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Autor:
Hermenegildo Seca
Editor:
EDILIVRO - EDITORES E LIVREIROS, S.A.
Edifício Damer Gráficas, Sector Talatona CS8 - GU15
Município da Samba - Luanda
Impressão e acabamentos:
Damer Gráficas, S. A. - Luanda , A ngola
© 2012 Edilivro
Apresentação 9
1. As regras da acentuação 11
1.1 Acentuação tónica 11
1.2 Acentuação gráfica 12
1.2.1 Acentuação das palavras oxítonas ou agudas 14
1.2.2 Acentuação das palavras paroxítonas ou graves 15
1.2.3 Acentuação das palavras proparoxítonas ou esdrúxulas 15
1.2.4 Acentuação dos hiatos 16
1.3 Síntese 17
2. O fenómeno da crase 19
2.1 Emprego obrigatório da crase 20
2.2 Emprego proibido da crase 21
2.3 Síntese 23
4. Pronominalização 41
4.1 Pronominalização do complemento directo 41
4.2 Pronominalização do complemento indirecto 43
4.3 Pronominalização de ambos os complementos 43
4.4 R
egras das posições dos pronomes pessoais de complemento 44
4.4.1 Para a posição enclítica (ou pós-verbal) 45
4.4.2 Para a posição mesoclítica (ou interverbal) 45
4.4.3 Para a posição proclítica (ou pré-verbal) 46
4.5 Síntese 49
5. As especificidades da translineação 53
5.1 Elementos inseparáveis 53
5.2 Elementos separáveis 54
5.3 Duas indicações adicionais 55
5.4 Síntese 56
APÊNDICE 87
A. Verbos preposicionados 88
B. Nomes, adjectivos e advérbios preposicionados 106
C. Siglas e acrónimos 108
D. Topónimos e gentílicos 118
D1. Topónimos e gentílicos de Angola 119
D2. Topónimos e gentílicos lusófonos 122
D3. Topónimos e gentílicos do resto do mundo 126
E. Antropónimos mais comuns 142
F. Radicais gregos e latinos 152
F1. Radicais gregos iniciais 153
F2. Radicais gregos finais 155
F3. Radicais latinos iniciais 156
F4. Radicais latinos finais 157
Bibliografia 158
Apresentação
O autor
11
1.
AS REGRAS
DA ACENTUAÇÃO
o grego tonikós, referindo-se à tensão ou intensidade de algo, neste caso, o som ou pronúncia
(1) D
de uma palavra. (Houaiss, versão electrónica, 2009). As referências à etimologia dos vocábulos
foram feitas com base neste dicionário.
ambém de origem grega – graphikós – relacionado com a escrita.
(2) T
1. As regras da acentuação
12
• Paroxítonas [da junção do prefixo grego pará (ao lado de) + oksútonos,
isto é, junto a algo de som agudo] – pertencem a este grupo, que é o mais
representativo na língua portuguesa, os vocábulos com o acento tónico na
penúltima sílaba:
• Proparoxítonas [do prefixo latino pro (diante de) + para + oksútonos, sig-
nificando o que está diante do que aparece ao lado de algo de som agudo]
– tal classificação aplica-se às palavras cujo acento tónico recai sobre a
antepenúltima sílaba:
(3) A contagem das sílabas tónicas deve ser feita a partir do fim, ou seja, da direita para a esquerda.
Ademais, em português, o acento tónico recairá somente numa das três últimas sílabas.
13
São três os acentos gráficos usados em português – o agudo (´), o grave (`)
e o circunflexo (^).4
• O acento agudo é o mais utilizado dos três. Este acento indica o timbre
aberto das vogais a, e e o: hábito, colégio, bombó.
Também se usa sobre o e tónico de algumas pessoas dos verbos irregu-
lares da 2.ª conjugação no pretérito mais-que-perfeito do indicativo e no
pretérito imperfeito do conjuntivo (soubéramos e soubéssemos, respec-
tivamente).
Além disso, é usado nas formas verbais da 1.ª conjugação da 1.ª pessoa
do plural do pretérito perfeito, distinguindo-a assim do presente, ambos
do modo indicativo:
Ontem almoçámos funje de carne seca. Versus: Hoje almoçamos funje de
carne seca.
(4) Uma palavra só pode ter um acento gráfico, o qual – à excepção do acento grave (`) – será inse-
rido sobre a vogal pertencente à sílaba tónica; tal significa que o til não é um acento tónico (como
podemos observar na palavra a seguir – órgão –, o acento tónico recai sobre a penúltima sílaba),
mas sim um sinal cuja função é distinguir uma vogal nasal.
(5) Tenhamos em linha de conta o seguinte: só o verbo derivante é que deve ser acentuado; quanto
aos derivados (dispor, supor, compor, etc.), têm de ser escritos sem acento.
1. As regras da acentuação
14
Regra n.º 1
Acentuam-se os vocábulos terminados nas vogais a, e e o:
marajá, aguapé, rococó.
Regra n.º 2
As palavras terminadas nas restantes vogais (i e u) não devem ser acen-
tuadas: somali, caju.
Excepcões: aí (para diferir da interjeição ai, que, ao contrário da pri-
meira, constitui um ditongo), baú (evidenciando claramente a ausência
de ditongo).
Regra n.º 3
Devem acentuar-se as palavras não monossilábicas terminadas em em
ou ens: refém, convém, armazém, parabéns, susténs, conténs.
Regra n.º 4
Caso os vocábulos terminem nas consoantes l, r e z, eles dispensam o
acento: Raul, trabalhador, arroz.
Regra n.º 5
O plural das palavras terminadas em el e ol exige o emprego do acento:
anéis, lençóis.
Regra n.º 6
Também se acentuam alguns vocábulos terminados no ditongo oi:
herói, destrói.
(6) A s regras que apresentaremos têm como base o Acordo Ortográfico de 1945 e as suas alterações
efectuadas em 1973, visto que o nosso país continua a fazer uso dele, não ratificando – até agora
– o Acordo Ortográfico de 1990. Ambos estão disponíveis na Internet.
15
Regra n.º 1
Todas as palavras graves terminadas numa das consoantes entre parên-
teses (l, n, r e x) requerem acento:
responsável, Éden, esfíncter, fénix.
Regra n.º 2
No caso de os vocábulos graves terminarem nas vogais i e u (sucedidas
ou não por s), é obrigatório o uso do acento:
híndi, lápis, húmus, vírus.
Regra n.º 3
As palavras também devem acentuar-se quando terminam em ão, ã, um,
[e]em e ps:
zângão, órfã, fórum, vêem, fórceps.
Regra n.º 4
A vogal tónica das palavras com encontros vocálicos que não formam
ditongo exige acento:
alaúde, tocoísta, miúdo, Isaías.
Regra n.º 5
As palavras que terminam em ditongo crescente são acentuadas:
área, aéreo, pátria, espécie, precipício, mágoa, espádua, ténue, conspícuo.
Regra n.º 6
A vogal tónica de certos homógrafos com acento na penúltima sílaba
também é acentuada (ver acento circunflexo e acento agudo).
16
Regra n.º 1
É acentuada, regra geral, a vogal tónica (quando representada pelas
letras i e u) sucedida ou não por s:
caído, Huíla, heroísmo, amiúde, Eliú.
Regra n.º 2
Não deve acentuar-se a vogal tónica (representada pelas mesmas letras)
sucedida por l, m, n, r, z, ou outra consoante que não seja s, com a qual
formam sílaba:
Saul, ruim, instruindo, subtrair (mas: subtraíres), juiz (mas: juízo).
17
1.3 Síntese
Tipologia de
Acentuadas Não acentuadas Excepções
palavras
Proparoxítonas Todas
ou esdrúxulas
(acento tónico
na última
sílaba)
2.
O FENÓMENO
DA CRASE
(7) P roveniente do termo grego krâsis, remetendo-nos para o acto de misturar ou fundir algo,
especialmente os sons.
2. O fenómeno da crase
20
Logo,
• artigos indefinidos:
• pronomes pessoais:
22
• pronomes/determinantes indefinidos:
• meses:
uando isso acontece, devemos proceder à reformulação da frase com as expressões estar em
(8) Q
e/ou vir de. A crase só terá lugar caso ambas as expressões se transformem, respectivamente,
em estar na e vir da. Demonstrando: Estar na Samba. Vir da Samba. Então: Eles chegaram à
Samba. No entanto: Estar em Cabinda. Vir de Cabinda. Logo: Elas chegaram a Cabinda. Todavia,
quando usamos um qualificador para o topónimo neutro, temos de usar a crase: A avó Ximinha
fez uma visita à Luanda antiga .
23
2.3 Síntese
Antes de nomes de lugares que admi- Antes de topónimos neutros, isto é, no-
tem artigo definido feminino. mes de lugares que não pedem artigo.
2. O fenómeno da crase
24
3.
A CLASSE
DOS VERBOS
3.1 Conjugações
(9) E stes são o verbo pôr e os seus derivados (supor, compor, apor, dispor, repor, etc.). Isso acontece
por razões etimológicas: o nosso pôr nasceu do vocábulo latino ponere, tendo tido primeiro a
forma poer, atestada, por exemplo, nas obras de Gil Vicente, passando à forma actual algum
tempo depois. Notamos, portanto, a terminação ER no latim e no português antigo.
3. A classe dos verbos
26
Eles beijaram-se.
Eu e ela abraçámo-nos.
• Conjugação perifrástica
A conjugação perifrástica ocorre quando fazemos uso de pelo menos dois
verbos, sendo o primeiro auxiliar, sempre conjugado, e o segundo princi-
pal, no infinitivo (não raro precedido de preposição) ou no gerúndio (não
preposicionado).
Dependendo da natureza do verbo auxiliar, este tipo de conjugação pode
transmitir ideias diferentes:
1. Modo
Geralmente transmitido pelos auxiliares poder, dever e ter de, seguidos
do verbo principal no modo infinitivo:
2. Aspecto
Pode ser transmitido por um conjunto mais alargado de verbos auxilia-
res, tais como estar a, andar a, começar a, ficar de, acabar de, deixar de,
permanecer, formando com o verbo principal um complexo verbal com
valor aspectual:
3. Tempo
Os auxiliares ter e haver ligam-se à forma participial do verbo principal
para formar um tempo composto:
Por sua vez, os verbos ir e haver de formam com o verbo principal (no
infinitivo) um complexo verbal com valor de futuro:
28
Por exemplo, o verbo estar mantém o radical (est) em toda a sua conjuga-
ção; logo, é um verbo regular quanto ao primeiro aspecto.
(10) C
onvém termos em conta que, ao dirigirem-se ao(s) seu(s) animal(is) de estimação– especial-
mente para lhe(s) darem ordens, os seus donos fazem uso das restantes pessoas: Ladrem. Não
urines aqui. Fica quieto…
29
3.4 C
oncordância verbo-nominal em frases com inde-
terminação do sujeito
O porco é omnívoro.
30
Arrenda-se casas.
Demonstrando:
(pôr/propor)
(ver/rever)
(ter/manter)
(vir/intervir)
3. A classe dos verbos
32
1. Presente
Refere-se a algo que acontece no momento em que nos expressamos.
Existem alguns verbos cuja conjugação na 1.ª pessoa do plural tem criado
certas dificuldades, sendo frequentemente confundida com a forma do
pretérito perfeito. Vamos falar de três, apresentando a conjugação em
todas as pessoas.
(12) S egundo a gramática tradicional, existem cinco modos verbais. Assim, para além dos
supracitados, temos: (a) o infinitivo (podendo ser pessoal – expresso pelo verbo não conjugado:
grelhar, acender, curtir – e impessoal – formado pelo acréscimo [excepto na 1.ª e 3.ª pessoas
do singular] das desinências es, mos, des, em); e (b) o condicional (usado para exprimir uma
condição e constituído [à excepção dos verbos dizer, fazer, trazer e afins] por infinitivo + ia, ias,
ia, íamos, íeis, iam . Há uma fórmula para a memorização dos modos verbais: MV = 3I + 2C, ou
seja, Modos Verbais igual a 3 modos com a inicial I – imperativo, indicativo e infinito – mais dois
com a inicial C – condicional e conjuntivo.
33
2. Pretérito imperfeito
Alude a um facto não acabado, embora já sucedido, bem como à sua pro-
longação com base no momento da enunciação.
3. Pretérito perfeito
Expressa a ideia de algo que foi completamente terminado ou que ocor-
reu reiteradamente.
No primeiro caso, estamos em presença do passado simples e no
segundo, do passado composto.
Para a conjugação deste, podemos recorrer a dois verbos auxiliares
(haver e ter), conjugados no presente do indicativo e seguidos do verbo
principal no particípio passado.
34
4. Pretérito mais-que-perfeito
Usa-se com o fim de se reportar a algo que aconteceu antes de outro
evento também passado. Tal como o pretérito perfeito, este tempo tam-
bém tem duas formas: a simples e a composta, sendo a última mais
usada.
5. Futuro
Exprime uma realidade a acontecer após o momento da enunciação.
Este tempo também pode ser simples ou composto. Ademais, emprega-se
o futuro simples (ou imperfeito) com o objectivo de expressar incerteza.
Quanto ao futuro composto (ou perfeito), é usado para se referir a uma
acção a ser realizada antes de outra também futura.
• Expressões do tipo: verbo ser + adjectivo + que – é/era preciso que, é/era
bom que, etc.
36
1. Presente
Para a formação deste tempo, devemos, para os verbos da 1.ª conjuga-
ção, trocar a vogal temática a pela vogal e:
2. Pretérito imperfeito
A forma verbal deste tempo advém da do pretérito perfeito simples do
indicativo, à qual se acrescenta sse – a marca registada do passado
imperfeito do conjuntivo – e outros elementos para dar forma à conju-
gação.
Por exemplo, o passado perfeito do verbo fazer é:
fiz, fizeste, fez, fizemos, fizestes, fizeram.
Assim, o mesmo verbo apresentar-se-á no tempo em estudo da seguinte
forma:
fizesse, fizesses, fizesse, fizéssemos, fizésseis, fizessem.
(13) O passado perfeito (formado pelo verbo ter no presente do conjuntivo e pelo particípio passado
do verbo principal – tenha feito), o passado mais-que-perfeito (constituído pelo verbo ter no
passado imperfeito do conjuntivo e pelo verbo principal no partícipio passado – tivesse feito)
e o futuro perfeito (conjugado com o verbo ter no futuro imperfeito do conjuntivo seguido pelo
particípio passado do verbo principal – tiver feito) constituem os tempos compostos deste modo,
sendo usados com base nas regras apresentadas para os tempos compostos do indicativo.
(14) O único rebelde é o verbo estar, que segue o modelo do verbo ser: seja – esteja.
37
3. Futuro imperfeito
Este tempo nasce do passado imperfeito do conjuntivo. Para a sua forma-
ção, deve eliminar-se tudo o que aparecer, na forma do passado, a partir
de sse e acrescentar-se ao que resta as terminações entre parênteses
(r, res, r, rmos, rdes, rem).
Recorrendo novamente ao verbo fazer, temos:
fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem.15
A. Formal
Usado para nos dirigirmos a pessoas que não são da nossa intimidade ou
desempenham uma função hierárquica diferente da nossa.
B. Informal
Empregado, sobretudo, quando nos dirigimos a indivíduos da nossa inti-
midade.
Ambos podem apresentar-se nas formas afirmativa e negativa.
• Imperativo formal
[por você/o(a) senhor(a)]
Tanto a forma afirmativa como a negativa deste imperativo são formadas
a partir da 3.ª pessoa do presente do conjuntivo.
(15) O futuro imperfeito apenas coincide com o infinitivo dos verbos regulares, tais como estudar,
escrever, produzir e outros.
3. A classe dos verbos
38
• Imperativo informal
[por tu]
Para a formação do imperativo afirmativo, o procedimento é o seguinte:
(1) conjugar o verbo pretendido no presente do indicativo;
(2) usar a forma verbal da 3.ª pessoa.
Quanto ao imperativo negativo, recorremos à 2.ª pessoa do presente do
conjuntivo.
3.7 Síntese
Flexão verbal
Estrutura: infinitivo + ia, ias, ia, ía- Caso não fosse velha, andaria rapi-
Condicional mos, íeis, iam damente.
(condição) Excepções: dizer, fazer, trazer Disse-lhe que traria o telemóvel
quando estivesse de férias.
4.
PRONOMINALIZAÇÃO
42
2. Os pronomes terão as formas lo, la, los, las, quando o verbo terminar nas
consoantes r, s e z, as quais têm de ser previamente eliminadas:
O Matondo quis a canoa para o seu filho. / O Matondo qui-la para o seu
filho.
(17) P rocede-se à acentuação gráfica dos verbos nesses casos da seguinte maneira: acento agudo
para as vogais a e i (visitá-las, construí-los); acento circunflexo para as vogais e e o (detê-la,
pô-lo). Quanto ao i, este só será acentuado quando for precedido de uma vogal pronunciada, com
a qual não constitui um ditongo (segui-lo e parti-lo – sem acento; mas distraí-lo – com acento).
43
Ofereceram-me um computador.
1. Contracção
Ocorre através da junção dos complementos indirectos me, te, lhe(s) aos
complementos directos o, a, os, as.
Ao contraírem-se, estes pronomes transformam-se, respectivamente,
em mo, ma, mos, mas, to, ta, tos, tas, lho, lha, lhos, lhas.
(18) H
á outros pronomes de complemento – mim, ti e si –, os quais são sempre precedidos de
preposição: Esta conversa será apenas entre mim e ti. O Nganjeta riu-se de si.
4. Pronominalização
44
2. Hifenização
Processa-se por meio do uso do hífen entre os complementos indirec-
tos representados pelos pronomes nos, vos e os complementos directos
com a forma lo, la, los, las.
Antes, deve-se eliminar o s dos complementos indirectos:
(19) Ambos os processos de dupla pronominalização raramente são usados tanto na fala como na
escrita.
45
(20) À
excepção dos pronomes de 3.ª pessoa que desempenham apenas a função de complemento
directo (o, a, os, as), é muito comum o pronome aparecer em posição pré-verbal em português
não europeu: Estão a te chamar.
rimeiro, parte-se o verbo em dois – de um lado, o infinitivo (excepto com os verbos dizer, fazer,
(21) P
trazer); do outro, a desinência. Caso o pronome seja exclusivamente um complemento directo
de 3.ª pessoa, devemos seguir as regras acima referidas ao procedermos à sua colocação no
interior do verbo.
4. Pronominalização
46
esta a menina que me tinha pedido o livro Ynari, a menina das cinco
É
tranças.
(22) E
sta é a posição preferida para a maioria dos falantes angolanos. Isto deve-se ao facto
de, nas línguas bantu, os clíticos pronominais aparecerem apenas em posicão pré-verbal.
Demonstremo-lo através do Kimbundu (frases extraídas de MIGUEL, 2003: 55-6): (1) Mukaji ami
wa-ngi-xingile. (A minha mulher insultou-me.). Quanto aos pronomes reflexos, usa-se apenas
um para todas as pessoas: Eye u-di-sukula. (Tu lavas-te.) / Ene a-di-zola. (Eles amam-se.)
(23 M
esmo que o proclisador esteja longe, ainda assim se deve colocar o pronome antes do verbo:
A Belina disse-me que, embora tivesse ficado aborrecida com o teu comportamento, te levará ao
aeroporto.
Contudo, o proclisador perde a sua força de atracção, por assim dizer, quando separado do resto
da frase por uma vírgula: Não, comprei-o no Uíje.
47
48
Os filhos não lhe têm de pedir desculpas, pois quem errou foi ele
mesmo.
Os filhos não têm de pedir-lhe desculpas, pois quem errou foi ele
mesmo.
Os filhos não têm de lhe pedir desculpas, pois quem errou foi ele
mesmo.
Obs.:
4.5 Síntese
Complementos Complementos CI + CD CI + CD
Directos (CD) Indirectos (CI) Contraídos Hifenizados
50
Em orações introduzidas por al- Não fui à escola nem vos trouxe
gumas conjunções (e locuções) a gramática.
coordenativas aditivas e alterna-
tivas. Ora passeio, ora me divirto com
música africana.
5.
AS ESPECIFICIDADES
DA TRANSLINEAÇÃO
Cláu-/dio
dezoi-/to
quais-/quer
mãe-/zinha
desa-/guou
(24) U
m ditongo é formado, em termos simples, por uma vogal forte e por uma vogal fraca (ou semi-
vogal). Se a sua estrutura for vogal + semivogal, ao ditongo chamar-se-á decrescente: bairro,
suspeito, riu, nações, fui. O ditongo será crescente em situação inversa (semivogal + vogal):
aéreo, polícia , mágoa , tranquilo. Os ditongos podem ser ainda classificados de orais ( Augusto,
Eunice) ou nasais (muito, fecham).
5. As especificidades da translineação
54
Também não devem ser separados os dígrafos ch, lh, nh e os grupos con-
sonânticos formados com l ou r:
ma-/chimbombo
bara-/lhada
Caoti-/nha
re-/clamação
com-/promisso
Ra-/ul
desle-/aldade
Lu-/ena
ab-/dicar
sub-/meter
ob-/viamente
55
ba-/amês
ve-/emência
co-/ordenador
oc-/cipital
cor-/redor
pas-/sador
Evite-se deixar uma letra sozinha, mesmo que forme sílaba, no início ou
no final da linha:
ba-/leia
(em vez de balei-/a)
atra-/so
(em vez de a-/traso)
livre-/-docente
(em vez de livre-/docente)
dir-/-se-ia
(em vez de dir-/se-ia).
5. As especificidades da translineação
56
5.4 Síntese
Conselho 1:
Evite-se deixar uma letra sozinha, tanto no início como no fim de palavra, mesmo que
ela forme uma sílaba.
Conselho 2:
Caso haja hífen na palavra e o mesmo coincida com a translineação, deve repetir-se o
hífen na linha seguinte.
57
6.
A SELECÇÃO
E O ENQUADRAMENTO
DOS PRONOMES
RELATIVOS
Os pronomes relativos desempenham duas funções. Em primeiro lugar,
substituem os grupos nominais ou as frases numa oração complexa. Em
segundo lugar, relacionam orações.
60
(25) E
ste pronome é usado, em situações muito formais, com a forma verbal da 3.ª pessoa do singu-
lar. Demonstrando: Fomos nós quem pintou estes carros . Excepção a isso é o verbo ser:
A directora quer saber quem somos .
61
(26) Por esta razão, o pronome cujo não admite artigo. Logo, devem evitar-se construções do tipo
...cujo o (e variações). Além disso, visto que este pronome já indica posse, torna-se desnecessá-
rio, e redundante, sucedê-lo por um pronome/determinante possessivo (... cujo seu - e variações).
6. A selecçao e o enquadramento dos pronomes relativos
62
6.3 Síntese
Pronomes
Regras básicas para o seu uso
relativos
7.
A VÍRGULA – UM SINAL
DE PONTUAÇÃO
PROBLEMÁTICO
66
ma excepção a esta regra são as orações (com o mesmo sujeito) introduzidas pela conjunção e:
(27) U
A Soraia leu A Revolta da Casa dos Ídolos e resumiu-a por escrito.
67
m orações relativas restritivas, no entanto, o uso da vírgula é proibido: Ontem estive com o
(28) E
jovem que pintou aquela casa .
7. A vírgula – um sinal de pontuação problemático
68
Quem não tem alvos na vida, vive à mercê das vontades alheias.
Voltas hoje para casa, ou vais ficar comigo por mais alguns dias?
70
7.4 Síntese
Regras da virgulação
Para:
• Separar elementos com funções semelhantes na oração.
• Isolar o vocativo e o aposto.
• Intercalar orações coordenadas assindéticas e sindéticas.
• Separar orações subordinadas invertidas.
Emprego • Isolar complementos circunstanciais em posição incomum.
obrigatório • Separar orações relativas explicativas.
• Isolar expressões explicativas.
• Separar ideias intercaladas.
• Isolar o local da data.
• Separar, nas cartas, a despedida do nome.
• Omitir o verbo, elipsando-o.
Entre:
Emprego • O sujeito e o predicado (verbal, nominal ou adjectival).
proibido • O verbo e os complementos.
• O nome e os seus modificadores (excepto o aposto).
Para:
• Separar orações de sujeitos diferentes.
• Isolar orações subordinadas consecutivas.
Emprego
• Separar orações antecedidas por uma oração relativa sem an-
facultativo
tecedente.
• Separar orações introduzidas por locuções subordinativas.
• Separar o título do nome do autor.
71
8.
A FECHAR…
DOS DESVIOS
COMUNS AO USO
REGRADO
Neste capítulo, vamos apresentar alguns desvios frequentes ligados à
ortografia, à sintaxe e à semântica, bem como às interferências das línguas
africanas bantu.
74
Conjunção:
Os estudantes tiveram bons resultados porque se tinham preparado
bem.
Advérbio interrogativo:
Porque (é que) os meses têm estes nomes?
Escreve-se por que sempre que for possível substituir esta expressão por
«pelo qual» (e variações). Para isso, é preciso que haja um nome ligado a
ela29.
Os nomes usualmente adjuntos a por que são: caminho, causa, coisa,
motivo, razão.
Nome:
Temos de descobrir o porquê da sua ida ao Bairro dos Ossos.
(29) A lguns estudiosos (por exemplo, MIGUEL, 2007) defendem que, nas construções em que o nome
não está expresso mas subentendido, é permitido o uso de por que. Demonstrando: Ele não
sabia por que lhe tinha sido cortada a luz . Por que queres casar comigo?
75
8.1.4 Há / A
8.1.5 Ó / Oh
76
Existência:
Na Avenida Deolinda Rodrigues, há cerca de 20 jovens a fazerem
ginástica.
Tempo passado:
A Rainha Njinga Mbandi morreu há cerca de 350 anos.
78
80
(30) A pesar disso, o Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa regista esta expressão pleonás-
tica como aceitável ao padrão.
8. A fechar… dos desvios comuns ao uso regrado
82
8.3.4 M
as no entanto, Mas contudo ou Mas em contrapartida
84
8.5 Síntese
A. Verbos preposicionados
B. Nomes, adjectivos e advérbios
preposicionados
C. Siglas e acrónimos
D. Topónimos e gentílicos
D1. Topónimos e gentílicos de Angola
D2. Topónimos e gentílicos lusófonos
D3. Topónimos e gentílicos do resto do mundo
E. Antropónimos mais comuns
F. Radicais gregos e latinos
F1. Radicais gregos iniciais
F2. Radicais gregos finais
F3. Radicais latinos iniciais
F4. Radicais latinos finais
ANEXO
88
A.
Verbos
preposicionados
Nota:
Tendo em conta a dinâmica de um idioma, optámos por descrever algumas regên-
cias que, apesar de serem de uso comum (por exemplo, namorar com), ainda
suscitam alguns problemas quanto à sua correcta utilização.
A. Verbos preposicionados
89
(32) Ser aconselhado a (adjectivo); Aconselhar Nhum a (verbo). Nhum: Nome de natureza humana.
(33) Ser alimentado a (adjectivo); alimentar Nhum a (verbo).
(34) Ex.: Não compete a ele dar essa informação.
(35) Nos casos em que o verbo surge acompanhado da preposição «a», faz geralmente parte de uma
unidade multipalavra (Ex.: comprar a crédito, comprar ao desbarato).
(36) S er concedido a (adjectivo); conceder N a (verbo).
(37) C om preposição, faz parte de uma locução: no que concerne a (= no que respeita a).
(38) S er confiado a (adjectivo); confiar N a (verbo).
(39) Ser convencido a (adjectivo); convencer Nhum a (verbo).
(40) Ser dado a (adjectivo); dar N a (verbo).
ANEXO
90
91
(58) S
er permitido a (adjectivo); permitir N a (verbo).
(59) Ser persuadido a (adjectivo); Persuadir Nhum a (verbo).
(60) Ser prometido a (adjectivo); prometer N a (verbo).
(61) Ser restituído a (adjectivo); restituir N a (verbo).
ANEXO
92
COM
(62) E
ste verbo pode ainda ser utilizado com a preposição «por»: Ele chorou por ela!
(63) Ser compartilhado com (adjectivo); compartilhar N com (verbo).
A. Verbos preposicionados
93
94
95
CONTRA
96
DE
97
98
99
EM
100
101
102
PARA
Alertar Encaminhar (-se) Preparar (-se)
Apelar Entrar Reenviar123
Apontar Enviar Remeter124
Ausentar-se Exportar119 Reverter
Canalizar115 Falar Rir-se
Concorrer Fugir Saltar
Contribuir Gritar Seguir
Convergir Imigrar Sorrir
Convidar116 Importar120 Subir
Correr Inclinar-se Telefonar
Cuspir Indicar121 Tender
Descer Indigitar122 Trabalhar
Desertar Ingressar Traduzir
Designar Ir Transferir (-se)125
Deslizar Ligar Transitar
Deslocar (-se) Marchar Trazer126
Despachar117 Mudar (-se) Treinar-se
Destacar118 Nascer Vir
Desviar (-se) Oferecer-se Virar-se
Dirigir-se Olhar Voar
Divergir Partir Voltar
Emigrar Pender
103
POR
Acabar Decidir-se Ir
Acudir127 Deslizar Irromper
Admirar-se Destacar-se Lutar
Agradecer128 Dirigir-se Mandar
Alegrar-se Distinguir (-se) Marchar
Andar Dividir132 Morrer
Apaixonar-se Enveredar Multiplicar137
Babar-se Enviar133 Navegar
Bater129 Esforçar-se Olhar
Caminhar Esperar Optar
Castigar130 Estar Orar
Celebrizar-se Expandir-se Pagar
Censurar131 Falar Passar
Chamar Fazer Pedir
Chorar Felicitar134 Pensar
Circular Ficar Perguntar
Clamar Gratificar135 Primar
Combater Gritar Processar138
Começar Indemnizar136 Prolongar-se
Desviar (-se) Interceder Puxar
Dar (-se) Interessar-se Recear
Deambular
104
105
SOBRE
106
B.
Nomes, adjectivos
e advérbios preposicionados
B. Nomes, adjectivos e advérbios preposicionados
107
A Atenção Face
Acessível Atento Falta
Acostumado Aversão Favorável
Adequado Benéfico Fiel
Alheio Combate Grato
Alusão Contíguo Guerra
Alusivo Contrário Habituado
Amor Desrespeito Horror
Análogo Devoção Idêntico
Apto Direito Igual
Assistência Equivalente Necessário
Nocivo Paciente Licenciado
Obediência Parecido Licenciatura
Ódio Relacionado Localizado
Oposto Satisfeito Mestrado
Paralelo
Igual
Necessário De Para
Nocivo Ávido Apto
Obediência Capaz Capacidade
Ódio Consulta Capacitado
Oposto Diferente Contribuição
Paralelo Digno Contributo
Preferência Encarregado Impróprio
Prestes Invasão Inábil
Propício Junto Pronto
Relativo Natural Propensão
Respeito Necessidade Útil
Semelhante Passível
Sensível Próprio
Situado Próximo Por
Submissão Mestre Ansioso
Superior Morador Antipatia
Susceptível Residente Aversão
Útil Sujeito Ávido
Susceptível Gosto
Preferência
Com Querido
Acostumado Em Respeito
Carinhoso Doutorado Responsável
Compatível Doutoramento Satisfação
Descontente Entendido Satisfeito
Exigente Especialista Simpatia
Intolerante Hábil
ANEXO
108
C.
Siglas
e acrónimos
C. Siglas e acrónimos
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
D.
Topónimos
e gentílicos
Nota:
As listas que se seguem foram elaboradas mediante recurso a sites oficiais de
governos provinciais (no caso de Angola) e nacionais (no caso de outros países lusó-
fonos, sobretudo Timor).
Recorremos ainda a vários sites e blog nos quais os usuários empregam frequente-
mente determinados gentílicos (ingombotano, maputense, etc.).
Procedemos também à apresentação dos gentílicos nos dois géneros, nos casos em
que o adjectivo flexiona.
D. Topónimos e gentílicos
119
Topónimos Gentílicos
120
121
122
Topónimos Gentílicos
Díli Diliense
D. Topónimos e gentílicos
123
124
125
126
Topónimos Gentílicos
Abu Dhabi
Abu-dhabiano/ Abu-dhabiana
(cidade – Emirados Árabes Unidos)
Antilhas Holandesas
Antilhano/Antilhana
(arquipélago – América)
127
128
129
130
131
132
Guinéu-equatoriano/ Guinéu-equatoriana;
Guiné Equatorial (país – África)
Equato-guineense
133
134
135
136
Mauritaniano/Mauritaniana;
Mauritânia (país – África)
Mauritano/Mauritana
Montenegro
(região – Sérvia e Montenegro) Montenegrino/Montenegrina
137
138
República Centro-Africana
(país – África) Centro-africano/Centro-africana
139
140
141
Zambabueano/Zimbabueana;
Zimbabué (país – África)
Zambabuano/Zimbabuana
142
E.
Antropónimos
mais comuns
E. Antropónimos mais comuns
143
A Alice
Abel Alícia
Abílio Aline
Abraão Almerinda
Adalberto Almerindo
Adão Aluísio
Adelaide Álvaro
Adélia Alzira
Adelina Amadeu
Adelino Amália
Adélio Amanda
Adérito Amaro
Adolfo Amélia
Adriana Américo
Adriano Amílcar
Afonso Ana
Ágata Anabela
Agostinho Anacleto
Aguinaldo André
Aida Andreia
Aires Ângela
Alberta Angélica
Alberto Angélico
Albino Angelina
Alceste Angelino
Alcides Ângelo
Alda Aníbal
Aleixo Anita
Alexandra Anselmo
Alexandre Antão
Alfredo Antero
ANEXO
144
Antónia Carolina
António Casimiro
Armanda Cassandra
Cássia
B Cássio
Boaventura Catarina
Branca Catarino
Branco Cátia
Brás Cecília
Bráulio Celeste
Brígida Celestina
Bruna Celestino
Bruno Célia
Celiano
C Celina
Caetana Celso
Caetano César
Caim Cesário
Caio Cidália
Calisto Clara
Camila Clarindo
Camilo Clarisse
Cândida Cláudia
Cândido Cláudio
Capitolina Clementina
Capitolino Clotilde
Carina Conceição
Carla Constância
Carlos Constantino
Carlota Cristiana
Carmem Cristiano
Carminda Cristina
E. Antropónimos mais comuns
145
Cristóvão Emílio
Custódio Énia
Enilda
D Epifânia
Dália Érica
Dalila Érico
Damião Ermelinda
Daniel Ernesto
Daniela Esmeralda
Esperança
E Estanislau
Edite Estefânia
Edmundo Estela
Eduarda Ester
Eduardo Estêvão
Egas Eugénia
Elba Eugénio
Elias Eulália
Elisa Eunice
Elisabete Eurico
Eliseu Eusébio
Eloi Eva
Elsa Evandro
Élvio Evangelista
Elvira Evaristo
Ema
Emanuel F
Emanuela Fábia
Emídio Fabiana
Emília Fabiano
Emiliana Fábio
Emiliano Fabíola
ANEXO
146
Fabrício Gonçalo
Fátima Graça
Faustino Graciano
Fausto Gregório
Felícia Gualdim
Feliciana Guálter
Feliciano Gueda
Felicidade Gui
Felisbela Guida
Félix Guido
Ferdinando Guilherme
Fernanda Guilhermina
Fernando Guiomar
Fernão Gustavo
Filinto
Filipa H
Heitor
G Hélder
Gilda Helena
Gildo Hélia
Gina Hélio
Giovana Heloísa
Gisela Henrique
Gláucia Henriqueta
Gláucio Herberto
Glauco Herculano
Glória Heriberto
Godinho Hermano
Godo Hermenegilda
Godofredo Hermenegildo
Gomes Hermengarda
E. Antropónimos mais comuns
147
Hermínio Jerónimo
Hernâni Jerusa
Higino Jéssica
Hipólito Joana
Honório João
Horácio Joaquim
Hugo Joaquina
Humberto Joel
Jonas
I Jónatas
Ifigénia Jordana
Ilídio Jordão
Ilma Jorge
Inácio Jorgina
Inês José
Irene Josefa
Íris Josefina
Isaac Josias
Isabel Josué
Isadora Judite
Isaura Júlia
Isidro Juliano
Isilda Julieta
Ismael Júlio
Justino
J
Jacinta L
Jacinto Lara
Jaime Laura
Jairo Laurinda
Jeremias Lázaro
ANEXO
148
Leandro Lorena
Lénia Lourenço
Leonardo Lucas
Leonel Lúcia
Leónidas Luciana
Leonilde Luciano
Leonir Lucília
Leonor Lucílio
Leopoldina Lucinda
Leopoldo Lúcio
Letícia Lucrécia
Levi Ludovico
Liana Luís
Licínia Luísa
Licínio Lurdes
Lídia Luzia
Lígia
Lígio M
Lília Madalena
Liliana Mafalda
Lina Magali
Lina Magda
Lineu Manuel
Lino Manuela
Lisandra Mara
Lisandro Miriam
Lisete Moisés
Lito Mónia
Lívia Mónica
Loide Murilo
Lopo
E. Antropónimos mais comuns
149
N Omar
Nádia Ondina
Napoleão Onofre
Natacha Orestes
Natália Oriana
Natividade Orlando
Nazaré Óscar
Nélson Oseias
Nestor Osmaida
Neusa Osvaldo
Nicanor Otília
Nicolau Ovídio
Nicole
Nídia P
Nilza Palmira
Nivaldo Paloma
Noé Pamela
Noémia Pandora
Norberto Pascoal
Nuno Patrícia
Patrício
O Patrocínia
Octávio Paula
Odete Paulina
Odília Paulino
Ofélia Paulo
Olavo
Olga R
Oliveira Ricardina
Olívia Ricardo
Olívio Rita
ANEXO
150
Roberta Santiago
Roberto Sara
Rodolfo Sarita
Rodrigo Saul
Rogério Sebastiana
Romão Sebastião
Rómulo Selma
Ronaldo Serafim
Roque Serafina
Rosa Sérgio
Rosália Severino
Rosalina Sidónio
Rosalinda Silvana
Rosário Silvano
Rossana Silvério
Rúben Sílvia
Rui Sílvio
Rute Simão
Simeão
S Simone
Sabina Soeiro
Sabino Sofia
Sabrina Solange
Salomão Solano
Salomé Sónia
Salvador Soraia
Samuel Susana
Sancha Susanete
Sancho Suzete
Sandra
Sandro
E. Antropónimos mais comuns
151
T Vitória
Tadeu Vivaldo
Tânia Viviana
Tatiana Vlademiro
Telma
Telmo X
Teodora Xavier
Teodoro Xénia
Teófilo Xénio
Tércio Xerxes
Teresa Xico
Tiago Ximena
Timóteo Ximeno
Tito
Tobias Y
Tomás Yara
Tomásia Yolanda
Tomé Yuri
Trajano
Z
V Zacarias
Vasco Zara
Vera Zeferino
Veríssimo Zélia
Verónica Zenaida
Vicente Zidane
Violeta Zilda
Virgília Zita
Virgílio Zoraida
Virgínia Zuleica
Viriato Zulmira
Vítor
ANEXO
152
F.
Radicais gregos
e latinos
F. Radicais gregos e latinos
153
154
155
156
quadri-
quadri (quatro) quadrilátero, quadrúpede
ou quadru-
157
BAGNO, Marcos (2007), Nada na Língua É por Acaso: para uma pedagogia
da variação linguística, Parábola, São Paulo.