Você está na página 1de 1

APOSTOLIC FAITH

CHURCH

FOREIGN LANGUAGES

O Batismo com o
Espírito Santo
(em
profundidade)
DOUTRINAL

Poder para Servir

O batismo do Espírito Santo é a experiência do


Espírito Santo que vem na vida de uma pessoa
para dar poder para o serviço de Deus. Assim,
um estudo dessa experiência deve começar com
uma exploração sobre a Pessoa e natureza do
Espírito Santo.

Quem é o Espírito Santo?

O Espírito Santo não é uma identidade abstrata


ou uma influência remota, mas é uma
personalidade distinta da Divindade. Ele é o
próprio Deus, parte da Trindade que é formada
por Deus, o Pai, Deus, o Filho e Deus, o Espírito
Santo. Ele tem a personalidade e todos os
atributos da Divindade.

O Espírito Santo estava presente na criação. Em


Gênesis 1:2, lemos: "O Espírito de Deus se movia
sobre a face das águas." Desde a criação e
através de toda a Bíblia, vemos a evidência dEle,
mas no Novo Testamento, encontramos uma
revelação mais completa do funcionamento do
Espírito Santo.

Cada crente é influenciado pelo Espírito de Deus.


É o Espírito Santo que regenera o coração do
homem (João 3:3-5, Tito 3:5). O Espírito Santo
santifica o crente (Romanos 15:16, 1 Coríntios
6:11). No entanto, o ser cheio do Espírito ou o
batismo do Espírito Santo, é uma experiência
além da regeneração (salvação) e santificação.

Embora o batismo com o Espírito Santo foi


simbolizado no Antigo Testamento, e
mencionado pelos profetas do Antigo
Testamento, não foi até depois da crucificação,
ressurreição e ascensão de Jesus que o Espírito
Santo foi derramado sobre os crentes. Quando
Jesus completou a Sua obra na terra e voltou
para o Pai, o Espírito Santo veio como o
Consolador prometido.

O que é o batismo do Espírito Santo?

Há muito a ser ouvido e lido hoje sobre o


batismo do Espírito Santo. Existem vários
entendimentos e opiniões teológicas. Alguns
dizem que esta experiência foi só para a Igreja
Primitiva, e não para os crentes de hoje. Outros
ensinam que uma pessoa recebe tudo o que
Deus tem para ele no momento da conversão.
Alguns pensam que o batismo é sobre falar em
línguas estranhas. No entanto, devemos basear
nossas crenças nas Escrituras. O que a Bíblia
tem a dizer sobre o batismo do Espírito Santo?

João Batista profetizou que Jesus, Aquele de


quem ele falava, batizaria com o Espírito Santo e
com fogo. Em Mateus 3:11, lemos: "Eu vos batizo
com água, para arrependimento, mas aquele que
vem após mim é mais poderoso do que eu, cujas
sandálias não sou digno de levar; ele vos
batizará com o Espírito Santo, e com fogo", a
palavra que é traduzida batismo significa "ser
imerso; ser totalmente coberto" e pode ser
entendida na demonstração física do batismo
nas águas. Quando somos batizados nas águas,
depois de sermos salvos, descemos sob as
águas e as águas nos cobrem completamente.
Estamos imersos, totalmente sob as águas.
Quando recebemos o batismo do Espírito Santo,
estamos totalmente imerso e coberto e cheio do
Espírito Santo.

Jesus também usou a palavra batismo em


conexão com o derramamento do Espírito Santo.
Ele explicou aos Seus discípulos que assim como
João havia batizado com água, eles seriam
batizados com o Espírito Santo. A palavra batizar
deu aos Seus seguidores uma ideia do que eles
deveriam esperar - que eles seriam imersos pelo
Espírito Santo.

Profecia do derramamento

Cerca de 800 anos antes que Cristo veio à Terra,


o profeta Joel escreveu sobre o batismo do
Espírito Santo. Seu relato profetizou eventos que
vimos sendo cumpridos no período do século
passado. Em Joel 2:23,28-29, lemos: "E vós,
filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no
Senhor vossa, porque ele vos dará em justa
medida a chuva temporã; fará descer a chuva no
primeiro mês, a temporã e serôdia. E há de ser
que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda
a carne, e vossos filhos e vossas filhas
profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os
vossos jovens terão visões. E também sobre os
servos e sobre as servas naqueles dias
derramarei o meu espírito."

Joel pode não ter entendido totalmente a


profecia de que ele deu, mas Deus se movia
sobre ele e essas palavras foram ditas por
inspiração do Espírito Santo, para que possamos
saber que haveria um derramamento do Espírito
de Deus. A Chuva Temporã pertence ao
derramamento no dia de Pentecostes; a Chuva
Serôdia pertence ao derramamento do Espírito
Santo, que começou no início do século 20.

O derramamento no Dia de Pentecostes

Pouco antes de Jesus ascender ao céu, Ele disse


aos discípulos que o Espírito Santo viria. Ele os
instruiu a permanecerem em Jerusalém até que
recebecem a "promessa do Pai", que foi o
enchimento do Espírito Santo. Lemos que um
grupo de 120 pessoas se reuniram num
cenáculo, na cidade de Jerusalém, e oraram.
Eles estavam reunidos no cenáculo com um
objetivo em mente: o Senhor havia prometido
que enviaria o poder sobre eles e eles estavam
determinados a recebê-lo.

A Escritura nos diz que algo aconteceu naquele


lugar que jamais havia sido visto ou
experimentado antes - o poder de Deus desceu
sobre eles e eles ficaram cheios do Espírito
Santo. Nós lemos: "Ao cumprir-se o dia de
Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo
lugar. De repente veio do céu um ruído, como
que de um vento impetuoso, e encheu toda a
casa onde estavam sentados. E lhes apareceram
umas línguas como de fogo, que se distribuíam,
e sobre cada um deles pousou uma. E todos
ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a
falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes
concedia que falassem." (Atos 2:1-4).

Deus fez a Sua presença conhecida neste grupo


de crentes de uma forma extraordinária, neste
derramamento inicial do Espírito Santo. A vinda
do Espírito foi acompanhada por duas
manifestações: o som de "um vento impetuoso"
e o aparecimento de "línguas como de fogo, que
se distribuíam". João Batista havia predito sobre
Aquele que batizaria "com o Espírito Santo, e
com fogo" (Mateus 3:11, Lucas 3:16), e as duas
manifestações físicas fizeram uma imagem
gráfica da vinda do Espírito Santo.

A evidência deste evento incrível foi que aqueles


que tinham sido cheios do Espírito Santo
começaram a falar em "outras línguas, conforme
o Espírito lhes concedia que falassem." Aqueles
de países distantes que estavam na cidade para
o Dia de Pentecostes reconheceram as línguas
que foram faladas e ficaram surpreendidos ao
ouvirem os crentes que falavam em línguas que
nunca tinham aprendido. Pedro levantou-se e
declarou que isso era o que havia sido
profetizado pelo profeta Joel - o Espírito Santo
havia descido. O sermão de Pedro naquele dia
resultou na salvação de três mil almas. O Espírito
Santo, ou dispensação Pentecostal, começou
então e continua até agora. Na verdade, este
evento marcou o nascimento da Igreja.

Outros que receberam, de acordo com as


Escrituras

Nos anos seguintes ao Dia de Pentecostes, o


dom do Espírito Santo continuou a ser
derramado sobre os crentes. A Escritura registra
alguns desses casos. O Espírito Santo foi dado,
cerca de oito anos depois, para os gentios na
casa de Cornélio. Aqueles que estavam com
Pedro imediatamente reconheceram que os
crentes que se reuniram na casa deste centurião
romano haviam recebido o dom do Espírito
Santo, pois "ouviam falar línguas, e magnificar a
Deus" (Atos 10:46). Em Atos 19:6, lemos sobre o
Espírito Santo caindo sobre um grupo de crentes
em Éfeso, e quando isso ocorreu, "porque os
ouviam falar em línguas e magnificar a Deus."
Todos receberam o Espírito Santo com a
evidência de falar em outras línguas - uma
linguagem não aprendida anteriormente, uma
linguagem distinguível.

Derramamento pentecostal na Rua Azusa

Em períodos anteriores ao século 20, Deus


derramou o seu Espírito sobre indivíduos aqui e
ali. No entanto, aquilo era apenas "aspersões" da
"chuva serôdia" profetizada por Joel. Em abril de
1906, um pequeno grupo de pessoas de várias
organizações cristãs, se reuniram para cultos de
oração em uma casa localizada na Rua Bonnie
Brae, em Los Angeles, Califórnia, EUA. O
propósito deles era buscar o derramamento do
Espírito Santo, depois de terem ouvido falar
desta experiência que aconteceu aos crentes no
Centro-Oeste dos EUA. Essas pessoas eram
cristãos nascidos de novo, santificados e em um
acordo, assim como aqueles no cenáculo no dia
de Pentecostes.

Sobre este grupo na Rua Bonnie Brae, Deus


derramou o Seu Espírito e os batizou com o
Espírito Santo. Eles experimentaram a mesma
evidência externa de terem recebido o batismo,
assim como os discípulos no dia de Pentecostes,
e falaram em outras línguas "conforme o Espírito
Santo lhes concedia que falassem." Quando um
número de pessoas recebeu esta experiência, a
notícia se espalhou, e logo as reuniões foram
transferidas para um lugar maior na Rua Azusa.

Conforme o tempo passava, o poder do Espírito


Santo continuou a ser derramado, e milhares
receberam o batismo. As pessoas se reuniram
desde os quatro cantos da terra para acender as
tochas, e saíram a espalhar o fogo, que começou
a incendiar o mundo. Os participantes daqueles
cultos compilaram os relatos dos encontros em
um documento chamado A Fé Apostólica, e as
manchetes da primeira edição brilharam a
notícia: "Pentecostes chegou". Proclamava que
"muitos [são] convertidos e santificados e cheios
com o Espírito Santo, falando em línguas como
fizeram no dia de Pentecostes."

Quais são as qualificações?

A fim de ser cheio do Espírito Santo,


algumas medidas essenciais devem ser
tomadas. Uma pessoa deve primeiro ser nascida
de novo, justificada pela fé. A Bíblia é clara que o
Espírito Santo não é dado aos não convertidos.
Lemos em 1 Coríntios 2:14: "Mas o homem
natural não compreende as coisas do Espírito de
Deus, porque lhe são loucura. Não pode
entendê-las, porque elas se discernem
espiritualmente."

A segunda etapa, a inteira santificação, ocorre


quando a pessoa salva se aprofunda na
consagração e Deus purifica o coração. Os
crentes não são apenas perdoados por atos
cometidos do pecado, mas eles também
precisam ser libertos da natureza pecaminosa
herdada, através de uma santificação completa.
A velha natureza pecaminosa deve ser
crucificada para que a nova natureza em Cristo
possa ser totalmente expressa (Romanos 8:2).
Em seguida, o coração está pronto para o dom
do Espírito Santo.

Os 120 que se reuniram no cenáculo, no


momento do derramamento inicial, eram
indivíduos salvos; eles eram seguidores íntimos
de Cristo, e estavam, obviamente, empenhados
em seguir as suas instruções. Eles estavam
reunidos no cenáculo e continuaram em oração e
súplicas. Quando o dia de Pentecostes veio, dez
dias após a ascensão de Jesus, estavam todos
"com um acordo, em um só lugar." Jesus orou
por eles para experimentar a unidade descrita
por essa frase. Em João 17:9, lemos Suas
palavras: "Eu não rogo pelo mundo, mas por
aqueles que me deste." Esta oração não era para
os perdidos, mas para aqueles que já eram seus
seguidores, e Ele orou para Deus para santificá-
los (João 17:17). Quando o Espírito Santo desceu
sobre eles, eles foram unânimes em evidências
de que haviam sido santificados.

A salvação e santificação alcançam o perdão dos


pecados e a remoção da natureza pecaminosa.
Então, a condenação pelos pecados cometidos e
a natureza do pecado se vão, e o coração é um
lugar apropriado para a habitação do Espírito
Santo. O Deus que quer viver em nós é um Deus
Santo. O lugar onde Ele habita deve ser um lugar
sagrado. Portanto, temos que remover o pecado
e termos o coração limpo. Quando a habitação
se torna santa, estamos prontos para receber o
derramamento do Espírito de Deus.

Líderes pentecostais na virada do século 20


eram defensores firmes da salvação e da
santificação como uma segunda obra da graça.
Dentre estes estavam William Seymour, líder do
reavivamento da Rua Azusa; Charles Parham, o
professor de Seymour; e Florence Crawford, uma
das principais obreiras iniciais da Rua Azusa.
Eles entenderam e ensinaram que o batismo do
Espírito Santo, com a evidência de falar em
línguas, era uma experiência para aqueles que
tinham sido salvos e, posteriormente,
santificados. A controvérsia em relação se era
necessário ser santificado antes de receber o
Espírito Santo começou quando WH Durham,
que havia visitado Azusa e tinha inicialmente
abraçado os ensinamentos, pregou em uma
convenção Pentecostal de Chicago, em 1910 e
procurou anular a experiência da santificação
como um segunda e definitiva obra da graça,
chamando sua nova doutrina "o trabalho
acabado." Esta foi uma separação do que
Parham, Seymour, e Florence Crawford
ensinaram quando o movimento começou. Os
líderes de Azusa denunciaram a doutrina de
Durham, dizendo que ele deu uma abertura para
"falsificações espirituais" da experiência
pentecostal genuína. Eles sustentavam que a
Bíblia ensina claramente que o batismo do
Espírito Santo é para aqueles que tem sido
verdadeiramente convertidos, inteiramente
santificados, e estão vivendo uma vida vitoriosa
sem pecado.

Receber o batismo com o Espírito Santo

Como recebemos essa experiência? A resposta


não é complicada: ela vem através da oração e
consagração. Quando o coração e a vida são
puros diante de Deus, o crente deve, então,
pedir a Deus pelo batismo com o Espírito Santo.
É o desejo e a intenção de Deus de dar este
presente aos corações daquels que estão
preparados para recebê-lo. Em Lucas 11:9-10,
lemos: "Peçam, e lhes será dado; buscai, e
achareis; batam, e a porta será aberta para vós.
Porque todo aquele que pede, recebe; e aquele
que busca achará; e àquele que bate, se abrirá."
O escritor continua a descrever como pais
terrenos dão aos seus filhos, e então pergunta:"
Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas
dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai
celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho
pedirem?" (Lucas 11:13).

Embora muitas consagrações foram feitas


quando buscamos pela santificação, pode ser
que Deus ainda esteja trabalhando em nossas
vidas quando buscamos pelo enchimento do
Espírito. Deus exige uma submissão mais
profunda da alma, mente, corpo e espírito. Ele
quer controlar cada pensamento e plano, e às
vezes é necessário orações fervorosas para
deixá-Lo dirigir completamente todas as áreas
da nossa vida. Obediência anda de mãos dadas
com a submissão: Pedro proclamou que o
Espírito Santo é dado àqueles que são
obedientes (Atos 5:32).

Não podemos melhorar a maneira como o 120


receberam o batismo no Dia de Pentecostes.
Eles oraram e oraram com um propósito em
mente, e aquilo era que eles fizessem o que
Jesus havia dito para eles fazerem. Você,
também, deve fazer um propósito e orar até
receber o batismo do Espírito Santo.

A fé é vital na obtenção dessa experiência, assim


como é em receber a salvação e a santificação.
Quando um crente santificado se aproxima de
Deus e pede o batismo do Espírito Santo, ele
deve, então, acreditar que a promessa de Deus é
verdadeira e chegar com fé para aceitar o dom
prometido. Uma vez que é claro que esse dom
está disponível (Atos 2:39), e, na verdade, que
somos ordenados a recebê-lo (Efésios 5:18), a fé
deve simplesmente descansar sobre essas
promessas e comandos, e dar um passo de fé
para reivindicar a bênção.

O Espírito Santo é uma dádiva, mas uma dádiva


deve ser recebida. Ao buscarmos a Deus pelo
Espírito Santo, nós não temos que pedir a Deus.
Ele quer dar esta experiência para nós! Esse fato
é uma garantia de que deve trazer grande louvor
e alegria, e o louvor abre um canal direto para a
própria presença de Deus. Muitos tem
testemunhado que foi quando eles se
esqueceram de tudo sobre si mesmos e
simplesmente se alegraram e louvaram a Deus,
que a testemunha veio.

A evidência do Espírito Santo

O falar em outras línguas é a evidência externa


que foi escolhida como um sinal de que o
Espírito Santo desceu. Essa prova é uniforme e
consistente entre todos os cristãos cheios do
Espírito em todas as culturas e línguas. O
batismo do Espírito Santo não é sobre línguas,
mas a evidência bíblica de receber o batismo é
que aquele que o recebeu fale em outro idioma
que nunca falou antes.

A expressão "falar em línguas", vem de uma


palavra grega composta de glossa (língua) e lalia
(falando). Trata-se de uma linguagem proferida
pela língua humana, mas através do poder do
Espírito Santo. A língua falada através da unção
do Espírito Santo não será jargão, mas uma
linguagem definida. Quando a energia caiu sobre
a Igreja Primitiva em Pentecostes, seus ouvintes
"estavam confusos, porque cada um os ouvia
falar na sua própria língua" (Atos 2:6).

Nós não precisamos nos preocupar


demasiadamente com a forma como iremos falar
em línguas. Qualquer verdadeira manifestação
do Espírito de Deus será realizada de uma
maneira que glorificará a Deus. O dom do
Espírito Santo é o que está sendo recebido, e
quando Ele vier, Ele irá falar através de nossas
vozes. E ao nos entregarmos a Ele e permitirmos
que Ele tenha liberdade total para fazer ou dizer
o que Ele quer, Ele vai assumir o controle. Nosso
espírito será arrebatado por Sua presença, e
vamos glorificá-Lo. A evidência de enchimento
pode ser de apenas algumas palavras ou muitas
horas de palavras. Deus sabe e Ele enviará a
evidência de uma forma que nós vamos saber. A
presença do Espírito Santo é inconfundível!

O propósito do batismo

A Escritura indica claramente o propósito para o


Espírito Santo que está sendo dado. Atos 1:8 nos
diz: "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós
o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas,
tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e
Samária, e até os confins da terra." Esse poder
não foi fornecido para a glorificação pessoal dos
discípulos, mas para o benefício de outros.
Permitiria que eles fossem testemunhas de
Cristo por todo o mundo, para dar testemunho
da ressurreição de Jesus.

Estes 120 tinham estado com o Senhor, desde a


Sua crucificação, e, assim, eles foram
testemunhas oculares do fato de que Ele tinha
ressuscitado dos mortos. A Grande Comissão
instruiu a ir por todo o mundo e pregai o
Evangelho a toda criatura. O mundo conhecido
naquele ponto da história não era tão grande
como é agora, mas os discípulos não tinham os
meios de transporte que temos hoje. Quando
ouviram as instruções para irem em todo o
mundo, eles sem dúvida se sentiam da mesma
forma como nós hoje: Como vamos fazer isso?
Como é que vamos deixar o mundo inteiro saber
que Jesus está vivo?

O derramamento do Espírito Santo foi o que veio


preencher essa necessidade. O poder do Espírito
de Deus proveu a coragem, ousadia, confiança,
visão, capacidade e autoridade. Os discípulos
precisavam de tudo isso para cumprir a
comissão de Deus.

Nós temos a mesma necessidade hoje, e a


mesma provisão está disponível. As pessoas
ainda estão recebendo poder em suas vidas
através do batismo do Espírito Santo, e também
poder para fazer a obra. A pessoa que recebe o
Espírito Santo terá unção e habilidade para
testemunhar ou testificar de Cristo.

A comissão que Ele deu aos discípulos é a


mesma comissão que nos foi dada hoje. Nós
temos a responsabilidade de dizer ao mundo que
sabemos que Jesus ressuscitou dos mortos, que
Ele mudou as nossas vidas, e que tivemos um
encontro com ele. A experiência que temos com
Ele não deve ser mantida para nós mesmos. O
comando é para sermos testemunhas do que
temos vivido e visto. Nós vamos precisar da
ajuda do Céu, pois o Senhor nos prometeu enviar
o poder que precisamos, o batismo do Espírito
Santo.

A influência divina do Espírito Santo

A palavra que é traduzida como Consolador é


Parakleetos, que significa "Ajudante" ou
"Companheiro." Quando o Espírito de Deus
enche uma pessoa com a sua plenitude, Ele está
presente dentro desta pessoa para realizar o seu
ministério de iluminar, orientar, capacitar, ungir e
ensinar.

Quando somos batizados com o Espírito Santo,


Ele nos guia em toda a verdade. Haverá
momentos em que precisamos de saber qual é a
verdade da Palavra de Deus, ou o qual é a
vontade de Deus para as nossas vidas. O Espírito
Santo vai nos levar a um entendimento. Haverá
momentos em que precisamos de ajuda divina
para realizar uma obra para o Senhor. Sabemos
que nossa própria capacidade é insuficiente. Ao
olhar para o significado original da palavra poder,
achamos que poderia ter sido traduzida como
"habilidade". Receberemos capacidade,
abundância, poder e força quando estamos
cheios do Espírito Santo.

Jesus disse que o Espírito Santo iria habitar em


nós. Assim que começamos a nossa caminhada
cristã, Ele está conosco ao longo do nosso
caminho, mas depois que somos batizados com
o Espírito Santo, Ele estará dentro de nós.

O Espírito Santo vai trazer todas as coisas à


nossa lembrança, "tudo o que eu vos tenho dito."
Talvez nos encontramos conversando com
alguém e sentimos que devemos falar uma
palavra de Deus. Podemos pensar, "Eu realmente
não sei o que está acontecendo com esta
pessoa. Como posso dizer a coisa certa?" Em
momentos como este, o Espírito de Deus vai nos
dirigir e fornecerá as palavras certas para
falarmos. Ele vai fazer um trabalho melhor do
que poderíamos fazer, mesmo que
ponderássemos muito sobre isso. Somente Ele
conhece os pensamentos e intenções do
coração! Ao vivermos para o Senhor, o Espírito
de Deus proporcionará oportunidades e nos
ajudará a sermos testemunhas claras e eficazes
do que sabemos ser a verdade.

O Espírito Santo dá vida, power, ajuda e


esperança. Ele também nos dará coragem. Os
líderes religiosos do tempo dos Apóstolos
maravilharam-se com o discurso de Pedro, João
e os outros, porque eles não tinham sido
formalmente treinados na maneira que os líderes
religiosos tinham sido treinados. Eles chamavam
Pedro e João "homens iletrados e incultos", mas
Pedro e João haviam sido ensinados pelo
Espírito de Deus e pregavam com uma
autoridade evidente. Eles foram orientados a não
pregarem mais no nome de Jesus, mas eles
foram fiéis à comissão que Jesus deu pra eles e
eles continuaram proclamando a verdade. Eles
obedeceram a Deus e não aos homens.

Para os crentes de hoje

Deus batiza hoje com o Espírito Santo, assim


como Ele o fez no tempo da Igreja Primitiva. Em
Atos 2:39, encontramos as palavras de Pedro
depois de ter recebido esta experiência: "Pois a
promessa é para vós, a vossos filhos, e a todos
os que estão longe, a tantos quantos o Senhor

Você também pode gostar