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N-2037-Pitura em Equipamentos Submersos Água Mar
N-2037-Pitura em Equipamentos Submersos Água Mar
CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Pintura de Equipamentos
Submersos em Água do Mar
SC-14
Pintura e Revestimentos
Anticorrosivos Revalidação
Revalidada em 03/2022.
PROPRIEDADE DA PETROBRAS
-PÚBLICO-
CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Pintura de Equipamentos
Submersos em Água do Mar
SC-14
Pintura e Revestimentos
Anticorrosivos 1a Emenda
Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-2037 REV.D e se destina a modificar o seu texto na parte
indicada a seguir:
NOTA 1 A nova página com a alteração efetuada está colocada na posição correspondente.
NOTA 2 A página emendada, com a indicação da data da emenda, está colocada no final da norma,
em ordem cronológica, e não devem ser utilizada.
Alteração da Tabela.
Pintura de Equipamentos
Submersos em Água do Mar
Procedimento
Cópias dos registros das “não conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 14 CONTEC - Subcomissão Autora.
Pintura e Revestimentos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Anticorrosivos Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada
5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas
em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as
Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 Escopo
1.1 Esta Norma tem por objetivo fixar os esquemas para a pintura externa de equipamentos que
trabalham permanentemente ou temporariamente submersos em água do mar.
1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos para execução de pintura a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ABNT NBR 15488 - Pintura Industrial - Superfície Metálica para Aplicação de Tinta -
Determinação do Perfil de Rugosidade;
ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation
Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of
Previous Coatings;
ISO 8503-4 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products - Surface Roughness Characteristics of Blast-Cleaned Steel Substrates - Part 4:
Method for the Calibration of ISO Surface Profile Comparators and for the Determination of
Surface Profile - Stylus Instrument Procedure;
ISO 8503-5 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products Surface Roughness Characteristics of Blast-Cleaned Steel Substrates - Part 5:
Replica Tape Method for the Determination of the Surface Profile;
ISO 20340 - Paints and Varnishes - Performance Requirements for Protective Paint Systems
for Offshore and Related Structures;
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-PÚBLICO-
SSPC VIS- 4/NACE VIS 7 - Guide and Reference Photographs for Steel Surfaces Prepared
by Waterjetting;
3 Condições Gerais
3.1 A aplicação das tintas deve seguir as recomendações da PETROBRAS N-13, não sendo permitida
a aplicação por rolo.
3.2 No retoque do esquema existente deve ser repetido o esquema original. Caso haja impossibilidade
técnica de efetuar-se jateamento abrasivo, a preparação da superfície deve ser realizada, por
ferramentas mecânico-rotativas tipo “wire bristle impact” ou “rotary flap” conforme
SSPC-SP 11.
3.3 O intervalo de tempo para aplicação da 1a demão de qualquer tinta sobre outra já aplicada, deve
ser o exigido pela anterior para repintura. Para os esquemas de pintura em que estejam previstas tintas
a base de resina epóxi, caso seja ultrapassado o prazo máximo, deve-se efetuar lixamento manual em
toda a superfície e limpeza com solvente não oleoso, antes da aplicação da demão posterior.
3.4 Antes do preparo da superfície a ser pintada, fazer inspeção visual em toda a superfície, segundo
as ABNT NBR 14847 e NBR 15185. Identificar os pontos que apresentarem vestígios de óleo, graxa
ou gordura, o grau de corrosão em que se encontra a superfície (A, B, C ou D, de acordo com a
ISO 8501-1) assim como os pontos em que a pintura, se existente, estiver danificada. No caso das
chapas apresentarem carepa de laminação, remover a carepa.
3.5 Em qualquer dos esquemas de pintura previstos nesta Norma, submeter à superfície a ser pintada
a processo de limpeza por ação físico-química, conforme a ABNT NBR 15158, apenas nas regiões
onde, durante a inspeção, constataram-se vestígios de óleo, graxa, gordura ou outros contaminantes.
Efetuar, conforme a Tabela 1, o tratamento da superfície, utilizando jato abrasivo ou hidrojateamento,
sendo que este último somente deve ser utilizado em serviços de repintura, uma vez que não é possível
obter perfil de ancoragem com este tratamento.
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-PÚBLICO-
Perfil de
rugosidade
Esquemas Grau de
(ISO 8503-4 ou
de pintura Procedimento acabamento Grau de acabamento para o
ISO 8503-5
(Seção 4 para tratamento para o jato hidrojateamento
ou
desta da superfície abrasivo (NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2)
ABNT
Norma) (ISO 8501-1)
NBR 15488)
(Nota 3)
Tratar com jato
abrasivo ou
Alternativas Grau Sa 2 1/2 Grau WJ-2
hidrojateamento 50 µm a 100 µm
A, B ou C (mínimo) (mínimo)
conforme a
PETROBRAS N-9.
NOTA 1 No caso de tratamento por hidrojateamento deve ser prevista a utilização de tinta compatível
com o estado do substrato após este tratamento. A aplicação deve ser executada sobre
superfícies apresentando até “flash rust” leve.
NOTA 2 Os padrões visuais para o hidrojateamento são estabelecidos na SSPC VIS-4/NACE VIS 7.
NOTA 3 Utilizar o método “Replica Tape” segundo a ISO 8503-5 ou medidor de perfil de rugosidade
do tipo agulha segundo a ABNT NBR 15488 ou método “stylus” segundo a
ISO 8503-4 e, neste caso, considerando-se o parâmetro Rz DIN ou Ry5 e ter natureza
angular.
3.6 A instalação de anodos deve seguir a PETROBRAS N-2838, devendo ser realizada antes do início
do tratamento de superfície e pintura. Para isso, os anodos devem estar protegidos com fita adesiva.
3.8 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de descontinuidade
(“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e ABNT NBR 16172.
4 Esquemas de Pintura
4.1 Alternativa A
Aplicar revestimento com 2 ou 3 demãos de tinta epóxi sem solventes, tolerante às superfícies
molhadas, conforme a PETROBRAS N-2680 aplicado com espessura de película seca total, mínima
de 450 µm. O intervalo mínimo entre demãos deve atender as recomendações técnicas do fabricante.
NOTA Para fins de pré-qualificação o esquema de pintura deve ser submetido ao ensaio de
descolamento catódico atendendo aos requisitos das tabelas 4 e 5 da ISO 20340.
4.2 Alternativa B
Aplicar revestimento com 2 ou 3 demãos de tinta epóxi poliamida de alta espessura, conforme a
PETROBRAS N-2628, aplicado, com espessura de película seca total, mínima de 450 µm. O intervalo
mínimo entre demãos deve atender as recomendações técnicas do fabricante.
NOTA 1 O revestimento pode ser aplicado em demão única de 500 µm, obrigatoriamente por meio de
pistola sem ar, desde que recomendado pelo fabricante da tinta. [Prática Recomendada]
4
-PÚBLICO-
NOTA 2 Para fins de pré-qualificação o esquema de pintura deve ser submetido ao ensaio de
descolamento catódico atendendo aos requisitos das tabelas 4 e 5 da ISO 20340.
4.3 Alternativa C
Aplicar revestimento conforme a NORSOK M-501 - “Coating system n° 7B ou 7C”, com comprovação
de pré-qualificação do sistema de pintura por laboratório independente.
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-PÚBLICO-
Anexo A - Tabela
Tabela A.1 - Critério de Aceitação para o Teste de Aderência a Tração (“Pull-Off Test”)
Tensão de Critério de
Condição Esquema de pintura
Tração (MPa) Aceitação
Permitido
qualquer tipo te
12 (Mínimo)
falha, exceto tipo
Alternativa A 2 ou 3 demãos: N-2680 (450 µm) A/B
Permitido
Acima de 20 qualquer tipo de
falha
Permitido
qualquer tipo te
12 (Mínimo)
falha, exceto tipo
Alternativa B A/B
2 ou 3 demãos: N-2628 (450 µm) Permitido
Acima de 20 qualquer tipo de
falha
Permitido
qualquer tipo te
12 (Mínimo)
Revestimento conforme a falha, exceto tipo
Alternativa C NORSOK M-501 - “Coating A/B
System n° 7B ou 7C”, Permitido
Acima de 20 qualquer tipo de
falha
NOTA 1 Os valores de tensão mínima de tração são referentes ao padrão Sa 2 1/2
da ISO 8501-1.
NOTA 2 O equipamento e adesivo devem ser selecionados para atender pelo menos
20 % acima da tensão mínima de tração.
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-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Não existe índice de revisões.
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Seção 2 Revisada
3.6 Revisado
4.1 Revisado
4.2 Revisado
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
3.4 Revisado
3.8 Revisado
1/1
-PÚBLICO-
Anexo A - Tabela
Tabela A.1 - Critério de Aceitação para o Teste de Aderência a Tração (“Pull-Off Test”)
Alternativa A 15
N-2037 Alternativa B 15
Alternativa C 15
NOTA 1 Os valores absolutos de tensão mínima de tração são referentes ao padrão Sa 2 1/2 quando
realizados tanto no corpo-de-prova submetido ao ensaio quanto na pintura do equipamento.
NOTA 2 O teste deve ser considerado aprovado se atingido o valor absoluto da tensão mínima de
tração, apresentando qualquer tipo de falha ilustrada na Figura 1 da PETROBRAS N-13.
NOTA 3 O equipamento e adesivo devem ser selecionados para atender pelo menos 20 % acima da
tensão mínima de tração.
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