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SUMÁRIO PÁGINA
1. Teoria 01
2. Resolução de questões 24
3. Lista das questões apresentadas na aula 69
4. Gabarito 86
Olá!
Nesta aula vamos avançar e finalizar o estudo da lógica proposicional.
Espero que você esteja conseguindo assimilar os conceitos e resolver os exercícios
com razoável facilidade e, principalmente, rapidez.
1. TEORIA
1.1 ARGUMENTAÇÃO
Veja o exemplo abaixo:
a: Todo nordestino é loiro
b: José é nordestino
Conclusão: Logo, José é loiro.
associada.
Argumento I:
P1 Se nevar então vai congelar.
P2 Não está nevando.
Conclusão Logo, não vai congelar.
Argumento II:
P1 Se nevar então vai congelar.
P2 Não está congelando.
Conclusão Logo, não vai nevar.
Assumindo que a conclusão é F, vemos que vai nevar. Agora vamos tentar
forçar as premissas a serem verdadeiras. Para P2 ser verdadeira, é preciso que não
esteja congelando. Porém com isso a condicional de P1 fica VF, pois “nevar” é V
e “vai congelar” é F.
I. Na primeira premissa (“a”), vemos que “a” precisa ser V. Na segunda (ab), como
“a” é V, então “b” precisa ser V para a premissa ser V. Logo, podemos concluir que
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II. Na primeira premissa vemos que “~a” é V, logo “a” é F. Na segunda, como “a” é
F, “b” pode ser V ou F que a premissa continua verdadeira. Não podemos concluir
que ~b é V ou F. Argumento inválido/ilegítimo.
III. Na primeira premissa vemos que “~b” é V, logo “b” é F. Na segunda, como “b” é
F, então “a” precisa ser F para que a premissa seja verdadeira. Portanto, podemos
concluir que “~a” é V. Argumento válido/legítimo.
Veja que o erro aqui foi a generalização. Uma coisa é dizer que a maioria dos
políticos é corrupta, outra é dizer que todos os políticos são corruptos. Não é
possível concluir que João é corrupto, já que ele pode fazer parte da minoria, isto é,
do grupo dos políticos que não são corruptos.
Observe esta outra falácia:
Já tratamos acima sobre o primeiro tipo, e agora vamos nos debruçar sobre o
segundo. Quando são apresentadas as premissas de um argumento e solicitadas as
conclusões, você precisa lembrar que para obter as conclusões, é preciso assumir
que TODAS as premissas são VERDADEIRAS.
Além disso, você precisa identificar diante de qual caso você se encontra
(cada um possui um método de resolução):
5. ESAF – ANEEL – 2004) Se não leio, não compreendo. Se jogo, não leio. Se não
desisto, compreendo. Se é feriado, não desisto. Então,
a) se jogo, não é feriado.
b) se não jogo, é feriado.
c) se é feriado, não leio.
d) se não é feriado, leio.
e) se é feriado, jogo.
RESOLUÇÃO:
Nesta questão todas as premissas são proposições compostas
(condicionais). E todas as alternativas de resposta (conclusões) também são
condicionais. Aqui é “perigoso” resolver utilizando o método de chutar o valor lógico
de uma proposição simples (você pode até chegar ao resultado certo, por
coincidência, em algumas questões).
Para resolver, devemos lembrar do conceito de conclusão, que pode ser
resumido assim:
“Conclusão de um argumento é uma frase que nunca é F quando todas as
premissas são V.”
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mesma forma, em “Se não desisto, compreendo”, basta que “não desisto” seja F e a
frase já é Verdadeira.
Veja que é possível tornar todas as premissas V, e, ao mesmo tempo, a
conclusão F.
Portanto, esta não é uma conclusão válida, devendo ser descartada.
e) Se é feriado, jogo
“É feriado” é V; “jogo” é F (“não jogo” é V).
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“Se jogo, não leio” já é V, pois “jogo” é F. “Não leio” pode ser V ou F.
“Se é feriado, não desisto” “não desisto” precisa ser V.
“Se não desisto, compreendo” “compreendo” precisa ser V.
“Se não leio, não compreendo” “não leio” deve ser F, pois “não
compreendo” é F.
Novamente foi possível ter todas as premissas V e a conclusão F. Conclusão
inválida.
Resposta: A
Ficamos com V – NV – V.
Resposta: C
- Algum A é B: esta afirmação nos permite concluir que algum (ou alguns) elemento
de A é também elemento de B, ou seja, existe uma intersecção entre os 2
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conjuntos:
Animais pretos
conjunto dos Gatos são também elementos do conjunto dos Animais Pretos, ou
seja, Gatos Animais Pretos. Corrigindo essa informação no desenho, temos:
cães
gatos
Animais pretos
1 6
2 3 4
gatos
5
Animais pretos
- região 2: é a intersecção entre Cães e Animais Pretos. Ali estariam os cães que
são pretos (se houverem, pois nada foi afirmado a esse respeito).
- região 3: é a intersecção entre cães, gatos e animais pretos. Ali estariam os cães
que são gatos e que são pretos (por mais absurdo que isso possa parecer).
- região 4: ali estariam os gatos que são pretos, mas não são cães
- região 5: ali estariam os animais pretos que não são gatos e nem são cães
- região 6: ali estariam os animais que não são pretos e não são cães nem gatos (ou
seja, todo o restante).
argumento válido é:
A) “Existem laranjas que não são abacaxis.”
B) “Nenhum abacaxi é banana.”
C) “Existe laranja que é banana.”
D) “Todas as laranjas são bananas.”
E) “Nem todos os abacaxis são bananas.”
RESOLUÇÃO:
Sendo os conjuntos dos abacaxis, das bananas e das laranjas, temos:
- Algumas laranjas não são bananas (alguns elementos do conjunto “laranjas” não
fazem parte do conjunto “bananas”):
Veja que marquei com um “x” a região onde sabemos que existem laranjas
(pois foi dito que algumas laranjas não são bananas). Analisando as alternativas de
conclusão:
A) “Existem laranjas que não são abacaxis.”
CORRETO. As laranjas da região “x” certamente não são abacaxis.
B) “Nenhum abacaxi é banana.”
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Como nenhum professor é rico, esses dois conjuntos não tem intersecção
(região em comum). E como alguns políticos são ricos, esses dois conjuntos tem
intersecção. Corrigindo nosso diagrama, ficamos com a figura abaixo:
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- o povo não vive melhor (mas isso por si só não é uma conclusão, e sim uma
premissa, pois está no enunciado!)
Resposta: B.
11. FCC – TRT/8ª – 2010) Se Ana diz a verdade, Beto também fala a verdade, caso
contrário Beto pode dizer a verdade ou mentir. Se Cléo mentir, David dirá a verdade,
caso contrário ele mentirá. Beto e Cléo dizem ambos a verdade, ou ambos mentem.
Ana, Beto, Cléo e David responderam, nessa ordem, se há ou não um cachorro em
uma sala. Se há um cachorro nessa sala, uma possibilidade de resposta de Ana,
Beto, Cleo e David, nessa ordem, é:
(adote S: há cachorro na sala 32656364884
Esta é mais uma expressão do tipo pq, e já sabemos que p é V (Cléo diz a
verdade). Portanto, a consequência q também precisa ser V para que pq seja V.
Isto é, David mentirá (isso torna q Verdadeira).
Com isso, assumimos que Ana diz a verdade (S), e concluímos que Beto diz
a verdade (S), Cléo diz a verdade (S) e David mente (N). Veja que, a partir da
hipótese que assumimos, foi possível tornar todas as proposições compostas
verdadeiras. Se não tivesse sido possível, trocaríamos a hipótese para “Ana mente”,
e analisaríamos novamente as demais alternativas.
Resposta: D.
RESOLUÇÃO:
Temos no enunciado uma série de proposições compostas do tipo “se p,
então q”, isto é, pq. Além disso, temos uma proposição simples “p: Dalva não
faltou ao trabalho”.
Para obter a conclusão, devemos assumir que todas as premissas são
verdadeiras.
Como sabemos que Dalva não faltou ao trabalho, podemos analisar a
proposição “Se Clóvis chega mais tarde ao trabalho, então Dalva falta ao trabalho”.
Veja que a segunda parte desta proposição é Falsa (q é F). Para que a proposição
inteira seja Verdadeira, é preciso que p também seja F, isto é, “Clóvis chega mais
tarde ao trabalho” é uma premissa Falsa. Logicamente, Clóvis não chega mais tarde
ao trabalho.
Sabendo esta última informação, podemos verificar que, na expressão “Se
Brenda fica trabalhando, então Clóvis chega mais tarde ao trabalho”, a segunda
parte é Falsa (q é F), portanto a primeira precisa ser Falsa também para que pq
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RESOLUÇÃO:
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Ao dizer que “algum B é C”, o exercício quer dizer que “alguns elementos de
B fazem também parte do conjunto C”. Isto é, existe uma intersecção entre estes
dois conjuntos. Veja o diagrama abaixo:
B
C
A terceira informação diz que “algum C não é A”. Isto é, “alguns elementos do
conjunto C não fazem parte do conjunto A”. De fato, se você olhar novamente a
última figura desenhada, verá que existe uma intersecção entre A e C, onde estão
os elementos comuns aos dois conjuntos, e existem alguns elementos do conjunto
C fora deste espaço, isto é, são elementos que fazem parte de C e não fazem parte
de A. Temos, portanto, nosso diagrama completo. Podemos, com isso, analisar as
afirmações feitas por Caio, Ana e Léo.
B
C
B
C
A
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- todos os A são B:
- Todos os C são B.
que ele tivesse uma intersecção com A, mas ainda não temos certeza se essa
intersecção realmente existe.
B
C
A
- Todos os D são A.
C D
A
-Todo C é D.
Já sabíamos que A estava dentro de B, e que D estava dentro de A. Agora
vemos que C está dentro de D, pois todos os elementos de C são também de D.
Devemos fazer esta alteração no desenho acima, chegando à seguinte
configuração:
C D
A
15. FCC – TJ/PE – 2007) Todas as estrelas são dotadas de luz própria. Nenhum
planeta brilha com luz própria. Logo,
a) todos os planetas são estrelas.
b) nenhum planeta é estrela.
c) todas as estrelas são planetas.
d) todos os planetas são planetas.
próprio.
Falso. A não faz parte do conjunto “Possuir casa própria”.
(B) B possui veículo próprio, está empregado, mas não possui casa própria nem
está endividado.
Falso. B faz parte do conjunto “Estar endividado”.
(C) C está endividado e empregado, não possui casa própria nem veículo próprio.
Falso. C não faz parte do conjunto “Estar empregado”, e faz parte do
conjunto “Possuir veículo próprio”.
(E) E não está empregado nem endividado, possui veículo próprio, mas não possui
casa própria.
Verdadeiro. E não faz parte dos conjuntos “Estar empregado”, “Estar
endividado” e “Possuir casa própria”, porém faz parte do conjunto “Possuir veículo
próprio”.
Resposta: E.
17. FCC – TRT 6ª – 2006) As afirmações seguintes são resultados de uma pesquisa
feita entre os funcionários de certa empresa.
− Todo indivíduo que fuma tem bronquite.
− Todo indivíduo que tem bronquite costuma faltar ao trabalho.
Relativamente a esses resultados, é correto concluir que
(A) existem funcionários fumantes que não faltam ao trabalho.
(B) todo funcionário que tem bronquite é fumante.
(C)) todo funcionário fumante costuma faltar ao trabalho.
(D) é possível que exista algum funcionário que tenha bronquite e não falte
habitualmente ao trabalho.
(E) é possível que exista algum funcionário que seja fumante e não tenha bronquite.
RESOLUÇÃO:
Vamos representar em diagramas lógicos as informações dadas:
− Todo indivíduo que fuma tem bronquite.
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Tem
fumante
19. FCC – PGE/BA – 2013) A oposição é a espécie de inferência imediata pela qual
é possível concluir uma proposição por meio de outra proposição dada, com a
observância do princípio de não contradição. Neste sentido, que poderá inferir-se da
verdade, falsidade ou indeterminação das proposições referidas na sequência
abaixo se supusermos que a primeira é verdadeira?
E se supusermos que a primeira é falsa?
1ª Todos os comediantes que fazem sucesso são engraçados.
2ª Nenhum comediante que faz sucesso é engraçado.
3ª Alguns comediantes que fazem sucesso são engraçados.
4ª Alguns comediantes que fazem sucesso não são engraçados.
(A) Se a 1ª é verdadeira, a 2ª é falsa, a 3ª é falsa e a 4ª é verdadeira. Se a 1ª é
falsa, a 2ª é verdadeira, a 3ª e a 4ª são indeterminadas (tanto podem ser
verdadeiras quanto falsas).
(B) Se a 1ª é verdadeira, a 2ª é falsa, a 3ª é falsa e a 4ª é verdadeira. Se a 1ª é
falsa, a 2ª é verdadeira, a 3ª e a 4ª são verdadeiras.
(C) Se a 1ª é verdadeira, a 2ª é verdadeira, a 3ª é verdadeira e a 4ª é falsa. Se a 1ª
é falsa, a 2ª é falsa, a 3ª e a 4ª são falsas.
(D) Se a 1ª é verdadeira, a 2ª é falsa, a 3ª é verdadeira e a 4ª é falsa. Se a 1ª é
falsa, a 2ª é falsa, a 3ª e a 4ª são indeterminadas (tanto podem ser verdadeiras
quanto falsas).
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20. FCC – PGE/BA – 2013) Em uma feira, todas as barracas que vendem batata
vendem tomate, mas nenhuma barraca que vende tomate vende espinafre. Todas
as barracas que vendem cenoura vendem quiabo, e algumas que vendem quiabo,
vendem espinafre.Como nenhuma barraca que vende quiabo vende tomate, e como
nenhuma barraca que vende cenoura vende espinafre,então,
(A) todas as barracas que vendem quiabo vendem cenoura.
(B) pelo menos uma barraca que vende batata vende espinafre.
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- todas as barracas que vendem cenoura vendem quiabo, e algumas que vendem
quiabo, vendem espinafre, e nenhuma barraca que vende cenoura vende espinafre:
- nenhuma barraca que vende quiabo vende tomate. Com isso, temos o diagrama
final:
tomate quiabo
espinafre
batata cenoura
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Veja que, de fato, aquele X que é Z não é Y. Portanto, existe Z que não é Y.
Repare que não podemos afirmar que exista algum elemento na região 1
(intersecção entre X e Z). Portanto, o argumento é inválido.
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22. FCC – TJ/PE – 2007) Aquele policial cometeu homicídio. Mas centenas de
outros policiais cometeram homicídios, se aquele policial cometeu. Logo,
a) centenas de outros policiais não cometeram homicídios.
b) aquele policial não cometeu homicídio.
c) aquele policial cometeu homicídio.
d) nenhum policial cometeu homicídio.
e) centenas de outros policiais cometeram homicídios.
RESOLUÇÃO:
23. FCC - TRE-PI - 2009) Considere as três informações dadas a seguir, todas
verdadeiras.
− Se o candidato X for eleito prefeito, então Y será nomeado secretário de saúde.
− Se Y for nomeado secretário de saúde, então Z será promovido a diretor do
hospital central.
− Se Z for promovido a diretor do hospital central, então haverá aumento do número
de leitos.
Sabendo que Z não foi promovido a diretor do hospital central, é correto concluir
que:
(A) o candidato X pode ou não ter sido eleito prefeito.
(B) Y pode ou não ter sido nomeado secretário de saúde.
(C) o número de leitos do hospital central pode ou não ter aumentado.
(D) o candidato X certamente foi eleito prefeito.
(E) o número de leitos do hospital central certamente não aumentou.
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RESOLUÇÃO:
Podemos resumir o argumento do enunciado da seguinte forma:
Premissa 1: X eleito Y secretário
Premissa 2: Y secretário Z diretor
Premissa 3: Z diretor aumento leitos
Premissa 4: Z não diretor
Munidos da informação da proposição simples (premissa 4), vamos analisar
as demais:
Premissa 2: Y secretário Z diretor
25. FCC – TRF/3ª – 2014) Diante, apenas, das premissas “Nenhum piloto é
médico”, “Nenhum poeta é médico” e “Todos os astronautas são pilotos”, então é
correto afirmar que
(A) algum poeta é astronauta e algum piloto não é médico.
(B) algum astronauta é médico.
(C) todo poeta é astronauta.
(D) nenhum astronauta é médico.
(E) algum poeta não é astronauta.
RESOLUÇÃO:
Temos os conjuntos dos pilotos, dos médicos, dos poetas e dos astronautas.
Com as informações dadas podemos montar o seguinte diagrama:
- “Nenhum piloto é médico”:
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- “Nenhum poeta é médico” (mas pode haver algum poeta que é piloto):
(C) todo poeta é astronauta. ERRADO. Não podemos afirmar que o conjunto dos
poetas está contido no interior do conjunto dos astronautas.
(E) algum poeta não é astronauta. ERRADO. Assim como não podemos afirmar o
item C (que todo poeta é astronauta), também não temos elementos suficientes
para afirmar o contrário (que algum poeta não é astronauta).
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Resposta: D
26. FCC – TRF/3ª – 2014) Diante, apenas, das premissas “Existem juízes”, “Todos
os juízes fizeram Direito” e “Alguns economistas são juízes”, é correto afirmar que
(A) ser juiz é condição para ser economista.
(B) alguns economistas que fizeram Direito não são juízes.
(C) todos aqueles que fizeram Direito são juízes.
(D) todos aqueles que não são economistas também não são juízes.
(E) ao menos um economista fez Direito.
(B) alguns economistas que fizeram Direito não são juízes. ERRADO. Não temos
elementos para afirmar que existem (e nem que não existem) economistas na
região que faz intersecção apenas com o conjunto do Direito (sem intersecção com
o conjunto dos juízes).
(C) todos aqueles que fizeram Direito são juízes. ERRADO. Sabemos que todos
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juízes fizeram direito, mas não podemos afirmar que todos os que fizeram direito
são juízes.
(D) todos aqueles que não são economistas também não são juízes. ERRADO. É
possível existirem juízes que fizeram apenas direito, e não fizeram economia.
(E) ao menos um economista fez Direito. CORRETO. Como foi afirmado que
“Alguns economistas são juízes”, esses economistas que são juízes também
fizeram Direito (pois todos os juízes fazem parte do conjunto do Direito).
Resposta: E
Resposta: D
30. FCC – TRT/2ª – 2014) Considere as três afirmações a seguir, todas verdadeiras,
feitas em janeiro de 2013.
I. Se o projeto X for aprovado até maio de 2013, então um químico e um biólogo
serão contratados em junho do mesmo ano.
II. Se um biólogo for contratado, então um novo congelador será adquirido.
III. Se for adquirido um novo congelador ou uma nova geladeira, então o chefe
comprará sorvete para todos.
Até julho de 2013, nenhum biólogo havia sido contratado. Apenas com estas
informações, pode-se concluir que, necessariamente, que
(A) o projeto X não foi aprovado até maio de 2013.
(B) nenhum químico foi contratado.
(C) não foi adquirido um novo congelador.
(D) não foi adquirida uma nova geladeira.
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31. FCC – TJAP – 2014) Em um país, todos os habitantes são filiados a um partido
político, sendo que um mesmo habitante não pode ser filiado a dois partidos
diferentes. Sabe-se ainda que todo habitante filiado ao partido X é engenheiro e que
cada habitante tem uma única profissão. Paulo é um engenheiro e Carla é uma
médica, ambos habitantes desse país. Apenas com essas informações, é correto
concluir que, necessariamente,
(A) Paulo é filiado ao partido X.
(B) Carla não é filiada ao partido X.
(C) Carla é filiada ao partido X.
(D) Paulo não é filiado ao partido X.
(E) Paulo e Carla são filiados a partidos diferentes.
RESOLUÇÃO:
Sabemos que todo filiado do partido X é engenheiro, mas isto NÃO significa
que todos os engenheiros são do partido X. Assim, sabendo que Paulo é
engenheiro, não podemos afirmar que ele é do partido X (ou que não é deste
partido).
Por outro lado, sabendo que Carla é médica, fica claro que ela NÃO é do
partido X (pois se ela fosse, seria engenheira). Assim, só podemos afirmar o que
temos na alternativa B.
Resposta: B
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32. FCC – TJAP – 2014) Alguns repórteres também são cronistas, mas não todos.
Alguns cronistas são romancistas, mas não todos. Qualquer romancista é também:
ou repórter ou cronista, mas não ambos. Supondo verdadeiras as afirmações, é
possível concluir corretamente que
(A) há romancista que não seja repórter e também não seja cronista.
(B) os cronistas que são repórteres também são romancistas.
(C) não há repórter que seja cronista.
(D) não há cronista que seja romancista e repórter.
(E) há repórter que seja romancista e cronista.
33. FCC – TJAP – 2014 – adaptada) As frases I e II são verdadeiras. A frase III é
falsa.
I. Jogo tênis ou pratico caminhada.
II. Se pratico caminhada, então não sou preguiçoso.
III. Não sou preguiçoso ou estou cansado.
A partir dessas informações, é possível concluir corretamente que
(A) jogo tênis e estou cansado.
(B) pratico caminhada e sou preguiçoso.
(C) estou cansado e não pratico caminhada.
(D) estou cansado ou jogo tênis.
(E) pratico caminhada ou estou cansado.
RESOLUÇÃO:
Para a frase III ser falsa, é preciso que “não sou preguiçoso” e “estou
cansado” sejam ambas F, ou seja, é preciso ser verdade que:
- SOU preguiçoso
- NÃO estou cansado
Com isso em mãos, podemos voltar na afirmação II. Como “não sou
preguiçoso” é F, é preciso que “pratico caminhada” seja F também, ou seja:
- NÃO pratico caminhada
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34. CESPE – MPE/RR – 2008) Uma proposição simples é uma frase afirmativa,
constituída esquematicamente por um sujeito e um predicado, que pode ter um dos
dois valores: falso — F —, ou verdadeiro — V —, excluindo-se qualquer outro.
Novas proposições podem ser formadas a partir de proposições simples e dos
chamados conectivos: “e”, simbolizado por ^; “ou”, simbolizado por v; “se ... então”,
simbolizado por ; e “se e somente se”, simbolizado por . Também é usado
o modificador “não”, simbolizado por ¬. As proposições são representadas por letras
do alfabeto: A, B, C etc. São as seguintes as valorações para algumas proposições
compostas:
Há expressões que não podem ser valoradas como V nem como F, como, por
exemplo: “Ele é contador”, “x + 3 = 8”. Essas expressões são denominadas
“proposições abertas”. Elas tornam-se proposições, que poderão ser julgadas como
V ou F, depois de atribuídos determinados valores ao sujeito, ou variável. O
conjunto de valores que tornam a proposição aberta uma proposição valorada como
V é denominado “conjunto verdade”. 32656364884
RESOLUÇÃO:
( ) Considere a seguinte proposição.
A: Para todo evento probabilístico X, a probabilidade P(X) é tal que 0 P( X ) 1
Nesse caso, o conjunto verdade da proposição ¬A tem infinitos elementos.
A proposição ¬A seria: Para algum evento probabilístico X, a probabilidade
P(X) é tal que P(X) < 0 ou P(X) > 1. Como sabemos que é impossível um evento ter
probabilidade negativa ou superior a 1, então para nenhum valor de X a expressão
¬A é verdadeira. Isto é, o conjunto-verdade (conjunto de valores de X que tornam a
proposição verdadeira) da proposição ¬A é vazio. Item ERRADO.
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Obs.: ao invés de analisar um caso único, como fizemos aqui, você poderia
escrever a tabela-verdade de cada uma dessas proposições. Tente montar essa
tabela da esquerda para a direita:
A B AB ¬A ¬B [(¬A)(¬B)] [(¬B)(¬A)] [(¬A)(¬B)]^[(¬B)(¬A)]
V V F F F V V V
V F V F V V F F
F V V V F F V F
F F F V V V V V
Resposta: E E C E
c) Se ontem choveu e estamos em junho, então hoje fará frio. Ontem choveu e hoje
fez frio. Logo estamos em junho.
Temos a premissa (p e q) r. Observe que se p for V e q for F, r pode ser V
ou F para tornar essa premissa verdadeira. Imaginemos que r é V.
Resposta: B.
( ) Se X = E, então A B.
RESOLUÇÃO:
Note que elas atendem a esta condicional porque, para as empresas que
entregam, a primeira parte desta frase é F (“não entrega”), o que torna a condicional
sempre verdadeira.
Assim, X contém todas as empresas, tanto as que entregam quanto as que
não entregam. Item CORRETO.
( ) Se X = E, então A B.
Se todas as empresas fazem parte do grupo X, então elas obedecem à regra:
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São silogismos:
a) I, somente.
b) II, somente.
c) III, somente.
d) I e III, somente.
e) II e III, somente.
RESOLUÇÃO:
Vamos avaliar cada conjunto:
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O fato de todo brasileiro gostar de basquete não significa que toda pessoa
que gosta de basquete é brasileira. Assim, não podemos concluir que Júlio é
brasileiro. NÃO TEMOS um silogismo.
Temos as premissas:
P1 : ~DT ~Português (Se não estudo DT, então não estudo Português)
P2: ou RL ou Contaba (Estudo RL, ou estudo Contaba)
P3: Português ou ~RL (Estudo Português ou não estudo RL)
P4: ~Contaba (Hoje resolvi não estudar Contaba)
Repare que P4 é uma proposição simples, motivo pelo qual começamos por
ela. Note ainda que P2 é uma disjunção exclusiva (“ou” precedido de vírgula),
enquanto P3 é uma disjunção simples (“ou”).
39. IDECAN – AGU – 2014) Se é verdade que “alguns candidatos são estudiosos” e
que “nenhum aventureiro é estudioso”, então, também é necessariamente verdade
que
a) algum candidato é aventureiro.
b) algum aventureiro é candidato.
c) nenhum aventureiro é candidato.
d) nenhum candidato é aventureiro.
e) algum candidato não é aventureiro.
RESOLUÇÃO:
Imagine que temos os conjuntos dos “candidatos”, dos “estudiosos” e dos
“aventureiros”. Vejamos o que cada uma das afirmações do enunciado nos diz:
- alguns candidatos são estudiosos
Esta frase permite concluir que existem elementos em comum entre os
conjuntos dos “candidatos” e dos “estudiosos”, isto é, existem elementos na região
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Vale frisar que NÃO sabemos se existem ou não elementos na região Y, isto
é, na intersecção entre os conjuntos dos aventureiros e dos candidatos. Vejamos as
alternativas de resposta desta questão:
a) algum candidato é aventureiro.
ERRADO, pois não sabemos se existem elementos na região Y (podem
existir, mas não temos certeza disso).
(A) algum professor é físico. não podemos afirmar que há intersecção entre os
Professores e os Físicos.
(B) nenhum professor é físico. também não podemos afirmar que NÃO HÁ
intersecção entre os Professores e os Físicos.
(C) algum físico é professor. idem ao raciocínio do item A.
(D) algum professor não é físico. os professores que são matemáticos
certamente NÃO são físicos, pois nenhum físico é matemático. Assim, alguns
professores (os matemáticos) não são físicos. Esse é o gabarito.
(E) nenhum físico é professor. idem ao raciocínio do item B.
Resposta: D
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Abraço,
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e) I, I, I, I
5. ESAF – ANEEL – 2004) Se não leio, não compreendo. Se jogo, não leio. Se não
desisto, compreendo. Se é feriado, não desisto. Então,
a) se jogo, não é feriado.
b) se não jogo, é feriado.
c) se é feriado, não leio.
d) se não é feriado, leio.
e) se é feriado, jogo.
Considerando que todas as três premissas são verdadeiras, então, uma conclusão
que tornaria o argumento válido é:
a) a inflação é controlada
b) não há projetos de desenvolvimento
c) a inflação é controlada ou há projetos de desenvolvimento
d) o povo vive melhor e a inflação não é controlada
e) se a inflação não é controlada e não há projetos de desenvolvimento, então o
povo vive melhor.
11. FCC – TRT/8ª – 2010) Se Ana diz a verdade, Beto também fala a verdade, caso
contrário Beto pode dizer a verdade ou mentir. Se Cléo mentir, David dirá a verdade,
caso contrário ele mentirá. Beto e Cléo dizem ambos a verdade, ou ambos mentem.
Ana, Beto, Cléo e David responderam, nessa ordem, se há ou não um cachorro em
uma sala. Se há um cachorro nessa sala, uma possibilidade de resposta de Ana,
Beto, Cleo e David, nessa ordem, é:
(adote S: há cachorro na sala
N: não há cachorro na sala)
a) N, N, S, N
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b) N, S, N, N
c) S, N, S, N
d) S, S, S, N
e) N, N, S, S
13. FCC – TRT/1ª – 2011) Admita que todo A é B, algum B é C, e algum C não é A.
Caio, Ana e Léo fizeram as seguintes afirmações:
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14. FCC – TRT/8ª – 2010) Em certo planeta, todos os Aleves são Bleves, todos os
Cleves são Bleves, todos os Dleves são Aleves, e todos os Cleves são Dleves.
Sobre os habitantes desse planeta, é correto afirmar que:
a) Todos os Dleves são Bleves e são Cleves.
b) Todos os Bleves são Cleves e são Dleves.
c) Todos os Aleves são Cleves e são Dleves.
d) Todos os Cleves são Aleves e são Bleves.
e) Todos os Aleves são Dleves e alguns Aleves podem não ser Cleves.
(B) B possui veículo próprio, está empregado, mas não possui casa própria nem
está endividado.
(C) C está endividado e empregado, não possui casa própria nem veículo próprio.
(D) D possui casa própria, está endividado e empregado, mas não possui veículo
próprio.
(E) E não está empregado nem endividado, possui veículo próprio, mas não possui
casa própria.
19. FCC – PGE/BA – 2013) A oposição é a espécie de inferência imediata pela qual
é possível concluir uma proposição por meio de outra proposição dada, com a
observância do princípio de não contradição. Neste sentido, que poderá inferir-se da
verdade, falsidade ou indeterminação das proposições referidas na sequência
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20. FCC – PGE/BA – 2013) Em uma feira, todas as barracas que vendem batata
vendem tomate, mas nenhuma barraca que vende tomate vende espinafre. Todas
as barracas que vendem cenoura vendem quiabo, e algumas que vendem quiabo,
vendem espinafre.Como nenhuma barraca que vende quiabo vende tomate, e como
nenhuma barraca que vende cenoura vende espinafre,então,
(A) todas as barracas que vendem quiabo vendem cenoura.
(B) pelo menos uma barraca que vende batata vende espinafre.
(C) todas as barracas que vendem quiabo vendem batata.
(D) pelo menos uma barraca que vende cenoura vende tomate.
(E) nenhuma barraca que vende cenoura vende batata.
22. FCC – TJ/PE – 2007) Aquele policial cometeu homicídio. Mas centenas de
outros policiais cometeram homicídios, se aquele policial cometeu. Logo,
a) centenas de outros policiais não cometeram homicídios.
b) aquele policial não cometeu homicídio.
c) aquele policial cometeu homicídio.
d) nenhum policial cometeu homicídio.
e) centenas de outros policiais cometeram homicídios.
23. FCC - TRE-PI - 2009) Considere as três informações dadas a seguir, todas
verdadeiras.
− Se o candidato X for eleito prefeito, então Y será nomeado secretário de saúde.
− Se Y for nomeado secretário de saúde, então Z será promovido a diretor do
hospital central.
− Se Z for promovido a diretor do hospital central, então haverá aumento do número
de leitos.
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Sabendo que Z não foi promovido a diretor do hospital central, é correto concluir
que:
(A) o candidato X pode ou não ter sido eleito prefeito.
(B) Y pode ou não ter sido nomeado secretário de saúde.
(C) o número de leitos do hospital central pode ou não ter aumentado.
(D) o candidato X certamente foi eleito prefeito.
(E) o número de leitos do hospital central certamente não aumentou.
25. FCC – TRF/3ª – 2014) Diante, apenas, das premissas “Nenhum piloto é
médico”, “Nenhum poeta é médico” e “Todos os astronautas são pilotos”, então é
correto afirmar que
(A) algum poeta é astronauta e algum piloto não é médico.
(B) algum astronauta é médico.
(C) todo poeta é astronauta.
(D) nenhum astronauta é médico.
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26. FCC – TRF/3ª – 2014) Diante, apenas, das premissas “Existem juízes”, “Todos
os juízes fizeram Direito” e “Alguns economistas são juízes”, é correto afirmar que
(A) ser juiz é condição para ser economista.
(B) alguns economistas que fizeram Direito não são juízes.
(C) todos aqueles que fizeram Direito são juízes.
(D) todos aqueles que não são economistas também não são juízes.
(E) ao menos um economista fez Direito.
30. FCC – TRT/2ª – 2014) Considere as três afirmações a seguir, todas verdadeiras,
feitas em janeiro de 2013.
31. FCC – TJAP – 2014) Em um país, todos os habitantes são filiados a um partido
político, sendo que um mesmo habitante não pode ser filiado a dois partidos
diferentes. Sabe-se ainda que todo habitante filiado ao partido X é engenheiro e que
cada habitante tem uma única profissão. Paulo é um engenheiro e Carla é uma
médica, ambos habitantes desse país. Apenas com essas informações, é correto
concluir que, necessariamente,
(A) Paulo é filiado ao partido X.
(B) Carla não é filiada ao partido X.
(C) Carla é filiada ao partido X.
(D) Paulo não é filiado ao partido X.
(E) Paulo e Carla são filiados a partidos diferentes.
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32. FCC – TJAP – 2014) Alguns repórteres também são cronistas, mas não todos.
Alguns cronistas são romancistas, mas não todos. Qualquer romancista é também:
ou repórter ou cronista, mas não ambos. Supondo verdadeiras as afirmações, é
possível concluir corretamente que
(A) há romancista que não seja repórter e também não seja cronista.
(B) os cronistas que são repórteres também são romancistas.
(C) não há repórter que seja cronista.
(D) não há cronista que seja romancista e repórter.
(E) há repórter que seja romancista e cronista.
34. CESPE – MPE/RR – 2008) Uma proposição simples é uma frase afirmativa,
constituída esquematicamente por um sujeito e um predicado, que pode ter um dos
dois valores: falso — F —, ou verdadeiro — V —, excluindo-se qualquer outro.
Novas proposições podem ser formadas a partir de proposições simples e dos
chamados conectivos: “e”, simbolizado por ^; “ou”, simbolizado por v; “se ... então”,
simbolizado por ; e “se e somente se”, simbolizado por . Também é usado
o modificador “não”, simbolizado por ¬. As proposições são representadas por letras
do alfabeto: A, B, C etc. São as seguintes as valorações para algumas proposições
compostas:
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Há expressões que não podem ser valoradas como V nem como F, como, por
exemplo: “Ele é contador”, “x + 3 = 8”. Essas expressões são denominadas
“proposições abertas”. Elas tornam-se proposições, que poderão ser julgadas como
V ou F, depois de atribuídos determinados valores ao sujeito, ou variável. O
conjunto de valores que tornam a proposição aberta uma proposição valorada como
V é denominado “conjunto verdade”.
35. CESPE – TSE – 2006) Assinale a opção que apresenta um argumento válido:
a) Quando chove, as árvores ficam verdinhas. As árvores estão verdinhas, logo
choveu. 32656364884
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São silogismos:
a) I, somente.
b) II, somente.
c) III, somente.
39. IDECAN – AGU – 2014) Se é verdade que “alguns candidatos são estudiosos” e
que “nenhum aventureiro é estudioso”, então, também é necessariamente verdade
que
a) algum candidato é aventureiro.
b) algum aventureiro é candidato.
c) nenhum aventureiro é candidato.
d) nenhum candidato é aventureiro.
e) algum candidato não é aventureiro.
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