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O Saúde Recife vive a maior crise de sua história. À deriva, seus/suas usuários(as),
servidores(as) da Prefeitura do Recife, enfrentam dificuldades sem que providências reais
com relação aos graves problemas enfrentados sejam solucionadas: despesas maiores
que a receita; congelamento da contribuição do governo Municipal; e os abaixo
elencados. Em vista desse quadro, o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da
Rede Oficial do Recife - Simpere decidiu elaborar o Dossiê Saúde Recife identificando os
problemas, suas repercussões e propondo soluções, a partir da escuta dos(as)
usuários(as). O documento está dividido em três seções: (A) Aporte de recursos; (B)
Deficiências na prestação de serviços; e (C) Inadequação do novo sistema.
A) APORTE DE RECURSOS
Art. 1º Esta Lei trata da instituição de sistema de saúde destinado aos servidores do
Município do Recife da Administração Direta e Indireta.
Art. 3º Podem ser beneficiários do Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do
Município do Recife - SAÚDE-RECIFE, os servidores do Município do Recife, da
Administração Direta e Indireta, na condição de titulares, bem como os seus dependentes
econômicos e os dependentes suplementares.
Art. 4º São beneficiários titulares:
I - os seguintes agentes públicos municipais da Administração Direta, Autárquica e
Fundacional e da Câmara Municipal do Recife:
a) titulares de cargo efetivo, ativos ou aposentados (inativos);
b) titulares exclusivamente de cargo em comissão; e
c) contratados por tempo determinado na forma prevista no inciso IX do art. 63 da
LOMR, durante a vigência do contrato.
II - os pensionistas dos servidores públicos municipais, titulares de cargo efetivo, da
Administração Direta, Autárquica e Fundacional;
III - os empregados e aposentados das empresas públicas e sociedades de economia
mista municipais, na forma de Regulamento contido em Decreto do Poder Executivo
Municipal; (Redação dada pela Lei nº 17.527/2009)
IV - os pensionistas dos empregados das empresas públicas e sociedades de
economia mista municipais inscritos no sistema, na forma desta Lei.
Proposição: Liberar novas adesões ao Saúde Recife. Fica, então, patente que é direito
de titular de cargo efetivo, como a parte autora, de ser beneficiária do Sistema de Saúde
instituído por lei e destinado aos servidores do Município do Recife da Administração
Direta e Indireta. Portanto, negativa de adesão de servidor ao sistema constitui ofensa
direta à Lei Municipal n. 17.082/2005.
Ressalte-se, ademais, que eventual desequilíbrio interno do sistema não pode
servir de óbice ao exercício do direito de adesão dos agentes públicos. Trata-se tal
pretexto de argumento extrajurídico, o qual deve ser resolvido tão somente pela
Administração, através de mudanças econômicas, como a alteração do montante da
contribuição.
A cobrança do Saúde Recife encontra-se regida pelo art. 11, §3º, da Lei Municipal
nº 17.082/2005, que determina a incidência do aludido recolhimento sobre as
remunerações do servidor que possui mais de um vínculo com o serviço público
municipal. Dispõe a indigitada norma:
Art. 11. O SAÚDE-RECIFE será custeado pelas seguintes fontes de receita:(…)
§ 3º O servidor detentor de mais de um vínculo com o serviço público Municipal, o
aposentado, bem como no caso de pensionista titular de mais de uma pensão, a
contribuição será descontada em cada uma das respectivas remunerações, respeitado o
limite previsto no § 6º deste artigo.
Tal “contribuição” dupla, não possui natureza tributária, sendo ilegítima em sua
duplicidade. Referida “contribuição” ao SAÚDE-RECIFE, sendo mero preço público, deve
submeter-se ao Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade, bem como ao Princípio
da Igualdade, insculpido no caput do art. 5º da Constituição Federal.
Explique-se.
Sendo a “contribuição” ao SAÚDE-RECIFE mero preço público referente a serviço
de utilização voluntária, a ser pago pela contraprestação de cobertura ao servidor por um
sistema de saúde, não deve se submeter a princípios típicos de Direito Tributário das
contribuições sociais, como o da Solidariedade.
3.Regime de coparticipação
Com esse regime, o/a usuário/a paga, além do valor mensal do plano ou da assistência,
uma taxa cada vez que utiliza os serviços prestados (consultas médicas, exames e
hospitalização). Em razão da inexistência de informações sobre o emprego dessa taxa e
de não se observar nenhuma melhoria dos serviços do Saúde Recife, propomos a
extinção da coparticipação.
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