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Encontro de

Formação para
Conselheiros
Tutelares
Sidneia dos Santos - Assistente Social
O que é entrega voluntária?

Quando acontece?

Quais as portas de entrada?

O que fazer?

Demandas legais x demandas

Entrega protetivas em relação a genitora e


em relação a criança
voluntária: Qual a atuação da rede e do Poder
Fluxo de Judiciário?

atendimento
Quais os instrumentos
que norteiam a
entrega voluntária?
Estatuto da Criança e do Adolescente -
Lei 8069/90 - Artigo 19ª

Resolução CNJ 485/2023;


Organização da rotina
de trabalho
Regime interno
Reuniões de colegiado
Escala de trabalho
Distruição da demanda
Participação nas reuniõs de rede
Acesso aos sistemas
Registro de atendimentos/prontuários
Organização
de prontuários Economia de tempo
Registro da história da
criança/adolescente
Identificação: data do atendimento,
nome, endereço, telefone de contato do
responsável, composição familiar,
dados da família extensa, motivos do
atendimento, responsável pelo
atendimento, medida protetiva
aplicada; medida aplicada aos pais ou
responsáveis
Organização por ordem cronológica
O atendimento não
pertence a pessoa
mas ao serviço
Elaboração de documentos
Trabalho em grupo: analise de relatório
O que é Identificação dos sujeitos
Quando e como a demanda
importante chegou
constar no Qual o contexto/direitos
violado
relatório Qual/is foram as intervenções
e encaminhamentos realizados
Qual foi o resultado
Como se deu o
acompanhamento
Data do relatório
Assinatura
Como deve
ser? Pronome de tratamento adequado

Respeito as normas de escrita e


gramaticais

Conciso

Claro

Coerente
Lei 13431/17 Estabelece o Sistema de Garantia de
direitos para crianças e adolescentes vitimas ou
testemunhas de violência
Objetivo da lei
Coibir a revitimização
Organizar a rede de atendimento
estabelecendo fluxos e protocolos de
atendimentos
Regulamentar a forma e as instancias
em que a criança/adolescente será
atendido e os objetivos
Criminalizar a violência institucional e
a alienação parental
Escuta especializada: Proteção
Depoimento especial: Produção de
provas/ responsabilização
Decreto 9603/10
Regulamenta a Lei 13431/17
Art. 14. Recebida a comunicação de que trata o art.
13 da Lei nº 13.431, de 2017, o Conselho Tutelar
deverá efetuar o registro do atendimento realizado,
do qual deverão constar as informações coletadas
com o familiar ou o acompanhante da criança ou do
adolescente e aquelas necessárias à aplicação da
medida de proteção da criança ou do adolescente.
Pode acontecer em qualquer
Revelação serviço da rede
espontânea Preparo dos profissionais para
fazer uma escuta adequada
Estar 100% disponível para ouvir
a criança ( sem interferência)
Identificar se a criança precisa
de alguma medida de urgência
Preservar a privacidade da
criança
Valorar o relato
Encaminhar relatório com o
relato da criança
Resolução Conanda 231/22
Art. 21. As decisões do Conselho Tutelar serão tomadas pelo seu colegiado,
conforme dispuser o Regimento Interno.

§ 5º Os demais interessados ou procuradores legalmente constituídos terão


acesso às atas das sessões deliberativas e registros do Conselho Tutelar que
lhes digam respeito, ressalvadas as informações que coloquem em risco a
imagem ou a integridade física ou psíquica da criança ou adolescente, bem
como a segurança de terceiros.

§ 6º Para os efeitos deste artigo, são considerados interessados os pais ou


responsável legal da criança ou adolescente atendido, bem como os
destinatários das medidas aplicadas e das requisições de serviço efetuadas.
Resolução Conanda 231/22
Art. 22. É vedado ao Conselho Tutelar executar serviços e programas de
atendimento, os quais devem ser requisitados aos órgãos encarregados da
execução de políticas públicas.

§ 1º O Conselho Tutelar encaminhará relatório trimestral ao Conselho Municipal


ou do Distrito Federal dos Direitos da Criança e Adolescente, ao Ministério
Público e ao juiz da Vara da Infância e da Juventude, contendo a síntese dos
dados referentes ao exercício de suas atribuições, bem como as demandas e
deficiências na implementação das políticas públicas, de modo que sejam
definidas estratégias e deliberadas providências necessárias para solucionar os
problemas existentes.
§ 2º Caberá ao Conselho Tutelar,
Art. 29 obrigatoriamente, promover, em reuniões

Articulação periódicas com a rede de proteção,


espaços intersetoriais locais para a
com a rede articulação de ações e a elaboração de
planos de atuação conjunta focados nas
famílias em situação de violência, com
participação de profissionais de saúde, de
assistência social de educação e de
órgãos de promoção, proteção e defesa
dos direitos da criança e adolescente, nos
termos do art. 136, incisos XII, XIII e XIV da
Lei nº 8.069, de 1990.
Estudo de Caso
O Conselho Tutelar recebeu uma denúncia de que Julia
uma criança de 8 anos, vem sendo vitima de agressão
física por seus genitores. Segundo denunciante vizinhos
ouvem gritos e choro persistentes da criança em
diversos horários do dia e também no período noturno.
Pensando nas atribuições do Conselho Tutelar quais
seriam as etapas do atendimento? Quais ações serão
necessárias? Construam um fluxo de atendimento.
trabalhar em equipe
é unir várias formas
de pensar para um só
objetivo
Trabalho em Equipe
Obrigada!!
Sidneia dos Santos - Assistente Social

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