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20/03/2023

Prof. MS. ANTONIO DE BIASO

TERCEIRO PLANTÃO
23.03.2022

CESLOG - LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA


CADEIA DE SUPRIMENTOS

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Prof. Ms. Antonio de Biaso Junior

Mestre em Logística – PUC/RJ


MBA em Logística Empresarial – FGV/Rio
Oficial de Marinha Mercante – CIAGA/EFOMM

Gerente Executivo de Filial (Rio de Janeiro e Salvador) – Companhia Libra de Navegação


Gerente Executivo de Filial (Rio de Janeiro) – Grupo Wilson Sons
Gerente Executivo de Filial (Angra dos Reis) – Inchcape Shipping Service
Gerente Regional de Custos logísticos e Operacionais da Costa Leste da América do Sul e
África – Grupo CSAV – Compañia Sudamericana de Vapores

Instrutor de Logística do Transporte Marítimo e gestão de equipamentos – CIAGA/EFOMM


Professor de Logística e Cadeia de Suprimentos; Logística Internacional – Parceria UNIS/ILA
Professor de Gestão de Processos – Parceria UNIS/FAB
Professor de Gestão Hospitalar e Administração de Suprimentos – Parceria UNIS/Exército
Professor de Pós-graduação UNIS

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CESLOG – LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA


CADEIA DE SUPRIMENTOS
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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

UNIDADE I - Origem e Evolução da Logística e a Logística Empresarial

.............Origem e Evolução da Logística


.............A Logística Empresarial

UNIDADE II - O papel da Logística na Economia e a Globalização da Logística

.............Estratégias De Suprimento Num Mercado Globalizado

Unidade III - Enfoque Sistêmico e Custo Total

............Custo Logístico Total

Unidade IV - Indicadores e Nível de Serviço

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

A cadeia de abastecimento pode


ser conceituada como a integração
dos processos industriais e
comerciais, partindo do consumidor
final e indo até os fornecedores
iniciais, gerando produtos, serviços
e informações que agregam valor
para o cliente.

LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Segundo (Pires,2004), também podemos conceituar a cadeia de abastecimento


como:

“Os processos que envolvem fornecedores-clientes e ligam empresas desde a


fonte inicial de matéria-prima até o ponto de consumo do produto acabado.”

“Uma supply chain abrange todos os esforços


envolvidos na produção e liberação de um produto
final, desde o (primeiro) fornecedor do fornecedor até
o (último) cliente do cliente. Quatro desses processos
básicos definem esses esforços, que são: o planejar, o
abastecer, o fazer e o entregar.”

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LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

“Rede de companhias autônomas ou semi-autônomas, que são efetivamente responsáveis pela


obtenção, produção e liberação de um determinado produto e/ou serviço ao cliente final.”

Segundo (Larrañaga, 2003), Um canal de distribuição pode ser definido como um conjunto de
unidades organizacionais, internas e externas à empresa, que realizam funções que incluem
compra, venda, transporte, sortimento, financiamento, gestão de risco e fornecimento de
informação de mercado.

LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Obs.:
Fornecedores/clientes de primeira
camada: São fornecedores/clientes que
atuam diretamente com a empresa foco;

Fornecedores de segunda camada: São


fornecedores/clientes que atuam com os
fornecedores/clientes da primeira
camada;

Montante: sentido empresa foco –


fornecedores;

Jusante: sentido empresa foco –


clientes.

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ESTRUTURA DE UMA CADEIA DE ABASTECIMENTO

A cadeia de abastecimento possui três dimensões


estruturais que são: estrutural horizontal, estrutural
vertical e posição da empresa foco.

 Estrutura horizontal: definida pelo número de níveis


da cadeia de abastecimento (primeira camada,
segunda camada...);

 Estrutura vertical: definida pelo número de


empresas em cada nível da cadeia de
abastecimento;

 Posição da empresa foco: definida pela posição


horizontal da empresa ao longo da cadeia de
abastecimento.

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PRIMÁRIOS E DE APOIO

Os membros da cadeia de abastecimento podem ser


classificados como membros primários e de apoio.

 Membros primários: Empresas que executam


atividades gerenciais ou operacionais que
agregam valor ao produto ou serviço ao longo de
sua cadeia de abastecimento;

 Membros de apoio: Empresas que fornecem


recursos de forma suportar os membros
primários, mas que não participam diretamente
no processo de agregação de valor do produto ou
serviço ao longo de sua cadeia de abastecimento.

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A gestão de cadeia de suprimento é multifuncional


e abrange interesses de diversas áreas tradicionais
das empresas industriais.

Possui quatro vertentes :

 Compras (Purchasing).
 Logística;
 Gestão da Produção (Production Management);
 Marketing;

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As definições de SCM, de acordo Mentzer et al (2001), dividem em três categorias:

 Uma filosofia gerencial;


 Um conjunto de atividades para implementar uma filosofia gerencial
 Um conjunto de processos gerenciais

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Como filosofia gerencial:

A gestão de cadeia de suprimento assume uma abordagem


sistêmica como uma entidade única ao invés de um conjunto de
partes fragmentadas.

Característica:

 Abordagem sistêmica para visualizar a SC em sua totalidade e


gerenciar o fluxo total de bens dos fornecedores aos clientes
finais;

 Orientação estratégica na canalização dos esforços


cooperativos buscando uma sincronização e convergência das
capacidades estratégicas e operacionais;

 Um foco no cliente para criar fontes únicas e individualizadas


de adição de valor ao cliente final;

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Como atividades para implantar uma filosofia gerencial:

 Sete atividades básicas para se implementar com sucesso


uma filosofia de SCM:

 Ações integradas;
 Compartilhamento de informações ao longo da SC;
 Dividir riscos e ganhos;
 Colaboração;
 Ter os mesmos objetivos e o mesmo foco no
atendimento ao cliente;
 Integração de processos ;
 Parcerias para construir e manter relacionamentos;

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Como um conjunto de processos de negócios gerenciais:

Processo de negócio pode ser definido como:

 Conjunto estruturado e mensurável de atividades concebidas para produzir um resultado específico para
um determinado cliente ou mercado;

 Uma sequencia de atividades de uma empresa, cuja


execução e desencadeada por algum evento, gerando
um resultado final que pode ser observado e
mensurado;

 Um conjunto específico de atividades de trabalho ao


longo do tempo e lugar, com um início e um fim, com
inputs e outputs claramente definidos e com uma
estrutura para ação.

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 Para implementar com sucesso


uma SCM, todas as empresas
devem desvincular-se de seu
próprios silos funcionais e
reorganizar todas as funções em Conforme definição (Pires, 2004) a gestão de cadeia de
uma SC com base em processos abastecimento pode ser definida como:
de negócios chaves.
“É a integração dos processos de negócios desde o usuário
final até os fornecedores originais (primários) que
providenciam produtos, serviços e informações que adicionam
 A abordagem funcional por processo é que valor para os clientes e stakeholders.”
o foco de cada processo está em atingir as
necessidades dos clientes e a empresa é
organizada ao redor desses processos

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GESTÃO DE DEMANDA

A gestão da demanda na cadeia de suprimento pode ser definida como o


processo que gerencia e coordena a cadeia de suprimento em seu sentido
montante, ou seja, desde o consumidor final até os fornecedores.

Assim, a partir do disparo da demanda por parte do consumidor final, o produto


e/ou serviço é puxado até o fornecedor inicial da cadeia de suprimento
integrando de forma rápida e precisa o fluxo de informações no sentido
montante tal que possamos balancear da melhor forma possível a demanda e o
suprimento ao longo de toda cadeia de suprimento.

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CUSTO LOGÍSTICO TOTAL

Segundo Uelze (1974), o custo logístico é o resultado da soma dos custos de


transporte, custo de armazenagem, custo de manuseio, custo de obsolescência
durante o tempo em que o produto estiver sendo armazenado e/ou em trânsito, e
o custo monetário durante o tempo em que o produto estiver sendo armazenado
e/ou em trânsito.

Faria e Costa (2005) afirmam que custos logísticos são aqueles que a
empresa incorre ao longo do fluxo de bens e materiais, dos
fornecedores à fabricação, nos processos produtivos, na entrega ao
cliente e no pós-venda e que tem como objetivo principal o
estabelecimento de políticas que possibilitem a redução de seus custos
e a melhoria do nível de serviço ao cliente.

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Conforme Faria e Costa (2005), os custos logísticos devem ser gerenciados, segundo os preceitos da
Logística Integrada, de forma global, observando sempre os seus impactos no resultado econômico da
organização e atendendo o nível de serviço estabelecido pelos clientes.

CAM (Custos de Armazenagem e Movimentação de Materiais) – nestes são consideradas as atividades


de movimentação de materiais, embalagens e produtos e acondicionamento dos estoques. Os custos de
armazenagem interagem ou são influenciados pelos custos de transportes, em função da localização e
das quantidades movimentadas.

CTRA (Custos de Transporte - incluindo todos os modais ou operações intermodais) – os custos de


transportes são influenciados pelos fatores: distância, volume, densidade, facilidade de
acondicionamento, facilidade de manuseio, responsabilidade e mercado.

CE (Custos de Embalagens utilizadas no sistema logístico) – inclui os custos da embalagem para a


movimentação logística. É importante padronizar para garantir o manuseio, movimentação e
armazenagem e reduzir o custo com o transporte.

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CMI (Custos de Manutenção de Inventários - matérias-primas, produtos em processo e


produtos acabados) – são considerados os custos para que os materiais e produtos
estejam disponíveis para o sistema logístico e dependem das decisões da empresa em
mantê-los.

CTI (Custos de Tecnologia de Informação) – incluem os custos de emissão e atendimento


dos pedidos, os de comunicação, transmissão de pedidos, entradas, processamentos e
acompanhamentos que envolvem os sistemas utilizados.

CDL (Custos Decorrentes de Lotes) – envolvem os custos decorrentes para a preparação


de produção (setup de máquina, inspeção ou refugo de setup), capacidade perdida e
planejamento, manuseio e movimentação de materiais.

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CTRI (Custos Tributários tributos não recuperáveis) – incluem tributos sobre


propriedades, sobre as vendas ou circulação (variando em função da região) e
que não serão recuperados.

CDNS (Custos Decorrentes do Nível de Serviço) – consideram os custos


necessários para atender as necessidades de entrega dos clientes (nível de
serviço), sejam eles o aumento do nível estoque, o envolvimento do pessoal,
os sistemas de informação entre outros.

CAD (Custos da Administração Logística) – no caso de existir um gestor que se


responsabilize por todos os processos logísticos, seus custos devem ser
considerados.

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Compensação de Custos - O conceito da compensação de


custos é fundamental para a administração da distribuição
física já que ele permite um equilíbrio entre as atividades que
são economicamente conflitantes entre si.

Custo Total - O conceito de custo total reconhece os custos


individuais de cada atividade. Todavia, devem ser analisadas e
consideradas de forma coletiva.

Sistema Total - O conceito de sistema total representa uma filosofia para


gerenciamento da distribuição que considera todos os fatores afetados pelos efeitos
da decisão tomada. Ou seja, enquanto o custo total analisa o impacto do estoque da
empresa quando da escolha de um transporte, o sistema total analisa também o
impacto no estoque do comprador.

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