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RESUMO
A movimentação nos terminais portuários cresce a cada ano, isso inclui operações com contêineres. Com esse
aumento, se faz necessário o uso de tecnologias que sejam capazes de diminuir o tempo gasto em situações
adversas, como por exemplo, localizar e/ou monitorar um contêiner dentro do terminal portuário de forma rápida
e eficiente. Esse procedimento pode ser realizado com a tecnologia RFID (Radio Frequency Identification), que
utiliza a rádio frequência para capturar dados enviados por transmissores, decodificando e transferindo esses
dados à um software de gestão, o que permite o acompanhamento em tempo real. Este artigo tem por objetivo
pesquisar a eficácia do sistema RFID no monitoramento e rastreamento de contêineres dentro dos terminais
portuários, utilizando a metodologia de análise quantitativa e qualitativa, assim como revisão bibliográfica.
ABSTRACT
Handling at port terminals grows every year, this includes operations with containers. With this increase, it is
necessary to use technologies that can reduce the time spent in adverse situations, such as locating and / or
monitoring a container inside the port terminal quickly and efficiently. This procedure can be performed with
RFID (Radio Frequency Identification) technology, which uses the frequency to capture data sent by
transmitters, decoding and transferring that data to a management software, which allows monitoring in real
time. This article aims to seek a performance of the RFID system in the monitoring and tracking of containers
inside port terminals, using the methodology of quantitative and qualitative analysis, as well as bibliographic
review.
XII FATECLOG - GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS NO AGRONEGÓCIO: DESAFIOS E OPORTUNIDADES NO CONTEXTO ATUAL
FATEC MOGI DAS CRUZES
MOGI DAS CRUZES/SP - BRASIL
18 E 19 DE JUNHO DE 2021
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2021 ISSN 2357-9684
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
RFID (Identificação por Radiofrequência), admite que qualquer objeto seja detectado
através de vibrações de rádio que são elaborados por etiqueta eletrônica, que auxilia fazendo a
leitura e servindo como antena. A função da etiqueta é armazenar todas informações, o leitor
as capta e a antena as transmite, segundo Andrelo (2007). A etiqueta é uma informação com
várias formas e finalidades, nomeado como transponder (MELARA, 2011). São três
diferentes etiquetas RFID: ativas, semi-passivas e passivas, diferenciadas pela fonte de
alimentação. Passiva não possui bateria, sua identificação é através do leitor que estimula os
circuitos podendo assim transmitir as informações (MELARA, 2011). O ativo opera com
bateria, gerando sinais e permitindo a regravação das informações, tendo uma abrangência da
leitura, e maior memória interna, uma vida útil baixa e um custo elevado (OLIVEIRA et al,
2016). Já o semi-passivo apresenta bateria para o circuito e não pela comunicação com o
leitor (MELARA, 2011). As informações são coletadas por um sistema operacional específico
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de uma maneira a serem entendidas pelos sistemas da empresa, são eles: Planejamento de
Recursos Empresariais (ERP), Gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM) e
Gestão de cadeia de Suprimentos (SCM).
A antena pode ter uma melhor recepção com frequência mínima, podendo diminuir a
radiação e adaptação para utilização específica (MELARA, 2011). É atribuído um código
numérico, havendo monitoramento e armazenamento em um chip das informações
importantes. Segundo Oda (2018), as vantagens do RFID compensam sua utilização em
relação aos diversos métodos. São elas:
Identificação das etiquetas não necessitando de contato visual;
Realizar alterações nas etiquetas frequentemente e reutiliza-las;
Utilizar paralelamente diferentes redes;
Longa abrangência de leitura e codificação durável;
Associação das informações na fabricação e verificação do período de
armazenamento;
Atualização das informações dos objetos em movimento;
Comunicação entre leitores e diferentes etiquetas simultaneamente;
Agrupamento de dados salvos na etiqueta.
Segundo Zanlourensi (2011), as desvantagens e limitações do sistema têm relação com
sua utilização, provocando alguns problemas que devem ser observados, tais como:
Na implementação da configuração, não há normalização;
O bloqueio do sistema pode ser feito por qualquer pessoa aplicando a frequência certa
e a energia suficiente;
Devido a presença de metais pode ocorrer a interferência na comunicação;
Devido vários leitores realizarem a leitura simultaneamente, pode ocorrer interferência
de sinal;
Vários dispositivos operando igualmente na faixa de frequências, pode ocasionar
interferência na comunicação;
Colisão de informações, quando da leitura de várias simultaneamente;
Distinção entre o leitor produzir a leitura, ocasionando falta de segurança das
informações;
Maiores custos e pouca privacidade.
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Para ser identificado por um sistema RFID, o objeto deverá ser fisicamente etiquetado
com um tag. A fonte de energia do tag, que pode ser ativa ou passiva, determina a distância
de sinal alcançado, e os custos entre uma e outra também são diferentes, sendo as passivas
mais baratas e com menores distâncias de alcance e custos moderados, e as ativas com maior
alcance e maior custo.
As etiquetas inteligentes que levam o tag RFID podem ser reutilizadas várias vezes em
aplicações diferentes, já que pode ser programado e/ou atualizado no campo. A forma mais
fácil de adicionar RFID às operações é incorporando as etiquetas inteligentes à processos
existentes. Pelo fato de poderem armazenar dados em formato RFID, código de barras
inteligentes, humanamente legíveis, as etiquetas inteligentes oferecem uma forma
conveniente de protejer os dados, caso parte da etiqueta ou do sistema não funcione de forma
adequada.
O material da etiqueta pode ser desenvolvido para proteger o tag e suportar condições
ambientais adversas. Para o rastreamento de conteinêres reutilizáveis, um adesivo adequado
pode garantir que a etiqueta dure longos períodos, ou períodos mais curtos no caso de caixas
de papelão, que geralmente são destruídas após a entrega da encomenda. (COELHO, 2015)
Ainda segundo Coelho (2015), os dados contidos nos tags são passados para o leitor
por meio de uma interface de rádio frequencia, que pode ser fixo com maior distância de
leitura; móvel ou portátil, com menor distância de funcionamentoe maior mobilidade. A
figura 2 mostra modelos de leitores utilizados na leitura dos tags.
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representa o navio e o planner que representa o terminal. O central planner é quem decide o
tipo de contêiner que vai em cada posição. O planner do terminal decide qual unidade será
embarcada, por saber onde cada unidade está e qual melhor sequência de trabalho. Para a
realização das operações com contêineres serão utilizados os equipamentos: portêiner, que
movimenta o contêiner do caminhão para o navio e vice-versa; transtêiner, que movimenta o
contêiner do caminhão para a pilha no pátio e vice-versa; empilhadeira, utilizada como
equipamento de apoio; e veículo portuário, que é uma carreta reforçada que movimenta os
contêineres entre as pilhas e o cais. A bordo das embarcações é feita a peação, fixação dos
contêineres para evitar que se movimentem durante a viagem. (PORTONAVE, 2017)
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GERBER, A. Connecting all the Things in the Internet of Things. Artigo publicado em: 23
mai. 2017. Disponível em: <https://developeribm.com/articles/iot-Ip101-connectivity-
network-protocols>. Acesso em: 16 Abr. 2021
NUNES, M. C.; NICOMETO, M.; EMOND, J. P.; MELIS, R. B.; UYSAL, I. Improvement in
Fresh Fruit and Vegetable Logistics Quality: Berry Logistics Field Studies. Philosophical
Transaction of the Royal Society A: Mathematical, Physical and Engineering Sciences,
v.372, n. 2017, p. 20130307- 20130307, 2014
ROCHA, J. W. V. Rede de Sensores Sem Fio. Copyright© 2019 Teleco. Tutorial publicado
em: 20 ago. 2007. Disponível em:
<https//www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialrssf/default.asp>. Acesso em: 16 abr. 2021
XIAONING, SHI; TAO, DONGKAI; VOB, STEFAN. Tecnology and its Application to
Portbased Container Logistics, Journal of Organization Computing and Eletronic
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