• Tem três atos. • Tem três atos. • Versa um assunto nacional. • Versa um assunto nacional. • Ausência de unidades de tempo, • A ação desenrola-se em três espaços espaço e ação. diferentes – a casa de Manuel de Sousa Coutinho, a casa de D. João de Portugal e a parte baixa do palácio de D. João de Portugal. • A ação decorre num período temporal superior a 24 horas. Dez características românticas de Frei Luís de Sousa
Características gerais Características
do drama romântico de Frei Luís de Sousa
• Número elevado de personagens • Apresenta personagens pertencentes à
de classes sociais diferentes. alta nobreza (Manuel de Sousa Coutinho, Madalena e Maria), à baixa nobreza (Telmo, um escudeiro), ao clero (Frei Jorge) e ao povo (Miranda, Doroteia). • Possui caráter historicista. • Baseia-se na história de uma figura excecional das letras portuguesas do século XVII, Frei Luís de Sousa, anteriormente Manuel de Sousa Coutinho, que, por motivos desconhecidos, decidiu recolher-se a um convento, tal como sua mulher, D. Madalena de Vilhena. Dez características românticas de Frei Luís de Sousa
Características gerais Características
do drama romântico de Frei Luís de Sousa
• Apresenta marcas de realismo • A coloquialidade da linguagem, em Frei
(linguagem, «cor local»). Luís de Sousa, confere grande realismo e verosimilhança às personagens. A «cor local» é dada pela reconstituição verosímil dos espaços do século XVII, onde decorre a ação (os palácios de Manuel de Sousa Coutinho e de D. João de Portugal). • Celebra o individualismo e o • Manuel de Sousa Coutinho impõe-se sentimento. pelas suas qualidades enquanto indivíduo: corajoso, de caráter inflexível, patriota. • D. Madalena representa a mulher sentimental e apaixonada, uma vítima do amor. Dez características românticas de Frei Luís de Sousa
Características gerais Características
do drama romântico de Frei Luís de Sousa
• O herói romântico é um ser • A atitude extrema de incendiar a sua casa
excessivo, em rutura com a mostra o excesso emotivo de Manuel de sociedade. Sousa Coutinho, cuja ação impulsiva se sobrepõe à razão, que aconselharia maior prudência em face do poder castelhano estabelecido.
Quadro elaborado com base em Amélia Pinto Pais, História da literatura em Portugal, volume 2, Porto, Areal Editores, p. 33