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MANUAL DO ESTAGIÁRIO

CURSO DE NUTRIÇÃO
ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS

São Paulo
2022

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APRESENTAÇÃO

Este manual tem por objetivo fornecer ao aluno do Curso de Nutrição, informações sobre o regulamento do
estágio curricular, e os roteiros de estudos a serem desenvolvidos nos 7º e 8º semestres.

COORDENAÇÃO DO CURSO DE NUTRIÇÃO


Profª Dra. Amanda Felippe Padoveze
Profª Ms. Cristiane Zago Zacari - Coordenador adjunto

COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS CURRICULARES


Profª Dra. Edeli Simioni de Abreu
Profª Ms. Gardênia Pinheiro Gomes

ORIENTADORES/SUPERVISORES DE ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS


Profª Ms. Ana Carolina Lavio Rocha
Profª Dra. Andrea Figueiras
Profª Ms. Camila Longhi Macarrão
Profª Ms. Gardênia Pinheiro Gomes
Profª Ms. Paula Morcelli de Castro
Profª Ms. Viviane Bellucci Pires de Almeida
Prof. Ms. Wellington Rodrigues

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INTRODUÇÃO

O Estágio Curricular Supervisionado irá proporcionar a complementação do ensino e da aprendizagem, sendo


planejado, executado, acompanhado e avaliado em conformidade com o currículo, o programa e o calendário da
instituição. O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização
curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. (Lei nº 11.788 de 25 de
setembro de 2008, art 1º, parágrafo 2).

OBJETIVOS

O objetivo do estágio curricular é oferecer aos alunos a experiência do aprender fazendo, no campo
profissional, propiciando a complementação do ensino ministrado na graduação.

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

Estágio curricular (ou obrigatório) é considerado disciplina acadêmica e é definido como tal no projeto do
curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma, sendo a responsabilidade pelo
encaminhamento e acompanhamento efetivo a cargo da FMU. Este estágio só poderá ser realizado no 7º e 8º períodos
do curso de Nutrição.

A carga horária dos estágios curriculares corresponde a 20% da carga horária total do curso e equivale a 660
horas, distribuídas em três áreas e dois semestres.

O aluno deve estar devidamente matriculado no 7º ou 8º semestre para dar início ao estágio e ter sua carga
horária validada.

A carga horária de estágio curricular obrigatório não deverá exceder 30 horas semanais, conforme Lei nº
11.788, de 25 de setembro de 2008.

DISTRIBUIÇÃO DE LOCAIS DE ESTÁGIO

As entidades concedentes dos estágios são devidamente cadastradas, idôneas e possuem um profissional
responsável (nutricionista), que acompanhará o aluno durante o período do estágio, bem como avaliará seu
desempenho e definirá se o aluno é apto ou não na área respectiva. A avaliação pela instituição é aceita pela FMU sem
restrições.

As parcerias de estágios acontecem na Grande São Paulo, não se restringindo às imediações dos campi, tão
pouco nas imediações da residência ou local de trabalho do aluno.

A distribuição de local para realização de estágios aos alunos será realizada em semestre anterior ao estágio e
feita baseada no resultado da média das disciplinas cursadas na FMU (média = soma das notas / número de disciplinas
cursadas), apenas para alunos com matrículas ativas.

• Para alunos do oitavo semestre, a média é calculada do primeiro ao sexto semestre.


• Para alunos de sétimo semestre, a média é computada entre o primeiro e quinto semestre.
• Cabe salientar que, não são considerados nessas médias, conceitos e AE – Aproveitamento de Estudos, por
não abarcarem dados numéricos.

Essas notas médias geram duas listas classificatórias para a escolha das vagas, uma para alunos do sétimo e
outra para o oitavo, sendo que a data para sua realização será comunicada com antecedência aos alunos. Caso haja
empate na pontuação obtida, será realizado sorteio no momento da escolha de vagas.

A ordem de escolha prioriza o oitavo semestre que escolhe um estágio no primeiro dia estipulado para a
distribuição. Na próxima data agendada, o sétimo semestre escolhe dois locais de estágio para duas áreas distintas.

O aluno que não comparecer à distribuição de vagas, deve entrar em contato com a coordenação de estágios
para autorizar um colega a escolher em seu lugar ou para solicitar orientações.

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Alunos sem matrículas ativas não poderão participar da escolha de vagas, e só poderão fazê-lo quando sua
situação acadêmica for novamente ativada.

A escolha de vagas não garante ao aluno a progressão para o semestre subsequente, nem o ingresso no
estágio. Caso o aluno não se matricule novamente, ou, conforme RESOLUÇÃO CDEPE Nº 77, de 05/12/2017, que
define a cláusula de barreira para progressão dos estudantes que possuem dependências e/ou adaptações, sua vaga
fica automaticamente cancelada. O aluno não poderá ter nenhuma dependência ou disciplinas de adaptação
(presenciais ou EAD) de semestres anteriores para cursar os estágios curriculares, tanto do sétimo, quanto do oitavo
semestre da graduação do curso de Nutrição, lembrando que o acompanhamento da situação acadêmica é
responsabilidade do próprio aluno.

Após a escolha das vagas, os alunos terão a possibilidade de permutarem entre si, no período pré-
determinado, devendo ser autorizada pela Coordenação de Estágios. Porém, após ter iniciado o estágio, não haverá
mudanças.

Em casos de desistências do estágio, o aluno deverá cursá-lo no semestre ou ano seguinte.

Os alunos de oitavo semestre deverão frequentar obrigatoriamente, juntamente com os estágios curriculares,
presencialmente, no campus da FMU – Santo Amaro, a disciplina de “Orientação de TCC” e “Optativa” no horário em
que está matriculado, sendo dispensados de comparecer ao local de estágio neste dia, independente do horário em
que estagia.

Em período invertido ao estágio, o aluno do oitavo semestre deverá frequentar as práticas internas presenciais
na FMU, uma vez por semana, no horário em que ocorre o estágio.

Os alunos de sétimo semestre deverão frequentar o estágio quatro dias na semana, quando a carga horária
for de 6h/dia ou conforme combinado no local de estágio, devendo frequentar as práticas internas presenciais na
FMU, uma vez por semana, no horário que estagia, durante esse período.

Nos casos das instituições que exijam plantões aos finais de semana ou feriados, a carga horária não deverá
ultrapassar a 6 horas/dia ou 30 horas semanais.

A carga horária de cada disciplina presencial ou online é determinada na grade curricular e os dias de aula são
estipulados em calendário divulgado posteriormente aos alunos.

Em nenhuma hipótese, essas horas são computadas como horas de estágio. O aluno deverá estagiar nas três
principais áreas de atuação profissional: Nutrição Clínica, Alimentação Coletiva e Nutrição e Saúde Coletiva (Resolução
CFN nº 380/2005 - disponível em: http://www.cfn.org.br/novosite/pdf/res/2005/res380.pdf), com a supervisão do
professor responsável.

É vedado ao aluno a realização de dois estágios obrigatórios curriculares simultaneamente.

SELEÇÃO PARA ESTÁGIOS CURRICULARES

Caso a Entidade Concedente exija a participação do aluno em processo seletivo, a Instituição de ensino não se
responsabilizará por aquele aluno que deixar de comparecer ao referido processo.

Nos casos em que o aluno não participar das seleções de estágio ou se recusar a realizar o estágio em alguma vaga
indicada, ele será responsável por procurar seu próprio estágio, obter a aprovação do professor orientador, assinar
um termo de não concordância com os locais oferecidos pelo FMU e realizar todo o processo para convênio com a
faculdade, caso seja necessário.

VALIDAÇÃO DE ESTÁGIO EXTRACURRICULAR EM ESTÁGIO CURRICULAR

Serão validados os estágios extracurriculares como curriculares mediante preenchimento de formulário de


solicitação de validação de estágio e firmação de convênio, quando não houver e caso seja exigido pela empresa
concedente. Aguardar aprovação da coordenação de estágios.

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Não poderá ser considerado Estágio Curricular, qualquer atividade prática voluntária desenvolvida pelo
aluno, sem a elaboração de contrato, sem a devida supervisão dos docentes da FMU e sem a aprovação do seguro
de vida.

Não poderá ser considerado Estágio Curricular, qualquer atividade desenvolvida pelo estagiário em dias não
letivos do ano.

Desde que a Organização Mundial de Saúde declarou a Pandemia Mundial, causada pelo novo coronavírus,
em março de 2020, vivemos um período de completa exceção e sem precedentes na história.
Em virtude da emergência sanitária as práticas de estágios curriculares foram abruptamente interrompidas,
assim como todas as atividades presenciais, para a segurança e proteção dos estudantes, professores e preceptores.
No entanto, o período de suspensão de atividades presenciais foi interrompido pelo governo de São Paulo,
que autorizou a retomada das atividades de internato e de estágio curricular para os cursos da área da saúde, inclusive
de NUTRIÇÂO.
Considerando a necessidade de garantir o processo de ensino-aprendizagem para a formação dos profissionais
de saúde.
Considerando a necessidade de desenvolver nos profissionais da saúde novas habilidades para o
enfrentamento de situações emergenciais mediadas por tecnologia;
Considerando a Portaria MEC No. 395/20 que autoriza, em caráter excepcional, a substituição das disciplinas
presenciais, em andamento, por aulas que utilizem meios e tecnologias de informação e comunicação.
Seria de se esperar que, aos estudantes em fase de estágio, ou de práticas didáticas, fosse proporcionada,
nesse período excepcional da pandemia, uma forma adequada de cumpri-lo a distância, conforme recomendado pelo
Parecer No. 5/2020 do Conselho Nacional de Saúde.
Diante disso, em caráter excepcional, o curso de Nutrição pode adotar atividades não presenciais de práticas
e estágios, mediadas por tecnologia digital, como discussão de casos, teleorioentações, teleatendimentos ou
telemedicina, assim como a supervisão docente das atividades realizadas pelos estagiários.
Para a Área de Nutrição em Saúde Coletiva e Nutrição Clínica o aluno poderá participar do Projeto Nutri.Com,
atendimento nutricional online supervisionado, descrito em anexo neste manual.

GESTÃO DOS ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS

O planejamento e acompanhamento dos programas de estágio contará com a articulação entre a Coordenação
dos Estágio da Escola de Ciências Saúde e Bem Estar, Coordenação do Curso e Coordenação de Estágios Curriculares
de Nutrição. Será designado pelo curso docentes Nutricionistas que responderão pela supervisão de estágio,
desenvolvendo atividades pedagógicas. E, em cada campo de prática, será identificado um preceptor Nutricionista
que desenvolverá as atividades técnicas e acompanhamento in loco dos discentes.

ATRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS CURRICULARES DE NUTRIÇÃO

É responsável pelo planejamento, gestão e realização das atividades de acompanhamento e desenvolvimento


profissional dos alunos e tem como principais atribuições:

I. Fazer cumprir o disposto na legislação vigente;

II. Buscar campos de estágio, identifica, estabelecer e formalizar parcerias e realizar a gestão dos convênios
relacionados aos campos de nutrição sem contrapartida;

III. Confeccionar e/ou rever cronogramas de estágios, enviando para aprovação da Coordenação do Curso;

IV. Planejar e responsabilizar-se pela confirmação e gestão de vagas de estágios externos;

V. Promover a integração com outras instituições de ensino superior e entidades concedentes de estágio;

VI. Distribuir os alunos, as instituições concedentes, bem como as práticas internas presenciais, entre os supervisores
de estágio. Fornecer as listagens aos alunos, professores e preceptores internos.

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VII. Responsabilizar-se pelo retorno das informações ao Coordenador do Curso sobre o desenvolvimento das
atividades dos estágios supervisionados;

VIII. Oferecer suporte aos supervisores de estágio no acompanhamento das atividades de estágio;

IX. Favorecer o retorno de informações aos Preceptores de Estágios em relação aos respectivos grupos de alunos;

X. Manter atualizado banco de dados com Manual e todos os documentos de estágio;

XI. Disponibilizar o Regulamento de Estágio e legislação vigente para o estagiário;

XII. Promover a escolha dos estágios pelos alunos, de acordo com as normas de Distribuição de Locais de Estágio;

XIII. Encaminhar formalmente o estagiário para o campo de estágio, acompanhado do termo de compromisso e
documentações específicas, juntamente com os supervisores;

XIV. Auxiliar o estagiário na solução de possíveis problemas ou dificuldades que possam surgir no decorrer do estágio;

XV. Estar sempre integrado ao supervisor de estágio de modo a assegurar o êxito das atividades;

XVI. Solicitar e controlar os materiais solicitados obrigatoriamente pelos campos de estágio;

XVII. Enviar a avaliação dos campos aos nutricionistas parceiros e aos supervisores de estágio;

XVIII. Participar do planejamento e execução do Treinamento Introdutório e divulgação das normas do campo de
prática.

XIX. Confeccionar relatórios e demais documentos referentes a estágios, solicitados pela Coordenação dos Estágio da
Escola de Ciências Saúde e Bem Estar e Coordenação de Curso.

ATRIBUIÇÕES DA SUPERVISÃO ACADÊMICA DE ESTÁGIO

A Supervisão Acadêmica de Estágio está sob a responsabilidade dos docentes indicados pela coordenação do curso, e
tem as seguintes atribuições:

I. Analisar as atividades propostas pelos campos e planejar, junto aos preceptores, as rotinas e atividades a serem
desenvolvidas no estágio garantindo adequação ao perfil do curso, o grau de complexidade esperado para o semestre
e cumprimento da carga horária prevista;

II. Elaborar, sob orientação da Coordenação de Estágios Curriculares, os planos de estágio de cada prática interna,
divulgar e disponibilizar aos alunos;

III. Estimular a participação do estagiário junto às atividades planejadas e fazê-lo reconhecer os objetivos e a
importância dessas atividades;

IV. Manter contato regularmente com os campos de estágio: registrar os contatos digitais, por telefone ou visita ao
local de estágio, e fortalecer as parcerias durante as visitas, acompanhando as expectativas da unidade, cumprimento
das normas e atividades dos preceptores e estudantes;

V. Acompanhar e validar as avaliações dos alunos em todos os campos. Nos campos em que não possuem o preceptor
contratado pela FMU participar efetivamente da avaliação: recolher, e atribuir notas e lançar na planilha;

VI. Monitorar o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e material descartável entregue nos campos,
sempre que necessário;

VII. Receber dos alunos, preceptores e unidades concedentes, e conferir todas as documentações referentes ao
estágio;

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VIII. Participar da Escolha de estágios e da semana de Treinamento introdutório dos estágios, preparando os alunos
para inserção nos campos;

IX. Propor e aperfeiçoar constantemente as práticas que resultem em melhoria dos estágios, refletindo-as nos
procedimentos e documentos institucionais;

X. Atender aos alunos em estágio e auxiliar o estagiário na solução de possíveis problemas ou dificuldades que possam
surgir no decorrer do estágio;

XI. Favorecer o retorno de informações aos Preceptores de Estágios em relação aos respectivos grupos de alunos;

XII. Comunicar, por escrito, aos coordenadores de estágio e para o Coordenador do Curso a interrupção e qualquer
eventualidade que impeça o bom andamento das atividades didático-pedagógicas da prática;

XIII. Avaliar semestralmente os campos utilizados em elaboração e/ou análise dos relatórios emitidos pelos
preceptores. Emitir parecer quanto à adequação do campo aos objetivos de estágio;

XIV. Outras atribuições, definidas no âmbito normativo de cada curso;

ATRIBUIÇÕES DOS PRECEPTORES

I. Planejar e analisar as atividades desenvolvidas, pelos alunos, de forma contínua, orientando-os quando necessário
e exigindo as habilidades requeridas para a prática no Estágio Supervisionado;

II. Comunicar qualquer ocorrência em desacordo com o que estiver previamente estabelecido pelo Coordenador de
Estágio/Supervisores;

III. Comunicar qualquer necessidade de ajuste de escala ou campo, aguardando análise e aprovação da supervisão e
Coordenadores de Estágio. Não será permitida mudança de horário das atividades práticas, exceto em situações
especiais, com a autorização prévia do Coordenador e Supervisor;

IV. Disponibilizar e acompanhar o preenchimento do Formulário Individual de Frequência do Estagiário, rubricando ao


final de cada dia;

V. Realizar a avaliação processual dos alunos sob sua supervisão de acordo com os critérios definidos no Plano de
Ensino da disciplina, nunca ultrapassar o último dia de atividade prevista na prática interna e não realizar avaliação
final em situações em o aluno tenha cumprido carga horaria inferior a 176 horas no local de estágio, totalizando assim
220h de carga prevista para cada estágio.

VI. Preencher a Avaliação Semestral do Preceptor ON-LINE, sobre as atividades desenvolvidas no campo ao término
do semestre;

VII. Preencher e entregar as documentações (Formulários de Frequência, Declaração de horas e Formulários de


Avaliação) à Supervisão até o final do estágio, para unidades externas, e, até 48h após o término de cada prática
interna de estágio, para o CIECS;

VIII. Comparecer às reuniões convocadas pelas Coordenações de Curso e/ou Estágio;

IX. Incentivar o bom desempenho dos acadêmicos, bem como contribuir para sua qualificação de acordo com os
objetivos propostos;

X. Colaborar para manter um ambiente agradável e ético;

XI. Tomar as providências cabíveis de acordo com o protocolo das Instituições caso ocorra qualquer acidente durante
a realização dos Estágios Supervisionados e comunicar imediatamente a supervisão diante de qualquer ocorrência;

XII. Zelar e colaborar pela manutenção e aperfeiçoamento do campo de estágio;

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XIII. Elaborar plano de atividades compatível com o plano de estágio correspondente ao componente/campo em que
está responsável;

XIV. Apresentar o campo de prática e plano de atividades aos alunos no primeiro dia de estágio ou no período de
treinamento introdutório;

XV. Cumprir e fazer cumprir as orientações institucionais relativas à operacionalização do estágio;

XVI. Controlar documentos, equipamentos e materiais (EPIs) disponibilizados para o uso do aluno;

ÁREAS DE ESTÁGIO CURRICULAR

- Área de Alimentação Coletiva


- Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN), Alimentação Escolar, Alimentação do Trabalhador, Restaurantes
comerciais, Padarias.

- Área de Nutrição Clínica


- Hospitais, Clínicas de hemodiálise, Instituições de longa permanência para idosos, Ambulatórios/consultórios e Spa.

- Área de Saúde Coletiva


- Políticas e programas institucionais, atenção básica em saúde, promoção da saúde, assistência à saúde, vigilância em
saúde.

CARGA HORÁRIA

Para cada uma das três áreas de estágio está prevista a carga horária mínima de 220 horas, conforme descrito
na Matriz Curricular em exercício do Curso de Nutrição da FMU, a serem cumpridas no 7º e no 8º semestre do curso.
Esta carga horária poderá variar no caso de aprovação de uma nova matriz curricular ou devido a alterações na
legislação atual.

A carga horaria de estágios é distribuída em 80% das horas de prática na instituição concedente e 20% das
horas de práticas internas, realizadas na FMU em dias a serem definidos no início de cada semestre. O horário das
práticas internas será o mesmo em que o aluno realiza o estágio no período.

Os alunos que realizarem estágio em Saúde Coletiva e Nutrição Clínica no Ambulatório da FMU (Campus
Ibirapuera) no segundo (início em fevereiro) e quarto (início em abril) bimestres devem estar cientes de que o
encerramento do período de estágio acompanhará o calendário do semestre letivo.

A carga horária diária será de, no máximo, 6 horas. O horário de entrada/saída será de acordo com a rotina da
entidade. NÃO É PERMITIDO REALIZAR MAIS DE 30H/SEMANA DE ESTÁGIO.

Em alguns casos de trabalho, o aluno poderá ser convocado para comparecer em horários noturnos ou aos
finais de semana. Em casos de entidades que exigem plantões aos sábados, domingos e/ou feriados, a frequência do
estagiário é obrigatória (independente da periodicidade) e o horário cumprido deverá ser computado na carga horária
semanal, não ultrapassando às 30 horas semanais.

As horas excedentes dos estágios curriculares, não serão computadas como horas de atividades
complementares.

TERMO DE COMPROMISSO

Os alunos que forem encaminhados para estágio irão assinar um termo de compromisso com a unidade
estagiada e a FMU.

SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS

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Todos os alunos encaminhados para estágio curricular estarão segurados contra acidentes pessoais com
cobertura para morte ou invalidez permanente, com apólice compatível com valores de mercado (Conforme lei nº
11.788 de 25 de setembro de 2008). Não será permitido iniciar os estágios sem a apólice de seguros aprovada.

ACIDENTES

Todo acidente ocorrido na unidade de estágio (cortes, queimaduras, escorregões, entre outros) deverão ser
relatados por escrito, de próprio punho. Caso haja afastamento médico, anexar cópia do atestado ao relato do
acidente. Estes documentos deverão ser entregues à coordenação de estágio logo após a resolução da ocorrência para
arquivamento.

USO DE CRACHÁ

O uso de crachá de identificação é obrigatório. Algumas instituições fornecem crachás da empresa para seus
estagiários. Caso não haja, o aluno deverá utilizar o modelo anexo ou a carteirinha de estudante, se a instituição o
permitir.

NORMAS

O aluno encaminhado para estágio curricular deverá seguir tanto as normas descritas neste manual, quanto o
regulamento da entidade concedente de estágio. A carga horária de estágio deve ser cumprida integralmente
conforme discriminada no Termo de Compromisso de Estágio.

Cabe lembrar que orientações gerais (prazo de matrícula, trancamento, licenças, entre outras), são
encontradas no “Manual do Aluno”, disponível na página eletrônica da FMU e acessada com o RA do aluno e senha
obtida na efetivação da matricula, desde o primeiro semestre do curso.

DISPONIBILIDADE

O aluno deverá dispor do horário necessário para o desenvolvimento do Estágio Curricular, conforme o
acordado previamente com a coordenação do curso. Deverá cumprir obrigatoriamente o cronograma e as atividades
estabelecidas.

ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE

Algumas entidades fornecem refeições para os estagiários sem custo nenhum. Este benefício é facultativo. No
caso da entidade não fornecer, o estagiário deverá cobrir suas despesas com a sua alimentação. O mesmo vale para
os custos com transporte.

ESTÁGIO CURRICULAR REMUNERADO


Algumas entidades fornecem uma bolsa-auxílio durante o período de estágio. Pode ser que seja necessário
abrir uma conta na instituição financeira indicada pela entidade. Ao término do estágio, o auxílio será suspenso. Este
auxílio não caracteriza vínculo empregatício (Conforme lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, art.12, § 1º).

INÍCIO DO PERÍODO DE ESTÁGIO

O aluno deverá apresentar-se na Entidade Concedente do Estágio somente quando portar o Termo de
Compromisso expedido pela Coordenação do curso de Nutrição. As datas de início/fim de cada período serão
fornecidas no início do período letivo, devendo ser respeitadas como um dos critérios de avaliação. Em caso de dúvida,
solicitação de alteração de datas ou outras intercorrências, caso haja, entrar em contato com a supervisora
responsável com antecedência.

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Todo aluno deverá entregar em seu local de estágio o termo de compromisso de estágio assinado pelo
orientador e posteriormente pelo nutricionista responsável pela entidade concedente do estágio. O termo de
compromisso será enviado pelas orientadoras de estágio e deverão ser impressos e preenchidos pelo aluno em três
vias.

CONDUTA DO ESTAGIÁRIO

- Somente alunos (futuros estagiários) regularmente matriculados no 7º ou 8º semestres SEM PENDÊNCIAS DE


DISCIPLINAS CURRICULARES poderão realizar os estágios curriculares.

- É OBRIGATÓRIA a participação nas supervisões individuais e coletivas agendadas pelo professor, bem como em
reuniões de treinamento/práticas internas e orientações que vierem a acontecer.

- O uso de CELULARES, assim como de telefones da entidade, deve ser feito mediante autorização prévia.

- O uso de “PIERCING” no curso de Nutrição é proibido pela legislação.

- Levar para campo de estágio somente o material necessário (evitando bolsas ou sacolas ENORMES), pois muitas
instituições não possuem armários fechados para guarda de materiais/uniformes e não se responsabiliza por perdas
dos mesmos.

- Na instituição de estágio o aluno deverá observar e coletar as informações para a realização dos trabalhos. A
elaboração/digitação/análise deverá ser realizada fora do horário e local de estágio.

Como futuro profissional, o aluno estagiário deve respeitar o Código de Ética Profissional, além de informar-
se e respeitar as normas e rotinas seguidas na Entidade. O aluno deve lembrar que está representando a Faculdade
e a classe de profissionais. Abaixo seguem algumas regras importantes a serem aplicadas em todas as áreas de
estágio:

- Sobre a Entidade de estágio: coletar informações importantes como data de apresentação na empresa, horário de
estágio, solicitação de exames antes do início do estágio, processo seletivo (entrevistas, provas, etc.).

- Pontualidade: respeitar com total seriedade os horários estipulados pela entidade; respeitar datas e prazos. Respeitar
todos os horários destinados à entrada, saída, bem como o horário das refeições que serão estabelecidos pelo local.

- Assiduidade: avisar entidade e faculdade no caso de faltas; seguir os procedimentos do item faltas deste manual;
deixar em branco a folha de frequência para que o supervisor da FMU faça as anotações necessárias.

- Redes sociais: é TERMINANTEMENTE PROIBIDO postar qualquer comentário ou fotos do local de estágio em redes
sociais (Facebook, Instagram, Twitter, Youtube, etc.)

- Apresentação pessoal

ROUPAS DISCRETAS: alunas: é ALTAMENTE RECOMENDADO NÃO utilizar decotes exagerados, blusas curtas
ou mini blusas, minissaias ou saias curtas, saias com fendas, calças muito justas, roupas transparentes, shorts,
sandálias, chinelos havaianos ou sapatos abertos. Alunos: bermudas, camisetas regatas, chinelos, sandálias.

PROIBIDO O USO DE ADORNOS (anéis, pulseiras, colares, brincos, relógios, etc.) principalmente nos estágios
onde há produção de alimentos, conforme legislação sanitária vigente, ou quando a nutricionista o exigir.
NÃO UTILIZAR BASES E ESMALTES principalmente nos estágios onde há produção de alimentos, conforme
legislação sanitária vigente ou quando a nutricionista o exigir.

Utilização obrigatória de avental branco fechado e de mangas longas (EM EXCELENTE ESTADO DE
CONSERVAÇÃO E DEVIDAMENTE HIGIENIZADO) e rede de cabelo, quando exigido, além de sapatos fechados.

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Algumas unidades concedentes de estágio ainda solicitam roupa branca para o estágio em clínica e/ou sapatos
de segurança ou uniforme específico, que deverá ser providenciado pelo aluno.

É importante a utilização de crachá de identificação do estagiário. Quando a instituição não fornecer, o mesmo
deverá providenciar (anexo).

- Conduta e relacionamento pessoal: sem “intimidades” com funcionários da entidade; não “tomar” partido; não fazer
comentários indiscretos ou inapropriados sobre qualquer assunto, tratar todos com muito respeito. Respeitar as
condições exigidas para a realização da rotina da entidade, como também a hierarquia do local.

- Utilizar um vocabulário apropriado, o mais técnico possível, evitando o uso de gírias e siglas. Manter o tom de voz
discreto, evitando falar alto ou gritar nos corredores e áreas afins.

- Humildade e honestidade na resolução de problemas: Não demonstrar arrogância ou mentir para o responsável.

- Maturidade: essencial na resolução dos problemas. Qualquer problema grave na instituição deverá ser comunicado
imediatamente para a responsável da entidade e para o supervisor da FMU.

- Roteiro de estágio: durante o horário de estágio coletar os dados na entidade. Mas a elaboração do relatório é feita
FORA do horário de estágio. Respeitar as datas de entrega dos trabalhos escritos.

- Dimensão crítica e ética: conseguir visualizar “falhas”, mas apontar como poderiam ser solucionadas e não apenas
criticar. CUIDADO COM OPINIÕES EM MOMENTOS INADEQUADOS!!! Problemas vivenciados no local de estágio devem
ser conversados somente com o supervisor da entidade e/ou da faculdade.

- Prática x teoria: conseguir unir e visualizar as duas partes ao ideal para aquela unidade. ATIVIDADES OPERACIONAIS
FAZEM PARTE DO DIA A DIA.

FALTAS

A CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO NA INTITUIÇÃO ESTAGIADA E NAS PRÁTICAS INTERNAS NA FMU DEVERÃO SER
CUMPRIDAS INTEGRALMENTE, CONFORME DISCRIMINADO NO TERMO DE COMPROMISSO NÃO SE APLICANDO O
LIMITE DE 25% DAS FALTAS PERMITIDAS COMO NAS DISCIPLINAS TEÓRICAS.

Em caso de falta por problemas de saúde (ou outros motivos descritos abaixo), o aluno deverá,
obrigatoriamente e imediatamente, avisar a instituição concedente de estágio e o professor orientador e justificar
a falta. Após dado o parecer pelo professor, o aluno deverá repor estas horas, de acordo com o que for estabelecido
pela entidade em que realiza o estágio, antes do término do período de estágio.

Reposição de carga horária: é passível a reposição de faltas devido à licença maternidade, doenças infectocontagiosas
(com apresentação de atestado médico, com referência do CID e após deferimento do médico da instituição), óbito
de parentes de 1º grau, traumas que impeçam a locomoção ou exercício da função (devidamente comprovado por
atestado médico com CID e deferido pelo médico da instituição), intimações judiciais, calamidades públicas e
internações devidamente comprovadas por atestado médico entregue em até 48 horas para o professor orientador e
nutricionista e/ou responsável da instituição estagiada.

NO CASO DE FALTAS SEM JUSTIFICATIVAS E SEM REPOSIÇÃO, O ALUNO SERÁ CONSIDERADO REPROVADO PELO
NÃO CUMPRIMENTO DA CARGA HORÁRIA TOTAL DE ESTÁGIO.

ORIENTAÇÃO/SUPERVISÃO DE ESTÁGIO

A supervisão ao aluno se caracteriza como assessoria, visando fornecer orientações, recomendações, apoio,
auxílio às atividades e aconselhamento. As funções da supervisão desenvolvem-se dentro de uma perspectiva de ação
conjunta professor-aluno, objetivando:
- aperfeiçoamento pessoal e profissional dos estagiários;
- análise crítica das atividades frente à realidade objeto de intervenção;

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- capacitação para uma atuação racional e competitiva;
- controle e avaliação das atividades desenvolvidas.

São consideradas estratégias de supervisão: reuniões na FMU, trabalhos, visitas dos docentes da FMU à
entidade concedente e outros contatos necessários para subsidiar o estágio.

Todo estagiário deverá ter um professor orientador da FMU. O mesmo será responsável por acompanhar o
aluno em seu estágio. Para tanto, serão realizadas supervisões na FMU, onde o aluno deverá apresentar as atividades
previstas no cronograma. Estas reuniões com os supervisores são obrigatórias. Durante a reunião, a presença do aluno
será comprovada através da Planilha de anotações de supervisões.

Providencie sempre com antecedência as atividades a serem apresentadas no dia da supervisão na FMU, pois
o não cumprimento do cronograma implica redução da nota.

Cada supervisão será documentada e registrada pelo orientador em planilha própria.

DOCUMENTOS DE ESTÁGIO: PLANILHAS/ FORMULÁRIOS - MODELOS

A apresentação dos documentos de Estágio deverá obedecer aos formulários padronizados e enviados aos
alunos previamente. São eles:
1 – Termo de Compromisso (3 vias: aluno, instituição de estágio, FMU)
2 - Planilha de anotações de supervisões (instrumento de feedback) (1 via, FMU)
3 - Planilha de frequência (1 via, para a ser preenchida na instituição de estágio e 1 via para as práticas internas na
FMU)
4 - Planilha de avaliação pelo professor (1 via, FMU)
5 - Planilha de avaliação pela entidade (1 via, FMU)
6 - Planilha de notas finais (1 via, FMU)
7 - Declaração de Conclusão de Estágio pela instituição (2 vias, 1 para o aluno e outra para FMU). *modelo anexo neste
manual.

É vedado ao aluno a cópia de qualquer material, impresso ou eletrônico, das Instituições Concedentes sem
a prévia autorização. A cópia ou utilização desse material sem autorização implica em cancelamento do estágio.

TODOS OS DEMAIS DOCUMENTOS DEVEM SER COLOCADOS NA “PASTA DE ESTÁGIO” ENTREGUE AO


ORIENTADOR AO FINAL DE CADA PERIODO CONFORME CRONOGRAMA DE ESTÁGIO.

Cabe ao supervisor de estágio conferir a entrega de todos os documentos solicitados durante as supervisões
realizadas e na entrega da pasta de estágio.

AVALIAÇÃO

O aluno deverá cumprir a carga horária mínima total de cada área de estágio no período definido conforme
cronograma elaborado pela coordenação do curso. A coordenação de estágios não se responsabilizará pelos
compromissos assumidos pelos alunos, fora do referido cronograma. Da mesma forma, não será considerada a carga
horária realizada em estágios não supervisionados e não previstos pelo cronograma, sem a prévia autorização. O aluno
não poderá substituir estágio prático por trabalho teórico uma vez que a natureza das atividades é diferente.

Para a composição da referida nota final serão considerados: relatório, trabalho/estudo de caso, avaliação do
professor, avaliação da prática interna, prova prática, de acordo com roteiros e critérios apresentados por área
específica no manual do aluno.

REPROVAÇÃO

12
SERÁ CONSIDERADO AUTOMATICAMENTE REPROVADO, O ALUNO QUE:

1 – Antes do término do período tiver o estágio CANCELADO pela entidade concedente de estágio por má conduta
junto à nutricionista e/ou funcionários do local. São considerados casos de má conduta: desrespeito às normas da
entidade e/ou nutricionista, faltas e/ou atrasos constantes, não cumprimento de determinações pertinentes às
atividades de estágio, desrespeito à ética profissional.

2 – Não cumprir a carga horária mínima exigida na matriz curricular ou conforme determinações constantes deste
Manual.

3 - Ao final do estágio obtiver não apto na avaliação da nutricionista da instituição da unidade concedente de
estágio.

4 - Obtiver média final inferior a 6,0.

Compõem as notas do aluno: Relatório – 2,0 pontos; Estudo de caso/Trabalho - 2,0 pontos; Avaliação do
professor - 1,0 ponto; Avaliação prática interna - 3,0 pontos, OSPE/OSCE – 2,0 pontos, somando dez.

Se reprovado, o aluno será responsável por procurar outro local para fazer o estágio e será responsável por
todo o processo de convênio com a FMU.

Quando reprovado, o aluno só poderá realizar o estágio no semestre seguinte.

A avaliação do preceptor da instituição (nutricionista) é orientada principalmente para o comportamento


ético e profissional do aluno enquanto a avaliação do professor orientador, avalia prioritariamente, o
conhecimento técnico.

ENTREGA DOS TRABALHOS AO FINAL DE CADA PERÍODO DE ESTÁGIO


Ao final de cada estágio, o aluno deverá entregar uma pasta plástica, de elástico, com etiqueta contendo
nome, RA, turma, área de estágio e nome do professor supervisor e mais toda a documentação e trabalhos do período.
A pasta deve ser entregue até 1 semana após o término do estágio, em data, hora e local a combinar com seu professor
supervisor de estágio. Atraso na entrega da pasta de estágio poderá implicar em redução de nota.

Documentos obrigatórios que deverão ser entregues ao final de cada período, dentro da pasta de estágio:

1- Planilha de Avaliação da Entidade estagiada (preenchida e assinada por nutricionista, com número do CRN)
2- Planilhas de frequência de estágio, uma da entidade e outra das práticas internas (preenchidas SEM RASURAS, em
ordem cronológica e assinada pelo nutricionista). Ficar atento ao preenchimento da planilha, pois não serão
consideradas datas retroativas.
3- Planilha de avaliação do professor (Cabeçalho preenchido)
4- Planilha de nota final (Cabeçalho preenchido)
5- Planilha de supervisões (instrumento de feedback)
6 - Relatório de Estágio.
7- Trabalhos solicitados.

▪ Não serão aceitos formulários amassados, rasgados ou sujos.


▪ Não encadernar as planilhas.

NÃO SERÃO ACEITAS PASTAS INCOMPLETAS, SEM A DOCUMENTAÇÃO E/OU SEM OS TRABALHOS SOLICITADOS
E/OU ENTREGUES FORA DO PRAZO DETERMINADO.

VALIDAÇÃO DE ESTÁGIO EXTRACURRICULAR EM ESTÁGIO CURRICULAR.


Serão validados os estágios extracurriculares como curriculares mediante preenchimento de formulário de
solicitação de validação de estágio e firmação de convênio, quando não houver e caso seja exigido pela empresa
concedente. Aguardar aprovação da coordenação de estágios.

13
SELEÇÃO PARA ESTÁGIOS CURRICULARES

As parcerias de estágios acontecem no município de São Paulo, não se restringindo às imediações dos campi
tão pouco nas imediações da residência ou local de trabalho do aluno. Caso a Entidade Concedente exija a participação
do aluno em processo seletivo, a Instituição de ensino não se responsabilizará por aquele aluno que deixar de
comparecer ao referido processo.

Nos casos em que o aluno não participar das seleções de estágio ou se recusar a realizar o estágio em alguma
vaga indicada, ele será responsável por procurar seu próprio estágio, obter a aprovação do professor orientador,
assinar um termo de não concordância com os locais oferecidos pelo FMU e realizar todo o processo para convênio
com a faculdade, caso seja necessário.

14
ROTEIRO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
ALIMENTAÇÃO COLETIVA

15
ESTÁGIO EM ALIMENTAÇÃO COLETIVA: UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN)

Objetivo geral
Ao final do período do estágio, o aluno estará apto a exercer as funções do profissional que atua em Unidade
de Alimentação e Nutrição.

Objetivos específicos
▪ Identificar a estrutura organizacional da instituição e da UAN;
▪ Diferenciar no processo administrativo o exercício das funções gerenciais e técnicas do nutricionista;
▪ Identificar a interferência das condições físicas, recursos materiais, humanos e financeiros no funcionamento
da UAN;
▪ Planejar cardápios e prever compras com auxílio do supervisor da unidade;
▪ Calcular e analisar o custo dos cardápios considerando as características da UAN;
▪ Identificar a política de compras da UAN;
▪ Calcular e analisar a composição de macronutrientes do cardápio verificando sua adequação às necessidades
nutricionais dos pacientes;
▪ Comparar procedimentos e técnicas observadas com os padrões teóricos adquiridos;
▪ Avaliar a eficiência dos controles de qualidade e quantidade empregados na UAN;
▪ Analisar os procedimentos de higienização e saneamento empregados na UAN;
▪ Propor soluções para as “situações problemas” levantadas;
▪ Documentar os resultados obtidos empregando técnicas de redação e linguagem corretas;
▪ Aprender a valorizar a função do nutricionista na área, atuando na prevenção, promoção e manutenção da
saúde da clientela atendida.

Avaliação

Para a avaliação e a conclusão do período de estágio em UAN serão solicitados:

a) Relatório final de estágio


b) Um trabalho (de fácil execução) a ser desenvolvido dentro da unidade de estágio sendo o tema escolhido pelo
aluno em conjunto com o supervisor do local. O trabalho final deverá ser composto dos seguintes itens:

✓ Introdução
✓ Objetivos (geral e específicos, se necessário)
✓ Metodologia
✓ Resultados
✓ Discussão
✓ Conclusão
✓ Referências (segundo normas da ABNT)

Obs: Poderá ser solicitado apresentação do trabalho a ser realizada durante as supervisões de estágio, com duração
máxima é de 15 minutos (destacar apenas as informações mais relevantes).

c) Documentos que devem ser entregues dentro da pasta de estágio: conforme descrito na pagina 9.

16
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES - ESTÁGIO EM ALIMENTAÇÃO COLETIVA

Supervisão Local Data Atividades


1ª supervisão FMU Agendada pelo Descrever atividades que serão realizadas no
professor supervisor período de estágio

Trazer PELO MENOS a CARACTERIZAÇÃO DA


INSTITUIÇÃO do relatório
2ª supervisão FMU Agendada pelo
professor supervisor Trazer GERENCIAMENTO DA UAN do relatório

Apresentação da introdução, objetivo e


metodologia do trabalho científico.

3ª supervisão FMU Agendada pelo Entrega dos trabalhos no prazo


professor supervisor Entrega de todos os documentos preenchidos
corretamente
Conclusão e fechamento do estágio

ATENÇÃO! O aluno é avaliado com nota em cada supervisão de estágio. Estas serão somadas para alcançar a
nota do professor, que por sua vez, faz parte da composição da média final do estágio.

17
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO

O relatório deverá ter capa, folha de rosto, sumário - de acordo com as normas da ABNT.

Capa: 3cm de margens esquerda e superior FACULDADES


2cm de margens direita e inferior METROPOLITANAS UNIDAS
Fonte: Arial
Nome(s) do Aluno(s)
Folha: A4
Instituição de Ensino: Caixa Alta negrito - tamanho 18 - centralizado
Autor(es): Caixa baixa sem negrito - tamanho 16 - centralizado RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Título do relatório: Caixa Alta negrito - tamanho 18 - centralizado ALIMENTAÇÃO COLETIVA
(UAN)
Cidade: Caixa baixa sem negrito - tamanho 14 - centralizado

São Paulo
2019

Folha de rosto: 3cm de margens esquerda e superior


2cm de margens direita e inferior
Nome(s) do Aluno(s)
Fonte: Arial
Folha: A4
Autor(es): Caixa baixa sem negrito - tamanho 16 - centralizado
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Título do relatório: Caixa Alta negrito - tamanho 18 - centralizado ALIMENTAÇÃO COLETIVA
Cidade: Caixa baixa sem negrito - tamanho 14 - centralizado
Dizeres abaixo do título do trabalho alinhado à direita da folha
Nome da Entidade:
tamanho 12, espaço simples, sem negrito. Período de Estágio:
Cidade: Caixa baixa sem negrito - tamanho 14 - centralizado Supervisor da
Entidade:
Orientadora de
Estágios em
Alimentação Coletiva:

São Paulo
2019

ÍNDICE
- Relação dos capítulos, seções ou partes do relatório na
ordem em que se sucedem no texto, com a indicação da
primeira página de cada item.
- Recomenda-se indicar até a terceira hierarquia de
numeração progressiva das seções de um documento.
- Todos os elementos pré-textuais que antecedem o índice
não devem nele figurar.

18
RELATÓRIO

O relatório deverá ser digitado em fonte Arial, tamanho 12 com espaçamento 1,5.

CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

1 - IDENTIFICAÇÃO
1.1. Razão social
1.2. Nome fantasia
1.3. CNPJ
1.4. Endereço / Telefone / Cidade/ Estado
1.5. Responsável Técnico
1.6. Tipo de gestão: autogestão ou convênio. Se terceirizada, descrever o tipo de contrato (mandato ou preço fixo)
conforme literatura ou explicações dadas pelo nutricionista.
1.7. Organograma
Pesquisar parte teórica sobre o assunto citando as referências e exemplificar com o organograma da UAN estagiada,
representando hierarquicamente os cargos existentes na UAN.

Discutir todos itens com referência bibliográfica:


2 – SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
2.1. Número de refeições, refeitórios e caracterização da clientela.
2.2. Horários das refeições e turnos
2.3. Sistema de distribuição (centralizado, descentralizado e misto) e tipo de serviço: self service total, self service parcial,
porcionado ou outro. Definir e citar referência.

GERENCIAMENTO DA UAN

1. PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS:
O planejamento de cardápios compõe o processo administrativo e constitui o planejamento operacional (de
produção). A partir dele se dimensiona recursos humanos e materiais, controla custos e estoque, portanto é muito
importante.

1.1 Calcule o cardápio de um dia, oferecido pela unidade estagiada, quanto a: energia, macronutrientes, fibra
alimentar, gordura saturada, colesterol, sódio e Ndpcal%. Compare com as recomendações do PAT/2006. Faça
uma análise crítica do cardápio oferecido, considerando que o nutricionista é um profissional da saúde e não
um mero administrador de recursos.
Obs1.: utilize outras referências quando necessário.
Obs2.: verifique no estoque a saída dos gêneros alimentícios para o preparo da refeição do dia e divida pelo
número de refeições servidas naquele dia.

Quadro 1 – Dados do cardápio de um dia.


Alimento Porção Energia Carboidrato Proteína Proteína Gordura Gordura Colesterol Fibra Sódio
(g) (kcal) (g) (g) Líquida Total (g) Saturada (mg) (g) (mg)
(g) (g)

TOTAL
%VET % % % % %
%de adeq.
ANÁLISE
(PAT/06)
1.1.1 Discuta os resultados registrados na tabela acima:

1.2 Acompanhe as alterações ocorridas no cardápio durante uma semana, identifique as causas e proponha
soluções preenchendo o Quadro 2.

Quadro 2 – Alterações no cardápio.


Data Preparação Substituição Motivo Como evitar
reincidência

2. LOGÍSTICA E SUPRIMENTOS:
2.1 Descreva a política de compras e solicitação ao fornecedor na unidade estagiada (gestão centralizada,
descentralizada), recebimento e armazenamento de gêneros. Analise de acordo com a literatura e legislação.

3. PRÉ-PREPARO E PREPARO:
3.1 Descreva as etapas do pré-preparo e preparo de 1 prato principal (carnes) (em 2 dias ) de sua unidade e
compare com a legislação vigente.

Quadro 3 – Etapas de pré-preparo e preparo de carnes em sua UAN.


Tipo de carne
Quantidade (g)

Etapa Tempo (min.) Forma Legislação*


Descongelamento
Corte/ Limpeza
Tempero
Pré-preparo
Cocção

Tipo de carne
Quantidade (g)

Etapa Tempo (min.) Forma Legislação*


Descongelamento
Corte/ Limpeza
Tempero
Pré-preparo
Cocção
*caso não esteja adequado, justifique

20
3.2 Acompanhe o preparo de cada componente do cardápio da principal refeição e apresente:

Quadro 4 – Características do preparo dos componentes da refeição principal. (apenas em 1 dia)


Componente Quantidade de Tempo total Tipo de cocção Número de
gêneros gasto para o empregado funcionários
preparada preparo envolvidos
Arroz
Feijão
Carne

3.3 Converse com a nutricionista a respeito dos per capitas definidos no contrato e questione de quem é a
responsabilidade do cumprimento destes per capitas. Caso a unidade não utilize per capita, pesquisar na
literatura e utilizar estes valores.

4. CONTROLES HIGIÊNICO-SANITÁRIOS:

4.1 Descreva 3 ferramentas (APPCC, 5s e outra de sua escolha) utilizadas para controle de qualidade na literatura
e verifique se a unidade estagiada aplica alguma destas ferramentas.

5. HIGIENIZAÇÃO E SANEAMENTO:
5.1 Cite os 5 POPs obrigatórios, segundo a legislação e faça uma análise crítica se a unidade apresenta
conformidade sobre estes procedimentos.

6. RECURSOS FÍSICOS:
6.1 Desenhe o layout da unidade.
6.2 Analise a estrutura física da UAN com relação à legislação vigente e apresente apenas as não conformidades.
6.3 Relacione os equipamentos por área e analise estado de conservação.

7. CUSTOS:
7.1 Descreva como é feito o fechamento do custo mensal da UAN.

7.2 Descreva o procedimento para obtenção da meta de custo diário.

7.3 A unidade utiliza a curva ABC? Quais os tipos de avaliação feitos a partir dos resultados obtidos?

8. RECURSOS HUMANOS:

8.1 Dimensionamento de pessoal:

8.1.3 Calcule o índice de produtividade (número de refeições por funcionário) nos diferentes horários e compare as
diferenças existentes, justificando-as e avaliando as necessidades da UAN. Compare com o referencial teórico.

9. ATIVIDADES EDUCATIVAS:
9.1 A UAN desenvolve atividades educativas junto ao cliente/funcionários? Quais?

10. ATIVIDADES DE MARKETING:


10.1 Promoção de eventos.

10.2 Existe algum recurso para avaliar a satisfação do cliente.

21
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS DO ESTÁGIO:
Levante os pontos positivos durante o período de estágio que contribuíram para a sua formação profissional.

12. ESTUDO DE CASO APLICADO/TRABALHO (A PARTIR DA DEMANDA DA UNIDADE)


12.1 SITUAÇÃO PROBLEMA
12.2 OBJETIVO
12.3 REFERENCIAL TEÓRICO
12.4 MATERIAIS E MÉTODOS
12.5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
12.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


- Seguir norma ABNT.

REFERÊNCIAS RECOMENDADAS

- ABREU, E. S. de, SPINELLI, M.G.N., ZANARDI, A.M.P. Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição – um modo de
fazer. São Paulo: Metha, 2019.

- CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS. Código de ética dos nutricionistas – Resolução CFN nº 599/2018.

- GERMANO, M.I.S. Treinamento de manipuladores de alimentos - Fator de Segurança Alimentar e Promoção da


Saúde. São Paulo: Varela. 2003.

- KIMURA, A. Y. Planejamento e administração de custos em restaurantes industriais. São Paulo: Varela, 2003. 96p.

- MEZOMO, I. F. B. Os Serviços de Alimentação – planejamento e administração. São Paulo: Manole, 4ª ed., 2002.
413p.

- OLIVEIRA, N.F.W. Alimentação institucional: uma visão moderna. São Paulo: Metha. 2007.

- ORNELLAS, L.H. Técnica dietética – seleção e preparo de alimentos. São Paulo: Atheneu. 8ªed. 2007.

- PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº. 66, DE 25 DE AGOSTO DE 2006.


http://www.mte.gov.br/empregador/pat/Legislacao/Default.asp

- SANT’ANA, H.M.P. Planejamento Físico-funcional de Unidades de Alimentação e Nutrição. Rio de Janeiro:Ed. Rubio,
2012.
- SÃO PAULO. CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Regulamento técnico sobre parâmetros e critérios para o controle
higiênico-sanitário em estabelecimentos de alimentos. Portaria CVS 5 – 9/04/2013.

- SÃO PAULO. SECRETARIA DA SAÚDE. Regulamento de Boas Práticas e de Controle de condições sanitárias e técnicas
das atividades relacionadas à importação, exportação, extração, produção, manipulação, beneficiamento,
acondicionamento, transporte, armazenamento, distribuição, embalagem e reembalagem, fracionamento,
comercialização e uso de alimentos – incluindo águas minerais, águas de fontes e bebidas -, aditivos e embalagens para
alimentos. PORTARIA SMS-G n° 2619/2011, publicada em DOC 06/12/2011, página 23.

- SILVA JR, E. A. Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. 4ª ed., São Paulo:Varela, 2001. 432p.

- SILVA, S.M.C.S.; BERNARDES, S.M. Cardápio – guia prático para a elaboração. São Paulo: Roca. 2ªed. 2008.

- TEIXEIRA, S. M. F. G., OLIVEIRA, Z.M.G.; REGO, J.C., BISCONTINI, T.M.B. Administração Aplicada às Unidades de
Alimentação e Nutrição. São Paulo: Atheneu, 2006. 219p.

22
- TEICHMANN, I.M. Cardápios: Técnicas e criatividade. Porto Alegra: EDUCS. 6ªed. 2007.

- VAZ, C.S. Alimentação Coletiva – uma abordagem gerencial. Brasilia, 2003.

- VAZ, C.S. Restaurantes – controlando custos e aumentado lucros. Brasilia, 2006

23
ROTEIRO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
NUTRIÇÃO CLÍNICA

24
ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA

Objetivo geral

Ao final do período do estágio, proporcionar ao aluno a aplicação prática dos conhecimentos teóricos
adquiridos ao longo do curso, tornando-o apto a exercer as funções inerentes ao profissional nutricionista na área de
Nutrição clínica.

Objetivos específicos
➢ Conhecer a estrutura e o funcionamento da unidade hospitalar
➢ Identificar e exercer a relação nutricionista/ paciente
➢ Caracterizar administrativamente a Unidade de Nutrição e Dietética (UND);
➢ Realizar atendimento dietoterápico individualizado ao paciente internado;
➢ Avaliar o estado nutricional do paciente, e determinar o diagnóstico nutricional;
➢ Definir nível de assistência nutricional;
➢ Estabelecer conduta nutricional;
➢ Realizar prescrição dietoterápica e dietética;
➢ Acompanhar a evolução nutricional e clínica;
➢ Integrar-se à equipe de saúde, reconhecendo a importância do atendimento multiprofissional;
➢ Promover educação nutricional a pacientes e/ou familiares, contribuindo para a continuidade da dietoterapia após
alta.

Avaliação
- Para a avaliação e a conclusão do período de estágio em Nutrição clínica serão solicitados:
a) Relatório final de estágio
b) Estudo de caso conforme roteiro
c) Atividades 1 e 2
c) Documentos de estágio conforme descrito neste Manual.

ATENÇÃO! O aluno é avaliado com nota em cada supervisão de estágio. Estas serão somadas para alcançar a nota
do professor, que por sua vez, faz parte da composição da média final do estágio.

ROTEIRO DE ORIENTAÇÃO PARA DIÁRIO DE CAMPO


ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA

Montar em forma de tabela e preencher diariamente


(DO PRIMEIRO AO ÚLTIMO DIA DE ESTÁGIO)

Data Andar/Setor Nº de Número de Número de avaliações Visto da nutricionista


pacientes orientações nutricionais feitas
visitados nutricionais de alta
acompanhadas

Descrição de outras atividades (colocar no final)


a) Atividades de educação nutricional
b) Atividades de treinamento
c) Atividades de controle de qualidade
Pedir para a nutricionista vistar e carimbar diariamente.

25
NÃO ESQUECER DE COLOCAR NA PASTA AS TABELAS DO DIÁRIO DE CAMPO
(O DIÁRIO DE CAMPO DEVE SER FEITO DO PRIMEIRO AO ÚLTIMO DIA DE ESTÁGIO)

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO E ESTUDO DE CASO

O relatório deverá ter capa, folha de rosto, sumário - de acordo com as normas da ABNT.

SEGUIR ORIENTAÇÕES ANTERIORES (no roteiro da área de alimentação coletiva), ALTERANDO A ÁREA DE ESTÁGIO PARA
NUTRIÇÃO CLÍNICA.

ROTEIRO E ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL E ESTUDO DE CASO

NUTRIÇÃO CLÍNICA

Fundamentos do campo de estágio


O estágio em Nutrição Clínica pode ser realizado em hospitais governamentais ou privada, em diferentes
especialidades, e objetiva familiarizar o aluno com as rotinas hospitalares, e com o acompanhamento do paciente em
todo o processo de cuidado nutricional.

ROTEIRO PARA O RELATÓRIO

1) IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE GERAL DA ENTIDADE


Dados gerais do hospital:
- tipo de hospital; instituição mantenedora; nº leitos – real e operacional; taxa ocupação;
- política de atendimento/clientela atendida; organograma organizacional, indicando a posição hierárquica do
SND/UAN na instituição.
(analisar segundo o referencial teórico obtido nas disciplinas específicas do curso)

2) IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DO S.N.D./U.A.N.


- Condições físicas e ambientais (piso, paredes, revestimentos; iluminação, ventilação, etc.), localização. ELABORAR
BREVE ANÁLISE SOBRE AS CONDIÇÕES FÍSICAS-ESTRUTURAIS DO SND.
- Organização – especificar os roteiros de trabalho dos colaboradores envolvidos com a produção de dietas
hospitalares (Cozinha Dietética)
- Recursos humanos; nº de funcionários/ nº de leitos/ nº funcionários de hospital
(analisar segundo o referencial teórico obtido nas disciplinas específicas do curso)

3) PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS/DIETAS HOSPITALARES


- Responsável pela elaboração dos cardápios
- Periodicidade de planejamento
- Padronização (para fins de produção) das dietas de rotina/especiais: confrontar as dietas padronizadas com as
servidas e sua adequação, de acordo com a clientela atendida (dietas: de rotina + 1 especial *)

4) COPAS E UNIDADES DE INTERNAÇÃO


- Tipo(s) de sistema de distribuição de refeições para pacientes, acompanhantes e isolamento.
- Recursos materiais e humanos: localização das copas e condições físicas e ambientais; nº de funcionários/copa/leitos;
- Inter-relação entre U.I. e a produção de refeições
(identificação das dietas, instrumentos de orientação para distribuição das refeições)
- Existe controle de qualidade da dieta oferecida (na copa) ?
(analisar segundo o referencial teórico obtido nas disciplinas específicas do curso)

5) LACTÁRIO / SETOR FÓRMULAS ENTERAIS


26
- Setor de preparo de fórmulas lácteas e/ou de fórmulas para alimentação via enteral;
- Localização e condições físicas/ambientais
- Organização
- Recursos humanos
(analisar segundo o referencial teórico obtido nas disciplinas específicas do curso)
- Fórmulas comumente adotadas e indicações:
- verificar 5 tipos de cada – ingredientes, quantidades; diluição padrão e indicações.

Exemplo: . TIPOS DE FÓRMULAS LÁCTEAS E ENTERAIS. Exemplo:


PRODUTO INGREDIENTES QUANTIDADE % INDICAÇÕES USO OBS
(fonte
macronutrientes)
Nutren 1.0 CHO 82% maltodextrina/ Desnutrição, oncologia, Fabricante:
1 kcal/ml 51% xarope milho suplemento oral, Nestlé ®
18% sacarose problemas neurológicos

PROT 50% caseinato K


16% 50% prot soro leite
LIPIDEOS 51% óleo canola
33% 16% óleo milho
25% TCM
5% lecitina soja
3% gord láctea

6) DESCRIÇÃO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES DIETOTERÁPICAS DESENVOLVIDAS


NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO (U.I.) E AMBULATÓRIOS
- Manual/padronização das dietas hospitalares: existência, atualização e divulgação entre os membros da equipe
multidisciplinar)
- Processo de prescrição dietética
- Acesso aos prontuários
- Documentação de apoio (exames laboratoriais, documentação multiprofissional)
- Rotina para atendimento dietoterápico (de acordo com nível de assistência e demanda)
- Acompanhamento de pacientes ambulatorial/individualmente
- Desenvolvimento de atividades educativas
(analisar segundo o referencial teórico obtido nas disciplinas específicas do curso)

7) DESENVOLVIMENTO DE ESTUDO DE CASO

Basicamente, o estudo de caso visa:

- avaliar o estado nutricional (EN) do paciente para chegar ao diagnóstico nutricional;


- determinar os requerimentos nutricionais (kcal, prot, etc – de acordo com o EN e doença);
- verificar se a dieta oferecida está adequada para restabelecer ou manter o EN;
- propor as mudanças para adequar a alimentação oferecida;

27
- avaliar a eficácia do cuidado nutricional e orientar o paciente/familiares.

admissão do enfermo

avaliação subjetiva global


(até 24h da admissão)

RISCO NUT RICIONAL

risco zero risco leve, moderado e/ou grave

seguimento nutricional seguimento nutricional


de rotina ESPECIALIZADO

AVALIAÇÃO NUT RICIONAL *

DIAGNÓSTICO NUT RICIONAL **


- estabelecer plano de cuidados nutricionais (objetivos) **
- estabelecer critérios de reabilitação nutricional

EVOLUÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL ***


- seguir enfermo até atingir critérios de alta nutricional
elaborar orientação de alt a

CONCLUSÃO ****
- alcance dos objetivos diet oterápicos
- participação do aluno no alcance dos objetivos

28
1. JUSTIFICATIVA
- da escolha do paciente para ser o “estudo de caso”
- objetivos e bases do tratamento dietoterápico (em geral)
(acompanhe dois ou três pacientes, pois assim você adquire mais conhecimentos e prática, porém só é necessário
apresentar um único estudo de caso)

2 - IDENTIFICAÇÃO: iniciais do nome, sexo, idade, naturalidade, nacionalidade, residência atual (bairro/cidade),estado
civil, grau de instrução, profissão, data da internação, período de acompanhamento,..

3 - AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL *

3.1 - HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL E ANTECEDENTES MÉDICOS

3.1.1 - diagnóstico médico e queixa principal;


3.1.2 – por ocasião da internação, relata/relatou:
- anorexia, hábito intestinal (diarreia/obstipação), diurese, P.A., disfagia, náuseas, vômitos, letargia, perda de
vitalidade, perda de peso, cirurgia recente, presença de doença crônica, uso de medicamentos/suplementos
(interações);

3.2 ANTECEDENTES FAMILIARES

3.3 HISTÓRICO SOCIAL

3.4 EXAME FÍSICO: além do exame realizado pelo médico responsável, observar/complementar:

3.4.1 – semiologia: detecção de deficiências nutricionais ao examinar sistemas orgânicos específicos


(ver bibliografia);

3.4.2 - antropometria: altura, peso corporal, circunferências, dobras cutâneas – (CHECK LIST
ANTROPOMETRIA ANEXO)

3.6 EXAMES COMPLEMENTARES: bioimpedância, exames laboratoriais (sangue, urina), radio imagem
(apresentar análise do médico): apresentar em forma de quadro, contendo o tipo de exame, taxa de
normalidade e resultados – analisar e comentar os resultados que se apresentam alterados

3.7 ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS DA(S) DOENÇA(S) (citar as fontes bibliográficas)

3.7 INQUÉRITOS DIETÉTICOS

3.7.1 – Recordatório/Dieta habitual (ver modelo nas ref. bibliográficas): análise quantitativa (cálculo)
e qualitativa;
3.7.2 – Frequência alimentar – global ou específica: análise

3.7.3 – Verificar preferências, tabus, aversões, etc.

4 - DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL (justificar) - de acordo com a avaliação nutricional realizada, segundo anamnese,
inquéritos dietéticos, semiologia, antropometria, exames bioquímicos e complementares.

5 - CONDUTA NUTRICIONAL

5.1- OBJETIVOS E BASES DO TRATAMENTO DIETOTERÁPICO:


específico para o paciente em estudo – depende da patologia de base e associadas;

29
5.2 -cálculo das necessidades nutricionais: energia (GEB/GET-F.A./F.I.), e demais macronutrientes +
recomendações/necessidades dos demais nutrientes;
5.3 - prescrição dietética (Tipo de dieta, consistência)

6 - AVALIAÇÃO/EVOLUÇÃO DA ALIMENTAÇÃO OFERECIDA – condutas dietoterápicas dotadas e sua justificativa:


- 1º, 2º... (no mínimo, 5 dias de acompanhamento contínuo ou não; dias em que houve alterações significativas).
Utilizar os quadros 1, 2 e 3.

7 - EVOLUÇÃO CLÍNICA
- aceitação da alimentação e, se for possível... dados antropométricos e/ou bioquímicos

- resumo da avaliação e conduta nutricional para ser anexado ao prontuário

8 ORIENTAÇÃO DE ALTA

8.1 - Elaborar orientação de alta de acordo com patologias apresentadas, apresentar planejamento de dieta
(1 dia) de acordo com necessidades nutricionais e um folder orientativo sobre a doença (o que é a doença,
etiologia, consequências e principais cuidados).

9 CONCLUSÃO:

- alcance dos objetivos dietoterápicos; participação do estagiário no alcance dos objetivos.

9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – recentes. Sugere-se consultar as constantes no plano de ensino das disciplinas
oferecidas no curso.

10 - ANEXOS

30
QUADRO 1

RESUMO DA DIETA ______________________

REFEIÇÃO ALIMENTOS QUANTIDADE Observação

medida grama/ml
caseira
DESJEJUM _____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ __________ _________________

MERENDA _____________________________ ____________ ___________ _________________


_____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________ _________________
_________ ____ ___ _____
ALMOÇO _____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________ _________________
__________________ ________ ______ __________
MERENDA _____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________

JANTAR _____________________________ ____________ ___________ _________________


_____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________ _________________

CEIA _____________________________ ____________ ___________ _________________


_____________________________ ____________ ___________ _________________
____________________________ ____________ ___________ _________________

31
QUADRO 2 - Composição Nutricional da Dieta_________________________________ ______
Alimento quant. Kcal Prot Lip. HC Vit. C Ca P Fe K Na Colest Fibra
EX.: g/ml g g g mg Mg mg Mg mg mg mg G

TOTAL geral
Total calorico x4 x9 x4

Recom DRI e/
ou de acordo
com a doença

Fonte (bibliografia utilizada): ______________________________________________________________


QUADRO “3”

AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR:

QUADRO DE ACEITAÇÃO DIÁRIA

REFEIÇÃO Data Data Data Data Data


Dieta prescrita

Desjejum 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50%

75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100%

Colação 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50%

75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100%

Almoço 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50%

75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100%

Lanche da tarde 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50%

75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100%

Jantar 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50%

75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100%

Ceia 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50%

75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100%

33
OFERECIDO
NUTRIENTES RECOMENDADO *
________%
ENERGIA (kcal)

PROTEÍNAS (g)
CARBOIDRATOS (g)
LIPÍDIOS (g)
CÁLCIO (mg)
POTÁSSIO (mg)
FERRO (mg)
FÓSFORO (mg)
SÓDIO (mg)
COLESTEROL (mg)
VITAMINA C (mg)
FIBRAS (g)

* segundo os cálculos realizados, recomendação segundo RDI ou específicos da doença.

Avaliação geral:

______________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________

34
Atividade 1: escolher 10 pacientes. Realizar a classificação quanto ao nível de assistência nutricional. Elaborar em folha
a parte de acordo com modelo abaixo:

Iniciais Idade Sexo Hipótese IMC e Dieta Classificação Justificativa


diagnóstica classificação prescrita do nível de para a
(HD) assistência classificação
do nível de
assistência

Leitura recomendada para esta atividade:


MACULEVICIUS J, FORNASARI, MLL e BAXTER, YC. Níveis de assistência em nutrição. Rev. Hosp Clin Fac Med S Paulo.
V.49, n.2, p.79-81, 1994.

HD = hipótese diagnóstica

Atividade 2: aplicação de 10 ASG (Avaliação Subjetiva Global) na mesma semana (Você irá realizar a aplicação do
instrumento uma única vez).

O aluno será responsável por pesquisar o instrumento a ser utilizado. Só deverão ser utilizados modelos de ASG
validados para uso em pacientes hospitalizados.

Pode ser utilizada a NRS2002 para adultos e a triagem nutricional da Mini Avaliação Nutricional (MAN) para idosos.

ANEXO A - NUTRITIONAL RISK SCREENING 2002 (NRS 2002)

Parte 1. Triagem Inicial Sim Não


1. IMC < 20,5 ?
2. Houve perda de peso nos últimos 3 meses ?
3. Houve redução na ingestão alimentar na última semana ?
4. Portador de doença grave, mau estado geral ou em UTI ?

Sim: se a resposta for “sim” a uma das questões, continue e preencha a parte 2.

Não: se a resposta for “não” a todas as questões, reavalie o paciente semanalmente. Se for indicada uma cirurgia de
grande porte, continue e preencha a parte 2.

Parte 2. Triagem Final


Gravidade da doença (aumento nas necessidades
Estado nutricional prejudicado
nutricionais)
Ausente Ausente Necessidades nutricionais
Estado nutricional normal.
Pontuação 0 Pontuação 0 normais.
Fratura de quadril, pacientes
Perda de peso> 5% em 3 meses
crônicos em particular com
Leve ou ingestão alimentar menor que Leve
complicações agudas: cirrose,
Pontuação 1 50-75% da necessidade normal Pontuação 1
DPOC, hemodiálise crônica,
na última semana.
diabetes, câncer.
Perda de peso> 5% em 2 meses
ou IMC 18,5-20,5 + condição Cirurgia abdominal de grande
Moderado Moderado
geral comprometida ou ingestão porte, fraturas, pneumonia grave,
Pontuação 2 Pontuação 2
alimentar 25-60% da necessidade leucemias e linfomas.
normal na última semana.

35
Perda de peso> 5% em 1 mês (>
15% em 3 meses) ou IMC 18,5 + Trauma craniano. Transplante de
Grave condição geral comprometida ou Grave medula óssea, pacientes em
Pontuação 3 ingestão alimentar 0-25% da Pontuação 3 cuidados intensivos (APACHE
necessidade normal na última. >10).
Semana

Pontuação: + = Pontuação final

Pontuação maior ou igual a 3: o paciente está em risco nutricional e o cuidado nutricional é iniciado. Pontuação < 3:
reavaliar paciente semanalmente.

Se o paciente tem idade igual ou maior à 70 anos: adicionar 1 ponto no total acima = pontuação total ajustado a
idade.
Se o paciente tem indicação para cirurgia de grande porte, considerar plano de cuidado nutricional para evitar riscos
associados.

REFERÊNCIAS RECOMENDADAS

AUGUSTO, A. L. P; ALVES, D.C.; GERUDE, M.; MANNARINO, I.C. Terapia nutricional. São Paulo: Atheneu, 1995.

BOMBEM, KCM; CANELLA, DS; BANDONI, DH; JAIME, PC. Manual de medidas caseiras e receitas para cálculos
dietéticos. São Paulo: MBooks.

BUSNELLO, F.M. Aspectos nutricionais no envelhecimento. São Paulo: Atheneu, 2007.

CALIXTO-LIMA, L; GONZALEZ, MC. Interpretação de exames laboratoriais aplicados à nutrição clínica. Rio de Janeiro:
Rubio.

CALIXTO-LIMA, L; GONZALEZ, MC. Nutrição clínica no dia a dia. Rio de Janeiro: Rubio, 2013. (INTERESSANTE
COMPRAR – MUITO ÚTIL).

CARUSO L; SILVA, A.L.N.D; SIMONY, R.F. Dietas hospitalares. Uma abordagem na prática clínica. São Paulo: Atheneu,
2002

CHEMIN, S.M. & MURA, J.D.P. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 1ed. São Paulo: Roca, 2007.

CUPPARI, L. Nutrição clínica no adulto – Guias de medicina ambulatorial e hospitalar da Unifesp/Escola Paulista de
Medicina. 2ed. São Paulo: Manole, 2005

CUPPARI, L. Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis. 1ed. São Paulo: Manole, 2009.

ESCOTT-STUMP, S. Nutrição Relacionada ao Diagnóstico e Tratamento. 5ed. São Paulo: Manole, 2007.

FAGUNDES, SR; MACHADO SH. Manual de Exames Laboratoriais na Prática do Nutricionista. São Paulo: Roca, 2011,
160p.

GARCIA, E.M. Atendimento sistematizado em nutrição. São Paulo: Atheneu, 2005.

GIBNEY, M.J. Nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

GUIMARÃES, A.F.; GALISA, M.S. Cálculos nutricionais. São Paulo: Mbooks.

ISOSAKI, M.; CARDOSO, E. Manual de dietoterapia & avaliação nutricional – Serviço de Nutrição e Dietética do
Instituto do Coração – HCFMUSP. São Paulo: Atheneu, 2004.

36
JACOBSON, R.G.S. Fisiopatologia – Série Incrivelmente Fácil. 2º ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

LONG, E.N.; NAVARRO, E.T. Manual dietoterápico. 2ªed., Porto Alegre, Artmed, 2002.

MAHAN, L. K.; MENDELSON, M.K.; ESCOTT-STUMP, S., Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 11ª ed., São Paulo:
Roca, 2005.

MASGNONI, D.; CUKIER, C.; Perguntas e respostas em nutrição clínica. 2ªed., São Paulo: Roca, 2005.

MOORE, M.C. Nutrição e dietoterapia – manual prático. 2ª ed., Rio de Janeiro: Revinter, 2002.

MOREIRA, E.A.M.; CHIARELLO, P.G. Nutrição e metabolismo – atenção nutricional – abordagem dietoterápica em
adultos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

NETO, F.T. Nutrição Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

NOZAKI, VT, GRAVENA, AAF, ZANQUETTA, IC, BENNEMANN, RM. Atendimento nutricional de pacientes
hospitalizados. Rio de Janeiro: Rubio, 2013.

NUNES, M.A.; APPOLINÁRIO, J.C.; GALVÃO, A.L.; COUTINHO, W. Transtornos Alimentares e Obesidade. 2ed. Porto
Alegre: Artmed, 2006.

PALMA, D; ESCRIVÃO, MAMS; OLIVEIRA, FLC. Guia de Nutrição Clínica na Infância e na Adolescência. São Paulo:
Manole, 2009.

PEREIRA, F.A.; BENTO, T.C. Dietoterapia - Uma Abordagem Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

ROMBEAU, J L, ROLANDELLI, R. H. Nutrição Clínica: Nutrição Parenteral. São Paulo: Roca.

ROSA, G. et al. Avaliação Nutricional do Paciente Hospitalizado - uma abordagem teórico-prática. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.

SHILS, M. E.; OLSON, J.A.; SHIKE, M.; ROSS, A.C. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. 9ª ed.
Philadelphia: Lea & Febiger, 2009.

SILVA, S.M.C.S.; MURA, J. D. P.; Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Roca, 20011.

SOBOTKA, L. Bases da nutrição clínica. 3ªed., Rio de Janeiro: Rubio, 2008.

SPRINGHOUSE CORPORATION. Nutrição. Série Incrivelmente Fácil. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

TUCUNDUVA, S; AQUINO, RC. Nutrição Clínica - Estudos de Casos Comentados - Série Guias de Nutrição e
Alimentação. São Paulo: Manole, 2009.

VANNUCCHI, H.; MARCHINI, J.S. Nutrição e metabolismo – nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

WAITZBERG, D.L. Nutrição enteral e parenteral na prática clínica. 3ªed. São Paulo: Atheneu, 2001 (v.1 e 2).

37
ROTEIRO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
SAÚDE COLETIVA

38
ESTÁGIO EM SAÚDE COLETIVA

Objetivo Geral

O objetivo do estágio supervisionado em saúde coletiva é permitir ao aluno a vivência prática, seja no campo
da atenção básica à saúde, na promoção da saúde ou assistência à saúde em âmbito individual ou coletivo, e aplicação
dos conhecimentos teóricos adquiridos na graduação.

Objetivos Específicos

▪ Conhecer os serviços de saúde e espaços sociais capazes de permitir vivências nas ações que competem ao
nutricionista;
▪ Conhecer as interfaces da prática do nutricionista na atenção básica e na saúde pública;
▪ Compreender o papel do nutricionista nas ações de alimentação e nutrição, enfatizando os distúrbios
nutricionais carenciais e crônicos e sua interface com as políticas de intervenção e na gestão de serviços de
saúde;
▪ Planejar e executar ações de educação alimentar e nutricional, de acordo com o diagnóstico da situação
nutricional identificado;
▪ Integrar as equipes multiprofissionais destinadas à promoção e prevenção da saúde direcionada à clientela
assistida.

AVALIAÇÃO

- Para a avaliação e a conclusão do período de estágio em Saúde Coletiva serão solicitados:

a) Relatório de estágio de Saúde Coletiva com estudo de caso


b) Trabalho(s) com tema(s) acordado(s) entre nutricionista do local e supervisor de estágio (introdução,
objetivo, metodologia, resultados, discussão, conclusão).
c) Documentos de estágio conforme descrito na página 10.

ESTÁGIO EM SAÚDE COLETIVA REALIZADO EM HOSPITAIS E DEMAIS ENTIDADES CREDENCIADAS EXTERNOS À FMU

NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO DE SÁUDE COLETIVA

(Entidades externas)

O relatório deverá ser digitado em fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 com espaçamento 1,5.

SEGUIR ORIENTAÇÕES ANTERIORES (no roteiro da área de alimentação coletiva), ALTERANDO A ÁREA DE ESTÁGIO
PARA NUTRIÇÃO CLÍNICA.

39
RELATÓRIO – SAÚDE COLETIVA

1- Apresentação do local de estágio

Separar em tópicos conforme quadro abaixo:


• Razão social
• Endereço / Telefone / Cidade/ Estado
• História da clínica (ano de inauguração, número de funcionários, mudança de endereço, etc)
• Cobertura de atendimento (população-alvo - faixa etária atendida, principais patologias atendidas, sexo, nível de
escolaridade, estado nutricional, os pacientes vem encaminhados de onde, por quem?).
• Especialidades que atuam no serviço (descrever brevemente cada uma).
• Dinâmica do atendimento nutricional ambulatorial e rotina do nutricionista
• Parâmetros antropométricos e padrões de referência para avaliação do estado nutricional utilizados no serviço.
• Descrever a rotina de visitas domiciliares se houver.

2- Rotina do Estagiário na Unidade (descrever o horário de entrada; saída; atividades de rotina, exemplo, realizar
anamnese nos pacientes e encaminhar ao nutricionista; calcular cardápios....)

3- Atividades desenvolvidas – (Descrever todas as atividades realizadas pelo estagiário na instituição, exemplo:
realizar palestra sobre alimentação saudável, projetos desenvolvidos, elaborar receitas para vegetarianos, etc....).

4- Pacientes atendidos (RELACIONAR TODOS OS PACIENTES DO PRIMEIRO AO ÚLTIMO DIA DE ESTÁGIO)


Apresentar resumo de todos os pacientes atendidos durante o estágio, com dieta proposta e material de
orientação entregue aos pacientes.

5- Estudo de caso
A apresentação do estudo de caso deve conter:

5.1. Introdução (enfermidades de base)


5.2. Local de atendimento do paciente
5.3. Período de acompanhamento
5.4. Objetivos do tratamento nutricional (geral e específicos)
5.5. Identificação do paciente (sob forma de redação, contendo as iniciais do nome do paciente, naturalidade,
bairro de residência, nacionalidade, estado civil, grau de instrução, profissão, sexo, idade, queixa principal e
diagnóstico clínico).
5.6. Antecedentes médicos, familiares e hábitos de vida (tabagismo, etilismo, atividade física)
5.7. Histórico social (composição familiar, religião, condições de habitação e demais aspectos socioeconômicos e
culturais).
5.8. Exame físico/semiológico
5.9. Exames bioquímicos com interpretação dos resultados
5.10. Medicamentos utilizados (interação droga nutriente)
5.11. Avaliação antropométrica e composição corporal (CHECK LIST ANTROPOMETRIA ANEXO)
5.12. Anamnese alimentar (QFA, R24h, dia habitual, local refeições, condimentos, preferências e aversões,
ingestão hídrica). Cálculo e avaliação do R24h ou dia habitual.
5.13. Diagnóstico do estado nutricional
5.14. Determinação das necessidades energéticas.

40
5.15. Intervenção nutricional (distribuição de macronutrientes, adequação de micronutrientes, fibras - definir e
classificar o plano alimentar proposto quanto às calorias e macronutrientes - lista de substituições, orientações
específicas e educação nutricional, etc).
5.16. Acrescentar um artigo científico original (O ARTIGO DEVERÁ TER NO MÁXIMO DOIS ANOS DE PUBLICAÇÃO E
DEVE SER RELACIONADO COM O CASO CLÍNICO DO PACIENTE ESTUDO DE CASO), e descrever a relação e
aplicabilidade do artigo em relação ao estudo de caso.
5.17. Conclusão
5.18. Referências bibliográficas
5.19. Anexos

6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Refletir sobre a realidade observada.
Proposição de ações / intervenção que contribuam com a realidade local.

7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (normas da ABNT)

41
NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL E ESTUDO DE CASO DO ESTÁGIO DE SÁUDE COLETIVA

(AMBULATÓRIO FMU)

O relatório deverá ser digitado em fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 com espaçamento 1,5.

RELATÓRIO – SAÚDE COLETIVA

1. Caracterização do local de estágio

Separar em tópicos conforme descrito abaixo:

• Atuação do Nutricionista na Saúde Coletiva

• Dinâmica e rotina do atendimento nutricional ambulatorial

• Cobertura de atendimento (população-alvo - faixa etária atendida, principais patologias atendidas, sexo, nível de
escolaridade, estado nutricional, os pacientes vêm encaminhados de onde, por quem?)

2. Rotina do Estagiário na Unidade (descrever o horário de entrada; saída; atividades de rotina, exemplo, realizar
anamnese nos pacientes; calcular cardápios, discussão de casos; entre outras atividades).

3. Atividades desenvolvidas – (Descrever todas as atividades realizadas pelo estagiário na instituição,


exemplo: Palestras ministradas/projetos desenvolvidos e demais atividades: Apresentar temática
desenvolvida e público-alvo. Anexar slides e/ou projeto elaborado/fotos e materiais.
PALESTRA DATAS DE TEMÁTICA PÚBLICO ESTRATÉGIAS PROPOSTAS
OU REALIZAÇÃO DESENVOLVIDA ALVO
PROJETOS

4. Pacientes atendidos (RELACIONAR TODOS OS PACIENTES DO PRIMEIRO AO ÚLTIMO DIA DE ESTÁGIO)


Apresentar resumo de todos os pacientes atendidos durante o estágio, com dieta proposta e material de
orientação entregue aos pacientes, conforme quadro abaixo:

NOME DO PACIENTE DATAS DE ATENDIMENTO ESTRATÉGIAS PROPOSTAS PARA


INTERVENÇÃO
NUTRICIONAL/ATENDIMENTO

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Refletir sobre a realidade observada.


Proposição de ações / intervenção que contribuam com a realidade local.

42
ESTUDO DE CASO – SAÚDE COLETIVA

A apresentação do estudo de caso deve conter (em forma de texto):

1. Identificação do paciente (sob forma de redação, contendo as iniciais do nome do paciente, naturalidade,
bairro de residência, nacionalidade, estado civil, grau de instrução, profissão, sexo, idade, queixa principal e
diagnóstico clínico).
2. Antecedentes médicos, familiares e hábitos de vida (tabagismo, etilismo, atividade física)
3. Literatura - (Enfermidades de base) – (referenciar)
4. Histórico social (composição familiar, religião, condições de habitação e demais aspectos socioeconômicos e
culturais).
5. Exame físico/semiológico
6. Exames bioquímicos com interpretação dos resultados
7. Medicamentos utilizados (interação droga nutriente)
8. Avaliação e diagnóstico do estado nutricional
9. Anamnese alimentar (QFA, dia habitual, local refeições, condimentos, preferências e aversões, ingestão
hídrica). Cálculo e avaliação do R24h ou dia habitual.
10. Determinação das necessidades energéticas.
11. Intervenção nutricional (distribuição de macronutrientes, adequação de micronutrientes, fibras - definir e
classificar o plano alimentar proposto quanto às calorias e macronutrientes - lista de substituições, orientações
específicas e educação nutricional, etc).
12. Considerações finais (parecer sobre qual melhor método de intervenção nutricional)
13. Acrescentar um artigo científico original (O ARTIGO DEVERÁ TER NO MÁXIMO DOIS ANOS DE PUBLICAÇÃO E
DEVE SER RELACIONADO COM O CASO CLÍNICO DO PACIENTE ESTUDO DE CASO), e descrever a relação e
aplicabilidade do artigo em relação ao estudo de caso.
14. Referências bibliográficas
15. Anexos

43
REFERÊNCIAS RECOMENDADAS

ASSIS, A. M. O. O programa da saúde da família: contribuições para uma reflexão sobre a inserção do nutricionista na
equipe multidisciplinar. Rev. Nutr. Campinas. v. 15, set. 2002.

BATISTA-FILHO M, RISSIN, A. A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e temporais. Cad Saúde Pública
2003; 19: S181-S193.

BOOG, MCF. Dificuldades encontradas por médicos e enfermeiros na abordagem de problemas alimentares. Rev. Nutr.
Campinas. v. 12, n. 3, set-dez., 1999.

CUPPARI, L. Guia de nutrição: nutrição clínica do adulto. Barueri, SP: Manole, 2002.

LINDEN, S. Educação nutricional: algumas ferramentas de ensino. São Paulo: Livraria Varella, 2005. 153p.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Dez passos para uma alimentação saudável: guia alimentar para crianças menores de 2 anos.
Brasil, 2002b.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasil,
2005.

MONTEIRO, CA. Velhos e novos males da saúde no Brasil. A evolução do país e de suas doenças.
Hucitec/Nupens/USP. São Paulo, 359. 1995. 359p.

SHILLS, M. E; OLSON, J. A; SHIKE, M; ROSS, A. C. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. 9. ed. Barueri:
Manole, 2003.

VITOLO, M. R. Nutrição da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Rubio, 2008. 628p.

LINKS DE INTERESSE EM NUTRIÇÃO


ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
http://www.abnt.org.br/default.asp?resolucao=1024X768

Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária


http://www.anvisa.gov.br/

Apan - Associação Paulista de Nutrição


http://www.apanutri.com.br/2008/asp/home.asp

Asbran - Associação Brasileira de Nutrição


http://www.asbran.org.br/

Bireme - Biblioteca Virtual em Saúde


http://www.bireme.br/php/index.php

Capes – Coordenação de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior


http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp

Coordenação Geral de Política de Alimentação e Nutrição


http://nutricao.saude.gov.br/

CFN - Conselho Federal de Nutricionistas


http://www.cfn.org.br/

44
Conselho Regional de Nutricionistas - 3ª região
http://www.crn3.org.br/home.php

CDC - Centers for Disease Control and Prevention


http://www.cdc.gov/

Comusan - Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional


http://www6.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/abastecimento/comusan

Consea - Conselho Nacional de Segurança Alimentar


https://www.planalto.gov.br/Consea/exec/index.cfm

Food and agriculture organization of the United Nations


http://www.fao.org/

Legislação Estadual - São Paulo


http://www.legislacao.sp.gov.br/legislacao/index.htm

Ministério da Saúde
www.saude.gov.br

OMS - Organização Mundial da Saúde


http://www.who.int/en/

Tabela Brasileira de Composição de Alimentos


http://www.fcf.usp.br/tabela/

US National Library of Medicine


http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/

45
ANEXOS

MODELO DE CRACHÁ DE IDENTIFICAÇÃO

IMPRIMIR SOMENTE COLORIDO

46
MODELO DE DECLARAÇÃO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO
PAPEL TIMBRADO DO LOCAL DE ESTÁGIO
(1 VIA FICA COM O ALUNO)

DECLARAÇÃO

M
Declaramos que___________________________________________________________________
aluno(a) do curso de Nutrição das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), realizou estágio em nossa empresa, na

O
área de ________________________________________________ no período de ____/_____/_____ a
_____/______/_____, cumprindo carga horária total de ________ horas.

D
E
_______________________________________________________
Assinatura do responsável

L
Nome:
Cargo:

47
DECLARAÇÃO DE RECUSA DE LOCAL DE ESTÁGIO OFERECIDO PELA FMU
- ESCREVER DE PRÓPRIO PUNHO TODA A DECLARAÇÃO -
(ORIGINAL PARA FMU + 1 CÓPIA PARA ALUNO)

São Paulo, , .......... de................................................de........................

À
Profª Orientadora de estágio supervisionado

................................................................................

C/c
Profª Amanda Padoveze
Coordenadora do Curso de Nutrição

M
Eu, ________________________________________, RA________, aluno(a) do _____ semestre do curso de

com a FMU que me O


Nutrição, informo que não realizarei o estágio de ______________________________ na(s) instituição(ões)
conveniadas foram oferecidas por motivo de
_______________________________________________________________________________ ,
D
razão pela qual me disponho a procurar uma outra instituição de estágio que esteja de acordo com às condições

E
estabelecidas no Manual do Estagiário do Curso de Nutrição da FMU e somente iniciarei o estágio após a
aprovação do professor orientador de estágio na área.

Atenciosamente, L
____________________________________________ O
Assinatura do aluno

___________________________________________
Ciente: Nome legível do professor orientador

__________________________________________
Data e assinatura do Professor Orientador de estágio

OBS: Locais de estágio oferecidos:

48
CHECK LIST ANTROPOMETRIA

CHECK LIST PESO E ALTURA (maiores de 2 anos, adolescentes e adultos)

Aferição do Peso:
Balança mecânica de plataforma
Aferição do Peso: Inicialmente certifique-se de que a balança plataforma está apoiada SIM NÃO
em superfície plana, lisa e firme, afastada da parede.
1. Destravar a balança.
2. Verificar se a balança está calibrada (a agulha do braço e o fiel devem estar na
mesma linha horizontal). Caso contrário, calibrá-la, girando lentamente o
calibrador
3. Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados.
4. Após a calibração da balança, ela deve ser travada e só então a criança,
adolescente e adulto deve subir na plataforma para ser pesado.
5. Posicionar o indivíduo de costas para a balança, descalço, com o mínimo de
roupa possível, no centro do equipamento, ereto, com os pés juntos e os braços
estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nessa posição.
6. Destravar a balança.
7. Mover o cursor maior sobre a escala numérica, para marcar os quilos.
8. Depois mover o cursor menor para marcar os gramas.
9. Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados.
10. Travar a balança, evitando, assim que sua mola desgaste, assegurando o bom
funcionamento do equipamento.
11. Realizar a leitura de frente para o equipamento, para visualizar melhor os
valores apontados pelos cursores.
12. Anotar o peso no prontuário.
13. Retirar a criança, adolescente ou adulto.
14. Retornar os cursores ao zero na escala numérica.
15. Marcar o peso das crianças na Caderneta de Saúde da Criança.

Balança eletrônica (digital)


Aferição do Peso: Inicialmente certifique-se de que a balança está apoiada em SIM NÃO
superfície plana, lisa e firme, afastada da parede.
1. A balança deve estar ligada antes do indivíduo posicionar-se sobre o
equipamento. Esperar que a balança chegue ao zero.
2. Colocar a criança, adolescente ou adulto, no centro do equipamento, com o
mínimo de roupa possível, descalço, ereto, com os pés juntos e os braços
estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nessa posição.

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3. Realizar a leitura após o valor de o peso estar fixado no visor.
4. Anotar o peso no prontuário. Retirar a criança, adolescente ou adulto da
balança.
5. Para crianças, anotar o peso na Caderneta de Saúde da Criança.

Aferição da Altura:
A estatura é a medida do indivíduo na posição de pé, encostado numa parede ou antropômetro vertical.
Aferição da Altura SIM NÃO
1. Posicionar a criança, adolescente ou adulto descalço e com a cabeça livre de
adereços, no centro do equipamento. Mantê-lo de pé, ereto, com os braços
estendidos ao longo do corpo, com a cabeça erguida, olhando para um ponto
fixo na altura dos olhos.
2. A cabeça do indivíduo deve ser posicionada no plano de Frankfurt (margem
inferior da abertura do orbital e a margem superior do meatus auditivo externo
deverão ficar em uma mesma linha horizontal).
3. As pernas devem estar paralelas, mas não é necessário que as partes internas
das mesmas estejam encostadas. Os pés devem formar um ângulo reto com as
pernas. Idealmente, o indivíduo deve encostar os calcanhares, as panturilhas,
os glúteos, as escápulas e parte posterior da cabeça (região do occipital) no
estadiômetro ou parede. Quando não for possível encostar esses cinco pontos,
devem-se posicionar no mínimo três deles.
4. Abaixar a parte móvel do equipamento, fixando-a contra a cabeça, com pressão
suficiente para comprimir o cabelo.
5. Retirar o indivíduo, quando tiver certeza de que o mesmo não se moveu.
Realizar a leitura da estatura, sem soltar a parte móvel do equipamento.
6. Anotar o resultado no prontuário. Para crianças, marcar a altura na Caderneta
de Saúde da Criança.

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CHECK LIST PESO E ALTURA (menores de 2 anos)

Aferição do Peso:
Balança pediátrica mecânica
Aferição do Peso: Certifique-se de que a balança está apoiada sobre uma superfície SIM NÃO
plana, lisa e firme. Forre o prato com uma proteção (papel destacável ou fralda) antes
de calibrar a balança para evitar erros na pesagem.
1. Destravar a balança.
2. Verificar se a balança está calibrada (a agulha do braço e o fiel devem estar na
mesma linha horizontal). Caso contrário, calibrá-la, girando lentamente o
calibrador.
3. Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados.
4. Após constatar que a balança está calibrada, ela deve ser travada.
5. Despir a criança com o auxílio da mãe ou responsável.
6. Colocar a criança sentada ou deitada no centro do prato, de modo a distribuir o
peso igualmente. Destravar a balança, mantendo a criança parada o máximo
possível nessa posição. Orientar a mãe ou responsável a manter-se próximo,
sem tocar na criança, nem no equipamento.
7. Mover o cursor maior sobre a escala numérica para marcar os quilos.
8. Depois mover o cursor menor para marcar os gramas.
9. Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados.
10. Travar a balança, evitando, assim, que sua mola desgaste, assegurando o bom
funcionamento do equipamento.
11. Realizar a leitura de frente para o equipamento com os olhos no mesmo nível
da escala para visualizar melhor os valores apontados pelos cursores.
12. Anotar o peso no prontuário.
13. Retirar a criança e retornar os cursores ao zero na escala numérica.
14. Marcar o peso na Caderneta de Saúde da Criança.

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Balança pediátrica eletrônica (digital)
Aferição do Peso: Certifique-se de que a balança está apoiada sobre uma superfície SIM NÃO
plana, lisa e firme. Forre o prato com uma proteção (papel destacável ou fralda) antes
de calibrar a balança para evitar erros na pesagem.
1. A balança deve estar ligada antes de a criança ser colocada sobre o
equipamento. Esperar que a balança chegue ao zero.
2. Despir totalmente a criança com o auxílio da mãe/responsável.
3. Colocar a criança despida no centro do prato da balança, sentada ou deitada, de
modo que o peso fique distribuído. Manter a criança parada (o máximo
possível) nessa posição. Orientar a mãe/responsável a manter se próximo, sem
tocar na criança, nem no equipamento.
4. Aguardar que o valor do peso esteja fixado no visor e realizar a leitura.
5. Anotar o peso no prontuário. Retirar a criança.
6. Marcar o peso na Caderneta de Saúde da Criança.

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Aferição da Altura:

O comprimento é a distância que vai da sola (planta) dos pés descalços, ao topo da cabeça, comprimindo os cabelos, com a criança
deitada em superfície horizontal, firme e lisa. Deve-se retirar os sapatos da criança. Deve-se, também, retirar toucas, fivelas ou
enfeites de cabelo que possam interferir na tomada da medida.

Aferição da Altura SIM NÃO


1. Deitar a criança no centro do infantômetro, descalça e com a cabeça livre de
adereços.
2. Manter, com a ajuda da mãe/ responsável:
- a cabeça apoiada firmemente contra a parte fixa do equipamento, com o
pescoço reto e o queixo afastado do peito, no plano de Frankfurt (margem
inferior da abertura do orbital e a margem superior do meatus auditivo externo
deverão ficar em uma mesma linha horizontal);
- os ombros totalmente em contato com a superfície de apoio do infantômetro;
- os braços estendidos ao longo do corpo.
3. As nádegas e os calcanhares da criança em pleno contato com a superfície que
apoia o infantômetro.
4. Pressionar, cuidadosamente, os joelhos da criança para baixo, com uma das
mãos, de modo que eles fiquem estendidos. Juntar os pés, fazendo um ângulo
reto com as pernas. Levar a parte móvel do equipamento até as plantas dos pés,
com cuidado para que não se mexam.
5. Realizar a leitura do comprimento quando estiver seguro de que a criança não
se moveu da posição indicada.
6. Anotar o resultado no prontuário e retirar a criança. Marcar a medida da
estatura na Caderneta de Saúde da Criança

CHECK LIST CIRCUNFERÊNCIAS


Aferição da Circunferência da cintura
Localização A – Ponto médio entre a crista ilíaca e o último arco costal SIM NÃO
1. A pessoa deve estar de pé, ereta, abdômen relaxado, braços estendidos ao
longo do corpo e as pernas paralelas, ligeiramente separadas.
2. A roupa deve ser afastada, de forma que a região da cintura fique despida. A
medida não deve ser feita sobre a roupa ou cinto.
3. O avaliador deve realizar uma marcação pequena a caneta no ponto médio
entre a borda inferior da última costela e o osso do quadril (crista ilíaca),
visualizado ao lado da pessoa, do lado direito ou esquerdo.
4. O avaliador deve segurar o ponto zero da fita métrica com uma mão e com a
outra passar a fita ao redor da cintura sobre a marcação realizada.
5. Deve-se verificar se a fita está no mesmo nível em todas as partes da cintura;
não deve ficar larga, nem apertada.
6. Pedir à pessoa que inspire e, em seguida, que expire totalmente. Realizar a
leitura imediata antes que a pessoa inspire novamente.
7. Anotar a medida no prontuário.

53
Localização B – Cicatriz umbilical SIM NÃO
1. O avaliador deve-se posicionar ao lado direito do indivíduo a ser avaliado.
2. Localizar a cicatriz umbilical
3. Com o uso de uma fita antropométrica inelástica e flexível, circundar o tronco
do avaliado, no sentido horizontal, passando sobre a cicatriz umbilical
4. A leitura deve ser realizada ao final de uma expiração normal, sem compressão
da pele.
5. Anotar a medida no prontuário.

Localização C – Menor perímetro do tronco SIM NÃO


1. O avaliador deve-se posicionar atrás do indivíduo a ser avaliado.
2. Localizar o menor perímetro do tronco.
3. Com o uso de uma fita antropométrica inelástica e flexível, circundar o
indivíduo, no sentido horizontal, na altura do menor perímetro do tronco.
4. A leitura deve ser realizada ao final de uma expiração normal, sem compressão
da pele.
5. Anotar a medida no prontuário.

Aferição da Circunferência do pescoço


Circunferência do pescoço SIM NÃO
1. O avaliador deve-se posicionar ao lado direito do indivíduo.
2. Localizar a altura média do pescoço (na base do pescoço na altura da cartilagem
circotireoideana). Na presença de proeminência, em homens, a deve ser
realizada abaixo da proeminência.
3. Com o uso de uma fita antropométrica inelástica e flexível, circundar o
indivíduo, no sentido horizontal, na altura média do pescoço.
4. Certificar-se que o avaliado manteve os ombros relaxados durante a aferição.
5. Anotar a medida no prontuário.

Aferição da Circunferência do braço


Circunferência do braço SIM NÃO
1. O avaliador deve-se posicionar ao lado direito do indivíduo a ser avaliado.
2. O avaliado deve flexionar o braço direito, formando um ângulo de 90 graus.
3. Localizar o processo acromial da escápula e demarcar o local com caneta
dermográfica.
4. Posicionar o ponto zero da fita métrica na demarcação feita no acrômio e medir
a distância até o olecrano da ulna, na parte posterior do braço..

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5. Calcular a metade da distância entre os dois pontos (entre o acrômio e
olécrano).
6. Marcar o ponto médio com caneta dermográfica
7. O avaliado deve deixar o braço direito relaxado, solto ao lado do corpo e as
mãos viradas para as coxas.
8. Com o uso de uma fita antropométrica inelástica e flexível, circundar o braço
do indivíduo no nível do ponto médio do braço anteriormente demarcado, de
forma ajustada sem compressão da pele ou folga.
9. Anotar a medida no prontuário.
Aferição da Circunferência da Coxa
Dobra Cutânea da Coxa SIM NÃO
1. Certificar-se que o avaliado esteja em pé.
2. Identificar pontos anatômicos - dobra inguinal (dobra entre perna e tronco) e
borda patelar superior (contornar osso do joelho, fazendo a marcação na borda
superior)
3. Traçar a fita em linha reta entre esses dois pontos e marcar o ponto médio.
4. Pedir para avaliado colocar o peso do corpo na outra perna, deixando a perna
relaxada.
5. Medir com a fita métrica ao redor da coxa, na altura marcada, na vertical.
6. Anotar a medida no prontuário.
7. Realizar o registro do valor obtido.

Aferição da Circunferência da panturrilha


Circunferência da panturrilha SIM NÃO
1. O indivíduo deverá estar em posição supina ou sentado o mais próximo
possível da extremidade da cadeira, com o joelho flexionado em ângulo de 90º.
2. Medir a parte mais proeminente da panturrilha, de forma ajustada sem
compressão da pele ou folga.
3. Anotar a medida no prontuário.

Aferição da Altura do Joelho


Altura do Joelho SIM NÃO
4. O indivíduo deverá estar em posição supina ou sentado o mais próximo
possível da extremidade da cadeira, com o joelho flexionado em ângulo de 90º.
5. Medir o comprimento entre o calcanhar e a superfície anterior da perna na
altura do joelho.
6. Anotar a medida no prontuário.

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Extensão dos braços ou envergadura
Extensão dos braços ou envergadura SIM NÃO
1. O avaliado deverá estender os braços ao nível dos ombros, formando um
ângulo de 90º com o corpo.
2. Medir a distância entre os dedos médios das mãos utilizando-se uma fita
métrica flexível.
3. Anotar a medida no prontuário.

Estatura recumbente
Estatura recumbente SIM NÃO
1. O indivíduo deve estar em posição supina e com o leito horizontal completo.
2. Marcar o lençol na altura da extremidade da cabeça e da base do pé no lado
direito do indivíduo com o auxílio de um triangulo.
3. Medir a distância entre as marcas utilizando uma fita métrica flexível.
4. Anotar a medida no prontuário.

CHECK LIST DOBRAS CUTÂNEAS

Cuidados a serem tomados a fim de aprimorar a qualidade das medidas:


• Realizar 3 medidas no mesmo local, tomadas de forma alternada em relação às demais. Na eventualidade de ocorrerem
discrepâncias superiores a 5% entre uma das medidas e as demais no mesmo local, nova série de 3 medidas deverá ser
realizada.
• Não se aconselha realizar as medidas imediatamente após a realização de exercícios físicos. Neste caso, o deslocamento
de fluidos corporais em direção à pele, em consequência de adaptações biológicas resultantes de esforços físicos, tende
a aumentar a espessura das dobras cutâneas.
• Além disso, devem-se realizar as medidas sempre diretamente na pele do avaliado, quando esta estiver seca e sem
nenhum produto que possa ocasionar o deslizamento dos dedos do avaliador ou das bordas do adipômetro.

Aferição da Dobra Cutânea do Tríceps


Dobra Cutânea do Tríceps SIM NÃO
1. O avaliador deve-se posicionar ao lado direito do indivíduo a ser avaliado.
2. Solicitar ao indivíduo que flexione o braço direito, formando um ângulo de 90
graus.
3. Demarcar com caneta na face posterior do braço o ponto médio entre o acrômio
e o olecrano.
4. Solicitar que o avaliado que relaxe o braço, solto ao lado do corpo, com a mãos
virada para a coxa.
5. Identificar e destacar a gordura subcutânea usando os dedos polegar e
indicador, cerca de 1 cm acima do ponto demarcado.
6. Segurando o adipômetro com a outra mão, posicionar o aparelho perpendicular
à dobra e no ponto exato a ser medido.
7. Soltar a pressão das hastes do adipômetro, sem soltar a dobra, para que a leitura
da medida seja realizada. O avaliador deve permanecer segurando a dobra até
o final da avaliação.
8. Retirar o adipômetro da dobra.
9. Soltar a dobra cutânea.
10. Anotar a medida no prontuário.

Aferição da Dobra Cutânea do Bíceps

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Dobra Cutânea do Bíceps SIM NÃO
1. O avaliador deve-se posicionar ao lado direito do indivíduo a ser avaliado.
2. Solicitar que o avaliado que relaxe o braço, solto ao lado do corpo, com a palma
da mão voltada para a frente.
3. Demarcar o ponto a ser medido, na altura do ponto médio, na face anterior do
braço.
4. Identificar e destacar a gordura subcutânea usando os dedos polegar e
indicador, cerca de 1 cm acima do ponto demarcado.
5. Segurando o adipômetro com a outra mão, posicionar o aparelho perpendicular
à dobra e no ponto exato a ser medido.
6. Soltar a pressão das hastes do adipômetro, sem soltar a dobra, para que a leitura
da medida seja realizada. O avaliador deve permanecer segurando a dobra até
o final da avaliação.
7. Retirar o adipômetro da dobra.
8. Soltar a dobra cutânea.
9. Anotar a medida no prontuário.

Aferição da Dobra Cutânea Subescapular


Dobra Cutânea Subescapular SIM NÃO
1. Posicionar-se de costas para o avaliado.
2. Localizar o contorno inferior da escápula direita, destacar a dobra cutânea 2 cm
abaixo do ângulo inferior da escápula, seguindo a orientação dos arcos costais,
em diagonal.
3. Certificar-se que o avaliado esteja com os braços e os ombros relaxados.
4. Segurando o adipômetro com a outra mão, posicionar o aparelho para
realização da medida.
5. Soltar a pressão das hastes do adipômetro, sem soltar a dobra, para que a leitura
da medida seja realizada. O avaliador deve permanecer segurando a dobra até
o final da avaliação.
6. Retirar o adipômetro da dobra.
7. Soltar a dobra cutânea.
8. Anotar a medida no prontuário.

Aferição da Dobra Cutânea Suprailíaca


Dobra Cutânea Suprailíaca SIM NÃO
1. O avaliador deve-se posicionar ao lado direito do indivíduo a ser avaliado.
2. Solicitar ao paciente que afaste o braço direito para trás para permitir a
execução da medida.
3. De lado para o paciente, sob a linha axilar medial, localizar o último arco costal
e colocar o “zero” da fita métrica neste ponto.
4. Levar a fita métrica até a crista ilíaca, sob a linha axilar medial.
5. Fazer a média do valor encontrado entre o último arco costal e a crista ilíaca
e marcar com a caneta demogrática este ponto.
6. Destacar a dobra cutânea na diagonal em relação ao eixo longitudinal.
7. Segurando o adipômetro com a outra mão, posicionar o aparelho no ponto
exato a ser medido.
8. Soltar a pressão das hastes do adipômetro, para que a leitura da medida seja
realizada. O avaliador deve permanecer segurando a dobra até o final da
avaliação.
9. Retirar o adipômetro da dobra.
10. Soltar a dobra cutânea.
11. Anotar a medida no prontuário.

Aferição da Dobra Cutânea Peitoral ou Torácica


Dobra Cutânea Peitoral ou Torácica SIM NÃO
1. De frente para o paciente, lado direito, destacar a dobra cutânea oblíqua em
relação ao eixo longitudinal, na metade da distância entre a linha axilar anterior
e o mamilo, para homens, e a um terço da linha anterior, para mulheres
2. Segurando o adipômetro com a outra mão, posicionar o aparelho logo abaixo
dos dedos.
3. Soltar a pressão das hastes do adipômetro, sem soltar a dobra, para que a leitura
da medida seja realizada. O avaliador deve permanecer segurando a dobra até
o final da avaliação.

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4. Retirar o adipômetro da dobra.
5. Soltar a dobra cutânea.
6. Anotar a medida no prontuário.

Aferição da Dobra Cutânea Axilar


Dobra Cutânea Axilar SIM NÃO
1. Solicitar ao paciente que desloque o braço direito para trás.
2. De lado para o paciente, destacar a dobra cutânea localizada no ponto de
intersecção entre a linha axilar média e uma linha imaginária transversal na
altura do apêndice xifóide do esterno. A medida é realizada obliquamente ao
eixo longitudinal.
3. Segurando o adipômetro com a outra mão, posicionar o aparelho logo abaixo
dos dedos.
4. Soltar a pressão das hastes do adipômetro, sem soltar a dobra, para que a leitura
da medida seja realizada. O avaliador deve permanecer segurando a dobra até
o final da avaliação.
5. Retirar o adipômetro da dobra.
6. Soltar a dobra cutânea.
7. Anotar a medida no prontuário.

Aferição da Dobra Cutânea Abdominal


Dobra Cutânea Abdominal SIM NÃO
1. De frente para o paciente, pinçar a dobra cutânea a dois centímetros à direita
da cicatriz umbilical, paralelamente ao eixo longitudinal.
2. Pinçar a dobra cutânea na vertical no ponto marcado.
3. Segurando o adipômetro com a outra mão, posicionar o aparelho logo abaixo
dos dedos.
4. Soltar a pressão das hastes do adipômetro, sem soltar a dobra, para que a leitura
da medida seja realizada. O avaliador deve permanecer segurando a dobra até
o final da avaliação.
5. Retirar o adipômetro da dobra.
6. Soltar a dobra cutânea.
7. Anotar a medida no prontuário.

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Aferição da Dobra Cutânea da Coxa
Dobra Cutânea da Coxa SIM NÃO
8. Certificar-se que o avaliado esteja em pé.
9. Identificar pontos anatômicos - dobra inguinal (dobra entre perna e tronco) e
borda patelar superior (contornar osso do joelho, fazendo a marcação na borda
superior)
10. Traçar a fita em linha reta entre esses dois pontos e marcar o ponto médio.
11. Pedir para avaliado colocar o peso do corpo na outra perna, deixando a perna
relaxada.
12. Destacar a dobra cutânea na vertical no ponto marcado.
13. Segurando o adipômetro com a outra mão, posicionar o aparelho logo abaixo
dos dedos.
14. Soltar a pressão das hastes do adipômetro, sem soltar a dobra, para que a leitura
da medida seja realizada. O avaliador deve permanecer segurando a dobra até
o final da avaliação.
15. Anotar a medida no prontuário.
16. Soltar a dobra cutânea.
17. Realizar o registro do valor obtido.

Aferição da Dobra Cutânea da Panturrilha


Dobra Cutânea da Panturrilha SIM NÃO
1. Certificar-se que o avaliado deve esteja em pé e apoiado em cima de um banco
ou cadeira, formando um ângulo de 90 graus..
2. A dobra deverá ser realizada no ponto da maior circunferência do lado interno
da perna.
3. Destacar a dobra cutânea na vertical no ponto marcado.
4. Segurando o adipômetro com a outra mão, posicionar o aparelho logo abaixo
dos dedos.
5. Soltar a pressão das hastes do adipômetro, sem soltar a dobra, para que a leitura
da medida seja realizada. O avaliador deve permanecer segurando a dobra até
o final da avaliação.
6. Retirar o adipômetro da dobra.
7. Soltar a dobra cutânea.
8. Anotar a medida no prontuário.

59
Projeto Nutri.Com FMU
Atendimento nutricional presencial e online supervisionado

No primeiro mês de 2020, na cidade de Wuhan, pertencente à província de Hubei, uma nova cepa do
coronavírus humanos (HCoVs) foi identificada na população. A partir daí, houve uma rápida disseminação da doença
no mundo todo. Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia.
Como o cenário atual ainda se caracteriza como uma emergência global e nenhum tratamento para o COVID-
19 teve sua eficácia comprovada de fato, o teleatendimento têm permitido que os profissionais de saúde possam
continuar cuidando de seus pacientes. Segundo Flumignan e colaboradores (2019) o teleatendimento foi registrado
pela primeira vez em 1879, quando a primeira consulta médica realizada por telefone foi documentada. Desde essa
data, seu uso como uma ferramenta para melhorar os cuidados de saúde vem se expandindo continuamente, de modo
a rastrear, diagnosticar e monitorar pacientes com diversas condições de saúde.
A orientação nutricional e o acompanhamento dos pacientes de forma não presencial ou por meios digitais já
eram reconhecidos e autorizados pelo Conselho Federal de Nutricionistas (Resolução CFN nº 599, 25 de fevereiro de
2018). Porém, considerando a necessidade da continuidade da prestação da assistência nutricional pelos nutricionistas
durante o isolamento social, está autorizada a consulta online, incluindo a avaliação e o diagnóstico nutricional, até
31 de agosto de 2020, conforme disposto na Resolução CFN nº 646, de 18 de março de 2020. A autorização foi
prorrogada para até quando durar a Pandemia da Covid-19, conforme disposto na Resolução CFN nº666, 30 de
setembro de 2020.
Acredita-se que o atendimento online não será eficaz apenas no período atual de COVID-19, mas sim será
incorporado no nosso dia-a-dia, diante da evolução das tecnologias e ferramentas digitais. Como instituição de ensino,
percebemos a importância de formar e desenvolver essas competências digitais nos futuros profissionais de saúde.
Apoiados pela homologação do Parecer CNE CP 5/2020 que permite a aplicação de metodologias e recursos
de infraestrutura tecnológica para as atividades práticas remotas de estágio, o curso de Nutrição do Centro
Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas realizará a incorporação dessas atividades remotas como parte
da carga horária dos estágios, onde for possível.
O Projeto Nutri. Com será realizado com supervisão direta de preceptores nutricionistas e supervisão indireta
dos supervisores docentes, seguindo os parâmetros numéricos mínimos de referência para orientação de estágio,
estabelecidos em regimento, conforme Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Nutrição e de acordo com a
Resolução do CFN nº 600/2018.
Todas essas adequações estarão descritas no regimento do estágio e aprovadas em NDE e colegiado.

Quais semestres participam?


Estudantes do 7º e 8º semestres do Curso de Nutrição matriculados no 1º semestre de 2022.

Porcentagem de carga horária máxima aproveitada em cada semestre:


O projeto Nutri.Com FMU está previsto para 8 (oito) semanas totais, sendo oferecida nos turnos manhã, tarde
e noite, durante 4 (quatro) dias da semana. As primeiras semanas serão realizadas presencialmente, onde
acontecerão os atendimentos de primeira consulta. Os atendimentos de retorno e orientação nutricional posteriores
serão realizados remotamente.
Estudantes do 8º semestre alocados no Ciclo 1 e 2 do estágio supervisionado III e do 7º semestre alocados no
Ciclo 1 do estágio supervisionado I no ambulatório de nutrição das Clínicas Integradas da Escola de Ciências Saúde e
Bem Estar (CIECS) irão participar do projeto durante 8 semanas, com cumprimento máximo de 100% da carga horária
prática.
Para aproveitamento da carga horária, serão consideradas todas as atividades vinculadas aos atendimentos
presencial e online:
- treinamentos para a utilização da plataforma, identificação dos materiais adaptados ao atendimento,
orientações sobre o fluxograma de agendamento, atendimento e supervisão, orientações técnicas e de conduta ética
baseadas na Cartilha de Orientação do atendimento online do CRN-3
- atendimentos presencial e online aos pacientes supervisionados pelos preceptores nutricionistas
- discussão e explanação dos casos em atendimento com os preceptores nutricionistas em sala virtual
- desenvolvimento do material orientativo individualizada proposto pelo estudante a ser entregue ao paciente
- elaboração e entrega dos prontuários e relatórios dos atendimentos

Ciência dos estudantes:

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- Os estudantes que farão os atendimentos nutricionais presenciais e online receberão por via digital (e-mail),
as instruções técnicas e éticas do atendimento e ele deverá acusar o recebimento assinalando o “de acordo”,
assegurando que a informação foi recebida por ele.

Equipamentos e plataformas para o atendimento nutricional online e para o acompanhamento do


estudante pelo preceptor:
- Equipamentos: será utilizado telefone, tablet, laptop ou computador que permitam comunicação por áudio
e vídeo;
- Plataformas: Teams para os atendimentos on-line e AVA (Ambiente virtual de aprendizagem) para
acompanhamento do preceptor nutricionista.

Atendimento – como funciona?


1. Quem pode participar?
Podem participar do atendimento, pacientes que já realizaram cadastro em divulgação prévia e novos
pacientes que se inscreverem para os atendimentos online em nova divulgação.

2. Como será feita a divulgação?


A disponibilidade do serviço deve ser anunciada no site da IES, redes sociais da IES e e-mail para os pacientes.

3. Como o paciente se inscreve?


O paciente interessado no serviço poderá entrar em contato com a recepção da CIECS para realizar o
agendamento de seu primeiro atendimento que será presencial. Para os atendimentos de retorno e
orientação nutricional posteriores que serão realizados remotamente, o aluno, juntamente com a preceptora,
irá criar o link para o atendimento e enviará por e-mail ao paciente. Será disponibilizado por e-mail um guia
simples para o paciente sobre como se conectar à plataforma Teams no dia e no horário de seu atendimento.

4. Orientações para o paciente:


Um guia simples para o paciente sobre como se conectar para o atendimento online será disponibilizado por
e-mail, orientando como ele deve ingressar.

5. Quem estará durante o atendimento?


No dia do atendimento, estarão na sala virtual (Teams) o estudante que fará o atendimento, o preceptor
nutricionista e o paciente.

6. Orientações para atendimento:


Cada paciente receberá mínimo 2 (dois) atendimentos. Em primeiro atendimento, será realizado o
acolhimento ao paciente, a identificação do motivo da consulta, as orientações sobre os procedimentos dos
atendimentos, o preenchimento da ficha de atendimento nutricional para coleta dos dados clínicos, histórico
clínico e nutricional, estilo de vida, dados semiológicos, antropométricos, laboratoriais e de consumo
alimentar. No segundo atendimento, o retorno, será realizada a orientação nutricional individualizada, com
apresentação e envio do material orientativo confeccionado pelo estudante e preceptor nutricionista.

7. Tempo de atendimento:
O tempo para realizar o primeiro atendimento (consulta inicial) será de 60 minutos e o de retorno, de 45
minutos. O tempo de atendimento estipulado está acima dos parâmetros numéricos mínimos descritos na
Resolução do CFN nº 600/2018.

Privacidade
Os dados coletados no formulário serão tratados para fins, exclusivamente, acadêmicos e processadas
conforme descrito na Política de Privacidade da FMU | FIAM - FAAM, o qual poderá ser acessado no link
sublinhado em destaque

Avaliação dos estudantes:


- O aluno deverá cumprir a carga horária total do estágio supervisionado durante o Projeto Nutri.Com,
conforme cronograma elaborado pela coordenação do curso.

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A avaliação dos estudantes será composta pela qualificação do aluno pela entidade, realizada pelo preceptor
nutricionista e avaliação do supervisor docente, considerando a entrega das atividades previstas, do relatório
final e do estudo de caso, conforme previsto no cronograma das supervisões e de acordo com roteiros e
critérios apresentados por área específica no manual do aluno.

Referências Bibliográficas
Flumignan CDQ, Rocha AP, Pinto ACPN, Milby KMMM, Batista MR, Atallah AN, Saconato, Ho. (2019). What do Cochrane
systematic reviews say about telemedicine for healthcare? Sao Paulo Medical Journal, 137(2), 184-192. Epub July 15,
2019. https://doi.org/10.1590/1516-3180.0177240419
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer técnico nº 5/2020. Brasília: Ministério da
Educação, 4 maio 2020.
Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução do CFN nº 600, 25 de fevereiro de 2018. Dispõe sobre a definição das
áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições, indica parâmetros numéricos mínimos de referência, por área de
atuação, para a efetividade dos serviços prestados à sociedade e dá outras providências. Brasília, DF. Disponível em:
https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_600_2018.htm
Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução do CFN nº 599, 25 de fevereiro de 2018. Aprova o CÓDIGO DE ÉTICA E
DE CONDUTA DO NUTRICIONISTA e dá outras providências. Brasília, DF. Disponível em: https://www.cfn.org.br/wp-
content/uploads/resolucoes/Res_599_2018.htm
Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução do CFN nº 646, 18 de março de 2020. Suspende até o dia 31 de agosto
de 2020 o disposto no artigo 36 da Resolução CFN nº 599, de 25 de fevereiro de 2018, que aprova o Código de Ética e
de Conduta dos Nutricionistas. Brasília, DF. Disponível em: https://www.cfn.org.br/wp-
content/uploads/2020/03/Resol-CFN-646-codigo-etica.pdf

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