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MARIA VITÓRIA ZANUTO DE OLIVEIRA

TÍTULO DO TRABALHO:
SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER

Cidade
Ano
NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA

TÍTULO DO TRABALHO:
SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Universidade Estadual de Londrina - UEL,
como requisito parcial para a obtenção do título
de (Bacharel, Especialista, Mestre, Doutor) em
(Nome do Curso).

Orientador: Prof.

Cidade
Ano
14

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho de conclusão de curso ... sobre tema ? , surgiu do interesse a


partir da possibilidade do estagio curricular obrigatório na instituição? População
situação de rua e seu abrigamentos no município de Cambé, contudo para real
compreensão deste tema, este trabalhoniniciara pelas determinações históricas
desta expressão da questão social.

Percuso metodológico, 2020...

Metodologia – método – método critico dialético


Katalysis Edição Especial 2007 teste (scielo.br)

Orientação TCC UEL (google.com)

Compreender as determinações históricas sobre as pessoas em situação de


rua é essencial para analisar as raízes profundas dessa ocorrência complexa.
Silva (2009) nos leva a observar “o processo histórico onde a revolução
industrial encerrou a transição entre o feudalismo e capitalismo, a fase de
acumulação primitiva de capitais e de preponderância do capital mercantil sobre a
produção”.
Em meio a transição da população do campo para a área urbana de forma súbita e
repentina fazendo com que eles perdessem sua propriedade e passassem a vender sua
força de trabalho nas indústria. Porém nem todos conseguem se adaptar a esta mudança
brusca, ficando descartado da produção capitalista e por conseguinte passa a sobreviver
nas ruas. Descartados estes que acabam se tornado parte do “exército industrial de
reserva” nas palavras de Marx qual ficam à mercê da injustiça, em meio a falta de trabalho.
A condição de estar sem moradia não é um fenômeno recente, mas sim resultado de uma
interação complexa de fatores históricos, sociais, econômicos e políticos. Historicamente,
podemos observar que a presença de pessoas em situação de rua remonta a diferentes
períodos e contextos culturais.
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De acordo com o Historiador José da Simões Júnior (1992, p. 19-20), desde a


antiguidade, já eram registrados grupos habitando as ruas e vivendo quase que
exclusivamente da mendicância.
Durante a Revolução Industrial, o êxodo rural e as mudanças econômicas contribuíram
para o aumento da população sem-teto nas áreas urbanas. No século passado,
acontecimentos como as duas Guerras Mundiais e a Grande Depressão tiveram um
impacto significativo, resultando em um aumento das pessoas em situação de rua. Além
desses pressupostos, a falta de emprego e a desigualdade social tem favorecido o
aumento de pessoas em situação de rua na sociedade. SIMÕES JÚNIOR (1992, p.
19-20),

Esta determinação histórica potencializou um estigma social com a classe


trabalhadora desocupada, associado à pobreza e à falta de moradia fixa também
desempenha um papel crucial, tornando cada vez mais complexo o acesso das
pessoas em situação de rua a recursos e oportunidades. Analisando as
determinações históricas, é possível identificar padrões e entender como fatores
estruturais contribuíram para a persistência do fenômeno.
Partindo da suposição de que a condição social da população em situação de
rua é um reflexo das características da sociedade capitalista de consumo, é
essencial retroceder ao surgimento do capitalismo e examinar suas peculiaridades.
O objetivo é compreender a evolução das relações socioeconômicas e a
manifestação da pobreza ao longo desse processo.
A desigualdade racial e a violência durante o período colonial tiveram impacto
relevante na configuração do sistema capitalista no Brasil. A chegada dos
portugueses no século XVI marcou-se pela exploração intensiva de recursos
naturais, notadamente na produção de cana-de-açúcar e, mais tarde, na mineração
de ouro. Essas atividades econômicas foram sustentadas por uma estrutura social
profundamente desigual, predominantemente caracterizada pela presença da
escravidão. A escravidão desempenhou um papel crucial na formação do sistema
capitalista brasileiro, proporcionando uma fonte de mão de obra barata e abundante
para as plantações e minas. Inicialmente explorada, a população indígena tornou-se
insuficiente devido à resistência e às doenças introduzidas pelos colonizadores
europeus, levando a uma forte dependência do tráfico transatlântico de africanos
escravizados. Essa população escrava, composta principalmente por negros
africanos, enfrentou condições desumanas de trabalho e tratamento.
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Partindo da suposição de que a condição social da população em situação de


rua é um reflexo das características da sociedade capitalista de consumo, é
essencial retroceder ao surgimento do capitalismo e examinar suas peculiaridades.
O objetivo é compreender a evolução das relações socioeconômicas e a
manifestação da pobreza ao longo desse processo.
A desigualdade racial e a violência durante o período colonial tiveram impacto
relevante na configuração do sistema capitalista no Brasil. A chegada dos
portugueses no século XVI marcou-se pela exploração intensiva de recursos
naturais, notadamente na produção de cana-de-açúcar e, mais tarde, na mineração
de ouro. Essas atividades econômicas foram sustentadas por uma estrutura social
profundamente desigual, predominantemente caracterizada pela presença da
escravidão. A escravidão desempenhou um papel crucial na formação do sistema
capitalista brasileiro, proporcionando uma fonte de mão de obra barata e abundante
para as plantações e minas. Inicialmente explorada, a população indígena tornou-se
insuficiente devido à resistência e às doenças introduzidas pelos colonizadores
europeus, levando a uma forte dependência do tráfico transatlântico de africanos
escravizados. Essa população escrava, composta principalmente por negros
africanos, enfrentou condições desumanas de trabalho e tratamento.
A estrutura social que evoluiu durante o período colonial perpetuou a
desigualdade racial, com os brancos europeus ocupando posições privilegiadas,
enquanto negros e indígenas eram subjugados e marginalizados. O acesso a
recursos, educação e oportunidades econômicas estava diretamente relacionado à
cor da pele. Ademais, a violência foi constante durante a colonização, seja nas
guerras contra populações indígenas, na resistência quilombola ou nos castigos
brutais infligidos aos escravizados.
referencia Essa violência não apenas consolidou o sistema econômico
baseado na exploração de mão de obra escrava, mas também perpetuou um
ambiente de medo e submissão. O legado desse período colonial continua a
influenciar a sociedade brasileira contemporânea. A desigualdade racial persiste
como uma questão urgente, com disparidades significativas em termos de acesso à
educação, emprego, saúde e representação política. Apesar dos esforços ao longo
da história, os efeitos do passado colonial continuam a moldar as dinâmicas sociais
e econômicas do país. Compreender esse contexto histórico é essencial para
abordar as raízes profundas da desigualdade e da violência racial no Brasil.
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referencia
O Fim da Escravidão e a situação de pessoas em situação de rua estão
conectados por meio de contextos sociais e econômicos que moldaram as relações
e desigualdades ao longo do tempo.
O término da escravidão representou uma transformação legal que
emancipou os indivíduos anteriormente escravizados, buscando promover igualdade
e liberdade. Todavia, o legado desse período continuou, refletindo-se em
desigualdades socioeconômicas e raciais que podem contribuir para a situação de
vulnerabilidade enfrentada por algumas pessoas em situação de rua
Ao longo da história, muitos libertos não receberam adequadamente o suporte
necessário para integrar-se plenamente à sociedade. Eles frequentemente
enfrentaram discriminação, acesso limitado a oportunidades econômicas e
educacionais, levando a um ciclo de pobreza e marginalização. Esses desafios
históricos podem ter contribuído para a vulnerabilidade de certas populações,
incluindo aqueles que, em tempos mais recentes, encontram-se em situação de rua.
A relação entre o fim da escravidão e a situação de rua é complexa e
multifacetada, envolvendo fatores históricos, estruturas sociais e políticas públicas.
Compreender essa interconexão é essencial para abordar as raízes profundas da
desigualdade e trabalhar em direção a soluções mais inclusivas e equitativas.
A relação entre o fim da escravidão, o trabalho livre e o exército industrial de reserva
é complexa e está ligada a transformações sociais e econômicas que ocorreram ao
longo do tempo. Sobre o fim da escravidão e o trabalho livre podemos destacar que
com o fim da escravidão, muitos países buscaram incorporar uma força de trabalho
livre e assalariada para substituir o sistema escravista, a abolição da escravidão, em
teoria, deveria significar a libertação dos trabalhadores, permitindo-lhes escolher
onde trabalhar e sob quais condições.
No entanto, em muitos casos, a transição para o trabalho livre foi desafiadora, pois
muitos libertos enfrentaram discriminação, falta de oportunidades e condições
socioeconômicas precárias.
Exército Industrial de Reserva
O conceito de "exército industrial de reserva" foi desenvolvido por Karl Marx e
Friedrich Engels para descrever uma parcela de trabalhadores desempregados ou
subempregados disponíveis para serem absorvidos pela indústria quando a
demanda por trabalho aumentasse. No contexto pós-abolição da escravidão, o
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exército industrial de reserva pode ser visto como uma consequência da


disponibilidade de uma grande quantidade de trabalhadores desempregados ou
subempregados, muitos dos quais eram libertos recentemente, buscando
oportunidades no mercado de trabalho.
Desafios e Contradições:
Embora o fim da escravidão tenha representado um avanço na busca pela liberdade
individual, a transição para o trabalho livre nem sempre trouxe igualdade e justiça
social. A discriminação racial, social e econômica persistiu, contribuindo para a
formação de um exército industrial de reserva composto, em parte, por
trabalhadores marginalizados e vulneráveis.
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1. CAPITULO

Determinações históricas
1888 –
1920
1930
1988 CF _ assistência, saúde e previdência
Abrigo
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2. CAPITULO 2

As políticas de assistência no Brasil têm uma longa trajetória e têm passado por
diversas transformações ao longo dos anos. Vamos abordar alguns marcos
importantes no advento das políticas de assistência social no país:
1. Constituição de 1988:
A Constituição Federal de 1988 foi um marco importante para a assistência social
no Brasil. Ela estabeleceu a assistência social como um direito do cidadão e um
dever do Estado, consolidando princípios como a universalização dos direitos sociais
e a participação da sociedade na formulação e controle das políticas públicas.
2. Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS):
A Lei Orgânica da Assistência Social, promulgada em 1993, regulamentou as
diretrizes estabelecidas pela Constituição de 1988. Essa legislação definiu a
assistência social como política de seguridade social não contributiva, voltada para o
atendimento das necessidades básicas, visando à garantia da subsistência e à
inclusão social.
3. Programa Bolsa Família:
Criado em 2003, durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o
Bolsa Família é um programa de transferência de renda direcionado a famílias em
situação de vulnerabilidade social. Ele unificou vários programas sociais existentes,
como o Bolsa Escola, o Bolsa Alimentação, entre outros, e se tornou uma referência
nas políticas de combate à pobreza no Brasil.
4. Sistema Único de Assistência Social (SUAS):
O SUAS foi instituído em 2005 como um conjunto integrado de ações de iniciativa
pública e da sociedade, destinado a garantir o atendimento às necessidades básicas
dos cidadãos em situação de vulnerabilidade e risco social. Ele organiza a oferta de
serviços, benefícios e transferência de renda, fortalecendo a descentralização e a
participação social.
5. Estratégia Brasil Sem Miséria:
Lançada em 2011, durante o governo da presidente Dilma Rousseff, essa
estratégia visava superar a extrema pobreza no país, promovendo a inclusão
produtiva, ampliando o acesso a serviços públicos e fortalecendo a articulação entre
diferentes políticas sociais.
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6. Assistência Social durante a Pandemia (2020 em diante).


A pandemia de COVID-19 trouxe desafios significativos para a assistência social
no Brasil. Medidas emergenciais foram adotadas para garantir a segurança
alimentar e o apoio financeiro a famílias em situação de vulnerabilidade, destacando
a importância das políticas de assistência social em momentos de crise.
É importante ressaltar que as políticas de assistência social são dinâmicas e
passíveis de ajustes conforme as mudanças sociais, econômicas e políticas no país.
O Brasil continua enfrentando desafios na garantia dos direitos sociais e na redução
das desigualdades, tornando a evolução dessas políticas um tema central no cenário
nacional.
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3. CONCLUSÃO

Parte final do artigo, onde deve responder às questões da pesquisa,


correspondente aos objetivos e hipóteses, podendo tecer recomendações e
sugestões para trabalhos futuros.
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REFERÊNCIAS

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