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CENTRO DE FILOSOFIA E
CIÊNCIAS HUMANAS
3^
A66 3f ^
fec/Pr
Recife, Julho de 1994
í 'ríiJ T ^ AIJIP1A-=?
yi ' r / , • it aoiiina
PE-o 0022812-0
Jí
Aos meus pais^ Protásio e Miosete.
ÜFP E Biblicl. .1 -.^satrdj
AGRADECIMENTOS
inicio da pesquisa.
dissertação.
apoio burocrático.
Aos inf oriTiantes, que rrie permitiram penetrar um pouco erri suas
í:,) r o f L,( n d o s a g r a d e c i me n t. o s -
família e espaço PÜBLICÜs
RESUMO
questão.
INTRODUÇPíO „» , 01
1. CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS 12
SOCIEDADE 30
ANEXOS
INTRODUÇRO
grupos primários.
os grupos sociais, nas relações destes com seus pares e com o todo
da sociedade.
dos indivíduos e dos grupos sociais. Ele afirma que, dentre todas
1979 : 250).
que essa discusscío nas camadas de- baixa renda já se encontra melhor
6
estudo das famílias brasiltíiras (3). Nesse sentido, uma maior
comparabi1 idade n
Esse último dado nos faz pensar que o fato das mulheres sairem
8
«iLito-sufi ciente - Surge, freqüentemente, no diecurso dos cônjuges a
se casar cada vez mais cedo, tal como os pais de seus pais, fazendo
onde a união conjugai deve ser efetuada entre pessoas que comungam
dos informantes.
tratado.
10
1. METODOLOBIft
11
cotidiana» Desse modo., tornamos também como aspectos relevantes, o
12
situações profissionais o de status. Por sua vez j. essas
13
profissCJes mais recentesj, tais como a informática e outras» (1)
economia) .
14
onde já náo houvessem filhos a serem criados em sua companhia) (2)»
família e casamento.
dos membros das famílias. O que nos levou a tratar náo só com
15
constituída de elementos que decorrem de uma determinada forma de
cônjuges f-Hini i i um-, ui. i r pi. i i .1 .hLh i:__ mais precisamente às distintas
p e s q u.i Ei a d o s ,
16
esperado que a lógica da anéiliseí empreendesse uma agregaçêío dos
17
ingreBS-ando no nível das camadas médias (cujos cônjuges têm
6tO>lW>VULZA^ -C.
portanto^
por t. ante origem nas camadas de trabalhadores de situaçcto^V^^ocial "
X*\CAÀ»V
3 identificamos uma perspectiva de ação que pode ser
18
e pessioas outras residentes ou nSto nas unidades domésticas
19
das famílias consideradas» completas (cônjuge masculino, cônjuge
de controle.
20
entre os discursos dos membros das famílias (quando versavam sobre
reticentes ao falar sobre a vida familiar wni'1 i MUNir, pi.iin m. nui mi,
21
casQ de três familiar a que chegamos indicados por membros das
22
fõfTiiliar promove uma aprox imaçãtD para com a dimensão do
23
funcionamento doméstico^ abrangendo as relaçfóes interpessoais entre-
os empregados, etc...
uma ves que nem tudo o que acontece na sociedade merece o nome de
lado, pelos impulsos dos indivíduos, e por outro lado, pelas formas
24
constituir o objeto próprio da sociologia. Do mesmo modo, a
(4) Cabe acrescentar que SIMMEL propõe uma distinç'á-o entre forma b
c o r"i t e ú. ci o a p e ri s c o mi o i..i ma e s t r a t é g i.a que visa facilitar o acesso a o
social, distinguindo-o do campo da psicologia, da filosofia e de
outras ciências irmi^s. MesEi&? Eientido, e?ssa distinção significa uma
g?st.ratégia d(B abordagemi, e nê(o a concepção de? que essas realidades
s e? r i a m s e g me n t a <j a s o i..i esta n q u e s .
25
pela formulação de um projeto individual, ee apresenta como
f a mi lia r , f o r a m e? 1 a b o r a d a s cju e s t Õe s c o ni o o b j e t i v o d b a p r e e n d b r o
26
conflito envolvido nessas situagCíes. Ou seja, no dominio privado
programas de televisão).
27
instituiçfôeB sociais^ bem como à forma pela qual se expressam os
interações.
aspectos.
28
2. CAMADAS MÉDIAS E TRABALHO
contexto investigado.
29
propriedade^ a Idéia da "nova classe média"^ seu longo processo de
sócia1 -
30
européia", originada a partir das tradiçCJes feudais, e onde a massa
31
çr>egurança. Por volta de 1800, aproximadamente quatro quintos dos
(4) Parai ilustrar tal situação, C. Wright Mills coloca que em 1880
os agricultores proprietários eram metade da população ativa dos
Estados Unidos. Em 1949 estes passaram a representar não ma\is
que um oitavo desta população. A perda efetiva das terras deu-se
em geral através das hipotecas e dos Ônus de juros (MILLS s 1979
s 37) ,
32
o processo de concentraçãío da propriedade fez com que muitos
33
produtos agrícolas sofreraírVf^inosa queda de preços. Essa queda tem
como causas principalmente a contração do mercado interno (que
34
dif erenciaçêto nas caracteristicas da relação entre os trabal hadores
instituições,
35
esfera que mobiliza enormes volumes de trabalho improdutivo (6)„
produçáo no mundo das empres-as privadas para seus cada vez mais
36
FPE BiblicU.,; i Ccnírc ''
37
4K »v)ctA«Â^ (uíií*-JjBvU^.
o cérebro do operador do rneerrio modo como é utilizada a mêio do
38
í:jLípervÍ5Íonarri 5 exercem um poder que é real 5 embora meramente
a comandar e controlar.
39
que a ampliação da produção acarreta, em seu bôjo, uma simultânea
40
ÍU\ \uU.<^CO ^Ax. J\AxJL t©*AVvott, O*^
produ.çâ(Oj bem como no topo hierárquico da burocracia. Dentro daxs
remuneraç&es.
poder da sociedade.
41
de gerente" (MILLS 5 1979 s 131).
42
poBsuirem uma formação intelectual ou técnica que os colocava em
entre outras) .
de centralização da inteligência.
BRASILEIRAS
43
ser ve de objeto ao presente estudon
geral (7)»
traba1ho.
44
Ao referir-se à sociedade brasileira, o autor coloca que, nêío
industrializaçáo.
45
deí5valorizaçê(D do trabalho manual, assentada sobre a idéia da
sociedade concreta.
46
trabalho que vivenciam. Nesse contexto, o poder de cooptaç^o dos
47
trabalhoj ainda que realizem uma atividade de natureza difenciada,
pequenos funcionários.
48
que deBernpenham um trabalho "mental" e n^"o propriamente
h i er ar qu i z ad a .
49
pela entrada maciça de capital estrangeiro na economia brasileira
50
que seria supostamente conferida pela disciplina militar. E pela
51
r — f-urmirn—ytgg
ditadura (9).
52
política no paiSp Em 74^ o tiDB (partido de oposição no período do
importantes do país.
53
posicionar contra a situaçêto de paralisia politica ent^"o vivida.
a dissidentes do PMDB).
credibi 1 idade, uma vez que a feiçáo mais democréttica deste atendia
hiperinf 1 açáo, que atingiu a casa dos 29"/!. durante o Plano Bresser.
(10)
médios que nos servem de objeto de estudo, cabe aqui lembrar que
54
assinala a e;{istência de pressdes bastante radicais do movimento de
profissional.
j uve^n tude.
55
Por sua vezj entre os representantes das "novas camadas
da "Nova República". O que nos leva a crer que tal momento foi
politica.
56
classe? política que protagonizou a "Nova Republica" propunha uma
das e l i t e s intelectualizadas).
57
A eleiçSíG de 89, que deu origem a "era Collor" (a primeira
58
iiTienBo engano das eMpectativas dos brasileiroB sobre o governo
Collor, diante de uma hiperinf laçâto que chegou aos 80"/. em março de
época da ele-íição.
59
! F F
Biàíirr:-
(Ronaldo)
(Luiz)
pais."
(Dorival)
(Dione)
60
apresentadas em seu discurso; principaimente quando representantes
vjíÜ3se«®^
Os depoimentos revelam tambémjf que nerrca devassa ao governo
Collor chega a colocar em pauta^ para esses indivíduos^ o apoio a
61
representantes das "camadas médias tradicionais". ContudOi, a
62
3. DUAS PALAVRAS SOBRE OS BAIRROS
Navios".
RECIFE"; 1981).
63
•5 dois bairros nos quais residem as famílias envolvidas em
64
do Capibaribe e que findava no porto? e a região da Boa Vista, cuja
65
Dentre outras informaçfóes, temos noticia através da referida
66
Como podemoB cf na citaçclD acima, desde o inicio de sua
67
propriedades marginais foram sofrendo as primeiras
divisfóes e começaram a surgir os primeiros s i t i o s ou
chácaras recifenses;, muitos d eles com suas capelas,
na sua m a i o r i a do s é c u l o XVIII s a da Sagrada Familia
no Chora Menino, a de Sáo Jos é do Manguinho, a dos
Aflitos., a da Jaqueira, a
do R .rosarinho, etc.
Entre os s i t i o s r e c i f e n s e s , j á entáo conhecidos pelo
seu nome a t u a l , estava o " S i t io da Capunga", acerca
do qual sáo infelizmente mui t o escassos os dados
históricos" (MELLO, 1931 s 145 ) .
68
um povoado de maior importância que o povoado de Manguinho,
p r•i Va c i d a d e da e 1i t e rno r a d o r a .
69
arnbiência ideal para o recato e o desejo de privacidade da elite
cidade com étreas tais como a própria Casa Forte ^ Casa Amarela ^ Dois
serviços. (4)
Enquanto isso. Casa Forte parece ainda hoje mais isolada que as
70
pertencente ao município de Camaragibe e utilizada como espaço de
davam até entSo pela Avenida Caxangá» (Ver mapa atual do Recife,
no Anexo 3).
71
anexo 4).
as antigas. (5)
(5) Grande número dos CEisarfóes mais antigos das Graças foram
demolidos, dando lugar aos espigòes, enquanto outros forêim
transformados em repartições públicas, colégios, academias,
consultórios e outros usos, sendo frequ6?ntemente descaracterizados
em sua arquitetura» Entre os casarões usados por instituições
públicas, tem-se o prédio ocupado pel Museu do Estado de
Pernambuco, um dos poucos que guarda sua feiçáo arquitetônica
original.
72
tr
de? famílias onde pelo menos um dos cônjuges pertencem ao grupo dos
73
habitação) considerada de born nivel para as famílias em questão^
no bairro de Casa Forte, além de econorfticamente mais oneroso, é
també, mais difícil do que comprá-los nas Graças, uma ves que o
lugar.
portanto não contam com grandes apoios materiais por parte dos
74
agitaçSo);, e passem a se expressar em termos de um desejo de
privacidade.
local idades.
75
4. CONTEXTUALIZANDO AS FAMÍLIAS EM QUESTÃO
entrevistados,
76
já náo os permita viver plenamente essa situaç^Oj exceto enquanto
subj etividade.
do grupo em questáo-
77
Isso pode ser atestado em depoimentos onde os entrevistados
(Alexandre)
78
de duas geraçòee- Podemos observar ainda a maneira pela qual os
do informante.
(José1 ia)
79
o mesmo fenômeno pode ser observado no trecho abaixo
80
Alguns discursos evidenciaram conflitos e divergências ideológicas
81
futuros profissionais;, os representantes dessa geraçê(o assistiram o
militar em Í9ó8.
geraçáo dos pais dos nossos informantes (ou seja a geraçáo dos
socials
82
ü autor atribuiy portantoy as camadas médias tradicionaisy
83
üj) F F E Bibli JCEíSrGil .
==3^
Ronaldo Náo. l-iáo foi Eíle quem resolveu nada» Eles apenaí
ajudaram»»» ajudaram acolhendo a gente. ( . . . )
origem serviu mesmo como uma referência com a qual nào mantiveram
(Luciana)
84
candidataram a pleitos eleitorais. Além disso, tratam-se de pessoas
que nê(o t#m medo de expor suas motivações políticas e que entendem
indivíduos e ás famílias.
entrevistados.
85
o projeto total da formação, tal como está descrito no depoimento
abaiíío s
(Ronaldo)
86
Universidade, fui diretor de repartiçêío pública no
PPD, "Programa de Pesquisa e Desenvolvimento de
Pesquisa no E^rasil", lá em Eirasilia» E depois... com
tudo isso, comecei a me jogar para a iniciativa
privada. Como eu era pesquisador no serviço público,
ai eu quis montar um escritório de pesquisa. Aí fiz
uma coisa chamada "Projeto de Pesca" (...) Ele foi
muito bem, mas como é um negócio que quem paga
pesquisa é o governo, começaram essas crises no
governo, náo tinha mais dinheiro para pesquisa... eu
tive que vender tudo e fechar o escritório. Ai passei
para a indústria e tentei criar uma indústria de
mexilhóes no Maranháo. . . muita ejiperiióncia, eu tinha
feito uma prospecçáo no Maranhão que me mostrou que
havia uma disponibilidade lá de mais de 30 mil
toneladas que ninguém estava explorando. Quando eu
estava começando a implantar isso, o pessoal da Norte
Pesca me convidou para outra tarefa, que eu achei
mais interessante. Abandonei lá o mexilháo no
frigorifico e comecei a ser diretor da Norte Pesca..
Além dessas atividades, hoje eu tenho um barco de
pesca... tenho aqui mesmo. E nunca me separei da
minha profissáo. Aí estou sempre fazendo as duas
coisas. Entáo sempre tenho feito cônsultoria,
elaboraçáo de projeto, de monitoramento pra
CHESF(..„) Aí pronto, eu nunca me desliguei da
profissáo. Nem quero me desligar".
(Alexandre)
competente.
87
viaSj tal como o fes o nosso inf orrnante, necessariamente um acesso
prestigio na sociedade.
liberais, tal como ocorre hoje. (3) Podemos dizer ainda que o
88
projeto profissional do informante foi perfeitctmente bem sucedido
da família de origem.
(Luiz)
89
e pensavam em seguir a "vocaçSo religiosa" (como eles mesmos se
90
padre, nêío tinha recebido a ordenaçêíD, coisa
nenhuma. Era um finai de concilio, eu resolvi deixar
tudo aquilo e então me desencantei com essas coisas.
Eu fui então pra França, para Paris. Em Paris eu
comecei a fazer ciências sociais já numa fase
intermediária entre a grc-tduação e a pós-graduação» . .
Então me aceitaram como aluno de Ciências Sociais, e
ai eu comecei minha vocação sociológica. Em Paris,
estudando lá, eu conheci uma pernambucana com quem eu
me casei e estou casado até hoje»
(Jair)
(Josélia)
91
origem, auxi 1 iando-o na transiçêío para um nivel sôcio-econômico
superior.
ú1timas.
92
laços conjLigais que constituíram»
4 - 1 . 3 . T r a j e t ó r i a s P r o f i s s i o n a i s das Mulheres
formal, não se nota até aquela etapa da vida dos indivíduos grandes
93
Diante da maternidade, Etlgumas dessas mulheres relataram um
94
anterior.
(Rosângela)
ruptura para com alguns dos valores mais importantes das familias
95
pp E ^ Contrai
(Rosângela)
96
dois elementos significativos, é enfatizada a questSío de terem
97
também por causa da família. Luiz n^o era realmente
machista, mas seguia a ideologia do seu grupo, dos
seus famili£ires. Depois ele compreendeu que estava
errado, que n«(o era bom pra familia eu n'è(o trabalhar.
E ai começou a me dar uma força, me ajudou a arranjar
emprego."
(Luciana)
(Rosângela)
98
estudos sobre família e condição feminina no Brasil em tempos
1987' s 13 , etc „ . » )
que s
99
de trabalho parece estar afetando de modo mais imediato os padròes
profissionais diferenciadas.
100
ao padrêío comumente encontrado entre as informantes do grupo (em
(Josélia)
101
vida profissional 3 como um sujeito intelectualmente capacitado a
(José1 ia)
102
F E BibIi"• -i cjc.
103
t Lm VMí4,^WMJtfWAN AcUU^
vidas a esfera da prof issiona 1 izaçêío. Em alguns casos, o discurso
rr^ •••7'^T- d""'Ni- f-i t h"-"- , i ri'frr~riri'*"^-r i mngi nriiii?"-' p.^-: >-.v--; -pi^j^ nurir-'
suas atividades pQblicas, bem como t#m obrigações para com a vida
doméstica.
104
4.2. famílias emergentes NO NÍVEL DOS PROFISSIONAIS LIBERAIS
d en t r o d a p r ó p ria g e r a çã o i. n v e s t i g a d a.
105
Em termos de situaçSío profissional j as ocupaçtíes mais
(Dione)
106
Depois que ele saiu do emprego^ ele realmente nêto
quis mais voltar. E minha mê(e sempre foi doméstica^
mas aquela doméstica assim., costurava muito e vendia
roupas, ela mesmo confeccionava e costurava. Ncio
gostava muito de faíier assim., se você chegasse com o
tecido ela fazia... Ela gostava de ter, como hoje
existe, uma pronta entrega, que você chega e você
encontra. Ela já fazia isso naquela época. Até hoje.
Ainda hoje, ainda faz."
(Flávia)
(Doriva1)
(Marci1io)
(Felipe)
107
insucesso na eMperiência com agricultura e pecuária., e finalmente á
nosso estudo 3 pois demonstra que os mesmos tiveram que fazer, "por
108
MeBfTio no5 poucos casos em que fizeram referi&ncia à
Mas seu depoimento deixa transparecer que ess^a participação nâo lhe
púb1i ca.
por relaçõeis de- amizade com o mundo dos políticos, mas atrawés de
109
sua competência na atividade técnica» E embora exista um fator de
aqu i t r a t ados »
(GivaIdo)
110
Ab poucas atividades mencionadas^ através das quais conseguiam
['ij0g, •(; gTi de po i fTien to , o informante enfati»-.cí que seu pai , e não suc:<
mãe, como seria de se esperar, "criouos netos". é importante
salientar que dentre as poucas menções que o informante fez à sua
111
A tônica de todos os discursos sobre as famílias de origem
(GivaIdo)
soci a 1 que r e a 1i za r a m,
112
Bibllo^gca CantraijJ
113
COMPESA, e sempre ia pra Caruaru dar uma aulas
pa r t i cu1ares."
(Dorival)
certo nive-?l social, cujas familias não estão dispostas a ver seus
114
"Com 18 anos servi ao eKército^ e aprendi a lutar
pela vida logo cedo."
(Marci1io)
f i 1 hos ( nossos i n f or man t es) , eía .i. r arn d essas cidades, para estudar em
i n tfcír i o r .
115
homens que poderiam melhorar^ através de sua profissionalizaçcío^ o
116
profissional izaçêco n^o eram, de fato, a prioridade da vida dessas
muiheres =
(Felipe)
117
elite, cuja maioria das histórias compreendem a passagem pelo
par a os e mp r e? e n d i me n t o s p o s t e r i o i'- e s „
altos, dos quais essses indivíduos nào dispõem. Por outro latdo,
118
UMlf E Siblioí...
119
envolvimento poli tico possa atingir seus crescimentos
(Marci1io)
posiç&es políticas, ao nosso ver, pior n^o terem uma certeza exata
do acerto de sua opçS(o, be?m como pjara evitar o desgaste de? grandes
(Marci1io)
120
que seus trabalhos, ou o resultado deles, s^o utilizados como
(Dorival)
(da sua situaçáo profissional por exemplo, tal como no caso dos
121
diferenças fundamentí^is em relaç.ê(o è formação de seus cônjuges (ou
m a t e r n idade?.
ou 157, de que? rG?ce?bG? seu marido). Por outro lado, observamoei que
122
realizar seus estudos» Por exemplo, fez referências ao fato de nêio
contar com boas escolas onde pudesse fazer o 2o. grau, no interior,
capital.
brasileiras, tal como nos fala Décio SAES, (1935 2 15). Em segundo
123
telegrafistas3 porém, acreBcentou que seu pai sempre foi o chefe de
Araripina, minha mãe? ajudava ele" (Felipe), o que reforça para nós
prestigiado nem visto como uma atividade que poderia elevar o nivel
de status da família.
124
Buas farnilias de origem urn modelo familiar caracterizado por uma
f o r ma ç S o p v~ o f i s s i o t-i a 1 c o mp e t i t i v a .
a b a 1 <o s
125
curscj fiquei em dú.vida entre Inglês e Português» Hoje?
nã'o eííerçD nada nessa átrea^ mas adquiri uma boa
bagaigem. "
(Marilia)
( F1 á V i a)
126
eesforço pessoal nos empreendimentos profissionais das mesmas» Esse
que sua atividade ainda nSo tenhax prosperado, bem como para sua
(Mar i 1 iai)
nos discursos como uma estraitégias que vai futuramente potencial izar
d e t r a ba 1ho ma i s a de u a d a .
127
cuidstr da vida doméstica j, mas devem também demonstrar capacidade
para que trabalhem fora de casa e, por outro lado diante das
discurso abaixos
(Felipe)
uma atividade que as, completa enquanto pessoas, funcionando como urn
128
espaço onde podem resgatar parte de toda a opressêto que sofreram
"Meu trabalho faz com quE? e?u me? sintat bem comigo
mE? s ma . De p o i s q u (a c o me c e i a t r a b a 1 h a r , descobri que
em tudo existe um trabalho a percorrer. Que as
pessoais sSío comuriEi. E que e?xiste um ponto no universo
que eu ocupo."
( F1 ái V i a)
ga^nhar um ce?rto espaiços no mundo dai ruai, este náo é visto pelas
129
5. SOCIALIZAÇíSiO, CONFLITO E "MARCAS DISTINTIVAS"
130
^ ^ E Biblioteca Csntriy
"menos por um ter que por um ser, irredutível a seu ter"n Ou seja,
"menos pela posse pura e simples de bens do que por uma certa
131
dominaçSo 5 que contr ibueíTi para assegurar a "violência simbólica"?
e p t' o d u ç ã o d e s^ s a s f a n111 i a .
132
Desse modo, tomamos com bastante atençêto as informações
sociais.
133
5.1. A FORÇA DO "HABITUS" ENTRE 03 DESCENDENTES DA ELITE
masculinos e femininos.
informantes.
134
"José-lia pediu licença de seis meses na universidade,
que ela tinha direito, e passou 6 meses onde ela se
dedicava integralmente a ele, ou seja, era ela quem
dava banho, quem botava pra dormir, quer dizer, um
cuidado permanente» A babá se encarregava
exclusivamente de lavar as panelas, de ferver panos,
de lavar os panos, essa coisa toda, náo é? Nós
contratamos urna babá, náo para fazer o serviço que
muitas babás fazem por ai, que é praticamente assumir
o papel de máe^» (»»») Da minha parte eu fazia o
trabalho de ajudante, que era um ajudante
qualificado. O e?xercicio da paternidade começava por
uma ajuda qualificada, por que ela fez cesariana. As
primeiras Ejemanas foram muito dificeis porque ela náo
podia fazer tudo... entáo e?ra uma paternidade có~
responsávEíl , entende?
(J a i r )
eí p 1 i i t a dos.
L. u i. z a ba i xo t r a ri s c;r i. t o , c o n f i. r ma m e s e? e r a c:i o c i n i o „
135
"Dq trabalho ola levava Ê^les e apanhava no colégio.,
naqLAGla época n Agora, educação meemo ficava mais com
ela que comigo» Inclusive ela foi mais de conversar
do que eu, né? „.»Ela tinha mais facilidade de
conversar com os meninos até na fase de adolescência,
e tal-.»"
(Luiz)
pe r i odo c;l ai i. rif â ri ci. ai dtjeí- f i 1hos r e?s i de? ri ai ê nf ai e>e daida pelos
informantes ã idéia de que os filhos devem ser orientados no
136
y[ 1? ü tiiblioSQca Cüirií.rcr ^
t r a n c r i t a s s
( J at á. r )
137
"A primeira coisa é que eles fossem gente de caráter.
Agora, claro que eu queria também que eles fossem
gente auto suE>tentáve 1 , Qteis, formaçáo boa. Sempre
me preocupei com isso. E alguns meninos meus
corresponderam. Outros n'áo, me preocupavam mais... E
eu fiz de tudo, menos a violência, pra eles
estudarem, pra serem aplicados. Deu certo nuns, náo
deu certo igualmente em outros. Eu levei assim
mesmo. E cada um tem qu&í ser o que for."
(V1 ad i m i r )
dos filhos.
138
consegui t.er outro. E hã certas coisas que você só
aprende na rivalidade fraterna... A cornpetiçêfo, a
rivalidade, a disputa. Roberto não disputa nada,
nada, porque tudo já é de-les. Eu me lembro que ele
pequenininho, eu botei na natação, no Náutico. Então
sempre nos campeonatos internos não é? - Vamos ver
quern ganhai?..- e ele não. Pairaiva no meio do caminho,
•ficava assim olhaindo, não tinha o espirito de
compe-tir. Tanto que eu tinhai um medo danado do
vestibular, tinha; um medo enorme porque Roberto nunca
competiu, ele nunca quis ser o primeiro, ele
Eístudarvas não é p^rai paissar? eu p^aissei ! Ele não tinha
aquelai dispLrbai que você tem normalmente com teu
irmãos dei';ía eu guairdatr isso aqui porque ele não
pega, todo irmão faz isso. As coisas dele eram todas
espailhadas- Até hoje, não é organizatdo. é. tudo solto,
ele pegai a car'l:eirinl-iai e deia; aqui na mesa, porque
não tem quem "veínhai mt?;íe?r.. E isso é péssimo, essa
f a 1 't a d a d i s pu t a . . . "
•( Josél ia)
139
competitividade na inserçêío de sua filha ao mercado de trabalho.
(Al erxandre)
grandes nivel dca tensáo p^csr partem doE> psais, tal como esxpressam os
140
"Meu primeiro filho teve sérios problemas na escola.
Problemas de aprendizado. NSo consegui que ele se
formasse. O segundo formou-se duas vezes — em
engenharia e matemática. Talvez tenha sido até fruto
da minha pressáo;, por conta de náo ter conseguido
formar o priimeiro. A última formou-se em fono-
audiologia, mas nSo exerce... Hoje eu vejo a coisa de
outra forma. Eu acho que essa coisa de profissáo é
muito pessoal. Cada um tem que procurar seu rumo.
(Luciana)
í Luiz)
141
t-odo mundo é obrigado a ser como a gente, ser como a
gente é. E arnanhêl ele pode ser um excelente
engenheiro mecânico ^ mas no fundo no fundo, eu
gostaria que ele fosse como a gente é, que
valorizasse as coisas que a gente valoriza, o que é
um absurdo! Cada um tem que ser o que for, mas eu
estou dizendo sò o que a gente sente.
(Josélia)
142
falta de urn melhor» Mas meus filhos hoje estico
achando que ninguém merece o voto deles. Acho que
isso também tem a ver com as experiências que eles
tiveram. Hinha filha casou-se com um cara ligado à
dire^ita. Hoje gí1£í tem muitos amigos da direita.
(Luciana)
{Ronaldo)
r ep r eeí.en t ar-it eeí d as e 1 i. t g?eí e? con õm i c.as, i n te? 1 e?c tuai s e poli t i cas de?
143
apresenta como urna das principais estratégias de fnanutenç^'o de? seu
nivel de social»
d o s r e ]. a c: i o n a m e? n t e? s .
144
Qs animais. Dava o velho exemplo do cachorrinho.
Ouando foram crescendo, eu queria que ele (o marido)
tomasse a. frente com os meninos ^ porque eram três
rapazes. Has ele dizias não, você tem mais jeito,"
(Luciana)
(Adriana)
á ques t ão . Nã o s e ve r i f i ca r ie s s e s d i s c u r s o eí u ma pe r c e pçã o de
145
"A gente estimu lou» .. . quer dizer... que arranjasee
namoro., porque a gente acha muito importante. Sempre
demonstramos a 6?le satisfação quando ele procurasse e
quando ele encontra., nâ(o é? A gente procura
naturalmente nêío se imiscuir nessa questêto das
relaçòes dele com a namorada^ que isso é muito o
espaço dele. Mas a gente... a gente tem insistido
bastante que ele n'è';o caia na tolice de casar cedo^
p o r q u e p a r e c e se r i.im mo d i s mo da g e r a ç S o dele, Porque
a gente acha que ele primeiro tem que gozar a vida^
sabe/? Viveínciar plenamente, inclusive para que ele
tenha condiçbe/s de eíscolher urna parceira^ uma
criatura, uma moça com quem ele possa planejar o
futuro dele."
(J a i r )
uma idéia recorrente^ entre psais e mâíe?s, quer com relaçcto aos
146
y F P E (Siblioft0ca CemillrQl |)
(J osélia)
casamen tos de modo precipi tados, e-? que o incômodo decorrente desE>e
e filhos.
147
ev?ra ver uma menina de 13 anoe com namorado ^ porque
desvia dos estudos, desvia da família, entendeu?
(„...) desvia no sentido de»», dispersar mais assim,
no sentido da educaç'èío, nesse sentido nc(o é? Mas ela
casou e está ai satisfeita. Também eu gosto muito do
genro„"
(Alexandre)
e jovens.
148
enquanto pessoas» üs depoimentos que conseguimos recolher condizem
s e íí u a 1 i d a d e e à pe r s pe c t i v a de c a s a me n t o be m como em relação a
de eMemplo.
(Rona1do)
(Rosângela)
149
vez maior por parte doe filhos, para que possam enfrentar com
separação s
(RoEiângela)
tv? 1u c i d air íciE'? 1 hior' o E>Eíriti. do dai aititude dos pcAÍs> ri o to cair ite d vivência
dos problEsmas es dos imprevistos que possam ocorrer, é: o que nos diz
o dE'po j.ríIes'ri tcs cie L..t.ic..iairiai, cabaix /•>c.) cr cáriÇ;>c_r i to .
150
E Biblioteca Central
(Lu c i a n a )
a ti'"ab)a 1 hiaii" psrax eíl.íste?n tair a cr iariça , be?m c.oíiio quando af irítia que
(Vladimir)
151
Do qLAB pudernoB perce^ber através dos depoimentos, a virgindade
formar.
152
educaçêto dos filhos (1). Alguns informantes (pais) afirmaram t&r
f o r t e me n t e n o cj i s c u r s o d e V1 a d i m i r ..
(VIadimir)
153
•l:anib€r?fn tiveram quE- i r à missa todo domingo- Gostasse
ou n^D gostasse., Fize?ram a primeira comunhêio^ os
primeiros. Os dltimos demoraram a f^ízer^ mas eu já
tava noutra fase. Mas os primeiros faziam tudinho.
Era uma imposiç'ètQ familiar que eu recebi ^ que eu
também tentei passar. (...) Depois eu fui deixando^ e
elesp vendo eu deixando, deixaram tambémi» Acho que
hoje n^D tem nenhum filho meu que vai á missa. A nSo
ser quando eram solteiros e queriam paquerar. Do
jeito que se vai a uma retreta, se vai è missa
também" .
(Vladimir)
154
instituição escolar» PílguriEi informantes expressaram^ enquanto pais,
d e p o i me n t o a ba i xo t r a rí s c r i t o »
(J o s é l i a )
d e p o i mb n t o de J ai r s
155
comunhêto, a gente deixou que despontasse nele e ele
efetivamente quis, Quis e quis fazer aquele exercício
lá da preparação. Era no colégio, e depois o colégio
deixou livre para que os pais preparassem em casa."
( J ai i r )
i. n d e p e n d é n c i ai.
"Eles dizem que? creém. Todos dizem que creém. Mas não
pairticipam do culto» A gente naturalmente não
int6?rfere. Pra nós não fatz sentido. Na caibeça da
gente não faz sentido, E eu ressipeito as posições
de 1 es „ A gen te riun cza achou que o cu 11o , de fato,
fos<se? a coisax maxis impor tan te? „ No saia preocupação
maior era com outras coisaAS,"
156
religião católica, aqui tratada), e o arcabouço mais geral da
Eri con t r anioe> , f r bqi.ien temeri te; , nos r e 1 a tos sobr gí- a infância dos
157
empenharam noe esforços para a entrada de suas esposas no mundo do
158
refere à "ausência" de problemaSj nc tocante è sua participaçêio no
(Fe1ipe)
q u e s e s e g u e m ,
(Dione-)
159
@ibIioSâ5ca Cosiíraí í
(Felipe)
per s pe c t i v a de t r a ze r a os f á. 1 ho s n o v os c on he c i me?n t o s , ou p r o p i c i a r -
(Narci1io)
160
distinçèíD entre o papel dos pais e o papel das empregadas,
( F1 Vi a )
maioria dos problemas re? lati vos a essa questáo s'à"D resolvidos no
mo s t r a des s e a s pe c t o , (3 )
161
"A pequenininha gostai de cinema. Gosta de praia,
gosta muito de i r pra casa de outra colega passar o
fim de semana. Ai fica esse in terc-âmbio, n^o é?
Familiar... sUo amigas de outro bairro, amigas da
escola, nêío é? Passar fim de semana, isso é muito
comum hoje em dia."
(Felipe)
(Doriva1)
162
Marista passou para o Anglo, e ainda hoje está lá."
(Felipe)
c eri t i" o d Et c i d a d e „
g r i.ip o ss d e e? 1 i. t e .
163
assina 1 aram o fato de terem recorrido a instituiçtíes de apoio à
bàsicaO ,
(Felipe)
o u t r Et s i. n s t i. t u i ç õ e? s e? s c o 1 a r e s ( g eír a 1 me n t e? d e? meín o r po r t e e a 1 g u ma si
" t r a d i ciona1"„
164
ligados ao desempenho escolar^ parece expressar um conflito vivido
grupo familiar (e que, por sua vez, cobra deles uma dedicaçc(o maior
essa idéia- Tratai-se dai afirmaç^ío de uma informante que diz nâo
d e p o i me n t: o a ba i o s
CMa r í 1 i a)
não dão traibalho nos estudos, tal como nos diz o depoimento abaixos
165
Leticia» Elas se pirogramam sozinhas^ fazem as
tarefas. Quando elas me abordam em alguma coisaj em
tstrejfa de escola,, é porque realmente n^o conseguiram
atingir, o que é muito raro. Já Maria Lácia náo ~
Lúcia voe# tem que e^stud ar ! E a taref a? Má o tem? Q
professor náo pas^sou? O que foi que voe# fez?.., Quer
dizer, ela é muito trabalhosa nesse aspecto, Mas a
liberdade é a mesma, Nác é por isso que nós dizemos ~
náo,, voe# náo estudou, você? náo sai. , . . Náo existe
esse tipo de castigo,"
( F1 á V i a)
das familiaai de^ origem, foram bastante vaigas, dando a entender que
Gis práticGis das classes-, t.rGiba 1 hadorsis niGinuais, peculiar áis camadas
meéd i a s ,
nas entrelinhas dss seus depoime?n tos, uma visáo dicotômica entre a
166
Bociedade mais ampla» Pode-se dizer que esses informantes^ que
informantes definem sua rea Içáo com a poli'ti ca como umia situação
da qual não podeaTi fugir, uma veíz que estát -vinculada à questão da
demc-jr-iE>t.rar-ido que? a E?du cação p o 1.1 t i ca dos filhos também não é uma
t e má t i c a t r a t. a d ca c o m t r ã r-i c| u i 1 i d cS d e e? n t r e? e?eís e? s i n f o r ma n t e eí . C ca b e
167
aspecto mais relevante da E?ducaçS(o para lidar com o mundo da
(Fe1ipe)
democracia, ou á questáo dai cidadania, terná t i ca^s re? cor rentes nos
168
interferir nos rumos da socÍEídade pela via da atuaçcío política,
dessa ótica, o ensinamento que lhes cabEí repassar aos mais jovens é
d e p o i me n t o do g r u po a n t. e r i o r rne n t e t r a t ado .
c o mo p cj d £5 mo s o b s e r"v a r no r (s 1 a t. o a b a i >í o s
q u está o c;! o '' d e eí pe r'd 5. c:; i o d e d i.rihe i i'" o " e n v o 1v i d o com a u t j.1i z a çá o das
169
eiEiColas complementares, parece indicar que o sentido maior da
d i z o d e p o i me n t o a b a .1. x o s
( G1 ai.i c i a )
170
jjPPE Biblioteca C»ntral
d essas f arn i1 i a s .
atitude das familias descesnden tes dos> grupos de elite 3 diante dos
tráriEiito por tais e?spaços da sociedade faz parte? de uma gama de?
s tatus (6? mais que isso, trata-se de um espaço que lhes cabe
171
para ambos os grupos em questêto, é vivido de forma diferente por
dos r(-z 1 aciona men tos, come? nc3s mejstram os depc?imentos abaixo: (3)
172
.. -»o pjessoal está todo encabeçado pela midia a
visáo de futuro, a visáo de casamento. Antigamente o
casamento era um passo muito importante, e o
dessenlace era traumático. Hoje é só uma questão de
cara feia." (...)
"O canal 9 está com uma programação de sexo explicito
sexta-feira á noite, e anuncia em todos os horários.
Minha f i l h a de ló anos anotou o horário e foi d i r e t o .
Ai en-u não permiti."
(Doriva1)
no g t--u p o an t e r i o r .
173
natural... As vezes eleís apresentam novidades, coisas
que podem ser prejudiciais. Procuro combater sem ser
rigoroso... Se^i que eles tem suas caracteristicas
pessoais e procuro respeitar."
(Marci1io)
(Mar i1i a)
174
Meu pai era aqu6?le».- uma pessoa que morreu muito
novo, com 42 anos, mas era altamente liberal» E eu
fiquei com a ranziní^a de minha mêie, nê(o é? Assim ^
aquele negócio de prendeer.,."
(Flávia)
(Dorival)
uma tentativa, uma vez que estes não consegutím aicornpanhar de perto
ats atividaides e vivénciaE? doe> mais jove-ns, como nos dizem noEi
d e p o i me? n t o s a ba i os
175
Agora a preocui3açê(o «, . aquela com outras pessoas se
envolverem com bebida, com drogas, as preocupaçòes de
pai, tem.."
(Felipe)
(Dione)
e Vi d e n c i a d a n o d e p o i me ri t.o q u e s e s e g u e s
176
A temática do exEírcicio de controle e do limite à liberdade
dada aos filhosp aparece fortemente nas percepções dos pais sobre a
dáo uma maior ê^nfase à re?laçà;o entre namoro e casamento. (5) Stuas
casamen t o .
convivénciai maisí pròMima ceíiti oe> cai sais, corri o i ndi ca rri as
177
Blblln«n^^ ConJral
(Fe1i pe)
(Dione)
asBun t o s
(Mari l i a )
a t i l:u d e de i s e n çáo eí 1 u c. i d a d a a c i ma -
178
No nosso en tonde^r, esse sentimento se explica à medida em que
(Felipe)
cjs d e p o i me n t o gí d e/ F1 á v i gh a n t g? r i o r me n t e t r a n s c r i. t o s ) . "Prender" ,
179
e;-;per ié?ncias dentro deesBes 3. imi tes, no momento em que se presume
com 1 ifíii tes" e?fíibora e;ssa e?íípec:tativa nem semprca seja, na prática,
c LI iTi p r i d a s a t i eí f a t o r .i. a ri ie n t e .
cion st ruídas;. E?m tcjrno da idéia cIe;- que o casamento só deve acontecer
abaixo s
(Glaucia)
180
encontram em relaçêto às BL.ias próprias trajetórias profissionais ^
(Felipe)
( G1 cA L.i c i ax)
181
A forma enfática com que fala do problemct represemtado pela
"Eu acho que foi acidental, nào é? Mas de? todo jeito,
eu acho que a gente poderia, se fosse hoje, eu acho
que eu E?staria mznis preparada para orientar, patra
dizer "minha filha, tome anticoncepcional". Eu acho
que faíltou is>so, entendeu? Quer dizer, ...
(G1aucia)
182
No depoimento onde ee trata da perspectiva das separações
na própr i a eíe p a r a ç á o .
(Flàvia)
separe.
183
BibUotaca. Central
com pretensão de i r parcTi o Exterior estudar, quer
dizer, tinha feito todo o seu projeto . . . (...) eu
vejo muito difícil isso, porque ele não gosta de
estudasr! Ai, quer dizer, se ele estivesse dentro de
uma área afim, riáo é? Ouer dizer, ele é securitário,
está satisfeito com o que faz . . . e ela, assim,
querendo estudar, mas ai, quer dizer, ou ela vai
sacrificar a relação com ele, ou então vai se
sacrificar, pelo menos em parte não é? o estudo ela
vai sacrificar. Eu não sei como vai ficar, eu não
sei. A gente também não SEtbe o casamento até aonde
vai !
(G j. a u c i a )
184
qt-iando comparadas às trajetórias profissionais dos homens do grupo
das jovens.
c: a r i má t i c o s ) , (7 )
185
"Eu nunca me voltei totalmente para uma religião» Eu
nunca fui muito católica, eu nunca fui muito
protestante» Eu apenas creio em Deus e tenho fé. Faço
minhas oraçóes, mas n'ào vou è Igraja. Eu acho que ir
à Igreja ... rcazar tanto . . . você vive tanto na
Igreja ... e nã "hora H", você falha, n^o é? Eu aicho
que eu sou mais ser humano- Que você precisa e eu
estou disponível. E eu posso, eu lhe ajudo ( . . . ) Na
verdade, eu nâ(o tenho nenhuma vinculaç^o, mas minha
tendência maior é o espiritismo»
(Flávia)
que se apresentam, aos olhos dos mesmos, como uma dimensáo próxima
(Ma r i 1 i a)
186
^ ^ P E ©iblioScca
(GivaIdo)
187
referências parecem indicar uma dimensão conflitual das relações da
dos Va 1 o r e s da r e 1i g i ã o .
188
Gs dados e as análisEís acima elaborados, no entanto, dizem
Eiâo atspecztos que? cadas indivíduo deve? descobrir "por si só". Por
oLctro lado, atpare?ce nos rela'toEi a sugestão dE? que?, diante de todais
"EntSo ei- quarido e?u digo a viocê que? ele?s têm uo-i
c o mp o r t a mi e n t o t e n d e ri t e á t-" e? 1 i g i êi: o , ma s n a sd na
r e 1 i g i ê(o no e> e rs t i d o o b j e?t. i v o da pala v r a , como
i n s t i t u i ço r e? 1 .i. g i oeí cís „ É u nsa r e? 1 i q i cS" o rso se?rs tido
1 rst i mo , rnas i s p r o f u rsd o , q l*e E->'è{ o a t. i t u d e? s de j u e> t i ç a ,
s-de mÍE?ericórdias, de? compre?ersEiâo „ Ai é que eu acho que
é? D núcleo centrasl da religião, E?rstende? Aigora como
•voszê e?xpre?E;-aí isso do ps o rs to de? visstas das expressão
rei i g 1 o s a (do c u 11a , i s s o p? r a mi m é ese c u rsd á r' i o „ . ,
Asg o r a , c 1 a r o sq u e? f a 1 t «a e x p r e? s s, ã o r e? 1 i g i o s as, e?u asc h o
que falta, mas é umas coisa qs.Ae cada^ um vai desccíbi"ir
cijUE? falta, N^o adianta e?u dize?r -• bom, vamos faze?r
isso, vamos faze?r aqsj.ilo -• nSío é por al nao, CadaA um
189
vai descobr i n d o n o momento mais adequado vai
descobrindo. E nêío sou eíu que vou levar ninguém a
descobrirj, nê(o é?"
(GivaIdo)
da socializac^o.
190
6- CONSIDERAÇÕES FINAIS
re1 acionam»
g G? r a c i on a 1 , ou s gg j a , o f a to (j e t r a t a r em -se de i n d i v i d uo s que
191
íiieniel hant-Gídevido ao fftto de contarem com níveis idênticos de
distintas.
cujos d es cen d ente? Si. viveram uma Eiituaçêío econômica g? social modesta
No de co r r e r da i n v e s t i g a ç á o, a1g un s a s pe c t os da vida
192
guardam entretanto característicaE. distintas e distintivas em suas
práticas cotidianas,
r e p r e? s e n t a ç õ e s d e s l ia s a u t o i rn a g e n eí e? i ma q e? n s p úi b 1 i c a s .
Esses compor tamen toE;-p trai como definidos por BOURDIEU (1987 s
e atos obj etivamen cEj expressivos; isto én ele podem ser vividos e
{::í i.( a 1i. d a dce a d ±c i c:?n a 1 su pr a - o b.je t á. va ( ou s i mb61 i ca) para que?m os
çj[jij•— pj J-- y 0 f (ji"a , t r ari s>mla t.aridcj—e em traços e car cn_. tc r is t i cas
pecu li ar £2s eios grupo'?- s^ociaie-?. Por outro lado, existem atitudess que?
<sáo, já E/m 'SLiEt origem (ou na consciência de qu6?m as vivência),
d e s t i. n a d a <s f u n d a rn e n t a 1 me n t e a r e p r e s e? n t a i- o a p o r t e de d e t e r mi n cad ca
193
0ntre 00 "habitus" (de seus praticantes, (i)
BLI EIS vivên C3. EtEE, tv? pExEiEiExr Et O Piá. Vei d O " coiixo cBpr esen tam " essas
r i t rn o a c e 1 e r a d o d e t. r a b ex 1 h o a q u 0 s 0 u eí rn e fn b r o s homens, mulheres,
194
eKperiências. das "classies populares". (2)
dimensão EíXprE?ssiva dos atos), áts quaifi p-iudemos ter acesso no bojo
195
suas concepçÒE-Ei particu 1 arEís de papéis e poder na relaç;ã'o entre
quest&icas dev gênero, observamos que-, efn rriaiior ou menor grau, ambos
(j un tame-n tEí coní a 6?E>cola e a p^ar ticipaçào nos rituais "da claE>se")
196
: WJ
ve2 que sSc vistas corno vetores que conduzem a família no processo
197
transf ormaçfôejs ascendente?^ no status das nritíss-de-f ami 1 ia»
198
educaçSo prof issional ^ enquc^nto àe jovens, soa com (_t;rta
escolares, sobre as quais pode-se d.i.zer que possuem Lun certo nivel
de controle e conheciíriervco, se concentram na qi.iestáo üci
199
entre esse aspecto e a 1 egitimaçSco de sua nova BÍtuaç^'o social „
demarcaçcío de seH.i novo status;, mas que obriga—os j por outro lado, a
assumem uma configuração difusa, uma vt?z que essas familias nào
ide?n ti ficam em que medida suas eím pectati vas deixam de ser
cumpridas,
pa g a m |do r s e u s s e? r v i ç o s .
200
ÜFPE Bibllo2©í33 CentraM
de elite.
201
Diante do que já foi ditO;, é importante colocar ainda algumas
rea1i zadas =
elite, que 1 hG?s seíriam de certo modo impostos pela nova feiçáo de
202
acertado seria pensarmos que esses valores entram em contradição e
politi cas.
203
7. BIBLIOGRAFIA
1987,
(mimeo).
Vozes, 1975,
204
BOTT, Elizabeth. "Familia e Rede social". Rio de Janeiro,
Francisco Alves, 197ò„
Sociologia ^ohci» Rt:í! ic*. 1.0 Grir.iz) » S^o Paulo, Atica, 19S3 (Grandes
205
ií P PE Biblioioca Contra'^
(mimeo)»
1937.
206
DAUSTER.n Tânia. "A Experiência Obr igatória s uma Interpretaçêío sobre
1973.
CEDAL, 1932.
Contexto, 1939.
207
F-ORTESy MeyET. "O Ciclo de DEíOEínvolvimento do Grupo Doméstico" in
Brasileira, 1973.
e Terra, 1991.
de J a r ie i. r o , Z a hia r , 1973 .
208
LIf43 DE SARROS 3 Myrian "Autoridade e Afeto"., Rio de Janeiro ^ Zahar,
1987»
MELLO, Evaldo Cabral de, "O Nome e o Sangues uma fraude genealógica
Zahar, 1985.
209
PERROT, MichellG. "Ü5 Excluídos da histórias operário, mulheres e
PRADO, Danda. "O que é Família" S'ào Paulo, Eirasi 1 iense, 1981.
210
UF P E IBiblioftQea Contria»
/\ t
éM, Tânia. O Novo e o Velho: um estudo de Papéis e Conflitos
o u t u b i" O d e 1985.
at)..
SCOTT, RuBSE-el Parry. "A Etnografia das Camadas Médiass trabalho,
O u t r u. b r o d eí 1993 ( m i rnêí o ) „
Vértice, 1989.
Zahar, 1981.
213
FIXOS
-.
ANEXOS
QUADRO í ~ Ent reviç.t cí. junto ao«- núcleoi. f ama 1 j ?»r eí,.
ANEXO 3 - MAPAS.
—+
Infornantc?. FTc<f)f.f.ãf< ( Fornação / Ocupaíão ) Local ds
nascitento
Psncls?.
Formação secundária / Proprietário ds armaeém ds
Rscífs - Ps
materiais ds construção?
Rivaldo
Pastoral dos Worrm nitrc- ds paróquia
de Casa Forte
Saulo
Diretor oe esportes do Clube
Português
Dione Psicóloga
Rogério Kédi CO
TOTAL; ti entrevistas.
m''
Gláucia Pai- Foriação priiária, foi proprie trabalha coi o irião. Forte
&Aniaro\
'^bootáo'^ )•.
a t i ntfa
'*.• Vi mio
Jig9
corro
intos
Kijg
Recreio K.n»
Cos*""
Açude
Eng
S.Andrd Prata
llu''arze
Appipucos
Appipucos
''-^yMontelro
arbalho
o y Torroia
iSxMonteiPO
,
' •»
Ç' 9 I Po*'oaçmo • »!r \ Panellft
7 6
V* j j Lucq
Fre^e"**
E s t rã\d a AíSiai?»
Nanta da Cidade do Recife e seus
Arrabaldes, publicada na "Memória ITVSIda ^ i „ , , LjjiA „ —.
sobre o Projeto de um Canal de Des-
ílo das Águas do rio Caplbaribe", de
lutoria do engenheiro José Tibúrcio
^ereira de Magaihâes, editada no W. En«9 ,
Recife em 1870, vendo-se o canal fpoii*od*Ca^
}rojetado, para desvio das águas do
io Capibaribe; trecho compreendido
mtre o Engenho de São João da
Várzea e o bairro dos Afogados,
.itografia de Francisco Henrique Escil de Ipor loo.ooo
Garis.
800 aooo sooo
JíftijoOM
í,
m
\
^slL'
Lã^A^í
® S5_i«
^ t
aci-.. '
.r^>
/
Ruas privativas são reação à violêncid:,
•Casa
HCasa Forte foi
foi o primeiro bâirro
bairro "' soas
soas de
de outros
outros r jf' gumum portão eletrô
ponao eietrô- *.
a ter ruas exclusivas de moradores. A bairros, inte nico e instalar um
ressadas tam interfone na gua
segurança passou a ser a questão bém em fechar rita de vigilância.
Há treze anos residindo no sua rua. já nos "Como as casas
Simone Franco condomínio, ela só aponta van procuraram estão sempre
tagens no sistema, como a pri- • em busca de mais expostas a
Ambiente tranqüilo e arbo-' vacidade e o fato das crianças orientação", assaltos, o siste
rizado. casas sem muro, grades brincarem à vontade, sem o ris conta Romero ma nos oferece
ou portões, crianças brincando mais tranqüilida
co de sofrerem acidentes. "Te Guerra. Ao
despreocupadas na rua. sem re mos condições de criar nossos de. por eliminar
longo da via.
ceio dc serem atropeladas ou filhos com tranqüilidade", ates a circulação de
que segundo
surpreendidas por ladrões de bi ta. Apesar da manutenção df ele não é con pessoas estra
cicleta. tênis ou relógio. A cena coleta de lixo pela Prefeitura, os siderada parti nhas". explica o
poderia ter sido tirada de algum moradores do Jardim Carioca engenheiro civil e
cular nem con
nime americano, mas retrata, arcam com os serviços de ilumi síndico da área.
domínio. exis
na verdade, a rotina de várias nação pública, jardinagem e pa Luís Arnaldo
tem 14 casas,
ruas-condomínio do Recife. Co gamento de dois vigias, porteiro Pessoa de Melo.
locar portões, correntes e guari protegidas 24
e zelador. Francisca Beltrão es Em compa
ta com vigilância 24 horas na
horas por três Francisca: só entra cè
tima que a taxa do condomínio , vigilantes. A ração aos imóveis Atranqüilidade que a ddade perdeu, pode ser conquistada na rua privai^
entrada das vias tornou realida tificação de mesmo nível,
esteja em torno de Cr$ 250 mil 4 batalha do sín :i 'I
de o sonho de conforto e segu por residência, valor que deve ] dico, agora, é ele afirma que a
rança. notadamcnte para as pes ser reajustado com a instalação t taxa de adminis Para ter o privilégio, ,;
soas de maior poder aquisitivo., convencer al
de interfone. tração da rua é
Os custos são sempre rateados guns proprie "bem mais bara
Tiroteio — Grande parte das tários a con
precisa de autorização í, "
entre os vizinhos, que não me ruas fechadas não têm saída, a ta". Adotando
dem esforços — nem dinheiro cordarem com um esquema de Algumas barreiras legais po cia ou não de banheiro.
exemplo da Gil Carneiro da Cu a compra de dem frustrar o desejo de muitos re- A legislação é clara ao delipii?,,.,,
— para aperfeiçoar cada vez rodízio, cada mo
nha, também em Casa Forte. cifenses de fechar a sua rua e trans tar o assunto, mas há quem enqpjtr.,'!^
mais o sistema. um interfone, rador se respon
"Antes de colocarmos a grade, formá-la em um paraíso de tranqüi tre formas de implantar o sisterp^'.^^.
Casa Forte foi um dos pri que vai au sabiliza pelo pa lidade e segurança. Todas as vias irregularmente. Embora tenha co-' '
aconteceram assaltos a duas ca
meiros bairros a adotar o fecha mentar, signi gamento integral consideradas logradouros públicos nhecimento de alguns casos. Gefql-"'"
sas. tentativas de roubo de car ficativamente, pelo Código de Urbanismo e Obras do Oliveira diz que a Urb só
mento de ruas. antes mesmo da do, mês. orçado
ros e tiroteio aqui na rua", re a taxa de con (Lei 7427/61) não podem ter o intervir na questão mediante derffltt-'"T
escalada dc violência urbana se atualmente, em
lembra o administrador de em acesso interditado por correntes, cia apresentada por moradores'JÍdtf'i^
intensificar. A antiga vila da fá tribuição men Cr$ 5 milhões. portões ou guarita. Este direito é área. "Se não houver reclamação -4i
brica Torre, área residencial
presas José Romero Guerra sal. Há poucos me formalizada e a fiscalização não defüjr
vedado às ruas particulares, ou se
destinada aos funcionários do
Barreto. Segundo ele. a idéia do Lazer e (uris- ses, a Prefeitura ja, àquelas que constam como parte tectar. a irregularidade geralmenteb-n
cotonifício. se transformou no
fechamento surgiu com o calça m o — As realizou a limpe integrante do terreno edifícado. é tolerada", admite. r .'-iiit
mento da via. mas a resistência mansões que Segundo o assessor da Direto No seu ponto de vista, a deci
Jardim Carioca. Hoje, abriga za do açude, cuja ria de Controle Urbanístico da Urb, são de fechar uma rua é tomada. «
treze famílias, sob proteção de de alguns moradores só foi que margeiam o rrião-de-obra, "de Geraldo Oliveira, o .serviço precisa "única e exclusivamente",
portão eletrônico e guarita com brada após os registros seguidos açude de Api- Amaijjo; eüminar pessoas estranhas 3Cordo com Pes- de autorização prévia da Prefeitura. questão de segurança. "O fecna-
porteiro e vigilante. A medida de violência. pücos — bada
bada- "" i/isoa de Melo, foi "Os interessados devem procurar a mento da rua. entretanto, deve
Quando a necessidade de lada
lada ala
ala nobre
nobre do
do Recife
Recife ~ fes
— fes- cusléâda pelos condôminos, regional da Urb a que seu bairro discutido e aceito por todos os nfo' •
foi implantada há 15 ou 20 está subordinado para realizar o li radores". destaca Geraldo Olivei-í.
anos. basicamente por questões segurança se tornou unanimida lejam
tejam a segurança reforçada "Para dar valorização pública cenciamento", orienta. Além de ra. Mesmo emáreas particularesÍ>áU
de segurança. "Com o portão de, o primeiro passo dos mora com a "privatização" das ruas. ao lagb, vamos encaminhar um pagar uma taxa. os moradores têm Urb pode intimar e multar os pro
fechado, sn entra aqui quem se dores foi solicitar à Prefeitura Na Gustavo de Sá Barreto, os projeta ao ^vo prefeito, suge de observar a Portaria 217/82. que prietários que adotaram o sisteHta
identifica na portaria", revela a licença para interdição — com rindo aigur^^^^içoá para in estabelece critérios para a instala sem consulta a autarquia. Quandb o''-''')
proprietários das dez casas já ção de guaritas. O tamanho permi caso é descoberto em loBrado^d''8
dona-de-casa Maria Francisca gradil e guarita — da Gil Car centivar o tiAmk> e l&er no lo tido varia entre 3 e 4.050 metros
planejam trocar as correntes por
Dias Beltrão. neiro da Cunha. "Diversas pes cal", comemUf~"' quadrados, dependendo da existên
L^ursos sao opçoes de jerm parajcmeird
•Misturando lazer e cultura, »•
os centros educativos oferecem diversão '
segura para a criançada em 93
Cpsta
ludoiM Cpftã ®Centro também vai pre^
Os
Os centros educativosque
centros educativos ofe
queofe- P^rar tuna scleçáo de filmes e víde-í
recem
recem cursos
cursos de
de férias
férias no mês de P®" " crianças que reclamarem>
janeiro começam a divulgar a pro da falta de televisão e do vídeoga-
gramação para 1993. Os mais tra me. "Mas será mostrado que as
dicionais do Recife são os do Ce- brittcadeiras populares são mais üi" - 'j ^
cosne e Escolinha de Arte. Mas as teressante e inteligentes". Na opi-*) '
escolas denâtiâ^jãmbém seapre niao de Marcos Lima. aColônia de J íj_'
sentam coihoalternativa para quem Férias traz vantagens tanto para os f 'N
não tem onde deixar cs fílhofr>ao rianças.
como para as cnanças. J'-,7
J
período de férias. Embora seja cri- Segurança —As crianças terão
ficada pelos psicólogos infantis, a oporrutüdade de ficar num lugar
colônia de férias é, geralmente, a amploarborizado com toda infra-es-
Wâo encontrada ficlos pais que"- c os pais a tranquüidadc de
"trabalham; ®®'*''
®®®®'' "í" "«m,
bem,
Um
Um dos
dos locais
locais mais tradicto-
mais tradicto-, acompanhados e em em segurança",'
segurança",'
nais e procuradosdo Recifeé o Ce- - analisa. Ele "acredita que £ muito
cosne. na Madalena.O Centro, que - melhor para as crianças ficar num
iniciasuas inscriçõesno dia 15 des- lugar como Cecosne do que em ca
ce
te mês, ofqrece intensa programa- sa o dia inteiro assistindo televisão.
çSo com acompanhamento de pro- O Cecosne aceita crianças de 3
fassoies e recreadores. O programa a 12anos e todasas inscritas serão
do Cecosne valoriza o resgate doi divididas em irêa turmasde acordo
jogos e brincadeiras populares e com a idade. O curso ocorre do dia ,
folcíórícu, "Nós queremos que 04a 29dejaneiro das8 às I2h. A
todas as brinca-
eles participemI de todas inscrição, se for feita
feita até 30 de de- . .
deiras que hoje não existem mais zembro. será de.CrS 750 mil c, em ...
bom.o..qu£iirádOjJ>ana-^deira^ janeiro, Cr$ 900 mil. Os pais que ^
ácorda eopiãd".jiizocoo^oa-^..tiverem dois .filhos^^receberão um AescotinbadearteéumaatividadèoferecidcpeioscentrosaospaisquenSotèm.onikdelzaroaQlhos ttoperf^odeférias' *'
3of3e eventos do Cecosne. Marcos descóttfo de 1%no valor da inseri-'-^ '1 ^ " un
L^, " -— — çSo do segundo filho. Para quemS "j® pessoa com esta experiência", ) de Arte <Cr$ 180 mil para não-só- férias pela manhã —das 7h30 às patsjÍQ_qu.çjJos fllhiá. Na maj!
Na área artfsdca, as crtanças possui três filhos, o terceiro w»bes Maria, Os cursos da Es- • cios. De 21.12 a 15.01, asinseri- 10h45 e. à tarde, das I3h30 às dos casos eles trabalham e não
têm oportunidade de trabalhar com desconto de 2%. O valor d^ • colinha recebem crianças a partir | çòes custarão Cr$ 200 mil para só- I6h45, Asjppçículas que custam cõnToijem cle!x^.lng.'.EIé di
pinoira, modelagem, desenho e a matrícula inclui uma camisa o lan-;-. dos 3até os 15 anos. As turmas são vcios eCr$ 250 mil para não sócios. Cr$ 150 mil «ndezembro, jáestão. ^ as crlai^. as tóIBni
transformação de sucatas em obje- chediário, omaterial didático e to^^ divididas por faixa etária e por dia •} As tscolas de natação, também sendo feitas.'!^ > í; ! "rao ideal£ MestiláiTàtlc têm
tos.
u». "Nós uoswpasseiu»
nu» queremos mostrar que "o''\ dos os passeio» •• "i • uu aciiiaiia. oegunua, quana e sex- [,otcrccen. opções para as férias,
da semana. Segunda, quarta e sex- ífofcrccen. opçõcs~para as'férias. Stress
atress -—Para o psicólogo'Ldiz "cadeiras odivertimentos
psicólogo'Ldia "c®f®i"",® são
divertimentos são
maierial, que é tido como lixo, em - j
ARvnlínhn Ar. Krrr rin Ry.-ifr' ' ta-feira os horários são das 14 às ;l Nos meses dejaneiro e fevereiro, a Schetlúli radas pelas crianças ctano um
casa. pode ser transformado num também é responsável por um dos ou das 14 às 17h30. Terça, ['.Escola Golfinho promove curso de ateodem 1j®,* promisso. "Elas perdem a
interesses dos deférias, porque sárá'.deu
brinquedo", explica Marcos Lima. curso» de férias mais solicitadosda " e sexta-feira das 8 às 10 ou ' • •' . nadae ingies'sam em outra'
A criatividade das crianças é des- Cidade. A presidenta da Escolinha; 8 às 1lh30. Os preços ainda ( J ' caScbettini. • f
pertada a todo moiDénto no Cecos- Anna Maria Cavalcanti, salienta • . \ "DOTüTTPl " ' O psicólogo afirma que o
oe. No final do curso, eles eooe-J que ocurso não tem tim caráter re-; _ ^ "®dicional, a . ROTEIRO
J. X^XXV' .''' ' letivoé muito.pesado para as c
mm peçu teatrais. yjcrttilyo. etim. educativo. òTcíiSTFérüS tteíSLí Ceco-rte
Ceco-Tie -
— Rua José Osório,
Rua José Osório, mil hão-
mil hlo-sócI<H (até1 le j . '
• 18 de dcr.:^.
ças eseelas nio tiverem férias
quadas o stress val,« acumul
lima das prmcipis atrações da «"mulamos acotwntraçâo. ore^'^™; n»
n" 1IM
'4 -
— Madalena.
Madalena. Fone:
Fone: zembro);
zembro)/'Cr$ 200 mU sócldíi
mu sócld,; ao longo dos anos;'''Mesmò
Colônia de Férias do Cecosne são lacionamento em grupo, aprendiza- - r — : • 227.1'63.
227.1'63. Curso
Curso de
de férias — CrS
férias — CrS 250 mil não-sócios 14.
icios (até 14. acreditando que o 'curso de fé
passeios
osr4^i^ afábricas epontos tu- gem da linguagem' e^rita eoral".r ^«m cons- CrS ^rS 750
750 mil
mil (i^rjôes
(inscrições em de- de
em de- janeiro).
JelaSeí ' seja ideal, Scheiiini^afirma >
,1. r-.A.A. w. Z
ífsticos da Cidade. Na programa- Hi, a„n. JZ: SI. a.
diz Anna Maria. Na Colônia de Fé-', palestras, audições c concer- ] tw» L;i
zembro); CrS ^ ®® Astn>-:
tos. O curso será ministrado no
mil (inseri- Escola GoUlnho - •lüia
Rui Astro-; mais recomendáver^dO'que i
^ estãopravisias visitas àOficina rias, eles aprendem noções de^v c^ii.ro Profissionalizante dp Criatkl ções rm janeiro)
Escolinha de Aite do Recife —
nauta Neiil Armstrong. n" .137-
Dng,.n°.137- ias o dia inieiro trancadas em á
de Francisco Brennand, aos pnnci- tura. desenho,..cotogem e njo^--. viaã"de'MÍsÍ^""do Ri^ifflU Rua L — • Parnamirim.
1. Fonef., , lamentos assistindo..televisão,.
museus da Ci^, ao Monte gem com arája,. íijjniâo. (Jualqúcr ^ssoa pode se Rua tio Cupim, n" 124 — Gra
ças. Fone: 222.0050; Curso de 441.1620. Curso de Férias —
le Férias . ideal seria que elas. ficassem coi^
Ouararapcs e ao sítio históneo de Nossa intenção é queas crian- Inscrever no curso,
inscrever no curso, que
que terá uma !
terá uma féverei^(>, os pais. Ou até mesinó viajastein^
Férias —Sem definição dc Pre- dezembro, janeiro e feverei^t',
Olinda. "Os passeios são sempre ças tenham um» atividade onde
turma para iniciantes. Até o dia 18 : ço; Curso de Flauta Doce — Matrícula CrS 150 milmil {dezent-'
{dezem- ' des^que sejam acomptnhadat
motivantts", arrisca ocoordenador possam aproveitar otempo de ma- deste mê^ a inscrição custa Cr$ j CrS,150 mil Sócios; CrS 180
neirst criativa se enriqóecendó óo- sócios da Escolinha
Circo dançante, um programa legal
• Nas tardes de sábado, o pagode, o uma profusão de reforça: "Aqui é bom para dan
casas do gênero) e. çar. paquerar. curtir, sem o me
forró, a música baiana e o frevo nor risco. As pessoas, claro, co
ecoam sob a lona da Rui Barbosa Forroteria das Gra mentam isso por aí". Bebúla no
ças. foram dois em locai também não é mistério pa
lydia Borroí
Quem quiver gQviar a mesa
da além dos limites do Shopping
projeto — Dirceu Souto Maior.
Murilo Cavalcanti, Gustavo e
Rogério Paes. Carlos Asfora.
André Felipe e F.dgar Morajs —
Sposteriomente, a
preendimentos com
a mesma çmí/íib'""
Dirceu. Murilo.
ra ninguém. Os mais dispostos,
inclusive, fazem o rsiiuenie do
lado de fora. com as garrafmhas
que trazemde casa. para aliviar
Center Recife já pode mudar de Gustavo. Rogério.
rola rumo a ponte D'Uchoa,
que faz questão de se revezar o orçamento do fim de semana.
entre a bilheteria, o barztnho. o Carlos, André e
Graças. O Circo Maluco Beleza Para uma ntiliiu mais ma?-
salão e a "panfleiagem". "Tal Edgar têm um fee- dura. mus não iiieiiosj;ntusjaS:
é. atualmente, a arqueliiche da ling certeiro. Dessa
vez este seja n segredo do su mada. os pmmowi.t dn Circo
garotada que está cm idnde de cesso do circo. Cuidamos de tu
ífAJ vez. chegaram com Maluco Bcle/ii descortinaram a
partir para a diversão com as do o tempo todo", declaram os |,.v, . uma idéia mais lona. há duas semanas, também
prdprias pernas, de preferência, rapazes, companheiros em ôtj- criativa, sem deixar nas noites das sextas-feiras. Aí a
nos finais das tardes de sábado de observar a ten- animação não tem liora marcada
iras realizaçòc.sna Cidade.
Em frente ao Museu do Estado, Ali a ordem é garantir tran dência de um mer- e o bií\ixo proiiieto se propagar
na avenida Rui Barbosa, foi ar If' cado efervescente. verão adentro, quem sabe.
qüilidade aos pais c curtição aos
mada uma lona de 30 metros de filhos, Às cinco da tarde o equi "Isso aqui é o mc- apressando o projeto do Espaço
diâmetro, com infra-estrutura pamento já está instalado e as lhor lugar para se ir Cultural da Rui Barbosa, que os
para abrigar cerca de duas mil nesta Cidade. Não garotos esperam com o
Uirhimi\ ligadas. Na rua. o trân Os donos do circo em festa permaneitle
pessoas Isso. antes da inaugu conhecia nada apoio du Prefeitura c do Gover
sito fica difícil, as calçadas .se
ração total do que virá a se cha podem limitar a farra até às 11 to Raquel. 16 anos, es; igual, simplesmente o máxi no. Enquanto isso. a turma dc-
transformam em poinr e a movi
mar Espaço Cultural da Rui da noite. A vizinhança ainda tudãnie do 3° Científico. Bom mo". testemunha Renata Ora-
semboísa. 3frijuIIJE51ÍCIiv
mentação lembra uma prévia gresso da .sexta e ÇrS^^_pc.lp
, Barbosa, que promete abrir, carnavalesca. "F.siauios tentan não se pronunciou, mas os fes feesmo,_a]egam emcoro, é suar ziela de Souza. 16 anos. I"
também, para o tealni c outras teiros adolescentes avisam que Bcamisa no embalo dos conjun Científico. .sábado. Nim-í.nada.quç.yssujiiÇ.: ,
do transformar uma área do "Salq<Je_'Hoa Viageii,t,2atiLS;À.c.f
manifestações culturais, com ca Museu do Estado cm estaciona ela não tem do que se queixar: tos Seiií Pique Brasiíêim Programa Legal— O boca-a- me rieslOi » Ifingri .St'
pacidade. projetada, para mais mento. com a remia, natural tudo funciona na mais perfeita •i Esquema Novo.' boca no caso do circo, é a gran- fosse.ü caso. Nós não léintis op
de cinco mil pessoas mente. destinada à Instituição", ordem. "O circo tem um supe- O Circo Maluco Beleza ar je pubitciaaae "dii uasf. "und? ção como essa no Recife. I.sso
Por enquanto, tem samba- planejam. Por ora. dizem, o ne rasirai. fora do comum meamo. mou sua lona no úlíinui réveil- a gente 'chega''gsêutã falar sobre aqui é maiavilhnso. e além tio
feggae. pagode, frevo e forró, gócio é chegar cedo para garan A turma é selecionada, o atendi
i/m, iiias para a maioria dos o nagodc. Todo inundo csfiTo- mais. os donos são uns guti-
ao som de 2.()00 mil w.itis de tir "um ponto estratégico". mento é especial e nunca houve 'Áeus freqüentadores, o clima do i]^entando". diz Eduardo Dijts. nhos". reforça ,
potência, sob os olhares atentos Caindo no Passo— A garota qualquer tipo de bagunça. O lugar não é exatamente novida 20 anos. estudante da Polilécni: Oliveira. I') anos._estudiintc.dc-
de 10 scguranças. .seis funcioná da chega em caravanas, às vcze.s pessoal lá de casa já se acostu de. A Pago^cria do Espinheiro ca com a cumplicidade do cole- Arquiteiuca^A.,pedida..é^çon^fc;^
rios c a trupe idcalizadora do levada pelos próprios pais. que mou com esse programa", con (que ãhriu alas no "RêciFé para" ga_^pahmis"MüTãnníio. "53, que
. '' '
ACABOU-SE UM ESPAÇO DE DIVERSÃO
Mais um ^Jjlk
casarão
restaurado
Dentro de seis meses o casarão da
Fundação Gilberto Freyre estará reaberto ao público
depois de passar por sua maior rc/brma
f secularcasario ondemorou era Importante pare o Estado. Mas
llogo Gilberto PrayTe,nobair- hqje, passados sds anos de sua
Apipucos. está em (ase flnal morte (18/07/87), rtinguém o home
taiiiBçao e deve reabrir suas nageia", desabafa, lembrendo o in
'(S}r^ ao pilbtico dentro de seis centivo de Gilberto Fteyre pare.
meses. De acordo com a presiden as pesquisas sodals no Brasil. Os
te da Pundaçáo Gilberto Freyre, livros do escritor são até hít)e tra
Maria Madalena Meto Freyre, 71, duzidos em vários países e analisa
já foi concluída a maior parte da dos nas salas de a-U de sociologia
reforma — basicamente mudança e antropdogia.
<lo^ telhado —, faltando apenas a O casarão de Apipucos — co
piátiira geral do prádk>. mo também é conhedda a casa de
; • A restauração da casa que abri- Freyre — tan estilo colonial, data
goíi o autor de Casa Otande 9t de 1881, e íbi comprado pelo pró
Senzala (o mais conhecido livro prio Bodólogc em ruínas, quando o
de Gilberto FVeyre, traduzido em bairro contava aparas com casa-
vários idiomas) começou em Junho
O oimIu il« Âpttimm por ou*moferroformaom 80 ánoõ.Pá favela ao lolhade
róes de Ihinílias Qadidonals. "Stb
clí)ano pasado. Somente agora se 60 artos que moro aqui, essa é a
rá concluída por conta da faJta primdre grande nfbtina reaUzada Acervo cultural de alto valor
de verbas. De acordo com Madale na casa", inibnna Madalerra Freyre.
na Freyre, a reforma só se concre- De acordo com ela, o princi Assim que o Museu Gilberto recentes chuvas. Cícero Dias, Lula
tizini graças à ^uda "de um dos pal problema do imóvel era a ma Freyre for reaberto, os admirado Cardoso e Vicente do Rêgo ctám
Tqlios pernambucanos, amigo da fa- deira do telhado que estava estra res da obre do sociólogo podeite amigos de Ollbendíiteyre e com'
nii^ e admirador de Gilberto, que gada. Sob a inspeção do Patrimô circular pelo casarão secular e ele Iniciaram o movimento da-Es-.
doou recursos para a reaJimção nio Histórico (a ca.<ta ê tomba se deparar com peças raras, dile cola Penuimbucàna dc Arte, na
doi trabalho". Além dessa qjuda da), ela foi trocada por laje. "Ho tos pessoais do ador de Casa Gran década cie20. Os iás maís ardoro
aruiníma (o autor não querdivulga- je não encontramos mate madei de A Senala, rhóvelã còIoMalS é sos do trabalho do sociólogo te
çiin de seu nome), o Governo do ras grandes c boas", explica a muitos, muitos livros. Inaugura rão a chance de voltar no tempo
Rstado também colaborou com re- presidente da Fundação. Outras do no ano da morte de Gilberto coro as becrgolas, roupas e a escil-
(iiireos. Mas, a Fundação mantém- etapas do serviço de restauração Freyre, o Maseu ainda necessita ivaninha, onde Gilberto desenvol-
se mesmo é com verbas de entida foram: a substituição do reboco de reparos, principalmente no yiá seus trabalhos e guardava
des de outros Elstados, prindpai- das paredes, forros e a recupera que diz respeito à pintura. Para maniiscritos — muitos até hoje:
mente de São Paulo. ção da fachada do casarão, Um Madalena Freyre flca até dlITcU Inéditas.
. "Pernambuco deveria se orgu- detalhe: oS tijolos do pátio foram manter e cdocar em ordem tan Outros destaques do Miaeu
lliar de Gilberto. Sei o quanto ele recuperados na forma orl^nal. ta coisa. Somente de livros, o Mu os 11 painéis portugueses,
seu tem um acervo de 40 mil títu em azulejos pintados á mio, da
los, que tratam, príncipalmenre, ^tade doséculopassado. Hátam
de ciências soclàis. Conservá-los bém um corredor onde Madalena
requer um dose extra de paciên Freyre guarda as centenas cie <»n-
cia e cuidadn. "Estou sêmprevigl- derübraçóés que o marido recebeu
lahte pom a umidade, ela pode iÍtK,ftgcqll.t.ejterior. hlulcas fotoT-
destruir obras raríssltnas, de mui do sociólogo e pinturas a óleo com -
tos anos de pesquisa", declara molduras douradas completam.o
Madalena. acervo. A média de freqüência
Pelos vários cômodos, há pra- de público, quando estava abér-.
tarjas; porrcianas pintadas à mão, to, era de 16 pessoas ao dia. Gram -
pnrtuRiieaiis e Iiiilande.sas; i>sc-nltii de parte vinda do clxd Ilio-Sào
ras em máriiinti- r pedra; eristais PiuiIo e exterior. "Os pernamlmea.
Cultura Inglesa e muito mais emoção
Vocêquersaber poi que nalioia deesiol ier uni cur
so de lingua ing\esa, a maiona das pessoas proli^rcm
a Cu/tura inglesa' Primeitci poique elas prensam
aprender a falar, escrever e. niincipalniente, enti uder
inglês. Depois, pela qualidade de ensino, melhores pjo-
fessores, motivação para o estudo, excelente instalações
e infra-estrutura, ambiente acoihedor, clima britânico,
aprendizado mais fácil, aulas prática com audiovisual,
atividades extraclasse e pelo sistema moderno de mior
mática, lELI
Esse perfil foi traçado a partir de uma entrevista rea
lizada esta semana com os alunos das Culturas Indesas n
(ie Soa Viagem. Madalena. Boa Vista e Caso Foih Eles nmõos Antônio Raul e Pedro Emmanuel da Cosia Mtiniz. de '6 c
wi/íi Cocefirfisii, (Boa Viagem), Orlando Icgio Filho (Madalena) responderam a seguinte pergunta: Por que vncC i^sco- CJi-i optoram pela Cultura por ser o melhor cíJrso do Recije.
r (• )oãi) Gü("i (Boa Viagem) esnídai na Culiina «rigní/ico In mo Iheu a Cultura Inglesa para eslmlai? Adiinpanín- igora Eles '•siudom em Casa Forte bd (rês onos e se preparam pata passar o
rivoçõo í rnmbíw urna monena de aprender outras culturas, como as respostas: mês de julho na Inglaterra, conscientes deqw"òo vdo lei problemas
leafo. mi/siro e artes, alem de usar o Mullimedio. onde aprendem jo com a lingua.
pando "O [Wiipufodof, sem terquepagarnenhuma lo>ci
ouvi falar muito bem Pelos lipcs das aulas epor A s informações em relação a Quem me colocou aqui foi mi-
Comecei aestudar na Cultura £^a escola de maior emelhor in Sempre '^Cultura são os melhores nhii mãe. por saber através
da Cultura, minhas amigas
fra-estrutura do Recife Passei que aqu existem bons pro-
quonde tinha '' anos.Minho possíveis. Foi aqui que eu con das omigas. que ora o melhorcur
por outros cursas, masnenhum é sempre me incentivaram e fessores. Aprender no Cultura
mòo rm/jQ estudado, minhas ir segui aprender Inglês. Estou so de Inglês. Hoje sou apaixona
tão bom quanto o do Cultura quando entrei nõo me arrepen é multo ma.-, legal lem jogos
mãs lambem e as re/eréncios vio/rindo em julho para morar do e pa.sso a maior parte do tem
e brincado -as nos salas de
("rom dfmn.c Soii uma pessoo Aqui a gente tem muito mais re di. Tudo aqui é gostoso O cli po aqw Quando não estoo no co
aula. O alu -o é sempre moti um ano nos Estados Unidos.
miwo e.vigcfiíe e de fato não te cursos para o aprendizado da lín ma brííômco- os evenfos e prin- sem nenbnm medo". Cecília légio. estou no Multimedio".
gua. É estimulante", losé Vieira cipalmenie a amizade". Cláu vodo a cad • nova aula". Ale
nho do que reclamar". Luciana Queiroz Monteiro. >6 onos (Boa Tiago Oiiarte Lucas. 14 onos (Boa
dia Cohu Alves. 20 anos xandre Oul eax. 9 nnos (Boa
Campos AltJfie/. 'a orios (Boa Via- de Lima Filho. '3 anos (Boa Via VIdwm) Viagemi
(Madalena) Viagem)
goim gem)
Necy Lapeniia. Carla Câmara, Manuela Guerra. Ana Carolina de Mello Arelação aluno/ professor é multo boa. NOo sairia da Cullura por
• jflnha mOe foi professora da Cultura e meu sonho era estudar ./inodo, mesmo sabendo que poderia pagar menos. Hofe consiga
.A/laquI. Muitos ensinam Inglês, mas não tem escola de teatro, que e Ano Isabel Carneiro LeOo. de Casa Forte, foram unânimes em res
ponder que não deixariam a Cullura pornenhum ouiro ru/sn. nem ga descolar umas aulas particulares e gonh ir algum dín/ie(ro", Ker/oy
i o que eu mais gosto. Comece/ com 7onos e bo/e esto» no 5° e,«d- Chaves MunU, lôanosfBoe Vista/.
gm'adulto" Frrranda Gonçalves Braga. 12anos (Boa viagem). nhando bolsa. Tiveram experiências péssimas.
a0'O2-
viva
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ovòvoa
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