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FUTEBOL: POR UM OLHAR SOCIAL

Leidi Souza
Futebol: Por um olhar
social

DEDICO ESTE E-BOOK AS MENINAS


E MULHERES QUE JOGAM FUTEBOL
E ME INSPIRAM DIARIAMENTE.

DEZ/2023
Olá, meu nome é Leidi Souza, sou
Bacharela em Educação Física pelo Centro
Universitário Senac e Licenciatura pelo
Centro Universitário Claretiano (2024),
formada em Gestão do Esporte -
diversidade, cultura e lazer pelo Centro de
Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.
Em 2015, ingressei no curso de Organização Esportiva da ETEC
Curt Walter Otto Baumgart. Em 2016, iniciei minha atuação com
crianças e adolescentes como monitora de acampamento, no ano
seguinte passei a atuar em projetos sociais e ingressei no curso de
Educação Física.
Desde 2018, tenho me dedicado à promoção do futebol e outros
esportes destinados a meninas e mulheres, desempenhando o papel
de Professora de Futebol com esse público. No ano de 2019 durante
o estágio realizado no SESC Interlagos, pude colocar em prática o
que vinha aprendendo com o futebol, assim pude realizar um
percurso com crianças chamado Futebolas, que tinha como objetivo
incentivar meninas à prática do futebol. Em 2020 pude realizar um
sonho de atuar como professora de futebol para meninas e mulheres
em um projeto social do extremo sul da cidade de São Paulo.
Nessa percurso, vivenciei diversas posições, desde voluntária e
monitora até oficineira e professora. Em 2021 aceitei o desafio de
ocupar a posição de Coordenadora Esportiva no mesmo projeto em
que atuava no ano anterior.
Durante essa trajetória, tive a honra de realizar meus sonhos, como
a oportunidade de jogar na Granja Comary, participar da edição de
2022 da Taça das Favelas representando o Complexo São Norberto,
atuar como uma das treinadoras da peneira da Federação Paulista
Sub-17 de Futebol Feminino no mesmo ano, e me envolver como
voluntária e coordenadora de voluntários na 3ª Edição do Maior
Festival de Várzea Feminino do Mundo, uma iniciativa inspiradora
idealizada por Maria Amorim. Tenho uma paixão especial pelo
trabalho com Iniciação Esportiva e aspirações de contribuir para um
mundo melhor para meninas e mulheres por meio do esporte.
Chute Inicial: Futebol ou Futebol Feminino?

No ano de 2021, ao visitar o site de um grande clube, me deparei


com a seguinte situação: o conteúdo de futebol estava direcionado
exclusivamente para a equipe masculina. Para encontrar
informações sobre a equipe feminina de futebol, tive que navegar
em um menu específico onde havia a subcategoria intitulada Futebol
Feminino. Isso me deixou curiosa, e decidi investigar em sites de
outros clubes, tanto nacionais quanto internacionais, e infelizmente,
a maioria deles colocava a equipe feminina como uma subcategoria
de futebol.
Em um dos sites, encontrei até uma seção chamada Elenco
Profissional que listava somente a equipe masculina, enquanto a
equipe feminina estava listada fora dessa seção - como se aquelas
atletas não fizessem parte do elenco profissional.
Para mim, essa situação evidencia que, ao se falar de Futebol, se faz
a associação imediata com o futebol masculino, como se fosse o
futebol jogado por meninas e mulheres só pudesse existir
condicionado à um complemento, como se o futebol que praticamos
fosse mesmo uma subcategoria (um patamar abaixo), quase como
se estivéssemos falando de outra modalidade esportiva, que não o
futebol - já que esse seria, em essência, masculino.
Por essa razão, me sinto mais confortável usando a expressão
Futebol jogado por meninas ou mulheres, ao invés da
“subcategoria” futebol feminino.
Neste e-book, sempre que eu me referir ao futebol praticado por
meninas ou mulheres, usarei apenas o termo Futebol. Quando
mencionar o futebol praticado por meninos ou homens, usarei
"futebol masculino".
1. Eu e o Futebol

Sempre tive um profundo amor em brincar com uma bola. No


entanto, a diversão que ela proporcionava não estava restrita a
simplesmente chutar e marcar gols; a bola era minha companheira
em inúmeras aventuras. Ela assumiu muitos papéis ao longo do
tempo, transformando-se em animais ferozes, bombas enormes e
adoráveis pets. Elas variavam em cores, materiais e tamanhos,
algumas eram coloridas, outras monocromáticas, feitas de couro,
borracha ou plástico. Elas foram adquiridas de várias maneiras,
desde presentes até achados na rua ou no lixão. Algumas bolas eu
perdi, outras doei e muitas eu furei na intenção de ganhar uma nova.
Felizmente, desde a infância, tive uma coleção diversificada de bolas
que me acompanhou enquanto eu crescia. Elas me permitiram
experimentar diferentes esportes, incluindo handebol, vôlei,
basquete e, é claro, o futebol.
Ao longo dos anos, brinquei de bola sozinha, com amigos, colegas
da escola, com meu pai, minha irmã e primos. Comecei brincando e
minha paixão pelo esporte continua forte até hoje. A bola simboliza
liberdade, e foi por meio dela que escolhi minha profissão. Além
disso, é a ferramenta que uso para me conectar com crianças,
especialmente com as meninas que ainda não têm liberdade plena.
Para muitas delas, é somente quando estão dentro das quatro linhas
que podem se comunicar e se expressar livremente, seja marcando
pontos, cestas ou gols. A quadra é nosso ponto de encontro, e a
bola, nossa fiel companheira nesse jogo que é a vida.
Minha trajetória no futebol foi marcada pela falta de expectativas
iniciais. Nunca passou pela minha cabeça ser jogadora de futebol,
sequer sabia que essa era uma possibilidade para mim. Quando
tinha por volta dos 9 anos de idade, comecei a ter aulas de
Educação Física, recordo do uso desses espaços serem de meninas
jogando vôlei em uma, e meninos se dedicando ao futebol em outra.
Desse modo, eu tinha a ideia de que apenas o vôlei poderia ser uma
opção esportiva para meninas e mulheres, afinal era isso que eu via
na TV e na quadras da minha escola.
A reviravolta nessa história ocorreu quando mudei de escola e
comecei a ter mais contato com o futebol, surpreendentemente,
jogando com outras meninas. Tive a sorte de estudar com meninas
que compartilhavam da mesma paixão pelo esporte, e quando havia
competições interclasses, sempre tinham equipes femininas nas
quatro modalidades (handbol, vôlei, basquete e futebol). Eu me
inscrevia em todas, sempre em busca de novos desafios.
À medida que o tempo passou, continuei minha prática esportiva em
algumas modalidades, mas foi somente na universidade que retomei
o treinamento e a participação no futebol. Desde cedo, tive
facilidade para aprender técnicas esportivas, e esse período na
universidade se revelou uma fase de imenso aprendizado.
Representei a equipe da faculdade em partidas, mas foi durante a
disciplina de futebol que minha paixão por esse esporte cresceu
ainda mais, especialmente quando considerei a possibilidade de
trabalhar com Iniciação Esportiva.
Durante esse mesmo período, comecei a buscar grupos de
mulheres que jogavam e competiam amadoramente, o que
aprofundou ainda mais minha paixão pelo futebol. Iniciei pesquisas
intensas e mergulhei profundamente no universo dessa modalidade.
Entretanto, ao tentar obter informações oficiais sobre o futebol
profissional, deparei-me com uma preocupante escassez de
informações e dados, isso ocorreu em 2018.
O ano seguinte trouxe consigo a Copa do Mundo, uma oportunidade
que abracei completamente para aprender e aprofundar meu
conhecimento sobre o esporte. Naquela época, estava atuando
como estagiária no SESC, que tinha a Copa do Mundo como pauta
importante naquele ano, o que me permitiu focar especificamente no
futebol praticado por mulheres e meninas.
Aprender sobre as histórias das pioneiras do futebol e o
desenvolvimento do esporte no Brasil se tornou uma verdadeira
jornada de aprendizado e foi aí que tomei conhecimento do
movimento de resistência de mulheres e meninas pelo direito de
jogar futebol. O estudo do futebol, como tema de pesquisa,
proporcionou-me uma compreensão mais profunda do papel da
mulher na sociedade e das complexas relações que envolvem
questões de classe, raça e gênero nessa história.
Sou profundamente grata às mulheres que lutaram e lutam pelo
futebol, pois foram elas que fizeram - direta ou indiretamente - com
que o futebol chegasse até mim, podendo abrir meus olhos para a
realidade do mundo e por alimentar minha esperança de que, por
meio do esporte, as meninas podem sonhar com um futuro
igualitário e promissor para seu crescimento e desenvolvimento
pleno.
Durante minha trajetória acadêmica, fiz questão de me envolver
constantemente com o futebol, buscando aprender tudo o que
estava ao meu alcance. Fiz cursos, me voluntariei, visitei estádios
(pela primeira vez!), participei de exposições, ministrei aulas e treinei
incansavelmente, até que veio a pandemia.
Não é preciso dizer o quanto esse momento foi desafiador,
especialmente porque eu estava no processo seletivo para trabalhar
em um grande clube esportivo e já havia passado em duas fases,
porém, o processo foi suspenso devido à quarentena. Diante das
circunstâncias, não tive outra opção senão me dedicar integralmente
ao meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que, naturalmente,
escrevi sobre futebol.
Com grande alegria, concluí minha formação em Bacharelado em
Educação Física durante o período de isolamento, logo após minha
colação de grau, consegui realizar meu sonho de trabalhar como
professora de futebol para meninas e mulheres em um projeto
social. Essa conquista representou a realização de um sonho que
sempre almejei.
Sou profundamente grata pela oportunidade que me foi concedida,
mas também estou ciente do esforço e dedicação que empreguei
para chegar até aqui. No entanto, essa nova etapa trouxe consigo
grandes mudanças em minha vida, que, embora desafiadoras, foram
enfrentadas com determinação, e mais uma vez, o esporte esteve ao
meu lado, ajudando-me a superar os obstáculos.
Agora, uma nova jornada se inicia, pois ser professora significa
aprender diariamente com minhas alunas. A quantidade de
conhecimento que adquiro é tão vasta que sinto a necessidade de
compartilhá-la com todo mundo. Afinal, o aprendizado é uma via de
mão dupla, e não há nada que eu deseje mais do que partilhar essa
experiência enriquecedora com as pessoas ao meu redor.
2. Aprendizados como professora de futebol em projeto social

Acredito que, desde o momento em que iniciei minha trajetória


como professora, meu maior desafio estava relacionado ao fato de
eu ser mulher em uma sociedade machista. Muitos homens que
atuavam na mesma área que eu, diariamente me questionavam
sobre conceitos básicos do esporte, me abordando com explicações
desdenhosas sobre condução das aulas de futebol, tentando me
ensinar técnicas fundamentais e dando explicações não solicitadas
sobre conceitos elementares que eu já sabia.
Essa experiência me gerou insegurança, e por um bom tempo senti
relutância em conversar com homens sobre futebol. Passei a não
acompanhar partidas de quarta-feira ou domingo, nem saber qual
campeonato estava em andamento. Devido machismo, cheguei ao
ponto de excluir o futebol masculino da minha vida, considerando os
muitos conflitos de valores, relacionados ao modo como a violência
é perpetuada, ensinando aos meninos que agressões, ameaças e
xingamentos são parte da cultura do futebol, quando na verdade,
são parte da cultura machista. Minha relação com o futebol
transcende o espetáculo esportivo de massa; é uma conexão que
representa liberdade de expressão no corpo e a abertura para novas
perspectivas de mundo.
Após lidar com colegas "palestrantes", meu maior desafio tornou-se
interno: acreditar que eu possuía o conhecimento e a capacidade
necessários para ensinar minhas alunas a jogarem futebol com
excelência. Trabalhei na construção da paciência e passei a
observar minhas alunas com mais atenção, acompanhando suas
evoluções e celebrando suas conquistas, como o primeiro gol,
algumas embaixadinhas ou a primeira medalha aos 50 anos. Tenho
certeza de que esse é meu maior combustível, o que me motiva
todos os dias: ver essas meninas e mulheres exercendo seu direito
de jogar futebol, um direito que, para muitas, foi negado de várias
formas.
Tenho observado atentamente os meninos jogando em diversos
lugares, e me preocupo com os valores que ainda predominam no
futebol espetáculo. Não é difícil assistir a partidas de várzea e
testemunhar momentos de violência, ameaças e xingamentos. Além
disso, muitos “heróis” da molecada não se destacam apenas como
craques da bola, mas também como autores de agressões contra
mulheres e diversos tipos de violência, amplamente documentados e
disponíveis para todos verem. Essa normalização me assusta
profundamente.
Recentemente, fiquei surpresa ao perceber que a vitória de um
grande time em um importante campeonato foi celebrada com
entusiasmo em toda a cidade, com bandeiras, hinos e pessoas
vestindo as cores do time. No entanto, nesse mesmo período, uma
pesquisa sobre a relação do futebol com a violência doméstica foi
divulgada, mas pouquíssimas pessoas pareciam interessadas em
discutir ou compartilhar essas informações.
Escrevo tudo isso para enfatizar que o futebol que abraço e acolho
não é qualquer futebol; é aquele que me acolhe de volta sem
prejudicar ninguém. É o futebol que salva vidas, encoraja e acolhe
meninas e mulheres em tempos difíceis, além de promover o
desenvolvimento integral de nossas crianças e contribuir para os
valores da cultura de paz.
Aqui estão algumas dicas valiosas que adquiri através de livros,
interações com outras profissionais e experiências com meninas e
mulheres.

Durante uma sessão de aula ou treino, é fundamental lembrar


que nem todas as alunas têm os mesmos objetivos. Algumas
estão ali por diversão, outras para escapar de situações de
violência doméstica, algumas perseguem o sonho de se
tornarem atletas, enquanto outras estão lá simplesmente porque
suas amigas estão ou suas mães as incentivaram.
Independentemente dos objetivos individuais, todas devem ser
acolhidas e encorajadas, pois o direito de praticar futebol
pertence a todas. A empatia e a gentileza são essenciais nesse
processo.

Cada aluna tem seu próprio ritmo de aprendizado, e é


importante respeitar essa individualidade. Elogios são
ferramentas poderosas que motivam, mas também devem ser
utilizadas com cuidado para não se tornar uma ferramenta de
comparação entre as meninas, lembrando que devem ser
genuínos e sinceros. As críticas também são importantes,
contudo devem ser feitas com cuidado, acolhimento e afeto.

É crucial destacar que não existe um corpo ideal para a prática


do futebol. Todas as alunas devem compreender isso, e o
assunto deve ser abordado abertamente durante as aulas. Essa
abordagem torna as aulas mais inclusivas e ajuda a combater
violências como a gordofobia, racismo, capacitismo e etarismo.
Ensinar futebol não se limita apenas à técnica, tática e
treinamento físico. É também uma oportunidade para discutir
questões como misoginia, LGBTfobia e machismo. Esses temas
sempre surgem no cotidiano, então sempre deve haver espaço
para essas conversas e é fundamental não perder a
oportunidade de abordá-las.

Muitas adolescentes enfrentam inseguranças relacionadas ao


corpo, o que pode afetar sua participação ativa no esporte. Isso
fica evidente quando alunas aparecem para a aula com roupas
desconfortáveis (blusas de frio num dia de calor, sandálias, calça
jeans e outras vestimentas que dificultam a mobilidade), muitas
relutam em prender o cabelo durante o jogo, evitam tirar as
blusas de frio e se recusam a correr muito para não suar.
Durante os treinos e jogos, é importante olhar para esses
aspectos buscando compreender as preocupações das meninas
com essa pressão estética e oferecer apoio.

A aplicação da Pedagogia do Esporte tem sido crucial na minha


experiência em aulas. Com isso quero dizer é importante
escolher metodologias e estratégias de trabalho cuidadosamente
com bases sólidas e respeitosas, considerando que algumas
delas podem ser excludentes ou cruéis. Por exemplo, quando se
decide pedir que duas alunas escolham os times, isso pode
resultar em seleções baseadas apenas em habilidade, deixando
as ditas “menos habilidosas” por último. Outro exemplo é
quando se criar regras durante jogos de futebol misto, como por
exemplo, fazer com que os gols das meninas valham o dobro ou
permitir que apenas as meninas marquem gols, nesse caso uma
pressão sobre elas pode desencadear crises, gerar frustrações e
até a desistência em participar do jogo. Todas essas estratégias
devem ser cuidadosamente consideradas antes de serem
aplicadas.
3. Dicas para se manter atualizada e engajada sobre futebol

Redes Sociais: Utilize as redes sociais para acompanhar


páginas que mantêm atualizações sobre o futebol.
Leitura: Leia livros, revistas e artigos, pois oferecem
informações mais aprofundadas do que as redes sociais. É
importante manter um equilíbrio.
Cursos: Participe de cursos, seja online ou presenciais, de curta
ou longa duração, é uma excelente oportunidade para aprender
e atualizar conhecimentos.
Eventos e Palestras: Participe de eventos, rodas de discussão e
palestras, pois será fundamental para fortalecer sua rede de
contatos e parcerias, além de interagir com pessoas que
compartilham a mesma paixão.
Visitas: Visitar projetos sociais e acompanhar de perto o que
está acontecendo é uma experiência enriquecedora que nos
enche de energia e esperança.
Acompanhar Campeonatos: Ficar de olho em campeonatos
amadores e profissionais, de futebol e futsal, pois proporcionam
uma visão abrangente da modalidade.
Voluntariado: Ofereça seu trabalho voluntário em eventos e
para instituições ou até mesmo organize um torneio, isso é uma
maneira de contribuir para o crescimento do futebol.
Parceriais e rede de contatos: Manter uma rede de contatos e
fortalecer outras mulheres, indicando-as para oportunidades
como treinadoras, professoras ou educadoras sociais, é
essencial, pois o mundo do futebol ainda é restrito à quem tem
conexões.
Prática: Manter-se ativa na modalidade jogando futebol com
amigas ou participando de torneios e campeonatos fortalece as
memórias afetivas com o esporte.
Inclusão: Conversar com meninas e mulheres que não tiveram a
oportunidade de brincar de bola e incentivá-las a experimentar o
esporte é uma forma de inclusão.
Presentes Estimulantes: Presentear meninas com bolas e
brinquedos que incentivem o movimento, como cordas, skates,
bicicletas e pipas, é uma maneira de promover a atividade física.
Divulgação de Campeonatos: Divulgar os campeonatos de
futebol que estão sendo transmitidos na TV ou por streaming é
uma forma de apoiar a modalidade.
Incentivo aos Meninos: Estimular os meninos a assistirem jogos
de futebol jogado por mulheres na TV ou no campo do bairro
ajuda a quebrar estereótipos.
Diversidade de Carreiras: Incentivar meninas a perseguirem
seus sonhos relacionados ao futebol, seja como atletas ou em
diversas profissões ligadas ao esporte, é fundamental.
Consumo de Mídia: Assista a documentários, filmes, curtas,
entrevistas, podcasts e séries que abordem o futebol de meninas
e mulheres.
Apoio Financeiro e Material: Contribuir com doações de
chuteiras, roupas esportivas, tops, bolas, serviços de fotografia e
vídeo, além de acompanhamento em treinos e competições, é
uma maneira prática de apoiar as meninas que jogam futebol.
Divulgação: Promover livros, artigos, projetos e trabalhos de
mulheres envolvidas com o futebol ajuda a dar visibilidade.
4. Links de Projetos e Profissionais

Aqui estão apenas alguns exemplos de profissionais e projetos que


acompanho. A lista pode ser muito mais extensa, espero que ela
sirva como um incentivo para que você também descubra e divulgue
outras profissionais e projetos que promovem o futebol.

@airabonfim
@familiaecapache
@emayfut
@eprocad
@gondwana.fc
@hellenguidolin
@japa.mayumi
@ligafemininadefutebolamador
@meninasemcampo
@maria.amorimm
@perifeminas_f.c
@projetovidacorrida
@treinadora.crissouza

Contatos:
E-Mail: leidiana.bs@hotmail.com
Instagram: @leidi.bs
WhatsApp: (11) 9. 5909-8378
Este E-book foi escrito a partir de experiências pessoais, afim de
compartilhá-las com educadoras e educadores que se interessam pela
pratica de futebol de meninas e mulheres.

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