, tendo representantes da
Prefeitura Municipal de Taubaté, da Câmara Municipal de Taubaté, da Universidade de Taubaté
e do Instituto de Previdência do Município de Taubaté. Vale mencionar que, atualmente, todos
os sete membros do Comitê de Investimentos possuem a certificação profissional exigida pelo
Ministério da Previdência Social.

Em conjunto, todos os servidores envolvidos, zelam pela administração do IPMT, no


cumprimento das responsabilidades legais, gestão administrativa, concessão dos benefícios
previdenciários e administração dos recursos previdenciários oriundos das contribuições,
mantidos no fundo de previdência.

2. Dos recursos previdenciários do IPMT

Os recursos previdenciários são constituídos pelas contribuições recolhidas mensalmente aos


cofres desta Autarquia pelas Entidades Contribuintes, quais sejam: Prefeitura Municipal de
Taubaté, Universidade de Taubaté, Câmara Municipal de Taubaté e o próprio Instituto de
Previdência do Município de Taubaté e, também, pelas contribuições dos segurados ativos,
inativos, pensionistas.

Atualmente, a contribuição previdenciária dos segurados ativos é de 14% (quatorze por cento)
incidentes sobre a totalidade da base de contribuição. Os inativos (aposentados) e pensionistas
também contribuem, na mesma alíquota dos servidores ativos, mas incidente somente sobre o
valor da parcela dos proventos de aposentadorias e pensões que supere dois salários mínimos
– conforme Lei Complementar nº 484/2022.

Com a aprovação da Lei Complementar nº 484/2022, a contribuição dos órgãos empregadores


do Município passou a ser de 23% (vinte e três por cento) no ano de 2022 (a partir do mês de
setembro), de 24% (vinte e quatro por cento) no exercício de 2023 e de 25% (vinte e cinco por
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cento) neste ano de 2024. Ademais, os órgãos empregadores também recolhem mensalmente
os aportes para amortização do déficit atuarial previstos na Lei Complementar nº 447/2019.
Além disso, é acrescido aos recursos previdenciários os valores obtidos a título de compensação
financeira proveniente de convênio com o RGPS e com outros RPPS, rendimentos decorrentes
das aplicações de todos os seus recursos financeiros.

3. Segurado e Dependentes do IPMT

São segurados obrigatórios do IPMT todos os servidores titulares de cargos efetivos no


município, vinculados à Prefeitura Municipal, à Universidade de Taubaté, à Câmara Municipal
e ao próprio IPMT, e também os aposentados do RPPS.

São dependentes dos segurados, respeitados os critérios legais constantes na Lei Complementar
Municipal nº 484/2022 e aqueles dispostos em regulamento:

• a cônjuge, o cônjuge, a companheira, o companheiro e as filhas e os filhos menores de


21 (vinte e um) anos ou inválidos ou que tenham deficiência grave ou deficiência
intelectual ou mental que os tornem incapazes;

• os pais, devendo ser comprovada, dentre outros, a dependência econômica;

• as irmãs e os irmãos não emancipados, de qualquer condição, menores de 21 (vinte e


um) anos ou inválidos, devendo ser comprovada, dentre outros, a dependência
econômica.

Eventual invalidez dos dependentes deverá ser verificada mediante exame médico pericial
oficial, a cargo do IPMT e a condição legal de dependente, para fins do disposto na Lei
Complementar nº 484/2022, é aquela verificada na data do óbito do segurado, observados os
critérios de comprovação de dependência econômica.

Ao segurado pode ser garantido o benefício de aposentadoria e aos dependentes a pensão por
morte, conforme regras estabelecidas na Lei Complementar Municipal nº 484/2022.

PLANO DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

1. Conhecendo os benefícios previdenciários existentes no RPPS

São administrados pelo IPMT os benefícios previdenciários de aposentadoria e pensão por


morte, nos termos da Lei Complementar Municipal n.º 484 de 29 de Junho de 2022, sendo que
as licenças (como a licença saúde, maternidade, etc.), que causam o afastamento temporário do
cargo público, são administradas e geridas pelos órgãos empregadores dos servidores.

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As aposentadorias concedidas pelo IPMT possuem diversas modalidades, quais sejam: por
incapacidade permanente para o trabalho, compulsoriamente, de forma especial ou
voluntariamente, a pedido do servidor.

A pensão por morte é devida ao conjunto dos dependentes do segurado, desde que comprovada
a permanente dependência econômica ou o vínculo, quando exigidos.

Para obtenção de qualquer benefício o servidor público, ou seu dependente, deverá requerê-lo
no IPMT, munido dos documentos exigidos que possibilitem a verificação do cumprimento dos
requisitos legais, conforme regras detalhadas nesta Cartilha.

A lista dos documentos exigidos para requerimento de aposentadoria e pensão podem ser
acessados no site do IPMT (https://www.ipmt.sp.gov.br/), pelo Whatsapp do IPMT (se você
tem o aplicativo do Whatsapp instalado em seu celular, é só adicionar em seu celular o telefone
do IPMT: 12 3632-4166) ou presencialmente na sede do IPMT.

2. Aposentadorias voluntárias

2.1. Aposentadoria voluntária pela Regra Geral Permanente

A aposentadoria voluntária pela regra geral permanente é tratada nos arts. 40 (ordinária) e 42
(professores) da LC 484/2022, e é assegurada a qualquer servidor que completar os seguintes
requisitos:
HOMEM PROFESSOR MULHER PROFESSORA
IDADE: 65 60 62 57
25 Anos de Contribuição *
10 Anos de Efetivo Exercício do Serviço Público
5 Anos no Cargo em que se dará a Aposentadoria
REGRA DE CÁLCULO:
Realiza-se a média aritmética simples de todos os salários de
contribuição (atualizados monetariamente), sendo devidos proventos
no importe de 60% da média apurada com acréscimo de 2% para cada
ano que exceder o tempo de 20 anos de contribuição.
REAJUSTE ANUAL:
Reajuste anual na mesma época e percentual do reajuste dos
benefícios do RGPS.
*Para os professores, o tempo de 25 anos de contribuição deve ser
exclusivo nas funções de magistério na educação infantil e/ou ensino
fundamental e médio.

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2.2. Aposentadoria voluntária pela 1ª Regra de Transição – “Regra dos Pontos”

A aposentadoria voluntária por esta regra de transição é tratada nos arts. 54 (ordinária) e 56
(professores) da LC 484/2022, e é assegurada somente aos servidores que ingressaram antes da
reforma previdenciária local – até 29/06/2022, que completarem os seguintes requisitos:

HOMEM PROFESSOR MULHER PROFESSORA


IDADE: 62 57 57 52
TEMPO DE 35 30 * 30 25 *
CONTRIBUIÇÃO:

PONTOS: 99 pontos em 94 pontos em 89 pontos em 84 pontos em


somatório de 2022 + 1 ponto 2022 + 1 ponto 2022 + 1 ponto 2022 + 1 ponto
idade e ao ano até ao ano até ao ano até ao ano até atingir
tempo de atingir 105 atingir 100 atingir 100 92 pontos
contribuição
pontos pontos pontos
20 Anos de Efetivo Exercício do Serviço Público
5 Anos no Cargo em que se dará a Aposentadoria

REGRA DE CÁLCULO:

Situação 1: Ingresso em cargo efetivo até 31/12/2003: Remuneração do Cargo Efetivo


condicionado à idade mínima de 65 anos para o homem (60 anos para professor)e 62
anos para a mulher (57 anos para professora).
Situação 2: Ingresso em cargo efetivo após 31/12/2003: Realiza-se a média aritmética
simples de todos os salários de contribuição (atualizados monetariamente), sendo devidos
proventos no importe de 60% da média apurada com acréscimo de 2% para cada ano que
exceder o tempo de 20 anos de contribuição, limitado a 100%.

REAJUSTE ANUAL

Situação 1: reajuste pelo critério da paridade: no mesmo percentual e na mesma época dos
servidores em atividade.
Situação 2: reajuste anual na mesma época e percentual do reajuste dos benefícios do
RGPS.

*Observação: Para os professores, o tempo de contribuição deve ser exclusivo nas


funções de magistério na educação infantil e/ou ensino fundamental e médio.

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2.3. Aposentadoria voluntária pela 2ª Regra de Transição – “Regra do Pedágio”

A aposentadoria voluntária por esta regra de transição é tratada no art. 55 da LC 484/2022, e é


assegurada somente aos servidores que ingressaram antes da reforma previdenciária local –
até 29/06/2022, que completarem os seguintes requisitos:

HOMEM PROFESSOR MULHER PROFESSORA


IDADE: 60 55 57 52

TEMPO DE
35 30 * 30 25 *
CONTRIBUIÇÃO:

20 Anos de Efetivo Exercício do Serviço Público


5 Anos no Cargo em que se dará a Aposentadoria
(+) Período adicional de contribuição correspondente ao tempo que, na data de entrada em
vigor da LC 484/2022, faltaria para atingir o tempo de contribuição mínimo citado acima.

REGRA DE CÁLCULO:

Situação 1: Ingresso em cargo efetivo até 31/12/2003: Remuneração do Cargo Efetivo.

Situação 2: Ingresso em cargo efetivo após 31/12/2003: 100% da Média de todos os salários de
contribuição (atualizados monetariamente). Não se aplica a regra dos 60% + 2%.

REAJUSTE ANUAL

Situação 1: reajuste pelo critério da paridade: no mesmo percentual e na mesma época dos
servidores em atividade.
Situação 2: reajuste anual na mesma época e percentual do reajuste dos benefícios do RGPS.
*Observação: Para os professores, o tempo de contribuição deve ser exclusivo nas funções de
magistério, na educação infantil e/ou ensino fundamental e médio.

3. Aposentadoria Especial por Exposição a Agentes Nocivos – Regra Geral

A aposentadoria especial – regra geral – é tratada no art. 41 da LC 484/2022, e é assegurada


aos servidores expostos a agente nocivos à saúde, que completarem os seguintes requisitos:

IDADE: 60 anos
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO: 25 anos de contribuição com efetiva exposição a
agentes nocivos devidamente comprovado
TEMPO NO SERVIÇO PÚBLICO: 10 anos
TEMPO NO CARGO EM QUE SE DARÁ A 5 anos
APOSENTADORIA:
O critério de cálculo e reajuste será o mesmo que o indicado na regra geral permanente (2.1).
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4. Aposentadoria Compulsória (independe de requerimento – automática)

A aposentadoria compulsória é tratada no art. 50 da LC 484/2022, sendo concedida obrigatória


e automaticamente ao servidor público que completar 75 (setenta e cinco) anos de idade, sem a
exigência de nenhum outro requisito.

Cálculo dos proventos:


1) Primeiro, calcula-se a média de todos os salários de contribuição (atualizados
monetariamente), aplicando-se o fator de 60% sobre a média apurada com acréscimo de 2% para
cada ano que exceder o tempo de 20 anos de contribuição.
2) O valor dos proventos corresponderá ao resultado do tempo de contribuição dividido por 20
(vinte) anos, limitado a um inteiro, multiplicado pelo valor apurado conforme mencionado no
item 1 acima, ressalvado o caso de cumprimento de critérios de acesso para aposentadoria
voluntária que resulte em situação mais favorável.

5. Aposentadoria por Incapacidade Permanente para o Trabalho

A aposentadoria por incapacidade permanente para o trabalho é tratada no art. 44 e seguintes


da LC 484/2022, sendo concedida obrigatoriamente ao servidor público que estiver total e
permanentemente incapacitado para o exercício das atribuições de seu cargo ou de outras
atividades, insuscetível de readaptação.

A aposentadoria por incapacidade permanente será concedida de ofício ou a requerimento do


servidor, o qual será submetido à junta médica constituída por 3 (três) médicos, sendo um dos
médicos indicado pelo IPMT, para constatação da incapacidade.

A finalidade da aposentadoria por incapacidade permenente é a de garantir a subsistência do


segurado que sofrer algum tipo de incapacidade permanente ou sem cura, que o impossibilite
totalmente para qualquer trabalho ou atividade laborativa.

Conforme artigo 49 da LC 484/2022, aposentadoria por incapacidade permanente será


cancelada quando se comprovar que o aposentado voltou a trabalhar, exercendo atividade
remunerada ou não, hipótese em que este será obrigado a restituir as importâncias
indevidamente recebidas a título de aposentadoria, a partir da data em que voltou ao trabalho.

O cálculo da aposentadoria será distinto, conforme o motivo que originou a incapacidade,


respeitando-se o seguinte:
• incapacidade decorrente de acidente de trabalho, doença profissional ou do
trabalho: 100% da média aritmética simples de todos os salários de contribuição.
• outros motivos para a incapacidade: calcula-se a média de todos os salários de
contribuição, aplicando-se o fator de 60% sobre a média apurada com acréscimo de 2%
para cada ano que exceder o tempo de 20 anos de contribuição.
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6. Aposentadoria do Servidor com Deficiência

A aposentadoria do servidor com deficiência é tratada no art. 43 da LC 484/2022, e é assegurada


observados, cumulativamente, os seguintes requisitos:

HOMEM MULHER
IDADE: Sem idade Sem idade
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO - DEFICIÊNCIA GRAVE 25 20
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO - DEFICIÊNCIA
29 24
MODERADA
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO - DEFICIÊNCIA LEVE 33 28

As definições relativas às deficiências grave, moderada e leve, a comprovação da condição de segurado


com deficiência e para a avaliação da deficiência biopsicossocial, serão aquelas definidas em normativas
do RGPS.

No caso de aposentadoria do servidor com deficiência – por idade:

HOMEM MULHER
IDADE (independentemente do grau de 60 55
deficiência):
Tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos e
comprovada a existência de deficiência durante igual período.

Adicionalmente aos requisitos apresentados acima, o servidor deve possuir 10 (dez) anos de
efetivo exercício no serviço público e 5 (cinco) anos no cargo em que se dará a aposentadoria,
além de cumprir todas as demais exigências dispostas na LC 484/2022.

O cálculo da aposentadoria se dará da seguinte forma:


• 100% da média artimética simples dos salários de contribuição, no caso da regra que não
prevê idade mínima.

• 70% da média artimética simples dos salários de contribuição mais 1% (um por cento)
por grupo de 12 (doze) contribuições mensais até o máximo de 30% (trinta por cento),
no caso da regra que prevê idade.

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7. Artigo 126 da Lei Complementar 484/2022 alterado pela Lei Complementar nº 496/2023

Em 19/05/2023 houve publicação da Lei Complementar Municipal nº 496/2023, que alterou a


Lei Complementar Municipal nº 484/2022, trazendo em seu bojo nova redação para o art. 126,
vejamos:
“Art. 126. Para efeitos do art. 36, inciso II, da Emenda Constitucional nº 103,
de 12 de novembro de 2019, fica referendada integralmente, no âmbito do RPPS
do Município, a alteração promovida pelo art. 1º daquela Emenda no art. 149
da Constituição Federal e as revogações previstas no art. 35 da mesma Emenda,
observada a exceção do parágrafo único.
Parágrafo único. Ressalva-se das revogações referendadas neste artigo, o direito
à aposentadoria prevista no art. 40, § 1º, III, “a” da Constituição Federal com
redação anterior à Emenda Constitucional 103, de 2019, e das regras de
transição previstas no art. 6º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, bem
como do art. 3º da Emenda Constitucional nº 47, de 2005, para os servidores
que preencherem todos os seus respectivos requisitos até 31 de dezembro de
2024, permitindo-se a concessão de aposentadoria com os mencionados
fundamentos.”

Com base no aludido texto legal, os servidores municipais que preencherem os requisitos
constitucionais que possibilitem a aposentação, até 31/12/2024, nos termos do art. 40, § 1º, III,
“a” da Constituição Federal com redação anterior à Emenda Constitucional 103/2019, e/ou das
regras de transição previstas no art. 6º da Emenda Constitucional nº 41/2003, bem como do art.
3º da Emenda Constitucional nº 47/2005, poderão ter as aposentadorias concedidas com base
nos mencionados fundamentos.

Diante do exposto, os servidores municipais que até 31/12/2024 prencham os requisitos


demonstrados a seguir poderão se aposentar:

a) Nos termos do art. 40, § 1º, III, “a” da Constituição Federal com redação anterior à Emenda
Constitucional 103/2019:
HOMEM PROFESSOR MULHER PROFESSORA
IDADE: 60 55 55 50
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO: 35 30 * 30 25 *
10 Anos de Efetivo Exercício do Serviço Público
5 Anos no Cargo em que se dará a Aposentadoria

REGRA DE CÁLCULO:
Nos termos da Lei Federal 10887/2004, calcula-se a média dos 80% maiores salários do
contribuição, limitado ao salário cargo efetivo no caso de a referida média superar este último.

REAJUSTE ANUAL
Reajuste anual na mesma época e percentual do reajuste dos benefícios do RGPS.
*Observação: Para os professores, o tempo de contribuição deve ser exclusivo nas funções de
magistério, na educação infantil e/ou ensino fundamental e médio.

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b) Nos termos do art. 6º da Emenda Constitucional nº 41/2003, para aqueles que ingressaram
no serviço público em cargo efetivo até 31/12/2003:

HOMEM PROFESSOR MULHER PROFESSORA


IDADE: 60 55 55 50

TEMPO DE
35 30 * 30 25 *
CONTRIBUIÇÃO:
20 Anos de Efetivo Exercício do Serviço Público
10 anos de carreira
5 Anos no Cargo em que se dará a Aposentadoria

REGRA DE CÁLCULO:
Integralidade, ou seja, remuneração do cargo efetivo.

REAJUSTE ANUAL
Paridade: reajustes no mesmo percentual e na mesma época dos servidores em atividade.
*Observação: Para os professores, o tempo de contribuição deve ser exclusivo nas funções de
magistério, na educação infantil e/ou ensino fundamental e médio.

c) Nos termos do art. 3º da Emenda Constitucional nº 47/2005, para aqueles que ingressaram
no serviço público em cargo efetivo até 16/12/1998:

HOMEM MULHER
IDADE: 60 55

TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO:
35 30

25 Anos de Efetivo Exercício do Serviço Público


15 anos de carreira
5 Anos no Cargo em que se dará a Aposentadoria

REGRA DE CÁLCULO:
Integralidade, ou seja, remuneração do cargo efetivo.

REAJUSTE ANUAL
Paridade: reajustes no mesmo percentual e na mesma época dos servidores em atividade.
Observação: há possibilidade de redução de um ano de idade para cada ano de contribuição
que exceder o tempo mínimo exigido.

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Versão 01 – divulgada em 22/01/2024 no site https://www.ipmt.sp.gov.br/
CARTILHA PREVIDENCIÁRIA DO
SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL DE
TAUBATÉ
8. Pensão por Morte

A pensão por morte é benefício previdenciário tratado nos arts. 63 e seguintes da LC 484/2022,
garantido ao conjunto dos dependentes do servidor que vier a falecer, visando a manutenção de
sua subsistência.

A pensão por morte será devida a contar:


Filhos menores de 16 anos Demais dependentes
Do óbito Se requerida a pensão em até 180 Se requerida a pensão em até
dias após o óbito 90 dias após o óbito
Do requerimento Se requerida após o prazo citado Se requerida após o prazo
acima citado acima
Da decisão judicial No caso de morte presumida.

A pensão por morte será cessada:


I – pelo falecimento do beneficiário
II – pela anulação do casamento, quando a decisão ocorrer após aconcessão da pensão ao
cônjuge
III – pela cessação da invalidez, em se tratando de beneficiário inválido, ou o afastamento da
deficiência, em se tratando de beneficiário com deficiência, respeitados os demais requisitos
legais de duração da pensão
IV – pelo atingimento de 21 (vinte e um) anos, no caso de filho ou irmão
V – pela renúncia expressa
VI – em relação ao cônjuge, à companheira e ao companheiro, a pensão por morte será cessada
conforme descrito abaixo:
a) Após o decurso de 04 (quatro) meses: se o óbito ocorrer sem que o servidor tenha vertido
18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido
iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do servidor.
b) Após o decurso dos seguintes períodos elencados na tabela abaixo, estabelecidos de acordo
com a idade do (a) pensionista na data de óbito do servidor, depois de vertidas 18 (dezoito)
contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união
estável:
03 (três) anos Se o pensionista tiver menos de 22 anos de idade na data do óbito
06 (seis) anos Se o pensionista tiver entre 22 e 27 anos de idade na data do óbito
10 (dez) anos Se o pensionista tiver entre 28 e 30 anos de idade na data do óbito
15 (quinze) anos Se o pensionista tiver entre 31 e 41 anos de idade na data do óbito
20 (vinte) anos Se o pensionista tiver entre 42 e 44 anos de idade na data do óbito
Vitalícia Se o pensionista tiver mais de 45 anos de idade na data do óbito

c) Se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da


deficiência, respeitados os períodos mínimos decorrentes da aplicação dos itens a e b
descritos acima.

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Como se dá o cálculo da pensão por morte que será recebida pelo pensionista ou conjunto de
pensionitas?

Vejamos abaixo um resumo das regras de cálculo da pensão por morte:

a) Se o servidor falecer na atividade:


1º Faz-se o cálculo, na data do óbito, do valor da aposentadoria a que teria direito o servidor
falecido se fosse aposentado por incapacidade permanente.
2º Se o valor apurado for de no máximo 2 (dois) salários mínimos, paga-se 100% do valor
apurado. Se o valor apurado for superior a 2 (dois) salários mínimos, paga-se 50% do valor
apurado acrescido de cotas de 10% por dependente, até o máximo de 100%, observado que
a cota de 50% não deverá ser inferior a 2 (dois) salários mínimos.

b) Se o servidor falecer na inatividade:


1º A base de cálculo é o valor da aposentadoria recebida pelo aposentado.
2° Se o valor da aposentadoria recebida pelo aposentado for de no máximo 2 (dois) salários
mínimos, paga-se 100% do valor da aposentadoria do servidor inativo falecido. Se o valor
da aposentadoria for superior a 2 (dois) salários mínimos, paga-se 50% do valor acrescido
de cotas de 10% por dependente, até o máximo de 100%, observado que a cota de 50% não
deverá ser inferior a 2 (dois) salários mínimos.

c) Na hipótese de existir dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave,


o valor da pensão por morte será equivalente a:
100% (cem por cento) da aposentadoria recebida pelo servidor ou daquela a que teria
direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, até o limite
máximo de benefícios do RGPS; e
uma cota familiar de 50% (cinquenta por cento) acrescida de cotas de 10 (dez) pontos
percentuais por dependente, até o máximo de 100% (cem por cento), para o valor que
supere o limite máximo de benefícios do RGPS.

Observações importantes:

Por morte ou perda da qualidade de beneficiário, a cota parte não será revertida aos demais co-
beneficiários, preservado o valor de 100% (cem por cento) da pensão por morte quando o
número de dependentes remanescentes for igual ou superior a cinco.

As pensões por morte serão reajustadas no mesmo índice e na mesma época dos benefícios do
Regime Geral de Previdência Social – RGPS.

A critério da Administração, o beneficiário de pensão cuja preservação seja motivada por


invalidez, por incapacidade ou por deficiência poderá ser convocado a qualquer momento para
avaliação das referidas condições.

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DO ACÚMULO DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

Outro ponto bastante interessante que deve ser levado ao conhecimento de todos é a questão da
possibilidade de se acumular benefícios previdenciários. Quanto ao tema, vejamos as mudanças
trazidas pelo artigo 24 da Emenda Constitucional nº 103 de 12 de novembro de 2019:

“Art. 24. É vedada a acumulação de mais de uma pensão por morte deixada por cônjuge ou
companheiro, no âmbito do mesmo regime de previdência social, ressalvadas as pensões do
mesmo instituidor decorrentes do exercício de cargos acumuláveis na forma do art. 37 da
Constituição Federal.
§ 1º Será admitida, nos termos do § 2º, a acumulação de:
I - pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de previdência social
com pensão por morte concedida por outro regime de previdência social ou com pensões
decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal;
II - pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de previdência social
com aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de Previdência Social ou de regime
próprio de previdência social ou com proventos de inatividade decorrentes das atividades
militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal; ou
III - pensões decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da
Constituição Federal com aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de Previdência
Social ou de regime próprio de previdência social.
§ 2º Nas hipóteses das acumulações previstas no § 1º, é assegurada a percepção do valor
integral do benefício mais vantajoso e de uma parte de cada um dos demais benefícios, apurada
cumulativamente de acordo com as seguintes faixas:
I - 60% (sessenta por cento) do valor que exceder 1 (um) salário-mínimo, até o limite de 2
(dois) salários-mínimos;
II - 40% (quarenta por cento) do valor que exceder 2 (dois) salários-mínimos, até o limite de
3 (três) salários-mínimos;
III - 20% (vinte por cento) do valor que exceder 3 (três) salários-mínimos, até o limite de 4
(quatro) salários-mínimos; e
IV - 10% (dez por cento) do valor que exceder 4 (quatro) salários-mínimos.”

Diante do exposto, para que o IPMT possa analisar a aplicação do artigo 24 da EC 103/2019
acima transcrito, quando do requerimento de aposentadoria ou pensão por morte, o requerente
deve declarar se já recebe benefício previdenciário de outro Regime de Previdência (ou do
próprio IPMT). Se já recebe, deve apresentar cópia do ato de concessão do benefício e o último
demonstrativo de pagamento.

Se acaso o requerente já receba benefício previdenciário cuja acumulação com o benefício a ser
concedido pelo IPMT esteja abrangido pelo artigo 24 da EC 103/2019, ele deverá fazer opção,
expressa, do benefício previdenciário que considera mais benéfico de modo que seja assegurado
o pagamento integral do benefício escolhido, sendo que os demais benefícios auferidos sofrerão
a limitação de que trata a legislação supracitada.

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É muito importante que o requerente comprometa-se a informar ao IPMT quaisquer futuras
concessões de benefício de aposentadoria ou pensão por morte que sejam concedidos, em seu
nome, em outros regimes de previdência social, a fim de evitar a devolução de eventuais
importâncias recebidas indevidamente.

Após a obtenção de benefício previdenciário neste Instituto, é dever do beneficiário comunicar


o(s) outro(s) regime(s) previdenciário(s) do(s) qual(quais) receba benefício de aposentadoria ou
pensão por morte.

ABONO DE PERMANÊNCIA

O abono de permanência é um incentivo criado, inicialmente, pela Emenda Constitucional nº


41, de 19 de dezembro de 2003, pago pela entidade empregadora ao servidor que já preencheu
todos os requisitos para se aposentar pelas regras exigidas, mas opta, expressamente, por
permanecer em atividade, no valor correspondente à sua contribuição previdenciária.

No município de Taubaté, o abono de permanência está previsto no art. 106 da Lei


Complementar Municipal nº 484/2022, que trata do Regime Próprio de Previdência Social
(RPPS) do município.

Para obter o direito ao abono de permanência, o servidor público deve cumprir os requisitos
para a aposentadoria previstos nos artigos 40, 42, 54, 55 e 56 do referido diploma legal,
conforme opte, expressamente, por permanecer na atividade.

O servidor interessado deve fazer o requerimento do abono de permanência na sua própria


entidade empregadora.

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CONTATO

Você, servidor estatutário, segurado do IPMT – Instituto de Previdência do Município de


Taubaté, acompanhe as atividades do nosso RPPS.

O IPMT divulga suas ações no site institucional e por meio Informativos Gerais.

Assim, ficará mais fácil entender as normas e regras do serviço público, garantindo sua
satisfação e a qualidade do nosso atendimento.

Estamos à disposição pelos meios de contato a seguir:

Site oficial: http://www.ipmt.sp.gov.br/

Telefones:
(12) 3632-4166
(12) 3632-4674

Whatsapp
(12) 3632-4166

E-mail: contato@ipmt.sp.gov.br

Rua Dr. Pedro Costa, nº 173, Centro, Taubaté/SP, CEP 12.010-160


Horário de atendimento ao público: das 9:00h às 16:00h.

IPMT: A SERVIÇO DO SERVIDOR PÚBLICO DO


MUNICÍPIO DE TAUBATÉ. CONTE CONOSCO!

Gestão 2023/2024:
José Felício Goussain Murade
Vice-Presidente no exercício do cargo de Presidente

Créditos: publicação elaborada pela equipe técnica do IPMT – janeiro/2024.


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