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1. Você entendeu de onde vem os recursos?

SIM. Parte do dinheiro utilizado para financiar o SUS vem de contribuições


sociais de patrões e empregados, como o INSS. Outra parte vem do
pagamento de impostos embutidos no preço de produtos e serviços (Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS),
IPI (Imposto de Produtos Industrializados), impostos sobre o lucro (COFINS),
sobre os automóveis (IPVA) e sobre a moradia (IPTU).
2. E por que eles são escassos?
Apesar de ser um dos maiores sistemas públicos de Saúde do mundo, o
Sistema Único de Saúde (SUS) é complexo e enfrenta inúmeros desafios que,
somados, tornam seus serviços ineficientes. A atual forma de financiamento
público do SUS determina que União, Estados e municípios separem parte da
receita para o sistema. No caso dos Estados e municípios, o percentual é de
12% e 15%, respectivamente. Já a União investe conforme o valor do Produto
Interno Bruto (PIB) do País. Contudo, mesmo que sejam cumpridos esses
percentuais, a conta ainda não fecha.
A instabilidade econômica também prejudica o financiamento do SUS, já que
causa, muitas vezes, insuficiência de recursos, dificultando a gestão. Em um
mundo ideal, as verbas seriam definidas de maneira clara e a gestão da Saúde
Pública saberia com antecedência como distribuí-las. Mas a realidade é que o
orçamento é suscetível aos desvios de finalidade, promovidos com objetivos
políticos.
3. Você saberia explicar como se dá o repasse de recursos entre os entes
federados?
Entes federativos (União Federal, Estados, Distrito Federal e Municípios), isto
é, a quem compete a prestação do serviço de saúde – direta ou indiretamente,
especialmente sob o ponto de vista do Supremo Tribunal Federal. Os entes
federados negociam e entram em acordo sobre ações, serviços, organizações
o do atendimento e outras relações dentro do sistema público de saúde.
4. Depois de responder estas perguntas, pesquise o que são e para que
servem e relate aqui:
a) Plano de Saúde
O Plano de Saúde norteia a elaboração do orçamento do governo no tocante a
saúde. Este entendimento vale tanto para os Planos de Saúde como para as
Programações Anuais de Saúde, pois conforme o §2º do art. 36 da LC n.
141/12, antes da data de encaminhamento da lei de diretrizes orçamentárias do
exercício correspondente os entes da federação deverão encaminhar a
Programação Anual do Plano de Saúde ao respectivo Conselho de Saúde,
para aprovação. Isto significa que o orçamento deriva do processo de
planejamento da gestão.
Plano de Saúde, instrumento central de planejamento para definição e
implementação de todas as iniciativas no âmbito da saúde de cada esfera da
gestão do SUS para o período de quatro anos, explicita os compromissos do
governo para o setor saúde e reflete, a partir da análise situacional, as
necessidades de saúde da população e as peculiaridades próprias de cada
esfera. Configura-se como base para a execução, o acompanhamento, a
avaliação da gestão do sistema de saúde e contempla todas as áreas da
atenção à saúde, de modo a garantir a integralidade desta atenção e é
elaborado observando os prazos do PPA conforme definido nas Leis Orgânicas
dos entes.
A elaboração do Plano de Saúde deve ser orientada pelas necessidades de
saúde da população, considerando:
I – análise situacional, orientada dentre outros pelos seguintes temas contidos
no Mapa da Saúde: estrutura do sistema de saúde; redes de atenção à saúde;
condições sociossanitárias; fluxos de acesso; recursos financeiros; gestão do
trabalho e da educação na saúde; ciência, tecnologia, produção e inovação em
saúde; e gestão.
II – definição das diretrizes, objetivos, metas e indicadores;
III – o processo de monitoramento e avaliação.
b) Relatório de Gestão (RAG)
O Relatório de Gestão é o instrumento de gestão com elaboração anual que
permite ao gestor apresentar os resultados alcançados com a execução da
PAS e orienta eventuais redirecionamentos que se fizerem necessários no
Plano de Saúde.
c) Relatório Quadrimestral de Saúde
O Relatório Detalhado do Quadrimestre é um instrumento de monitoramento e
acompanhamento da execução da PAS e deve ser apresentado pelo gestor do
SUS
d) Lei Orçamentária Anual (LOA)
A Lei Orçamentária Anual (LOA) estabelece os Orçamentos da União, por
intermédio dos quais são estimadas as receitas e fixadas as despesas do
governo federal.
5. Programação Anual de Saúde
é o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no Plano de Saúde
e tem por objetivo anualizar as metas do Plano de Saúde e prever a alocação
dos recursos orçamentários a serem executados.
Referencias:

https://drauziovarella.uol.com.br/saude-publica/como-funciona-o-sus/
#:~:text=Parte%20do%20dinheiro%20utilizado%20para,Instituto%20Nacional
%20do%20Seguro%20Social).&text=Ao%20distribuir%20essa%20verba%2C
%20o,sa%C3%BAde%20p%C3%BAblica%20em%20nosso%20pa%C3%ADs.

https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/leis-orcamentarias/loa

https://saude.rs.gov.br/relatorio-anual-de-gestao

https://saude.rs.gov.br/programacao-anual-de-saude

https://saude.rs.gov.br/rdqa

https://www.conass.org.br/guiainformacao/plano-de-saude/

http://www.mv.com.br/pt/blog/gestao-da-saude-publica--particularidades-e-desafios-do-
sus#:~:text=Os%20recursos%20da%20Sa%C3%BAde%20P%C3%BAblica,necess%C3%A1ria
%20%C3%A0%20qualidade%20da%20assist%C3%AAncia.

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