Você está na página 1de 5

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC – UFABC

Grupo 1

Ana Beatriz do Valle RA: 11111916

Brenda Caroline de Moraes Duarte RA: 11202210092

Henrique Godoy Silva RA: 11201811572

Kalil Santiago Louredo RA: 11201920809

Letícia Gianini Rossatto RA: 11201810290

Rebeca Coelho Diório RA: 11201810199

Thiago Kroll Vazquez de Araújo RA: 11201722434

ENGENHARIA LOGÍSTICA

Prof. Dr. Luis Henrique Rodrigues

SÃO BERNARDO DO CAMPO – SP

Abril de 2022
SUMÁRIO

1. RESUMO 3
2. LINK VÍDEO 3
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 4
1. RESUMO

A indústria de hoje sofre, constantemente, uma pressão acerca de questões como a


competitividade, em como se destacar, dos desafios para satisfazer as necessidades dos
clientes, de questões relacionadas à sustentabilidade e, sobretudo, em como garantir seu pleno
funcionamento diante de tamanhas adversidades e antagonismos enfrentados diariamente em
nível global. Fato este que, tornou-se possível apenas por conta dos avanços diários sob às
tecnologias de processos industriais oriundos de toda a pesquisa e desenvolvimento acerca do
tema da Indústria 4.0, nome dado à chamada quarta maior revolução com relação à tecnologia
de produção industrial.

Esta nova tendência de tecnologias trabalhando e evoluindo em conjunto com a


integração de inteligência artificial e sistemas físicos, fundamentados nos conceitos de
Internet das Coisas (IoT), possibilitaram uma série de mudanças relacionadas ao que antes
eram os padrões normais de processos industriais, disseminando e fomentando a utilização
destas novas tecnologias para a utilização no dia-a-dia das indústrias, possibilitando uma
maior integração de informações sobre o processo de rastreio em cada etapa do sistema, dado
que os sistemas se comunicam de forma mais autônoma e necessitam de menores
intervenções humanas. Seu propósito é prover serviços e produtos inteligentes que atendam às
necessidades individuais dos consumidores (PISCHING et al., 2018).

Em meio à tamanha evolução tecnológica e sabendo da quantidade de gargalos que hoje


existem sob a Cadeia Logística, a utilização dessas tecnologias e métodos de rastreabilidade
podem ser utilizados nesse setor, pois envolve diversos objetos e áreas que, sem uma correta
administração, podem encadear em tomadas de decisões equivocadas, e ainda, sem a
atualização deste setor caminhando ao lado das evoluções das indústrias, o mesmo pode gerar
ainda mais prejuízos dada a ineficiência de prever e rastrear as necessidades da cadeia
produtiva.
Em vista da importância e da relevância de empregar a IoT na CL (cadeia logística), seu
crescimento é exponencial. Cada vez mais, os processos internos, dentro dos elos da cadeia, e
de uma forma mais robusta entre os elos da cadeia de produção se conectam, mitigando erros,
otimizando processos e automatizando-os. Para exemplificar a eficiência de tal aplicabilidade,
ressalta-se, entre tantos outros exemplos disponíveis na Literatura, a utilização de RFIs
(Radio-Frequency IDentification) como um método inteligente de troca de informações e
maior interação entre os objetos da CL. Essa tecnologia simples funciona através de tags
(pequenos objetos acoplados/incorporados aos itens) que detém toda a informação acerca
daquele item em questão, através de um único código.

O RFID é uma alternativa ao tradicional QRcode ou ao código de barras, e um de seus


grandes diferenciais é o de que a tag não precisa estar, necessariamente, no campo de vista do
leitor para que as informações sejam transferidas, uma vez que ocorrem através da
transmissão de ondas de rádio frequência, basta que estejam dentro da área de cobertura da
antena. Outro ponto importante a se destacar, que coloca a nova tecnologia como superior ao
código de barras tradicional, é acerca da capacidade de armazenamento de informação. O
RFID possui uma capacidade de 64 bits, contra 19 bits do código de barras, trazendo a
possibilidade de que várias informações sobre um mesmo item se concentrem em um único
código, e que, acessando-o a informação já estejam prontamente disponíveis, dispensando um
sistema intermediário para que tal leitura ocorra.

Uma aplicação prática da tecnologia RFID se da no ramo alimentício, onde alimentos


refrigerados (perecíveis), ao serem destinados a um consumidor final distante de sua origem,
agregam grande complexidade ao fluxo da cadeia, uma vez que precisam ser manipulados em
vários níveis, de forma rápida e mantendo os cuidados especiais necessários para que não
pereçam no decorrer do fluxo, mantendo sua qualidade e segurança para consumo. Na
intenção de fornecer cada vez mais informações sobre os alimentos, e deter cada vez mais
controle sobre o suprimento, processamento e distribuição destes produtos, agentes
governamentais e líderes do setor vêm explorando os benefícios dessa tecnologia, através das
tags RFID. Portanto, essa nova técnica se mostra promissora no ramo alimentício, facilitando
o manejo e sendo capaz de identificar problemas de qualidade nos alimentos que trafegam ao
longo da Cadeia Logística, protegendo os consumidores finais. Para tanto, é essencial que seja
incorporado a tag sensores de monitoramento de temperatura e químicos (que realizam o
monitoramento dos gases gerados pelo item).
Assim, pode-se concluir que, há uma gama de vantagens na utilização dessa técnica de
monitoramento inteligente, onde o rastreamento online das condições dos alimentos pode ser
feito, aumentando a competitividade das empresas atuantes do nicho de transporte de
alimentos congelados.

2. LINK VÍDEO

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VITOI, Henrique Abrantes, JUNQUEIRA Fabricio, MIYAGI Paulo Eigi (2019). Análise de
Implementação de IoT na Cadeia Logística. XXXIX ENCONTRO NACIONAL DE
ENGENHARIA DE PRODUCAO.

PISCHING, M.A., Pessoa, M.A., Junqueira, F., dos Santos Filho, D.J., and Miyagi, P.E.
(2018). An architecture based on rami 4.0 to discover equipment to process operations
required by products. Computers & Industrial Engineering.

Você também pode gostar