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Biol Trace Elem Res (2013) 154:412–417 DOI

10.1007/s12011-013-9730-8

Determinação e Avaliação dos Metais e Metalóides no

Chapeu-de-Couro (Echinodorus macrophyllus
(Kunth) Micheli)
Uenderson Araujo Barbosa & Ivanice Ferreira dos Santos &
Ana Maria Pinto dos Santos & Debora Correia dos Santos &
Grenivel Mota da Costa

Recebido: 6 de maio de 2013 /Aprovado: 6 de junho de 2013 / Publicado online: 13 de julho de 2013
# Springer Science+Business Media Nova York 2013

Resumo O chapéu-de-couro (Echinodorus macrophyllus (Kunth) Micheli)
é uma planta nativa do Brasil, que vem sendo utilizada principalmente na
aplicação medicinal sendo um potente antirreumático e diurético, na
produção de refrigerantes, e também na ornamentação de aquários.
Neste trabalho, os metais e metalóides para as folhas de chapeu-de-couro
coletadas no rio Paraguaçu na cidade de Cachoeira, Bahia, Brasil, foram
determinados e avaliados por meio de análise multivariada. As amostras
foram digeridas com ácido nítrico e peróxido de hidrogênio e analisadas
por espectrometria de massa com plasma acoplado indutivamente. A
precisão do método foi confirmada pela análise de um material de
referência certificado de folhas de macieira, fornecido pelo National
Institute of Standard and Technology.
O estudo envolveu 15 amostras do Rio Paraguaçu. Os resultados
expressos em miligramas do elemento por quilograma de amostra
demonstraram que as faixas de concentração variaram: 1,39–5,27 para
cromo, 44,85–165,39 para manganês, 0,55–0,84 para arsênico, 0,01–
3,94 para antimônio e 0,18–0,31 para chumbo. A análise de componentes
principais e a análise de agrupamento hierárquico evidenciaram que as
concentrações dos metais e metalóides variaram de acordo com as
variações da água do Paraguaçu.
U. A. Barbosa (*) : I. F. dos Santos: A. M. P. dos Santos: D. C. dos Santos
Instituto de Química, Departamento de Química Analítica, Universidade
Federal da Bahia, Campus Ondina, Salvador, Bahia CEP 41195-001, Brazil
e-mail: uendersonaraujo@hotmail.com
Keywords Metals and metalloids . Chapeu-de-couro .
Equinodoro. ICP-MS. PCA. ACS
Introdução
A determinação dos metais tóxicos, metalóides e composição mineral
de frutas, folhas e raízes que são utilizadas como alimento para humanos
é uma preocupação mundial. Esses estudos podem revelar o potencial
nutricional de novas plantas e a toxicidade de uma determinada espécie,
contribuindo assim para a formulação de tabelas de composição de
alimentos, que são utilizadas por nutricionistas e médicos. Vários estudos
têm sido realizados com este objetivo [1-5].
The chapeu-de-couro (Echinodorus macrophyllus (Kunth)
Micheli), também conhecida pelos nomes de “cha-da-campanha”, “erva-
do-brejo” e “erva-do-pantano”, é uma erva da família Alismataceae, que
tem sido utilizada principalmente na aplicação dicinal sendo um potente
antirreumático e diurético, na produção de refrigerantes, e também na
ornamentação de aquários. Por esta razão, alguns trabalhos têm sido
realizados a fim de evidenciar a composição desta planta [6]. Tanus
Rangel et al. avaliaram os efeitos do extrato etanólico de folhas de E.
macrophyllus em modelos agudos e subcrônicos de inflamação [7]. Lopes
et ai. avaliaram os efeitos toxicológicos por ensaios in vitro e in vivo de um
extrato aquoso preparado a partir de folhas de E. macrophyllus [8].
Kobayashi et ai. avaliaram a potência de quatro novos diterpenóides,
isolados das folhas da planta E. macrophyllus [9]. Vidal et ai. avaliaram a
genotoxicidade e mutagenicidade de um extrato aquoso de folhas de E.
macrophyllus [10].

G. M. da Costa
Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, Herbário do
Recôncavo da Bahia, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, As técnicas de análise multivariada - análise de componentes
Cruz das Almas, Bahia CEP 44380-000, Brazil principais (PCA) e análise de cluster hierárquica (HCA) - têm
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Determinação e Avaliação dos Metais e Metalóides 413

Tabela 1 Valores de mérito para

Elemento Valor alcançado Valor certificado Lda LQa RSD
validação do método analítico
usado para quantificação (mg kgÿ1 ) (mg kgÿ1 ) (mg kgÿ1 ) (mg kgÿ1 ) (%)

Arsênico 0,118±0,028 0,112±0,004 0,016 0,055 4,52

Cromo 2,01±0,30 1,99±0,06 0,033 0,109 1,60

uma
Manganês 247±3 246±8 0,948 3.161 2,43
Limite de detecção (3s/b), limite de
quantificação (10s/b); s (padrão Antimônio 0,061±0,008 0,063±0,006 0,003 0,010 3.14
desvio do branco) b (inclinação Conduzir – – 0,053 0,178 3,41
curva analítica)

muitas vezes empregado para avaliação e caracterização de Experimental

resultados analíticos [11–14]. PCA determina a diagonalização da
covariância ou matriz de correlação transformando
as medições químicas originais em combinações lineares dessas medições,
que são as principais
componentes (PCs) [15]. Isso corresponde à rotação do
coordenar os eixos espaciais de modo que a variância explicada de cada
PC é maximizado. Esta técnica permite a redução de dados
de espaços dimensionais mais altos para os mais baixos para simplificar sua
Instrumentação
Um modelo de plasma acoplado indutivamente Thermo X Series II
espectrômetro de massa (Alemanha) com visão axial e um
detector de dispositivo acoplado de carga foi usado para multi-elemento
determinação. Foi utilizado um nebulizador concêntrico. O metal
as determinações foram realizadas sob as condições recomendadas pelo

representação gráfica. Por outro lado, o HCA determina o
semelhanças entre as amostras examinando as distâncias entre pontos
representando todos os pares de amostras possíveis no espaço dimensional
superior. Essas técnicas se complementam e
têm sido amplamente utilizados na resolução de problemas de classificação
[16-20].
Então, este trabalho teve como objetivo a determinação da
arsênico, cromo, cádmio, manganês, chumbo e antimônio
nas folhas desta planta. Os resultados foram avaliados usando o
técnicas de análise multivariada PCA e HCA.
Tabela 2 Determinação de elementos químicos em amostras de chapeu-de-couro
(miligramas de analito por quilograma)
fabricante para potência (1,3 kW), fluxo de gás de plasma
(16,0 L min-1 ), fluxo de gás auxiliar (0,7 L min-1 ) e nebulizador
fluxo de gás (0,87 L minÿ1 ). Os isótopos monitorados foram 52Cr, 55Mn,
75As, 121Sb e 208Pb.
Produtos Químicos e Reagentes
Todos os reagentes químicos usados no experimento eram de
grau obtido da Merck (Darmstadt, Alemanha). Ultrapuro
água (18,2 Mÿ cm) de um sistema Milli-Q (Millipore, MA,
USA) foi usado para preparar todas as soluções. Aparelho de vidro usado
foram mantidos em solução de ácido nítrico (10%, v/v) durante 12 h
para descontaminação antes do uso.
Soluções padrão de estoque para todos os elementos com uma concentração

Cr Mn Sb Pb
tração de 1.000 mg L-1 foram usados para o trabalho preparado
Amostras Como

soluções padrão diluindo a diluição apropriada desses

P1 5,37 44,85 0,84 0,06 0,29 soluções com 1% (v/v) de ácido nítrico. Ácidos nítricos e hidrogênio
P2 3,65 48.19 0,55 0,09 0,31 peróxido foram usados para a digestão da amostra.
P3 3,68 45,39 0,55 0,06 0,21

P4 2,40 127,12 0,55 0,03 0,18

P5 2,49 123,63 0,55 0,02 0,18

Tabela 3 Cargas das variáveis para os três primeiros princípios
P6 2,55 126,42 0,58 0,03 0,18 componentes
P7 2,35 87,29 0,55 0,03 0,26
Variável PC1 PC2 PC3
P8 2,65 91.06 0,55 0,03 0,18

P9 2,60 84,57 0,55 3,94 0,23 Cr 0,9078 ÿ0,2380 ÿ0,2497

P10 1,58 107,87 0,55 0,02 0,28 Mn ÿ0,8715 ÿ0,2231 ÿ0,0789

P11 1,39 103,33 0,55 0,01 0,30 Como 0,7856 ÿ0,3887 ÿ0,1639

P12 1,78 127,61 0,55 0,10 0,22 Sb 0,0936 0,7938 ÿ0,5832

P13 2.15 165,39 0,55 0,05 0,18 Pb 0,5174 0,4885 0,6596

P14 1,83 137,56 0,55 0,03 0,18 Variação total (%) 49,55 22,53 17.41

P15 1,81 138,63 0,55 0,03 0,20 Variação cumulativa (%) 49,55 72,08 89,49
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414 Barbosa et ai.

Fig. 1 Gráfico de PC1 versus PC2

para as 15 amostras de E.
macrophyllus

Coleta e Armazenamento de Amostras Digestão da Amostra

As amostras foram coletadas no Rio Paraguaçu, Cachoeira do município Cerca de 0,1 g de cada amostra foi colocado em recipientes de vidro.
da Bahia, Brasil, entre dezembro de 2011 e fevereiro de 2012. Foram Dois mililitros de ácido nítrico concentrado e 2,0 mL de

analisadas 15 amostras. Em laboratório, as amostras foram secas em
estufa (100 °C) e liofilizadas para garantir maior homogeneização. Nos
pontos de coleta de amostras da planta no rio, foram coletadas amostras
de água para avaliar as mudanças nas concentrações de acordo com os
pontos nos rios. As amostras de água passaram pela medição de pH, para
isso foi utilizado um medidor de pH Digimed DM20 (São Paulo, Brasil).
Após a medição do pH, as amostras foram filtradas para remoção de
impurezas e imediatamente acidificadas, com a adição de 0,2 mL de HNO3
bidestilado a 10 mL de amostra.
30% (v/v) de peróxido de hidrogênio foram adicionados a cada frasco. As
amostras foram digeridas por cerca de 4 h a 160°C. As amostras digeridas
foram posteriormente transferidas para tubos de centrífuga de 15 mL e
completadas com água ultrapura até a marca de 12 mL.
Precisão do Método Analítico Usado para Quantificação
A precisão do método utilizado para determinação dos elementos foi
confirmada pela análise de um material de referência certificado fornecido
pelo National Institute of Standard and
Tecnologia (NIST; Gaithersburg, MD, EUA), Tomato Leaves

Fig. 2 Gráfico de PC1 versus PC3

para as 15 amostras de E.
macrophyllus
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Determinação e Avaliação dos Metais e Metalóides 415

NIST 1573a. A digestão deste material foi realizada com o Tabela 4 Concentrações de elementos químicos no chapeu-de-couro
amostras (miligramas do elemento por quilograma de amostra) e água do rio
same decomposition procedure used for the chapeu-de-couro
(microgramas por litro)
amostras. Os resultados estiveram de acordo com os valores certificados
conforme Tabela 1. Para chumbo, a precisão foi avaliada apenas por pico Elemento água do rio Echinodorus macrophyllus
teste, devido ao fato de não haver materiais certificados
Concentração média Concentração Média
disponíveis para o metal. Os valores de recuperações para o pico
(ÿg Lÿ1 ) variar
teste para chumbo variou entre 91,0 e 96,9%.
Arsênico 0,65 0,34 0,55–0,84

Cromo 1,27 2,55 1,39–5,27

Resultados e discussão Manganês 10,00 103,93 44,85–165,39

Antimônio 0,04 0,30 0,01–3,94

Determination of Chemical Elements in Chapeu-de-couro Conduzir 0,30 0,20 0,18–0,31

Amostras

A determinação dos elementos arsênio, cádmio, cromo, manganês, chumbo

e antimônio foi realizada no
15 amostras. Os resultados expressos como média de triplicados
(miligramas de elemento por quilograma de amostra) são mostrados em
Tabela 2.
Avaliação de dados empregando análise de componentes principais
Os resultados da determinação dos elementos nos 15
as amostras analisadas foram avaliadas por PCA. Uma matriz de dados
foi construído usando os elementos como colunas e o E.
macrophyllus como linhas (Tabela 2). A avaliação foi
realizada em dados escalonados automaticamente devido a diferentes ordens de
magnitude em concentrações de elementos. As cargas das variáveis originais
nos três primeiros componentes principais e os
as variações explicadas por cada componente são fornecidas na Tabela 3.
Os dois primeiros componentes principais foram escolhidos para
modelando os dados porque eles descrevem cerca de 72% dos
variância total. O cromo, o arsênico e o manganês são os
variáveis dominantes para o primeiro componente principal (PC1)
e representam 49,55% da variância total. Estes três
elementos contribuem para a grande variabilidade apresentada no
amostras, e arsênico e cromo estão positivamente correlacionados.
O segundo componente principal (PC2) representa 22,53 %
da variância total e o antimônio como variável dominante.
O gráfico de pontuação dos dois primeiros componentes é mostrado na Fig. 1.
A Figura 1 não mostra uma separação sistemática entre as variedades
analisadas. Amostras com altas concentrações de manganês tiveram
escores baixos para PC1 porque a carga para o
elemento é negativo. Dessa forma, as amostras P1, P2 e P3 tiveram
baixas concentrações de manganês. A amostra P1 teve o
maior concentração de arsênio e cromo, e P13 teve
a maior concentração de manganês. Amostras com maior
pontuações em PC1 tiveram as menores concentrações de cromo,
arsênico e chumbo. Amostras com pontuações mais baixas no PC2 (P1, P6,
e P4) apresentaram menores concentrações do antimônio, considerando
que o elemento tem carga negativa no PC2 (Tabela 3). No
Por outro lado, a amostra P9 teve alta pontuação no PC2, portanto, alta

Fig. 3 Dendrograma para E.

amostras de macrophyllus mostrando
única ligação com o euclidiano
distâncias
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416
concentração para o antimônio. O terceiro componente principal
(PC3) apresentou cerca de 17% da variância total, sendo o chumbo
a variável dominante. Eles foram, no entanto, inversamente
correlacionados porque o antimônio teve cargas negativas e o
chumbo mostrou uma carga positiva. A Figura 2 mostra o gráfico de
pontuação para o primeiro e terceiro PCs. Uma avaliação deste
número revela que algumas amostras foram separadas. As amostras
P4, P6 e P9 tiveram maior pontuação negativa no PC3; no entanto,
o antimônio tem a maior concentração. A amostra P9 apresentou
uma alta concentração de antimônio e a menor concentração de chumbo.
Conclusões
Avaliação de dados usando análise de cluster hierárquica
O HCA foi aplicado aos dados auto-escalados usando o método de
ligação simples com distâncias euclidianas para calcular as
distâncias e semelhanças entre os pontos amostrais. O dendrograma
obtido é mostrado na Fig. 3.
Alguns resultados encontrados pelo PCA também foram
alcançados com o HCA. As amostras P1, P2 e P3 foram encontradas
muito separadas no gráfico em comparação com outras amostras
usando o método de HCA. Usando PCA, a amostra apresentou a
maior concentração de cromo. A amostra P13 analisada pelo HCA
mostrou que a amostra é um único grupo (Fig. 3). As amostras P14,
P15, P4, P6, P12 e P5 também podem ser observadas na Fig. 3.
Pela PCA, algumas dessas amostras tiveram escores baixos para
PC1 por apresentarem altas concentrações de cromo, arsênio e
chumbo, que são as variáveis dominantes para PC1.
Determinação dos Metais Tóxicos e Metalóides no Chapeu-
de-Couro
Os resultados obtidos por PCA e HCA demonstraram que não houve
diferença sistemática na composição de metais e metalóides das
amostras de chapeu-de-couro coletadas no rio Paraguaçu. As
concentrações médias dos elementos foram calculadas a partir dos
dados obtidos para as 15 amostras analisadas. As concentrações
médias e as faixas de concentração foram as seguintes,
respectivamente: 0,34 e 35,80–140,27 mg kgÿ1 para arsênico, 0,01
e 0,11–0,37 mg kgÿ1 para cádmio, 2,55 e 1,39–5,27 mg kgÿ1 para
cromo, 103,93 e 44,85–165,39 mg kgÿ1 para manganês, 0,30 e
7,67–51,40 mg kgÿ1 para antimônio e 0,20 e 0,05–0,64-mg kgÿ1
para chumbo. As concentrações encontradas nas folhas de E.
macrophyllus foram inversamente proporcionais às concentrações
na água do rio, ou seja, quando as concentrações dos elementos
foram maiores na água do rio, menores foram nas folhas - os
resultados para os elementos são mostrada na Tabela 4. Essa
relação direta entre a concentração desses elementos no rio e as
folhas de E. macrophyllus pode estar relacionada ao fato de que a
absorção de metais pesados pelas raízes das plantas é inevitável,
pois durante o processo de nutrição mineral, a entrada facilitada de
nutrientes no corpo da planta por esses mesmos mecanismos
permite a entrada de elementos tóxicos. Esses
Barbosa et ai.
metais tóxicos, assim como minerais, atingem as folhas através do
xilema [21]. Nas plantas aquáticas, as folhas podem representar
outra via de absorção, por estabelecerem contato direto com a
solução de absorção contendo metal pesado [22]. Portanto, a origem
da planta utilizada deve ser conhecida, pois dependendo da
localidade cultivada ela pode apresentar valores considerados
tóxicos para consumo estabelecidos pela legislação brasileira [23].
O método desenvolvido para a determinação de metais e metalóides
em chapeu-de-couro por ICP-MS foi satisfatório para a quantificação
de arsênio, cromo, manganês, antimônio e chumbo.
Cromo, arsênio e manganês são os elementos que contribuem
para a maior variabilidade apresentada nas amostras e todos estão
correlacionados positivamente para cromo e arsênio. Isso significa
que os processos de assimilação desses elementos por esse vegetal
provavelmente são semelhantes.
As técnicas de PCA e HCA demonstraram que há pouca
diferença na composição dos elementos determinados entre os
diversos pontos do rio.
Os resultados evidenciaram que o chapeu-de-couro pode
apresentar toxicidade se cultivado em local contaminado devido à
absorção de metais e metalóides durante a nutrição mineral.
Acknowledgments The authors are grateful to the Fundação de Amparo
à Pesquisa do Estado da Bahia, the Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico, and the Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior for providing grants,
fellowships, and other financial support.
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