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COLETÂNEA
DA LEGISLAÇÃO
CULTURAL
ÍNDICE
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CONSTITUIÇÃO
DE 1988
ARTIGOS REFERENTES AO
PATRIMÔNIO CULTURAL
BRASILEIRO
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CONSTITUIÇÃO 1988
(de 05 de outubro de 1988)
Artigo 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantin-
do-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anu-
lar ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade ad-
ministrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo com-
provada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da suculência;
Artigo 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso
às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações
culturais.
§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e
afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.
§ 2º A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas alta significação para os
diferentes segmentos étnicos nacionais.
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Artigo 216 - Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e
imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à
ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
I – as formas de expressão;
II - os modos de criar, fazer e viver;
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às mani-
festações artístico-culturais;
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueoló-
gico, paleontólogo, ecológico e científico.
§ 1º O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o
patrimônio cultural brasileiro por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desa-
propriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.
§ 2º Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação go-
vernamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.
§ 3º A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valo-
res culturais.
§ 4º Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei.
§ 5º Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências
históricas dos antigos quilombos.
Os artigos 220 e 221, referentes à comunicação social, expressam princípios que interessam a
questão cultural:
Artigo 225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à co-
letividade o dever de defende-lo preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º. Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar
as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus compo-
nentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente
através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justi-
fiquem sua proteção;
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente cau-
sadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que
se dará publicidade
5
V - controlar a produção, a comercialização e emprego de técnicas, métodos e sub-
stâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
VI - promover a educação ambiental em todos o níveis de ensino e a conscientização
pública para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem
em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a
crueldade.
§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambi-
ente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma
da lei.
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os in-
fratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados.
§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal
Mato-grossense e a Zona Costeira são patrimônio Nacional e sua utilização far-se-á, na forma da
lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso
dos recursos naturais.
§ 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações
discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
§ 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida
em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
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POLÍTICA CULTURAL
DO EXÉRCITO
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POLÍTICA CULTURAL DO EXÉRCITO
1. FINALIDADE
Estabelecer os objetivos da Política Cultural do Exército e orientar sua implementação.
2. ORIENTAÇÃO GERAL
a. Conduzir a Política Cultural do Exército considerando-se:
1) o caráter nacional do Exército Brasileiro (EB) e sua importância na dinâmica da vida do
país;
2) a relevância da ampla difusão dos atos, fatos e conhecimentos culturais, bem como da
sua assimilação pelo público-alvo;
3) a proficiência do Sistema Cultural como canal perene e fértil de comunicação do Exér-
cito com outros setores da Sociedade Brasileira, em particular com as demais Forças Armadas e,
também, com o Sistema Internacional;
4) a influência da atividade cultural como estímulo ao patriotismo e ao orgulho pela nacio-
nalidade; e
5) a existência de rico patrimônio histórico e artístico cultural nas organizações militares
(OM) do Exército.
b. Integrar a presente Política às demais políticas do EB.
3. OBJETIVOS
a. Gerais
1) Participar do desenvolvimento cultural do país, como integrante do Sistema Cultural
Nacional.
2) Estabelecer novos laços culturais e ampliar os já existentes, tanto no País como no exte-
rior.
3) Projetar a imagem do Exército a partir dos seus valores culturais.
4) Divulgar as realizações da Instituição nos campos da obtenção do conhecimento, das
artes e das manifestações comportamentais.
5) Preservar, restaurar, recuperar e divulgar o patrimônio material histórico, artístico e
cultural do Exército.
6) Incentivar a preservação das tradições, da memória e dos valores morais, culturais e
históricos do Exército.
7) Estimular, no público interno, o interesse pela preservação do meio-ambiente e pela
melhoria da qualidade de vida.
8) Maximizar a difusão, nos públicos interno e externo, de sentimentos de nacionalidade,
patriotismo, amor fraterno e mútua compreensão social.
9) Incentivar os procedimentos destinados ao enaltecimento dos feitos e dos vultos impor-
tantes da vida nacional.
10) Promover a preservação do patrimônio imaterial de interesse para o Exército.
b. Particulares
1) Estimular o estudo e a divulgação da História Militar do Brasil, com ênfase nas Opera-
ções da Força Terrestre.
2) Incentivar a pesquisa histórica e o intercâmbio de informações sobre fatos militares
3) Integrar os conhecimentos militares com as demais áreas do saber, num processo sistê-
mico de interação cognitiva.
4) Conscientizar o segmento militar da importância da preservação, da conservação e da
difusão do patrimônio histórico, artístico e cultural do Exército.
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5) Desenvolver no público interno a capacidade de acompanhamento, compreensão e ab-
sorção dos avanços tecnológicos e das mudanças comportamentais da Sociedade.
6) Celebrar convênios com a Fundação Cultural Exército Brasileiro, para viabilizar o
apoio aos projetos e às atividades culturais de interesse da Força, utilizando-se de sua capacidade
de captação e de gerenciamento de recursos.
7) Estimular o intercâmbio com entidades culturais do Brasil e do exterior, particularmente
nas áreas de história militar, museologia, arquivologia e biblioteconomia.
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DIRETRIZ ESTRATÉGICA
DO SISTEMA CULTURAL
DO EXÉRCITO
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DIRETRIZ ESTRATÉGICA DO SISTEMA CULTURAL
1. FINALIDADE
Orientar o planejamento das atividades inerentes ao Sistema Cultural do Exército (SisCEx), visando
atingir os objetivos fixados pela Política Cultural.
2. PREMISSAS BÁSICAS
As atividades culturais devem:
a. ser conduzidas para incidir, positivamente, na motivação e na coesão dos Quadros e para manter a
boa imagem da Instituição, junto à população brasileira;
b. ser direcionadas para facilitar o cumprimento da missão constitucional do Exército e consentâneas
com as características próprias da atividade-fim da Força Terrestre;
c. estimular os públicos externo e interno a conhecer e valorizar os feitos da nossa História Militar, in-
centivando o culto aos símbolos da Pátria e aos heróis nacionais; e
d. fomentar o desenvolvimento cultural no âmbito do Exército Brasileiro, buscando:
1) elevar o nível cultural dos quadros;
2) incutir nos quadros os conceitos positivos, já mencionados, da modernidade resultante da evolu-
ção social, intelectual e comportamental da humanidade
3) preservar os atributos éticos e os valores que devem ornar o caráter dos militares e da própria
instituição militar;
4) preservar a memória e o patrimônio histórico, artístico e cultural do Exército;
5) apoiar a criação e a difusão das manifestações e dos bens culturais;
6) firmar convênios para obter recursos destinados aos projetos culturais;
7) interagir os militares do Exército com as demais Forças Armadas e com a sociedade em geral,
por meio do estreitamento dos laços culturais;
8) aperfeiçoar a Doutrina Militar Terrestre por intermédio da pesquisa da nossa História Militar; e
9) ampliar o nível de conhecimentos sobre a conjuntura internacional e a História de outros povos,
por intermédio de intercâmbios culturais com países amigos.
3. ORIENTAÇÃO GERAL
a. A atividade cultural não se limita apenas aos aspectos passados. Estes são as bases, os fundamentos,
mas cultura compreende também aspectos do comportamento humano. Uma Instituição será grandiosa
somente se os seus integrantes o forem, por isso, suas mentes devem estar plenas de valores positivos.
b. O Sistema deverá prever, em simultaneidade com as ações de preservação do patrimônio,
pesquisa histórica e divulgação, mecanismos de influência intelectual sobre o público interno e
externo, num processo contínuo de desenvolvimento e aperfeiçoamento de mentalidade coeren-
tes com a realidade social do País e com a evolução da humanidade
c. O Exército é parte da Sociedade Brasileira, por ela criado e nutrido, e para ela são dedicadas as suas
ações. Por conseguinte, a harmonia entre as entidades militares e as civis deverá ser total, com seus inte-
grantes interagindo em ambiente de cortesia recíproca e irmanados para atingir os anseios do povo brasi-
leiro.
SISTEMA DE
ENSINO DO
EXÉRCITO
SISTEMA
CULTU-
RAL DO
EXÉRCI-
TO
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b. Configuração organizacional do SisCEx
Os órgãos do Exército que compõem o SisCEx e as entidades civis que interagem com o
referido sistema estão representados graficamente no quadro a seguir:
Comando
Ministério do Exército Ministério
da da
Cultura Justiça
EME
- Vinculação/Subordinação
- Cooperação/Integração/Ligação Técnica
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5. ATRIBUIÇÕES PRINCIPAIS
a. Estado-Maior do Exército (EME)
1) Assessorar o Comandante do Exército na execução da Política Cultural e da Diretriz do Sistema
Cultural.
2) Elaborar e/ou aprovar os atos normativos essenciais à implementação do Sistema Cultural.
3) Supervisionar, coordenar e controlar, no nível de Direção Geral, todas as atividades pertinentes
ao Sistema Cultural do Exército, consubstanciadas no desenvolvimento de programas e projetos culturais.
b. Departamento de Ensino e Pesquisa
1) Constituir-se em órgão central do Sistema Cultural do Exército para orientar a execução da polí-
tica correspondente.
2) Efetivar a integração do Sistema Cultural com os demais sitemas de 1ª ordem do Exército.
3) Disciplinar, por intermédio da DAC, as atividades e eventos do SisCEx.
3) Incrementar, incentivar e motivar, nos Estabelecimentos de Ensino (EE) subordinados, nos cor-
pos docente e discente, a realização de atividades que desenvolvam o interesse pelo estudo da História
Militar Brasileira, pela preservação da memória, das tradições e dos valores morais, culturais e históricos
do Exército, pela leitura e pela redação.
4) Supervisionar e controlar as atividades da DAC, realizando o acompanhamento de programas,
projetos e atividades culturais, facilitando sua integração aos demais sistemas.
5) Coordenar e controlar, de acordo com a legislação vigente, a celebração de convênios com enti-
dades públicas e privadas em apoio ao desenvolvimento de projetos e atividades culturais no âmbito do
Exército.
c. Diretoria de Assuntos Culturais (DAC)
1) Estimular a elaboração de projetos e a programação de atividades e de eventos a serem desen-
volvidos pelas OM e pelos órgãos integrantes do Sistema Cultural do Exército.
2) Propor normas para a preservação, difusão e controle do patrimônio histórico, artístico e cultu-
ral do Exército.
3) Controlar e coordenar as atividades referentes à preservação, à difusão e ao controle dos bens
integrantes do patrimônio histórico, artístico e cultural do Exército.
4) Buscar a elevação do nível cultural dos quadros, cooperando com as ações desenvolvidas no
âmbito do Sistema de Ensino do Exército.
5) Fiscalizar a execução de programas, projetos e atividades culturais.
6) Apreciar e emitir parecer sobre novos projetos culturais.
7) Propor convênios com a finalidade do melhor aproveitamento, conservação e funcionamento dos
museus, bibliotecas, casas, parques e sítios históricos sob jurisdição do Exército.
8) Dinamizar os trabalhos do Conselho de Assessoramento Cultural e coordenar a sua ligação com
o Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (IGHMB) e com a Academia de História Militar Ter-
restre do Brasil (AHMTB).
9) Interagir com a Fundação Cultural Exército Brasileiro no desenvolvimento de projetos e/ou ati-
vidades culturais de interesse da Força.
10) Elaborar o Plano Básico de Cultura do Exército.
11) Propor normas para a criação, o funcionamento e a extinção de espaços culturais
d. Centro de Comunicação Social do Exército
Cooperar na difusão das realizações culturais do Exército, seja entre seus integrantes, seja
junto ao restante da comunidade brasileira.
e. Comandos Militares de Área (5ª Seção – Seção de Comunicação Social e Atividades Culturais
1) Estimular, programar, coordenar e controlar a realização de atividades e eventos cultu-
rais pelas OM da sua área.
2) Fiscalizar o funcionamento dos espaços culturais existentes em sua área.
f. Regiões Militares (Seção do Patrimônio e Bens Culturais)
Levantar, controlar e fiscalizar a preservação e a conservação do patrimônio histórico, ar-
tístico e cultural existente nas OM e nos espaços culturais.
g. Demais órgãos
Cooperar com o DEP na execução do Plano Básico de Cultura do Exército.
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INSTRUÇÕES GERAIS PARA A
CRIAÇÃO, ORGANIZAÇÃO,
FUNCIONAMENTO E
(IG 20-18)
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INSTRUÇÕES GERAIS PARA A CRIAÇÃO,
ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E
EXTINÇÃO DE ESPAÇOS CULTURAIS
(IG 20-18)
TITULO 1
DAS GENERALIDADES
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE E DOS OBJETIVOS
Art. 1º. As presentes Instruções têm por finalidade estabelecer normas e regular os proce-
dimentos relativos à oficialização, criação, organização, funcionamento e extinção de espaços
culturais;
CAPÍTULO II
DOS CONCEITOS GERAIS
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IV - Casa Histórica - é a casa onde nasceu ou morou algum vulto importante do
Exército, que abrigou algum órgão da sua estrutura organizacional, ou onde ocorreu algum
acontecimento de destaque ligado ao passado da Instituição;
V - Catalogação - é o registro, em documento adequado, de todas as informações
existente sobre um objeto, que permita a sua identificação e controle;
VI - Coleção - é o conjunto ou a reunião de objetos da mesma natureza ou que
guardam relação entre si;
VII - Conservação - é toda medida tomada com o fim de prolongar a vida útil bem
cultural;
VIII - Espaço Cultural - entende-se como sendo os museus, as salas de exposição
e de troféus, os monumentos, as casas, sítios e parques históricos;
IX - Livro de Tombo ou Registro - é o documento onde é registrada a entrada do
objeto no acervo do espaço cultural;
X - Memorial - é o espaço destinado à reverência de um fato ou personagem his-
tórico;
XI - Museu Militar - é toda instalação permanente, aberta ou não ao público, cria-
da para coletar, preservar, pesquisar e expor, para fins de estudo, educação e entretenimento,
objetos de interesse histórico-militar;
XII - Parque Histórico - é o sítio histórico onde são estabelecidos procedimentos
administrativos com vistas a regular a preservação local e a visitação pública. (Ver Sítio Históri-
co),
XIII - Preservação - compreende as ações de identificação, registro, tombamento,
conservação, restauração, divulgação e promoção do patrimônio;
XIV - Reserva Técnica - é o local destinado à guarda e preservação do acervo não
exposto de um museu;
XV - Restauração - é a ação destinada a trazer materiais, objetos e edificações o
mais próximo possível de sua aparência original ou de sua aparência em uma determinada época,
por meio da remoção de acréscimos, substituição de partes ou adição de elementos em falta;
XVI - Sala de Exposição - é um espaço cultural de dimensões reduzidas, onde es-
tão expostos objetos de interesse histórico-cultural, com a finalidade de preservar a memória de
uma organização militar ou do Exército;
XVII - Sala de Troféus - é um espaço destinado à exposição de troféus que te-
nham valor histórico para a OM ou para o Exército; e
XVIII - Sítio Histórico - local onde ocorreu algum fato ligado à história do País
ou do Exército.
TÍTULO II
DOS ESPAÇOS CULTURAIS
CAPÍTULO I
DA CRIAÇÃO, DA REGULARIZAÇÃO E DA EXTINÇÃO DE ESPAÇOS CULTURAIS
Art. 7º. A DAC, com base nas propostas de criação de espaços culturais, fará uma avalia-
ção técnica da solicitação e emitirá um parecer, que será encaminhado à OM solicitante.
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Art. 8º. A OM, de posse do parecer da DAC, encaminhará ao EME, pelos canais de co-
mando, solicitação para a criação do espaço cultural, devendo cada comando, no encaminha-
mento da proposta, emitir parecer a respeito, a ser anexado ao processo.
Art. 9º. O Estado-Maior do Exército, com base nos pareceres emitidos pela DAC, e pelos
comandos envolvidos, proporá ao Comando do Exército, após seu estudo e análise, a criação de
espaços culturais; caso contrário, restituirá o respectivo processo à DAC, para conhecimento e
encaminhamento à OM solicitante.
Art. 10. Na apreciação dos processos de solicitação para criação de espaços culturais, o
EME levará em conta, entre outras considerações, a capacidade do empreendimento gerar recur-
sos financeiros próprios para manutenção do espaço cultural e as parcerias e intercâmbios com
entidades civis públicas e privadas, nacionais ou estrangeiras, que possam dar-lhe suporte.
Art. 11. As organizações militares que já possuam espaços culturais deverão regularizar a
existência dos mesmos, procedendo de forma semelhante à prevista para a criação de novos es-
paços culturais. Juntamente com o Pedido de Regularização de Espaços Culturais, deverá ser
remetido à DAC uma relação do acervo existente nesses locais.
Art. 12. A DAC, a partir da data de publicação destas Instruções, deverá estipular um
prazo para a regularização dos espaços culturais existentes nas OM.
Art. 14. A DAC, com base nas informações constantes desse pedido, fará uma avaliação
da proposta e emitirá parecer a respeito, que será encaminhado à OM solicitante.
Art. 16. O Estado-Maior do Exército, com base nos pareceres constantes dos processos
de extinção de museus e/ou salas de exposição, proporá ao Comando do Exército a extinção do
espaço cultural. Caso contrário, restituirá o respectivo processo à DAC, para conhecimento e
encaminhamento à OM solicitante.
Art. 17. Caberá ao DEP, por intermédio da DAC, regular o destino. a ser dado ao acervo
do museu ou sala de exposições extinto.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO EM GERAL
Art. 19. Todo espaço cultural deverá possuir um quadro com cargos, funções e responsa-
bilidades bem definidas para todo o pessoal envolvido em sua administração direta.
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Art. 20. 0 diretor do espaço cultural será designado pelo Cmt, Ch ou Dir OM a que esti-
ver vinculado, ou nomeado pelo Comandante do Exército, quando se constituir em organização
militar independente, com ou sem autonomia administrativa.
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
DE MUSEUS E SALAS DE EXPOSIÇÃO
Art. 22. Os museus e as salas de exposição têm uma grande função educativa e são extra-
ordinários instrumentos de divulgação do Exército, particularmente junto aos jovens.
Art. 24. Sempre que possível, todo museu deverá ter espaço suficiente para abrigar, pelo
menos, as seguintes dependências:
I - estacionamento para veículos dos visitantes;
II - área para recepção dos visitantes;
III - salas para exposições permanentes e temporárias;
IV - instalações para a reserva técnica;
V - biblioteca;
VI - auditório e sala de vídeo;
VII - espaço para atividades complementares;
VIII - sanitário, lanchonete ou restaurante, áreas de descanso e telefone público; e
IX - loja para venda de "souvenirs".
Parágrafo único. A existência de todas essas instalações dependerá de uma série
de fatores. Entretanto, qualquer que seja o tamanho do museu ou da sala de exposições, é essen-
cial que, além dos locais destinados às exposições, seja prevista uma dependência para a reserva
técnica.
Art. 25. Os museus e salas de exposição abertos ao público devem ser instalados em lo-
cais adequados à guarda e exposição do acervo. Deve-se evitar a exposição ao ar livre, particu-
larmente de objetos sensíveis à deterioração provocada por agentes atmosféricos.
Art. 26. O horário de funcionamento deve ser fixado de conformidade com as caracterís-
ticas de cada museu e as conveniências da OM a que está vinculado. Esse horário deve ser am-
plamente divulgado e rigorosamente respeitado, evitando-se modificações de última hora em
função de eventuais mudanças nas atividades internas da unidade.
18
Art. 27. Os militares designados para trabalharem nesses locais e que estabelecerão con-
tato com prováveis visitantes, deverão ser relacionados e treinados, de forma a transmitirem uma
imagem positiva da OM e do Exército. Deve ser dedicada especial atenção à apresentação indi-
vidual, particularmente em relação aos uniformes.
Art. 28. Nos locais onde estiverem expostas munições, estas devem estar inertes. O ar-
mamento deve estar exposto em locais seguros, de forma a se evitar furtos ou quedas que possam
causar vítimas. O fumo deve ser proibido em todas as dependências, a fim de diminuir o risco de
incêndios.
Art. 29. Na exposição de material bélico de maior porte como, por exemplo, canhões,
carros de combate e viaturas, deve ser prevista a possibilidade de acesso e manuseio dos equi-
pamentos por parte do visitante, desde que assistida por pessoal treinado para esse fim, adotadas
as medidas de segurança necessárias.
CAPÍTULO IV
Art. 30. Aplicam-se às casas, sítios e parques históricos e monumentos o disposto nos ca-
pítulos I e II do Título II destas Instruções, ressalvadas as respectivas peculiaridades.
TÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 32. Caberá à DAC orientar e supervisionar o funcionamento dos espaços culturais e
às Regiões Militares controlar o patrimônio existente nos mesmos.
19
INSTRUÇÕES REGULADORAS
FUNCIONAMENTO E EXTINÇÃO
DE ESPAÇOS CULTURAIS
(IR 20-18)
20
INSTRUÇÕES REGULADORAS PARA A CRIAÇÃO,
ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E EXTINÇÃO
DE ESPAÇOS CULTURAIS
(IR 20-18)
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
CAPÍTULO II
DA CRIAÇÃO, DA REGULARIZAÇÃO E DA
EXTINÇÃO DE ESPAÇOS CULTURAIS
Art. 3º. As organizações militares que já possuam espaços culturais deverão regula-
rizar a existência dos mesmos, procedendo conforme o estabelecido nestas Instruções.
Art. 4º. Caso não seja oficializada a existência ou seja autorizada a extinção de um
espaço cultural, caberá ao DEP, por intermédio da DAC, decidir sobre o destino a ser dado ao
acervo do mesmo.
CAPÍTULO III
21
vítimas. O fumo deve ser proibido em todas as dependências, a fim de diminuir o risco de in-
cêndios;
IV - os militares em contato com o público devem ser instruídos e treinados no
sentido de tratar o visitante com urbanidade, respeito e cortesia. Especial atenção deve ser dada
à utilização de vocabulário apropriado, evitando-se o uso de jargões e gírias; e
V - sempre que possível, o acesso a um espaço cultural situado no interior de
uma OM far-se-á por locais que não interfiram na sua atividade interna. A existência de uma
entrada independente do aquartelamento facilita a circulação dos visitantes. Caso isto não seja
possível, é importante que sejam adotadas normas especiais, de forma a reduzir, ao mínimo in-
dispensável, os entraves burocráticos e de segurança, comuns nas nossas unidades, e que pode-
rão servir como inibidores do interesse do público pela visitação.
Art.6º. No caso particular dos museus e das salas de exposição abertos ao público,
o local escolhido deverá ser adequado à guarda e exposição do acervo, evitando-se a exposição
ao ar livre em local descoberto, particularmente de objetos sensíveis à deterioração provocada
por agentes atmosféricos;
Parágrafo único. A existência das instalações de que trata o item II do Art 24 das IG
20-18 dependerá de uma série de fatores. Entretanto, qualquer que seja o tamanho do museu ou
da sala de exposições, é essencial que, além dos locais destinados às exposições, seja prevista
uma dependência para a reserva técnica e instalações sanitárias para os visitantes.
Art. 7º. O acesso do visitante ao espaço cultural poderá ser pago ou gratuito. Quan-
do pago, deverá ser prevista isenção para os militares e seus familiares, escolares e deficientes
físicos. Um dia por semana deverá ser destinado para o acesso gratuito a todos os visitantes.
Art. 8º. A visitação poderá ser individual ou coletiva, livre ou guiada, conforme os
recursos humanos disponíveis.
22
X - lembrar que as exposições temporárias são, em verdade, o principal meio
para manter-se um fluxo constante de visitantes. É importante que o espaço cultural tenha uma
programação anual de exposições, montadas pela sua equipe ou por oferecimento do espaço
para outras entidades.
Parágrafo único. Quando o público-alvo do museu ou da sala de exposições for a
população em geral, o espaço cultural deve estar preparado para atender à demanda desencade-
ada.
CAPÍTULO IV
Art. 10. A DAC é responsável pela a assessoria técnica necessária à criação e ins-
talação dos espaços culturais nas OM do Exército.
Art. 11. Cabe à DAC orientar, supervisionar e fiscalizar o funcionamento dos espa-
ços culturais e às Regiões Militares controlar o patrimônio existente nos mesmos, implicando
esse controle em verificações periódicas nas condições de exposição e no estado de conserva-
ção do acervo de cada um.
Art. 12. As OM são responsáveis pela conservação dos bens culturais integrante do
acervo do espaço cultural ou expostos como ornamento. Fica a DAC autorizada a determinar o
recolhimento de qualquer objeto, caso esta determinação não esteja sendo observada, devendo,
previamente, realizar gestões no sentido de assegurar a preservação do bem e evitar essa medi-
da.
Art. 15. As organizações militares que tenham expostos, nas suas áreas internas e
externas, como ornamentos, objetos de valor histórico ou cultural, embora sem integrar um es-
paço cultural, deverão remeter, à Diretoria de Assuntos Culturais, a relação completa desse
acervo, utilizando, para este fim, o modelo do Anexo D.
Art 16. Quando o ingresso for pago, é recomendável que, no seu valor, esteja in-
cluído um seguro para o visitante.
Art 17. O Serviço de Saúde da OM responsável pelo espaço cultural deverá estar
em condições de prestar os primeiros socorros aos visitantes, quando necessário.
Art 18. As datas de entrada dos pedidos de regularização de espaços culturais pre-
vistos no artigo 3º e das informações previstas nos artigos 14 e 16 destas Instruções serão esta-
belecidos em diretriz setorial específica.
23
ANEXOS
24
ANEXO A
OM PROPONENTE:....................................................................................................................
SIGLA: ............................
ENDEREÇO:................................................................................................................................
4 - Público alvo:
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
5 - Área física:
a Dimensões do terreno onde se encontra
.............................................................................................................
b. Área construída:
.............................................................................................................
c. Descrição das instalações:
................................................................................................................................................
................................................................................................................................................
6 - Acervo:
a. Já disponível (preencher o Anexo D)
25
7 - Recursos humanos necessários - previsão (quantidade)
a. Técnicos (museólogos, historiadores, arquitetos etc.):
..................................................................................................................................................
b. Administrativos: ...................................................................................................................
26
ANEXO B
PEDIDO DE REGULARIZAÇÃO
DE ESPAÇO CULTURAL
ENDEREÇO:.................................................................................................................................
CONTATO:
Tel.................................................Fax....................................... E-mail: .....................................
3 – Tempo de existência:
..................................................................................................................
27
d. Facilidades existentes para os visitantes:
6 - Acervo:
a. Existente: preencher o Anexo D
b. A ser obtido: preencher o Anexo E
28
ANEXO C
PEDIDO DE EXTINÇÃO DE
ESPAÇO CULTURAL
OM PROPONENTE: .............................................................................
SIGLA: ........................................
ENDEREÇO:...........................................................................................
CONTATO:
Tel.................................................Fax.................................... E-mail ..........................................
5 - Outras informações:
.......................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
Obs:
a. Este pedido deverá ser acompanhado de uma relação do acervo existente (Anexo E);
b. O acervo constante da relação acima deverá ficar guardado em local adequado, sob a respon-
sabilidade de uma OM, e à disposição da DAC.
29
ANEXO D
30
INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DOS CAMPOS:
(1) Usar numeração seqüencial, a partir de 1;
(2) Registrar a quantidade de exemplares idênticos ao objeto em questão;
(3) Identificar o objeto pelo nome técnico-científico/nomenclatura ou descrevê-lo sucintamente;
(4) Colocar o nome do autor/signatário para pinturas, esculturas, desenhos, livros, documentos e similares. Colocar o
nome do fabricante para armamentos, equipamentos, fardamentos/indumentárias, utensílios, viaturas, porcelanas, prataria,
móveis, ferramentas e demais objetos afins;
ANEXO E
31
INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DOS CAMPOS:
(1) Usar numeração seqüencial, a partir de 1;
(2) Identificar o objeto pelo nome técnico-científico/nomenclatura ou descrevê-lo sucintamente;
(3) Colocar o nome do autor/signatário para pinturas, esculturas, desenhos, livros, documentos e similares. Colocar o nome do
fabricante para armamentos, equipamentos, fardamentos/indumentárias, utensílios, viaturas, porcelanas, prataria, móveis, fer-
ramentas e demais objetos afins;
(4)Se nacional, colocar os nomes da cidade e do estado. Se estrangeiro, o do país;
(5) Registrar a data ou o século de fabricação;
(6) Registrar a forma de aquisição do objeto (doação, legado, empréstimo, comodato, permuta, transferência ou compra);
(7) Quantidade do objeto existente na OM;
(8) Quantidade necessária ao espaço cultural;
(9) Entidade, pessoa ou organização detentora.
ANEXO F
ALTERAÇÕES NO ACERVO
Autor / Data ou
Nº de Quanti- Origem Movinen-
dade Identificação/Descrição do Objeto Fabricante Século tação
Ordem
32
INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DOS CAMPOS:
Cmdo Ex
OM DAC Pro- EME
Canal DEP pos- Aprova ou não
Preenche os de Aprecia a pro- ta Estuda, analisa a criação, regula-
33
modelos dos Encaminha a posta, emite e propõe, ao rização ou extin-
proposta à não
anexos A, B, C, parecer a res- apro Cmdo Ex, a ção do espaço
D e E e encami- Cmdo DAC, para peito e o re- criação, regula- cultural e expe-
vada
nha pelo canal de apreciação mete à OM rização ou ex- de portaria a
comando tinção respeito
LEGENDA:
DAS FORTIFICAÇÕES
À VISITAÇÃO PÚBLICA
34
NORMAS PARA A ABERTURA DAS FORTIFICAÇÕES
À VISITAÇÃO PÚBLICA
1. FINALIDADE
Regular a abertura das fortificações militares do Exército à visitação pública.
2. OBJETIVOS
a. Gerais
1) Divulgar junto à população brasileira a imagem de um Exército que se preocupa com a
preservação de seu patrimônio histórico; e
2) Possibilitar a divulgação da história militar brasileira.
b. Específicos
1) Captar recursos para a manutenção dos fortes e fortalezas;
2) Estabelecer normas em relação aos horários e formas de visitação pública das fortifica-
ções militares, bem como definir as condições de acesso a esses locais, as informações a serem
prestadas e o tratamento a ser dispensado aos visitantes; e
3) Estabelecer regras para a realização, pela mídia, de reportagens sobre os fortes e fortale-
zas sob a jurisdição do Exército.
3. VISITAÇÃO PÚBLICA
a. Condicionantes Básicas
1) As organizações militares instaladas em fortes e fortalezas ou que tenham, sob sua res-
ponsabilidade patrimonial, fortificações militares devem ser estimuladas, conforme as peculiari-
dades de cada uma, a abrir suas instalações à visitação pública, observadas as prescrições destas
Normas
2) As condições dessa visitação deverão ser estabelecidas de forma a propiciar ao público a
oportunidade de conhecer esses locais e um pouco da história militar brasileira, sem prejuízo das
atividades internas da OM.
35
a) O circuito de visitação deve estar perfeitamente sinalizado e os locais e as instalações
corretamente identificados, por meio de painéis e etiquetas, contendo informações para o visi-
tante;
b) O armamento deve igualmente estar identificado e com informações sobre as suas
características técnicas, escritas em linguagem acessível, devendo ser evitadas abreviaturas mi-
litares;
c) Sempre que possível, particularmente quando o ingresso for pago, deve-se fornecer
ao visitante informações escritas sobre a fortificação e os principais fatos históricos ali ocorridos,
por meio de folhetos;
d) Os guias devem ser treinados de forma a estar em condições de fornecer informações
sobre a fortificação e responder a todas as perguntas formuladas,
5) Estado das instalações e do armamento
a) Todas as instalações a serem visitadas devem estar perfeitamente limpas;
b) O armamento deve estar bem conservado, devendo ser removido todo aquele que não
se apresentar em perfeitas condições.
6) Segurança
a) Deve-se ter particular atenção com a segurança dos visitantes, das instalações e do
acervo existente;
b) Os locais e o armamento que oferecem perigo devem estar cercados e com placas de
advertência sobre os riscos;
c) Devem ser adotadas medidas especiais de segurança por ocasião da visita de jovens e
crianças.
7) Facilidades para os visitantes
Para atender às necessidades dos visitantes, as fortificações deverão dispor, sempre que
possível, das seguintes instalações, particularmente quando o ingresso for pago:
- sanitários;
- lanchonete;
- bebedouro; e
- áreas para descanso.
8) Seguro
Quando o ingresso for pago, é recomendável que no seu valor esteja previsto um seguro
para o visitante. Esse seguro deverá ser contratado observando-se as normas administrativas
existentes.
36
3) Assuntos a serem destacados:
a) a preocupação do Exército com a preservação do patrimônio histórico;
b) o interesse do Exército na abertura da fortificação à visitação pública;
c) a integração com as autoridades estaduais e municipais e com o empresariado, vi-
sando a dotar a fortificação de infra-estrutura adequada ao fluxo esperado de visitantes.
5. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. As OM que não tiverem condições de preparar militares para atuar como guias poderão,
quando o ingresso for pago, se valer dos serviços de empresas especializadas, de profissionais
autônomos ou de escolas especializadas, de acordo com as normas administrativas existentes,
b. As OM deverão ter especial atenção com a preservação das fortificações no seu estado ori-
ginal, evitando-se qualquer tipo de obra que venha a desfigurá-las. No caso de imóveis tomba-
dos, é importante que sejam estabelecidas ligações com a delegacia do IPHAN para contar com a
ajuda dessa instituição;
c. As OM que abrirem as suas fortificações à visitação pública deverão informar à DAC, pelo
canal de comando, o seguinte.,
1) dias e horários de visitação;
2) as condições de ingresso (gratuito ou pago e, neste caso, o valor cobrado);
3) a existência de guias treinados para acompanhar os visitantes; e
4) a existência de material de divulgação fornecido ao visitante, remetendo um exemplar.
37
NORMAS PARA ELABORAÇÃO,
APROVAÇÃO E EXECUÇÃO
DE PROGRAMAS E PROJETOS
CULTURAIS
38
NORMAS PARA ELABORAÇÃO, APROVAÇÃO E EXECUÇÃO
DE PROGRAMAS E PROJETOS CULTURAIS
1 - FINALIDADE
Regular os procedimentos relativos à elaboração, aprovação e execução de Programas e
Projetos Culturais do Exército
2 - OBJETIVOS
- Regular as ações de natureza mais permanente relacionadas com a Política Cultural do
Exército, por intermédio de Programas Culturais;
- Normatizar a elaboração de Projetos Culturais;
- Regular a sistemática de encaminhamento e as atribuições de cada órgão envolvido na
apreciação desses Projetos Culturais;
- Estabelecer a ligação com a Fundação Cultural Exército Brasileiro, para o apoio aos Pro-
jetos Culturais;
- Estabelecer condições para o acompanhamento e o controle dos Programas e Projetos
Culturais.
3 - INTRODUÇÃO
A Política Cultural, aprovada pela Port. Min nº 068, de 31 Jan 96, estabelece objetivos ge-
rais e particulares a serem perseguidos pela Força Terrestre no campo da atividade cultural, bem
como fixa os princípios operacionais e os procedimentos gerenciais necessários à conquista e à
manutenção de tais objetivos.
Todas as ações dos órgãos do sistema cultural e das organizações militares que vierem, por
qualquer razão, a atuar na área cultural, devem ser planejadas, de forma a obterem-se os melho-
res resultados com os menores custos. Devem, também, ter em mente a importância das parce-
rias, em particular as que poderão advir por meio da Fundação Cultural Exército Brasileiro.
O planejamento das ações culturais deve considerar dois instrumentos fundamentais: os
Programas e os Projetos Culturais.
4 - PROGRAMA CULTURAL
O Programa Cultural tem em vista desenvolver um conjunto de ações de natureza mais
permanente, que se refiram às necessidades fundamentais da Política Cultural do Exército.
O Programa, em si, pode consubstanciar um conjunto de Projetos Culturais ou de Ativida-
des Culturais que não fazem parte de um Projeto Cultural. Por exemplo, o Programa "História
Militar" pode conter um certo número de Projetos Culturais que objetivem. a análise e a avalia-
ção de determinado tema e, também, atividades menos complexas de levantamento e de estudos.
O Programa Cultural "Meio Ambiente e Cidadania", do mesmo modo, poderia reunir Projetos
Culturais, bem como atividades específicas, voltadas para a conservação do meio ambiente.
O Programa Cultural não tem um tempo de duração estabelecido com antecedência. É ini-
ciado quando se fizer necessária a sua implantação e termina quando se constata não haver mais
necessidade de sua continuação.
O Programa Cultural deverá ser descrito em um documento específico, a ser elaborado pela
Diretoria de Assuntos Culturais (DAC), que obedecerá ao formato constante do Anexo A.
5 - PROJETO CULTURAL
É o documento essencial para o planejamento e a execução das principais ações das orga-
nizações militares na área cultural.
Todo Projeto Cultural está vinculado a um Programa Cultural.
Durante sua fase de concepção, deve ser considerado o atendimento aos seguintes requisi-
tos:
39
- adequação do mesmo à Política Cultural do Exército;
- capacidade de o tema estimular parcerias e o apoio de outras organizações e institui-
ções, possibilitando a ocorrência de fontes de financiamento externos ao Exército;
- suscitar o interesse e contribuir para o bem-estar da comunidade;
- possibilitar que eventuais patrocinadores possam usufruir dos benefícios fiscais ofe-
recidos pelo Estado;
- conter estimativas de custos.
Os Projetos Culturais deverão ser elaborados conforme o modelo constante do Anexo B.
8 ATRIBUIÇÕES
a. DEP
- Encaminhar à DAC, para apreciação, os Projetos Culturais das OM, remetidos por intermédio
dos canais de comando;
- Apreciar e emitir parecer sobre os Projetos Culturais restituídos pela DAC, anexando-o ao pro-
cesso;
- Encaminhar ao Comando do Exército, para apreciação e, se for o caso, a aprovação, os Projetos
Culturais com parecer favorável;
- Restituir, à DAC, os Projetos Culturais aprovados ou não pelo Comando do Exército, bem como
os que receberem parecer contrário do Departamento.
- Supervisionar o acompanhamento e o controle dos Programas e Projetos Culturais.
b. DAC
- Apreciar e emitir parecer sobre os Projetos Culturais encaminhados pelo DEP, anexando-o ao
processo;
- Encaminhar, ao DEP, os Projetos Culturais com parecer favorável e restituir às OM os com pa-
recer contrário;
- Enquadrar os Projetos nos Programas Culturais existentes;
- Propor a criação de novos Programas;
- Arquivar os Projetos Culturais que não se enquadrem nos Programas existentes e que
não justifiquem a abertura de novos;
- Acompanhar e controlar os Programas e Projetos Culturais;
- Estabelecer a ligação com a Fundação Cultural do Exército Brasileiro com o objetivo de
viabilizar os Projetos Culturais aprovados pelo Comandante do Exército.
40
- Encaminhar ao DEP os Projetos Culturais das OM subordinadas.
d. Organizações Militares
- Elaborar o Projeto Cultural de seu interesse segundo o modelo do Anexo B;
- Encaminhar o Projeto Cultural ao DEP, pelos canais de comando;
- Executar, se for o caso, os Projetos Culturais propostos.
9 - PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Os Projetos Culturais aprovados pelo Comando do Exército serão restituídos ao DEP, para as de-
vidas providências;
b. Os Projetos Culturais que possam vir a contar com o apoio da Fundação Cultural Exército Brasi-
leiro serão a ela encaminhados pela DAC;
e. Caberá, à DAC, desenvolver todas as ligações com a Fundação Cultural do Exército Brasileiro
tendo em vista atender aos Projetos de interesse do Exército;
d. As sugestões de aperfeiçoamento dos Projetos Culturais, apresentadas pela Fundação Cultural
Exército Brasileiro, serão apreciadas pela DAC e submetidas à aprovação dos escalões superiores;
e. As organizações militares que tiverem Projetos Culturais com recursos já assegurados mas ainda
não iniciados deverão submetê-los às prescrições destas Normas. No caso de projetos já em andamento,
uma cópia do mesmo deverá ser encaminhado à DAC;
f. Caberá, à DAC, solucionar os casos omissos nas presentes Normas.
Anexos:
A - Modelo de Programa
B - Modelo de Projeto Cultural
C - Fluxo dos Projetos Culturais
41
ANEXO A
1. FINALIDADE
Regular as atividades e as condições relacionadas as Programa Cultural
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
2. OBJETIVOS
(Especificar os objetivos do Programa Cultural)
42
ANEXO B
1. FINALIDADE
(Regular as atividades e as condições relacionadas ao Projeto Cultural
...........................................................................................................................................................
.
3. OBJETIVOS
(Especificar os objetivos do Projeto Cultural)
5. DESENVOLVIMENTO
a. Duração
(Indicar, em meses, o tempo de duração do Projeto Cultural)
b. Fases
1ª Fase: ............................................................................
2ª Fase: ...........................................................................
.........................................................................................
(Descrever o nome de cada fase, que deve se referir à principal atividade a ser desenvol-
vida);
(Descrever as atividades a serem desenvolvidas em cada fase, obedecendo, tanto quanto
possível, ao seu desdobramento cronológico, e os resultados a serem alcançados);
(Cada fase poderá ser desdobrada em etapas, dependendo da sua complexidade).
c. Recursos Necessários
1) Recursos Humanos
(Deverão ser indicados, por fase, os recursos humanos necessários, especificando a
quantidade e as qualificações)
2) Recursos Materiais
(Descrever, quando for o caso, os equipamentos, o mobiliário e outros recursos mate-
riais necessários ao Projeto Cultural)
3) Recursos Financeiros
(Fazer a previsão dos recursos financeiros para o Projeto Cultural como um todo e,
quando viável, para cada fase. Deverão ser indicadas, também, as fontes dos recursos previstos
para a realização do Projeto e as naturezas das despesas a serem efetuadas)
d. Cronograma
(Deverá integrar o corpo do Projeto ou a ele ser anexado. Deverá indicar, graficamente, o
tempo necessário à realização de cada fase ou etapa do Projeto Cultural. Quando houver defini-
ção clara da origem do aporte de recursos, o cronograma poderá estar relacionado a um calendá-
rio)
43
e. Subprojetos e Módulos
(Quando necessário, os Projetos Culturais poderão ser subdivididos em Subprojetos e
Módulos Culturais, cada um deles com a mesma estrutura de um Projeto Cultural)
6. AVALIAÇÃO
(Prever, ao final de cada fase, os resultados a serem alcançados, que possibilitarão avaliar o
desenvolvimento do Projeto Cultural e, se for o caso, a correção de rumos)
8. DIVERSOS
(Nesta parte, poderão ser abordados outros aspectos relacionados ao Projeto Cultural)
Data....................................................................
____________________________________
Assinatura da autoridade militar responsável
44
ANEXO C
45
DAC ALTERAÇÕES PROVE-
NIENTES DA PORT Nº
- Receber o projeto do DEP
695 – Cmdo Ex
Emitir parecer:
- Se favorável, restituir ao DEP;
- Se contrário, restituir à OM 1. DEP encaminha o pro-
- Encaminhar à FUNCEB jeto ao EME, para
Arquivar uma via emissão de parecer;
2. O projeto com parecer
favorável do EME é
aprovado, por delega-
ção, pelo Ch do DEP;
3. DEP expede portaria
FUNCEB de aprovação.
ORIENTAÇÃO PARA A ORGANIZAÇÃO
E O FUNCIONAMENTO DE
BIBLIOTECAS NAS
ORGANIZAÇÕES MILITARES
46
ORIENTAÇÃO PARA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
DE BIBLIOTECAS NAS ORGANIZAÇÕES MILITARES
1. FINALIDADE
Estabelecer bases para a organização de bibliotecas em OM.
2. OBJETIVOS
a . Criar condições para aquisição do hábito de leitura nas OM;
b. Normatizar a organização e o funcionamento de uma biblioteca de OM no âmbito do
Exército e regular sua atividade-fim.
3. REFERÊNCIAS
a. R1 - Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (RISG);
b. R- 172 - Regulamento da Biblioteca do Exército;
c. Portaria nº 569, de 02 Set 96 - Plano de Atividades Culturais do Exército;
d. R-68-RCORE - Regulamento para o Corpo de Oficiais da Reserva do Exército.
4. BIBLIOTECA DE OM
a. Organização
A organização da biblioteca deverá se processar em duas fases:
- Levantamento e inventário do acervo existente;
- Organização e preparo da estrutura-base.
b. Acervo
1) Seleção
A seleção de publicações deverá ser feita correlacionando a temática do acervo
existente com as atividades da OM, do usuário e com o grau de raridade. Devem ser estabeleci-
dos critérios para seleção, observando-se:
- estado de conservação;
- atualidade do assunto;
- memória institucional.
2) Aquisição
A aquisição de novas publicações será necessária para atualização do acervo e
quando houver acréscimos e/ou modificações na atividade-fim da OM.
47
A Bibliotheca do Exército edita e distribui, às OM do Exército, as obras da Cole-
ção General Benício, da Coleção Taunay, a "A Defesa Nacional, a "Revista do Exército Brasilei-
ro" e a "Revista Militar de Ciência e Tecnologia".
O acervo deve ser composto pelas publicações mencionadas, também por Manu-
ais e Regulamentos Militares, atinentes à finalidade da OM, e obras de caráter geral; obras de
referência, dicionários gerais e especializados, enciclopédias, atlas, almanaques e coleções espe-
ciais.
3) Tombamento
Tombar é numerar a obra. Constitui a primeira medida para tratar a publicação.
Em um livro de tombo ou livro de registro, a numeramos por ordem de entrada na biblioteca e
registramos esse número no verso da folha de rosto, com um carimbo apropriado para este fim.
4) Catalogação
Catalogar é extrair da publicação os dados registrados pela editora na sua folha de
rosto tais como, autor título, edição, local, editor e data. Para tal, devem ser seguidas as regras
estabelecidas pelo Código Anglo Americano de Catalogação (editado em 1983 pela Federação
Brasileira de Associações de Bibliotecários -FEBAB). Esses dados devem ser registrados em
fichas, que irão constituir os catálogos de autor, título e assunto.
5) Classificação
Classificar é agrupar publicações do mesmo assunto, a fim de que possam ser en-
contradas facilmente. Em princípio, deverá ser adotado o Sistema de Classificação Decimal de
Melvil-Dewey. Este sistema divide o conhecimento humano em dez classes, as quais se subdivi-
dem em outras dez e, assim sucessivamente, em base decimal. Ao se definir o assunto, procura-
mos representar o conteúdo da publicação sinteticamente, geralmente tirado de uma lista de ca-
beçalhos de assunto.
Em seguida, a Tabela de Cutter vai nos possibilitar a identificação de livros com
autores diferentes e assuntos iguais, pela individualização dos autores. O "número de chamada"
da publicação é a resultante do conjunto da classificação e identificação da mesma. Este número
é o seu endereço na estante da biblioteca.
c. Recursos
1) Humanos
É indispensável a biblioteca da OM, em princípio, ter um responsável pelo acervo
(bibliotecário). Na indisponibilidade de bibliotecário orgânico, sugere-se, como medida provisó-
ria, a contratação de serviços de terceiros ou a celebração de convênios com faculdades de bibli-
oteconomia para obter o concurso de estagiários, até ser criado o QCO de Biblioteconomia, ou a
convocação de profissionais diplomados nesta área para o preenchimento de claros na OM, na
forma prevista no RCORE.
2) Materiais
a) Essenciais: estantes, fichários (autor, título, assunto e topográfica), caixas bibli-
ográficas para guardar periódicos e folhetos, bibliocantos e telefone.
b) Complementares: balcão, carro-estante, vitrines, escaninho para a guarda de
volumes, quadro de avisos, conjunto de computador e impressora, escada de alumínio, máquina
para reprografia (xerox), fax, condicionadores de ar, extintores de incêndio e desumidificadores.
c) De consumo: livro de tombo, etiquetas, fichas de empréstimo, fichas brancas
para catálogos, papeletas de empréstimo, envelopes-bolso, guias de A a Z, lápis, borracha, ca-
netas esferográficas (azul e vermelha), clips, fita mágica 3 M, cola, grampeador, furador de pa-
pel, capas de cartolina (com bailarina interna) e " liquid paper" (líquido corretor).
48
3) Financeiros
Devem ser previstos, no Orçamento-Programa da OM, os recursos necessários
para a aquisição e manutenção do acervo e dos materiais: e assinaturas da Bibliotheca do Exér-
cito, de revistas, jornais etc.
d. Informatização
Para ultimar a informação, economizar espaço e obter dados mais fidedignos, torna-se
necessária a informatização da biblioteca. A escolha de um "software" adequado proporcionará
um acesso fácil ao assunto, autor e título, além da interligação com outras bibliotecas. Recomen-
da-se adoção de um sistema para a automatização do serviço.
e. Funcionamento
É necessário que a OM estabeleça normas para o funcionamento da biblioteca, tais
como:
- horário de funcionamento; serviços prestados; consulta e leitura;
- empréstimo domiciliar de publicações;
- aplicação de penalidades a quem fizer mal-uso, danificar ou extraviar publicações
constantes do acervo.
ANEXO:
49
ANEXO À ORIENTAÇÃO PARA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
DE BIBLIOTECA DE OM
MODELOS DE CARIMBOS
50
51
52
53
MODELOS DE FICHA PARA INSCRIÇÃO DE LEITOR
E DE EMPRÉSTIMO
54
55
LEI Nº 8.313,
DE 23 DE DEZEMBRO DE 1991
(LEI ROUANET)
56
Restabelece princípios da Lei n0 7.505, de 2 de julho de 1986, institui o Programa Nacional
de Apoio à Cultura -PRONAC e dá outras providências
CAPÍTULO 1
Disposições Preliminares
Art. 3º Para cumprimento das finalidades expressas no artigo 1º desta Lei, os projetos
culturais em cujo favor serão captados e canalizados os recursos do PRONAC atenderão, pelo
menos, a um dos seguintes objetivos:
I - Incentivo à formação artística e cultural, mediante:
a) concessão de bolsas de estudo, pesquisa e trabalho, no Brasil ou no exterior, a
autores, artistas e técnicos brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil;
b) concessão de prêmios a criadores, autores, artistas, técnicos e suas obras, fil-
mes, espetáculos musicais e de artes cênicas em concursos e festivais realizados no Brasil;
c) instalação e manutenção de cursos de caráter cultural ou artístico, destinados à
formação, especialização e aperfeiçoamento de pessoal da área da cultura, em estabelecimentos
de ensino sem fins lucrativos.
II - fomento à produção cultural e artística, mediante:
a) produção de discos, vídeos, filmes e outras formas de reprodução fonovideo-
gráfica de caráter cultural;
b) edição de obras relativas às ciências humanas, às letras e às artes;
57
c) realização de exposições, festivais de arte, espetáculos de artes cênicas, de
música e de folclore;
d) cobertura de despesas com transporte e seguro de objetos de valor cultural
destinados a exposições públicas no País e no exterior;
e) realização de exposições, festivais de arte e espetáculos de artes cênicas ou
congêneres.
III - preservação e difusão do patrimônio artístico, cultural e histórico, mediante:
a) construção, formação, organização, manutenção, ampliação e equipa-
mento de museus, bibliotecas, arquivos e outras organizações culturais,
bem como de suas coleções e acervos;
b) conservação e restauração de prédios, monumentos, logradouros, sítios e
demais espaços, inclusive naturais, tombados pelos Poderes Públicos;
c) restauração de obras de arte e bens móveis e imóveis de reconhecido valor
cultural;
d) proteção do folclore, do artesanato e das tradições populares nacionais.
IV - estímulo ao conhecimento dos bens e valores culturais, mediante:
a) distribuição gratuita e pública de ingressos para espetáculos culturais e
artísticos;
b) levantamentos, estudos e pesquisas na área da cultura e da arte e de seus
vários segmentos;
c) fornecimento de recursos para o FNC e para as fundações culturais com
fins específicos ou para museus, bibliotecas, arquivos ou outras entidades
de caráter cultural.
V - apoio a outras atividades culturais e artísticas, mediante:
a) realização de missões culturais no País e no exterior, inclusive através do
fornecimento de passagens;
b) contratação de serviços para elaboração de projetos culturais;
c) ações não previstas nos incisos anteriores e consideradas relevantes pela
Secretaria da Cultura da Presidência da República - SEC/PR4 ouvida5 a
Comissão Nacional de Incentivo à Cultura CNIC.
CAPÍTULO II
Do Fundo Nacional da Cultura - FNC
Art. 4º Fica ratificado o Fundo de Promoção Cultural, criado pela Lei nº 7 .505 6 , de
2 de julho de 1986, que passará a denominar-se Fundo Nacional da Cultura - FNC, com o objeti-
vo de captar e destinar recursos para projetos culturais compatíveis com as finalidades do PRO-
NAC e de:
I - estimular a distribuição regional eqüitativa dos recursos a serem aplicados na
execução de projetos culturais e artísticos;
II - favorecer a visão interestadual, estimulando projetos que explorem propostas
culturais conjuntas, de enfoque regional;
III - apoiar projetos dotados de conteúdo cultural que enfatizem o aperfeiçoa-
mento profissional e artístico dos recursos humanos na área da cultura, a criatividade e a diversi-
dade cultural brasileira,
IV - contribuir para a preservação e proteção do patrimônio cultural e histórico
brasileiro;
V - favorecer projetos que atendam às necessidades da produção cultural e aos
interesses da coletividade, aí considerados os níveis qualitativos e quantitativos de atendimentos
às demandas culturais existentes, o caráter multiplicador dos projetos através de seus aspectos
58
sócio-culturais e a priorização de projetos em áreas artísticas e culturais com menos possibilida-
de de desenvolvimento com recursos próprios.
§ 1º O FNC será administrado pela Secretaria da Cultura da Presidência da Repú-
blica ( SEC/PR ) e gerido por seu titular, assessorado por um comitê constituído dos direto-
res da SEC/PR e dos presidentes das entidades supervisionadas, para cumprimento do Programa
de Trabalho Anual aprovado pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura - CNIC de que trata
o artigo 32 desta Lei, segundo os princípios estabelecidos nos artigos 1º e 3° da mesma.7
§ 2º Os recursos do FNC serão aplicados em projetos culturais submetidos com
parecer da entidade supervisionada competente na área do projeto, ao Comitê Assessor, na forma
que dispuser o
regulamento.8
§3º Os projetos aprovados serão acompanhados e avaliados tecnicamente pelas
entidades supervisionadas, cabendo a execução financeira à SEC/PR.
§ 4º Sempre que necessário, as entidades supervisionadas utilizarão peritos para
análise e parecer sobre os projetos, permitida a indenização de despesas com o deslocamento,
quando houver, e respectivos "pró labore" e ajuda de custos, conforme ficar definido no regula-
mento.
§ 5º O Secretário da Cultura da Presidência da República designará a unidade da
estrutura básica da SEC/PR que funcionará como secretaria executiva do FNC.
§ 6º Os recursos do FNC não poderão ser utilizados para despesas de manutenção
administrativa da SEC/PR.9
§ 7º Ao término do projeto, a SEC/PR efetuará uma avaliação final de forma a ve-
rificar a fiel aplicação dos recursos, observando as normas e procedimentos a serem definidos no
regulamento desta Lei, bem como a legislação em vigor.
§ 8º As instituições públicas ou provedoras de recursos do FNC e executoras de
projetos culturais, cuja avaliação final não for aprovada pela SEC/PR, nos termos do parágrafo
anterior ficarão inabilitadas, pelo prazo de três anos ao recebimento de novos recursos, ou en-
quanto a SEC/PR não proceder a reavaliação do parecer inicial.
59
X - resultado das aplicações em títulos públicos federais, obedecida a legislação
vigente sobre a matéria;
XI - conversão da dívida externa com entidades e órgãos
estrangeiros, unicamente mediante12
XII - saldo de exercícios anteriores;
XIII - recursos de outras fontes.
Art. 6º O FNC financiará até oitenta por cento do custo total de cada projeto, medi-
ante comprovação, por parte do proponente, ainda que pessoa jurídica de direito público, da cir-
cunstância de dispor do montante remanescente ou estar habilitado à obtenção do respectivo fi-
nanciamento, através de outra fonte devidamente identificada, exceto quanto aos recursos com
destinação especificada na origem.
§ 1º (vetado).
§ 2º Poderão ser considerados, para efeito de totalização do valor restante, bens e
serviços oferecidos pelo proponente para implementação do projeto, a serem devidamente avali-
ados pela SEC/PR.
CAPÍTULO III
Dos Fundos de Investimento Cultural e Artístico - FICART13
Art. 9º São considerados projetos culturais e artísticos, para fins de aplicação de re-
cursos dos FICART, além de outros que assim venham a ser declarados pela CNIC: 14
I - a produção comercial de instrumentos musicais, bem como de discos, fitas, ví-
deos, filmes e outras formas de reprodução fonovideográficas;
II - a produção comercial de espetáculos teatrais, de dança, música, canto, circo e
demais atividades congêneres;
III - a edição comercial de obras relativas às ciências, às letras e às artes, bem
como de obras de referência e outras de cunho cultural;
IV - construção, restauração, reparação ou equipamento de salas e outros ambien-
tes destinados a atividades com objetivos culturais, de propriedade de entidades com fins lucrati-
vos;
V - outras atividades comerciais ou industriais, de interesse cultural, assim consi-
deradas pela SEC/PR, ouvida a CNIC.15
Art. 11. As quotas dos FICART, emitidas sempre sob a forma nominativa ou escritu-
ral, constituem valores mobiliários sujeitos ao regime da Lei nº 6.385 17 , de 7 de dezembro de
1976.
60
Art. 12. O titular das quotas de FICART:
I - não poderá exercer qualquer direito real sobre os bens e direitos integrantes do
Patrimônio do Fundo;
II - não responde pessoalmente por qualquer obrigação legal ou contratual, relati-
vamente aos empreendimentos do Fundo ou da instituição administradora, salvo quanto à obri-
gação de pagamento do valor integral das quotas subscritas.
Art. 14. Os rendimentos e ganhos de capital auferidos pelos FICART ficam isentos
do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, assim como do Imposto sobre a Ren-
da e Proventos de Qualquer Natureza.18
Art. 15. Os rendimentos e ganhos de capital distribuídos pelos FICART, sob qual-
quer forma, sujeitam-se à incidência do Imposto sobre a Renda na fonte à alíquota de vinte e
cinco por cento.19
Parágrafo único. Ficam excluídos da incidência na fonte de que trata este artigo, os
rendimentos distribuídos a beneficiário pessoa jurídica tributada com base no lucro real, os quais
deverão ser computados na declaração anual de rendimentos.
Art. 16. Os ganhos de capital auferidos por pessoas físicas ou jurídicas não tributadas
com base no lucro real, inclusive isentas, decorrentes da alienação ou resgate de quotas dos FI-
CART, sujeitam-se à incidência do Imposto sobre a Renda, à mesma alíquota prevista para a
tributação de rendimentos obtidos na alienação ou resgate de quotas de Fundos Mútuos de
Ações. 20
§ 1º Consideram-se ganho de capital a diferença positiva entre o valor de cessão
ou regaste da quota e o custo médio atualizado da aplicação, observadas as datas de aplicação,
resgate ou cessão, nos termos da legislação pertinente.
§ 2º O ganho de capital será apurado em relação a cada resgate ou cessão, sendo
permitida a compensação do prejuízo havido em
uma operação com o lucro obtido em outra, da mesma ou diferente espécie, desde que de renda
variável, dentro do mesmo exercício fiscal.
§ 3º O imposto será pago até o último dia útil da primeira quinzena do mês sub-
seqüente àquele em que o ganho de capital foi auferido.
§ 4º Os rendimentos e ganhos de capital a que se referem o "caput" deste artigo e
o artigo anterior, quando auferidos por investidores residentes ou domiciliados no exterior, su-
jeitam-se à tributação pelo Imposto sobre a Renda, nos termos da legislação aplicável a esta clas-
se de contribuinte.
Art. 17. O tratamento fiscal previsto nos artigos precedentes somente incide sobre os
rendimentos decorrentes de aplicações em FICART que atendam a todos os requisitos previstos
na presente Lei e na respectiva regulamentação a ser baixada pela Comissão de Valores Mobiliá-
rios.21
Parágrafo único. Os rendimentos e ganhos de capital auferidos por FICART, que
deixem de atender os requisitos específicos desse tipo de Fundo, sujeitar-se-ão à tributação pre-
vista no artigo 43 22 da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988.
* Art. 43. Fica sujeito à incidência do imposto de renda na fonte, à alíquota de vinte e cinco
por cento. o rendimento real produzido por quaisquer aplicações financeiras, inclusive em
61
fundos em condomínio, clubes de investimento e cadernetas de poupança. mesmo as do tipo
pecúlio.
CAPÍTULO IV
Do Incentivo a Projetos Culturais
Art. 19. Os projetos culturais previstos nesta Lei serão apresentados à SEC/PR, ou a
quem esta delegar a atribuição, acompanhados de planilha de custos, para aprovação de seu en-
quadramento nos objetivos do PRONAC e posterior encaminhamento a CNIC para decisão fi-
nal.24
§ 1º No prazo máximo de noventa dias do seu recebimento poderá a SEC/PR no-
tificar o proponente do projeto de não fazer jus aos benefícios pretendidos, informando os moti-
vos da decisão.25
§ 2º Da notificação a que se refere o parágrafo anterior, caberá recurso à CNIC,
que deverá decidir no prazo de sessenta dias.26
§ 3º (vetado).
§ 4º (vetado).
§ 5º (vetado).
§ 6º A aprovação somente terá eficácia após publicação de ato oficial contendo o
título do projeto aprovado e a instituição por ele responsável, o valor autorizado para obtenção
de doação ou patrocínio e o prazo de validade da autorização.
§ 7º A SEC/PR publicará anualmente, até 28 de fevereiro, o montante de recursos
autorizados no exercício anterior pela CNIC, nos termos do disposto nesta Lei, devidamente dis-
criminados por beneficiário.27
* Acrescenta a Medida Provisória nº 1.589, de 24 de setembro de 1997
62
§ 8º Para a aprovação dos projetos será observado o princípio da não con-
centração por segmento e por beneficiário, a ser aferido pelo montante dos re-
cursos, pela quantidade de projetos, pela respectiva capacidade executiva e
pela disponibilidade do valor absoluto anual de renúncia fiscal.
Art. 20. Os projetos aprovados na forma do artigo anterior serão, durante a sua exe-
cução, acompanhados e avaliados pela SEC/PR ou por quem receber a delegação destas atribui-
ções.
§ 1º A SEC/PR, após o término da execução dos projetos previstos neste artigo,
deverá, no prazo de seis meses, fazer uma avaliação final da aplicação correta dos recursos rece-
bidos, podendo inabilitar seus responsáveis pelo prazo de até três anos.
§ 2º Da decisão da SEC/PR caberá recurso à CNIC, que decidirá no prazo de ses-
senta dias.28
§ 3º O Tribunal de Contas da União incluirá em seu parecer prévio sobre as contas
do Presidente da República análise relativa à avaliação de que trata este artigo.
Art. 21. As entidades incentivadoras e captadoras de que trata este Capítulo deverão
comunicar, na forma que venha a ser estipulada pelo Ministério da Economia, Fazenda e Plane-
jamento29, e SEC/PR, os aportes financeiros realizados e recebidos, bem como as entidades cap-
tadoras efetuar a comprovação de sua aplicação.
Art. 22. Os projetos enquadrados nos objetivos desta Lei não poderão ser objeto de
apreciação subjetiva quanto ao seu valor artístico ou cultural.
Art. 24. Para os fins deste Capítulo, equiparam-se a doações, nos termos do regula-
mento:
I - distribuições gratuitas de ingressos para eventos de caráter artístico-cultural por
pessoas jurídicas a seus empregados e dependentes legais;
II - despesas efetuadas por pessoas físicas ou jurídicas com o objetivo de conser-
var, preservar ou restaurar bens de sua propriedade ou sob sua posse legítima, tombados pelo
Governo Federal, desde que atendidas as seguintes disposições:
a) preliminar definição, pelo Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural -
IBPC30 das normas é critérios técnicos que deverão reger os projetos e or-
çamentos de que trata este inciso;
b) aprovação prévia, pelo IBPC, dos projetos e respectivos orçamentos de
execução das obras;
c) posterior certificação, pelo referido órgão, das despesas efetivamente reali-
zadas e das circunstâncias de terem sido as obras executadas de acorda com
os projetos aprovados.
63
Art. 25. Os projetos a serem apresentados por pessoas físicas ou pessoas jurídicas, de
natureza cultural para fins de incentivo, objetivarão desenvolver as formas de expressão, os mo-
dos de criar e fazer, os processos de preservação e proteção do patrimônio cultural brasileiro, e
os estudos e métodos de interpretação da realidade cultural, bem como contribuir para propiciar
meios, à população em geral, que permitam o conhecimento dos bens e valores artísticos e cultu-
rais, compreendendo entre outros, os seguintes segmentos:
I - teatro, dança, circo, ópera, mímica e congêneres;
II - produção cinematográfica, videográfica, fotográfica, discográfica e congêne-
res;
III - literatura, inclusive obras de referência;
IV - música;
V - artes plásticas, artes gráficas, gravuras, cartazes, filatelia e outras congêneres;
VI - folclore e artesanato;
VII - patrimônio cultural, inclusive histórico, arquitetónico, arqueológico, biblio-
tecas, museus, arquivos e demais acervos;
VIII - humanidades; e
IX - rádio e televisão, educativas e culturais, de caráter não-comercial.
Parágrafo único. Os projetos culturais relacionados com os segmentos culturais do
inciso II deste artigo deverão beneficiar, única e exclusivamente, produções independentes con-
forme definir o regulamento desta Lei .31
Art. 27. A doação ou o patrocínio não poderá ser efetuada a pessoa ou instituição
vinculada ao agente.
§ 1º Consideram-se vinculados ao doador ou patrocinador:
a) a pessoa jurídica da qual o doador ou patrocinador seja titular, administra-
dor, gerente, acionista ou sócio, na data da operação, ou nos doze meses anteriores;
b) o cônjuge, os parentes até terceiro grau, inclusive os afins, e os dependentes
do doador ou patrocinador ou dos titulares, administradores, acionistas ou sócios de pessoa jurí-
dica vinculada ao doador ou patrocinador, nos termos da alínea anterior;
c) outra pessoa jurídica da qual o doador ou patrocinador seja sócio.
64
§ 2º Não se consideram vinculadas as instituições culturais sem fins lucrativos,
criadas pelo doador ou patrocinador, desde que, devidamente constituídas e em funcionamento,
na forma da legislação em vigor e aprovadas pela CNIC.33
Art. 28. Nenhuma aplicação dos recursos previstos nesta Lei poderá ser feita através
de qualquer tipo de intermediação.
Parágrafo único. A contratação de serviços necessários à elaboração de projetos
para obtenção de doação, patrocínio ou investimento não configura a intermediação referida
neste artigo.34
Art. 30. As infrações aos dispositivos deste Capítulo, sem prejuízo das sanções pe-
nais cabíveis, sujeitarão o doador ou patrocinador ao pagamento do valor atualizado do Imposto
sobre a Renda devido em relação a cada exercício financeiro, além das penalidades e demais
acréscimos previstos na legislação que rege a espécie.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, considera-se solidariamente respon-
sável por inadimplência ou irregularidade verificada a pessoa física ou jurídica propositora do
projeto.36
* Acrescidos pela Medida Provisória nº 1.589, de 24 de setembro de 1997.
§ 2º A existência de pendências ou irregularidades na execução de projetos
da proponente junto ao Ministério da Cultura suspenderá a análise ou conces-
são de novos incentivos, até a efetiva regularização.
§ 3º Sem prejuízo do parágrafo anterior, aplica-se, no que couber, cumulati-
vamente, o disposto nos arts. 38 e seguintes desta Lei.
CAPÍTULO V
Das Disposições Gerais e Transitórias
Art. 32. Fica instituída a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura - CNIC, com a
seguinte composição.
I - Secretário da Cultura da Presidência da República;
II - os Presidentes das entidades supervisionadas pela SEC/PR;
III - o Presidente da entidade nacional que congregar os Secretários de Cultura das
Unidades Federadas;
IV - um representante do empresariado brasileiro;
V - seis representantes de entidades associativas dos setores culturais e artísticos
de âmbito nacional.
§ 1º A CNIC será presidida pela autoridade referida no inciso I deste artigo que,
para fins de desempate, terá voto de qualidade.
65
§ 2º Os mandatos, a indicação e a escolha dos representantes a que se referem os
incisos IV e V deste artigo, assim como a competência da CNIC, serão estipulados e definidos
pelo regulamento desta Lei.
Art. 33. A SEC/PR com a finalidade de estimular e valorizar a arte e a cultura, esta-
belecerá um sistema de premiação anual que reconheça as contribuições mais significativas para
a área:37
I - de artistas ou grupos de artistas brasileiros ou residente no Brasil, pelo con-
junto de sua obra ou por obras individuais;
II - de profissionais de área do patrimônio cultural;
III - de estudiosos e autores na interpretação crítica da cultura nacional, através de
ensaios, estudos e pesquisas.
Art. 34. Fica instituída a Ordem do Mérito Cultural, cujo estatuto será aprovado por
decreto do Poder Executivo, sendo que as distinções serão concedidas pelo Presidente da Repú-
blica, em ato solene, a pessoas que, por sua atuação profissional ou como incentivadoras das
artes e da cultura, mereçam. reconhecimento. 38
Art. 35. Os recursos destinados ao então Fundo de Promoção Cultural, nos termos do
artigo 1º, § 6º, da Lei nº 7.505, de 2 de julho de 1986, serão recolhidos ao Tesouro Nacional para
aplicação pelo FNC, observada a sua finalidade.
Art. 37. O Poder Executivo a fim de atender o disposto no artigo 26, § 2º desta Lei,
adequando-o às disposições da Lei de Diretrizes Orçamentárias, enviará, no prazo de trinta dias,
Mensagem ao Congresso Nacional, estabelecendo o total da renúncia fiscal e correspondente
cancelamento de despesas orçamentárias.
Art. 39. Constitui crime, punível com a reclusão de dois a seis meses e multa de vinte
por cento do valor do projeto, qualquer discriminação de natureza política que atente contra a
liberdade de expressão, de atividade intelectual e artística, de consciência ou crença, no anda-
mento dos projetos a que se referem esta Lei.
Art. 40. Constitui crime, punível com reclusão de dois a seis meses e multa de vinte
por cento do valor do projeto, obter redução do Imposto sobre a Renda utilizando-se fraudulen-
tamente de qualquer benefício desta Lei.
§ 1º No caso de pessoa jurídica respondem pelo crime o acionista controlador e os
administradores que para ele tenham concorrido.
§ 2º Na mesma pena incorre aquele que, recebendo recursos, bens ou valores em
função desta Lei, deixe de promover, sem justa causa, atividade cultural objeto do incentivo.
Art. 41. O Poder Executivo, no prazo de sessenta dias, regulamentará a presente Lei.
66
Art. 43. Revogam-se as disposições em contrário.
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________
1
Esta Lei foi alterada pela Medida Provisória nº 1.589, de 24 de setembro de 1997.
2
Ver Instrução Normativa CVM nº 186, de 17 de março de 1992.
3
Ver Instrução Normativa Conjunta nº 1, de 13 de junho de 1995, da Secretaria Executiva do Ministério da Cultura
e Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda.
4
A Secretaria da Cultura da Presidência da República - SEC/PR foi transformada no Ministério da Cultura pela Lei
nº 8,490, de 19 de novembro de 1992. Leia-se, portanto, Ministério da Cultura - MinC.
5
O termo "ouvida" pela nova redação dada a este inciso pela MP nº 1.589/97, foi
substituído por "consultada".
6
Revogada. A lei 8.034, de 12 de abril de 1990, revogou os incentivos às pessoas jurídicas previstos nessa lei.
A Lei nº 8313/91 restabeleceu seus princípios e incentivos a partir de exercício de 1991.
7
Este texto foi profundamente alterado pela MP nº 1.589/97, desaparecendo o assessoramento obrigatório do "co-
mitê", a forma da sua constituição, bem como a "aprovação" do Programa de Trabalho Anual do MinC pela CNIC.
8
A nova redação dada pela MP nº 1.589/97, simplifica a análise dos projetos suprimindo a instância de submissão
ao "Comitê Assessor" determinando a análise "ao órgão técnico competente".
9
A MP nº 1.589/97, ao dar nova redação a este parágrafo, permite a utilização dos recursos do FNC para a aquisi-
ção ou locação de equipamentos e bens necessários ao cumprimento das finalidades do Fundo.
10
Altera a legislação do Imposto sobre a Renda relativa a incentivos fiscais, estabelece novas condições operacio-
nais dos Fundos de Investimentos Regionais, e dá outras providências".
11
Com a redação dada pela Lei nº 9.312, de 5 de novembro de 1996. Vide também Portaria nº 413, de 19 de maio
de 1997, do Ministério da Justiça (alínea "f" do art. 2º, e art. 23) e Decreto nº 2.290, de 4 de agosto de 1997.
12
Leia-se: Ministério da Fazenda. O Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, por transformação (art. 20
da Lei nº 8.490, de 19 de novembro de 1992, alterada pela Medida Provisória nº 1.549-35, de 09 de outubro de
1997) passou para Ministério da Fazenda. Ver Portaria MF Nº 202, de 19 de agosto de 1996 e Portaria MinC Nº
184, de 25 de novembro de 1996.
13
Na área cinematográfica ver também o art. 6º do Decreto nº 575, de 23 de junho de 1992.
14
A MP nº 1.589197 transfere a competência da decisão ao MinC, não mais à CNIC.
15
Foi suprimida pela MP ri' 1.589/97, a oitiva da CNIC.
16
Entidade autárquica vinculada ao Ministério da Fazenda (Decreto nº 1.361, de 10 de janeiro de 1995). Ver Instru-
ção Normativa CVM nº 186, de 17 de março de 1992.
17
Dispõe sobre o mercado de valores mobiliários e cria a Comissão de Valores Mobiliários".
18
Artigo revogado pela Medida Provisória nº 401, de 29 de dezembro de 1993, reeditada até 29 de abril de 1994, e
transformada na Lei nº 8.894, de 21 de junho de 1994, que "Dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito,
Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos e Valores Mobiliários, e dá outras providências.
19
A Lei nº 9.065, de 20 de junho de 1995, em seu art.14, reduz a alíquota de 25% para 10%.
20
Ver leis: 8.383, de 30 de dezembro de 1991, 8.849, de 28 de janeiro de 1994, 1981, de 20 de janeiro de 1995,
9.064 e 9.065, de 20 de junho de 1995, 9.249 e 9.250, de 26 de dezembro de 1995, e Medida Provisória nº 1.559, de
19 de dezembro de 1996, e Instruções Normativas complementares da Secretaria da Receita Federal.
21
Ver Instrução Normativa CVM nº 186, de 17 de março de 1992.
22
Com a redação dada pela Lei nº 7.730, de 31 de janeiro de 1989.FNC, nos termos critérios
23
Foi suprimida deste artigo a faculdade da CNIC em priorizar a execução de projetos, bem como acrescentados os
parágrafos transcritos no próprio artigo
24
A MP nº 1.589/97 alterou o termo "planilha de custo" para "orçamento analítico", bem como suprimiu a disposi-
ção "e posterior encaminhamento à CNIC para decisão final".
25
Redação alterada pela MP nº 1.589/97, e o prazo de comunicação ao proponente fixado em cinco dias após a
decisão que tenha desaprovado o projeto.
26
Redação alterada pela MP nº 1.589197. Os recursos serão oferecidos ao Ministro de Estado da Cultura e não mais
à CNIC.
27
Redação alterada pela MP nº 1.589/97. A publicação far-se-á pelo montante dos recursos autorizados pelo Mi-
nistério da Fazenda e não pelo "autorizado pela CNIC".
28
Redação alterada pela MP nº 1.589/97. Os pedidos de reconsideração serão oferecidos ao Ministro de Estado da
Cultura e não mais à CNIC.
67
29
Idem 12,
30
A denominação Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural - IBPC foi alterada para Instituto do Patrimônio Histó-
rico e Artístico Nacional IPHAN pela Medida Provisória nº 752, de 6 de dezembro de 1994, que é com validada
mensalmente, sendo a última a Medida Provisória nº 1.549-35, de 09 de outubro de 1997.
31
Redação alterada pela MP nº 1.589/97. Foi acrescida a extensão dos benefícios da renúncia fiscal às produções
culturais-educativas de caráter não-comercial, realizadas por empresas de rádio e televisão.
32
Prejudicado em razão da estabilização da moeda.
37
Ver as Portarias MinC
38
Ver Decreto nº 1.711, de 22 de novembro de 1995, que aprova o Regulamento da Ordem do Mérito Cultural.
39
Atualmente: Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda.
68
DECRETO-LEI Nº 25
(de 30 de novembro de 1937)
ORGANIZA A PROTEÇÃO DO
PATRIMÔNIO HISTÓRICO E
ARTÍSTICO NACIONAL
69
DECRETO-LEI Nº 25 DE 30 DE NOVEMBRO DE 1937
CAPÍTULO 1
Do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
CAPÍTULO II
Do Tombamento
Artigo 5º - O tombamento dos bens pertencentes à União, aos Estados e aos Municí-
pios se fará de oficio por ordem do Diretor do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Naci-
onal, mas deverá ser notificado à entidade a quem pertencer, ou sob cuja guarda estiver a coisa
tombada, a fim de produzir os necessários efeitos.
Artigo 10 - O tombamento dos bens, a que se refere o art. 6º desta lei, será conside-
rado provisório ou definitivo, conforme esteja o respectivo processo iniciado pela notificação ou
concluído pela inscrição dos referidos bens no competente Livro do Tombo.
Parágrafo único - Para todos os efeitos, salvo a disposição do art. 13 desta lei, o
tombamento provisório se equipará ao definitivo.
71
CAPÍTULO III
Dos efeitos do tombamento
Artigo 11 - As coisas tombadas, que pertençam. à União, aos Estados ou aos Municí-
pios, inalienáveis por natureza, só poderão ser transferidas de uma à outra das referidas entida-
des.
Parágrafo único Feita a transferência, dela deve o adquirente dar imediato conhe-
cimento ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Artigo 14 - A coisa tombada não poderá sair do País, senão por curto prazo, sem
transferência de domínio e para fim de intercâmbio cultural, ajuízo do Conselho Consultivo do
Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Artigo 15 - Tentada, a não ser no caso previsto no artigo anterior, a exportação para
fora do País, da coisa tombada, será esta seqüestrada pela União ou pelo Estado em que se en-
contrar.
§ 1º - Apurada a responsabilidade do proprietário, ser-lhe-á imposta a multa de
cinqüenta por cento do valor da coisa, que permanecerá seqüestrada em garantia do pagamento, e
até que este se faça.
§ 2º -No caso de reincidência, a multa será elevada ao dobro.
§ 3º - A pessoa que tentar a exportação de coisa tombada, além de incidir na multa
a que se referem os parágrafos anteriores, incorrerá nas penas cominadas no Código Penal para o
crime de contrabando.
Artigo 17 - As coisas tombadas não poderão, em caso nenhum, ser destruídas, demo-
lidas ou mutiladas, nem, sem prévia autorização especial do Serviço do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional, ser reparadas, pintadas ou restauradas, sob pena de multa de cinqüenta por
cento do dano causado.
72
Parágrafo Único - Tratando-se de bens pertencentes à União, aos Estados ou aos
Municípios, a autoridade responsável pela infração do presente artigo incorrerá pessoalmente na
multa.
Artigo 21 - Os atentados cometidos contra os bens de que trata o art. 1º desta lei são
equiparados aos cometidos contra o patrimônio nacional.
CAPÍTULO IV
Do direito de preferência
73
§ 3º - O direito de preferência não inibe o proprietário de gravar livremente a coi-
sa tombada, de penhor, anticrese ou hipoteca.
§ 4º - Nenhuma venda judicial de bens tombados se poderá realizar sem que, pre-
viamente, os titulares do direito de preferência sejam disso notificados judicialmente, não po-
dendo os editais de praça ser expedidos, sob pena de nulidade, antes de feita a notificação.
§ 5º - Aos titulares do direito de preferência assistirá o direito de remissão, se dela
não lançarem mão, até a assinatura do auto de arrematação ou até a sentença de adjudicação, as
pessoas que, na forma da lei, tiverem a faculdade de remir.
§ 6º - O direito de remissão por parte da União, bem como do Estado e do Muni-
cípio em que os bens se encontrarem, poderá ser exercido, dentro de cinco dias a partir da assi-
natura do auto de arrematação ou da sentença de adjudicação, não se podendo extrair a carta en-
quanto não se esgotar este prazo, salvo se o arrematante ou o adjudicante for qualquer dos titula-
res do direito de preferência.
CAPÍTULO V
Disposições gerais
Artigo 28 - Nenhum objeto de natureza idêntica à dos referidos no art. 26 desta lei
poderá ser posto à venda pelos comerciantes ou agentes de leilões, sem que tenha sido previa-
mente autenticado pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ou por perito em
que o mesmo se louvar, sob pena de multa de cinqüenta por cento sobre o valor atribuído ao ob-
jeto.
Parágrafo único - A autenticação do mencionado objeto será feita mediante o pa-
gamento de uma taxa de peritagem de cinco por cento sobre o valor da coisa, se este for inferior
74
ou equivalente a um conto de réis, e de mais cinco mil-réis por conto de réis ou fração que exce-
der.
75
LEI Nº 6.292,
DE 15 DE DEZEMBRO DE 1975
DE BENS NO INSTITUTO DO
PATRIMÔNIO HISTÓRICO
E ARTÍSTICO NACIONAL
(IPHAN)
76
LEI Nº 6.292, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1975
O Presidente da República
Art. 2º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Ernesto Geisel
Ney Braga
77
DECRETO Nº 3.551
DE 4 DE AGOSTO DE 2000
CULTURAL BRASILEIRO
78
DECRETO Nº 3.551
(de 4 de agosto de 2000)
Artigo 1º. Fica instituído o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que
constituem patrimônio cultural brasileiro.
§ 1º. Esse registro se fará em um dos seguintes livros:
I - Livro de Registro dos Saberes, onde serão inscritos conhecimentos e modos
de fazer enraizados no cotidiano das comunidades;
II - Livro de Registro das Celebrações, onde serão inscritos rituais e festas que
marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas
da vida social;
III - Livro de Registro das Formas de Expressão, onde serão inscritas manifes-
tações literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas;
IV - Livro de Registro dos Lugares, onde serão inscritos mercados, feiras,
santuários, praças e demais espaços onde se concentram e reproduzem práticas culturais coleti-
vas.
§ 2º. A inscrição num dos livros de registro terá sempre como referência a conti-
nuidade histórica do bem e sua relevância nacional para a memória, a identidade e a formação da
sociedade brasileira.
§ 3º. Outros livros de registro poderão ser abertos para a inscrição de bens cultu-
rais de natureza imaterial que constituam patrimônio cultural brasileiro e não se enquadrem nos
livros definidos no parágrafo primeiro deste artigo.
79
Artigo 4º - O processo de registro, já instruído com as eventuais manifestações apre-
sentadas, será levado à decisão do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural.
Artigo 7º - O IPHAN fará a reavaliação dos bens culturais registrados, pelo menos
a cada dez anos, e a encaminhará ao Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural para decidir
sobre a revalidação do título de "Patrimônio Cultural do Brasil".
Parágrafo único - Negada a revalidação, será mantido apenas o registro, como re-
ferência cultural de seu tempo.
80
DIRETRIZ PARA
AS COMEMORAÇÕES
DO BICENTENÁRIO
DE NASCIMENTO DO
DUQUE DE CAXIAS
81
DIRETRIZ PARA AS COMEMORAÇÕES DO
BICENTENÁRIO DE NASCIMENTO DO
DUQUE DE CAXIAS
1. FINALIDADE
Orientar, no âmbito da Força Terrestre, as comemorações do bicentenário de nascimento
do marechal LUÍS ALVES DE LIMA E SILVA, o DUQUE DE CAXIAS, patrono do Exér-
cito Brasileiro.
2. REFERÊNCIAS
- Política Cultural do Exército (Portaria Cmt Ex nº 614, de 29 Out 2002;
- Diretriz Estratégica do Sistema Cultural (Portaria Cmt Ex nº 615, de 29 Out 2003;
- Plano de Atividades Culturais (Port Ministerial nº 569, de 2 Set 1996. .
3. OBJETIVOS
- Preservar a memória do Exército, as tradições e os valores militares;
- Difundir a vida e os feitos do Duque de Caxias;
- Estimular, na sociedade brasileira, o culto aos grandes vultos nacionais.
4. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
No dia 25 de agosto de 2003, transcorrerá o bicentenário do nascimento do marechal Luiz
Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias.
A magnitude da figura do patrono do Exército impõe-nos a obrigação de celebrar, de forma
marcante, esse importante acontecimento, tão significativo para o Exército e para a nação brasi-
leira.
A existência de Caxias é rica de ensinamentos para todos e foi marcada não só pelos seus
feitos militares mas, sobretudo, pela sua ação conciliatória, que lhe granjeou o título de “O Paci-
ficador” e que, nesta oportunidade, precisa ser relembrada, divulgada e exaltada para todo o povo
brasileiro.
Nesse sentido, até 25 de agosto, mister se faz a realização de inúmeras atividades e even-
tos, que tenham sempre o objetivo de exaltar as qualidades de Caxias como cidadão exemplar,
chefe militar vitorioso e estadista respeitado.
5. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
a. O bicentenário do nascimento do Duque de Caxias deverá ser comemorado ao longo do
ano de 2003, até 25 Ago, atingindo seu ponto alto por ocasião da Semana do Soldado.
b. O quadro constante do Anexo à presente Diretriz apresenta um elenco de atividades e
eventos que, em princípio, deverão ser programados, as organizações militares e enti-
dades participantes e os responsáveis pelo planejamento e pela execução dos mesmos.
Outros poderão ser incluídos , a critério dos Cmdo Mil A
c. As comemorações a serem programadas deverão abranger todas as guarnições milita-
res, inclusive as cidades sedes de Tiros de Guerra.
d. As aditâncias do Exército deverão, também, organizar uma programação nas embaixa-
das do Brasil, a ser consolidada pelo EME e remetida à DAC via DEP.
e. Os Comandos Militares de Área serão os responsáveis pela coordenação das comemo-
rações do bicentenário nas suas respectivas áreas, cabendo ao DEP, por intermédio da
DAC, a coordenação geral no âmbito do Exército.
82
6. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Os Cmdo Mil A deverão remeter ao DEP, até 31 Mar 2003, o calendário dos eventos
programados em todas as guarnições.
b. O DEP, de posse da programação dos Cmdo Mil A, deverá, por intermédio da DAC,
elaborar um calendário geral de todas as atividades e eventos e remetê-lo para o Gab
Cmt Ex.
c. Os responsáveis pela programação das atividades e dos eventos comemorativos (Ane-
xo) poderão buscar, junto a entidades públicas e privadas, recursos, apoio e patrocínio
para a sua execução. Em princípio, outros recursoss serão provisionados pelos próprios
órgãos ou grandes comandos responsáveis, evitando recorrer ao Comando da Força,
uma vez que se prevê a permanência do quadro de restrições orçamentárias em 2003.
d. A participação de representantes de entidades civis nos simpósios, seminários e ciclo
de palestras e de estudos é extremamente importante. Entretanto, especial cuidado de-
verá ser tomado na seleção dos convidados, a fim de que sejam evitadas polêmicas so-
bre a figura do patrono do Exército.
e. É importante que as atividades e os eventos previstos contem, sempre que possível,
com a presença de público civil, particularmente de estudantes e de autoridades civis,
militares e eclesiásticas locais, e que possam merecer o máximo de divulgação pela
mídia local e nacional.
f. As turmas dos estabelecimentos de ensino do Exército que se formam ou recebem es-
padim em 2003 deverão receber a denominação “Turma Bicentenário de Caxias”.
g. Todos aqueles, civis e militares, que cooperarem para o êxito das comemorações do bi-
centenário de nascimento do Duque de Caxias deverão receber um diploma de agrade-
cimento, a ser entregue de forma solene, de preferência no dia 25 de agosto. Caberá à
SGEx a confecção do modelo e, aos Cmdo Mil A, a sua impressão, preenchimento e
distribuição.
h. Caberá ao DEP elaborar três tipos diferentes de palestras previstas na letra “u” do nº 1
do Anexo à presente Diretriz.
i. As palestras e a biografia do Duque de Caxias deverão ser disponibilizadas para todas
as OM, TG e aditâncias, via Internet.
83
ANEXO À DIRETRIZ PARA AS
COMEMORAÇÕES DO BICENTENÁRIO DO
MAL LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA, O DUQUE DE CAXIAS
e. Elaboração de biografia
detalhada sobre Caxias para DAC DAC
distribuição a todas OM, DFA (BIBLIEx)
TG e Aditâncias, via Inter-
net
f. Produção de um número
especial da Vídeo Revista
do Exército (VRE) sobre CComSEx CComSEx
aspectos relevantes da vida
84
de Caxias, com edições em
português, inglês, francês e
espanhol
g. Reedição de revista em Distribuição gratuita a
quadrinhos contando a vida CComSEx CComSEx estabelecimentos de en-
do Duque de BIBLIEx DAC sino das redes pública e
Caxias privada de todo o País
h. Reedição do livro” O
Duque de Ferro” BIBLIEx DAC
l. Restauração do Pantheon 1ª RM
de Caxias DAC 1ª RM
n. Realização de ACISO
“Caxias 200 Anos” Cmdo Guarnições Cmdo Mil A
q. Concurso de vitrinas
sobre Caxias Cmdo Guarnições Cmdo Mil A
85
s. Lançamento da edição
especial da Revista do BIBLIEx DAC
Exército Brasileiro
v. Outras atividades e
eventos julgados pertinen- Cmdo Guarnições Cmdo Mil A
tes
c. Concerto sinfônico da
Banda Sinfônica do Exér- Banda Sinfônica do CMSE
cito Exército
86
d. Cultos religiosos em Cmdo Guarnições Cmdo Mil Área
todas as guarnições milita-
res e sedes de TG
i. Competições esportivas
Cmdo Guarnições Cmdo Mil A
j. Salões de artes plásticas
Cmdo Guarnições Cmdo Mil A
l. Jogos marciais A critério do DEP DEP
m – Outras atividades ou
eventos julgados pertinen- Cmdo Guarnições Cmdo Mil A
tes
87
LEI Nº 10.641,
DE 28 DE JANEIRO DE 2003
INSCREVE O NOME DO
DUQUE DE CAXIAS NO
88
ATOS DO PODER LEGISLATIVO
Inscreve o nome de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, no "Livro dos He-
róis da Pátria".
Artigo 1º Será inscrito no "Livro dos Heróis da Pátria'', que se encontra no Panteão da
Liberdade e da Democracia, o nome Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, em come-
moração ao bicentenário de seu nascimento.
89
NORMAS PARA A PRESERVAÇÃO
ORGANIZAÇÕES MILITARES
DO EXÉRCITO BRASILEIRO
90
NORMAS PARA A PRESERVAÇÃO DAS TRADIÇÕES DAS
ORGANIZAÇÕES MILITARES DO EXÉRCITO BRASILEIRO
1. FINALIDADE
As presentes normas têm por finalidade objetivar:
- a permanência viva e constante, no Exército do presente, das tradições de seu passado;
- a necessidade e a importância do culto dos mais caros valores da Força, com vistas à emula-
ção de seus integrantes;
- a preservação da história e o resgate de prístinas tradições, de cada organização militar,
muitas das quais remontam ao período colonial;
- a evocação permanente, junto a cada OM, da bela história militar da Instituição, de mais de
três séculos e meio de existência, que deita raízes em Guararapes - berço da nacionalidade e
do Exército Brasileiro - tanto que o Dia do Força Terrestre é aquele da 1a batalha dos Guara-
rapes, travada em 19 de abril de 1648.
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Esta Portaria visa a:
- estabelecer as verdadeiras origens do Exército, por meio da designação militar (numeração)
e numeração histórica de suas organizações militares, na relembrança dos elementos forma-
dores destas, independentemente das mudanças ocorridas ou que venham a ocorrer, ditadas
pelos interesses das Força;
- normatizar procedimentos quanto a denominações históricas;
- evidenciar a importância dos registros históricos, canções militares e acervos histórico-
documentais, para a preservação das tradições das OM;
- orientar os Comandantes, Chefes e Diretores acerca da evolução histórica das Organizações
Militares hoje existentes no Exército.
91
b. Designação Militar (Numeração), Numeração Histórica e Denominação Histórica
1) As Organizações Militares, como distinção, colocarão após a designação militar (nume-
ração), entre parênteses, a “numeração histórica” ou seja: o elemento formador e o ano de sua
criação separados por uma barra. E, quando for o caso, após o parênteses, separada por um tra-
vessão, a sua denominação histórica.
Exemplos:
- 7o BIB (Terço da BA/1631) - REGIMENTO GOMES CARNEIRO;
- 26o GAC (16o G A Cav/1908);
- CMRJ (Imperial CM/1889) - CASA DE TOMAZ COELHO.
2) As Organizações Militares de formação recente, não detentoras de denominação históri-
ca, colocarão após a numeração (designação militar), o ano de sua criação;
Exemplo: 4o G A AAé (1986).
c. Denominações Históricas (Port Min 409, de 29 Abr 87)
Além do previsto no C 22-6, a denominação histórica da OM deve ser citada, obrigatoria-
mente, após a respectiva designação militar, em solenidades, alocuções, documentos oficiais,
notas para o Noticiário do Exército, etc. Por exemplo: 7a Brigada de Infantaria Motorizada - Bri-
gada Felipe Camarão; 13o Grupo de Artilharia de Campanha - Grupo General Polidoro. A essa
denominação não devem ser acrescidos quaisquer cognomes de ordem sentimental, afetiva, fol-
clórica ou pitoresca, tais como: “Sentinela da Montanha”, “Guardião do Agreste”, “Defensor da
Fronteira” e outros, os quais também não podem ser usados, como denominação oficiosa, mesmo
que no âmbito da OM, por aquelas que não receberam denominação histórica.
Somente o Sr Ministro pode conceder, mediante Portaria Ministerial, as honrarias previstas
na Port Min 409/87, modificada pela Port Min 641/96, quais sejam: denominação, estandarte e
distintivo históricos.
d. Registros Históricos (Port Min 653, de 07 Dez 94)
Os registros históricos são documentos de fundamental importância para a preservação da
memória das OM existentes no Exército, pelo que a remessa dos mesmos ao C Doc Ex deverá
ser feita, rigorosamente, no prazo previsto pela citada Portaria;
e. Canções Militares das OM (Port Min 355, de 16 Jul 93)
As Canções Militares são importantes vetores de robustecimento do espírito-de-corpo e de
preservação das tradições das OM da Força, devendo, efetivamente, retratar os mais caros valo-
res da organização considerada. Para tal, as propostas devem se basear nos preceitos da Portaria
355/93, só podendo a Canção ser entoada, após a aprovação por Portaria da SGEx;
f. Recolhimento de acervo documental (Port Min 1951, de 27 Out 77)
As Organizações Militares extintas ou desativadas recolherão seu acervo documental, na
forma da legislação referida no título deste item, ao Arquivo Histórico do Exército, órgão in-
cumbido de preservar a memória histórico-documental das citadas organizações.
4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. O Anexo a esta Portaria estabelece, para cada OM, a sua designação militar (numera-
ção), numeração histórica e denominação histórica (quando for o caso), de acordo com o pres-
crito no item 3, das presentes normas.
b. Os Comandantes, Chefes e Diretores de OM, caso observem erros na evolução histórica
de suas organizações, devem remeter ao C Doc Ex, pelos canais de comando, a proposta de mo-
dificação, apresentando os documentos referidos no item 5), da letra a., do Nr 3., anterior, obser-
vando, outrossim, os demais preceitos destas normas. A solicitação será encaminhada, com o
parecer daquele Centro, ao Sr Secretário-Geral que, após a emissão de seu próprio parecer, sub-
meterá o processo à deliberação do Sr Ministro;
92
c. As Organizações Militares possuidoras de denominação histórica, ou detentoras de tra-
dições históricas, deverão programar, anualmente, quando de seus aniversários, comemorações
alusivas às mesmas.
Na programação mínima a ser realizada, deverão constar: formatura, alocução do Cmt,
Chefe ou Diretor e desfile (quando possível) e realização de palestra, eventos que deverão contar
com a presença de ex-integrantes da OM e segmentos da comunidade local (especialmente, re-
presentações estudantis).
5. ANEXO
- Designação militar (numeração), numeração histórica e denominação histórica das atuais
Organizações Militares do Exército.
93
ANEXO “A”
DESIGNAÇÃO
NUMERAÇÃO HISTÓRICA E
MILITAR PARADA ATUAL ANIVERSÁRIO
DENOMINAÇÃO HISTÓRICA
(NUMERAÇÃO)
CMO / 9ª DE Campo Grande-MS CMO/9ª DE (Gov das Armas Prov de MT/1821) 15 Out 1985
94
8ª RM (Gov das Armas Prov do PA/1821) - RE-
8ª RM Belém-PA 04 Jan 1908
GIÃO FORTE DO PRESÉPIO
9ª RM (Gov das Armas Prov de MT/1821) - RE-
9ª RM Campo Grande MS 01 Out 1821
GIÃO MELLO E CÁCERES
10ª RM (1942) - REGIÃO MARTIM SOARES
10ª RM Fortaleza-CE 17 Set 1942
MORENO
11ª RM (Cmdo Mil de Bsb / 1960) - REGIÃO TE-
11ª RM Brasília-DF 25 Abr 1960
NENTE-CORONEL LUIZ CRULS
12ª RM (CEF/1948) - REGIÃO MENDONÇA FUR-
12ª RM Manaus-AM 15 Jul 1948
TADO
Bda Inf Pqdt Rio de Janeiro-RJ Bda Inf Pqdt (Es de Pqdt/1945) 26 Dez 1945
95
18ª Bda Inf 18ª Bda Inf Fron (Bda Ms/1921) - BRIGADA RI-
Corumbá-MS 12 Jun 1946
Fron CARDO FRANCO
1° Gpt E Cnst (1° Gpt Eng/1955) - GRUPAMENTO
1º Gpt E Cnst João Pessoa-PB 27 Abr 1955
GENERAL LYRA TAVARES
INFANTARIA
Brasília-DF
BPEB B P E B (6ª Cia Gd/1957) - BATALHÃO BRASÍLIA 13 Mai 1960
BGP (Btl do Imperador / 1823) – BATALHÃO DU-
BGP Brasília-DF 20 Jul 1933
QUE DE CAXIAS
96
4º B I B (Cia Ped do MT/1754) - REGIMENTO RA-
4º B I B Osasco-SP 11 Abr 1923
POSO TAVARES
7º B I B (Terço da BA/1631) - REGIMENTO GO-
7º B I B Santa Maria-RS 14 Mai 1842
MES CARNEIRO
13º B I B (13º RI/1923) - BATALHÃO TRISTÃO
13º B I B Ponta Grossa-PR 21 Jun 1923
DE ALENCAR ARARIPE
20º B I B (20º RI/1942) - BATALHÃO SGT MAX
20º B I B Curitiba-PR 06 Out 1942
WOLFF FILHO
24º B I B Rio de Janeiro-RJ 24º B I B (1ª Cia Engenhos/1943) 17 Mai 1943
28º B I B (1º B C C L/1942) - BATALHÃO HEN-
28º B I B Campinas-SP 06 Out 1942
RIQUE DIAS
29º B I B (3º B C C L/1943) - BATALHÃO CI-
29º B I B Santa Maria-RS 07 Mai 1943
DADE DE SANTA MARIA
5º B I L (Terço da BA/1631) - REGIMENTO ITO-
5º B I L Lorena-SP 15 Nov 1910
RORÓ
6º B I L (BC Pro do CE/1842) - REGIMENTO IPI-
6º BIL Caçapava-SP 22 Mar 1909
RANGA
39º BIL Osasco-SP 39º B I L (1972) 01 Mai 1972
1º BI Mtz (Es) (Rgt de Bragança/1767) - REGI-
1º B I Mtz (Es) Rio de Janeiro-RJ 11 Jun 1841
MENTO SAMPAIO
2º BI Mtz (Es) (Terço do RJ - O NOVO/ 1699) –
2º B I Mtz (Es) Rio de Janeiro-RM 29 Set 1699
REGIMENTO AVAÍ
Santa Cruz do Sul - 8º B I Mtz (Terço da BA/1631) - BATALHÃO ITÁ-
8º B I Mtz 04 Jun 1908
RS IBATÉ
9º B I Mtz (B C Prov de PE/1839) - REGIMENTO
9º B I Mtz Pelotas-RS 10 Jan 1843
TUIUTI
São João Del Rey - 11º B I Mth (28º B I/1888) - REGIMENTO TI-
11º BIMth 01 Dez 1888
MG RADENTES
14º B I Mtz (R I de Linha do MA e SC/1772) – RE-
14º B I Mtz Jaboatão-PE 01 Jul 1941
GIMENTO GUARARAPES
15º B I Mtz (8ª Cia Inf de SC/1970) - REGIMENTO
15º B I Mtz João Pessoa-PB 01 Ago 1941
VIDAL DE NEGREIROS
97
41º B I Mtz Jataí-GO 41º B I Mtz (60º B C/1915) 17 Jan 1918
42º B I Mtz (6º B C / 1953) - BATALHÃO GENE-
42º B I Mtz Goiânia-GO 29 Jun 1960
RAL XAVIER CURADO
43º B I Mtz Cristalina-GO 43º B I Mtz (6º B C/1953) 17 Jan 1918
44º B I Mtz (B C Pro de SP / 1842 - 16º BC / 1919) –
44º B I Mtz Cuiabá-MT 23 Ago 1847
BATALHÃO LAGUNA
57º B I Mtz (Es) (Btl Es/ 1932) – REGIMENTO
57º B I Mtz (Es) Rio de Janeiro-RJ 21 Jan 1932
ESCOLA DE INFANTARIA
58° B I Mtz Araguarças-GO 58° B I Mtz (16° BC/1919) 23 Ago 1847
59º B I Mtz (BC Prov de SC/1838) - BATALHÃO
59º B I Mtz Maceió-AL 28 Fev 1839
HERMES ERNESTO DA FONSECA
71° B I Mtz (1967) – BATALHÃO DUARTE COE-
71° B I Mtz Garanhuns-PE 11 Mar 1967
LHO
72º B I Mtz (35º B I/1968) - BATALHÃO GEN
72º B I Mtz Petrolina-PE
VICTORINO CARNEIRO MONTEIRO 05 Jul 1968
1º B I Sl (Cia Ped do MT / 1754) - BATALHÃO
1º B I Sl Manaus-AM 23 Fev 1915
AMAZONAS
2º B I Sl ( C Fx Caçadores do PI/1842) - BATA-
2º B I Sl Belém-PA 20 Ago 1842
LHÃO PEDRO TEIXEIRA
17º B I Sl (4º B C/1839) - BATALHÃO CURU-
17º B I S Tefé-AM 28 Fev 1839
PAITÍ
50º B I Sl (24º B C / 1919) - BATALHÃO CAPI-
50º B I Sl Imperatriz-MA 31 Ago 1870
TÃO-MOR MONIZ BARRETO
51º B I Sl Altamira-PA 51º B I Sl (2º B I Sl/1969) 31 Jan 1973
98
Cia PE / 6ª RM Salvador-BA Cia PE/6ª RM (1951) 23 Fev 1953
1ª Cia Inf Paulo Afonso-BA 1ª Cia Inf (1ª Cia Ind Fzo/1954) 29 Abr 1954
1ª Cia Gd Porto Alegre-RS 1ª Cia Gd (V Cia Estb de P.Alegre / 1915) 24 Mai 1934
2ª Cia Fron Porto Murtinho-MS 2ª Cia Fron (1ª/2º B Fron/1938) 13 Jan 1938
3ª Cia Fron / F. 3ª Cia Fron / F Coimbra (3ª/17º BC - 1919 / F Coimbra
Coimbra-MS 1775) – COMPANHIA PORTOCARRERO
13 Set 1775
Coimbra
2ª Cia Gd Recife-PE 2ª Cia Gd (1940) 06 Fev 1941
4ª Cia PE Belo Horizonte-MG 4ª Cia PE (Pel Pol QGR/4ª RM/1950) 29 Out 1952
14ª Cia PE Campo Grande-MT 14ª Cia PE (Pel PE QGR/9ª RM/1950) 18 Fev 1950
Santa Rosa do Purus –
4º Pel Esp Fron AC
4º Pel Esp Fron (1999) 09 Abr 1999
99
9° Pel PE Rio de Janeiro - RJ 9° Pel PE (1994) 10 Out 1994
35° Pel PE Juiz de Fora-MG 35° Pel PE (3ª Cia Gd/1975) 16 Dez 1975
36° Pel PE Pqdt Rio de Janeiro-RJ 36° Pel PE Pqdt (1996) 01 Dez 1996
CAVALARIA
R Es C (9º RCL/1888) - REGI MENTO ANDRADE
R Es C Rio de Janeiro-RJ 18 Ago 1888
NEVES
1º R C Mec (Esqd Vol do Rio Grande/ 1770) – RE-
1º R C Mec Itaqui-RS 25 Jun 1846
GIMENTO SÁ BRITO
1º R C C Rio de Janeiro-RJ 1º R C C (1º B C C - DMM /1944) 21 Ago 1944
1º R C Gd (Esqd C Gd Vice-Reis /1765) - DRA-
1º R C Gd Brasília-DF 13 Mai 1808
GÕES DA INDEPENDÊNCIA
2º R C Mec (6ºRCL/1888) – REGIMENTO JOÃO
2º R C Mec São Borja-RS 15 Ago 1889
MANOEL
2º R C C Pirassununga-SP 2º RCC (2ºBCC /1945) 10 Fev 1945
3º R C Mec (3º R Auto Mtr de Cav / 1943) – REGI-
3º R C Mec Bagé-RS 05 Abr 1943
MENTO FORTE DE SANTA TECLA
3º R C C Rio de Janeiro-RJ 3º R C C (3º B C C / 1945) 20 Set 1944
3º R C Gd (Rgt Dragões do Rio Grande/1737) – RE-
3º R C Gd Porto Alegre-RS 03 Mai 1737
GIMENTO OSÓRIO
São Luiz Gonzaga - 4º R C B (5º R C L / 1852) – REGIMENTO DRA-
4º R C B 30 Nov 1852
RS GÕES DO RIO GRANDE
4° R C C (2º RC Trnp / 1940) – REGIMENTO PAS-
4° RCC Rosário do Sul-RS 12 Jul 1938
SO DO ROSÁRIO
5º R C Mec (Cav da legião de São Paulo/1775) - CA-
5º R C Mec Quaraí-RS VALARIA DE LEGIÃO DE TROPAS LIGEIRAS
14 Jan 1775
100
5º R C C Rio Negro-PR 5º R C C (1º R M M /1944) 03 Abr 1944
6º RCB(10º RCL/1888) – REGIMENTO JOSÉ DE
6º R C B Alegrete-RS 18 Ago 1888
ABREU
Santana do Livra- 7º R C Mec (9º R C L / 1888) – REGIMENTO
7º R C Mec 18 Ago 1894
mento – RS VASCO ALVES PEREIRA
8º R C Mec (14º R C/1894) – REGIMENTO CON-
8º R C Mec Uruguaiana-RS 28 Fev 1894
DE DE PORTO ALEGRE
9º R C C (Esqd Trem 5ª Bda Estrt/1908) - RE-
9º R C B São Gabriel-RS
GIMENTO JOÃO PROPÍCIO 28 Set 1918
10º R C Mec (Cia Cav L/1839) – REGIMENTO
10º R C Mec Bela Vista – MS 22 Fev 1839
ANTÔNIO JOÃO
11º R C Mec (11º R C I/1919) - REGIMENTO MA-
11º R C Mec Ponta Porã-MS 11 Dez 1919
RECHAL DUTRA
12º R C Mec (2º R Auto Mtr de Cav/1943) – REGI-
12º R C Mec Jaguarão-RS 06 Jan 1943
MENTO MARECHAL JOSÉ PESSOA
São Miguel do Oeste - 14º R C Mec (2º Corpo de Cav de Gu de Goiás/1879) – RE-
14º R C Mec GIMENTO LANCEIROS DO PONCHE VERDE 20 Ago 1842
SC
15º R C Mec Rio de Janeiro-RJ 15º R C Mec (Ala MM 7º R C D/1941) 28 Jan 1942
16º R C Mec (7ºR C Mec / 1971) - REGIMENTO
16º R C Mec Bayeux-PB 21 Jun 1971
PIRAGIBE
17º R C Mec (9º R C L/1888) - REGIMENTO SO-
17º R C Mec Amambai-MS 18 Ago 1888
LON RIBEIRO
19º R C Mec (1º R C Trnp (1938) - REGIMENTO
19º R C Mec Santa Rosa-RS 02 Set 1942
SAN MARTIN
20º R C B (1985) - REGIMENTO CIDADE DE
20º R C B Campo Grande-MS 29 Jan 1949
CAMPO GRANDE
1º Esqd C Mec (1º Esqd Rec/ 1943) - ESQUADRÃO
1º Esqd C Mec Valença-RJ 06 Dez 1943
TENENTE AMARO
3º Esqd C Mec Brasília-DF 3º Esqd C Mec (R Rec Mec/1951) 23 Set 1963
4º Esqd C Mec Santo Dumont-MG 4º Esqd C Mec (4º R C D/1919) 21 Nov 1929
5º Esqd C Mec Castro-PR 5º Esqd C Mec(5º Esqd Rec Mec / 1946) 02 Abr 1946
101
ARTILHARIA
1º GAC AP (CArt do RJ /1736) - REGIMENTO
1º G A C AP Rio de Janeiro-RJ 16 Abr 1736
FLORIANO
1º G A AAé (I/1º R A AAé/1940) - GRUPO GENE-
1º G A AAé Rio de Janeiro-RJ 04 Out 1940
RAL ALVES MAIA
2º GAC AP (CArt da BA/1625) - REGIMENTO
2º G A C AP Itu-SP 20 Jan 1918
DEODORO
2º G A AAé (I/2º R A AAé/1940) - GRUPO FER-
2º G A AAé Osasco-SP 03 Dez 1940
NANDO DE NORONHA
3º GAC AP (C Art Cav/1831) - REGIMENTO
3º G A C AP Santa Maria-RS 04 Mai 1831
MALLET
3º G A AAé (II/3º R A AAé/1942) – GRUPO CON-
3º G A AAé Caxias do Sul-RS 17 Jul 1950
DE DE CAXIAS
4º GAC (4º GA Mth/1919) - GRUPO MARQUÊS
4º G A C Juiz de Fora-MG 14 Fev 1930
DE BARBACENA
4º G A AAé Sete Lagoas-MG 4º G A AAé (1986) 18 Set 1986
5º GAC AP (6º R A Cmp/1894) - GRUPO SA-
5º G A C AP Curitiba-PR 04 Abr 1894
LOMÃO DA ROCHA
6º GAC (7º G M A C/1942) - GRUPO MARQUÊS
6º G A C Rio Grande-RS 01 Out 1942
DE TAMANDARÉ
6º G A Cos M (6º G MAC/1942) - GRUPO JOSÉ
6º G A Cos M Praia Grande-SP 01 Out 1942
BONIFÁCIO
7º GAC (1º G Ind Art Ms/1942) - REGIMENTO
7º GAC Olinda-PE 01 Jun 1942
OLINDA
8º G A C Pqdt Rio de Janeiro-RJ 8º GAC Pqdt (Bia A/Es Pqdt/1946) 19 Jan 1953
8º GA Cos M (5º G M A C / 1942) - GRUPO PRE-
8º G A Cos M Niterói-RJ 25 Mai 1943
SIDENTE GEISEL
9º G A C Nioaque-MS 9º GAC (5º R A M/1908) 25 Mar 1939
Rio de Janeiro-RJ 11º GAC (Grupo Escola/1932) - GRUPO MONTESE 06 Dez 1943
11º G A C
11º G A Aaé (1983) - GRUPO BRIGADEIRO EDU-
11º G A AAE Brasília-DF
ARDO GOMES 18 Ago 1986
12º GAC (2º G A Mth/1919) - GRUPO BARÃO DE
12º G A C Jundiaí – SP 18 Out 1922
JUNDIAHY
Cachoeira do Sul - 13º GAC (Bia O das 3ª e 4ª Bda Estrt/1908) – GRU-
13º G A C 04 Jun 1908
RS PO GENERAL POLIDORO
14º GAC (10º R A M/1917) - GRUPO FERNÃO
14º G A C Pouso Alegre-MG 19 Mar 1918
DIAS
15º GAC AP (I/5º R O 105/1949) – GRUPO GENE-
15º G A C AP Lapa-PR 29 Jan 1949
RAL SISSON
16º GAC AP (3º G A Mth - 1919) - GRUPO VIS-
16º G A C AP São Leopoldo-RS 18 Jun 1919
CONDE DE SÃO LEOPOLDO
17º GAC (6º R A M/1915) - GRUPO JERÔNIMO
17º G A C Natal-RN 23/Fev/1915
DE ALBUQUERQUE
18º G A C Rondonópolis-MT 18º GAC (5º R A M/1908) 28 Fev 1908
19º GAC (16º G A Cav/1908) - GRUPO BARÃO DE
19º G A C Santiago-RS 04 Nov 1911
BATOVY
20º G A C L (C Art da BA/1625) - GRUPO BAN-
20º G A C L Barueri-SP 23 Fev 1915
DEIRANTE
21º GAC (C Art RJ/1736) - GRUPO MONTE BAS-
21º G A C Rio de Janeiro-RJ 16 Abr 1736
TIONE
22º GAC (C Art Cav/1831) - GRUPO URU-
22º G A C Uruguaiana-RS 04 Mai 1831
GUAIANA
102
25° GAC (C Art Cav/1831) - GRUPO LEITE DE
25° G A C Bagé-RS 04 Mai 1831
CASTRO
26° G A C Guarapuava-PR 26° GAC (16º G A Cav/1908) 24 Mai 1926
27° GAC AR (I/4º RADC/1938) - GRUPO MONTE
27º G A C AR Ijuí-RS 06 Fev 1943
CASEROS
28° GAC (C Art Cav/1831) - GRUPO SEVERIANO
28° G A C Criciúma-SC 24 Mai 1926
MARTINS DA FONSECA
29º G A C AP Cruz Alta-RS 29° GAC AP (C Art Cav/1831) - GRUPO HUMAITÁ 04 Mai 1831
31º G A C (Es) Rio de Janeiro-RJ 31º GAC (Es) (G Es A / 1932) - GRUPO ESCOLA 21 Mar 1932
32º GAC (1ª Bia Ind Can Au AAé/ 1960) - GRUPO
32º G A C Brasília-DF 06 Abr 1960
D. PEDRO I
2ª Bia O / 32º
Brasília – DF BATERIA CAIENA
GAC
1ª/23° G A C Sl Marabá-PA 1ª/23° GAC Sl (1998) 04 Dez 1996
1ª Bia A AAé Brasília-DF 1ª Bia A AAé (1ª Bia Ind Can Au AAé/1960) 06 Abr 1960
14ª Bia A AAé Olinda-PE 14ª Bia A AAé (4ª GMAC/1942) 09 Set 1942
21ª Bia A AAé Rio de Janeiro-RJ 21ª Bia A AAé (1976) 30 Nov 1976
1ª Bia LMF (1992) - BATERIA MARECHAL
1ª Bia L M F Brasília-DF 19 Out 1992
GONÇALVES FONTES
3ª Bia L M F Cruz Alta – RS 3ª Bia LMF (1999) 09 Abr 1999
ENGENHARIA
B Es Eng (Btl de Engenheiros/1855) - BATALHÃO
B Es Eng Rio de Janeiro-RJ 23 Jan 1855
VILLAGRAN CABRITA
Caicó-RN 1º B E Cnst (1º B Rv/1955) - BATALHÃO SERIDÓ 19 Jan 1955
1º B E Cnst
São Gabriel da Ca- 1ª/1º B E Cnst(1ºBECnst/1957) - COMPANHIA
1ª/1º B E Cnst 19 Jan 1955
choeira – AM GUILHERME CARLOS LASSANCE
Pindamonhangaba – 2º B E Cmb (2º B E/1946) - BATALHÃO BORBA
2º B E Cmb 15 Mai 1946
SP GATO
2º B E Cnst (1957) - BATALHÃO HERÓIS DO
2º B E Cnst Teresina-PI 02 Jan 1958
JENIPAPO
103
Cachoeira do Sul - 3º B E Cmb (3º B E/1917) - BATALHÃO CON-
3º B E Cmb 26 Dez 1917
RS RADO BITTENCOURT
3º B E Cnst (1º B E /1942) – BATALHÃO VIS-
3º B E Cnst Picos-PI 15 Jul 1942
CONDE DA PARNAÍBA
4º B E Cmb (4º B E/1908) - BATALHÃO PON-
4º B E Cmb Itajubá-MG 25 Jan 1910
TONEIROS DA MANTIQUEIRA
4º B E Cnst (4º B Fv/1955) - BATALHÃO GE-
4º B E Cnst Barreiras-BA 19 Jan 1955
NERAL ARGOLO
5º B E Cmb (2º BE/1908) - BATALHÃO JUAREZ
5º B E Cmb Porto União-SC 01 Mai 1913
TÁVORA
5º B E Cnst (Btl Sv/1º Gpt E /1956) - BATALHÃO CO-
5º B E Cnst Porto Velho-RO RONEL CARLOS ALOYSIO WEBER
30 Jul 1965
6º B E Cmb (3º B E/1943) - BATALHÃO TEN CEL
6º B E Cmb São Gabriel-RS 01 Abr 1943
JOSÉ CARLOS DE CARVALHO
6º B E Cnst (1ª Cia Esp de E Cnst/1967) - BA-
6º B E Cnst Boa Vista-RR 09 Ago 1967
TALHÃO SIMON BOLÍVAR
7º B E Cmb (Btl de Engenheiros/1855) - BA-
7º B E Cmb Natal-RN 04 Mai 1935
TALHÃO VISCONDE DE TAUNAY
7º B E Cnst (1969) - BATALHÃO BARÃO DO RIO
7º B E Cnst Rio Branco-AC 06 Jun 1969
BRANCO
8º B E Cnst Santarém-PA 8º B E Cnst (5º B E/1908) - BATALHÃO RONDON 04 Jun 1908
9º B E Cmb (9º B E/1942) - BATALHÃO CARLOS
9º B E Cmb Aquidauana-MS 06 Out 1942
CAMISÃO
9° B E Cnst (9° BE/1942) - BATALHÃO GENERAL
9° B E Cnst Cuiabá-MT 26 Dez 1917
COUTO DE MAGALHÃES
10º B E Cnst (Btl de Engenheiros / 1855) - BA-
10º B E Cnst Lages-SC 23 Jan 1855
TALHÃO BENJAMIN CONSTANT
11º B E Cnst Araguari-MG 11º B E Cnst (2º B Fv/1934) - BATALHÃO MAUÁ 29 Jul 1938
12º B E Cmb (1955) - BATALHÃO MARECHAL
12º B E Cmb Alegrete-RS 17 Fev 1955
ÊNEAS GALVÃO
Cia E Cmb Bda
Rio de Janeiro-RJ Cia E Cmb Bda (Es) (9ª Cia E Cmb/1971) 03 Dez 1975
(Es)
São Bento do Una - 10ª Cia E Cmb (1986) - COMPANHIA GENERAL
10ª Cia E Cmb 16 Out 1986
PE ABREU E LIMA
Pindamonhangaba –
12ª Cia E Cmb L 12ª Cia E Cmb L (1998) 01 Jan 1998
SP
15ª Cia E Cmb Palmas-PR 15ª Cia E Cmb (Nú 15ª Cia E Cmb/1982) 18 Ago 1982
23ª Cia E Cmb Formosa – GO 23ª Cia E Cmb (1975) 04 Nov 1975
6ª Cia E Cmb
Santa Maria-RS 6ª Cia E Cmb Bld (1985) 19 Dez 1985
Bld
7ª Cia E Cmb
Rio de Janeiro-RJ 7ª Cia E Cmb Bld (1991) 01 Out 1996
Bld
11ª Cia E Cmb Pindamonhangaba -
11ª Cia E Cmb Bld (1985) 19 Dez 1985
Bld SP
1ª Cia E Cmb 1ª Cia E Cmb Mec (1985) - COMPANHIA SOUZA
São Borja-RS 19 Dez 1985
Mec DOCCA
2ª Cia E Cmb
Alegrete-RS 2ª Cia E Cmb Mec (1985) 19 Dez 1985
Mec
3ª Cia E Cmb 3ª Cia E Cmb Mec (1986) - COMPANHIA EMÍLIO
Dom Pedrito-RS 16 Out 1986
Mec CARLOS JOURDAN
4ª Cia E Cmb 4ª Cia E Cmb Mec (1985) - COMPANHIA TE-
Jardim-MS 19 Dez 1985
Mec NENTE-CORONEL JUVÊNCIO
1ª Cia E Cmb 1ª Cia E Cmb Pqdt (Sec E / Es Pqdt/1945)
Rio de Janeiro-RJ 23 Fev 1953
Pqdt
1ª Cia E Cmb Sl ( ? )
1ª Cia E Cmb Sl
104
COMUNICAÇÕES
B Es Com (1ª CiaTrns/1ª DIE/1943) - BATALHÃO
B Es Com Rio de Janeiro-RJ 06 Dez 1943
BARÃO DE CAPANEMA
1º B Com Div (Cia Es Trns/1934) – BATALHÃO GENE-
1º B Com Div Santo Ângelo-RS RAL MÁRIO DA SILVA MIRANDA
21 Ago 1945
3º B Com Ex Porto Alegre-RS 3º B Com Ex (3ª Cia Trns/3º B E/1917 03 Nov 1965
4º B Com Ex (1964) - BATALHÃO ARRAIAL
4º B Com Ex Recife-PE 22 Dez 1964
NOVO DO BOM JESUS
Bento Gonçalves -
6º B Com Div 6º B Com Div (1975) 11 Nov 1975
RS
1ª Cia Com Bld Rio de Janeiro-RJ 1ª Cia Com Bld (Nú Cia Trns Bld/1950) 16 Fev 1950
2ª Cia Com Bld Campinas-SP 2ª Cia Com Bld (Cia Trns/1º B Trns / 1935) 15 Mai 1946
3ª Cia Com Bld Santa Maria-RS 3ª Cia Com Bld (10ª Cia Trns/1944) 22 Mai 1944
4ª Cia Com (1º B Trns/1935) - COMPANHIA PAS-
4ª Cia Com Belo Horizonte-MG 15 Mai 1946
SAGEM DO CHACO
5ª Cia Com Bld Curitiba-PR 5ª Cia Com Bld (Cia Trns / 5º BE / 1919) 15 Mar 1935
7ª Cia Com Recife-PE 7ª Cia Com (4ª Cia Ind Trns/ 1941) 25 Jul 1941
Cia Com Bda
Rio de Janeiro - RJ Cia Com Bda (Es) (9ª Cia Com-Es/1975) 20 Out 1975
(Es)
11ª Cia Com Santiago-RS 11ª Cia Com (1ª Cia Mon Trns/1942) 06 Out 1942
12ª Cia Com Alegrete-RS 12ª Cia Com (1º B Trns/ 1935) 09 Jul 1945
13ª Cia Com (1º B Trns/1935) - COMPANHIA
13ª Cia Com São Gabriel-RS 31 Out 1942
PRAÇA FORTE DE CAXIAS
14ª Cia Com Mec Campo Grande-MS 14ª Cia Com (Cia Trns/6º B E/ 1922) 07 Nov 1972
20ª Cia Com
Rio de Janeiro-RJ 20ª Cia Com Pqdt (Pel Trns/Es Pqdt/1945) 07 Nov 1972
Pqdt
1ª Cia Com Sl Manaus-AM 1ª Cia Com Sl (1ª Cia Com/1969) 06 Ago 1969
23ª Cia Com Sl Marabá-PA 23ª Cia Com Sl (23ª Cia Com/1986) 16 Out 1986
12º Pel Com L Caçapava-SP 12° Pel Com L (1996) 19 Jun 1995
MATERIAL BÉLICO
AGGC (Trem de Guerra Prov do RS/1773) - ARSENAL
AGGC General Câmara RS DE GUERRA GENERAL CÂMARA 17 Fev 1773
AGR (Casa do Trem Prov do RJ/1762) -ARSENAL
AGR Rio de Janeiro 01 Mar 1811
D. JOÃO VI
105
A G SP Baruerí-SP A G SP (1957) 21 Mai 1957
B Mnt Armt Rio de Janeiro-RJ B Mnt Armt (Nú Pq R MB/1950) 18 Jan 1950
111ª Cia Ap M B Rio de Janeiro-RJ 111ª Cia Ap M B (1ª Cia Esp Mnt/1944) 06 Jan 1944
13ª Cia Dep
Santa Maria-RS 13ª Cia Dep Armt Mun (2ª/29º B I B/1974) 25 Out 1974
Armt Mun
D C Armt Rio de Janeiro-RJ D C Armt (D C M B/1918) 08 Ago 1918
Pq R Mnt/8 Belém-PA Pq R Mnt/8 (8º Pel R Rep Auto / 1946) 15 Mai 1946
INTENDÊNCIA
Batalhão
Rio de Janeiro-RJ Batalhão DOMPSA (Cia Mnt Pqdt/1952) 05 Set 1952
DOMPSA
3º B Sup Santa Rita-RS 3º B Sup (1984) 08 Ago 1984
9º B Sup Campo Grande-MS 9º B Sup (1989) - BATALHÃO GUIA LOPES 01 Mar 1928
12º B Sup Manaus-AM 12º B Sup (Estb Reg/12ª RM/1969) 06 Ago 1969
1° D Sup (Sv Subs Mil / 1ª RM/1927) - ESTA-
1° D Sup Rio de Janeiro - RJ 01 Jul 1928
BELECIMENTO PANDIÁ CALÓGERAS
4º D Sup Juiz de Fora-MG 4º D Sup (Estb Reg Subs / 2ª RM / 1943) 01 Out 1943
10º D Sup Fortaleza-CE 10º D Sup (Estb Reg Subs/10ª RM/1943) 02 Abr 1943
11º D Sup (Estb Reg Subs/11ª RM/1961) – DE-
11º D Sup Brasília-DF 20 Mai 1961
PÓSITO MARECHAL MÁRIO TRAVASSOS
21° D Sup São Paulo-SP 21° D Sup (Sv Subs Mil 2ª RM / 1932) 07 Nov 1932
106
22° D Sup Osasco-SP 22° D Sup (DRMM 2ª RM /1946) 11 Abr 1946
Dep Subs Stª
Santa Maria-RS Dep Subs Stª Maria (1975) 04 Ago 1975
Maria
Dep Subs Stª
Santo Ângelo-RS Dep Subs Stª Ângelo (1975) 04 Ago 1975
Ângelo
1ª I C F Ex Rio de Janeiro-RJ 1ª I C F Ex (Sv Fundos Reg/1ª RM/1934) 06 Nov 1972
6ª I C F Ex Salvador-BA 6ª I C F Ex (1982)
SAÚDE
Dst S Pqdt Rio de Janeiro-RJ Dst S Pqdt (Gpt S Aet/1968) 07 Nov 1968
H Ge Juiz de
Juiz de Fora-MG H Ge JF (H Mil 1ª Cl / 1920) 16 Jan 1920
Fora
H Ge Curitiba Curitiba-PR H Ge C (H Mil 2ª Cl / 1890) 07 Abr 1890
107
H Ge Manaus Manaus-AM H Ge Manaus (H Mil de Manaus/1953) 14 Fev 1953
H Gu Cruz Alta Cruz Alta-RS H Gu Cruz Alta (H Mil 3ª Cl / 1919) 18 Jun 1919
H Gu Santa Ma-
Santa Maria-RS H Gu Santa Maria (H Mil 3ª Cl / 1919) 18 Jun 1919
ria
H Gu Santiago Santiago-RS H Gu Santiago (H Mil de Santiago / 1943) 10 Dez 1943
H Gu Santo Ân-
Santo Ângelo-RS H Gu Santo Ângelo (H Mil 3ª Cl/1921) 11 Jul 1929
gelo
H Gu Uruguaia-
Uruguaiana-RS H Gu Uruguaiana (H Mil 3ª Cl/1929) 11 Jul 1929
na
H Gu Florianó-
Florianópolis-SC H Gu Florianópolis (Enf Mil de SC / 1750) 04 Abr 1869
polis
H Gu Natal Natal-RN H Gu Natal (H Mil Natal/1941) 15 Ago 1941
LOGÍSTICA
108
5º B Log Curitiba-PR 5º B Log (5ª Cia Adm/1915) 22 Dez 1971
18º B Log Campo Grande-MS 18º B Log (Esqd Ms Trem/1934) 04 Mar 1935
19º B Log (Cia Int e Cia L Mnt / 1ª DIE/1943) -
19º B Log Niterói-RJ 06 Dez 1943
BATALHÃO MARECHAL BITTENCOURT
20º B Log Pqdt (Cia Int/Es Pqdt e Cia Mnt Es
20º B Log Pqdt Rio de Janeiro-RJ 07 Nov 1972
Pqdt/1951)
21º B Log (1º B S/1ª DIE/ 1943) - BATALHÃO
21º B Log Rio de Janeiro-RJ 07 Nov 1972
OSVALDO CRUZ
22º B Log L Baruerí-SP 22º B Log L (2ª Cia L Mnt/1946) 28 Dez 1972
25º B Log (Es) Rio de Janeiro-RJ 25º B Log (Es) (Cia Es Mnt/1945) 07 Nov 1972
27º B Log Curitiba-PR 27º B Log (5º Pel Rep Auto/1946) 28 Dez 1972
109
8ª C S M Porto Alegre-RS 8ª C S M (J R S de Porto Alegre / 1908) 02 Jan 1918
110
Arq H Ex Rio de Janeiro-RJ Arq H Ex (Arq Ex/1934) 08 Mar 1934
Bibl Ex Rio de Janeiro-RJ Bibl Ex (1881) - CASA DO BARÃO DE LORETO 17 Dez 1881
Ba Adm Ap/2ª
São Paulo – SP Ba Adm Ap / 2ªRM (1996) 01 Abr 1996
RM
Ba Adm / Bda
Rio de Janeiro – RJ Ba Adm / Bda Op Esp (2002)
Op Esp
Bia Cmdo Sv – Bia Cmdo Sv - CCFEx/FSJ (1997) - BATERIA
Rio de Janeiro-RJ
CCFEx / FSJ ESTÁCIO DE SÁ
B Aç Cmdos Rio de Janeiro – RJ B aç Cmdos (2002)
C I Juiz de Fora Juiz de Fora-MG C I Juiz de Fora (C I Regional/ 1957) 28 Nov 1958
C I Marechal C I Marechal Hermes (C I Mil de Três Barras/
Três Barras-SC 10 Set 1952
Hermes 1952)
C I Mal Newton C I Mal Newton Cavalcanti (C I Mil de Engenho da
Paudalho-PE 20 Jan 1944
Cavalcante Aldeia / 1944)
C I Rincão São Borja-RS C I Rincão (1º Esqd Remt / 1956) 27 Jun 1975
Coud Rincão São Borja – RS Coud de Rincão (Dep Remt de Valença/1930) 19 Ago 1987
C Sgt Max Wolf Itatiaia – RJ C Sgt Max Wolf (1993) 25 Ago 1993
111
CEP Rio de Janeiro-RJ C E P (1965) 24 Abr 1965
C M F (Es M do Ceará/1889)
CMF Fortaleza-CE 01 Jun 1919
112
CMJF Juiz de Fora-MG C M JF (1993) 29 Jun 1993
CECMA Manaus-AM CECMA (1ª Cia Esp Trnp/ 1969) 01 Out 1969
CRME Rio de Janeiro-RJ C R M E (Coms Cen Rcb Mat EEUU / 1942) 12 Ago 1942
C R O/2 São Paulo-SP C R O/2 (Coms Esp de Baruerí / 1955) 01 Out 1965
113
EsIE Cia Def QBN (Cia Es GQ / 1953)
Cia Prec Pqdt Rio de Janeiro-RJ Cia Prec Pqdt (Pel Prec Pqdt / Es Pqdt / 1957) 21 Fev 1951
D E P A (1973)
DEPA Brasília-DF 07 Fev 1973
DEE Rio de Janeiro-RJ D E E (C Aprf Esp do Realengo/1945) 21 Ago 1945
DS Brasília – DF D S (2000)
114
D T Mob Brasília-DF D T Mob (DT/1971) 27 Jan 1971
1ª D L (Coms da Carta G do Brasil/1903) - DIV LEVAN-
1ª D L Porto Alegre-RS TAMENTO GEN AUGUSTO TASSO FRAGOSO 27 Mar 1903
Es A Cos AAé Rio de Janeiro-RJ Es A Cos AAé ( C Instr A Cos / 1934) 09 Jul 1934
Museu Militar
Conde de Linha- Rio de Janeiro-RJ MUSEU MILITAR CONDE DE LINHARES
115
res
IGPM Brasília – DF I G P M (1967)
I M E (Es Eng Mil/1928) - REAL ACADEMIA DE AR-
IME Rio de Janeiro-RJ TILHARIA, FORTIFICAÇÃO E DESENHO
11 Ago 1930
116
NORMAS PARA CONFECÇÃO
DE DISTINTIVOS DAS
ORGANIZAÇÕES MILITARES
117
NORMAS PARA CONFECÇÃO DOS DISTINTIVOS
DAS ORGANIZAÇÕES MILITARES
1. FINALIDADE
As presentes normas destinam-se a regular a confecção de distintivos para as OM não possui-
doras de distintivos históricos.
3. CARACTERÍSTICAS GERAIS
a. O distintivo é constituído de duas partes principais: o escudo e o chefe;
b. Os escudos são do tipo peninsular português;
c. Todo o conjunto que forma o distintivo medirá 33 mm x 46 mm, sendo a parte superior,
constituída por um “chefe”, de duas faixas, cada uma medindo 4 mm, estando nelas inscrita a
designação militar da OM, de forma centralizada, devendo as letras e números medir 6 mm de
altura.
118
d. O contorno externo, em filete dourado, contido nas medidas do distintivo, deve ter espessu-
ra de 1 mm; os contornos internos, também dourados, podem ter duas espessuras: quando dividi-
rem áreas maiores, medirão 0,7 mm (por exemplo, a linha que divide o distintivo propriamente
dito do chefe ou a que divide as faixas de cor vermelha e azul-celeste) e quando dividirem áreas
menores, terão a espessura de 0,3 mm (por exemplo, o traçado das figuras e o contorno das letras
ou dos números do chefe).
e. Os distintivos devem ser revestidos com resina “epoxi” transparente.
119
NORMAS PARA CONFECÇÃO
ORGANIZAÇÕES MILITARES
E DISTINTIVOS ESPECIAIS
120
NORMAS PARA CONFECÇÃO DOS DISTINTIVOS DAS
ORGANIZAÇÕES MILITARES E DISTINTIVOS ESPECIAIS
1. FINALIDADE
As presentes normas destinam-se a regular a confecção de distintivos para as OM não possui-
doras de distintivos históricos, bem como a estabelecer regras para a confecção de distintivos
especiais.
Art. 2º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
121
INSTRUÇÕES GERAIS PARA A
CONCESSÃO DE DENOMINAÇÕES
E DISTINTIVOS HISTÓRICOS ÀS
ORGANIZAÇÕES MILITARES
DO EXÉRCITO
(IG 11-01).
(Port nº 580, DE 25 Out 1999)
122
INSTRUÇÕES GERAIS PARA A CONCESSÃO DE DENOMINAÇÕES HISTÓRICAS,
ESTANDARTES HISTÓRICOS E DISTINTIVOS HISTÓRICOS ÀS ORGANIZAÇÕES
MILITARES DO EXÉRCITO
(IG 11-01)
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
CAPÍTULO II
DA DENOMINAÇÃO HISTÓRICA
123
CAPÍTULO III
DO ESTANDARTE HISTÓRICO
CAPÍTULO IV
DO DISTINTIVO HISTÓRICO
124
espessura de 0,3mm (por exemplo, o traçado das figuras e o contorno das letras ou dos números
do chefe).
§ 2º Caso o motivo central do estandarte esteja contido em um escudo peninsular
português, tão-somente acrescentar-se-á ao Distintivo Histórico um chefe nas cores heráldicas do
Exército, segundo as especificações do caput deste artigo.
§ 3º A composição do distintivo será alusiva à denominação histórica, tendo, em re-
alce, referência às operações contra inimigo estrangeiro e/ou ao motivo central do estandarte
histórico.
CAPÍTULO V
DA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA
CAPÍTULO VI
DA CONCESSÃO E COMPETÊNCIA
125
IV - identificar os elementos formadores da OM, à luz dos acervos documentais; e
V - estudar e propor ao Secretário-Geral do Exército modificações nas honrarias já
concedidas, quando necessário.
CAPÍTULO VII
DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS
Art. 14. As honrarias de que tratam estas Instruções Gerais somente poderão ser usadas
quando devidamente oficializadas por ato da autoridade competente.
Art. 15. A OM, quando oriunda da transformação de outra OM, herdará a honraria conferi-
da àquela que lhe deu origem, devendo, no entanto, apresentar proposta ao C Doc Ex, por inter-
médio da SGEx, para homologação.
Art. 16. O Estandarte Histórico será conduzido nas condições estabelecidas no Manual de
Ordem Unida (C 22-5) e o Distintivo Histórico será usado nos termos fixados pelo Regulamento
de Uniformes do Exército (RUE).
Art. 17. A SGEx, através do C Doc Ex, deverá baixar Instruções regulando os seguintes
aspectos:
I - prazos para a entrada de propostas, em cada ano;
II - limitação do número de concessões anuais; e
III - datas para a divulgação das denominações concedidas e conseqüente cerimônia
de concessão, coincidindo com uma festividade do Exército.
Art. 18. Permanecem em vigor as honrarias já concedidas em datas anteriores à Publicação
destas Instruções, respeitado o previsto nos art. 14 e 15.
126
ANEXO “A” às - (IG 11-01)
ESTANDARTE
127
EXTREMIDADE INFERIOR DA HASTE
128
ANEXO “B” às (IG 11-01)
LAÇO MILITAR
129
ESCARAPELA DO LAÇO MILITAR
130
ANEXO “C” às (IG 11-01)
131
ANEXO D ÀS IGE 10-01
(Exemplo básico)
132
Distintivos Históricos (exemplos):
133
Distintivos Históricos (exemplos):
134
Distintivos Históricos (exemplos):
135
Distintivos Históricos (exemplos):
136
Distintivos Históricos (exemplos):
137
Distintivos Históricos (exemplos):
138
NORMAS PARA DENOMINAÇÃO
HISTÓRICA DE TURMAS
CONCLUDENTES DE CURSOS EM
ORGANIZAÇÕES MILITARES DE
SOB A ADMINISTRAÇÃO DO
EXÉRCITO
139
NORMAS PARA DENOMINAÇÃO HISTÓRICA DE TURMAS CONCLUDENTES DE
CURSOS EM ORGANIZAÇÕES MILITARES DE ENSINO E DE LOCAIS E INSTA-
LAÇÕES S0B A ADMINISTRAÇÃO DO EXÉRCITO
140
6) é prerrogativa do Ministro do Exército a concessão de denominação histórica a lo-
cais e instalações sob a administração da Força que, a seu critério, julgar conveniente;
7) igualmente, é prerrogativa das autoridades referidas no item 5, anterior, a conces-
são de denominação histórica a locais e instalações administrados pelo Exército, os quais estejam
sob direta jurisdição das mesmas, que, a seus critérios, julgarem conveniente;
b. O nome escolhido, após a respectiva homologação, passará a ser a denominação históri-
ca do local ou instalação e publicado no respectivo Boletim Interno, devendo constar do Livro
Histórico da Organização Militar, e uma cópia do processo remetida ao C Doc Ex.
c. Permanecem em vigor as denominações concedidas em datas anteriores à publicação das
presentes Normas.
141
NORMAS PARA A FEITURA
DE INSIGNIAS DE COMANDO,
CHEFIA OU DIREÇÃO
142
NORMAS PARA A FEITURA DE INSIGNIAS DE COMANDO,
CHEFIA OU DIREÇÃO
1. FINALIDADE
As presentes Normas estabelecem as prescrições gerais para a feitura de Insígnias de
Comando Chefia ou Direção.
2. CONCEITUAÇÕES
a. Insígnia de Comando, Chefia ou Direção é um símbolo representativo de Comandante,
Chefe ou Diretor de Organização Militar (OU) e de suas frações.
b. Consideram-se frações, na forma do exposto na letra anterior, as subunidades e os pe-
lotões diretamente subordinados à OM.
3. GENERALIDADES
a. A uniformidade das Insígnias de Comando, Chefia ou Direção baseia-se no tipo de
bandeira universal, de forma retangular, cujo lado maior mede uma vez e meia o lado menor.
Idêntica proporcionalidade deve ser observada nas Insígnias de forma triangular, entre a
base e a altura.
b. As cores heráldicas do Exército Brasileiro são o azul-celeste e o vermelho, quando apre-
sentadas em justaposição.
c. As cores das Armas e dos Serviços estão representados no anexo "A" a estas Normas.
d. Nas Presentes Normas são consideradas figuras: os distintivos, os símbolos (sejam estes
designativos de natureza, gênero ou espécie), as siglas e as designações numéricas.
As figuras são as constantes do anexo “B” a estas Normas.
4. CARACTERÍSTICAS
a. O formato da Insígnia está ligado ao grau hierárquico da autoridade que representa:
- retangular, para Oficial-General e Oficial Superior;
- triangular (triângulo isósceles), para os demais postos;
b. As Insígnias deverão ter as seguintes dimensões:
- 0,80 x 1,20 m, para hasteamento em mastro;
- 0,40 x 0,60 m, quando conduzidas por tropa a pé ou a cavalo;
- 0,20 x 0,30 m, quando conduzidas por viaturas.
c. Os detalhes para a feitura das Insígnias constam de anexos a estas Normas:
- quadro descritivo das Insígnias (Anexo C);
- regras gerais para o traçado das Insígnias (Anexo D);
- Modelo de Insígnias (Anexo E).
5. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Aos distintivos das Armas, Serviços ou Quadros não se deve sobrepor quaisquer outros
símbolos.
b. Os números representados serão em algarismos arábicos, com exceção dos designativos
de Exército, que serão em romanos.
c. A representação de uma OM será sempre o seu símbolo; na falta deste, a designação mi-
litar abreviada, representada com letras do mesmo formato e tamanho.
d. Quando a OM não possuir designação numérica e sim símbolo, este poderá substituir
aquela, na Insígnia.
e. A Insígnia de Oficial-General, sem indicativo de cargo, será usada em substituição à es-
pecífica, quando a existência desta não for obrigatória na OM.
143
f. No Anexo “E”, são representadas 4 (quatro) insígnias de autoridades não pertencentes ao
Exército (Presidente da República, Vice-Presidente da República, Ministro Chefe do
Estado-Maior das Forças Armadas e Hospital as Forças Armadas), não reguladas por
estas Normas, e que aí constam, apenas, para servir como fonte de consulta.
g. As propostas de novas Insígnias não previstas nestas Normas, serão elaboradas pelo
Centro de Documentação do Exército e encaminhadas à apreciação do Ministro do Exér-
cito, por intermédio da Secretaria-Geral do Exército.
h. Os casos omissos, porventura existentes nestas Normas, serão solucionados pelo CDo-
cEx.
ANEXOS:
A – Cores representativas do Exército, das Armas e dos Serviços;
B – Quadro de Figuras;
C – Quadro Descritivo das Insígnias;
D – Regras Gerais para o Traçado das Insígnias;
E – Quadro de Insígnias (modelos).
144
NORMAS PARA JULGAMENTO
E APROVAÇÃO DE
DE GUERRA E REFRÕES
145
NORMAS PARA JULGAMENTO E APROVAÇÃO DE CANÇÕES MILITARES, CÂN-
TICOS DE GUERRA E REFRÕES
CAP ÍTULO I
Da Finalidade
Art 1º - As presentes Normas têm por fim regular o processo de julgamento de canções
militares, cânticos de guerra e refrões
Art 2º - Para os efeitos destas Normas, são estabelecidos os seguintes conceitos e defi-
nições:
§ 1º - Canção Militar é uma composição musical, com características marciais, vincula-
das à uma instituição, organização militar ou tropa especializada com características próprias,
evocativa de seus feitos, tradições, missões, características ou anseios, destinada a emular virtu-
des militares de seus integrantes.
§ 2º - Cântico de guerra é uma composição musical, com características musicais, sem
vínculação especifica com qualquer instituição ou organização militar, evocativa de feitos, tradi-
ções e anseios das armas brasileiras, destinada a emular sentimentos patrióticos e virtudes milita-
res.
§ 3º - Refrão (ou refrém) é uma composição musical, com características marciais ou
solenes, em que pode haver repetição de compassos, destinada a estimular sentimentos patrióti-
cos e a revestir de maior imponência os atos do Cerimonial Militar. Pode, também, ser consti-
tuído de compassos de outras composições musicais tocados em seqüência preestabelecida, des-
de que, do encadeamento dos mesmos, resulte um todo harmônico, sem que isto venha a se
constituir em plágio.
CAPITULO II
Do Encaminhamento e Condições para Julgamento
Art 5º - O trabalho a ser julgado deverá vir acompanhado de 03(três) cópias datilografa-
das da letra e 03(três) cópias da partitura pianística e de 01(uma) gravação em fita magnética de
boa qualidade.
§ 1º - O original e as três cópias deverão estar assinadas por seu(s) autor(es), e autenti-
cadas pelo comandante, chefe ou diretor da OM.
§ 2º - As assinaturas e a autenticação não deverão estar sobrepostas à letra e nem à par-
titura pianística.
§ 3º - Nas cópias das partituras pianísticas deverão estar inseridas a letra da canção, ob-
servando as regras de prosódia musical e estética do trabalho (anexo "A").
146
§ 4º - A gravação da composição, em sua íntegra, deverá ter a parte musical executada
por uma banda militar, e a letra, quando for o caso, cantada por um grupo vocal.
CAPITULO III
Do Julgamento
Art 6º - O estudo e o julgamento dos trabalhos apresentados serão feitos por uma Co-
missão Julgadora, que exercerá suas atividades no Centro de Documentação do Exército.
Art 7º - A Comissão Julgadora será integrada por dois Oficiais do C Doc Ex, um Pro-
fessor de Português do Magistério do Exército e um Regente ou Mestre de Música.
§ 1º - A Presidência da Comissão caberá ao Oficial de maior posto ou antigüidade.
§ 2º - Os Oficiais do C Doc Ex serão, em principio, o Sub-Chefe e um dos Oficiais liga-
dos a assuntos de heráldica e histórico de OM.
§ 3º - Os Oficiais do C Doc Ex, ao assumirem suas funções, serão automaticamente in-
vestidos como Membros da Comissão Julgadora
§ 4º - O Professar de Português e o Regente ou Mestre de Música serão nomeados, pela
autoridade competente mediante proposta anual do Centro de Documentação do Exército, feita
por intermédio da Secretaria-Geral do Exercito.
Art 9º - Julgado o trabalho, a Comissão fará lavrar Ata registrando o correspondente pa-
recer, o qual, depois de aprovado pelo Chefe do C Doc Ex, será publicado em Boletim Interno da
Secretaría-Geral do Exército.
CAPITULO IV
Do Despacho
147
mento dos documentos e a Portaria de aprovação da canção a ser assinada pelo Secretário-Geral
do Exército.
Art 16 - Os casos omissos serão tratados como excepcionais, e terão a decisão do Se-
cretário-Geral do Exército.
148
NORMAS PARA
A PUBLICAÇÃO DE
REVISTAS MILITARES
149
NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE REVISTAS MILITARES
1. FINALIDADE
Estas normas têm por finalidade definir as Revistas Militares a serem editadas sob a respon-
sabilidade do Exército, descentralizar , a competência das publicações e, mediante o estabeleci-
mento de atribuições aos órgãos subordinados, orientar a sua publicação.
3. REVISTAS DO EXÉRCITO
a. O Exército editará, sob sua responsabilidade, quatro revistas principais, com características
e especificações próprias, a saber:
1) DEFESA NACIONAL
Revista de estudo de problemas brasileiros e assuntos militares, destinada à publicação
de artigos sobre Estratégia, Tática, Política Internacional, Geopolitica, Administração, Econo-
mia, Finanças, Geografia e História.
Periodicidade: Trimestral
Corpo Redatorial: Oficiais instrutores da Escola de Comando e Estado-Maior do Exér-
cito.
150
4) VERDE OLIVA
Revista cultural e informativa, destinada à manter, pela publicação de noticias e artigos,
o público interno informado sobre a atuação do Exército e de suas OM, nas várias atividades
inerentes à .Instituição, particularmente nas áreas social, comemorativa, de assistência social e
esportiva e organizacional.
Periodicidade: Trimestral
Corpo Redatorial: Oficiais do Centro de Comunicação Social do Exército.
b. Além das matérias elaboradas pelo Corpo Redatorial, as revistas poderão publicar trabalhos
de colaboradores integrantes das Forças Armadas em serviço ativo, na reserva ou reformados,
bem como civis de reconhecido saber.
c. Os membros do Corpo Redatorial serão nomeados pelo Chefe do Departamento de Ensino e
Pesquisa para a Revista Defesa Nacional e a Revista do Exército Brasileiro; pelo Secretário de
Ciência e Tecnologia, para a Revista Militar de Ciência e Tecnologia; e, pelo Chefe do Centro de
Comunicação Social do Exército, para a Revista Verde Oliva, após entendimentos com as OM a
que pertencerem os oficiais propostos,
d. Compete à Diretoria de Assuntos Culturais a direção, edição e distribuição das Revistas:
Defesa Nacional; Revista Militar de Ciência e Tecnologia; e Revista do Exército Brasileiro. As-
sim, ao Centro de Comunicação Social do Exército, a Revista Verde Olíva.
e. O Comandante do Exército, por intermédio da Secretaria de Economia e Finanças, destina-
rá recursos para edição e distribuição das quatro revistas.
f. As OM receberão gratuitamente os exemplares de todas as publicações, sendo permitida,
ainda, a subscrição de assinaturas e a venda avulsa a eventuais interessados.
g. Outras publicações poderão ser editadas, por qualquer OM, desde que devidamente autori-
zadas pelos órgãos competentes.
1) Estado-Maior do Exército
Dar parecer sobre a pertinência da publicação de assuntos de interesse da Força Terres-
tre, nos níveis de planejamento e coordenação, cuja responsabilidade específica esteja afeta ao
órgão de Direção Geral.
151
5. REQUISITOS PARA A PUBLICAÇÃO DE REVISTAS MILITARES
As publicações deverão:
a. estar de acordo com os objetivos e princípios das Portarias Ministeriais nº 499, de 12 de
agosto de 1996, e nº' 410, de 17 de julho de 1996, que tratam do Sistema de Comunicação Social
do Exército;
b. ter reconhecido interesse para o Exército, particularmente nos aspectos de manutenção da
coesão interna, manutenção da credibilidade e da confiabilidade e no prestígio da Instituição
junto ao público externo;
c. buscar a originalidade quanto a natureza da matéria publicada, sempre que possível; e
d. evitar matérias consideradas polêmicas, particularmente com pessoas e/ou entidades estra-
nhas à Instituição.
6. PRESCRIÇõES, DIVERSAS
a. O Centro de Documentação do Exército deverá cadastrar as publicações de interesse do
Exército.
b. Todas as OM que editarem revistas militares deverão remeter 02 (dois) exemplares ao
Centro de Documentação do Exército e ao Arquivo Histórico do Exército, com vistas à preserva-
ção da memória da Força Terrestre.
c. Fica autorizada a utilização de publicidade comercial nas revistas militares, com a finalida-
de de reduzir os custos de suas edições. Devem ser evitadas propagandas de produtos ou idéias
que atentem contra os sadios princípios da moral e dos costumes, criem dependência econômica
ou busca indiscríminada, de clientes.
d. Com a finalidade de comemorar datas e eventos marcantes, está autorizada a edição especi-
al de Revistas Militares, condicionada às prescrições destas Normas.
e. Devem ser evitados os seguintes procedimentos, na edição de Revistas Militares:
1) alusões exageradas de ações administrativas e/ou operacionais conduzidas pelas OM,
enfocando a figura pessoal do Comandante, Chefe ou Diretor;
2) charges, desenhos, fotografias ou similares de fatos, pessoas ou aspectos da vida da OM,
que, sob o enfoque humorístico, venham a afetar, de alguma forma, a imagem de pessoas e/ou
instituições, no presente ou no futuro;
3) fotografias de militares em descumprimento às prescrições do Regulamento de Unifor-
mes do Exército;
4) mensagens afetivas à guisa de brincadeiras jocosas, particularmente no âmbito dos Esta-
belecimentos de Ensino, envolvendo o corpo discente e/ou docente; e
5) fotografias de militares denotando excessiva sisudez ou postura incompatível com a si-
tuação de integrante das Forças Armadas.
152
LEI BRASILEIRA DO
DIREITO AUTORAL
(Extrato)
LEI Nº 9.610
153
LEI BRASILEIRA DO DIREITO AUTORAL
(Lei nº 9.610)
(Extrato)
Capítulo IH
Dos Direitos Patrimoniais do Autor e de sua Duração
Art. 28. Cabe ao autor o direito exclusivo de utilizar, fruir e dispor da obra literária, artís-
tica ou científica.
Art. 29. Depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quais-
quer modalidades tais como:
I - a reprodução parcial ou integral;
II - a edição,
III - a adaptação, o arranjo musical e quaisquer outras formações;
IV - a tradução para qualquer idioma;
V - a inclusão, em fonograma ou produção audiovisual;
VI - a distribuição, quando não intrínseca ao contrato firmado pelo autor com terceiros
para uso ou exploração da obra;
VII - a distribuição para oferta de obras ou produções mediante cabo, fibra ótica, satélite,
onda ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção
para percebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, e
nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe pa-
gamento pelo usuário;
VIII - a utilização, direta ou indireta, da obra literária, artística ou científica, mediante:
a) representação, recitação ou declamação;
b) execução musical;
c) emprego de alto-falante ou de sistemas análogos;
d) radiodifusão sonora ou televisiva;
e) captação de transmissão de radiodifusão em locais de freqüência coletiva;
f) sonorização ambiental;
g) exibição audiovisual, cinematográfica ou por processo assemelhado;
h) emprego de satélites artificiais;
i) emprego de sistemas óticos, fios telefônicos ou não, cabos de qualquer tipo e mei-
os de comunicação similares que venham a ser adotados;
j) exposição de obras de artes plásticas e figurativas;
IX - a inclusão em base de dados, o armazenamento em computador, a microfilmagem e
as demais formas de arquivamento do gênero;
X - quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventa-
das.
Art. 30. No exercício do direito de reprodução, o titular dos direitos autorais poderá colo-
car à disposição do público a obra, na forma, local e pelo tempo que desejar, a título oneroso ou
gratuito.
§ 1º O direito de exclusividade de reprodução não será aplicável quando ela for temporária
e apenas tiver o propósito de tomar a obra, fonograma ou interpretação perceptível em meio ele-
trônico ou quando for de natureza transitória e incidental, desde que ocorra no curso do uso de-
vidamente autorizado da obra, pelo titular.
§ 2º Em qualquer modalidade de reprodução, a quantidade de exemplares será informada e
controlada, cabendo a quem reproduzir a obra a responsabilidade de manter os registros que
permitem, ao autor, a fiscalização do aproveitamento.
154
NORMAS PARA UTILIZAÇÃO
PARTE DE HISTORIADORES E
OUTROS ESTUDIOSOS
155
NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DOS ARQUIVOS, BLIBLIOTECAS E MUSEUS DO
EXÉRCITO POR PARTE DE HISTORIADORES E OUTROS ESTUDIOSOS
(Portaria Ministerial nº 2449, de 27 Set 1979)
1. FINALIDADE
As presentes Normas têm por finalidade regular a utilização de arquivos, bibliotecas e mu-
seus do Exército por parte de historiadores e outros estudiosos.
2 CONCEITUAÇÃO
Para fins destas Normas serão consideradas as seguintes conceituações:
a. Arquivos, Bibliotecas e Museus do Exército - São os arquivos, bibliotecas e museus
existentes no âmbito do Exército Brasileiro, quer sejam considerados organizações mili-
tares ou apenas dependências internas de outras OM.
b. Credencial de Segurança - Certificado, concedido por autoridade competente, que habilita
uma pessoa a ter acesso a assunto sigiloso.
c. Documento - Toda base de conhecimento fixada materialmente e suscetível de ser utili-
zada para consulta, estudo ou prova.
d. Usuário - Historiador ou outro estudioso - de qualquer profissão e nacionalidade -que de-
seje realizar pesquisas ou consultas (para trabalhos oficiais ou não) em arquivos, biblio-
tecas e museus do Exército.
3. PESQUISAS E CONSULTAS
a. Todas as facilidades devem ser concedidas pelos Diretores, Chefes e Comandantes, e
seus subordinados, aos historiadores e outros estudiosos - de qualquer profissão e nacionalidade -
que desejarem realizar pesquisas e consultas em arquivos, bibliotecas e museus do Exército.
b. A concessão das facilidades aos usuários deve levar em conta as precauções ditadas
pelas indispensáveis medidas de segurança.
c. As medidas de segurança devem prevalecer acima de quaisquer condições hierárquicas e
facilidades funcionais, diplomáticas e outras semelhantes.
d. As pesquisas e consultas sobre matéria de natureza ostensiva podem ser autorizadas pelos
Diretores, Chefes e Comandantes das Organizações Militares detentores dos documentos não
sigilosos a serem utilizados, considerando sempre a identidade dos usuários, os assuntos em es-
tudo e a finalidade de seu trabalho, sujeitando-se os pesquisadores e consulentes às normas inter-
nas das respectivas organizações inclusive aos horários e uso das dependências fixados por
aquelas autoridades.
e. Os Diretores, Chefes e Comandantes podem autorizar aos usuários o empréstimo de do-
cumentos de que forem detentores, para pesquisas e consultas em domicílio. dentro de prazos
estabelecidos por aquelas autoridades, excluindo-se, todavia, os seguintes:
- manuscritos preciosos, desenhos originais, exemplares únicos ou raros de iconografia;
- obras doadas às bibliotecas com tal condição;
- obras de consulta que servem como complemento ao estudo e à pesquisa, tais corno:
dicionários, enciclopédias, guias bibliográficos e outros de consultas freqüentes, con-
siderados como
referência;
- documentos sigilosos;
- documentos considerados de circulação restrita, a juízo do responsável, após avalia-
das as pretensões dos usuários;
- qualquer peça de museu;
- fitas magnéticas contendo gravações;
- qualquer outro documento que, por especiais, não deva ser emprestado.
156
f. As pesquisas e consultas sobre matéria de natureza sigilosa podem ser autorizadas
pelos Diretores, Chefes e Comandantes das Organizações Militares - detentores dos documentos
sigilosos a serem utilizados - aos usuários possuidores de Credencial de Segurança na categoria
apropriada, e que tenham necessidade dos respectivos conhecimentos em função do assunto e da
finalidade do trabalho que realizam, sujeitando-se os pesquisadores e consulentes às normas in-
ternas daquelas organizações, Inclusive aos horários e uso das dependências fixados pelas men-
cionadas autoridades.
4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. A concessão de Credencial de Segurança, nas diferentes categorias (Ultra-Secreto, Secreto,
Confidencial e Reservado), referida 3.f, é regulada pelos seguintes diplomas legais:
- Regulamento para Salvaguarda de Assuntos Sigilosos,, aprovado pelo Decreto nº 79
099, de 6 Jan 77;
- Normas Gerais para a Concessão de Credencial de Segurança e para a Condução de
Investigação para Credenciamento, aprovadas pela Portaria Confidencial nº 1, de 6
Jan 77, do Secretário-Geral do Conselho de Segurança Nacional; e
- Normas para a Concessão de Credencial de Segurança e para a Condução de Investi-
gação para Credenciamento, no Âmbito do Ministério do Exército, aprovadas pela
Portaria Ministerial Confidencial, nº 1, de 2 Jan 78.
b. Não deverá, em qualquer caso, ser exigida dos usuários a apresentação de suas anotações,
trabalhos finais ou mesmo rascunhos, nem qualquer censura será exercida pelos responsáveis
pelos documentos ostensivos ou sigilosos utilizados nas pesquisas e consultas.
c. Os usuários, em qualquer caso, deverão registrar-se junto à chefia do órgão onde pre-
tendam realizar suas pesquisas e consultas, fornecendo:
- a respectiva identificação;
- os assuntos a serem pesquisados e consultados;
- a finalidade dos trabalhos;
- e, sempre que possível, o título dos documentos a serem usados.
d. No caso das pesquisas e consultas envolverem assunto sigiloso, os usuários, na ocasião
do registro referido na letra anterior, deverão também apresentar a respectiva Credencial de Se-
gurança.
157
NORMAS PARA O RECOLHIMENTO
DE ACERVOS AO
ARQUIVO DO EXÉRCITO
158
NORMAS PARA O RECOLHIMENTO DE ACERVOS AO
ARQUIVO DO EXÉRCITO
1. FINALIDADE
As presentes, normas destinam-se a regular e disciplinar o recolhimento de acervos ao Arqui-
vo do Exército, de modo a propiciar àquele órgão condições adequadas de trabalho, no trato dos
documentos entregues à sua guarda e no atendimento das solicitações oficiais e particulares que
lhe são dirigidas.
159
e. Boletins de freqüência de servidores civis; Folhas de vencimentos de servidores civis ou
operários; Atas de conclusão de Curso (órgão de formação da ativa ou da reserva); Guias de re-
colhimento do FGTS e IPASE -em ordem cronológica, encadernados por espécie;
f. Folhas de alterações de oficiais, praças e servidores civis; Atas de Inspeção de Saúde;
Atestados de Origem; Inquérito Sanitário de Origem em ordem alfabética, encadernados por es-
pécie;
g. Processos diversos relativos a pessoal; Documentos de Justíça relativos a Sindicância e In-
quérito Policial Militar - em ordem alfabética, colecionados em caixetas ou pacotes, acompanha-
dos das respectivas relações.
h. As microformas deverão ser acondicionadas adequadamente, de acordo com as especifica-
ções técnicas previstas para o material. Os rolos de filme serão acompanhados das fi-
chas-controle e as cópias de jaquetas devidamente relacionadas.
l. As remessas deverão ser feitas em caixões resistentes, que não excedam as medidas de 1,00
x 0,60 x 0,60 m (comprimento, largura e altura), numerados e com o nome da Organização Mi-
litar, sendo relacionado com precisão o seu conteúdo.
5. DISPOSIÇÕES DIVERSAS
a. Expurgos
A fim de evitar o acúmulo de documentos desnecessários em .seus respectivos Arquivos,
deverão as Organizações Militares proceder, anualmente, à descarga e incineração - expurgo -
daqueles que, já tendo produzido seus efeitos, não importem mais em responsabilidade por parte
de seus detentores, como sejam: radiogramas, telegramas, ofícios sobre assunção, passagem de
comando, convites, férias, permissões, cumprimentos, pedidos, escalas, de serviço, pernoites,
grades de rações, de forragem, vales de rações, boletins Internos excedentes, partes de oficiais e
sargentos dia, registros de tiro, livros de visitas médicas, registro de drogas, pedido e distribuição
de fardamento, mapas de movimento de pessoal e animais, partes de guardas e outros documen-
tos, a critério do Comandante, Chefe ou Diretor.
b. Escrituração Militar
As Organizações Militares, cumprindo os dispositivos referentes à Escrituração Militar, no
que tange à manutenção da uniformidade nos documentos de uma mesma espécie, seja no que
diz respeito à sua escrituração como no que se refere às dimensões, poderão obter, na ocasião do
arquivamento, melhor disposição, arranjo e ordem, o quê facilitará, sobremaneira, as buscas e
pesquisas.
e. Unidades Transformadas
Os acervos das OM desativadas ou extintas deverão ser recolhidos ou originárias de outras
OM - não devem ser recolhidos ao Arquivo do Exército, e, sim, permanecerem na nova OM.
d. OM Desativadas ou Extintas
160
Os acervos das OM desativadas ou extintas deverão ser recolhidos ao Arquivo do Exército,
de acordo com o estabelecido no nº 3, das presentes Normas.
e. Entendimentos com a Direção do Arquivo, do Exército
As OM extintas ou em atividade, para recolherem os seus acervos, devem entrar em liga-
ção com o Arquivo do Exército, a fim de receberem instruções pormenorizadas relativas à prepa-
ração da documentação a ser recolhida, tendo em vista; os futuros trabalhos da Microfilmagem.
Nenhum acervo deverá ser recolhido sem a prévia consulta e anuência daquela Direção.
f. Restituição de Arquivos
Fica o Diretor do Arquivo do Exército autorizado a restituir às Organizações Militares de
origem, com frete a pagar, os arquivos que forem enviados àquela Repartição com inobservância
das presentes Normas.
....................................................................................................................
3. Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
161
DIRETRIZ PARA AS
ATIVIDADES DO EXÉRCITO
NO CAMPO DA HISTÓRIA
162
DIRETRIZ PARA AS ATIVIDADES DO EXÉRCITO
NO CAMPO DA HISTÓRIA
1. FINALIDADE
Orientar as. atividades do Exército no campo da História.
2. OBJETIVOS
As atividades do Exército no campo da História têm os seguintes objetivos:
a. contribuir para a formulação e desenvolvimento da doutrina da Força Terrestre;
b. proporcionar subsídios para a formação e o aperfeiçoamento dos quadros e da tropa;
c. apoiar as tarefas de comunicação social no fortalecimento do moral e do espírito de corpo
no Exército;
d. contribuir para o perfeito entendimento do papel desempenhado pelo Exército ao longo da
vida nacional;
e. preservar e divulgar o patrimônio histórico-cultural do Exército e suas tradições;
f. apoiar, no tocante às informações biblioteconômicas, arquivísticas e museológicas, a pro-
dução cultural, inclusive a destinada aos meios de comunicação social, de acordo com os interes-
ses do Exército.
3. CONSIDERAÇÕES BÁSICAS
a. A experiência histórica constitui um dos mais importantes mananciais dos valores que de-
vem ser considerados para orientar as atividades do Exército.
b. Os estudos históricos de interesse militar devem ser apoiados em modernos processos de
intercâmbio com as demais Forças Armadas e entidades civis acerca das informações biblioteco-
nômicas, arquivísticas e museológicas.
c. A interpretação dos fatos históricos deve ser responsável, realizada dentro dos princípios da
verdade, do equilíbrio, levando-se em conta a época em que se passaram e o meio geográfico
onde foram desenvolvidos.
4. ATIVIDADES REFERENTES A DOUTRINA DA FORÇA TERRESTRE
a. Os estudos históricos para a formulação e o desenvolvimento da doutrina da Força Terrestre
serão prioritários e poderão servir de base para a execução das seguintes tarefas:
1) organização e preparação da Força Terrestre;
2) planejamento de emprego da Força Terrestre;
3) condução de operações militares;
4) evolução das organizações militares;
5) entendimento do homem brasileiro;
6) chefia e liderança;
7) apoio administrativo;
8) avaliação da influência do meio geográfico sobre as operações militares.
b. É conveniente que a experiência histórica seja consultada para a elaboração de manuais e
regulamentos e para o estabelecimento das diretrizes para emprego da Força Terrestre em opera-
ções.
163
d) importância da chefia militar e atuação dos chefes militares do passado;
e) influência do desenvolvimento científico-tecnológico nas operações militares;
f) características peculiares das armas e serviços;
g) aplicação dos princípios de guerra e preceitos doutrinários de operações militares,
inclusive aos apoios ao combate e administrativos;
h) aplicação dos conceitos fundamentais de estratégia militar;
i) os fatores humanos do combate e possíveis reações do homem brasileiro nas cir-
cunstâncias de paz e de guerra;
j) conhecimentos das características dos combatentes de diversos países;
l) métodos de pesquisa e interpretação da História Militar em particular o de estudos
de casos históricos;
m) processos e normas para o tratamento das informações biblioteconômicas, arquivís-
ticas e museológicas;
n) técnicas apropriadas à realização de registros de dados históricos de interesse do
Exército e de sua difusão.
2) Os estudos históricos deverão propiciar a formação de uma mentalidade de culto da
história e a convicção de que o oportuno e adequado registro dos acontecimentos do presente
constitui elemento fundamental para o processo histórico.
3) Nos estudos de casos históricos deve-se objetivar, prioritariamente, deficiências ocorri-
das e erros cometidos, através do relacionamento causa-efeito, com a finalidade de evitar sua
repetição.
b. Pesquisa
1) O esforço da pesquisa na área de ciência histórica no Exército deve dirigir-se para um
sistema de informações culturais-militares que proporcione, a qualquer organização militar, ins-
tituição civil ou a pessoas interessadas, todas as informações biblioteconômicas, arquivísticas e
museológicas disponíveis.
2) O sistema de informações culturais-militares, nas atividades referentes à História, será
dirigido pelo Departamento de Ensino e Pesquisa, mediante diretrizes a serem expedidas pelo
EME.
3) Constituem elementos de pesquisa histórica do Exército:
a) o Estado-Maior do Exército;
b) o Departamento de Ensino e Pesquisa, por intermédio de seus estabelecimentos de
ensino e organizações militares de pesquisa;
c) todas as Organizações Militares;
d) entidades de reconhecido interesse público dedicadas às atividades de História;
e) militares e civis que, individualmente ou em grupo, realizem estudos históricos de
interesse reconhecido pelos órgãos acima enunciados.
164
7) aquisição planificada nas bibliotecas militares;
8) microfilmagem de documentos, em especial dos que sejam fontes históricas primárias,
9) gravação em imagem e som de informações que interessem à reconstituição e interpre-
tação de fatos de interesse para a História do Exército;
10) apoio imediato aos usuários das bibliotecas, arquivos e museus do Exército;
11) histórico de organizações militares;
12) elaboração e publicação de livros, revistas militares e outros documentos de interesse
para a História do Exército, com prioridade para os que se destinam à doutrina militar, comuni-
cação social e espírito de corpo;
13) realização de atos que visem à difusão de conhecimentos acerca da História do Exér-
cito.
b. As atividades de patrimônio histórico-cultural deverão ser estimuladas em todos os escalões
de comando e níveis da administração militar, tendo em vista a preservação de nossas tradições,
nossos valores morais e espirituais e o espírito de corpo no Exército.
7. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a Os museus militares, casas e parques históricos somente terão existência oficial se for auto-
rizada a sua organização pelo EME mediante proposta da OM interessada, encaminhada pelos
canais competentes que opinarão sobre o assunto.
b. Os monumentos e outros locais históricos de interesse do Exército, mesmo quando não es-
tejam sob a responsabilidade do Mínistério do Exército, deverão ser objeto de atenção das OM
para fins de sugestão aos órgãos competentes com vistas à sua conservação.
c. Para a preservação da memória do Exército, os Comandantes, Chefes e Diretores de OM
deverão examinar cuidadosamente a destruição de documentos arquivados, ajuizando quais os
que devam ser preservados para a reconstituição de fatos históricos, do espírito dos militares e
das unidades.
d. Constituem oportunidades para a difusão das tradições militares do Exército as comemora-
ções, exortações, conferências e palestras, concursos de trabalhos históricos, visitas a museus,
monumentos e locais históricos, desfiles e formaturas militares e visitas aos quartéis.
165
INSTRUÇÕES PARA OS
PRÉMIOS CULTURAIS DA
BIBLIOTECA DO EXÉRCITO
166
INSTRUÇÕES PARA OS PRÉMIOS CULTURAIS
DA BIBLIOTECA DO EXÉRCITO
1. FINALIDADE
Regular as condições dos Concursos Literários "Prêmios Tasso Fragoso, Pandiá Calógeras e
Franklin Dória".
2. OBJETIVOS
- Estimular a produção de textos de autores brasileiros, possibilitando a participação de milita-
res e de civis nas atividades culturais do Exército;
- Atrair para o programa editorial da Biblioteca do Exército obras de real valor a serem por ela
publicadas;
- Homenagear os vultos históricos de Augusto Tasso Fragoso, historiador do Exército, Pandiá
Calógeras, único Ministro da Guerra civil, e Franklin Dória, criador da BIBLIEx e também Mi-
nistro da Guerra do Império.
3. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
a. Os Prêmios Culturais Tasso Fragoso e Pandiá Calógeras, para oficiais das Forças Armadas
e para civis, realizados em anos alternados, o primeiro, nos anos pares, e o segundo, nos anos
ímpares, visam à produção de textos inéditos sobre História Militar, Geografia Militar, Geopolí-
tica, Estratégia, Biografias, Memórias, ou qualquer assunto de interesse militar.
b. O Prêmio Cultural Franklin Dória, para suboficiais, subtenentes e sargentos das Forças
Armadas, realizado de quatro em quatro anos, abrange trabalhos de literatura e estudos de inte-
resse militar.
c. Estão excluídos dos Prêmios Culturais os assuntos de religião e politíca-partidária.
d . As Comissões Julgadoras dos Prêmios serão nomeadas pelo Ministro do Exército e com-
postas pelo Diretor da BIBLIEx que, além de presidir as Comissões, proporá, através da DA-
CED/DEP, mais três membros, sendo um deles civil de notória projeção intelectual, um militar e
um membro do Conselho Editorial da BIBLIEx.
e. A BIBLIEx, mediante parecer favorável da Comissão Julgadora correspondente, pro-
porá ao seu Conselho Editorial a publicação dos trabalhos premiados, em seu editorial, ficando
os autores obrigados, pelo ato da inscrição, a ela ceder os direitos autorais.
f . Além dos prêmios, as Comissões Julgadoras poderão conferir menção honrosa a quantas
obras julgarem merecedoras desta distinção.
g. A entrega dos prêmios e menções honrosas será realizada em solenidades especiais.
4. PRESCRICÕES DIVERSAS
a. Caberá à BIBLIEx baixar as Instruções Específicas para as inscrições aos prêmios culturais.
b. A identificação dos trabalhos premiados será procedida pela Comissão Julgadora corres-
pondente, de acordo com os prazos estabelecidos no calendário das Instruções Específicas da
BIBLIEx.
c. A divulgação dos resultados será imediata, não cabendo recursos das decisões das Comis-
sões Julgadoras
d. O valor de cada prêmio será proposto pelo Departamento de Ensino e Pesquisa - DEP.
167
INSTRUÇÕES REGULADORAS
( IR 20-03 )
168
INSTRUÇÕES REGULADORAS PARA O JULGAMENTO DE LIVROS E OUTROS
TRABALHOS ELABORADOS POR MILITARES DO EXÉRCITO (IR 20-03)
TITULO I
FINALIDADE
TÍTULO II
LEGISLAÇÃO BÁSICA
169
9. Portaria do Comandante Exército Nr 575-A, de 07 Nov 01 - INSTRUÇÕES GERAIS
PARA PROMOÇÃO DE GRADUADOS (IG 10-05);
10. Portaria Ministerial Nr 300, de 30 Abr 84 - REGULAMENTO INTERNO E DOS
SERVIÇOS GERAIS (R- 1);
11. Portaria Ministerial Nr 172, de 27 Fev 84 - REGULAMENTO DA BIBLIOTECA
DO EXÉRCITO (R- 172);
12. Portaria Ministerial Nr 355, de 16 JuI 93 (Canções Militares, Cânticos de Guerra e
Refrões);
13. Portaria Ministerial Nr 433, de 24 Ago 94 -- INSTRUÇÕES GERAIS PARA COR-
RESPONDÊNCIA, PUBLICAÇÕES E ATOS NORMATIVOS NO MINISTÉRIO DO EXÉR-
CITO (IG 10-42);
14. Portaria Nr 109, de 25 Fev 99 - INSTRUÇÕES GERAIS PARA A ORGANIZAÇÃO
E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE DOUTRINA MILITAR TERRESTRE - SIDOMT
(IG 20-13);
15. Portaria do Comandante do Exército Nr 701, de 21 Dez 00 - INSTRUÇOES GERAIS
PARA A QUANTIFICAÇÃO DO MÉRITO DOS MILITARES - IG 30-10 (em vigor a partir de
12 de janeiro de 2001); e
16. Portaria Nr 116-DGP, de 12 Dez 01 - INSTRUÇÕES REGULADORAS DA QUAN-
TIFICAÇÃO DO MÉRITO DOS MILITARES - IR 30-30 (em vigor a partir de 12 de janeiro de
2002).
TÍTULO III
PROCEDIMENTOS
CAPÍTULO I
Do Requerimento
170
Art. 4º Quando o trabalho não puder ser apresentado por completo em duas vias, por conter
figuras ou anexos de difícil reprodução, os originais respectivos, depois de registrados e autenti-
cados pelo Estado-Maior do Exército, poderão ser cedidos ao autor mediante recibo, para fins de
impressão, ficando este obrigado a restituí-los logo após sua publicação.
CAPÍTULO II
Do Encaminhamento
Art. 6º O Comandante, Chefe ou Diretor que tomar conhecimento de trabalho que julgue
de relevante interesse profissional, de autoria de subordinado, deverá submetê-lo à apreciação do
Estado-Maior do Exército, para os fins previstos nestas Instruções, em expediente fundamentado
com o seu parecer, de acordo com a letra r. do Nr 2 do Anexo "A" às INSTRUÇÕES GERAIS
PARA CORRESPONDÊNCIA, PUBLICAÇÕES E ATOS NORMATIVOS NO MINISTÉRIO
DO EXÉRCITO (IG 10-42).
Art. 7º Em qualquer dos casos acima, o expediente deverá ser encaminhado pelos trâmites
regulamentares de acordo com as IG 10-42, juntamente com o trabalho elaborado (em dupla via)
e uma cópia gravada em disquete, ou CD ROM, ao Estado-Maior do Exército a quem caberá
realizar uma análise inicial do trabalho e, por intermédio da 3ª Subchefia, para emissão de pare-
cer, encaminhar:
1. ao Departamento Geral do Pessoal (DGP), se pertinente à atividade do Sistema de Pes-
soal do Exército, Serviço Militar, Serviço de Saúde e Assistência Social;
2. ao Departamento de Ensino e Pesquisa (DEP), quando referente às atividades de pes-
quisa, educação física e desportos, cultura geral (dentro da esfera de suas atribuições) e ensino;
3. ao Departamento Logístico, se referente à material de motomecanização, armamento e
munição, engenharia, de aviação do Exército, intendência, subsistência, transportes, remonta e
veterinária;
4. ao Departamento de Engenharia e Construção (DEC), quando se referir a obras e pa-
trimônio imobiliário;
5. à Secretaria de Economia e Finanças (SEF), se relacionado com atividades de admi-
nistração financeira, contabilidade e auditoria;
6. à Secretaria de Tecnologia da Informação (STI), quando for correlato a material de
comunicações, eletrônica, telecomunicações, informática e cartografia;
7. à Secretaria de Ciência e Tecnologia (SCT), se relacionado a assuntos na área científí-
co-tecnológica, relativos à material, capacitação de recursos humanos, ensino e pesquisa;
8. à Secretaria-Geral do Exército (SGEx), se relacionado à cultura geral, quando tratar-se
de composição musical militar (Canções, Cânticos de Guerra, Dobrados e Refrões); e
9. ao Centro de Inteligência do Exército (CIE) e ao Centro de Comunicação Social do
Exército (CComSEx), nos assuntos, respectivamente, relacionados à Inteligência e à Comunica-
ção Social.
171
CAPÍTULO III
Do Julgamento e Classificação
Art. 8º Os Órgãos relacionados no Art. 7º deverão nomear uma comissão composta por 03
(três) oficiais, sendo um presidente e dois membros. Quando a especialidade ou a tecnicidade do
assunto assim o exigir, será convocado um especialista ou técnico para assessoramento da Co-
missão.
Art. 9º A comissão terá o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para emitir o parecer, poden-
do ser prorrogado, por igual período, em caráter excepcional, mediante solicitação, por escrito,
de seu presidente à autoridade a que estiver diretamente subordinado. A autoridade, a quem a
Comissão estiver subordinada, poderá prorrogar o prazo apenas uma vez, e comunicar tal decisão
ao EME.
172
Art. 15 Os trabalhos julgados "Aproveitáveis", após a emissão do parecer da comissão, se-
rão restituídos, pelos órgãos relacionados no Art. 7º, ao EME, para serem apreciados.
Parágrafo 1º: Os trabalhos julgados "Aproveitáveis" deverão, ainda, ser considerados
como "Aproveitáveis com pontuação para quantificação do mérito dos militares" e "Aproveitá-
veis sem a pontuação para quantificação do mérito dos militares". Nesse caso, o trabalho poderá
ser divulgado, porém não receberá a pontuação para quantificação do mérito prevista nas IR
30-30, em virtude do não atendimento pleno às exigências contidas nas presentes Instruções.
Os trabalhos julgados "Não-aproveitáveis", também serão restituídos ao EME contendo em ane-
xo os relatórios de orientações aos autores para serem encaminhados às OM dos interessados.
Art. 16 Aos trabalhos julgados "Aproveitáveis", aprovados e/ou autorizados para publica-
ção, pelo Estado-Maior do Exército, e classificados como "Muito Bom (MB) ou "Bom" (B), atri-
buir-se-ão os pontos a seguir especificados, computando-se o máximo de 02 (dois) pontos, para
"trabalhos de assunto profissional de interesse militar" e, de 01 (um) ponto, para "assunto de
cultura geral ou científica relacionado com a profissão militar", de acordo com o Art. 7º, itens I e
II, do Capítulo II, das Instruções Reguladoras da Quantificação do Mérito dos Militares (IR
30-30), aprovadas pela Port Nr 116-DGP, de 12 Dez 01:
Valor / Pontos
Oficiais Praças
Categoria 1 Assunto Menção Menção
MB B MB B
Profissional de interesse Militar 1,0 0,5 1,0 0,5
De Cultura Geral ou Científica 0,5 0,25 0,5 0,25
relacionado com a profissão militar.
Art. 18 Para fins de aprovação, como estabelecido nas presentes Instruções, só serão consi-
derados, em princípio, trabalhos de autoria individual.
Art. 19 Os livros didáticos (cultura geral) destinados à área de ensino (não-militar) deve-
rão:
1. ser formatados de acordo com as determinações previstas pela Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT);
2. receber parecer favorável dos Ministérios da Educação e da Cultura, cabendo ao autor
todas as providências que se fizerem necessárias.
173
CAPÍTULO IV
Art. 23 A autorização para publicação de um trabalho, em cujo texto devam ser feitas alte-
rações, ficará na dependência de novo parecer do Estado-Maior do Exército.
Art. 24 Em todo trabalho elaborado por militares em conformidade com as presentes Ins-
truções, deverá ser citado o Boletim Interno do Estado-Maior do Exército que publicou o despa-
cho do requerimento concedendo a autorização necessária.
Art. 25 Não deverão ser encaminhados aos órgãos competentes os trabalhos que não satis-
fizerem às condições estabelecidas nas presentes Instruções.
174
Anexo "A" às IR 20-03 –
Parecer sobre trabalho de Assunto Profissional de interesse
militar ou de Cultura Geral ou Científica relacionado
com a profissão militar
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
a. Em cumprimento ao Art. 10 das IR 20-03, aprovadas pela Portaria Nr 028-EME de 09 de
abril de 2002, foi nomeada, em Boletim Interno Nr ..............., de .............................., do (a)
................................................., a Comissão composta pelos seguintes oficiais:
(OM)
....................................................................................................................
(NOME COMPLETO - POSTO e ARMA SV QUADRO) - presidente,
......................................................................................................................
(NOME COMPLETO - POSTO e ARMA / SV / QUADRO) - membro,
....................................................................................................................
(NOME COMPLETO - POSTO e ARMA / SV / QUADRO)- membro,
para emitir PARECER sobre o trabalho ............................................... referente ao (TÍTULO)
assunto .............................................................. (Discriminar a classificação de acordo com o Nr
1 do Art. 3º). de autoria de .............................................................................................................
(POSTO - NOME -IDENTIDADE)
servindo no (a) .............................................................................................................................
(OM)
b. Conforme o especificado no Art. 12 das IR 20-03, a Comissão considerou:
1) .......................................................................................................................................
(Doutrina Militar - observar as prescrições contidas nas Instruções Gerais para a Orga-
nização e Funcionamento do Sistema de Doutrina Militar Terrestre (SIDOMT) - IG 20-13).
2)............................................................................................................................................
(Originalidade - aspecto importante do trabalho visando ser inédito, não copiado de ou-
tro modelo).
3) ............................................................................................................................................
(Repercussão - bom êxito que se caracteriza pela influência exercida pelo trabalho na
natureza de sua classificação)
4) .............................................................................................................................................
(Contribuição técnica - no que o trabalho concorrerá para o desenvolvimento ou aper-
feiçoamento a que se de também visando à sua classificação)
5) .........................................................................................................................................
(Apresentação geral do trabalho, que deverá estar de acordo com o prescrito nas Instru-
ções Gerais para Correspondência, Publicações e Atos Normativos no Ministério do Exército IG
10-42)
6) .............................................................................................................................................
(Outros dados e observações julgados pertinentes e de interesse para o julgamento do
trabalho, se for o caso)
175
2. CONCLUSÃO
De acordo com o Art. 10 das referidas Instruções Reguladoras, a Comissão é de parecer que:
a. .............................................................................................................
(Declaração favorável à aprovação e concessão da autorização para publicação, se for o
caso)
b .............................................................................................................
(Caracterização do trabalho)
c ..............................................................................................................
(Classificação do trabalho, com a respectiva atribuição de pontos, para a menção atribuída
- MB ou B)
d .............................................................................................................
(Outros dados e observações julgados pertinentes)
....................................., .......................
LOCAL DATA
a) .............................................................................
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
b) .............................................................................
NOME - POSTO
Membro da Comissão
c) ...............................................................................
NOME - POSTO
Membro da Comissão
Observação: Este parecer servirá como subsidio para o estudo e a análise final do Estado-Maior
do Exército
176
Anexo "B" às IR 20-03
Apreciação de trabalho sobre Assunto Profissional de interesse militar ou de Cultura Geral
ou científica relacionado com a profissão
2. De acordo com o Capitulo III das Instruções Reguladoras para o Julgamento de Livros e Ou-
tros Trabalhos Elaborados por Militares do Exército, aprovadas pela Portaria Nr
..................................., o referido trabalho foi examinado por uma Comissão nomeada prlo Chefe
(Diretor ou Secretário) ................................, que enviou relatório conclusivo e analisado por este
Órgão de Direção Geral (ODG), que emitiu o seguinte parecer:
.......................................................................................................................................................
(Transcrição da conclusão do Parecer)
Em conseqüência, determino:
a. Comunique-se ao DGP, para fins da Portaria Nr 116-DGP, de 12 Dez 01 (IR 30-30) - Quanti-
ficação de Mérito dos Militares,
b.Comunique-se ..........................................................................................
(OM julgada de Interesse)
para ..............................................................................................................
(Providências julgadas de interesse - se for o caso)
c. Comunique-se ao .....................................................................................
(AUTOR)
d. Seja incluído no banco de dados;
e. Publique-se; e
.........................................., ..................................
LOCAL DATA
................................................................
Chefe do EME
177
CONSELHO DE ASSESSORAMENTO
CULTURAL
CRIAÇÃO E NORMAS DE
FUNCIONAMENTO
178
NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO
CONSELHO DE ASSESSORAMENTO CULTURAL
CAPÍTULO I
GENERALIDADES
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO
Art. 4º - O CAC será presidido pelo Diretor de Assuntos Culturais e constituído por
Comissões ligadas às áreas de:
Arqueologia
Arquivologia
Artes Plásticas
Biblioteconomia
Ecologia
História
Marketing
Monumentos, Fortificações e Sítios Históricos
Museologia,
Musicologia,
1. Membros Permanentes:
a) Diretor de Assuntos Culturais;
179
b) Diretor da Biblioteca do Exército
c) Diretor do Arquivo Histórico do Exército
d) Diretor do Museu Histórico do Exército / Forte de Copacabana
e) Oficiais contratados para tarefa por tempo certo.
2. Membros Temporários:
- Personalidades ligadas a cada uma das áreas constantes do Art. 4º
3. Membros Regionais:
a) Militares da ativa e da reserva que demonstrem conhecimento e in-
teresse por atividades culturais.
b) Os Comandos de Área, Grandes Comandos e Grandes Unidades
através de suas 5º Seções.
c) As Regiões Militares através de suas Seções de Patrimônio
d) Personalidades Civis.
CAPITULO IV
DO FUNCIONAMENTO
CAPITULO V
180
DIRETRIZ DO
COMANDANTE DO EXÉRCITO
( 3 de fevereiro de 2003)
(EXTRATO)
181
DIRETRIZ DO COMANDANTE DO EXÉRCITO
(3 de fevereiro de 2003)
(EXTRATO)
CAMINHOS A SEGUIR
A Diretriz Geral baixada à continuação ratifica o que está determinado nas políticas e diretrizes
estratégicas do SIPLEx, enfatiza a destaca algumas como prioritárias e apresenta o pensamento
do Comando do Exército sobre temas diversos, julgados importantes, a fim de orientar a Institui-
ção sobre os caminhos a seguir e as alterações de rumos que sejam necessárias.
1. CULTURA E ENSINO
As áreas ligadas à cultura devem voltar-se para a pesquisa e divulgação da História Militar do
Brasil, com foco nos públicos interno e externo, a fim de ressaltar valores cívicos, estimular ati-
tudes positivas, resgatar tradições e afirmar nossa identidade de soldados. Para tanto, não se deve
desprezar a realização de convênios e parcerias com os setores público e privado, para o aporte
de recursos, sabidamente escassos. É importante, também, pesquisar o histórico das OM e res-
gatar atos heróicos de militares dos escalões inferiores da escala hierárquica.
182