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SECRETARIA DE ESTADO DE ENSINO TÉCNICO PROFISSIONAL

SERVIÇO PROVINCIAL DE ASSUNTOS SOCIAIS DE SOFALA


INSTITUTO INDUSTRIAL E COMERCIAL DA BEIRA
DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE

COMÉRCIO EXTERNO

Formando: Formador:
Abier Aurélio F. Nicupa
Turma: ACV3C/D Supervisor:
Número: 01
Código:

Beira, Setembro de 2023


SECRETARIA DE ESTADO DE ENSINO TÉCNICO PROFISSIONAL
SERVIÇO PROVINCIAL DE ASSUNTOS SOCIAIS DE SOFALA
INSTITUTO INDUSTRIAL E COMERCIAL DA BEIRA
DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE

COMÉRCIO Externo
TÍTULO DA QUALIFICAÇÃO: CONTABILIDADE
TÍTULO DO MÓDULO: ELABORAR UM PROJECTO INTEGRADO
TIPO DE PROJECTO INTEGRADO: TRABALHO PRÁTICO

Projecto Integrado apresentado ao Instituto


Industrial e Comercial da Beira para
certificação do nível 3 em Contabilidade.

O Formando: O Formador:
_______________________________
(dr. Abier Aurélio Nicupa) _______________________________
(dr. Adelso Ndingula)

O Supervisor:
_______________________________
(dra. Arménia de Araújo)

Beira, Setembro de 2023


ÍNDICE
LISTA DE ABREVIATURAS

ANEP Autoridade Nacional de Educação Profissional


PI Projecto Integrado
RA Resultado de Aprendizagem
DU Documento Único
JUE Janela Única Electronica
DGA Direcção Geral das Alfândegas
LISTA DE FIGURAS, TABELAS E QUADROS
Figura 1: .....................................................................................................................................
Figura 2: .....................................................................................................................................
Tabela 1: Cronograma de atividades...........................................................................................
Tabela 2: Recursos financeiros...................................................................................................

Tabela 3: Recursos materiais......................................................................................................

Quadro 1: ...................................................................................................................................
Quadro 2: ...................................................................................................................................
DECLARAÇÃO

Eu Abier Aurélio, declaro por minha honra que este Projecto Integrado é fruto do meu
esforço pessoal, o seu conteúdo é original e todas as citações estão devidamente indicadas ao
longo do projecto. Declaro ainda que este projecto nunca foi antes apresentado em nenhuma
outra instituição de ensino técnico professional para certificação do nível 3 em Contabilidade.

Beira, aos ___ de Setembro de 2023

________________________________

(dr. Abier Aurélio Nicupa)


DEDICATÓRIA

Dedico este projecto aos meus


pais pelo carinho e amor prestado
durante a minha formação.
AGRADECIMENTO

Primeiramente agradeço a Deus pela sua graça, em todos momentos da minha vida.

De seguida a minha familia, em especial aos meus pais, pelo apoio emocional e financeiro,
bem como a luta incansável para minha educação.

À minha supervisora Arménia de Araújo pela orientação, paciência, humildade e incentivo.

Ao pessoal do grupo auxilio académico por fornecer dados, manuais para realização do
estudo.

Aos meus colegas pela paciência, tolerânça quando tanto precisaram de mim, e estive
ausente. Mas que de forma amigável mantiveram sempre o seu apoio.

E por fim, a todos que de forma directa e indirecta contribuiram e tem contribuido para o meu
sucesso académico.
Título da Qualificação: Contabilidade
Projecto integrado para certificação do nível 3 em Contabilidade

Número de Referência do Projecto Integrado:

CAPÍTULO I: PLANIFICAÇÃO

1.1 Objectivo do projecto integerado

1.1.1 Geral
 Compreender o comércio externo.

1.1.2 Específicos
 Definir o comércio externo, importação e exportação
 Identificar as fases de importação e exportação
 Compreender o enqudramento jurídico das impotações e exportações.
 Realizar os procedimentos necessários á obtenção da autorização de importação e
exportação.

1.2 Justificativa para o projecto integrado


A escolha do projecto integrado é adequada, pelos seguintes motivos:

 Tem comerciantes que não operam no comércio externo pela falta do


conhecimento sobre o assunto, portanto pretendo fazer compreender os
comerciantes, bem como a sociedade em geral a praticar o comércio externo.
Pois é a base para o desenvolvimento de qualquer pais, visto que permite
importar produtos inexistente no pais e exportar produtos de sobra para outros
paises, estimulando a economia nacional. fazendo assim aumentar o PIB e
criando empregos.

1.3 Cobertura de módulo em termos de conhecimento, compreensão e competências


de habilidades
O projecto integrado requer os padrões das seguintes unidades de conhecimento e de
formação profissional:
Conhecimento dos módulos genéricos:
UCHG13002201: Planear e Preparar o seu futuro

Módulos vocacionais:
 MOADG013006191: Realizar a facturação, controlar pagamentos e recebimentos e
conciliar contas correntes.

O projecto integrado exige os seguintes aspectos, a compreensão do conhecimento e das


competências dos módulo acima:
 Justificar a relevância dos módulos acima para este projecto.
1.4 Requisitos do projecto integrado
Descrever o(s) problema(s).

Para o sucesso deste projecto integrado serão necessárias 8 semanas, recursos materiais,
financeiros e humanos. Também será importante considerar a questão de comunicação
assertiva pois ajudará no desenvolvimento do projecto e gerência de problemas, mas também
é de salientar que manuais, brochuras, relatórios formais, legislação e internet serão bases de
vários pensamentos e conhecimentos porém, para obter esses conhecimentos é necessário o
domínio de informática.

1.5 Cronograma de actividades


Tabela 1: Cronograma de actividades
Novembro Dezembro
Actividades Semanas Semanas
1ᵃ 2ᵃ 3ᵃ 4ᵃ 1ᵃ 2ᵃ 3ᵃ 4ᵃ
Recolher informação sobre os recursos, problemas
frequentes e causas desses problemas.
Recolher informação sobre as tecnologias de aplicação dos
materiais.
Discutir sobre o tema do projecto integrado com os
formadores dos módulos relacionados com o tema em
estudo.

Discutir sobre o tema com os colegas da área.


Recorrer a um profissional da área em busca de
informações.

Ir em busca de informações nas plataformas digitais.

Visitar as bibliotecas.

Recolher soluções sobre os problemas encontrados.

Fonte: O autor (2021)

1.6 Fontes de informação:


As informações úteis, referente a planificação e implementação deste projecto integrado,
serão encontradas nas seguintes fontes:

As informações serão obtidas através de fontes orais com formadores, colegas e profissionais
da área, e por meio de uma revisão bibliográfica em livros, brochuras, relatórios formais,
legislação e bem ainda o recurso à internet (redes electrónicas acessíveis ao público em
geral), possibilitando assim, elaborar uma base teórica sobre o tema.

1.7 Métodos de colecta de informações

Para a obtenção de informações, serão usados os seguintes métodos:


 Contacto directo/entrevistas
 Recolha de brochuras
 Consulta de manuais
 Uso de internet
 Uso de legislação
 Uso de relatórios formais

1.8 Recursos necessários para a realização do projecto integrado


Serão necessários os seguintes recursos para a realização do projecto integrado:

1.8.1 Recursos financeiros


Tabela 2: Recursos financeiros

Despesas Preço
Despesas de locomoção 500,00
Despesas de alimentação 1.000,00
Despesas de digitação 700,00
Total 2.200,00
Fonte: o autor (2021)

1.8.2 Recursos materiais


Tabela 3: Recursos materiais

Materiais Quantidade Preço unitário Preço total


Cópias de modelos
exemplares 100 2,00 200,00
Esferográficas 2 30,00 60,00
Material de encadernação 3 45,00 135,00
Lápis 1 10,00 10,00
Caderno 1 70,00 70,00
Borracha 1 10,00 10,00
Papel para impressão do 60 2,50 150,00
trabalho final
Computador 1 20.000,00 20.000,00
Modem 1 2.500,00 2.500,00
Gravador 1 1.000,00 1.000,00
Flash 1 1.200,00 1.200,00
Total ------------------ ------------------- 23.970,00
Fonte: o autor (2021)

1.8.3 Recursos humanos


 Formadores para monitoria e consulta.

1.9 Recursos humanos e materiais fornecidos pelo centro:


 Um grupo de formadores para apoio e monitoria do trabalho de projecto integrado.
 Acesso à sala de informática para a digitação do projecto integrado.
 Acesso à biblioteca.

1.10 Recursos fornecidos pelo formando:


 Papel para a impressão do trabalho final.
 Material de encadernação.
 Cópias de todos os modelos exemplares que lhes guiarão no seu trabalho.
 Papel, esferográficas, lápis, caderno, borracha e gravador.
 Financiamento de alimentação e transporte necessário à recolha de informação.

1.11 Medidas de higiene e segurança a ser endereçadas

Para a obtenção de informações, será necessário levar em consideração algumas medidas de


higiene e segurança no trabalho:

Usar máscara, viseira, Álcool Gel para desinfectar as mãos e objectos, botas, capacete, luvas,
e todas outras medidas inerentes ao HST.
CAPÍTULO II: IMPLEMENTAÇÃO
2.1. Conceitos básicos

2.1.1 Imposto

Falar sobre imposto é imprescindível visto que, o foco da pesquisa norteia o imposto e sua
classificação, por ser a chave de todos os conceitos e teorias levantadas ao longo de capítulo,
e, que serve de guia ao estudo, ora vejamos o que referenciam alguns autores sobre o assunto:

Segundo Pereira (s/d), define imposto como sendo a prestação coactiva, patrimonial,
definitiva e unilateral, estabelecida por lei, sem caracter de sanção a favor do estado. Com a
definição similiar Ibraimo (2002), afirma que o é uma prestação coativa, pecuniária,
definitiva e unilateral, estabelecida por lei, sem caracter de sanção a favor do Estado para a
realização de fins públicos.

No entanto, para Waty (2003), o imposto é uma prestação coativa, patrimonial, positiva, não
sinalagmática, sem caracter de sanção, estabelecida por lei, a favor de uma entidade pública
ou com funções pública para a satisfação das necessidades públicas e redistribuição de
riquezas, independentemente de qualquer vínculo anterior.

Os dois primeiros autores acima citados comungam a mesma ideia acerca de conceito sobre
imposto, no entanto, Waty, veio acrescentar um novo aspecto que é a redistribuição de
riquezas, onde ele referencia que o fim ultimo da cobrança dos impostos é a provisão de bens
em beneficio da comunidade. Sendo assim, se pode concluir que o imposto é uma parcela
paga em dinheiro pelos contribuintes ou agente passivo de caracter imperativo e obrigatório,
sem retribuição, imposta a favor da entidade pública, para a realização das despesas públicas
em benefício.da sociedade.

Os conceitos acima podem ser resunidos da seguinte maneira segundo Pereira(s/d):

Prestação coactiva- não é facultativa, é imposta pelo Estado;

Prestação patrimonial- passível de avaliação pecuniária(em dinheiro);

Prestação definitiva- sem direito a restituição, reembolso, retribuiçãoou indeminização;

Prestação unilateral- sem contraprestação específica, individual, imediata e directa;

Prestação estabelecida por lei- princípio (constitucional) da legalidade;

Prestação sem carácter de sanção- não resulta de uma punição;

Prestação a favor do estado- estado em sentido amplo;

Prestação para fíns públicos- sociais, económicos, etc.

2.1.1.2. Objectivo do imposto

Os objectivos do imposto são:

▪Fiscais- satisfação das necessidades financeiras do estado;

▪Sociais- partilha e divisão (redistribuição), justa da riqueza, dos rendimentos e diminuição


da desigualdade social;

▪Económicos- ajudam o monitoramento da inflação, actuando (reduzindo ou aumentando)


sobreo rendimento disponível e consequentimente sobre o consumo das famílias;

▪Políticos- antigirem um objectivo que se avizinha difícil; persuadir os visados para um certo
fim.
2.1.1.3. Classificação do imposto

Os impostos podem ser classificados da seguinte forma:

- Impostos directos- que incidem directamente sobre rendimentos obtidos;

- impostos indirectos- quando incidem sobre o consumo (despesa).

2.1.2 Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA)

Segundo Pereira(s/d), IVA é um imposto indirecto sobre consumo de bens e serviços,


estadual, nacional de obrigação única principal e de quota variável proporcional.

Nabais (2011), afirma que IVA é um imposto sobre consumo, em que a tributação incide
sobre a transmissão de bens, as prestações de serviços, as importações e a aquisição
intracomunitária de bens.

Por conseguinte, Nordhous e Samulson (2012), define IVA como sendo a diferença entre as
vendas duma empresa e as suas compras de matérias-primas. Ele afirma ainda que o IVA é
cobrado desde o agricultor que cultiva o trigo, a moagem que produz a farinha, ao padeiro
que faz o pão e a padaria que vende o pão e a padaria que vende o pão ao consumidor final.

2.1.2.1 Caracteristicas e princípios básicos do IVA

O IVA é um imposto geral sobre o consumo que incide sobre as transações de bem e
prestação de serviços efectuados a titulo oneroso.

O IVA é um imposto plurifásico, ou seja, aplica-se a todas as transações desde a produção até
ao consumo final, sendo o pagamento deste fraccionado pelos agentes económicos
intervenientes através do metodo de credito do imposto.

Segundo o princípio de tributação do pais de destino as importações estão sujeitas à


tributação e as exportações beneficiam de isenção completa também vulgarmente designada
por tributação “a taxa zero” o que implica a restauração, aos exportadores, da totalidade do
IVA suportando ao montante.

2.1.2.2. Desenvolvimento do IVA em Moçambique

Em 1998, Vésperas de adopção do IVA em Moçambique, vigoravam o imposto de


circulação, um imposto geral sobre a venda de bens e prestação de serviços, do tipo
cumulativo, o Imposto de Consumo, que incidia sobre um conjunto alargado de produtos
constantes de tabela própria, o imposto de turismo, que incidia sobre os bens e serviços
prestados no âmbito da hotelaria e turismo e Imposto Sobre Combustível, incidente sobre os
produtos derivados de petróleo.

Com a reforma da tributação do consumo foi introduzido o IVA revogado o imposto de


circulação, foi introduzido no âmbito de incidência do Imposto do Selo, o Imposto de
Consumo foi transformado em imposto Especial de Consumo, o Imposto de Turismo foi
eliminado e incluiu-se o sector de transportes no IVA.

Os motivos subjacentes a introdução do IVAconsistiram essencialmente no facto de já ser


modelo de tributação utilizado num grande número de países, de permitir a integração
internacional das economias, garantir receitas fiscais adequadas, acolher a desoneração fiscal
total dos produtos nacionais destinados a exportação e, basicamente, apresentar três grandes
virtudes: produtividade, neutralidade e eficiência.

O principal existente sobre o consumo, o Imposto de Circulação, era igualmente um imposto


geral, incidindo sobre todos os bens e serviços com taxas de 5% na produção e de 10% nos
estágios grossista e retalhista. Ora não obstante este tributo gerar muita receita para o Estado,
o certo é que incentivava o mercado informal e produzia efeitos inflacionários nos preços dos
bens quer a nivel interno quer dos bens de exportação. Por sua vez, o Imposto de Consumo
era um tributo monofásico que incentivavaa evasão e o contabando. Neste contexto o IVA em
Moçambique surge com a consequência natural das suas virtudes face aos seus antecessores e
ao contexto do pais, nomeadamente aos parceiros comerciais.

2.1.2.3 Código de IVA

O código de IVA em vigor é o Código aprovado em anexo à lei nr.15/2007, de 31 de


Dezembro, que reformou a lei nr.15/2002, de 26 de Junho, atendendo à necessidade de
reformulação da tributação indirecta, tendo sofrido uma grande redução das suas disposições,
dado que se optou por contemplar alguns aspectos no novo Regulamento da COBRANÇA,
do pagamento e do Reembolso do IVA, aprovado pelo decreto nr.77/98, de Dezembro, na lei
nr.2/2006, de 22 de Março, que estabelece os princípios e normas gerais do ordenamento
jurídico tributário da repúblixa de Moçambique, a qual passamos a chamar Lei Geral
Tributária e no regime Geral das Infracções Tributarias, aprovado pelo decreto nr.46/2006, de
26 de Dezembro.

O CIVA deve ser aplicado conjuntamente com a demais legislação complentar. Com efeito
para além do CIVA, existe alguma legislaçãocomplentar, nomeadamenteo Regulamento do
CIVA/RECIVA, anexo ao decreto nr.7/2008, de 16 de Abril (sistematiza aspectos
fundamentais da aplicação do imposto de forma resumida, pormenoriza obrigações e
disciplina os regimes especificos) e aludido Regulamento da Cobrança, do pagamento e do
Reembolso do IVA.

2.1.2.4 Incidência Real

De acordo com alínea a) e b) do artigo 2 da lei nr.32/2007, de 31 de Dezembro estão sujeitaos


ao IVA a transmissão de bens, prestação de serviços e importações de bens efectuadas no
território nacional. (Pereira, s/d) comunga da mesma ideia transmitida pala lei do CIVA, na
qual as tributações das actividades económicas são feitas a título oneroso, no território
nacional até as mecadorias importadas.

Assim como afirma o Fumo e Magane (2004), ao referir que o IVA incide sobre transmissão
de bens e prestação de serviços como sendo a transferência de encargos de bens corpóreos
por forma correspondente ao exercício de propriedade.

Contudo, se pode dizer que todos os bens e serviços produzidos internamente e importados
estão em regra sujeito ao IVA.

2.1.2.5 Incidência Subjectiva

De acordo com o artigo 2 do CIVA, são sujeitos passivos do imposto:

▪Uma pessoa que residente ou não residente que mesmo não dispondo de estabelecimento
estável em Moçambique, conclua, de modo independente, uma transacção sujeita a IRPC;

▪Um importador de bens ou mercadorias;

▪Uma pessoa ou entidade que liquide IVA numa factura ou documento equivalente ainda que
de forma incorrecta;

▪Pessoas que se vinculem a um facto negativo, nomeadamente a uma disposição de não


concorrência;

▪O governo e outras entidades públicas, sempre que efectuem no âmbito da sua actividade
pública, designadamente prosseguindo actividades económicas como emissão de rádio e
televisão, telecomunicações, distribuição de água, gás e electricidade, transporte de bens e
passageiros, armazenagem, serviços portuários ou aeroportuários entre outras.

2.1.2.5 Emissão de facturas ou documentos equivalentes

Segundo o número 27 do artigo 32 da lei nº 32/2007, de 31 de Dezembro estabelece que o


sujeito passivo é obrigado a emitir uma factura por cada transmissão de bem e/ou prestação
de serviços que realizar, bem como por qualquer pagamento antecipado relativa a transmissão
de bem e/ou prestação de serviço a realizar posteriormente, no prazo de cinco dias úteis
seguintes ao momento em que o imposto é devido.

Em caso de devolução de bens, a factura é substituída por guia ou nota de devolução, até o
quinto dia útil seguinte à data da devolução. Relacionando com o estudo, é comum observar
nos estabelecimentos comerciais contribuintes que não emitem a factura ou documento
equivalente nas suas vendas, criando assim oportunidades de fuga ao fisco ou evasão fiscal,
visto que as vendas não estão sendo declaradas.

3.4. Dispensa da Facturação

É dispensada a obrigação de factura nos temos da alínea a), b) e c) do número 1 do artigo 35


da lei 32/2007, de 31 de Dezembro, sempre que o cliente seja um particular e não destine os
bens e serviços ao exercício de uma actividade comercias. Porém esta dispensa de facturação
referida no número 1 do mesmo artigo não afasta a obrigação da emissão de talões de vendas
ou de serviços prestados, os quais deve ser impresso e numerados numa tipografia
autorizadas ou carimbadas pela repartição finanças.

2.4. Regimes de Tributação

Considerando as obrigações, dimensão e natureza dos sujeitos passivos a tributação em IVA é


efectuada com base nas regras do regime normal, regime simplificado e do regime de isenção
como afirma (Pene, 2013). Posto isso verifique:

2.4.1. Regime Normal

Enquadram se neste regime todos os sujeitos passivos com o volume de negócio igual ou
superior a 2.500.000,00MT, e estes sujeitos apuram o imposto mediante a aplicação de taxa
de 16% e também estão obrigados a emitir facturas ou documentos equivalentes, e ele que
calcula o IVA e o pagamento aos cofres do Estado mensalmente.

2.4.2 Regime Simplificado

Estão enquadrados neste regime os sujeitos passivos que comulativamente tenham um


volume de negócio um volume anual superior a 750.000,00MT e inferior a 2.500.000,00MT,
os contribuintes não são obrigados a possuir contabilidade organizada, a taxa de imposto
aplicada é de 5% ao valor das vendas ou serviços realizados e são pagos trimestralmente nos
meses de Abril, Julho, Outubro e Janeiro do ano seguinte. Com isso a factura ou documento
equivalente deve constar expresso IVA. Mas esse não e o caso do nosso estudo porque de
modo geral o IVA inside sobre o consumidor final e não sobre o volume de negocio do
comerciante. Pois para este regime que suporta o 5% e o comerciante e não o consumidor.

2.4.2 Regime Simplificado

Estão enquadrados neste regime os sujeitos passivos que comulativamente tenham um


volume de negócio um volume anual superior a 750.000,00MT e inferior a 2.500.000,00MT,
os contribuintes não são obrigados a possuir contabilidade organizada, a taxa de imposto
aplicada é de 5% ao valor das vendas ou serviços realizados e são pagos trimestralmente nos
meses de Abril, Julho, Outubro e Janeiro do ano seguinte. Com isso a factura ou documento
equivalentedeve constar expresso IVA. Mas esse não e o caso do nosso estudo porque de
modo geral o IVA inside sobre o consumidor final e não sobre o volume de negocio do
comerciante. Pois para este regime que suporta o 5% e o comerciante e não o consumidor

2.4.3. Regime de Isenção


O sujeito passivo que tiver um volume de negócio igual ou inferior a 750.000,00MT e não
tem a obrigação de possuir contabilidade organizada. Emboras isentos a dedução do IVA não
estão livres de emitir a factura ou documento equivalente, e deve sempre escrever IVA
regime de Isenção.
Contudo estes regimes diferem entre sim, não só pelo facto de terem taxas de impostos e
períodos de pagamentos diferentes mas porque no regime específico o sujeito passivo não faz
a liquidação do IVA suportado na factura enquanto no regime normal quem faz a deduçã do
IVA e o próprio contribuinte.

2.1.2.7 Conta Estado (4.4 ESTADO)

Estas contas destana-se ao registos das obrigações fiscais (impostos) decorrentes das compras
e vendas de bens e serviços entre outras operações. Neste caso importa-nos a parte ligado ao
IVA o sujeito passivo ou a favor do estado.

2.2 Recursos necessarios para a realização da reconciliação bancária nas empresas

2.2.1 Recursos humanos

2.2.2 Recursos financeiros

2.2.3 Recursos materiais

2.2.3.1 Documentação necessária para a realização da reconciliação bancária nas


empresas

2.2.4 Actividades necessárias para a realização da reconciliação bancária nas empresas

2.2.5 Plano de reconciliação bancária nas empresas


CAPÍTULO III: AVALIAÇÃO

3.1 Qualidade do trabalho

O trabalho esta bem elaborado? Se estiver diga o que esta bem feito ou não sem se esquecer
de dizer o motivo.

3.2 Comparação entre o plano de acção e o desenvolvimento do trabalho

Plano de acção é cronograma de actividades, ou seja, definição de actividades e prazos que


vão orientar o formando a desenvolver o capítulo 2. Desenvolvimento do trabalho é a
implementação ou execução (capítulo 2). Portanto, este ponto consiste em comparar o Plano
de acção e a implementação ou execução (capítulo 2).

3.3 Recomendações técnicas


As recomendações baseiam-se nas soluções para os problemas identificados. Recomenda-se
aos diferentes estractos sociais mencionados na justificativa para o projecto integrado.

3.4 Avaliação da bibliográfia consultada

Como é que você avalia as bibliografias consultadas. O que acha dos resultados ou
informações encontradas.

3.5 Avaliação geral do trabal

Como avalia o seu PI como um todo?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MARQUES, Fernando L. Manual de Auditoria e Controlo Interno no Sector Público. 1ª


Edição. Lisboa: Edições Silabo, 2011.

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