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09/03/2023

Prof. MS. ANTONIO DE BIASO

PRIMEIRO PLANTÃO
09.03.2023

CESLOG - LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA


CADEIA DE SUPRIMENTOS

01

Prof. Ms. Antonio de Biaso Junior

Mestre em Logística – PUC/RJ


MBA em Logística Empresarial – FGV/Rio
Oficial de Marinha Mercante – CIAGA/EFOMM

Gerente Executivo de Filial (Rio de Janeiro e Salvador) – Companhia Libra de Navegação


Gerente Executivo de Filial (Rio de Janeiro) – Grupo Wilson Sons
Gerente Executivo de Filial (Angra dos Reis) – Inchcape Shipping Service
Gerente Regional de Custos logísticos e Operacionais da Costa Leste da América do Sul e
África – Grupo CSAV – Compañia Sudamericana de Vapores

Instrutor de Logística do Transporte Marítimo e gestão de equipamentos – CIAGA/EFOMM


Professor de Logística e Cadeia de Suprimentos; Logística Internacional – Parceria UNIS/ILA
Professor de Gestão de Processos – Parceria UNIS/FAB
Professor de Gestão Hospitalar e Administração de Suprimentos – Parceria UNIS/Exército
Professor de Pós-graduação UNIS

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CESLOG – LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA


CADEIA DE SUPRIMENTOS
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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

UNIDADE I

Origem e Evolução da Logística e a Logística Empresarial


.............Origem e Evolução da Logística
.............A Logística Empresarial

UNIDADE II

O papel da Logística na Economia e a Globalização da Logística


.............Estratégias De Suprimento Num Mercado Globalizado

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Mercado

 Globalizado
 Avanço tecnológico das informações
 Mercado produtivo mais competitivo
e agressivo.
 Mercados altamente voláteis e as
previsões e venda pouco confiáveis. Cliente
 Esforço para manter estoque cada vez
mais reduzidos.  Clientes passam a ser cada vez mais exigentes em
 Redução dos ciclos de vida dos qualidade, custo e lead time
produtos.  Exige das empresas uma maior flexibilização.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Logística

Passa a ser uma atividade


estratégica fundamental para
que as empresas encontrem
formas e soluções para que as
variáveis mencionadas sejam
equalizadas dentro de um ponto
ótimo minimizando seus custos
evitando a perda do cliente.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Conceito de Sistema Logístico


É o conjunto de processos administrativos, produtivos e
financeiros que se encontram interligados aos seus
fornecedores e clientes diretos de forma manter o elo da cadeia
de suprimento de um determinado produto ou serviço.

Competência que vincula a empresa a seus clientes e


fornecedores.
Bowersox e Closs (2001)

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

IMPORTANTE: Para uma organização ser competitiva e eficaz é


necessário fazer a integração entre empresa, clientes e fornecedores, gerando
assim a cadeia de abastecimento integrada.

Para isso é necessário garantir


primeiramente o desempenho interno do
fluxo de materiais e informações e, na
sequência, promove-se a integração de
toda a cadeia.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

LOGÍSTICA

Dicionário Aurélio:
[Do francês logistique] s.f. “Parte da arte da guerra que trata do planejamento e da
realização de projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte,
manutenção e evacuação de material ....
Webster´s New Encyclopedic Dictionary:
O ramo da ciência militar que lida com a obtenção, a manutenção e o transporte de
materiais, pessoal e instalações.
Dicionário Michaelis:
Ciência militar que trata do alojamento, equipamento e transporte de tropas,
produção, distribuição, manutenção e transporte de material e de outras atividades
não combatentes relacionadas.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

LOGÍSTICA

A logística pode ser entendida como a atividade que rege


todos os processos do fluxo de produtos ou serviços de uma
empresa maximizando seus lucros através do aumento de
receita e minimização de custos.

(Ballou, 2001), a logística é o processo de planejamento, implementação e controle


do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas, estoque em
processo, produtos acabados e informações relativas desde o ponto de origem até o
ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes.

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LOGÍSTICA

Council of Supply Chain Management Professionals (http://cscmp.org)

“parte do processo do gerenciamento da cadeia de


suprimento (supply chain management) que planeja,
implementa e controla, de forma eficiente, o fluxo e o fluxo
reverso de bens, serviços e informações além de sua
armazenagem, desde o ponto de origem até o ponto de
consumo de forma a atender as necessidades dos clientes”.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

A missão da logística é fazer com que o fluxo de


materiais, em uma cadeia de abastecimento,
seja contínua e sincronizada, de forma não
haver interrupções por falta de materiais ou
acúmulos desnecessários de estoque.

Conforme (Ballou, 2001) a missão da logística


pode ser definida como: dispor a mercadoria ou
o serviço certo, no lugar certo, no tempo certo
e nas condições desejadas, ao mesmo tempo
em que fornece a maior contribuição à
empresa.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

A Logística Empresarial vem ao longo do tempo evoluindo


muito e, desta forma, agregando valores importantes a
cadeia produtiva como:

 Lugar: Entregar a mercadoria no lugar desejado pelo


cliente final;

 Tempo: Entregar a mercadoria no lugar desejado no


menor tempo possível;

 Informação: Dar a possibilidade de o cliente final rastrear


sua a entrega de sua aquisição deste o momento da
compra.

 Qualidade: Entregar a mercadoria no lugar desejado no


menor prazo e com a qualidade devida;

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A estratégia da empresa consiste no conjunto de mudanças


competitivas e abordagens comerciais que os gerentes
executam para atingir o melhor desempenho da empresa.

A decisão empresarial deve ser a de gerar vantagens


competitivas sustentáveis, focalizando as exigências dos
clientes e capitalizando as oportunidades que o mercado
oferece.

Objetivo da Estratégia Logística:

 Reduzir custos;
 Reduzir capital investido em estoques;
 Melhorar os serviços logísticos

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Serviço
Serviço
ao
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Qualidade - É um conjunto de atributos que se refere ao padrão dos


produtos e serviços disponibilizados pelas organizações.

Dimensão definida pelo cliente.

No tocante às operações, a qualidade como prioridade competitiva


apresenta duas dimensões: projeto de alto desempenho e consistência
de produtos e serviços.

O objetivo qualidade significa “fazer certo as coisas”, ou seja, não


cometer erros e realizar uma produção bem sucedida, com isso essa
característica proporciona uma vantagem competitiva para a empresa.

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Tempo – Rapidez

Tempo que algum serviço leva pra ser concluído.

As empresas de todos os segmentos de negócios estão competindo


para entregar produtos de alta qualidade em um tempo tão curto
quanto possível. REDUÇÃO DE LEAD TIME

Quando o tempo é uma prioridade competitiva, a tarefa da função


operações é analisar de maneira crítica o sistema e combinar ou
eliminar processos para economizar tempo.

O principal benefício da rapidez de entrega de bens e serviços para  Rápida resposta do consumidor
os consumidores (externos) é que ela enriquece a oferta, pois  Aumentar ROTATIVIDADE dos produtos
quanto mais rápido estiverem disponíveis para o consumidor, mais na linha de produção agilizando a
provável é que este venha a comprá-los. redução de estoques;
 Redução de risco (prever eventos)
 Atravessamento rápido (menos lead
time de processamento)
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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Confiabilidade - é fazer as coisas a tempo para os


consumidores receberem seus produtos/serviços de
acordo com o prometido.

Os consumidores só podem julgar a confiabilidade de


uma operação após o produto ou serviço ter sido
entregue. Ao selecionar o produto ou serviço pela
primeira vez, o consumidor não terá qualquer
referencia do passado quanto a confiabilidade.

Entretanto, no decorrer do tempo, confiabilidade pode


ser mais importante do que qualquer outro critério
(SLACK et al., 2002);

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Flexibilidade - Capacidade de alterar as condições de


operação em função de uma demanda.

Pode ser alterar o que a operação faz, como faz ou quando


faz mantendo a confiabilidade e sabendo lidar com os
imprevistos minimizando as perturbações que possam
ocorrer.

É uma característica das operações que permite que a


empresa reaja às necessidades do cliente de modo rápido
e eficiente.
 Capacidade de alterar as condições de operação em
A medida que o ambiente de uma empresa se modifica função da demanda
rapidamente, incluindo as necessidades e as expectativas  Produção de novos produtos, a variedade e o ajuste
dos clientes, a capacidade de acomodar essas mudanças de volume
pode ser uma estratégia vencedora.  Resposta ágil a mudanças no mercado

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Custo

Competir com base em custos significa oferecer um


produto a um preço baixo relativamente aos preços dos
produtos dos concorrentes.

A necessidade desse tipo de competição provém da


estratégia empresarial.

Para desenvolver essa prioridade competitiva, a função


operações deve focalizar na redução de custos do
sistema, como os custos de mão-de-obra, materiais, de
instalações e outros, para criar um sistema que diminua o
custo unitário do produto ou serviço

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Novaes (2001) define quatro fases explicitas na evolução do


conceito de Logística. São elas:

 Atuação Segmentada
 Atuação Rígida
 Integração Flexível
 Integração Estratégica SCM (Supply Chain Management)

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Novaes (2001) define quatro fases explicitas na evolução do conceito de


Logística. São elas:

 Atuação Segmentada (Originou-se na Segunda Guerra Mundial)

Não havia os sofisticados sistemas de comunicação e de informática disponíveis


hoje.

O estoque era o elemento chave no balanceamento da cadeia de suprimentos,


eram geradas grandes quantidades, com frequentes revisões. Não havia uma
preocupação com o estoque, mas sim com lotes econômicos para o transporte,
cujo método de controle de estoque era o EOQ (Economic Order Quantity) ou
Lote Econômico de Compra.

Tinha grande importância para a indústria, pois se planejava a produção segundo


seus critérios.

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 Atuação Segmentada (até anos 70)

As atividades primárias (transporte, estoque e processamento de pedidos)


eram tratados separadamente dentro da empresa.

Com o fim da guerra, a indústria aproveitou a capacidade ociosa e os novos


processos de produção em série para comercializar produtos padronizados.

O estoque era o elemento chave no equilíbrio da cadeia de suprimento.

 Época da evolução das teorias e práticas logísticas.


 Distribuição física não poderia ser subestimada sendo colocada de lado
como algo pouco importante.
 Artigo para determinar o papel que o transporte aéreo poderia
desempenhar na distribuição física. O estudo mostrou a compensação do
custo total.

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 Atuação Rígida (Iniciou-se em meados da década de 70, com a utilização


dos sistemas MRP (Material Requirement Planning) e MRP II
(Manufacturing Resource Planning) para a programação da produção.

Os processos produtivos tornaram-se mais flexíveis, possibilitando obter maior


variedade de produtos, porém, o planejamento permanecia rígido, sem
flexibilidade no dia-a-dia, sendo a programação feita para longos períodos de
tempo.

Iniciou-se o emprego da multimodalidade no transporte de mercadorias e a


introdução da informática, em 1960.

Começou a busca da racionalização integrada da cadeia de suprimentos, mas


ainda muito rígida, sem permitir uma correção dinâmica do planejamento ao
longo do tempo

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

 Atuação Rígida (anos 70 – 80)

Produção de produtos diferenciados com cores, modelos e acabamentos


diversos.

 Crise do Petróleo;

 Pressão por redução de custos;

 Alterações nos padrões de demandas;

 Pressão crescente por qualidade;

 Tecnologia dos computadores;

 Logística integrada

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 Integração Flexível (Iniciou-se ao final dos anos 80).

Os recursos tecnológicos já permitiam a integração dinâmica e flexível entre os componentes da


cadeia de suprimentos, mas somente em dois níveis e par a par, ou seja, dentro da empresa entre
cliente e fornecedor, no chamado dois a dois.

A utilização de EDI (Electronic Data Interchange), para o intercâmbio eletrônico de dados entre
fornecedores e clientes, inaugurava um canal de comunicação que permitia ajustes freqüentes ao
processo de fabricação e já havia uma maior preocupação com a satisfação do cliente, seja ele
final ou o do dois a dois.

Havia também a busca do estoque zero, ou melhor, busca permanente da redução de estoque
como elemento de redução de custos.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

 Integração Flexível (anos 80 – 90)

Intercâmbio de informações através do sistema EDI (Intercâmbio Eletrônico de


dados);

Preocupação com a satisfação dos participantes da cadeia e dos clientes;

Busca do estoque zero;

Avanço da tecnologia de informação;

Retoma-se a visão da logística integrada e inicia-se o processo de administração


da cadeia de suprimento de forma gerir o fluxo de bens e serviços (Suprimento
Físico + Distribuição Física).

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

 Integração Estratégica

SCM, é marcada pela integração de forma abrangente, cobrindo toda a cadeia


de suprimentos.

O tratamento das questões Logísticas passa a ser estratégico, de fundamental


importância para a manutenção do estado de competitividade das empresas.

O surgimento de empresas virtuais, que são fabricantes de produtos de


grande valor agregado, bem como a utilização da Internet e da tecnologia de
informação, formam um novo paradigma na organização e gestão empresarial,
incluindo a própria Logística, levando ao surgimento de uma nova concepção
no tratamento dos problemas logísticos, o chamado SCM (Supply Chain
Management).

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

 Integração Estratégica (após anos 90)

Logística passa a ter um enfoque mais estratégico e diferenciador para as


empresas surgindo, assim, o conceito de “Supply chain management” ou
gerenciamento da cadeia de suprimento.

Com a entrada da internet, as empresas passam a integrar seus sistemas


de logística com as ferramentas de comércio eletrônico;

Surgem novos conceitos e estratégias logísticas como: “Logística Reversa”


; “Estratégia de Postergação” e “Logística Colaborativa”

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

O conceito significa, como o próprio nome sugere, a


integração de todos o processos logísticos, da origem
dos produtos às mãos do consumidor final.

Isso é possível com a organização de um sistema


inteligente capaz de controlar o fluxo logístico e
coordenar todas as atividades.

Um setor específico fica responsável por planejar,


implementar e controlar todos os passos, tornando,
desse modo, mais simples e ágeis os ajustes, em caso
de falha e a prevenção dessas.

Geralmente, a logística integrada é dividida em


áreas:

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

SUPRIMENTO FÍSICO ( ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS):

 Trata diretamente das operações relacionadas ao fluxo de


aquisição e recebimento de insumos e matérias-primas de
acordo demanda operacional.

 A administração dessa área é responsável obtenção,


negociação e aquisição de produtos e serviços além de
prover transporte e garantir o controle de qualidade e o
gerenciamento de sua armazenamento.

 Seus objetivos devem ser reduzir custos, estabelecer bons


vínculos com fornecedores e outros parceiros e agilizar a
produção.

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APOIO À PRODUÇÃO:

 Responsável por transportar insumos e/ou matéria-prima que


garanta o abastecimento eficiente da linha de produção.

 Garantir o transporte dos materiais em processamento, o que


inclui tanto encaixotar e armazenar quanto administrar esse
trabalho de maneira que seja eficiente (do ponto de vista do
tempo e do espaço).

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

DISTRIBUIÇÃO FÍSICA:

 Responsável por levar os produtos aos seus


pontos de distribuição ou de venda ao
consumidor final, garantindo qualidade,
agilidade e preço baixo.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

De acordo o Ministério de meio ambiente de nosso país


(ver site http://www.mma.gov.br/) A logística reversa é
um instrumento de desenvolvimento econômico e social
caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos
e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição
dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos
produtivos, ou outra destinação.

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LOGÍSTICA VERDE

De acordo Donato, é a área da logística que se preocupa


com os aspectos e impactos da atividade logística sobre o
seu entorno (comunidade e meio ambiente).

Este é o termo usado para definir um instrumento de


gestão que irá mensurar os aspectos e impactos da
atividade logística e desta forma criar mecanismos para:
conter o aumento abusivo de emissão de resíduos ao meio
ambiente, o armazenamento desprotegido de materiais,
seu mau uso e/ou ausência de reaproveitamento.
Lembrando que estamos em um ambiente com recursos
finitos.

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LOGÍSTICA - ATIVIDADES PRINCIPAIS

 Transporte;

 Estoque;

 Processamentos de Pedido.

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LOGÍSTICA - ATIVIDADES PRINCIPAIS

Transporte:

Processo de negócio que atinge diretamente interesses do


consumidor/cliente.

Junto com a manutenção de estoque absorve praticamente


dois terços do custo logístico. Por isto, são considerados
como a atividade logística mais importante.

O transporte é essencial na movimentação física das


matérias-primas e dos produtos semiacabados ou acabados
dentro da cadeia de suprimento.

O transporte agrega valor de lugar ao produto.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

LOGÍSTICA - ATIVIDADES PRINCIPAIS

Estoques:

Processo de negócio que atinge diretamente interesses do


consumidor/cliente.

Como é inviável produzir e entregar os produtos de forma


instantânea ao cliente é necessário que exista um estoque
ou “colchão” para equacionar a oferta e a demanda do
mercado.

A manutenção de estoque agrega valor de tempo ao


produto.

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LOGÍSTICA - ATIVIDADES PRINCIPAIS

Processamento de Pedidos:

Processo de negócio que atinge diretamente


interesses do consumidor/cliente.

Obviamente os custos de processamento de


pedidos são infinitamente menores se
comparados com o custo de transporte e de
estoques.

Atividade fundamental para avaliar e


controlar os processos de reação da cadeia.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

LOGÍSTICA - ATIVIDADES DE APOIO

 Armazenagem;

 Manuseio de Materiais;

 Embalagem de Proteção;

 Obtenção de matéria-prima;

 Programação de produto;

 Manutenção de informação.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

LOGÍSTICA - ATIVIDADES DE APOIO

Armazenagem:

Trata-se da administração do espaço necessário para


manutenção do estoque.

Envolve problemas como localização,


dimensionamento de área, arranjo físico, recuperação
do estoque etc.

É a atividade que permite manter bens materiais,


secos ou refrigerados, em instalações adequadas.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

LOGÍSTICA - ATIVIDADES DE APOIO

Manuseio de Materiais:

Trata-se da movimentação dos produtos no local de


estocagem.

Está associada com a armazenagem e também apoia a


manutenção de estoques.

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LOGÍSTICA - ATIVIDADES DE APOIO

Embalagem de Proteção:

Importante para movimentar produtos evitando danos. Além


disto, boas embalagens e com dimensões adequadas reduzem
custos de manuseio, armazenagem e transporte.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

LOGÍSTICA - ATIVIDADES DE APOIO

Obtenção de matéria-prima:

Trata-se do suprimento de matéria-prima (fluxo de entrada de


produtos).

É a atividade que deixa o produto disponível para o sistema


logístico. Ou seja, seleciona as fontes de suprimento, as
quantidades que devem ser adquiridas, da programação de
compra e da forma como o produto é comprado.

A obtenção não deve ser confundida com a função de compras


(este possui detalhes como negociação e avaliação de
vendedores que não estão relacionados com a tarefa logística).

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

LOGÍSTICA - ATIVIDADES DE APOIO

Programação de produto:

Trata-se do fluxo de saída do produto ou a


distribuição. Refere-se às quantidades que
devem ser produzidas e quando e onde
devem ser fabricadas.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

LOGÍSTICA - ATIVIDADES DE APOIO

Manutenção de informação:

Todas as informações necessárias para que o


processo logístico possa tornar-se eficiente tais
como: localização do cliente, volumes de vendas,
padrões de entrega, níveis de estoques entre
outros.

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CADEIA DE VALOR

Representa o conjunto de atividades relacionadas e desenvolvidas pela empresa a fim de satisfazer as


necessidades dos clientes. Considerando as relações com os fornecedores, ciclos produtivo e venda até a fase da
distribuição para o consumidor final. Cada elo dessa cadeia de atividades está interligado.

O conceito foi introduzido por


Michael Porter em 1945 no livro
“Competitive Advantage Creating and
Sustaining Superior Performance”.

Agregar valor a um produto, portanto


implica executar uma ou mais
atividades – primárias e/ou de apoio
– a um custo menor ou de uma forma
melhor que as concorrentes.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Atividades Primárias:

Logística interna, Operações,


Logística Externa, Marketing
e vendas.

Atividades de Apoio:

Aquisição, Desenvolvimento
de tecnologia, Gerência de
recursos humanos e
Infraestrutura.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

A cadeia de abastecimento pode


ser conceituada como a integração
dos processos industriais e
comerciais, partindo do consumidor
final e indo até os fornecedores
iniciais, gerando produtos, serviços
e informações que agregam valor
para o cliente.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Segundo (Pires,2004), também podemos conceituar a cadeia de abastecimento


como:

“Os processos que envolvem fornecedores-clientes e ligam empresas desde a


fonte inicial de matéria-prima até o ponto de consumo do produto acabado.”

“Uma supply chain abrange todos os esforços


envolvidos na produção e liberação de um produto
final, desde o (primeiro) fornecedor do fornecedor até
o (último) cliente do cliente. Quatro desses processos
básicos definem esses esforços, que são: o planejar, o
abastecer, o fazer e o entregar.”

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

“Rede de companhias autônomas ou semi-autônomas, que são efetivamente responsáveis pela


obtenção, produção e liberação de um determinado produto e/ou serviço ao cliente final.”

Segundo (Larrañaga, 2003), Um canal de distribuição pode ser definido como um conjunto de
unidades organizacionais, internas e externas à empresa, que realizam funções que incluem
compra, venda, transporte, sortimento, financiamento, gestão de risco e fornecimento de
informação de mercado.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Obs.:
Fornecedores/clientes de primeira
camada: São fornecedores/clientes que
atuam diretamente com a empresa foco;

Fornecedores de segunda camada: São


fornecedores/clientes que atuam com os
fornecedores/clientes da primeira
camada;

Montante: sentido empresa foco –


fornecedores;

Jusante: sentido empresa foco –


clientes.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

ESTRUTURA DE UMA CADEIA DE ABASTECIMENTO

A cadeia de abastecimento possui três dimensões


estruturais que são: estrutural horizontal, estrutural
vertical e posição da empresa foco.

 Estrutura horizontal: definida pelo número de níveis


da cadeia de abastecimento (primeira camada,
segunda camada...);

 Estrutura vertical: definida pelo número de


empresas em cada nível da cadeia de
abastecimento;

 Posição da empresa foco: definida pela posição


horizontal da empresa ao longo da cadeia de
abastecimento.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

PRIMÁRIOS E DE APOIO

Os membros da cadeia de abastecimento podem ser


classificados como membros primários e de apoio.

 Membros primários: Empresas que executam


atividades gerenciais ou operacionais que
agregam valor ao produto ou serviço ao longo de
sua cadeia de abastecimento;

 Membros de apoio: Empresas que fornecem


recursos de forma suportar os membros
primários, mas que não participam diretamente
no processo de agregação de valor do produto ou
serviço ao longo de sua cadeia de abastecimento.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

A gestão de cadeia de suprimento é multifuncional


e abrange interesses de diversas áreas tradicionais
das empresas industriais.

Possui quatro vertentes :

 Compras (Purchasing).
 Logística;
 Gestão da Produção (Production Management);
 Marketing;

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

As definições de SCM, de acordo Mentzer et al (2001), dividem em três categorias:

 Uma filosofia gerencial;


 Um conjunto de atividades para implementar uma filosofia gerencial
 Um conjunto de processos gerenciais

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Como filosofia gerencial:

A gestão de cadeia de suprimento assume uma abordagem


sistêmica como uma entidade única ao invés de um conjunto de
partes fragmentadas.

Característica:

 Abordagem sistêmica para visualizar a SC em sua totalidade e


gerenciar o fluxo total de bens dos fornecedores aos clientes
finais;

 Orientação estratégica na canalização dos esforços


cooperativos buscando uma sincronização e convergência das
capacidades estratégicas e operacionais;

 Um foco no cliente para criar fontes únicas e individualizadas


de adição de valor ao cliente final;

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Como atividades para implantar uma filosofia gerencial:

 Sete atividades básicas para se implementar com sucesso


uma filosofia de SCM:

 Ações integradas;
 Compartilhamento de informações ao longo da SC;
 Dividir riscos e ganhos;
 Colaboração;
 Ter os mesmos objetivos e o mesmo foco no
atendimento ao cliente;
 Integração de processos ;
 Parcerias para construir e manter relacionamentos;

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Como um conjunto de processos de negócios gerenciais:

Processo de negócio pode ser definido como:

 Conjunto estruturado e mensurável de atividades concebidas para produzir um resultado específico para
um determinado cliente ou mercado;

 Uma sequencia de atividades de uma empresa, cuja


execução e desencadeada por algum evento, gerando
um resultado final que pode ser observado e
mensurado;

 Um conjunto específico de atividades de trabalho ao


longo do tempo e lugar, com um início e um fim, com
inputs e outputs claramente definidos e com uma
estrutura para ação.

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

 Para implementar com sucesso


uma SCM, todas as empresas
devem desvincular-se de seu
próprios silos funcionais e
reorganizar todas as funções em Conforme definição (Pires, 2004) a gestão de cadeia de
uma SC com base em processos abastecimento pode ser definida como:
de negócios chaves.
“É a integração dos processos de negócios desde o usuário
final até os fornecedores originais (primários) que
providenciam produtos, serviços e informações que adicionam
 A abordagem funcional por processo é que valor para os clientes e stakeholders.”
o foco de cada processo está em atingir as
necessidades dos clientes e a empresa é
organizada ao redor desses processos

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

GESTÃO DE DEMANDA

A gestão da demanda na cadeia de suprimento pode ser definida como o


processo que gerencia e coordena a cadeia de suprimento em seu sentido
montante, ou seja, desde o consumidor final até os fornecedores.

Assim, a partir do disparo da demanda por parte do consumidor final, o produto


e/ou serviço é puxado até o fornecedor inicial da cadeia de suprimento
integrando de forma rápida e precisa o fluxo de informações no sentido
montante tal que possamos balancear da melhor forma possível a demanda e o
suprimento ao longo de toda cadeia de suprimento.

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