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CURSO DE NUTRIÇÃO
ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS
São Paulo
2022
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APRESENTAÇÃO
Este manual tem por objetivo fornecer ao aluno do Curso de Nutrição, informações sobre o regulamento do
estágio curricular, e os roteiros de estudos a serem desenvolvidos nos 7º e 8º semestres.
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INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
O objetivo do estágio curricular é oferecer aos alunos a experiência do aprender fazendo, no campo
profissional, propiciando a complementação do ensino ministrado na graduação.
Estágio curricular (ou obrigatório) é considerado disciplina acadêmica e é definido como tal no projeto do
curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma, sendo a responsabilidade pelo
encaminhamento e acompanhamento efetivo a cargo da FMU. Este estágio só poderá ser realizado no 7º e 8º períodos
do curso de Nutrição.
A carga horária dos estágios curriculares corresponde a 20% da carga horária total do curso e equivale a 660
horas, distribuídas em três áreas e dois semestres.
O aluno deve estar devidamente matriculado no 7º ou 8º semestre para dar início ao estágio e ter sua carga
horária validada.
A carga horária de estágio curricular obrigatório não deverá exceder 30 horas semanais, conforme Lei nº
11.788, de 25 de setembro de 2008.
As entidades concedentes dos estágios são devidamente cadastradas, idôneas e possuem um profissional
responsável (nutricionista), que acompanhará o aluno durante o período do estágio, bem como avaliará seu
desempenho e definirá se o aluno é apto ou não na área respectiva. A avaliação pela instituição é aceita pela FMU sem
restrições.
As parcerias de estágios acontecem na Grande São Paulo, não se restringindo às imediações dos campi, tão
pouco nas imediações da residência ou local de trabalho do aluno.
A distribuição de local para realização de estágios aos alunos será realizada em semestre anterior ao estágio e
feita baseada no resultado da média das disciplinas cursadas na FMU (média = soma das notas / número de disciplinas
cursadas), apenas para alunos com matrículas ativas.
Essas notas médias geram duas listas classificatórias para a escolha das vagas, uma para alunos do sétimo e
outra para o oitavo, sendo que a data para sua realização será comunicada com antecedência aos alunos. Caso haja
empate na pontuação obtida, será realizado sorteio no momento da escolha de vagas.
A ordem de escolha prioriza o oitavo semestre que escolhe um estágio no primeiro dia estipulado para a
distribuição. Na próxima data agendada, o sétimo semestre escolhe dois locais de estágio para duas áreas distintas.
O aluno que não comparecer à distribuição de vagas, deve entrar em contato com a coordenação de estágios
para autorizar um colega a escolher em seu lugar ou para solicitar orientações.
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Alunos sem matrículas ativas não poderão participar da escolha de vagas, e só poderão fazê-lo quando sua
situação acadêmica for novamente ativada.
A escolha de vagas não garante ao aluno a progressão para o semestre subsequente, nem o ingresso no
estágio. Caso o aluno não se matricule novamente, ou, conforme RESOLUÇÃO CDEPE Nº 77, de 05/12/2017, que
define a cláusula de barreira para progressão dos estudantes que possuem dependências e/ou adaptações, sua vaga
fica automaticamente cancelada. O aluno não poderá ter nenhuma dependência ou disciplinas de adaptação
(presenciais ou EAD) de semestres anteriores para cursar os estágios curriculares, tanto do sétimo, quanto do oitavo
semestre da graduação do curso de Nutrição, lembrando que o acompanhamento da situação acadêmica é
responsabilidade do próprio aluno.
Após a escolha das vagas, os alunos terão a possibilidade de permutarem entre si, no período pré-
determinado, devendo ser autorizada pela Coordenação de Estágios. Porém, após ter iniciado o estágio, não haverá
mudanças.
Os alunos de oitavo semestre deverão frequentar obrigatoriamente, juntamente com os estágios curriculares,
presencialmente, no campus da FMU – Santo Amaro, a disciplina de “Orientação de TCC” e “Optativa” no horário em
que está matriculado, sendo dispensados de comparecer ao local de estágio neste dia, independente do horário em
que estagia.
Em período invertido ao estágio, o aluno do oitavo semestre deverá frequentar as práticas internas presenciais
na FMU, uma vez por semana, no horário em que ocorre o estágio.
Os alunos de sétimo semestre deverão frequentar o estágio quatro dias na semana, quando a carga horária
for de 6h/dia ou conforme combinado no local de estágio, devendo frequentar as práticas internas presenciais na
FMU, uma vez por semana, no horário que estagia, durante esse período.
Nos casos das instituições que exijam plantões aos finais de semana ou feriados, a carga horária não deverá
ultrapassar a 6 horas/dia ou 30 horas semanais.
A carga horária de cada disciplina presencial ou online é determinada na grade curricular e os dias de aula são
estipulados em calendário divulgado posteriormente aos alunos.
Em nenhuma hipótese, essas horas são computadas como horas de estágio. O aluno deverá estagiar nas três
principais áreas de atuação profissional: Nutrição Clínica, Alimentação Coletiva e Nutrição e Saúde Coletiva (Resolução
CFN nº 380/2005 - disponível em: http://www.cfn.org.br/novosite/pdf/res/2005/res380.pdf), com a supervisão do
professor responsável.
Caso a Entidade Concedente exija a participação do aluno em processo seletivo, a Instituição de ensino não se
responsabilizará por aquele aluno que deixar de comparecer ao referido processo.
Nos casos em que o aluno não participar das seleções de estágio ou se recusar a realizar o estágio em alguma vaga
indicada, ele será responsável por procurar seu próprio estágio, obter a aprovação do professor orientador, assinar
um termo de não concordância com os locais oferecidos pelo FMU e realizar todo o processo para convênio com a
faculdade, caso seja necessário.
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Não poderá ser considerado Estágio Curricular, qualquer atividade prática voluntária desenvolvida pelo
aluno, sem a elaboração de contrato, sem a devida supervisão dos docentes da FMU e sem a aprovação do seguro
de vida.
Não poderá ser considerado Estágio Curricular, qualquer atividade desenvolvida pelo estagiário em dias não
letivos do ano.
Desde que a Organização Mundial de Saúde declarou a Pandemia Mundial, causada pelo novo coronavírus,
em março de 2020, vivemos um período de completa exceção e sem precedentes na história.
Em virtude da emergência sanitária as práticas de estágios curriculares foram abruptamente interrompidas,
assim como todas as atividades presenciais, para a segurança e proteção dos estudantes, professores e preceptores.
No entanto, o período de suspensão de atividades presenciais foi interrompido pelo governo de São Paulo,
que autorizou a retomada das atividades de internato e de estágio curricular para os cursos da área da saúde, inclusive
de NUTRIÇÂO.
Considerando a necessidade de garantir o processo de ensino-aprendizagem para a formação dos profissionais
de saúde.
Considerando a necessidade de desenvolver nos profissionais da saúde novas habilidades para o
enfrentamento de situações emergenciais mediadas por tecnologia;
Considerando a Portaria MEC No. 395/20 que autoriza, em caráter excepcional, a substituição das disciplinas
presenciais, em andamento, por aulas que utilizem meios e tecnologias de informação e comunicação.
Seria de se esperar que, aos estudantes em fase de estágio, ou de práticas didáticas, fosse proporcionada,
nesse período excepcional da pandemia, uma forma adequada de cumpri-lo a distância, conforme recomendado pelo
Parecer No. 5/2020 do Conselho Nacional de Saúde.
Diante disso, em caráter excepcional, o curso de Nutrição pode adotar atividades não presenciais de práticas
e estágios, mediadas por tecnologia digital, como discussão de casos, teleorioentações, teleatendimentos ou
telemedicina, assim como a supervisão docente das atividades realizadas pelos estagiários.
Para a Área de Nutrição em Saúde Coletiva e Nutrição Clínica o aluno poderá participar do Projeto Nutri.Com,
atendimento nutricional online supervisionado, descrito em anexo neste manual.
O planejamento e acompanhamento dos programas de estágio contará com a articulação entre a Coordenação
dos Estágio da Escola de Ciências Saúde e Bem Estar, Coordenação do Curso e Coordenação de Estágios Curriculares
de Nutrição. Será designado pelo curso docentes Nutricionistas que responderão pela supervisão de estágio,
desenvolvendo atividades pedagógicas. E, em cada campo de prática, será identificado um preceptor Nutricionista
que desenvolverá as atividades técnicas e acompanhamento in loco dos discentes.
II. Buscar campos de estágio, identifica, estabelecer e formalizar parcerias e realizar a gestão dos convênios
relacionados aos campos de nutrição sem contrapartida;
III. Confeccionar e/ou rever cronogramas de estágios, enviando para aprovação da Coordenação do Curso;
V. Promover a integração com outras instituições de ensino superior e entidades concedentes de estágio;
VI. Distribuir os alunos, as instituições concedentes, bem como as práticas internas presenciais, entre os supervisores
de estágio. Fornecer as listagens aos alunos, professores e preceptores internos.
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VII. Responsabilizar-se pelo retorno das informações ao Coordenador do Curso sobre o desenvolvimento das
atividades dos estágios supervisionados;
VIII. Oferecer suporte aos supervisores de estágio no acompanhamento das atividades de estágio;
IX. Favorecer o retorno de informações aos Preceptores de Estágios em relação aos respectivos grupos de alunos;
XII. Promover a escolha dos estágios pelos alunos, de acordo com as normas de Distribuição de Locais de Estágio;
XIII. Encaminhar formalmente o estagiário para o campo de estágio, acompanhado do termo de compromisso e
documentações específicas, juntamente com os supervisores;
XIV. Auxiliar o estagiário na solução de possíveis problemas ou dificuldades que possam surgir no decorrer do estágio;
XV. Estar sempre integrado ao supervisor de estágio de modo a assegurar o êxito das atividades;
XVII. Enviar a avaliação dos campos aos nutricionistas parceiros e aos supervisores de estágio;
XVIII. Participar do planejamento e execução do Treinamento Introdutório e divulgação das normas do campo de
prática.
XIX. Confeccionar relatórios e demais documentos referentes a estágios, solicitados pela Coordenação dos Estágio da
Escola de Ciências Saúde e Bem Estar e Coordenação de Curso.
A Supervisão Acadêmica de Estágio está sob a responsabilidade dos docentes indicados pela coordenação do curso, e
tem as seguintes atribuições:
I. Analisar as atividades propostas pelos campos e planejar, junto aos preceptores, as rotinas e atividades a serem
desenvolvidas no estágio garantindo adequação ao perfil do curso, o grau de complexidade esperado para o semestre
e cumprimento da carga horária prevista;
II. Elaborar, sob orientação da Coordenação de Estágios Curriculares, os planos de estágio de cada prática interna,
divulgar e disponibilizar aos alunos;
III. Estimular a participação do estagiário junto às atividades planejadas e fazê-lo reconhecer os objetivos e a
importância dessas atividades;
IV. Manter contato regularmente com os campos de estágio: registrar os contatos digitais, por telefone ou visita ao
local de estágio, e fortalecer as parcerias durante as visitas, acompanhando as expectativas da unidade, cumprimento
das normas e atividades dos preceptores e estudantes;
V. Acompanhar e validar as avaliações dos alunos em todos os campos. Nos campos em que não possuem o preceptor
contratado pela FMU participar efetivamente da avaliação: recolher, e atribuir notas e lançar na planilha;
VI. Monitorar o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e material descartável entregue nos campos,
sempre que necessário;
VII. Receber dos alunos, preceptores e unidades concedentes, e conferir todas as documentações referentes ao
estágio;
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VIII. Participar da Escolha de estágios e da semana de Treinamento introdutório dos estágios, preparando os alunos
para inserção nos campos;
IX. Propor e aperfeiçoar constantemente as práticas que resultem em melhoria dos estágios, refletindo-as nos
procedimentos e documentos institucionais;
X. Atender aos alunos em estágio e auxiliar o estagiário na solução de possíveis problemas ou dificuldades que possam
surgir no decorrer do estágio;
XI. Favorecer o retorno de informações aos Preceptores de Estágios em relação aos respectivos grupos de alunos;
XII. Comunicar, por escrito, aos coordenadores de estágio e para o Coordenador do Curso a interrupção e qualquer
eventualidade que impeça o bom andamento das atividades didático-pedagógicas da prática;
XIII. Avaliar semestralmente os campos utilizados em elaboração e/ou análise dos relatórios emitidos pelos
preceptores. Emitir parecer quanto à adequação do campo aos objetivos de estágio;
I. Planejar e analisar as atividades desenvolvidas, pelos alunos, de forma contínua, orientando-os quando necessário
e exigindo as habilidades requeridas para a prática no Estágio Supervisionado;
II. Comunicar qualquer ocorrência em desacordo com o que estiver previamente estabelecido pelo Coordenador de
Estágio/Supervisores;
III. Comunicar qualquer necessidade de ajuste de escala ou campo, aguardando análise e aprovação da supervisão e
Coordenadores de Estágio. Não será permitida mudança de horário das atividades práticas, exceto em situações
especiais, com a autorização prévia do Coordenador e Supervisor;
V. Realizar a avaliação processual dos alunos sob sua supervisão de acordo com os critérios definidos no Plano de
Ensino da disciplina, nunca ultrapassar o último dia de atividade prevista na prática interna e não realizar avaliação
final em situações em o aluno tenha cumprido carga horaria inferior a 176 horas no local de estágio, totalizando assim
220h de carga prevista para cada estágio.
VI. Preencher a Avaliação Semestral do Preceptor ON-LINE, sobre as atividades desenvolvidas no campo ao término
do semestre;
IX. Incentivar o bom desempenho dos acadêmicos, bem como contribuir para sua qualificação de acordo com os
objetivos propostos;
XI. Tomar as providências cabíveis de acordo com o protocolo das Instituições caso ocorra qualquer acidente durante
a realização dos Estágios Supervisionados e comunicar imediatamente a supervisão diante de qualquer ocorrência;
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XIII. Elaborar plano de atividades compatível com o plano de estágio correspondente ao componente/campo em que
está responsável;
XIV. Apresentar o campo de prática e plano de atividades aos alunos no primeiro dia de estágio ou no período de
treinamento introdutório;
XVI. Controlar documentos, equipamentos e materiais (EPIs) disponibilizados para o uso do aluno;
CARGA HORÁRIA
Para cada uma das três áreas de estágio está prevista a carga horária mínima de 220 horas, conforme descrito
na Matriz Curricular em exercício do Curso de Nutrição da FMU, a serem cumpridas no 7º e no 8º semestre do curso.
Esta carga horária poderá variar no caso de aprovação de uma nova matriz curricular ou devido a alterações na
legislação atual.
A carga horaria de estágios é distribuída em 80% das horas de prática na instituição concedente e 20% das
horas de práticas internas, realizadas na FMU em dias a serem definidos no início de cada semestre. O horário das
práticas internas será o mesmo em que o aluno realiza o estágio no período.
Os alunos que realizarem estágio em Saúde Coletiva e Nutrição Clínica no Ambulatório da FMU (Campus
Ibirapuera) no segundo (início em fevereiro) e quarto (início em abril) bimestres devem estar cientes de que o
encerramento do período de estágio acompanhará o calendário do semestre letivo.
A carga horária diária será de, no máximo, 6 horas. O horário de entrada/saída será de acordo com a rotina da
entidade. NÃO É PERMITIDO REALIZAR MAIS DE 30H/SEMANA DE ESTÁGIO.
Em alguns casos de trabalho, o aluno poderá ser convocado para comparecer em horários noturnos ou aos
finais de semana. Em casos de entidades que exigem plantões aos sábados, domingos e/ou feriados, a frequência do
estagiário é obrigatória (independente da periodicidade) e o horário cumprido deverá ser computado na carga horária
semanal, não ultrapassando às 30 horas semanais.
As horas excedentes dos estágios curriculares, não serão computadas como horas de atividades
complementares.
TERMO DE COMPROMISSO
Os alunos que forem encaminhados para estágio irão assinar um termo de compromisso com a unidade
estagiada e a FMU.
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Todos os alunos encaminhados para estágio curricular estarão segurados contra acidentes pessoais com
cobertura para morte ou invalidez permanente, com apólice compatível com valores de mercado (Conforme lei nº
11.788 de 25 de setembro de 2008). Não será permitido iniciar os estágios sem a apólice de seguros aprovada.
ACIDENTES
Todo acidente ocorrido na unidade de estágio (cortes, queimaduras, escorregões, entre outros) deverão ser
relatados por escrito, de próprio punho. Caso haja afastamento médico, anexar cópia do atestado ao relato do
acidente. Estes documentos deverão ser entregues à coordenação de estágio logo após a resolução da ocorrência para
arquivamento.
USO DE CRACHÁ
O uso de crachá de identificação é obrigatório. Algumas instituições fornecem crachás da empresa para seus
estagiários. Caso não haja, o aluno deverá utilizar o modelo anexo ou a carteirinha de estudante, se a instituição o
permitir.
NORMAS
O aluno encaminhado para estágio curricular deverá seguir tanto as normas descritas neste manual, quanto o
regulamento da entidade concedente de estágio. A carga horária de estágio deve ser cumprida integralmente
conforme discriminada no Termo de Compromisso de Estágio.
Cabe lembrar que orientações gerais (prazo de matrícula, trancamento, licenças, entre outras), são
encontradas no “Manual do Aluno”, disponível na página eletrônica da FMU e acessada com o RA do aluno e senha
obtida na efetivação da matricula, desde o primeiro semestre do curso.
DISPONIBILIDADE
O aluno deverá dispor do horário necessário para o desenvolvimento do Estágio Curricular, conforme o
acordado previamente com a coordenação do curso. Deverá cumprir obrigatoriamente o cronograma e as atividades
estabelecidas.
ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE
Algumas entidades fornecem refeições para os estagiários sem custo nenhum. Este benefício é facultativo. No
caso da entidade não fornecer, o estagiário deverá cobrir suas despesas com a sua alimentação. O mesmo vale para
os custos com transporte.
O aluno deverá apresentar-se na Entidade Concedente do Estágio somente quando portar o Termo de
Compromisso expedido pela Coordenação do curso de Nutrição. As datas de início/fim de cada período serão
fornecidas no início do período letivo, devendo ser respeitadas como um dos critérios de avaliação. Em caso de dúvida,
solicitação de alteração de datas ou outras intercorrências, caso haja, entrar em contato com a supervisora
responsável com antecedência.
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Todo aluno deverá entregar em seu local de estágio o termo de compromisso de estágio assinado pelo
orientador e posteriormente pelo nutricionista responsável pela entidade concedente do estágio. O termo de
compromisso será enviado pelas orientadoras de estágio e deverão ser impressos e preenchidos pelo aluno em três
vias.
CONDUTA DO ESTAGIÁRIO
- É OBRIGATÓRIA a participação nas supervisões individuais e coletivas agendadas pelo professor, bem como em
reuniões de treinamento/práticas internas e orientações que vierem a acontecer.
- O uso de CELULARES, assim como de telefones da entidade, deve ser feito mediante autorização prévia.
- Levar para campo de estágio somente o material necessário (evitando bolsas ou sacolas ENORMES), pois muitas
instituições não possuem armários fechados para guarda de materiais/uniformes e não se responsabiliza por perdas
dos mesmos.
- Na instituição de estágio o aluno deverá observar e coletar as informações para a realização dos trabalhos. A
elaboração/digitação/análise deverá ser realizada fora do horário e local de estágio.
Como futuro profissional, o aluno estagiário deve respeitar o Código de Ética Profissional, além de informar-
se e respeitar as normas e rotinas seguidas na Entidade. O aluno deve lembrar que está representando a Faculdade
e a classe de profissionais. Abaixo seguem algumas regras importantes a serem aplicadas em todas as áreas de
estágio:
- Sobre a Entidade de estágio: coletar informações importantes como data de apresentação na empresa, horário de
estágio, solicitação de exames antes do início do estágio, processo seletivo (entrevistas, provas, etc.).
- Pontualidade: respeitar com total seriedade os horários estipulados pela entidade; respeitar datas e prazos. Respeitar
todos os horários destinados à entrada, saída, bem como o horário das refeições que serão estabelecidos pelo local.
- Assiduidade: avisar entidade e faculdade no caso de faltas; seguir os procedimentos do item faltas deste manual;
deixar em branco a folha de frequência para que o supervisor da FMU faça as anotações necessárias.
- Redes sociais: é TERMINANTEMENTE PROIBIDO postar qualquer comentário ou fotos do local de estágio em redes
sociais (Facebook, Instagram, Twitter, Youtube, etc.)
- Apresentação pessoal
ROUPAS DISCRETAS: alunas: é ALTAMENTE RECOMENDADO NÃO utilizar decotes exagerados, blusas curtas
ou mini blusas, minissaias ou saias curtas, saias com fendas, calças muito justas, roupas transparentes, shorts,
sandálias, chinelos havaianos ou sapatos abertos. Alunos: bermudas, camisetas regatas, chinelos, sandálias.
PROIBIDO O USO DE ADORNOS (anéis, pulseiras, colares, brincos, relógios, etc.) principalmente nos estágios
onde há produção de alimentos, conforme legislação sanitária vigente, ou quando a nutricionista o exigir.
NÃO UTILIZAR BASES E ESMALTES principalmente nos estágios onde há produção de alimentos, conforme
legislação sanitária vigente ou quando a nutricionista o exigir.
Utilização obrigatória de avental branco fechado e de mangas longas (EM EXCELENTE ESTADO DE
CONSERVAÇÃO E DEVIDAMENTE HIGIENIZADO) e rede de cabelo, quando exigido, além de sapatos fechados.
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Algumas unidades concedentes de estágio ainda solicitam roupa branca para o estágio em clínica e/ou sapatos
de segurança ou uniforme específico, que deverá ser providenciado pelo aluno.
É importante a utilização de crachá de identificação do estagiário. Quando a instituição não fornecer, o mesmo
deverá providenciar (anexo).
- Conduta e relacionamento pessoal: sem “intimidades” com funcionários da entidade; não “tomar” partido; não fazer
comentários indiscretos ou inapropriados sobre qualquer assunto, tratar todos com muito respeito. Respeitar as
condições exigidas para a realização da rotina da entidade, como também a hierarquia do local.
- Utilizar um vocabulário apropriado, o mais técnico possível, evitando o uso de gírias e siglas. Manter o tom de voz
discreto, evitando falar alto ou gritar nos corredores e áreas afins.
- Humildade e honestidade na resolução de problemas: Não demonstrar arrogância ou mentir para o responsável.
- Maturidade: essencial na resolução dos problemas. Qualquer problema grave na instituição deverá ser comunicado
imediatamente para a responsável da entidade e para o supervisor da FMU.
- Roteiro de estágio: durante o horário de estágio coletar os dados na entidade. Mas a elaboração do relatório é feita
FORA do horário de estágio. Respeitar as datas de entrega dos trabalhos escritos.
- Dimensão crítica e ética: conseguir visualizar “falhas”, mas apontar como poderiam ser solucionadas e não apenas
criticar. CUIDADO COM OPINIÕES EM MOMENTOS INADEQUADOS!!! Problemas vivenciados no local de estágio devem
ser conversados somente com o supervisor da entidade e/ou da faculdade.
- Prática x teoria: conseguir unir e visualizar as duas partes ao ideal para aquela unidade. ATIVIDADES OPERACIONAIS
FAZEM PARTE DO DIA A DIA.
FALTAS
A CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO NA INTITUIÇÃO ESTAGIADA E NAS PRÁTICAS INTERNAS NA FMU DEVERÃO SER
CUMPRIDAS INTEGRALMENTE, CONFORME DISCRIMINADO NO TERMO DE COMPROMISSO NÃO SE APLICANDO O
LIMITE DE 25% DAS FALTAS PERMITIDAS COMO NAS DISCIPLINAS TEÓRICAS.
Em caso de falta por problemas de saúde (ou outros motivos descritos abaixo), o aluno deverá,
obrigatoriamente e imediatamente, avisar a instituição concedente de estágio e o professor orientador e justificar
a falta. Após dado o parecer pelo professor, o aluno deverá repor estas horas, de acordo com o que for estabelecido
pela entidade em que realiza o estágio, antes do término do período de estágio.
Reposição de carga horária: é passível a reposição de faltas devido à licença maternidade, doenças infectocontagiosas
(com apresentação de atestado médico, com referência do CID e após deferimento do médico da instituição), óbito
de parentes de 1º grau, traumas que impeçam a locomoção ou exercício da função (devidamente comprovado por
atestado médico com CID e deferido pelo médico da instituição), intimações judiciais, calamidades públicas e
internações devidamente comprovadas por atestado médico entregue em até 48 horas para o professor orientador e
nutricionista e/ou responsável da instituição estagiada.
NO CASO DE FALTAS SEM JUSTIFICATIVAS E SEM REPOSIÇÃO, O ALUNO SERÁ CONSIDERADO REPROVADO PELO
NÃO CUMPRIMENTO DA CARGA HORÁRIA TOTAL DE ESTÁGIO.
ORIENTAÇÃO/SUPERVISÃO DE ESTÁGIO
A supervisão ao aluno se caracteriza como assessoria, visando fornecer orientações, recomendações, apoio,
auxílio às atividades e aconselhamento. As funções da supervisão desenvolvem-se dentro de uma perspectiva de ação
conjunta professor-aluno, objetivando:
- aperfeiçoamento pessoal e profissional dos estagiários;
- análise crítica das atividades frente à realidade objeto de intervenção;
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- capacitação para uma atuação racional e competitiva;
- controle e avaliação das atividades desenvolvidas.
São consideradas estratégias de supervisão: reuniões na FMU, trabalhos, visitas dos docentes da FMU à
entidade concedente e outros contatos necessários para subsidiar o estágio.
Todo estagiário deverá ter um professor orientador da FMU. O mesmo será responsável por acompanhar o
aluno em seu estágio. Para tanto, serão realizadas supervisões na FMU, onde o aluno deverá apresentar as atividades
previstas no cronograma. Estas reuniões com os supervisores são obrigatórias. Durante a reunião, a presença do aluno
será comprovada através da Planilha de anotações de supervisões.
Providencie sempre com antecedência as atividades a serem apresentadas no dia da supervisão na FMU, pois
o não cumprimento do cronograma implica redução da nota.
A apresentação dos documentos de Estágio deverá obedecer aos formulários padronizados e enviados aos
alunos previamente. São eles:
1 – Termo de Compromisso (3 vias: aluno, instituição de estágio, FMU)
2 - Planilha de anotações de supervisões (instrumento de feedback) (1 via, FMU)
3 - Planilha de frequência (1 via, para a ser preenchida na instituição de estágio e 1 via para as práticas internas na
FMU)
4 - Planilha de avaliação pelo professor (1 via, FMU)
5 - Planilha de avaliação pela entidade (1 via, FMU)
6 - Planilha de notas finais (1 via, FMU)
7 - Declaração de Conclusão de Estágio pela instituição (2 vias, 1 para o aluno e outra para FMU). *modelo anexo neste
manual.
É vedado ao aluno a cópia de qualquer material, impresso ou eletrônico, das Instituições Concedentes sem
a prévia autorização. A cópia ou utilização desse material sem autorização implica em cancelamento do estágio.
Cabe ao supervisor de estágio conferir a entrega de todos os documentos solicitados durante as supervisões
realizadas e na entrega da pasta de estágio.
AVALIAÇÃO
O aluno deverá cumprir a carga horária mínima total de cada área de estágio no período definido conforme
cronograma elaborado pela coordenação do curso. A coordenação de estágios não se responsabilizará pelos
compromissos assumidos pelos alunos, fora do referido cronograma. Da mesma forma, não será considerada a carga
horária realizada em estágios não supervisionados e não previstos pelo cronograma, sem a prévia autorização. O aluno
não poderá substituir estágio prático por trabalho teórico uma vez que a natureza das atividades é diferente.
Para a composição da referida nota final serão considerados: relatório, trabalho/estudo de caso, avaliação do
professor, avaliação da prática interna, prova prática, de acordo com roteiros e critérios apresentados por área
específica no manual do aluno.
REPROVAÇÃO
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SERÁ CONSIDERADO AUTOMATICAMENTE REPROVADO, O ALUNO QUE:
1 – Antes do término do período tiver o estágio CANCELADO pela entidade concedente de estágio por má conduta
junto à nutricionista e/ou funcionários do local. São considerados casos de má conduta: desrespeito às normas da
entidade e/ou nutricionista, faltas e/ou atrasos constantes, não cumprimento de determinações pertinentes às
atividades de estágio, desrespeito à ética profissional.
2 – Não cumprir a carga horária mínima exigida na matriz curricular ou conforme determinações constantes deste
Manual.
3 - Ao final do estágio obtiver não apto na avaliação da nutricionista da instituição da unidade concedente de
estágio.
Compõem as notas do aluno: Relatório – 2,0 pontos; Estudo de caso/Trabalho - 2,0 pontos; Avaliação do
professor - 1,0 ponto; Avaliação prática interna - 3,0 pontos, OSPE/OSCE – 2,0 pontos, somando dez.
Se reprovado, o aluno será responsável por procurar outro local para fazer o estágio e será responsável por
todo o processo de convênio com a FMU.
Documentos obrigatórios que deverão ser entregues ao final de cada período, dentro da pasta de estágio:
1- Planilha de Avaliação da Entidade estagiada (preenchida e assinada por nutricionista, com número do CRN)
2- Planilhas de frequência de estágio, uma da entidade e outra das práticas internas (preenchidas SEM RASURAS, em
ordem cronológica e assinada pelo nutricionista). Ficar atento ao preenchimento da planilha, pois não serão
consideradas datas retroativas.
3- Planilha de avaliação do professor (Cabeçalho preenchido)
4- Planilha de nota final (Cabeçalho preenchido)
5- Planilha de supervisões (instrumento de feedback)
6 - Relatório de Estágio.
7- Trabalhos solicitados.
NÃO SERÃO ACEITAS PASTAS INCOMPLETAS, SEM A DOCUMENTAÇÃO E/OU SEM OS TRABALHOS SOLICITADOS
E/OU ENTREGUES FORA DO PRAZO DETERMINADO.
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SELEÇÃO PARA ESTÁGIOS CURRICULARES
As parcerias de estágios acontecem no município de São Paulo, não se restringindo às imediações dos campi
tão pouco nas imediações da residência ou local de trabalho do aluno. Caso a Entidade Concedente exija a participação
do aluno em processo seletivo, a Instituição de ensino não se responsabilizará por aquele aluno que deixar de
comparecer ao referido processo.
Nos casos em que o aluno não participar das seleções de estágio ou se recusar a realizar o estágio em alguma
vaga indicada, ele será responsável por procurar seu próprio estágio, obter a aprovação do professor orientador,
assinar um termo de não concordância com os locais oferecidos pelo FMU e realizar todo o processo para convênio
com a faculdade, caso seja necessário.
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ROTEIRO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
ALIMENTAÇÃO COLETIVA
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ESTÁGIO EM ALIMENTAÇÃO COLETIVA: UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN)
Objetivo geral
Ao final do período do estágio, o aluno estará apto a exercer as funções do profissional que atua em Unidade
de Alimentação e Nutrição.
Objetivos específicos
▪ Identificar a estrutura organizacional da instituição e da UAN;
▪ Diferenciar no processo administrativo o exercício das funções gerenciais e técnicas do nutricionista;
▪ Identificar a interferência das condições físicas, recursos materiais, humanos e financeiros no funcionamento
da UAN;
▪ Planejar cardápios e prever compras com auxílio do supervisor da unidade;
▪ Calcular e analisar o custo dos cardápios considerando as características da UAN;
▪ Identificar a política de compras da UAN;
▪ Calcular e analisar a composição de macronutrientes do cardápio verificando sua adequação às necessidades
nutricionais dos pacientes;
▪ Comparar procedimentos e técnicas observadas com os padrões teóricos adquiridos;
▪ Avaliar a eficiência dos controles de qualidade e quantidade empregados na UAN;
▪ Analisar os procedimentos de higienização e saneamento empregados na UAN;
▪ Propor soluções para as “situações problemas” levantadas;
▪ Documentar os resultados obtidos empregando técnicas de redação e linguagem corretas;
▪ Aprender a valorizar a função do nutricionista na área, atuando na prevenção, promoção e manutenção da
saúde da clientela atendida.
Avaliação
✓ Introdução
✓ Objetivos (geral e específicos, se necessário)
✓ Metodologia
✓ Resultados
✓ Discussão
✓ Conclusão
✓ Referências (segundo normas da ABNT)
Obs: Poderá ser solicitado apresentação do trabalho a ser realizada durante as supervisões de estágio, com duração
máxima é de 15 minutos (destacar apenas as informações mais relevantes).
c) Documentos que devem ser entregues dentro da pasta de estágio: conforme descrito na pagina 9.
16
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES - ESTÁGIO EM ALIMENTAÇÃO COLETIVA
ATENÇÃO! O aluno é avaliado com nota em cada supervisão de estágio. Estas serão somadas para alcançar a
nota do professor, que por sua vez, faz parte da composição da média final do estágio.
17
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO
O relatório deverá ter capa, folha de rosto, sumário - de acordo com as normas da ABNT.
São Paulo
2019
São Paulo
2019
ÍNDICE
- Relação dos capítulos, seções ou partes do relatório na
ordem em que se sucedem no texto, com a indicação da
primeira página de cada item.
- Recomenda-se indicar até a terceira hierarquia de
numeração progressiva das seções de um documento.
- Todos os elementos pré-textuais que antecedem o índice
não devem nele figurar.
18
RELATÓRIO
O relatório deverá ser digitado em fonte Arial, tamanho 12 com espaçamento 1,5.
CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
1 - IDENTIFICAÇÃO
1.1. Razão social
1.2. Nome fantasia
1.3. CNPJ
1.4. Endereço / Telefone / Cidade/ Estado
1.5. Responsável Técnico
1.6. Tipo de gestão: autogestão ou convênio. Se terceirizada, descrever o tipo de contrato (mandato ou preço fixo)
conforme literatura ou explicações dadas pelo nutricionista.
1.7. Organograma
Pesquisar parte teórica sobre o assunto citando as referências e exemplificar com o organograma da UAN estagiada,
representando hierarquicamente os cargos existentes na UAN.
GERENCIAMENTO DA UAN
1. PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS:
O planejamento de cardápios compõe o processo administrativo e constitui o planejamento operacional (de
produção). A partir dele se dimensiona recursos humanos e materiais, controla custos e estoque, portanto é muito
importante.
1.1 Calcule o cardápio de um dia, oferecido pela unidade estagiada, quanto a: energia, macronutrientes, fibra
alimentar, gordura saturada, colesterol, sódio e Ndpcal%. Compare com as recomendações do PAT/2006. Faça
uma análise crítica do cardápio oferecido, considerando que o nutricionista é um profissional da saúde e não
um mero administrador de recursos.
Obs1.: utilize outras referências quando necessário.
Obs2.: verifique no estoque a saída dos gêneros alimentícios para o preparo da refeição do dia e divida pelo
número de refeições servidas naquele dia.
TOTAL
%VET % % % % %
%de adeq.
ANÁLISE
(PAT/06)
1.1.1 Discuta os resultados registrados na tabela acima:
1.2 Acompanhe as alterações ocorridas no cardápio durante uma semana, identifique as causas e proponha
soluções preenchendo o Quadro 2.
2. LOGÍSTICA E SUPRIMENTOS:
2.1 Descreva a política de compras e solicitação ao fornecedor na unidade estagiada (gestão centralizada,
descentralizada), recebimento e armazenamento de gêneros. Analise de acordo com a literatura e legislação.
3. PRÉ-PREPARO E PREPARO:
3.1 Descreva as etapas do pré-preparo e preparo de 1 prato principal (carnes) (em 2 dias ) de sua unidade e
compare com a legislação vigente.
Tipo de carne
Quantidade (g)
20
3.2 Acompanhe o preparo de cada componente do cardápio da principal refeição e apresente:
3.3 Converse com a nutricionista a respeito dos per capitas definidos no contrato e questione de quem é a
responsabilidade do cumprimento destes per capitas. Caso a unidade não utilize per capita, pesquisar na
literatura e utilizar estes valores.
4. CONTROLES HIGIÊNICO-SANITÁRIOS:
4.1 Descreva 3 ferramentas (APPCC, 5s e outra de sua escolha) utilizadas para controle de qualidade na literatura
e verifique se a unidade estagiada aplica alguma destas ferramentas.
5. HIGIENIZAÇÃO E SANEAMENTO:
5.1 Cite os 5 POPs obrigatórios, segundo a legislação e faça uma análise crítica se a unidade apresenta
conformidade sobre estes procedimentos.
6. RECURSOS FÍSICOS:
6.1 Desenhe o layout da unidade.
6.2 Analise a estrutura física da UAN com relação à legislação vigente e apresente apenas as não conformidades.
6.3 Relacione os equipamentos por área e analise estado de conservação.
7. CUSTOS:
7.1 Descreva como é feito o fechamento do custo mensal da UAN.
7.3 A unidade utiliza a curva ABC? Quais os tipos de avaliação feitos a partir dos resultados obtidos?
8. RECURSOS HUMANOS:
8.1.3 Calcule o índice de produtividade (número de refeições por funcionário) nos diferentes horários e compare as
diferenças existentes, justificando-as e avaliando as necessidades da UAN. Compare com o referencial teórico.
9. ATIVIDADES EDUCATIVAS:
9.1 A UAN desenvolve atividades educativas junto ao cliente/funcionários? Quais?
21
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS DO ESTÁGIO:
Levante os pontos positivos durante o período de estágio que contribuíram para a sua formação profissional.
REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
- ABREU, E. S. de, SPINELLI, M.G.N., ZANARDI, A.M.P. Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição – um modo de
fazer. São Paulo: Metha, 2019.
- CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS. Código de ética dos nutricionistas – Resolução CFN nº 599/2018.
- KIMURA, A. Y. Planejamento e administração de custos em restaurantes industriais. São Paulo: Varela, 2003. 96p.
- MEZOMO, I. F. B. Os Serviços de Alimentação – planejamento e administração. São Paulo: Manole, 4ª ed., 2002.
413p.
- OLIVEIRA, N.F.W. Alimentação institucional: uma visão moderna. São Paulo: Metha. 2007.
- ORNELLAS, L.H. Técnica dietética – seleção e preparo de alimentos. São Paulo: Atheneu. 8ªed. 2007.
- SANT’ANA, H.M.P. Planejamento Físico-funcional de Unidades de Alimentação e Nutrição. Rio de Janeiro:Ed. Rubio,
2012.
- SÃO PAULO. CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Regulamento técnico sobre parâmetros e critérios para o controle
higiênico-sanitário em estabelecimentos de alimentos. Portaria CVS 5 – 9/04/2013.
- SÃO PAULO. SECRETARIA DA SAÚDE. Regulamento de Boas Práticas e de Controle de condições sanitárias e técnicas
das atividades relacionadas à importação, exportação, extração, produção, manipulação, beneficiamento,
acondicionamento, transporte, armazenamento, distribuição, embalagem e reembalagem, fracionamento,
comercialização e uso de alimentos – incluindo águas minerais, águas de fontes e bebidas -, aditivos e embalagens para
alimentos. PORTARIA SMS-G n° 2619/2011, publicada em DOC 06/12/2011, página 23.
- SILVA JR, E. A. Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. 4ª ed., São Paulo:Varela, 2001. 432p.
- SILVA, S.M.C.S.; BERNARDES, S.M. Cardápio – guia prático para a elaboração. São Paulo: Roca. 2ªed. 2008.
- TEIXEIRA, S. M. F. G., OLIVEIRA, Z.M.G.; REGO, J.C., BISCONTINI, T.M.B. Administração Aplicada às Unidades de
Alimentação e Nutrição. São Paulo: Atheneu, 2006. 219p.
22
- TEICHMANN, I.M. Cardápios: Técnicas e criatividade. Porto Alegra: EDUCS. 6ªed. 2007.
23
ROTEIRO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
NUTRIÇÃO CLÍNICA
24
ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA
Objetivo geral
Ao final do período do estágio, proporcionar ao aluno a aplicação prática dos conhecimentos teóricos
adquiridos ao longo do curso, tornando-o apto a exercer as funções inerentes ao profissional nutricionista na área de
Nutrição clínica.
Objetivos específicos
➢ Conhecer a estrutura e o funcionamento da unidade hospitalar
➢ Identificar e exercer a relação nutricionista/ paciente
➢ Caracterizar administrativamente a Unidade de Nutrição e Dietética (UND);
➢ Realizar atendimento dietoterápico individualizado ao paciente internado;
➢ Avaliar o estado nutricional do paciente, e determinar o diagnóstico nutricional;
➢ Definir nível de assistência nutricional;
➢ Estabelecer conduta nutricional;
➢ Realizar prescrição dietoterápica e dietética;
➢ Acompanhar a evolução nutricional e clínica;
➢ Integrar-se à equipe de saúde, reconhecendo a importância do atendimento multiprofissional;
➢ Promover educação nutricional a pacientes e/ou familiares, contribuindo para a continuidade da dietoterapia após
alta.
Avaliação
- Para a avaliação e a conclusão do período de estágio em Nutrição clínica serão solicitados:
a) Relatório final de estágio
b) Estudo de caso conforme roteiro
c) Atividades 1 e 2
c) Documentos de estágio conforme descrito neste Manual.
ATENÇÃO! O aluno é avaliado com nota em cada supervisão de estágio. Estas serão somadas para alcançar a nota
do professor, que por sua vez, faz parte da composição da média final do estágio.
25
NÃO ESQUECER DE COLOCAR NA PASTA AS TABELAS DO DIÁRIO DE CAMPO
(O DIÁRIO DE CAMPO DEVE SER FEITO DO PRIMEIRO AO ÚLTIMO DIA DE ESTÁGIO)
O relatório deverá ter capa, folha de rosto, sumário - de acordo com as normas da ABNT.
SEGUIR ORIENTAÇÕES ANTERIORES (no roteiro da área de alimentação coletiva), ALTERANDO A ÁREA DE ESTÁGIO PARA
NUTRIÇÃO CLÍNICA.
NUTRIÇÃO CLÍNICA
27
- avaliar a eficácia do cuidado nutricional e orientar o paciente/familiares.
admissão do enfermo
CONCLUSÃO ****
- alcance dos objetivos diet oterápicos
- participação do aluno no alcance dos objetivos
28
1. JUSTIFICATIVA
- da escolha do paciente para ser o “estudo de caso”
- objetivos e bases do tratamento dietoterápico (em geral)
(acompanhe dois ou três pacientes, pois assim você adquire mais conhecimentos e prática, porém só é necessário
apresentar um único estudo de caso)
2 - IDENTIFICAÇÃO: iniciais do nome, sexo, idade, naturalidade, nacionalidade, residência atual (bairro/cidade),estado
civil, grau de instrução, profissão, data da internação, período de acompanhamento,..
3.4 EXAME FÍSICO: além do exame realizado pelo médico responsável, observar/complementar:
3.4.2 - antropometria: altura, peso corporal, circunferências, dobras cutâneas – (CHECK LIST
ANTROPOMETRIA ANEXO)
3.6 EXAMES COMPLEMENTARES: bioimpedância, exames laboratoriais (sangue, urina), radio imagem
(apresentar análise do médico): apresentar em forma de quadro, contendo o tipo de exame, taxa de
normalidade e resultados – analisar e comentar os resultados que se apresentam alterados
3.7.1 – Recordatório/Dieta habitual (ver modelo nas ref. bibliográficas): análise quantitativa (cálculo)
e qualitativa;
3.7.2 – Frequência alimentar – global ou específica: análise
4 - DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL (justificar) - de acordo com a avaliação nutricional realizada, segundo anamnese,
inquéritos dietéticos, semiologia, antropometria, exames bioquímicos e complementares.
5 - CONDUTA NUTRICIONAL
29
5.2 -cálculo das necessidades nutricionais: energia (GEB/GET-F.A./F.I.), e demais macronutrientes +
recomendações/necessidades dos demais nutrientes;
5.3 - prescrição dietética (Tipo de dieta, consistência)
7 - EVOLUÇÃO CLÍNICA
- aceitação da alimentação e, se for possível... dados antropométricos e/ou bioquímicos
8 ORIENTAÇÃO DE ALTA
8.1 - Elaborar orientação de alta de acordo com patologias apresentadas, apresentar planejamento de dieta
(1 dia) de acordo com necessidades nutricionais e um folder orientativo sobre a doença (o que é a doença,
etiologia, consequências e principais cuidados).
9 CONCLUSÃO:
9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – recentes. Sugere-se consultar as constantes no plano de ensino das disciplinas
oferecidas no curso.
10 - ANEXOS
30
QUADRO 1
medida grama/ml
caseira
DESJEJUM _____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ ___________ _________________
_____________________________ ____________ __________ _________________
31
QUADRO 2 - Composição Nutricional da Dieta_________________________________ ______
Alimento quant. Kcal Prot Lip. HC Vit. C Ca P Fe K Na Colest Fibra
EX.: g/ml g g g mg Mg mg Mg mg mg mg G
TOTAL geral
Total calorico x4 x9 x4
Recom DRI e/
ou de acordo
com a doença
Desjejum 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50%
75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100%
Colação 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50%
75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100%
Almoço 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50%
75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100%
Lanche da tarde 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50%
75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100%
Jantar 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50%
75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100%
Ceia 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50% 25% 50%
75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100% 75% 100%
33
OFERECIDO
NUTRIENTES RECOMENDADO *
________%
ENERGIA (kcal)
PROTEÍNAS (g)
CARBOIDRATOS (g)
LIPÍDIOS (g)
CÁLCIO (mg)
POTÁSSIO (mg)
FERRO (mg)
FÓSFORO (mg)
SÓDIO (mg)
COLESTEROL (mg)
VITAMINA C (mg)
FIBRAS (g)
Avaliação geral:
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
34
Atividade 1: escolher 10 pacientes. Realizar a classificação quanto ao nível de assistência nutricional. Elaborar em folha
a parte de acordo com modelo abaixo:
HD = hipótese diagnóstica
Atividade 2: aplicação de 10 ASG (Avaliação Subjetiva Global) na mesma semana (Você irá realizar a aplicação do
instrumento uma única vez).
O aluno será responsável por pesquisar o instrumento a ser utilizado. Só deverão ser utilizados modelos de ASG
validados para uso em pacientes hospitalizados.
Pode ser utilizada a NRS2002 para adultos e a triagem nutricional da Mini Avaliação Nutricional (MAN) para idosos.
Sim: se a resposta for “sim” a uma das questões, continue e preencha a parte 2.
Não: se a resposta for “não” a todas as questões, reavalie o paciente semanalmente. Se for indicada uma cirurgia de
grande porte, continue e preencha a parte 2.
35
Perda de peso> 5% em 1 mês (>
15% em 3 meses) ou IMC 18,5 + Trauma craniano. Transplante de
Grave condição geral comprometida ou Grave medula óssea, pacientes em
Pontuação 3 ingestão alimentar 0-25% da Pontuação 3 cuidados intensivos (APACHE
necessidade normal na última. >10).
Semana
Pontuação maior ou igual a 3: o paciente está em risco nutricional e o cuidado nutricional é iniciado. Pontuação < 3:
reavaliar paciente semanalmente.
Se o paciente tem idade igual ou maior à 70 anos: adicionar 1 ponto no total acima = pontuação total ajustado a
idade.
Se o paciente tem indicação para cirurgia de grande porte, considerar plano de cuidado nutricional para evitar riscos
associados.
REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
AUGUSTO, A. L. P; ALVES, D.C.; GERUDE, M.; MANNARINO, I.C. Terapia nutricional. São Paulo: Atheneu, 1995.
BOMBEM, KCM; CANELLA, DS; BANDONI, DH; JAIME, PC. Manual de medidas caseiras e receitas para cálculos
dietéticos. São Paulo: MBooks.
CALIXTO-LIMA, L; GONZALEZ, MC. Interpretação de exames laboratoriais aplicados à nutrição clínica. Rio de Janeiro:
Rubio.
CALIXTO-LIMA, L; GONZALEZ, MC. Nutrição clínica no dia a dia. Rio de Janeiro: Rubio, 2013. (INTERESSANTE
COMPRAR – MUITO ÚTIL).
CARUSO L; SILVA, A.L.N.D; SIMONY, R.F. Dietas hospitalares. Uma abordagem na prática clínica. São Paulo: Atheneu,
2002
CHEMIN, S.M. & MURA, J.D.P. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 1ed. São Paulo: Roca, 2007.
CUPPARI, L. Nutrição clínica no adulto – Guias de medicina ambulatorial e hospitalar da Unifesp/Escola Paulista de
Medicina. 2ed. São Paulo: Manole, 2005
CUPPARI, L. Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis. 1ed. São Paulo: Manole, 2009.
ESCOTT-STUMP, S. Nutrição Relacionada ao Diagnóstico e Tratamento. 5ed. São Paulo: Manole, 2007.
FAGUNDES, SR; MACHADO SH. Manual de Exames Laboratoriais na Prática do Nutricionista. São Paulo: Roca, 2011,
160p.
ISOSAKI, M.; CARDOSO, E. Manual de dietoterapia & avaliação nutricional – Serviço de Nutrição e Dietética do
Instituto do Coração – HCFMUSP. São Paulo: Atheneu, 2004.
36
JACOBSON, R.G.S. Fisiopatologia – Série Incrivelmente Fácil. 2º ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
LONG, E.N.; NAVARRO, E.T. Manual dietoterápico. 2ªed., Porto Alegre, Artmed, 2002.
MAHAN, L. K.; MENDELSON, M.K.; ESCOTT-STUMP, S., Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 11ª ed., São Paulo:
Roca, 2005.
MASGNONI, D.; CUKIER, C.; Perguntas e respostas em nutrição clínica. 2ªed., São Paulo: Roca, 2005.
MOORE, M.C. Nutrição e dietoterapia – manual prático. 2ª ed., Rio de Janeiro: Revinter, 2002.
MOREIRA, E.A.M.; CHIARELLO, P.G. Nutrição e metabolismo – atenção nutricional – abordagem dietoterápica em
adultos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
NOZAKI, VT, GRAVENA, AAF, ZANQUETTA, IC, BENNEMANN, RM. Atendimento nutricional de pacientes
hospitalizados. Rio de Janeiro: Rubio, 2013.
NUNES, M.A.; APPOLINÁRIO, J.C.; GALVÃO, A.L.; COUTINHO, W. Transtornos Alimentares e Obesidade. 2ed. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
PALMA, D; ESCRIVÃO, MAMS; OLIVEIRA, FLC. Guia de Nutrição Clínica na Infância e na Adolescência. São Paulo:
Manole, 2009.
PEREIRA, F.A.; BENTO, T.C. Dietoterapia - Uma Abordagem Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
ROSA, G. et al. Avaliação Nutricional do Paciente Hospitalizado - uma abordagem teórico-prática. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
SHILS, M. E.; OLSON, J.A.; SHIKE, M.; ROSS, A.C. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. 9ª ed.
Philadelphia: Lea & Febiger, 2009.
SILVA, S.M.C.S.; MURA, J. D. P.; Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Roca, 20011.
SPRINGHOUSE CORPORATION. Nutrição. Série Incrivelmente Fácil. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
TUCUNDUVA, S; AQUINO, RC. Nutrição Clínica - Estudos de Casos Comentados - Série Guias de Nutrição e
Alimentação. São Paulo: Manole, 2009.
VANNUCCHI, H.; MARCHINI, J.S. Nutrição e metabolismo – nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
WAITZBERG, D.L. Nutrição enteral e parenteral na prática clínica. 3ªed. São Paulo: Atheneu, 2001 (v.1 e 2).
37
ROTEIRO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
SAÚDE COLETIVA
38
ESTÁGIO EM SAÚDE COLETIVA
Objetivo Geral
O objetivo do estágio supervisionado em saúde coletiva é permitir ao aluno a vivência prática, seja no campo
da atenção básica à saúde, na promoção da saúde ou assistência à saúde em âmbito individual ou coletivo, e aplicação
dos conhecimentos teóricos adquiridos na graduação.
Objetivos Específicos
▪ Conhecer os serviços de saúde e espaços sociais capazes de permitir vivências nas ações que competem ao
nutricionista;
▪ Conhecer as interfaces da prática do nutricionista na atenção básica e na saúde pública;
▪ Compreender o papel do nutricionista nas ações de alimentação e nutrição, enfatizando os distúrbios
nutricionais carenciais e crônicos e sua interface com as políticas de intervenção e na gestão de serviços de
saúde;
▪ Planejar e executar ações de educação alimentar e nutricional, de acordo com o diagnóstico da situação
nutricional identificado;
▪ Integrar as equipes multiprofissionais destinadas à promoção e prevenção da saúde direcionada à clientela
assistida.
AVALIAÇÃO
ESTÁGIO EM SAÚDE COLETIVA REALIZADO EM HOSPITAIS E DEMAIS ENTIDADES CREDENCIADAS EXTERNOS À FMU
(Entidades externas)
O relatório deverá ser digitado em fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 com espaçamento 1,5.
SEGUIR ORIENTAÇÕES ANTERIORES (no roteiro da área de alimentação coletiva), ALTERANDO A ÁREA DE ESTÁGIO
PARA NUTRIÇÃO CLÍNICA.
39
RELATÓRIO – SAÚDE COLETIVA
2- Rotina do Estagiário na Unidade (descrever o horário de entrada; saída; atividades de rotina, exemplo, realizar
anamnese nos pacientes e encaminhar ao nutricionista; calcular cardápios....)
3- Atividades desenvolvidas – (Descrever todas as atividades realizadas pelo estagiário na instituição, exemplo:
realizar palestra sobre alimentação saudável, projetos desenvolvidos, elaborar receitas para vegetarianos, etc....).
5- Estudo de caso
A apresentação do estudo de caso deve conter:
40
5.15. Intervenção nutricional (distribuição de macronutrientes, adequação de micronutrientes, fibras - definir e
classificar o plano alimentar proposto quanto às calorias e macronutrientes - lista de substituições, orientações
específicas e educação nutricional, etc).
5.16. Acrescentar um artigo científico original (O ARTIGO DEVERÁ TER NO MÁXIMO DOIS ANOS DE PUBLICAÇÃO E
DEVE SER RELACIONADO COM O CASO CLÍNICO DO PACIENTE ESTUDO DE CASO), e descrever a relação e
aplicabilidade do artigo em relação ao estudo de caso.
5.17. Conclusão
5.18. Referências bibliográficas
5.19. Anexos
6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Refletir sobre a realidade observada.
Proposição de ações / intervenção que contribuam com a realidade local.
41
NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL E ESTUDO DE CASO DO ESTÁGIO DE SÁUDE COLETIVA
(AMBULATÓRIO FMU)
O relatório deverá ser digitado em fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 com espaçamento 1,5.
• Cobertura de atendimento (população-alvo - faixa etária atendida, principais patologias atendidas, sexo, nível de
escolaridade, estado nutricional, os pacientes vêm encaminhados de onde, por quem?)
2. Rotina do Estagiário na Unidade (descrever o horário de entrada; saída; atividades de rotina, exemplo, realizar
anamnese nos pacientes; calcular cardápios, discussão de casos; entre outras atividades).
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
42
ESTUDO DE CASO – SAÚDE COLETIVA
1. Identificação do paciente (sob forma de redação, contendo as iniciais do nome do paciente, naturalidade,
bairro de residência, nacionalidade, estado civil, grau de instrução, profissão, sexo, idade, queixa principal e
diagnóstico clínico).
2. Antecedentes médicos, familiares e hábitos de vida (tabagismo, etilismo, atividade física)
3. Literatura - (Enfermidades de base) – (referenciar)
4. Histórico social (composição familiar, religião, condições de habitação e demais aspectos socioeconômicos e
culturais).
5. Exame físico/semiológico
6. Exames bioquímicos com interpretação dos resultados
7. Medicamentos utilizados (interação droga nutriente)
8. Avaliação e diagnóstico do estado nutricional
9. Anamnese alimentar (QFA, dia habitual, local refeições, condimentos, preferências e aversões, ingestão
hídrica). Cálculo e avaliação do R24h ou dia habitual.
10. Determinação das necessidades energéticas.
11. Intervenção nutricional (distribuição de macronutrientes, adequação de micronutrientes, fibras - definir e
classificar o plano alimentar proposto quanto às calorias e macronutrientes - lista de substituições, orientações
específicas e educação nutricional, etc).
12. Considerações finais (parecer sobre qual melhor método de intervenção nutricional)
13. Acrescentar um artigo científico original (O ARTIGO DEVERÁ TER NO MÁXIMO DOIS ANOS DE PUBLICAÇÃO E
DEVE SER RELACIONADO COM O CASO CLÍNICO DO PACIENTE ESTUDO DE CASO), e descrever a relação e
aplicabilidade do artigo em relação ao estudo de caso.
14. Referências bibliográficas
15. Anexos
43
REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
ASSIS, A. M. O. O programa da saúde da família: contribuições para uma reflexão sobre a inserção do nutricionista na
equipe multidisciplinar. Rev. Nutr. Campinas. v. 15, set. 2002.
BATISTA-FILHO M, RISSIN, A. A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e temporais. Cad Saúde Pública
2003; 19: S181-S193.
BOOG, MCF. Dificuldades encontradas por médicos e enfermeiros na abordagem de problemas alimentares. Rev. Nutr.
Campinas. v. 12, n. 3, set-dez., 1999.
CUPPARI, L. Guia de nutrição: nutrição clínica do adulto. Barueri, SP: Manole, 2002.
LINDEN, S. Educação nutricional: algumas ferramentas de ensino. São Paulo: Livraria Varella, 2005. 153p.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Dez passos para uma alimentação saudável: guia alimentar para crianças menores de 2 anos.
Brasil, 2002b.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasil,
2005.
MONTEIRO, CA. Velhos e novos males da saúde no Brasil. A evolução do país e de suas doenças.
Hucitec/Nupens/USP. São Paulo, 359. 1995. 359p.
SHILLS, M. E; OLSON, J. A; SHIKE, M; ROSS, A. C. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. 9. ed. Barueri:
Manole, 2003.
44
Conselho Regional de Nutricionistas - 3ª região
http://www.crn3.org.br/home.php
Ministério da Saúde
www.saude.gov.br
45
ANEXOS
46
MODELO DE DECLARAÇÃO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO
PAPEL TIMBRADO DO LOCAL DE ESTÁGIO
(1 VIA FICA COM O ALUNO)
DECLARAÇÃO
M
Declaramos que___________________________________________________________________
aluno(a) do curso de Nutrição das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), realizou estágio em nossa empresa, na
O
área de ________________________________________________ no período de ____/_____/_____ a
_____/______/_____, cumprindo carga horária total de ________ horas.
D
E
_______________________________________________________
Assinatura do responsável
L
Nome:
Cargo:
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DECLARAÇÃO DE RECUSA DE LOCAL DE ESTÁGIO OFERECIDO PELA FMU
- ESCREVER DE PRÓPRIO PUNHO TODA A DECLARAÇÃO -
(ORIGINAL PARA FMU + 1 CÓPIA PARA ALUNO)
À
Profª Orientadora de estágio supervisionado
................................................................................
C/c
Profª Amanda Padoveze
Coordenadora do Curso de Nutrição
M
Eu, ________________________________________, RA________, aluno(a) do _____ semestre do curso de
E
estabelecidas no Manual do Estagiário do Curso de Nutrição da FMU e somente iniciarei o estágio após a
aprovação do professor orientador de estágio na área.
Atenciosamente, L
____________________________________________ O
Assinatura do aluno
___________________________________________
Ciente: Nome legível do professor orientador
__________________________________________
Data e assinatura do Professor Orientador de estágio
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CHECK LIST ANTROPOMETRIA
Aferição do Peso:
Balança mecânica de plataforma
Aferição do Peso: Inicialmente certifique-se de que a balança plataforma está apoiada SIM NÃO
em superfície plana, lisa e firme, afastada da parede.
1. Destravar a balança.
2. Verificar se a balança está calibrada (a agulha do braço e o fiel devem estar na
mesma linha horizontal). Caso contrário, calibrá-la, girando lentamente o
calibrador
3. Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados.
4. Após a calibração da balança, ela deve ser travada e só então a criança,
adolescente e adulto deve subir na plataforma para ser pesado.
5. Posicionar o indivíduo de costas para a balança, descalço, com o mínimo de
roupa possível, no centro do equipamento, ereto, com os pés juntos e os braços
estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nessa posição.
6. Destravar a balança.
7. Mover o cursor maior sobre a escala numérica, para marcar os quilos.
8. Depois mover o cursor menor para marcar os gramas.
9. Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados.
10. Travar a balança, evitando, assim que sua mola desgaste, assegurando o bom
funcionamento do equipamento.
11. Realizar a leitura de frente para o equipamento, para visualizar melhor os
valores apontados pelos cursores.
12. Anotar o peso no prontuário.
13. Retirar a criança, adolescente ou adulto.
14. Retornar os cursores ao zero na escala numérica.
15. Marcar o peso das crianças na Caderneta de Saúde da Criança.
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3. Realizar a leitura após o valor de o peso estar fixado no visor.
4. Anotar o peso no prontuário. Retirar a criança, adolescente ou adulto da
balança.
5. Para crianças, anotar o peso na Caderneta de Saúde da Criança.
Aferição da Altura:
A estatura é a medida do indivíduo na posição de pé, encostado numa parede ou antropômetro vertical.
Aferição da Altura SIM NÃO
1. Posicionar a criança, adolescente ou adulto descalço e com a cabeça livre de
adereços, no centro do equipamento. Mantê-lo de pé, ereto, com os braços
estendidos ao longo do corpo, com a cabeça erguida, olhando para um ponto
fixo na altura dos olhos.
2. A cabeça do indivíduo deve ser posicionada no plano de Frankfurt (margem
inferior da abertura do orbital e a margem superior do meatus auditivo externo
deverão ficar em uma mesma linha horizontal).
3. As pernas devem estar paralelas, mas não é necessário que as partes internas
das mesmas estejam encostadas. Os pés devem formar um ângulo reto com as
pernas. Idealmente, o indivíduo deve encostar os calcanhares, as panturilhas,
os glúteos, as escápulas e parte posterior da cabeça (região do occipital) no
estadiômetro ou parede. Quando não for possível encostar esses cinco pontos,
devem-se posicionar no mínimo três deles.
4. Abaixar a parte móvel do equipamento, fixando-a contra a cabeça, com pressão
suficiente para comprimir o cabelo.
5. Retirar o indivíduo, quando tiver certeza de que o mesmo não se moveu.
Realizar a leitura da estatura, sem soltar a parte móvel do equipamento.
6. Anotar o resultado no prontuário. Para crianças, marcar a altura na Caderneta
de Saúde da Criança.
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CHECK LIST PESO E ALTURA (menores de 2 anos)
Aferição do Peso:
Balança pediátrica mecânica
Aferição do Peso: Certifique-se de que a balança está apoiada sobre uma superfície SIM NÃO
plana, lisa e firme. Forre o prato com uma proteção (papel destacável ou fralda) antes
de calibrar a balança para evitar erros na pesagem.
1. Destravar a balança.
2. Verificar se a balança está calibrada (a agulha do braço e o fiel devem estar na
mesma linha horizontal). Caso contrário, calibrá-la, girando lentamente o
calibrador.
3. Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados.
4. Após constatar que a balança está calibrada, ela deve ser travada.
5. Despir a criança com o auxílio da mãe ou responsável.
6. Colocar a criança sentada ou deitada no centro do prato, de modo a distribuir o
peso igualmente. Destravar a balança, mantendo a criança parada o máximo
possível nessa posição. Orientar a mãe ou responsável a manter-se próximo,
sem tocar na criança, nem no equipamento.
7. Mover o cursor maior sobre a escala numérica para marcar os quilos.
8. Depois mover o cursor menor para marcar os gramas.
9. Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados.
10. Travar a balança, evitando, assim, que sua mola desgaste, assegurando o bom
funcionamento do equipamento.
11. Realizar a leitura de frente para o equipamento com os olhos no mesmo nível
da escala para visualizar melhor os valores apontados pelos cursores.
12. Anotar o peso no prontuário.
13. Retirar a criança e retornar os cursores ao zero na escala numérica.
14. Marcar o peso na Caderneta de Saúde da Criança.
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Balança pediátrica eletrônica (digital)
Aferição do Peso: Certifique-se de que a balança está apoiada sobre uma superfície SIM NÃO
plana, lisa e firme. Forre o prato com uma proteção (papel destacável ou fralda) antes
de calibrar a balança para evitar erros na pesagem.
1. A balança deve estar ligada antes de a criança ser colocada sobre o
equipamento. Esperar que a balança chegue ao zero.
2. Despir totalmente a criança com o auxílio da mãe/responsável.
3. Colocar a criança despida no centro do prato da balança, sentada ou deitada, de
modo que o peso fique distribuído. Manter a criança parada (o máximo
possível) nessa posição. Orientar a mãe/responsável a manter se próximo, sem
tocar na criança, nem no equipamento.
4. Aguardar que o valor do peso esteja fixado no visor e realizar a leitura.
5. Anotar o peso no prontuário. Retirar a criança.
6. Marcar o peso na Caderneta de Saúde da Criança.
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Aferição da Altura:
O comprimento é a distância que vai da sola (planta) dos pés descalços, ao topo da cabeça, comprimindo os cabelos, com a criança
deitada em superfície horizontal, firme e lisa. Deve-se retirar os sapatos da criança. Deve-se, também, retirar toucas, fivelas ou
enfeites de cabelo que possam interferir na tomada da medida.
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Localização B – Cicatriz umbilical SIM NÃO
1. O avaliador deve-se posicionar ao lado direito do indivíduo a ser avaliado.
2. Localizar a cicatriz umbilical
3. Com o uso de uma fita antropométrica inelástica e flexível, circundar o tronco
do avaliado, no sentido horizontal, passando sobre a cicatriz umbilical
4. A leitura deve ser realizada ao final de uma expiração normal, sem compressão
da pele.
5. Anotar a medida no prontuário.
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5. Calcular a metade da distância entre os dois pontos (entre o acrômio e
olécrano).
6. Marcar o ponto médio com caneta dermográfica
7. O avaliado deve deixar o braço direito relaxado, solto ao lado do corpo e as
mãos viradas para as coxas.
8. Com o uso de uma fita antropométrica inelástica e flexível, circundar o braço
do indivíduo no nível do ponto médio do braço anteriormente demarcado, de
forma ajustada sem compressão da pele ou folga.
9. Anotar a medida no prontuário.
Aferição da Circunferência da Coxa
Dobra Cutânea da Coxa SIM NÃO
1. Certificar-se que o avaliado esteja em pé.
2. Identificar pontos anatômicos - dobra inguinal (dobra entre perna e tronco) e
borda patelar superior (contornar osso do joelho, fazendo a marcação na borda
superior)
3. Traçar a fita em linha reta entre esses dois pontos e marcar o ponto médio.
4. Pedir para avaliado colocar o peso do corpo na outra perna, deixando a perna
relaxada.
5. Medir com a fita métrica ao redor da coxa, na altura marcada, na vertical.
6. Anotar a medida no prontuário.
7. Realizar o registro do valor obtido.
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Extensão dos braços ou envergadura
Extensão dos braços ou envergadura SIM NÃO
1. O avaliado deverá estender os braços ao nível dos ombros, formando um
ângulo de 90º com o corpo.
2. Medir a distância entre os dedos médios das mãos utilizando-se uma fita
métrica flexível.
3. Anotar a medida no prontuário.
Estatura recumbente
Estatura recumbente SIM NÃO
1. O indivíduo deve estar em posição supina e com o leito horizontal completo.
2. Marcar o lençol na altura da extremidade da cabeça e da base do pé no lado
direito do indivíduo com o auxílio de um triangulo.
3. Medir a distância entre as marcas utilizando uma fita métrica flexível.
4. Anotar a medida no prontuário.
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Dobra Cutânea do Bíceps SIM NÃO
1. O avaliador deve-se posicionar ao lado direito do indivíduo a ser avaliado.
2. Solicitar que o avaliado que relaxe o braço, solto ao lado do corpo, com a palma
da mão voltada para a frente.
3. Demarcar o ponto a ser medido, na altura do ponto médio, na face anterior do
braço.
4. Identificar e destacar a gordura subcutânea usando os dedos polegar e
indicador, cerca de 1 cm acima do ponto demarcado.
5. Segurando o adipômetro com a outra mão, posicionar o aparelho perpendicular
à dobra e no ponto exato a ser medido.
6. Soltar a pressão das hastes do adipômetro, sem soltar a dobra, para que a leitura
da medida seja realizada. O avaliador deve permanecer segurando a dobra até
o final da avaliação.
7. Retirar o adipômetro da dobra.
8. Soltar a dobra cutânea.
9. Anotar a medida no prontuário.
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4. Retirar o adipômetro da dobra.
5. Soltar a dobra cutânea.
6. Anotar a medida no prontuário.
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Aferição da Dobra Cutânea da Coxa
Dobra Cutânea da Coxa SIM NÃO
8. Certificar-se que o avaliado esteja em pé.
9. Identificar pontos anatômicos - dobra inguinal (dobra entre perna e tronco) e
borda patelar superior (contornar osso do joelho, fazendo a marcação na borda
superior)
10. Traçar a fita em linha reta entre esses dois pontos e marcar o ponto médio.
11. Pedir para avaliado colocar o peso do corpo na outra perna, deixando a perna
relaxada.
12. Destacar a dobra cutânea na vertical no ponto marcado.
13. Segurando o adipômetro com a outra mão, posicionar o aparelho logo abaixo
dos dedos.
14. Soltar a pressão das hastes do adipômetro, sem soltar a dobra, para que a leitura
da medida seja realizada. O avaliador deve permanecer segurando a dobra até
o final da avaliação.
15. Anotar a medida no prontuário.
16. Soltar a dobra cutânea.
17. Realizar o registro do valor obtido.
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Projeto Nutri.Com FMU
Atendimento nutricional presencial e online supervisionado
No primeiro mês de 2020, na cidade de Wuhan, pertencente à província de Hubei, uma nova cepa do
coronavírus humanos (HCoVs) foi identificada na população. A partir daí, houve uma rápida disseminação da doença
no mundo todo. Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia.
Como o cenário atual ainda se caracteriza como uma emergência global e nenhum tratamento para o COVID-
19 teve sua eficácia comprovada de fato, o teleatendimento têm permitido que os profissionais de saúde possam
continuar cuidando de seus pacientes. Segundo Flumignan e colaboradores (2019) o teleatendimento foi registrado
pela primeira vez em 1879, quando a primeira consulta médica realizada por telefone foi documentada. Desde essa
data, seu uso como uma ferramenta para melhorar os cuidados de saúde vem se expandindo continuamente, de modo
a rastrear, diagnosticar e monitorar pacientes com diversas condições de saúde.
A orientação nutricional e o acompanhamento dos pacientes de forma não presencial ou por meios digitais já
eram reconhecidos e autorizados pelo Conselho Federal de Nutricionistas (Resolução CFN nº 599, 25 de fevereiro de
2018). Porém, considerando a necessidade da continuidade da prestação da assistência nutricional pelos nutricionistas
durante o isolamento social, está autorizada a consulta online, incluindo a avaliação e o diagnóstico nutricional, até
31 de agosto de 2020, conforme disposto na Resolução CFN nº 646, de 18 de março de 2020. A autorização foi
prorrogada para até quando durar a Pandemia da Covid-19, conforme disposto na Resolução CFN nº666, 30 de
setembro de 2020.
Acredita-se que o atendimento online não será eficaz apenas no período atual de COVID-19, mas sim será
incorporado no nosso dia-a-dia, diante da evolução das tecnologias e ferramentas digitais. Como instituição de ensino,
percebemos a importância de formar e desenvolver essas competências digitais nos futuros profissionais de saúde.
Apoiados pela homologação do Parecer CNE CP 5/2020 que permite a aplicação de metodologias e recursos
de infraestrutura tecnológica para as atividades práticas remotas de estágio, o curso de Nutrição do Centro
Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas realizará a incorporação dessas atividades remotas como parte
da carga horária dos estágios, onde for possível.
O Projeto Nutri. Com será realizado com supervisão direta de preceptores nutricionistas e supervisão indireta
dos supervisores docentes, seguindo os parâmetros numéricos mínimos de referência para orientação de estágio,
estabelecidos em regimento, conforme Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Nutrição e de acordo com a
Resolução do CFN nº 600/2018.
Todas essas adequações estarão descritas no regimento do estágio e aprovadas em NDE e colegiado.
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- Os estudantes que farão os atendimentos nutricionais presenciais e online receberão por via digital (e-mail),
as instruções técnicas e éticas do atendimento e ele deverá acusar o recebimento assinalando o “de acordo”,
assegurando que a informação foi recebida por ele.
7. Tempo de atendimento:
O tempo para realizar o primeiro atendimento (consulta inicial) será de 60 minutos e o de retorno, de 45
minutos. O tempo de atendimento estipulado está acima dos parâmetros numéricos mínimos descritos na
Resolução do CFN nº 600/2018.
Privacidade
Os dados coletados no formulário serão tratados para fins, exclusivamente, acadêmicos e processadas
conforme descrito na Política de Privacidade da FMU | FIAM - FAAM, o qual poderá ser acessado no link
sublinhado em destaque
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A avaliação dos estudantes será composta pela qualificação do aluno pela entidade, realizada pelo preceptor
nutricionista e avaliação do supervisor docente, considerando a entrega das atividades previstas, do relatório
final e do estudo de caso, conforme previsto no cronograma das supervisões e de acordo com roteiros e
critérios apresentados por área específica no manual do aluno.
Referências Bibliográficas
Flumignan CDQ, Rocha AP, Pinto ACPN, Milby KMMM, Batista MR, Atallah AN, Saconato, Ho. (2019). What do Cochrane
systematic reviews say about telemedicine for healthcare? Sao Paulo Medical Journal, 137(2), 184-192. Epub July 15,
2019. https://doi.org/10.1590/1516-3180.0177240419
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer técnico nº 5/2020. Brasília: Ministério da
Educação, 4 maio 2020.
Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução do CFN nº 600, 25 de fevereiro de 2018. Dispõe sobre a definição das
áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições, indica parâmetros numéricos mínimos de referência, por área de
atuação, para a efetividade dos serviços prestados à sociedade e dá outras providências. Brasília, DF. Disponível em:
https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_600_2018.htm
Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução do CFN nº 599, 25 de fevereiro de 2018. Aprova o CÓDIGO DE ÉTICA E
DE CONDUTA DO NUTRICIONISTA e dá outras providências. Brasília, DF. Disponível em: https://www.cfn.org.br/wp-
content/uploads/resolucoes/Res_599_2018.htm
Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução do CFN nº 646, 18 de março de 2020. Suspende até o dia 31 de agosto
de 2020 o disposto no artigo 36 da Resolução CFN nº 599, de 25 de fevereiro de 2018, que aprova o Código de Ética e
de Conduta dos Nutricionistas. Brasília, DF. Disponível em: https://www.cfn.org.br/wp-
content/uploads/2020/03/Resol-CFN-646-codigo-etica.pdf
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