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3 Este sistema se caracteriza pela maximização da produção de alimento natural (fito e
4 zooplâncton, bentos e macrófitas), a partir do aporte de minerais que pode ser feito com
5 adubos orgânicos (esterco de bovinos, suínos, equinos, etc.) ou químicos (fontes de
6 nitrogênio e fósforo), para servir como principal fonte de alimento dos peixes. Em função
7 disso, utiliza-se um maior número de peixes por m² (densidade de estocagem).
8 Para aumentar diretamente a produção ou o crescimento dos peixes usam-se “alimentos
9 artificiais” (são todos os alimentos que não são produzidos nos viveiros) que o piscicultor
10 coloca no viveiro. No sistema semi-intensivo a piscicultura é praticada em viveiros
11 construídos estritamente para se criar peixes.
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13 TIPO DE CRIAÇÃO
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15 Viveiros escavados: são um dos mais utilizados. Para tal é necessário muitos
16 aspectos a serem observados para a implantação dos mesmos. Como:
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18 a) Seleção de áreas: Aspectos de topografia (não selecionar áreas com topografia
19 acidentada que requeiram grandes investimentos na limpeza e correção do terreno,
20 preferindo locais livres de enchentes), escolhendo terrenos planos com suave
21 declividade (não superior a 5%). Aspectos de solo (não selecionar áreas com tipos
22 inadequados de solo tanto em relação à permeabilidade quanto ao pH), Aspectos da
23 água (não selecionar áreas com pouca disponibilidade de água e/ou com água de baixa
24 qualidade. Aspectos de infra-estrutura (não selecionar áreas sem infra-estrutura básica
25 como energia elétrica, água, estradas, telefonia).
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27 b) Construção dos viveiros: Forma (ideal é a retangular). Viveiros quadrados ou
28 circulares dificultam manejo. Tamanho (de acordo com a topografia e disponibilidade de
29 área). Posicionamento (de acordo com a topografia, mas preferir eixo mais longo no
30 sentido dos ventos predominantes). Profundidade dos viveiros: pelo menos 1,00m.
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32 c) Solo: Tipo (preferir solos de baixa permeabilidade, argilosos ou areno-argilosos, sem
33 afloramentos rochosos, sem excesso de matéria orgânica, ricos em nutrientes e com pH
34 em torno de 6 a 7). Calagem (utilizar quantidades de calcário de acordo com
35 recomendações de análise de solo, visando correção de pH e manutenção de
36 alcalinidade adequada). Manejo (após período de cultivo proceder ao pouso de 30 a 45
37 dias, desinfecção, calagem e adubação inicial, antes de iniciar novo cultivo).
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103 MANEJO DOS PEIXES
104 O bom manejo começa com a escolha das espécies mais adequadas ao ambiente de
105 cultivo (escolher as espécies com que vai trabalhar, levando em considerações as
106 exigências ambientais e climáticas de cada espécie, o habito alimentar, a rusticidade, a
107 aceitação comercial).
108 As principais espécies de peixes de água doce cultivadas no Brasil são: tilápias
109 (Oreochromis spp), carpas (Cyprinus sp.), tambaqui (Colossoma macropomum), pacu
110 (Piaractus mesopotamicus), matrinxã (Brycon spp.), piau (Leporinus sp.), bagre africano
111 (Clarias gariepinus), entre outros.
112 Para este projeto iremos trabalhar com a espécie tilápias (Oreochromis spp) da
113 variedade Gift por ter a maturação das gônadas tardia logo o inicio da fase reprodutiva
114 iniciando-se na fase adulta.
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Uréia Granular 45 0
Nitrato de cálcio Granular 15 0
Nitrato de sódio Granular 16 0
sulfato de amônio Granular 20-21 0
Superfosfato Granular 0 0
Superfosfato triplo Granular 0 44-54
Monoamônio fosfato Granular 11 48
Diamônio fosfato Granular 18
302 Principais fertilizantes inorgânicos.
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