O documentário questiona a visão da área médica de que surdos são "deficientes auditivos" com um defeito, propondo olhar para eles considerando suas circunstâncias. Ele também mostra a importância do diagnóstico precoce da surdez em crianças e da luta pela aceitação da diferença e do uso da língua de sinais.
O documentário questiona a visão da área médica de que surdos são "deficientes auditivos" com um defeito, propondo olhar para eles considerando suas circunstâncias. Ele também mostra a importância do diagnóstico precoce da surdez em crianças e da luta pela aceitação da diferença e do uso da língua de sinais.
O documentário questiona a visão da área médica de que surdos são "deficientes auditivos" com um defeito, propondo olhar para eles considerando suas circunstâncias. Ele também mostra a importância do diagnóstico precoce da surdez em crianças e da luta pela aceitação da diferença e do uso da língua de sinais.
“Deficiente auditivo”, é a forma como o surdo vem sendo retratado na história,
concebido a partir da normalidade social marcada pelo ouvinte/aquele que tem audição. Este conceito parte do pressuposto explícito ou implícito de que o normal é ouvir: se o surdo não escuta, na verdade ele tem um defeito que se desvia do normal. Na verdade, a situação do deficiente o coloca em uma situação totalmente oposta à das pessoas normais, por isso ele é classificado como um estado patológico, ou seja, um surdo é um paciente. O documentário questiona essa situação e propõe uma outra forma de olhar para os surdos a partir de suas diferentes circunstâncias em relação ao público. Ou seja, critica a visão que existe hoje da área médica, e se difunde e penetra no discurso e na prática das mais diversas áreas de nossas vidas (inclusive as escolas). O documentário também mostra que os pais precisam ficar mais perceptivos na trajetória do desenvolvimento da criança, visto que o diagnóstico precoce geralmente é a melhor forma para vencer o obstáculo da surdez. Um outro elemento que deve ser destacado é a luta pela aceitação da diferença. Ao trilhar pelos caminhos de uma linguagem que não era a sua, a protagonista do documentário, travou conflitos para que pudesse se identificar melhor com a língua de sinais. Quando o ser humano chega na dimensão do reconhecimento de si, certamente viverá com melhor qualidade de vida.