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CENTRO UNIVERSITÁRIO SAGRADO CORAÇÃO – UNISAGRADO

CASSIO KAZEDANI ZAKABI

PATOLOGIAS CAUSADAS PELA MÁ INSTALAÇÃO DE SISTEMAS


FOTOVOLTAICOS

BAURU
2023
CASSIO KAZEDANI ZAKABI

PATOLOGIAS CAUSADAS PELA MÁ INSTALAÇÃO DE SISTEMAS


FOTOVOLTAICOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


como parte dos requisitos para obtenção do
título de bacharel em Engenharia Civil -
Centro Universitário Sagrado Coração.

Orientadora: Prof.a Ma. Fabiana Costa


Munhoz

BAURU
2023
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISBD

Zakabi, Cassio Kazedani


Z11p
Patologias causadas pela má instalação de sistemas fotovoltaicos /
Cassio Kazedani Zakabi. -- 2023.
26f. : il.

Orientadora: Prof.a M.a Fabiana Costa Munhoz

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) -


Centro Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO - Bauru - SP

1. Instalação. 2. Construção. 3. Projeto. 4. Infiltração. 5. Energia


Solar. I. Munhoz, Fabiana Costa. II. Título.

Elaborado por Lidyane Silva Lima - CRB-8/9602


CASSIO KAZEDANI ZAKABI

PATOLOGIAS CAUSADAS PELA MÁ INSTALAÇÃO DE SISTEMAS


FOTOVOLTAICOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


como parte dos requisitos para obtenção do
título de bacharel em Engenharia Civil -
Centro Universitário Sagrado Coração.

Aprovado em: ___/___/____.

Banca examinadora:

___________________________________________________
Prof.a Ma. Fabiana Costa Munhoz (Orientadora)
Centro Universitário Sagrado Coração

___________________________________________________
Titulação, Nome
Instituição

___________________________________________________
Titulação, Nome
Instituição
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Histórico dos preços dos sistemas fotovoltaicos ...............................................13


Figura 2 – Inversor ..............................................................................................................14
Figura 3 – Módulos solares .................................................................................................14
Figura 4 – Estrutura de alumínio ......................................................................................... 15
Figura 5 – Acessórios de fixação (telha cerâmica) .............................................................. 16
Figura 6 – Acessórios de fixação (telha metálica) ............................................................... 17
Figura 7 – Acessórios de fixação (laje) ...............................................................................17
Figura 8 – Infiltração na laje................................................................................................ 18
Figura 9 – Colapso de telhado ............................................................................................. 19
Figura 10 – Mapa de isopletas ............................................................................................. 20
Figura 11 – Posicionamento correto de módulos solares ....................................................22
LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 – Patologias e possíveis causas ......................................................................20


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 11
2 METODOLOGIA .................................................................................................... 12
3 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................... 12
3.1 ENERGIA SOLAR .................................................................................................... 12
3.2 COMPONENTES DOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS ....................................... 13
3.2.1 Inversor ..................................................................................................................... 14
3.2.2 Módulo solar ............................................................................................................. 14
3.2.3 Estrutura em alumínio ............................................................................................. 15
3.2.4 Acessórios de fixação ................................................................................................ 16
4 PATOLOGIAS CAUSADAS NA EDIFICAÇÃO ................................................. 17
4.1 INFILTRAÇÃO ......................................................................................................... 18
4.2 SOBRECARGA ......................................................................................................... 19
4.3 AÇÃO DOS VENTOS ............................................................................................... 20
4.4 ESTUDO DE CASO .................................................................................................. 21
5 RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR PATOLOGIAS ...................................... 22
5.1 INFILTRAÇÃO ......................................................................................................... 22
5.2 SOBRECARGA ......................................................................................................... 23
5.3 AÇÃO DOS VENTOS ............................................................................................... 23
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 24
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 24
10

PATOLOGIAS CAUSADAS PELA MÁ INSTALAÇÃO DE SISTEMAS


FOTOVOLTAICOS

Cassio Kazedani Zakabi1


1
Graduando em Engenharia Civil pelo Centro Universitário Sagrado Coração (UNISAGRADO)
cassiokz@hotmail.com

RESUMO

Houve um boom de instalações fotovoltaicas por conta do acesso ao crédito pelos


consumidores finais e pela facilidade de instaladores em geral poderem comercializarem e
instalarem o produto, instaladores esses que, salvo exceções, não possuem a formação
adequada nem o conhecimento técnico necessário para realizar a execução do serviço de
forma correta. A consequência da má realização de um serviço de instalação de energia solar
ocasiona diversas patologias em edificações (risco de colapso e prejuízos em geral) e
investigar as causas raízes desses problemas foi a motivação para este estudo, assim como
orientar os profissionais envolvidos sobre a responsabilidade para com a edificação. A
metodologia foi realizada por meio de revisão de literatura de autores recém-formados assim
como os mais tradicionais em suas áreas, especialmente em se tratando de patologias
construtivas com o endosso de instruções de fabricantes de materiais, e por fim um estudo de
caso de uma residência na qual apresentou sintomas estudados neste trabalho e foi possível
realizar uma análise in loco. Com o presente trabalho foi possível concluir que um conjunto
de fatores (má formação de profissionais, a não execução dos procedimentos adequados, o
mal planejamento e falhas de projeto) são os principais motivos dessas execuções errôneas.

Palavras-chave: Instalação. Construção. Projeto. Infiltração. Energia solar.

ABSTRACT

There has been a boom in photovoltaic installations in recent years due to access to credit and
the ease of installers in general being able to sell and install the product, installers who, with
exceptions, do not have the appropriate training or technical knowledge necessary to carry out
the execution. of the service correctly. The consequence of poor performance of a solar
energy installation service causes various pathologies in buildings (mrisk of collapse and
losses in general) and investigating the root causes of these problems was the motivation for
this study as well as guiding the professional responsible for the project of possible preventive
maintenance. The methodology was carried out through a literature review of recently
graduated authors as well as the most traditional in their areas, especially when it comes to
construction pathologies and was endorsed with an analysis of datasheets from material
manufacturers, and finally a case study of a case which presented the symptoms studied in
this work and it was possible to carry out on-site analysis.
With the present work it was possible to conclude that a set of factors (poor professional
training, failure to execute appropriate procedures, poor planning and project failures) are the
main reasons for these erroneous executions.

Keywords: Photovoltaic. Construction. Pathologies. Infiltration. Solar energy


11

1 INTRODUÇÃO

Ser autossuficiente na produção de energia elétrica é um desejo antigo e faz com que
as nações invistam em estudos e desenvolvimento de tecnologias relacionadas. Hoje em dia
esse conceito é cada vez mais facilmente encontrado nas residências unifamiliares e
edificações comerciais no Brasil. Houve nos últimos anos uma crescente demanda por
instalações de sistemas fotovoltaicos devido ao avanço tecnológico e à popularização da
comercialização deste sistema.
Conforme Cassalate (2020, p.6):

[...] O aumento constante das tarifas de energia elétrica, o rápido retorno financeiro
que o sistema fotovoltaico pode oferecer são fatores que atraem os consumidores em
relação a energia solar. Com essa demanda maior, as empresas de energia solar
afloraram no mercado. Porém, muitas empresas não estão devidamente qualificadas
para atuar no ramo.

Dentre os benefícios da utilização da energia solar pode-se citar a redução de custos


mensais com a conta de energia da concessionária, o apelo sustentável da energia limpa e
renovável e a possibilidade de gerar créditos de energia.
Matavelli (2013) afirma que a energia elétrica é obtida da conversão direta da luz por
meio do efeito fotovoltaico. Efeito esse que só pode ser obtido por meio de um sistema com
módulos fotovoltaicos, componentes que são instalados na parte superior da cobertura da
edificação, aliado a um inversor, que é responsável por converter a corrente contínua em
corrente alternada, estruturas de fixação dos módulos e acessórios complementares.
Trata-se de um sistema relativamente novo no Brasil, porém com evolução constante e
rápida de suas tecnologias. No entanto, a instalação em larga escala e com prazos enxutos
para atender a alta demanda trazem ineficiência na execução e causam prejuízos ao
desempenho da edificação ao longo do tempo.
Às ineficiências damos o nome de patologias na construção civil. Bolina, Tutikian e
Helene (2019, p.8) conceituam,

[...] patologia das construções é a ciência que procura, de forma sistêmica, estudar os
defeitos incidentes nos materiais construtivos, componentes e elementos ou na
edificação como um todo, buscando diagnosticar as origens e compreender os
mecanismos de deflagração e de evolução do processo patológico, além das suas
formas de manifestação.

Tem-se entre as principais patologias, que surgem ao longo dos anos nas edificações, a
diminuição da vida útil ou prejuízo ao desempenho da estrutura conforme seu
dimensionamento e execução original.
Segundo a NBR 15575 (ABNT, 2013), a avaliação de desempenho busca analisar a
adequação ao uso de um sistema ou de um processo construtivo destinado a atender a uma
função, independentemente da solução técnica adotada. Ou seja, é esperado que mesmo após
a instalação de um sistema mantenham-se as características como a estanqueidade,
conservação da cobertura e segurança em relação às cargas adicionadas.
Borges (2019) afirma que gerenciar envolve planejar, monitorar e controlar por etapas,
em vista disso é importante frisar a importância do capital humano nesta questão, desde o
treinamento dos instaladores, a fim de seguir um método de execução, até a gestão adequada
da equipe por parte do encarregado do projeto.
O objetivo deste artigo é analisar as patologias encontradas em coberturas de
edificações decorrentes da instalação incorreta de um sistema fotovoltaico.
12

A instalação de um sistema de energia solar é um processo composto por etapas


sequenciais que exigem metodologia e que devem obedecer às normas técnicas de execução.
Conforme Zuchetti (2015), durante tais processos podem ocorrer falhas ou descuidos dos mais
variados tipos, que acabam por gerar vícios e problemas. É nesse sentido que se faz necessário
uma maior difusão dos conhecimentos necessários entre os profissionais envolvidos em toda
cadeia executiva de um sistema, sejam eles engenheiros, arquitetos, fabricantes de materiais
etc.
Zuchetti (2015) ainda afirma que estes conhecimentos se desenvolvem basicamente a
partir do conhecimento teórico e prático do profissional e pela divulgação e difusão dos
métodos empregados no tratamento dos problemas apresentados através da coleta de
informações e dados relevantes. Dessa forma, o conteúdo abordado no presente trabalho visa
disseminar a discussão do tema e buscar tratativas para minimizar prejuízos em edificações.

2 METODOLOGIA

Neste trabalho foi utilizado a abordagem qualitativa que, por meio do estudo de caso e
revisão de literatura, possui o objetivo de ser uma pesquisa explicativa.
Segundo Gil (2007), pesquisa explicativa é o tipo de pesquisa que têm como
preocupação central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a
ocorrência dos fenômenos, ou seja, na presente pesquisa busca-se analisar possíveis causas de
problemas em edificações após a instalação de sistemas fotovoltaicos.
Conforme Gerhardt e Silveira (2009) descrevem que metodologia qualitativa possui a
seguinte distinção em relação à metodologia quantitativa:

[...] Os pesquisadores que utilizam os métodos qualitativos buscam explicar o


porquê das coisas, exprimindo o que convém ser feito, mas não quantificam os
valores e as trocas simbólicas nem se submetem à prova de fatos, pois os dados
analisados são não-métricos (suscitados e de interação) e se valem de diferentes
abordagens.

Segundo Fernandes (2019) a revisão de literatura representa a base para a coleta de


dados. Para tal, houve a revisão na literatura com foco em autores com teses e dissertações
específicas nas áreas de construção, engenharia, patologias e gestão de projetos. Desta forma,
após a coleta de dados foi realizado o cruzamento desses de acordo com a revisão de normas
atinentes e fichas técnicas de fabricantes em relação ao observado em instalações realizadas
em residências.
Gerhardt e Silveira (2009, p. 56) tratam a coleta de dados como:
A coleta de dados compreende o conjunto de operações por meio das quais o modelo
de análise é confrontado aos dados coletados. Ao longo dessa etapa, várias
informações são, portanto, coletadas. Elas serão sistematicamente analisadas na
etapa posterior.

3 REVISÃO DE LITERATURA

A fim de facilitar o entendimento e aprofundar o conhecimento sobre o tema foram


realizadas pesquisas bibliográficas conforme descrito a seguir.
3.1 ENERGIA SOLAR

A Lei 9.427 (BRASIL, 1996) institui a ANEEL (Agência Nacional de Energia


Elétrica), órgão federal que rege as determinações e diretrizes no que tange a energia solar
13

(dentre outras matrizes energéticas) no Brasil e tem por finalidade regular e fiscalizar a
produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, em conformidade
com as políticas e diretrizes do governo federal.
Já a resolução normativa ANEEL nº 1.059 de fevereiro de 2023 conceitua o aparato
que permite a microgeração de energia:

Sistema de Compensação de Energia Elétrica - SCEE: sistema no qual a energia


elétrica ativa é injetada por unidade consumidora com microgeração ou minigeração
distribuída na rede da distribuidora local, cedida a título de empréstimo gratuito e
posteriormente utilizada para compensar o consumo de energia elétrica ativa ou
contabilizada como crédito de energia de unidades consumidoras participantes do
sistema.

O principal evento que fomentou a proliferação da energia solar no Brasil foi a


resolução ANEEL 482 de 2012, na qual foram criados incentivos com a compensação de
energia, o sistema net meetering. Nesse modelo, onde o consumidor também é produtor de
parte da energia, o usuário injeta na rede elétrica o saldo que não foi consumido por sua
residência, ou seja, é gerado créditos para os meses posteriores àquele mês em que foi
produzido o montante de energia pelo sistema fotovoltaico residencial.
Como pode ser observado na Figura 1, o custo por Watt instalado obteve uma
vertiginosa principalmente a partir de 2019. Isso se deve principalmente ao fato de ter a
China, um dos maiores players como fornecedores dos equipamentos, entrar no mercado
brasileiro com uma estratégia agressiva de custos baixos e os principais bancos do Brasil
fomentando o segmento com a disposição de crédito específico à geração de energia solar
própria para pessoas físicas e empresas.

Figura 1 – Histórico dos preços dos sistemas fotovoltaicos

Fonte: ABSOLAR (2023)

3.2 COMPONENTES DO SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

Tem-se como elementos básicos do sistema fotovoltaico os seguintes componentes:


14

3.2.1 Inversor

Trata-se do dispositivo responsável por converter a corrente contínua em corrente


alternada (Figura 2) geralmente é instalado em regiões cobertas da residência e de fácil
acesso. Segundo Santos (2019, p. 19):

A produção da energia origina-se da movimentação de elétrons em um circuito


elétrico ali conectado, que produção de energia elétrica em corrente contínua (CC),
todavia, as residências e os sistemas que energia que utilizamos são de correntes
alternadas (CA), sendo assim nesses sistemas tem que ter em sua composição um
inversor para transformar as correntes em CA.

Figura 2 - Inversor

Fonte: Elaborado pelo autor

3.2.2 Módulos solares

São placas instaladas sobre o telhado (figura 3), normalmente instaladas orientadas
para o norte geográfico, e são responsáveis por captar a energia solar e convertê-la em energia
elétrica através do efeito fotovoltaico. São constituídas basicamente de alumínio, vidro e placa
de silício, cada peça possui o peso aproximado de 25 kgs.
Conforme, Matavelli (2013, p.17),

O efeito fotovoltaico ocorre em materiais ditos semicondutores, que são


caracterizados pela presença de bandas de energia onde elétrons são permitidos,
chamadas bandas de valência, e outras bandas que são vazias, chamadas bandas de
condução.

Figura 3 – Módulos solares


15

Fonte: Elaborado pelo autor

3.2.3 Estrutura em alumínio

Tem como finalidade suportar a carga dos módulos solares (Figura 4). Os módulos
solares e a estrutura de alumínio são de suma importância para este estudo, pois trata-se dos
elementos contribuintes para uma das patologias que pode levar ao maior dano material ao
imóvel, a carga de vento incidente nos módulos solares. São constituídas em alumínio devido
à leveza, à resistência e à propriedade de dissipação do calor (como estão em constante
exposição ao calor, as placas podem chegar a 20ºC a mais do que a temperatura ambiente).

Segundo Mendes,

“O alumínio é o elemento metálico mais abundante na crosta terrestre, sendo que o


Brasil constitui a segunda maior reserva de bauxita do mundo, além disso, o
alumínio atualmente é o metal não ferroso mais consumido do mundo, devido
principalmente as suas propriedades físico-químicas, que possibilitam uma
ampla variedade de utilização (MENDES, 2019, p. 18 apud BRITO; QUEIROGA;
MACEDO, 2010).

Figura 4 – Estrutura de alumínio

Fonte: Romagnole (© 2023)


16

3.2.4 Acessórios de fixação

Acessórios de fixação: Para cada tipo de cobertura é utilizado um fixador específico


(coberturas em telhas metálicas trapezoidais ou plissadas, coberturas em telhas de
fibrocimento, lajes impermeabilizadas, coberturas em telha cerâmica). Na Figura 5 é possível
observar um fixador específico para telha cerâmica, na Figura 6, um fixador específico para
telha metálica e na Figura 7 um fixador exclusivo para lajes. Devido ao fato de existirem
inúmeros tipos de materiais para coberturas e variações de formatos e dimensões, nem sempre
é instalado o acessório correto específico ao projeto do cliente, nesses casos geralmente
ocorre a adaptação realizada de forma intuitiva e sem planejamento.

Gnipper e Mikaldo JR (2007) salientam que:

Na fase de projeto dos sistemas prediais, os vícios podem ocorrer por falhas de
concepção sistêmica, erros de dimensionamento, ausência ou incorreções de
especificações de materiais e de serviços, insuficiência ou inexistência de detalhes
construtivos etc. (GNIPPER; MIKALDO JR, 2007, p. 03)

Figura 5 – Acessórios de fixação (telha cerâmica)

Fonte: Romagnole (© 2023)

Figura 6 – Acessórios de fixação (telha metálica)


17

Fonte: Romagnole (© 2023)

Figura 7 – Acessórios de fixação (laje)

Fonte: Intelbras (© 2023)

4 PATOLOGIAS CAUSADAS NA EDIFICAÇÃO

Pereira (2009) conceitua que patologias das construções é a área da engenharia civil
que analisa o desempenho insatisfatório de elementos que compõem uma edificação,
desempenho este, atualmente regido por normas técnicas.
Pereira (2009, p. 5) ainda afirma que:

[...] é possível observar não apenas a importância da origem, como também o


tratamento que será necessário aplicar como solução. Dentro da engenharia é
18

importante destacar a importância do engenheiro na identificação da patologia, uma


vez que o conhecimento do profissional pode evitar que tais problemas ocorram, e,
depois de identificados, quais atitudes necessárias para saná-lo.

Taguchi (2010) discorre que:

As fissuras podem pronunciar-se de diferentes formas. Sendo ortogonais à direção


dos esforços de tração atuantes, manifestam-se sintomas sob forma de fissuras de
direção predominantemente vertical, horizontal ou inclinada conforme a causa da
patologia (TAGUCHI, 2010, p. 31).

Cremonini (1988, p. 33) conceitua que os agentes causadores das patologias podem ser
em decorrência de 3 motivos citados a seguir:
1. Uso: inadequado da estrutura projetada;
2. Construtiva: por falta de mão de obra qualificada;
3. Congênitas quando há erros na fase de planejamento e projeto.

4.1 INFILTRAÇÃO

Conforme Zuchetti (2015, p. 29):

Os problemas relacionados com a umidade nas edificações, sempre trazem um


grande desconforto e degradam a construção rapidamente, sendo as soluções
destes problemas extremamente onerosas. O aparecimento frequente de problemas
ocasionados por umidade é decorrência das características construtivas adotadas
assim como os novos materiais e sistemas construtivos empregados que muitas
vezes não são executados corretamente, e a falta de manutenção e limpeza em
locais onde há possibilidade de acúmulo de água da chuva e umidade.

Na Figura 8 é possível observar manchas oriundas da umidade na laje forro causada


pela penetração de água pela cobertura, consequência da má vedação de alguns parafusos de
fixação da estrutura.
Zuchetti (2015) ainda afirma que a presença de umidade na alvenaria pode ocasionar
manchas, bolor, fungos, algas, eflorescências, descolamento, desagregação e mudança de
coloração devido à absorção capilar superficial da água por condensação.

Figura 8: Infiltração na laje


19

Fonte: Elaborado pelo autor

4.2 SOBRECARGA

Piancastelli (2005) afirma que o uso inadequado das estruturas ocorre em função do
acréscimo da carga desviando assim a finalidade original para qual a estrutura em questão foi
projetada aumentando assim a solicitação da estrutura.
Há casos na qual a estrutura que suporta as telhas é de madeiras e nem sempre estão
em boas condições de manutenção podendo apresentar infestações de cupins, partes em
deterioração. O mesmo ocorre em estruturas de aço onde podem apresentar pontos de
corrosão, pontos de solda com seção inferior ao necessário ou apoios dos caibros fora do eixo
dos montantes, todos esses fatores contribuindo para a redução da rigidez estrutural. Na
Figura 9 é possível observar o colapso de uma cobertura devido ao excesso de carga sobre a
estrutura de madeira a qual não houve uma avaliação prévia para verificar as condições do
material e que não foi dimensionada adequadamente para receber o sistema.

Figura 9: Colapso de telhado


20

Fonte: Canal Solar (© 2022)

4.3 AÇÃO DOS VENTOS

Trata-se de um fator muitas vezes ignorados em dimensionamentos de sistema e em


dimensionamentos de estruturas de coberturas. A NBR 6123 orienta o dimensionamento para
um determinado pico de velocidade de vento registrado nos últimos 50 anos, ou seja, mesmo
com a experiência do profissional responsável pelo projeto pode ocorrer que ele não tenha
vivenciado esta mensuração máxima realizada, o que pode levar a um subdimensionamento
da estrutura.

Segundo a NBR 6123 (ABNT, 2013),


A velocidade básica do vento, é a velocidade de uma rajada de 3s, excedida em
média uma vez em 50 anos, a 10 m acima do terreno, em campo aberto e plano.
Como regra geral, é admitido que o vento básico pode soprar de qualquer direção
horizontal.

Portanto ao dimensionar um sistema alguns fatores interferem na segurança como a


velocidade máxima do vento já registrada na localidade, para tal é necessário utilizar o mapa
de isopletas (conforme Figura 10) que indica o dado com base histórica para que o projetista
possa calcular a estrutura com uma margem de segurança adequada à região, pode-se tomar
como exemplo o estado de São Paulo que, em algumas regiões, chega a ter ventos de 45 m/s e
que pode facilmente desprender os módulos com sua carga de vento. Outro fator de extrema
importância no projeto é considerar o transpasse dos módulos para fora da cobertura, que é
uma região onde concentra a carga de vento (mais bem explicado na Figura 11), e a
quantidade de módulos fixados em um mesmo ponto na estrutura.

Figura 10: Mapa de isopletas


21

Fonte: ABNT (2013)

4.4 ESTUDO DE CASO

Foi realizado um estudo de caso em uma residência localizada na cidade de Bauru no


qual se encontravam instaladores e engenheiros a fim de se averiguar uma instalação já
finalizada (O sistema consistia em 10 placas solares instaladas sobre um telhado cerâmico
com sistemas de fixação em alumínio extrusado) a qual apresentou infiltração na cobertura
após um período de chuvas intensas. Após as análises foi constatado que a causa raiz da
patologia foi a má execução na instalação do sistema.
O sintoma apresentado foi manchas de umidade decorrentes da presença de bolor na
laje de um dos cômodos da residência e o motivo da infiltração encontrado foi o mal encaixe
da telha cerâmica após a instalação dos fixadores nos caibros da cobertura, como a placa solar
se encontra instalada com menos de 10 cm acima da telha a percepção do problema se deu
apenas com a vinda das chuvas e a consequente infiltração de água na laje.
A tratativa adotada para a situação foi a simples realocação da telha para encaixá-la
adequadamente, porém para tal foi necessário mobilizar um funcionário da empresa para subir
no telhado, desativar o sistema, remover a placa e encaixá-la corretamente.
O Quadro 1 foi elaborado conforme uma breve entrevista não-estruturada entre
instaladores e engenheiros de uma determinada empresa na qual foi perguntado os locais das
patologias e as causas mais habituais identificadas conforme a seguir:
22

Quadro 1: Patologias e possíveis causas


Patologia Localização Possíveis causas
Telha mal encaixada, erro na
aplicação de PU, (poeira na
Infiltração Laje
superfície, ressecamento, orifícios),
telhas quebradas durante instalação
Sobreposição de placas ou pessoas
durante instalação, oxidação na
Sobrecarga Estrutura da cobertura estrutura metálica da cobertura,
decomposição da estrutura de
madeira
Parafuso mal apertado,
Ação dos ventos Telhas / placas / Estrutura
subdimensionamento da estrutura
Quadro 1: Elaborado pelo autor

Em relação às infiltrações foi comentado que geralmente ocorre devido à perfuração


na cobertura para instalação do elemento fixador da estrutura de alumínio, sendo na maioria
dos casos observados telhas de fibrocimento e cerâmicas, que por vezes tendem a fissurarem
devido aos seguintes motivos: movimentação de instaladores concentrado a carga
pontualmente, utilização de ferramentas inadequadas, utilização de brocas desgastadas, queda
de ferramentas e sobrecarga de materiais.
Dentre outros problemas citados durante a entrevista foram citados a perda de
eficiência das placas solares devido ao rompimento de circuitos internos que ocorrem quando
instaladores pisam sobre a superfície delas, sendo altamente não indicado adicionar nenhuma
carga sobre elas.

5 RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR PATOLOGIAS

5.1 INFILTRAÇÃO

Na etapa da instalação dos acessórios de fixação é onde existe o maior potencial de


ocorrerem graves patologias de infiltração de água na edificação. Isso devido à alguns fatores
que podem ocorrem de forma isolada ou concomitantemente: No caso de coberturas de telhas
cerâmicas podem ocorrer quebras de algumas partes, quando necessário removê-las ou
durante a movimentação dos instaladores sobre o telhado; Impermeabilização insuficiente ou
incorreta (aplicação de PU – Poliuretano de alta viscosidade ou manta asfáltica) após
realização das furações das telhas para instalação das hastes; O mal encaixe das telhas após a
execução do serviço ou até mesmo ausentar algumas partes do telhado por esquecimento.
A fim de se otimizar a adesão do selante à telha é necessário realizar a limpeza da
superfície e do elemento estrutural com um pano umedecido sem nenhum aditivo químico,
que pode ocasionar a quebra das ligações estruturais do selante, após a limpeza realizada é
recomendável a aplicação de um primer (promotor de aderência) antes da aplicação do
selante.
Segundo o fabricante Sika (2021), o primer forma uma película intermediária entre o
selante e o substrato, promovendo a adesão química. Já o selante flexível de poliuretano
híbrido trata-se de um monocomponente a base de poliuretano que cura com umidade do ar,
recomendado para vedação e colagem de diversos materiais.
Conforme Fibersals (2021), materiais sofrem processos de dilatação e contração
devido ao aumento e diminuição de temperatura, respectivamente. Por conta dessa
propriedade física o poliuretano torna-se um excelente material para resistir as
23

movimentações ocorridas entre uma haste de fixação com uma telha de fibrocimento por
exemplo, isso ocorre devido à sua boa trabalhabilidade.
Além da questão da cobertura em si, há de se notar que a geração de resíduos durante a
instalação do sistema, pvc dos cabos descascados, embalagens plásticas dos equipamentos,
embalagens de alimentos consumidos, pedaços de fita isolante, pedaços de cinta plástica,
panos, layers da manta asfáltica etc., caso não recolhidos após a instalação podem causar o
entupimento dos dutos de escoamento das calhas e causar inundação da cobertura.

5.2 SOBRECARGA

Na maioria das instalações não é consultado um engenheiro civil para uma vistoria
prévia, dessa forma o sistema é instalado muitas vezes sem o reforço estrutural adequado. No
que diz respeito à mão de obra especializada, nem sem sempre os profissionais receberam o
treinamento adequado em relação aos cuidados com a edificação existente e para com o
manuseio do material sobre a cobertura. Dentre os erros graves, pode-se citar a situação na
qual instaladores acabam concentrando as cargas provenientes dos módulos fotovoltaicos
somados as cargas dos próprios instaladores e equipamentos em uma pequena área
concentrando os esforços na estrutura.
De acordo com Zuchetti (2022, p. 18 apud Thomaz, 1989, p. 45) a ocorrência de
fissuras por dimensionamento inadequado e sobrecarga das estruturas, quando não há
conhecimento técnico ou especificações em manuais de uso e manutenção de que variações
bruscas no carregamento do elemento estrutural, podem vir a causar manifestações
patológicas nas peças (DO CARMO, 2003).
A realização de um planejamento de armazenamento de cargas sobre o telhado, a
vistoria prévia da estrutura e a instrução para com os instaladores sobre normas de segurança
e pontos mais vulneráveis e que devem ser evitados pisar ou instalar placas se fazem
necessários para garantir que o desempenho da cobertura da edificação não seja prejudicado.

5.3 AÇÃO DOS VENTOS

No telhado, as partes que mais sofrem a carga de vento são as extremidades das placas
solares, por este motivo recomenda-se que a placa seja instalada com no mínimo 30 cm
abaixo da linha de projeção diagonal do telhado conforme demonstra a Figura 11 abaixo.

Figura 11: Posicionamento correto de módulos solares


24

Fonte: Elaborado pelo autor

Manter a paginação adequada dos módulos (dentro da área do telhado com menor
carga de vento), garantir o espaçamento máximo entre fixadores recomendado por cada
fabricante e realizar a inspeção do torque dos parafusos anualmente são as recomendações
para evitar desplacamentos causados pelo vento.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este artigo teve como objetivo analisar as principais patologias que ocorrem em
coberturas de edifícios que são causadas posteriormente às instalações com ausência de
projetos ou falhas de execução de sistemas fotovoltaicos.
Foi analisado a literatura com vistas ao diagnóstico de patologias em edifícios, assim
como em datasheets de fabricantes dos componentes e por fim foi realizado o estudo de caso
com o intuito de observar in loco os sintomas na edificação.
Foi possível observar através deste trabalho que o principal motivo que leva a uma
edificação mostrar indícios de alguma patologia é a ausência de um profissional com sólidos
conhecimentos técnicos e apto a resolver situações não previstas em projeto, e que costumam
aparecem apenas durante a instalação. É nítido as inúmeras referências na literatura citando a
mesma questão podendo assim afirmar que se trata de uma questão cultural e que ocorre em
diversas regiões do Brasil.
No que tange às tratativas para resolução dos problemas pode-se afirmar que no
tocante às etapas necessárias para a execução de um sistema, a principal é a fase de
projeto/planejamento do sistema, sendo que nesta etapa está incluído a visita técnica in loco
com a finalidade de observar as condições que a edificação apresenta, necessidade de
equipamentos ou ferramentas específicas, realização de obras preliminares, necessidade de
escoramentos ou de planos de ringging, assim como notar a presença de patologias pré-
existentes. Quando a patologia ocorre após a execução e entrega do serviço, além de ter uma
manutenção corretiva mais dispendiosa para eliminar ou reduzir os danos causados pode
causar levar a outras patologias caso não seja realizada a tratativa em tempo hábil.
Como sugestão para trabalhos futuros pode-se citar o estudo sobre a perda da
eficiência do sistema fotovoltaico devido à poeira carregada pelo ar e que se instala na
superfície, nesse estudo poderia ser analisado técnicas para limpeza regular ou
dispositivos/materiais que amenizem esse problema.

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