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Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Arquitetura e Urbanismo

Libras – Turma B02

Acadêmica: Amanda Mohamad Cardoso

Documentário: Sou surda e não sabia

“Deficiente auditivo”, é a forma como o surdo vem sendo retratado na história,


concebido a partir da normalidade social marcada pelo ouvinte/aquele que tem audição.
Este conceito parte do pressuposto explícito ou implícito de que o normal é ouvir: se o
surdo não escuta, na verdade ele tem um defeito que se desvia do normal. Na verdade, a
situação do deficiente o coloca em uma situação totalmente oposta à das pessoas
normais, por isso ele é classificado como um estado patológico, ou seja, um surdo é um
paciente. O documentário questiona essa situação e propõe uma outra forma de olhar
para os surdos a partir de suas diferentes circunstâncias em relação ao público. Ou seja,
critica a visão que existe hoje da área médica, e se difunde e penetra no discurso e na
prática das mais diversas áreas de nossas vidas (inclusive as escolas). O documentário
também mostra que os pais precisam ficar mais perceptivos na trajetória do
desenvolvimento da criança, visto que o diagnóstico precoce geralmente é a melhor
forma para vencer o obstáculo da surdez. Um outro elemento que deve ser destacado é a
luta pela aceitação da diferença. Ao trilhar pelos caminhos de uma linguagem que não
era a sua, a protagonista do documentário, travou conflitos para que pudesse se
identificar melhor com a língua de sinais. Quando o ser humano chega na dimensão do
reconhecimento de si, certamente viverá com melhor qualidade de vida.

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