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Nenhum Ser de tão elevada expressão como Jesus, nasceu jamais num estábulo...
Pelo contrário, em todas as teogonias, o nascimento de Seres iluminados se verifica sempre
no seio de famílias nobres, abastadas, de sangue real. Gautama, o Buda, era o Príncipe
Sidarta, de Kapilavastu; abandonou riquezas, palácios, títulos e bens terrenos para conviver
com os humildes da plebe, viajando como um nômade, ensinando as verdades do espírito para
plantar a semente da salvação sobre seus passos e criou gerações de discípulos cujas luzes
iluminam os séculos dos povos orientais. Seu nascimento foi marcado pelos mesmos mistérios
que envolvem o de todos os Seres da Divina Hierarquia. Um Deva de luz ou Anjo o anunciou
à sua Mãe, que, antes de concebê-lo, teve a visão de um elefante branco ostentando o Loto das
Mil Pétalas, como símbolo da Centelha Divina manifestada na Terra.
Os grandes iluminados nunca nasceram de pais indigentes, muito menos em um Cocho ou
manjedoura. Se assim fosse, menores teriam sido seus sacrifícios e renúncias em favor da
humanidade. Não poderiam sentir em todos os seus horrores as agruras da miséria dos homens
se nela tivessem nascido. Jesus, o Cristo, cujo nome original era Jeoshua Ben Pandira (O
Filho de Deus, melhor que "o filho do homem"), não nasceu nas paupérrimas circunstâncias
descritas pela tradição exotérica, por isso que era um Ser proveniente de Salém, a Cidade Luz
das escrituras hebraicas, que é a mesma misteriosa Shamballah das tradições orientais, "a ilha
imperecível que nenhum cataclismo jamais poderá destruir".
Segundo a lenda cristã, quando Jesus nasceu foi visitado por três Reis Magos do
Oriente. Qual a verdade que se oculta nessa lenda? Eis a nossa resposta: os Três Reis Magos
representam os Três Chefes do Governo Oculto do Mundo (sob o ponto de vista de Governo
Espiritual). Representavam e representam os Três Chefes ou Triunvirato governador da
Agartha, que são: o Chefe Supremo que possui o título de Brahâtmâ ou Brahmâtmâ (apoio das
almas no Espírito de Deus) e seus Dois Assessores ou Colunas: o Mahâtmâ, respresentando a
Alma Universal, e o Mahanga, símbolo de toda a organização material do Cosmos. Segundo
Ossendowski, o Mahâtmâ conhece todos os acontecimentos futuros e o Mahanga dirige as
causas desses mesmos acontecimentos; quanto ao Brahâtmã, pode falar com Deus face a face.
O Mahanga oferece ouro ao Menino-Deus, e o saúda como Rei; o Mahâtmâ oferece-lhe
incenso e o saúda como Sacerdote; enfim, o Brahâtmâ oferece-lhe mirra (o bálsamo da
incorruptibilidade, imagem de Amritâ ), e lhe dá as boas-vindas como Profeta, o Mestre
Espiritual por excelência. Dêsse modo, o Cristo recém-nascido é homenageado nos Três
Mundos, como sendo seus próprios domínios. Maitreya significa, igualmente, o Senhor das
Três Mayas, ou dos Três Mundos.
Na tragédia do Gólgota, diz a tradição vulgar, a cruz de Jesus é ladeada pelas de dois
"ladrões". Na Maçonaria o Grão-Mestre é ladeado por duas "colunas", J e B, iniciais de Jakim
e Bohaz, que coincidem, significativamente, com outras da biografia daquele Iluminado:
Jeoshua Ben Pandira, os nomes das cidades onde nasceu e expirou, Belém e Jerusalém, o
nome de João Batista, seu Arauto ou Iocanã que o batizou no Rio Jordão, no momento em
que sobre Ele desceu o fogo do Espirito Santo simbolizado na pomba imaculada. Todos os
grandes seres, antes de consignarem sua presença entre os homens através do ventre de uma
mulher "eleita", são anunciados por outros seres também de grande excelsitude, que são os
Iocanãs. Este vocábulo pode ser decomposto em IÓ, com o significado de "o grande principio
universal feminino" (Ísis, Maya, Lua etc.), e Canã ou Canaã, a terra da promissão. Na melhor
interpretação, Iokanã é aquele que conduz, anuncia alguém, pelo Itinerário de IÓ ou de Ísis,
o Caminho Real por onde deve passar um novo clã, família, raça.
E a Árvore do Natal, essa dadivosa planta que nos oferece no fim de cada ano brilhantes
frutos simbolizados nas bolas de ouro, de turquesa, esmeralda e rubi? Ela exprime a Árvore
Sefirotal, representa a Árvore dos Avataras, sendo o seu tronco o Bija ou Semente de todos
Eles, a Árvore da Vida plantada no Quaternário da Terra, que floresce e produz maravilhosos
frutos de ciclo em ciclo. Ela nos diz também da Árvore de Bodhi, ou da Sabedoria Divina,
cujos vários ramos com seus frutos multicores estão a significar os diversos aspectos e as
múltiplas expressões da Verdade Única, da Eterna Verdade apregoada aos homens pelos
Avataras Cíclicos.
FIAT LUX!