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? CBMPA 2023 Corpo de Bombeiros Militar Do Pará Legislação Do CBMPA
? CBMPA 2023 Corpo de Bombeiros Militar Do Pará Legislação Do CBMPA
Art. 2º - A polícia Militar do Pará, instituída para a § 1º - A carreira de Policial-Militar é privativa do pessoal
manutenção da ordem pública e segurança interna do da ativa. Inicia-se com o ingresso na Polícia Militar e
Estado, considerada Força Auxiliar Reserva do Exército é obedece a sequência de graus hierárquicos.
Instituição permanente, organizada com base na § 2º - É privativo de brasileiro nato a carreira de Oficial
hierarquia e disciplina. da Polícia Militar.
Parágrafo Único - A Polícia Militar vincula-se Art. 6º - Os Policiais-Militares da reserva remunerada
operacionalmente à Secretaria de Estado de Segurança poderão, mediante aceitação voluntária, ser designados
Pública e subordina-se administrativamente ao para o serviço ativo, em caráter transitório, por proposta
Governador do Estado. do Comandante Geral e ato do Governador do Estado.
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ - SOLDADO
LEGISLAÇÃO DO CBMPA
Art. 7º - São equivalentes às expressões "na ativa", "da Art. 14 - Círculos hierárquicos são âmbitos de
- LEI
ativa", "em serviço ativo", "em serviço na ativa", "em 5.810/94
convivência entre os Policiais-Militares da mesma
serviço", "em atividade" e "em atividade Policial Militar", categoria e tem a finalidade de desenvolver o espírito de
conferidas aos Policiais-Militares no desempenho de camaradagem, em ambiente de estima e confiança sem
cargo, comissão, encargo, incumbência ou missão, prejuízo do respeito mútuo.
serviço ou atividade Policial-Militar ou considerada de
Art. 15 - Os círculos hierárquicos e a escala hierárquica
natureza Policial-Militar, nas Organizações Policiais-
na Polícia Militar são os fixados nos parágrafos e quadro
Militares da Polícia Militar, bem como em outros órgãos
seguintes:
do Governo do Estado ou da União, quando previstos em
Lei ou Regulamento. § 1º - Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido por
ato do Governador do Estado e confirmando em Carta
Art. 8º - A condição jurídica dos Policiais-Militares da
Patente.
Polícia Militar do Estado do Pará é definida pelos
dispositivos constitucionais que lhes forem aplicáveis, § 2º - Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido
por este Estatuto, pelas Leis e pelos Regulamentos que pelo Comandante Geral da Polícia Militar.
lhes outorgam direitos e prerrogativas e lhes impõem § 3º - Os Aspirantes a Oficial PM e alunos da Escola de
deveres e obrigações. Formação de Policial-Militar são denominados praças
Art. 9º - O disposto neste Estatuto aplica-se, no que especiais.
couber, aos Policiais-Militares reformados e aos da § 4º - Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos
reserva remunerada. quadros de oficiais e praças, são fixados separadamente,
para cada caso, em Lei de Organização Básica da
Corporação.
CAPÍTULO II
§ 5º - Sempre que o Policial-Militar da reserva
DO INGRESSO NA POLÍCIA MILITAR
remunerada ou reformado, fizer uso do posto ou
Art. 10 - Revogado. (Lei 6.626/04) graduação, deverá fazê-lo com as abreviaturas
respectivas de sua situação.
Art. 11 - Revogado. (Lei 6.626/04)
Art. 12 - Revogado. (Lei 6.626/04)
CAPÍTULO III
DA HIERARQUIA POLICIAL-MILITAR E DA DISCIPLINA
Art. 13 - A hierarquia e a disciplina são a base
institucional da Polícia Militar, crescendo a autoridade e
responsabilidade com a elevação do grau hierárquico.
§ 1º - A hierarquia Policial-Militar é a ordenação da
autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura da
Polícia Militar, por postos ou graduações. Dentro de um
mesmo posto ou graduação, a ordenação faz-se pela
antiguidade nestes, sendo o respeito à hierarquia
consubstanciado no espírito de acatamento à sequência
da autoridade.
§ 2º - Disciplina é a rigorosa observância e acatamento
integral da legislação que fundamenta o organismo
Policial-Militar e coordena seu funcionamento regular e
harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do
dever por parte de todos e de cada um dos componentes
desse organismo.
§ 3º - A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser
mantidos em todas as circunstâncias pelos Policiais-
Militares em atividade ou na inatividade.
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ - SOLDADO
LEGISLAÇÃO DO CBMPA
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ - SOLDADO
LEGISLAÇÃO DO CBMPA
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ - SOLDADO
LEGISLAÇÃO DO CBMPA
II- O civismo e o culto das tradições históricas; XV- Garantir assistência moral e material ao seu lar e
conduzir-se como chefe de família modelar;
III- A fé na missão elevada da Polícia Militar;
XVI- Conduzir-se, mesmo fora do serviço ou na
IV- O espírito de corpo, orgulho do Policial-Militar pela inatividade, de modo a que não sejam prejudicados os
Organização onde serve; princípios da disciplina do respeito e do decoro Policial-
V- O amor à profissão Policial-Militar e o entusiasmo com Militar;
que é exercida; XVII- Abster-se de fazer uso do posto ou graduação para
VI- O aprimoramento técnico-profissional. obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para
encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ - SOLDADO
LEGISLAÇÃO DO CBMPA
II- O Culto aos símbolos nacionais; Parágrafo Único - Aplica-se à Direção e à Chefia de
Organização Policial-Militar, no que couber, o
III- A probidade e a lealdade em todas as circunstâncias; estabelecido para o Comando.
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ - SOLDADO
LEGISLAÇÃO DO CBMPA
Art. 37 - A subordinação não afeta, de modo algum, a § 2º - No concurso de crime militar ou contravenção e de
dignidade pessoal do Policial-Militar e decorre, transgressão disciplinar, será aplicada somente à pena
exclusivamente, da estrutura hierarquizada da Polícia relativa ao crime.
Militar.
Art. 44 - A inobservância ou falta de exação no
Art. 38 - O Oficial é preparado, ao longo da carreira, para cumprimento dos deveres especificados nas Leis e
o exercício do Comando, da Chefia e da Direção das Regulamentos, acarreta para o Policial-Militar,
Organizações Policiais-Militares. responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou
penal, consoante a legislação específica em vigor.
Art. 39 - Os Subtenentes e Sargentos auxiliam ou
complementam as atividades dos Oficiais, quer no Parágrafo Único - A apuração da responsabilidade
adestramento e emprego de meios, quer na instrução e funcional, pecuniária, disciplinar ou penal poderá
na administração; deverão ser empregados na execução concluir pela incompatibilidade do Policial-Militar com o
de atividade de policiamento ostensivo fardado. cargo ou pela incapacidade do exercício das funções
Policiais-Militares a ele inerentes.
Parágrafo Único - No exercício das atividades
mencionadas, neste artigo e no comando de elementos Art. 45 - O Policial-Militar que, por atuação, se tornar
subordinados, os Subtenentes e Sargentos deverão incompatível com o cargo ou demonstrar incapacidade
impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade no exercício de funções Policiais-Militares a ele
profissional e técnica, incumbindo-lhes assegurar a inerentes, será afastado do cargo.
observância minuciosa e ininterrupta das ordens, das
§ 1º - São competentes para determinar o imediato
regras do serviço e das normas operativas pelas praças
afastamento do cargo ou impedimento do exercício da
que lhes estiverem diretamente subordinadas e a
função:
manutenção da coesão e da moral das mesmas praças
em todas as circunstâncias. a) O Governador do Estado;
Art. 40 - Os Cabos e Soldados são, essencialmente, b) O Comandante Geral da Polícia Militar;
elementos de execução. c) Os Comandantes, os Chefes e os Diretores de
Art. 41 - Às Praças especiais cabe a rigorosa observância Organizações Policiais-Militares, na conformidade da
das prescrições dos Regulamentos do estabelecimento legislação ou regulamentação específica sobre a matéria.
de ensino Policial-Militar, onde estiverem matriculadas, § 2º - O Policial-Militar afastado do cargo, nas condições
exigindo-se-lhes inteira dedicação ao estudo e ao mencionadas neste artigo, ficará privado do exercício de
aprendizado técnico-profissional. qualquer função Policial-Militar, até a solução final do
Art. 42 - Ao Policial-Militar cabe a responsabilidade processo ou das providências legais que couberem no
integral pelas decisões que tomar, pelas ordens que caso.
emitir e pelos atos que praticar. Art. 46 -São proibidas quaisquer manifestações coletivas,
tanto sobre atos superiores, quanto as de caráter
reivindicatório ou político.
CAPÍTULO III
DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES
POLICIAIS-MILITARES SEÇÃO II
SEÇÃO I DOS CRIMES MILITARES
DA CONCEITUAÇÃO Art. 47 - O Código Penal Militar relaciona e classifica os
crimes militares, em tempo de paz e em tempo de
Art. 43 - A violação das obrigações ou dos deveres
guerra, e dispõe sobre a aplicação aos Policiais-Militares
Policiais-Militares constituirá crime, contravenção ou
das penas correspondentes aos crimes por eles
transgressão disciplinar, conforme dispuser a legislação
cometidos.
ou regulamentação específica.
Art. 48 - Aplicam-se, no que couber, aos Policiais-
§ 1º - A violação dos preceitos da ética Policial-Militar é
Militares, as disposições estabelecidas na legislação
tão mais grave quanto mais elevado for o grau
penal militar.
hierárquico de quem a cometer.
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h) A pessoa que viva no mínimo há 05 (cinco) anos sob a agregado, considerado em licença para tratar de
sua exclusiva dependência econômica, comprovada - LEI 5.810/94
interesse particular. Se eleito, será no ato da
mediante justificação judicial; diplomação, transferido para a reserva remunerada,
percebendo a remuneração a que fizer jus em função de
i) A companheira, desde que viva em sua companhia há
seu tempo de serviço.
mais de 05 (cinco) anos, comprovada por justificação
Art. 54. O militar alistável é elegível, atendidas as
judicial;
seguintes condições: (Alterado pela Lei nº 8.974, de 13
j) O menor que esteja sob sua guarda, sustento e de janeiro de 2020)
responsabilidade, mediante autorização judicial. I- se contar menos de 10 (dez) anos de serviço, deverá
§ 4º - Para efeito do disposto nos parágrafos 2º e 3º deste afastar-se da atividade; (Alterado pela Lei nº 8.974, de 13
artigo, não serão considerados como remuneração ou de janeiro de 2020)
rendimentos não provenientes de trabalho assalariado, II- se contar mais de 10 (dez) anos de serviço, será
ainda que recebidos dos cofres públicos, ou a agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará
remuneração que, mesmo resultante de relação de automaticamente, no ato da diplomação, para a
trabalho, não enseje ao dependente do Policial-Militar inatividade. (Alterado pela Lei nº 8.974, de 13 de janeiro
qualquer direito à assistência providenciaria oficial. de 2020)
Art. 53 - O Policial-Militar que se julgar prejudicado ou SEÇÃO II
ofendido por qualquer ato administrativo ou disciplinar
DA REMUNERAÇÃO
de superior hierárquico, poderá recorrer ao interpor
pedido de reconsideração, queixa ou representação, Art. 55 - A remuneração dos Policiais-Militares
segundo a regulamentação específica da Corporação. compreende vencimentos ou proventos, indenização e
outros direitos e é devida em bases estabelecidas em Lei
§ 1º - O direito de recorrer na esfera administrativa
específica.
prescreverá:
§ 1º - Os Policiais-Militares na ativa percebem
a) Em 15 (quinze) dias corridos, a contar do recebimento
remuneração compreendendo:
da comunicação oficial, quanto a ato de composição de
quadro de acesso; I- Vencimentos, constituídos de soldo e gratificações;
b) Nas questões disciplinares, como dispuser o II- Indenizações;
regulamento Disciplinar da Polícia Militar;
§ 2º - Os Policiais-Militares na inatividade percebem
c) Em 120 (cento e vinte) dias corridos nos demais casos. remuneração compreendendo:
§ 2º - O pedido de reconsideração, a queixa e a I- Proventos, constituídos de soldo ou quotas de soldo e
representação não podem ser feitos coletivamente. gratificações incorporáveis;
§ 3º - O Policial Militar só poderá recorrer ao Judiciário, II- Indenizações na inatividade.
após esgotados todos os recursos administrativos e
§ 3º - Os Policiais-Militares receberão o salário família de
deverá participar esta providência, antecipadamente, à
conformidade com a Lei que o rege.
autoridade a qual estiver subordinado.
§ 4º - Os Policiais-Militares farão jus, ainda, a outros
Art. 54 - Os Policiais-Militares são alistáveis como
direitos pecuniários, em casos específicos.
eleitores, desde que Oficiais, Aspirantes-a-Oficial,
Subtenentes e Sargentos ou alunos do Curso de nível Art. 56 - O auxílio invalidez, atendidas as condições
superior para formação de Oficiais. estipuladas na Lei que trata da remuneração dos
Policiais-Militares será concedido ao Policial Militar
Parágrafo Único - Os Policiais-Militares alistáveis são
considerado inválido, por Junta Policial-Militar de Saúde,
elegíveis, atendidas as seguintes condições:
isto é, impossibilitado total e permanentemente para
I- O Policial-Militar que tiver menos de 05 (cinco) anos de qualquer trabalho, não podendo prover os meios de
efetivo serviço, será, ao se candidatar a cargo eletivo, subsistência.
excluído do serviço ativo, mediante demissão ou
Art. 57 - O soldo é irredutível e não está sujeito a
licenciamento "ex-offício";
penhora, sequestro ou arresto, exceto nos casos
II- O Policial-Militar em atividade, com 05 (cinco) ou mais previstos em Lei.
anos de efetivo serviço, ao se candidatar a cargo eletivo,
Art. 58 - O valor do soldo é igual para o Policial-Militar da
será afastado, temporariamente, do serviço ativo e
ativa, da reserva remunerada ou reformado, de um
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mesmo grau hierárquico, ressalvado o disposto no inciso Art. 63 - Para promoção ao posto de Major PM/BM é
II do artigo 52 deste Estatuto. necessário possuir o Curso de Aperfeiçoamento de
Oficiais.
Art. 59 - É proibido acumular remuneração de
inatividade. Parágrafo Único - Excetua-se do disposto neste artigo o
pessoal do Quadro de Saúde e outros Quadros Técnicos
Parágrafo Único - O disposto neste artigo não se aplica
eventualmente existente.
aos Policiais-Militares da reserva remunerada e aos
reformados quanto ao exercício de mandato eletivo, Art. 64 - As promoções serão efetuadas pelo critério de
quanto a função de magistério ou cargo em comissão, ou antiguidade e merecimento, ou ainda, por bravura e
quando ao contrato para prestação de serviços técnicos "post mortem".
ou especializados.
§ 1º - Em casos extraordinários, poderá haver promoção
Art. 60 - Os proventos da inatividade serão revistos em ressarcimento de preterição, independentemente de
sempre que, por motivo de alteração de poder aquisitivo vagas.
da moeda, se modificarem os vencimentos dos Policiais-
§ 2º - A promoção de Policial-Militar feita em
Militares em serviço ativo.
ressarcimento de preterição será efetuada segundo os
§ 1º - Ressalvados os casos previstos em Lei, os proventos critérios de antiguidade ou merecimento, recebendo ele
da inatividade não poderão exceder a remuneração o número que lhe competir na escala hierárquica como
percebida pelo Policial-Militar da ativa no posto ou se houvesse sido promovido, na época devida, pelo
graduação correspondentes aos de seus proventos. princípio em que ora é feita sua promoção.
§ 2º - O policial militar que, ao passar para a inatividade, Art. 65 - Não haverá promoção de Policial-Militar por
contar trinta e cinco (35) anos de serviço, terá direito ao ocasião de sua transferência para a reserva remunerada
soldo e vantagens que percebia no serviço ativo. ou reforma.
Art. 61 - Por ocasião de sua passagem para a inatividade, SEÇÃO IV
o Policial-Militar terá direito a tantas quotas de soldo
DAS FÉRIAS E DE OUTROS AFASTAMENTOS
quantos forem os anos de serviço, computáveis para a
TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO
inatividade, até o máximo de trina (30) anos, ressalvado
o disposto no inciso III do Caput do artigo 52. Art. 66 - Férias são afastamento totais do serviço anual e
obrigatoriamente concedidos aos Policiais-Militares para
Parágrafo Único - Para efeito de contagem das quotas a
descanso, a partir do último mês do ano a que se
fração de tempo igual ou superior a 180 (cento e oitenta)
referem, e durante todo o ano seguinte.
dias será considerada 01 (um) ano.
§ 1º - Compete ao Comandante Geral da Polícia Militar a
SEÇÃO III
regulamentação da concessão das férias anuais, e de
DA PROMOÇÃO outros afastamentos temporários.
Art. 62 - O acesso na hierarquia Policial-Militar é seletivo, § 2º - A concessão de férias não é prejudicada pelo gozo
gradual e sucessivo e será feito mediante promoções, de anterior de licença para tratamento de saúde, por
conformidade com o disposto na legislação e punição anterior decorrente de transgressão disciplinar,
regulamentação de promoções de oficiais e praças, de pelo estado de guerra ou para que sejam cumpridos atos
modo a obter-se um fluxo regular e equilibrado de de serviço, bem como, não anula o direito àquelas
carreira para os Policiais-Militares a que esses licenças.
dispositivos se referem.
§ 3º - Somente em casos de interesse da Segurança
§ 1º - O planejamento da carreira dos oficiais e das Nacional, da manutenção da ordem, de extrema
praças, obedecidas as disposições da legislação e necessidade do serviço ou de transferência para a
regulamentação a que se refere este artigo, é atribuição inatividade, para cumprimento de punição decorrente
do Comando da Polícia Militar. de transgressão disciplinar de natureza grave e em caso
de baixa a hospital, os Policiais-Militares terão
§ 2º - A promoção é um ato administrativo e tem como
interrompido ou deixam de gozar, na época prevista, o
finalidade básica a seleção dos Policiais-Militares para o
período de férias a que tiverem direito, registrando-se,
exercício de funções pertinentes ao grau hierárquico
então o fato em seus assentamentos.
superior.
§ 4º - Na impossibilidade do gozo de férias no ano
seguinte ou no caso de sua interrupção pelos motivos
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previstos, o período de férias não gozado será e) maternidade; (Acrescido pela pela Lei nº 8.974, de 13
computado dia a dia pelo dobro, no - LEI
momento da 5.810/94
de janeiro de 2020)
passagem do Policial-Militar para a inatividade e
f) paternidade. (Acrescido pela pela Lei nº 8.974, de 13
somente para esse fim, ressalvados os casos de
de janeiro de 2020)
transgressão disciplinar.
§ 5º - As férias serão de 30 (trinta) dias para todos os
Policiais-Militares. § 2º - A remuneração do Policial-Militar, quando em
qualquer das situações de licença, constante do
Art. 67 - Os Policiais-Militares têm direito, ainda aos
parágrafo anterior, será regulada em legislação
seguintes períodos de afastamento total do serviço
específica.
obedecidas as disposições legais e regulamentares, por
motivo de : § 3º - A concessão de licença é regulada pelo
Comandante Geral da Corporação.
I- Núpcias: 08 (oito) dias;
II- Luto: 08 (oito) dias;
Art. 70-A. Pelo nascimento de filho, adoção ou obtenção
III- Instalação: Até 10 (dez) dias;
de guarda judicial para fins de adoção será concedida à
IV- Trânsito: Até 30 (trinta) dias, quando designados para policial militar licença-maternidade, sem prejuízo da
curso ou transferidos para OPM sediadas fora da capital. remuneração e vantagens, com duração de 180 (cento e
oitenta) dias. (Acrescido pela pela Lei nº 8.974, de 13 de
Parágrafo Único - Além do disposto neste artigo, a
janeiro de 2020)
Policial-Militar, quando gestante, tem direito a um
período de 04 (quatro) meses de afastamento total do § 1º A licença-maternidade de que trata a alínea “e” do
serviço equivalente à licença para tratamento de saúde, § 1º do Art. 70, poderá ter início no primeiro dia do 8º
o qual será concedido, mediante inspeção médica, a (oitavo) mês de gestação, salvo antecipação por
partir do 8º (oitavo) mês de gestação, salvo prescrição prescrição médica. (Acrescido pela pela Lei nº 8.974, de
em contrário. REVOGADO. (Revogado pela Lei nº 8.974, 13 de janeiro de 2020)
de 13 de janeiro de 2020)
§ 2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá
Art. 68 - As férias e os afastamentos mencionados nesta início a partir do parto. (Acrescido pela pela Lei nº 8.974,
seção são concedidos com remuneração prevista na de 13 de janeiro de 2020)
legislação específica e computados como tempo de
§ 3º No caso de aborto, atestado por médico oficial, a
efetivo serviço para todos os efeitos legais.
militar terá direito a 30 (trinta) dias de licença para
Art. 69 - O afastamento do serviço por motivo de núpcias tratamento de saúde própria. (Acrescido pela pela Lei nº
ou luto será concedido, no primeiro caso, se solicitado 8.974, de 13 de janeiro de 2020)
com antecipação à data do evento e, no segundo caso,
§ 4º Findo o prazo da licença para tratamento de saúde
tão logo a autoridade a qual estiver subordinado o
estabelecido no § 3º, a militar estadual será submetida à
Policial-Militar tenha conhecimento do óbito de seu
nova inspeção médica, que concluirá pela volta ao
ascendente, descendente, cônjuge, sogro ou irmão.
serviço ou pela prorrogação da licença. (Acrescido pela
SEÇÃO V pela Lei nº 8.974, de 13 de janeiro de 2020)
DAS LICENÇAS § 5º No caso de natimorto, atestado por médico oficial,
será concedida licença prevista no caput do Art. 70-A.
Art. 70 - Licença é a autorização para afastamento total
(Acrescido pela pela Lei nº 8.974, de 13 de janeiro de
do serviço, em caráter temporário, concedida ao Policial-
2020)
Militar, obedecidas as disposições legais e
regulamentares. § 6º Ocorrido o parto, sem que tenha sido requerida a
licença, poderá esta ser concedida mediante
§ 1º - A licença pode ser:
apresentação da certidão de nascimento e vigorará a
a) Especial; partir da data do evento. (Acrescido pela pela Lei nº
b) Para tratar de interesse particular; 8.974, de 13 de janeiro de 2020)
Art. 70-B. Ao militar cuja cônjuge ou convivente vier a
c) Para tratamento de saúde de pessoa da família; falecer no período de 180 (cento e oitenta) dias da data
d) Para tratamento de saúde própria. de nascimento da criança será concedida licença, nos
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termos do caput do Art. 70-A. (Acrescido pela pela Lei nº anos de efetivo serviço e que a requerer com aquela
8.974, de 13 de janeiro de 2020) finalidade.
§ 1º O prazo da licença prevista no caput será contado a Parágrafo Único - A licença será sempre concedida com
partir do óbito, até o 180º (centésimo octogésimo) dia de prejuízo da remuneração e da contagem de tempo de
vida da criança. (Acrescido pela pela Lei nº 8.974, de 13 efetivo serviço.
de janeiro de 2020)
§ 2º Na hipótese de inexistência de relação conjugal ou Art. 73 - É da competência do Comando Geral da Polícia
de convivência com a mãe falecida, a concessão da Militar a concessão da licença especial e da licença para
licença prevista no caput poderá ocorrer mediante a tratamento de interesse particular.
comprovação, pelo militar, da guarda da criança. Art. 74 - As licenças poderão ser interrompidas a pedido
(Acrescido pela pela Lei nº 8.974, de 13 de janeiro de ou nas condições estabelecidas neste artigo.
2020)
§ 1º - A interrupção da licença especial e da licença para
Art. 70-C. Pelo nascimento de filho, adoção ou obtenção
tratar de interesse particular poderá ocorrer:
de guarda judicial para fins de adoção, será concedida ao
policial militar a licença-paternidade de 20 (vinte) dias a) Em caso de mobilização e estado de guerra;
consecutivos, vedada a prorrogação. (Acrescido pela pela b) Em caso de decretação de estado de emergência ou
Lei nº 8.974, de 13 de janeiro de 2020) de sítio;
Parágrafo único. A licença de que o caput será concedida
mediante a apresentação do registro civil ou do termo de c) Para cumprimento de punição disciplinar conforme o
guarda provisória para fins de adoção, retroagindo à data regulado pelo Comandante Geral da Polícia Militar;
do nascimento ou da obtenção da guarda provisória para d) Para cumprimento de sentença que importe em
fins de adoção, conforme o caso. (Acrescido pela pela Lei restrição da liberdade individual;
nº 8.974, de 13 de janeiro de 2020) e) Em caso de denúncia, pronúncia em processo criminal
Art. 71 - Licença especial é a autorização para ou indicação em Inquérito Policial-Militar, a Juízo da
afastamento total do serviço, relativa a cada decênio de autoridade que efetivou a pronúncia ou a indiciação.
tempo de efetivo serviço prestado, concedida ao Policial- § 2º - A interrupção de licença para tratar de interesse
Militar que a requerer sem que implique em qualquer particular, será definitiva quando o Policial-Militar for
restrição para sua carreira. reformado ou transferido ex-offício para a reserva
§ 1º - A licença especial tem a duração de 06 (seis) meses remunerada.
a ser gozada de uma só vez, podendo ser parcelada em
§ 3º - A interrupção de licença para tratamento de saúde
02 (dois) ou 03 (três) meses por ano civil, quando
de pessoa da família, para cumprimento de pena
solicitada pelo interessado e julgado conveniente pela
disciplinar que importe em restrição da liberdade
autoridade competente.
individual, será regulada na legislação específica.
§ 2º - O período de licença especial não interrompe a
SEÇÃO VI
contagem do tempo efetivo de serviço.
DA PENSÃO DO POLICIAL-MILITAR
§ 3º - Os períodos de licença especial não gozados pelo
Policial-Militar são computados em dobro para fins Art. 75 - A Pensão Policial-Militar destina-se a amparar
exclusivos de contagem de tempo para a passagem para os beneficiários do Policial-Militar falecido ou extraviado
a inatividade e, nesta situação para todos os efeitos e será paga conforme o disposto em legislação
legais. específica.
§ 4º - A licença especial não é prejudicada pelo gozo § 1º - Para fins de aplicação da Legislação específica será
anterior de qualquer licença para tratamento de saúde e considerado como posto ou graduação do Policial-Militar
para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como, o correspondente ao soldo sobre o qual forem calculadas
não anula o direito àquelas licenças. as suas contribuições.
§ 5º - Uma vez concedida a licença especial, o policial- § 2º - Todos os Policiais-Militares são contribuintes
Militar será exonerado do cargo ou dispensado do obrigatórios da Pensão Policial-Militar correspondente
exercício das funções que exerce e ficará à disposição do ao seu posto ou graduação, com as exceções previstas na
órgão de pessoal da Polícia Militar a que pertencer. legislação específica.
Art. 72 - A licença para tratamento de interesse particular § 3º - Todo Policial-Militar é obrigado a fazer sua
é a autorização para afastamento total do serviço, declaração de beneficiário que, salvo prova em
concedida ao Policial-Militar que contar mais de 10 (dez)
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LEGISLAÇÃO DO CBMPA
contrário, prevalecerá para a habilitação dos mesmos à Art. 80 - O Policial-Militar viúvo, separado judicialmente,
Pensão Policial-Militar. - LEI 5.810/94
divorciado ou solteiro, poderá destinar a Pensão Policial-
Militar, se não tiver filhos capazes de receber o benefício,
§ 4º - A remuneração a que faria jus, em vida, o Policial
à pessoa que viva sob sua dependência econômica no
Militar falecido será paga aos seus beneficiários
mínimo há 05 (cinco) anos e desde que haja subsistido
habilitados até a conclusão do processo referente à
impedimento legal para o casamento.
Pensão Policial Militar, compensados, posteriormente,
eventuais valores pagos a maior até a efetiva concessão § 1º - Se o Policial-Militar tiver filhos, somente poderá
do benefício (INTRODUZIDO PELA LEI Nº 6.049, DE destinar à referida beneficiária metade da Pensão
11/06/97) Policial-Militar.
Art. 76 - A Pensão Policial-Militar do pessoal do serviço § 2º - O Policial-Militar que for separado judicialmente
ativo, da reserva remunerada ou reformado será a do ou divorciado somente poderá valer-se do disposto
Instituto de Previdência do Estado, conforme legislação neste artigo se não estiver compelido, judicialmente, a
específica. alimentar a ex-esposa.
Parágrafo Único - As disposições do presente artigo e do
seguinte, não prejudicarão a percepção de pensão,
CAPÍTULO II
pecúlio ou outras vantagens de associações
beneficentes. DAS PRERROGATIVAS
Art. 77 - Os Policiais-Militares mortos em campanha ou SEÇÃO I
ato de serviço, ou em consequência de ferimentos ou DA CONSTITUIÇÃO E ENUMERAÇÃO
moléstias decorrentes, ou ainda, em consequência de
acidente em serviço deixarão a seus herdeiros pensão Art. 81 - As prerrogativas dos Policiais-Militares são
correspondente aos vencimentos integrais do posto ou constituídas pelas honras, dignidade e distinções devidas
graduação imediatamente superior, conforme legislação aos graus hierárquicos e cargos.
específica. Parágrafo Único - São prerrogativas dos Policiais-
Art. 78 - A Pensão Policial-Militar é isenta de qualquer Militares:
tributação estadual; é impenhorável, não responde por a) O uso de títulos, uniformes, distintivos, insígnias e
dívidas do instituidor nem constitui acumulação. emblemas da Polícia Militar do Pará, correspondente ao
Art. 79 - A Pensão Policial-Militar defere-se nas posto ou graduação;
prioridades e condições estabelecidas a seguir e de b) Honras, tratamento e sinais de respeito que lhes
acordo com as demais contidas em legislação específica: sejam assegurados em Leis e Regulamentos;
a) viúva e/ou companheira. (MODIFICADO PELA LEI Nº c) Cumprimento de pena de prisão ou detenção somente
6.049, DE 11/06/97) em Organização Policial-Militar da Corporação cujo
b) Aos filhos de qualquer condição, exclusive os menores Comandante, Chefe ou Diretor tenha precedência
do sexo masculino que não sejam interditos ou inválidos; hierárquica sobre o preso;
c) Aos netos, órfãos de pai e mãe nas condições d) Julgamento, em foro especial, dos crimes militares.
estipuladas para os filhos; Art. 82 - Somente em casos de flagrantes delito, o
d) À mãe, ainda que adotiva, viúva, separada Policial-Militar poderá ser preso por autoridade policial
judicialmente ou divorciada ou solteira, como também, à civil, ficando esta obrigada a entregá-lo, imediatamente,
casada sem meios de subsistência, que viva na à autoridade Policial-Militar mais próxima, só podendo
dependência econômica do Policial-Militar, separada do retê-lo, na Delegacia ou Posto Policial, durante o tempo
marido, e ao pai, ainda que adotivo, desde que inválido, necessário à lavratura do fragrante.
interdito ou maior de 60 (sessenta) anos; § 1º - Cabe ao Comando Geral da Corporação a iniciativa
e) Às irmãs, germanas ou consanguíneas, solteiras, de responsabilizar a autoridade policial que não cumprir
viúvas, separadas judicialmente ou divorciadas, bem o disposto neste artigo e que maltratar ou consentir que
como, aos irmãos germanos ou consanguíneos menores seja maltratado qualquer Policial-Militar preso ou não
de 21 (vinte e um) anos, mantidos pelo contribuinte ou lhe der o tratamento devido ao seu posto ou graduação.
maiores interdito ou inválido e se do sexo feminino, § 2º - Se, durante o processo e julgamento no foro civil,
solteiro. houver perigo de vida para qualquer preso Policial-
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ - SOLDADO
LEGISLAÇÃO DO CBMPA
Art. 87 - É vedado a qualquer elemento civil ou e) Haver ultrapassado 06 (seis) meses contínuos em
organizações civis usar uniformes ou ostentar distintivos, licença para tratar de saúde de pessoa da família;
insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com f) Ter sido considerado oficialmente extraviado;
os adotados na Polícia Militar.
g) Haver sido esgotado o prazo que caracteriza o crime
Parágrafo Único - São responsáveis pela infração das de deserção previsto no Código Penal Militar, se Oficial
disposições deste artigo, além dos indivíduos que a ou Praça com estabilidade assegurada;
tenham cometido, os Diretores ou Chefes de repartições,
organizações de qualquer natureza, firmas ou
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ - SOLDADO
LEGISLAÇÃO DO CBMPA
h) Como desertor, ter-se apresentado voluntariamente § 8º Caracteriza a posse no novo cargo regulado pelo
- LEI 5.810/94
ou ter sido capturado e reincluído a fim de ser processar; §3º, a entrada em exercício no cargo ou respectiva
função.
i) Se ver processar, após ficar exclusivamente à
disposição da Justiça Comum; Art. 89 - O Policial-Militar agregado ficará adido, para
efeito de alterações e remuneração, no Órgão de Pessoal
j) Ter sido condenado à pena restritiva da liberdade
da Polícia Militar que lhe for designado, continuando a
superior a 06 (seis) meses, em sentença passada em
figurar no lugar que então ocupava no Almanaque ou
julgado, enquanto durar a execução, excluído o período
escala Numérica, com abreviatura "Ag" e anotações
de sua suspensão condicional ou até ser declarado
esclarecedoras de sua situação.
indigno de pertencer à Polícia Militar ou com ela
incompatível; Art. 90 - A agregação se faz por ato do Governador do
Estado para oficiais e do Comandante Geral para os
l) Ter passado à disposição de Secretaria de Estado ou de
praças.
outro órgão do Estado, da União, dos Estados ou dos
Territórios para exercer função de natureza civil; SEÇÃO II
m) Ter sido nomeado para qualquer cargo público civil DA REVERSÃO
temporário, não eletivo inclusive da administração
Art. 91 - A reversão é o ato pelo qual o Policial-Militar
indireta;
agregado retorna aos respectivo Quadro, tão logo cesse
n) Ter se candidatado a cargo eletivo, deste que conte 05 o motivo que determinou a sua agregação, voltando a
(cinco) ou mais anos de efetivo serviço; ocupar o lugar que lhe competir no respectivo
Almanaque ou Escala Numérica, na primeira vaga que
o) Ter sido condenado à pena de suspensão do exercício
ocorrer.
do posto, graduação, cargo ou função, previsto no
Código Penal Militar. Parágrafo Único - Em qualquer tempo, poderá ser
determinada a reversão do Policial-Militar agregado,
§ 2º O Policial-Militar agregado, de conformidade com os
exceto nos casos previstos nas letras "a", "b", "c", "f",
incisos I e II do § 1º, continua a ser considerado, para
"g", "h", "j", "n", e "o" do inciso III do § 1º do artigo 88.
todos os efeitos, como em serviço ativo.
Art. 92 - A reversão de oficiais será efetuada mediante
§ 3º A agregação do Policial-Militar a que se refere o
ato do Governador do Estado e das praças, por ato do
inciso I e as letras "l" e "m" do inciso III do § 1º, é contada
Comandante Geral da Corporação.
a partir da data da posse no novo cargo até o regresso à
corporação ou transferência ex-offício para a reserva SEÇÃO III
remunerada.
DO EXCEDENTE
§ 4º A agregação do Policial-Militar, a que se referem as
Art. 93 - Excedente é a situação transitória a que,
letras "a", "c", "d" e "e" do inciso III do § 1º, é contada a
automaticamente, passa o Policial-Militar que:
partir do primeiro dia após os respectivos prazos e
enquanto durar o evento. I- Tendo cessado o motivo que determinou sua
agregação, reverte ao respectivo Quadro, estando este
§ 5º A agregação do Policial-Militar, a que se referem o
com o efetivo completo;
inciso II e as letras "b", "f", "g", "h", "i", "j" e "o" do inciso
III do § 1º, é contada a partir da data indicada no ato que II- Aguarda a colocação a que faz jus na escala
torna público o respectivo evento. hierárquica, após haver sido transferido de Quadro,
estando o mesmo com seu efetivo completo;
§ 6º A agregação do Policial-Militar, a que se refere a
letra "n" do inciso III do § 1º, é contada a partir do III- É promovido por bravura, sem haver vaga;
registro como candidato, até sua diplomação ou seu IV- É promovido indevidamente mesmo havendo vaga;
regresso à Corporação, se não houver sido eleito.
V- Sendo o mais moderno da respectiva escala
§ 7º O Policial-Militar agregado fica sujeito às obrigações hierárquica, ultrapassa o efetivo de seu Quadro em
disciplinares concernentes às suas relações com outros virtude de promoção de outro Policial-Militar em
Policiais-Militares e autoridades civis militares, salvo ressarcimento de preterição;
quando ocupar cargo que lhe dê precedência funcional
sobre os outros Policiais-Militares mais graduados ou VI- Tendo cessado o motivo que determinou sua reforma
mais antigos. por incapacidade definitiva, retorne ao respectivo
Quadro, estando este com seu efetivo completo.
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§ 1º A transferência para a reserva remunerada § 2º A convocação poderá ser efetuada nos seguintes
processar-se-á à medida em que o Policial-Militar for casos, sem prejuízo do disposto no caput deste artigo:
enquadrado em um dos incisos deste artigo.
I- Oficiais:
§ 2º A transferência do Policial-Militar para a reserva
a) comissões de estudos ou grupos de trabalhos, em
remunerada nas condições estabelecidas no inciso VIII,
atividades de planejamento administrativo ou setorial;
será efetivada no posto ou graduação que tenha na ativa,
podendo acumular os proventos a que fizer jus, na b) assessoramento ou acompanhamento de atividades
inatividade, com a remuneração do cargo ou emprego especializadas ou peculiares, de caráter temporário, e
público civil para o qual foi nomeado ou admitido. que escapem às atribuições normais e específicas dos
órgãos de direção da Polícia Militar do Pará;
§ 3º A nomeação ou admissão do Policial-Militar para os
cargos públicos ou emprego público de que tratam os c) exercício do planejamento e comando das ações
incisos VIII e IX somente poderá ser feita: operacionais a serem desenvolvidas pelo policial militar
convocado;
I- Quando a nomeação ou admissão for de alçada Federal
ou Estadual, pela autoridade competente, mediante II- Praças:
requisição do Governador do Estado; a) para constituírem o suporte necessário ao
II- Pelo Governador ou mediante sua autorização nos desempenho das tarefas tratadas no inciso anterior;
demais casos. b) para integrarem a segurança patrimonial e/ou
§ 4º Enquanto permanecer no cargo ou emprego público policiamento interno em órgão da administração
de que trata o inciso IX: pública.
I- É lhe assegurada a opção entre a remuneração do § 3º A convocação especificada no parágrafo anterior
cargo ou emprego e a do posto ou graduação, será efetivada:
II- Somente poderá ser promovido por antiguidade; I- com ônus total para o Estado, nos casos previstos no
inciso I, alíneas "a" e "b", e inciso II, alínea "a";
III- O tempo de serviço é contado apenas para a
promoção por antiguidade e para a transferência para a II- mediante convênio, nos casos previstos no inciso I,
inatividade. alínea "c", e inciso II, alínea "b".
Art. 104 - A transferência do Policial-Militar para a § 4º A convocação somente poderá ser efetuada
reserva remunerada, pode ser suspensa na vigência do mediante aceitação voluntária do policial militar.
estado de guerra, estado de sítio ou em estado de § 5º A convocação para a realização de tarefas terá prazo
emergência, em caso de mobilização e de imperiosa fixado no ato que a efetivar e observará o seguinte: (NR)
necessidade da segurança pública.
I- havendo conveniência para a Corporação, a
Art. 105 - O policial militar da reserva remunerada convocação poderá ser renovada; (NR)
poderá ser convocado para o serviço ativo por ato do
Governador do Estado para compor Conselho de II- se concluída a tarefa antes do prazo fixado, o policial
Justificação, para ser encarregado de Inquérito Policial militar será dispensado ou ser-lhe-á atribuído outro
Militar ou incumbido de outros procedimentos encargo de interesse da Corporação, respeitado o prazo
administrativos, na falta de oficial da ativa em situação estabelecido no ato da convocação.(NR)
hierárquica compatível com a do oficial envolvido, bem § 6º O policial militar da reserva remunerada convocado
como para a realização de tarefas, por prazo certo, nos termos deste artigo não sofrerá alteração de sua
hipótese essa que também permitirá a convocação de situação jurídica e, durante a convocação, fará jus a:
praças da reserva remunerada.
I- uniformes e equipamentos, nos casos do § 2º, inciso I,
§ 1º O policial militar convocado nos termos deste artigo alínea "c" e inciso II, alínea "b";
terá os direitos e deveres dos da ativa de igual situação
hierárquica, exceto quanto à promoção que não II- alimentação;
concorrerá, e contará como acréscimo esse tempo de III- diárias, ajudas de custo e transporte, quando em
serviço. deslocamento, face à realização de tarefas fora da sede.
§ 7º O uniforme e o equipamento serão os de uso
regulamentar, fornecidos pelo órgão superior da
Corporação.
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ - SOLDADO
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§ 8º A alimentação será proporcionada nas mesmas e Parágrafos acrescentados pela Lei nº 7.730, de 19 de
condições da que é fornecida ao pessoal ativo no- LEI 5.810/94
setembro de 2013)
desempenho da atividade do designado.
I - assessoria militar e guarda nas sedes e órgãos dos
§ 9º As diárias, a ajuda de custo e o transporte serão Poderes Estaduais e Municipais;
proporcionados nas condições e valores estabelecidos na I- assessoria militar e guarda nas sedes e órgãos dos
legislação de remuneração para a situação hierárquica poderes da União, do Estado e dos Municípios; (Alterado
alcançada em atividade. pela Lei nº 8.974, de 13 de janeiro de 2020)
§ 10 Os policiais militares convocados nos termos deste II- assessoria militar e guarda na sede do Tribunal de
artigo ficam sujeitos: Contas do Estado;
I- ao cumprimento das normas disciplinares em vigor na III- assessoria militar e guarda na sede do Tribunal de
Corporação, nos mesmos moldes do serviço ativo; Contas dos Municípios;
II- às normas administrativas e de serviço em vigor nos IV- assessoria militar e guarda na sede do Ministério
órgãos onde tiverem atuação. Público;
§ 11 Os policiais militares convocado nos termos da V- guarda e serviços referentes à atividade meio na
presente disposição poderão ser dispensados: Secretaria de Estado de Segurança Púbica e na PMPA;
I- a pedido; VI- guarda nos estabelecimentos penais;
II- "ex-officio": VII- condução de veículos do Sistema de Segurança
Pública, em atividades meio.
a) por conclusão do prazo de convocação;
§ 1º É condição para a convocação tratada neste artigo
b) por terem cessado os motivos da convocação;
que o policial militar:
c) por interesse ou conveniência da Administração, a
I- tenha passado para a reserva remunerada, no mínimo,
qualquer tempo;
no comportamento “bom”;
d) por ter sido julgado fisicamente incapaz para o
II- tenha, no momento da convocação, as seguintes
desempenho do ato ou tarefa para o qual foi convocado,
idades limites:
em inspeção de saúde realizada por Junta Médica da
Corporação, a qualquer tempo. a) para oficiais superiores: 58 anos;
§ 12 A convocação de policiais militares da reserva b) para capitães e oficiais subalternos: 58 anos;
remunerada será proposta pelo Comandante Geral da
c) para praças: 56 anos.
Polícia Militar ao Chefe do Poder Executivo, de forma
justificada e instruída com prova de aprovação de III- seja considerado apto em inspeção de saúde pela
inspeção de saúde do órgão competente da Corporação, Junta Médica da Corporação;
que aquiescendo a mesma expedirá o ato pertinente. IV- seja considerado apto em teste de aptidão física;
§ 13 Será assegurado o direito à pensão especial, prevista V- obtenha o parecer favorável do Comandante-Geral.
no Art. 77 desta Lei, aos dependentes do policial militar
da reserva remunerada que, no exercício das tarefas § 2º O convocado ficará administrativamente vinculado
previstas no presente artigo, para as quais tenha sido à Diretoria de Pessoal da Corporação, que manterá
convocado, venha a falecer em consequência dos fatos cadastro atualizado dos militares interessados em serem
ali previstos. convocados.
§ 14 As regras estabelecidas nos parágrafos deste artigo § 3º O planejamento e a supervisão do emprego dos
aplicam-se exclusivamente às hipóteses de convocação convocados, nos termos deste artigo, far-se-á de acordo
nele previstas. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 7.730, com decreto do Chefe do Poder Executivo, que
de 19 de setembro de 2013) especificará, em especial, o seguinte:
Art. 105-A O Policial Militar da reserva remunerada I- critérios para inscrição e formação dos cadastros;
poderá, além das hipóteses de convocação previstas no II- padrões de treinamento;
Art. 105, ser convocado mediante a aceitação voluntária,
por ato do Governador do Estado, permanecendo na III- normas de divulgação aos militares da reserva;
situação de inatividade, nos termos do Art. 3º, § 1º, IV- critérios para uso de uniforme;
inciso II, alínea “a”, desta Lei, nos seguintes casos: (Artigo
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§ 8º A convocação sujeita o Policial Militar: d) para 3º Sargento, Cabo e Soldado - 62 anos; (Alterado
pela Lei nº 8.407, de 25 de outubro de 2016)
I- ao cumprimento das normas disciplinares em vigor na
corporação; II- Seja julgado incapaz definitivamente para o serviço da
Polícia Militar;
II- às normas administrativas e de serviço em vigor nos
órgãos onde tiverem atuação. III- Esteja agregado há mais de 02 (dois) anos, por ter sido
julgado incapaz, temporariamente, mediante
§ 9º O Policial Militar convocado poderá ser dispensado:
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homologação da Junta Policial-Militar Superior de Saúde, Art. 107 - Anualmente, no mês de fevereiro, órgão de
ainda mesmo que se trate de moléstia curável; - LEI 5.810/94
pessoal da Polícia Militar organizará
IV- Seja condenado à pena de reforma prevista no Código a relação de Policiais-Militares que houverem atingido a
Penal Militar, por sentença transitada em julgado; idade-limite de permanência na reserva remunerada, a
fim de serem reformados.
V- Sendo oficial, a tiver determinada pelo Tribunal de
Justiça do Estado, em julgamento por ele efetuado, em Parágrafo Único - A situação de inatividade do Policial-
consequência de Conselho de Justificação a que foi Militar da reserva remunerada, quando reformado por
submetido; limite de idade, não sofre solução de continuidade,
exceto, quando às condições de mobilização
VI- Sendo Aspirante-a-Oficial PM/BM ou praça com
estabelecidas em legislação específica.
estabilidade assegurada, for para tal indicado, ao
Comandante Geral da Polícia Militar, em julgamento do Art. 108 - A incapacidade definitiva pode sobrevir em
Conselho de Disciplina. consequência de:
§ 1º O policial militar reformado na forma dos incisos V e
I- Ferimento recebido em operações Policiais-Militares
VI só poderá readquirir a situação de policial militar,
ou manutenção da ordem pública;
anterior, respectivamente, por outra sentença do
Tribunal de Justiça do Estado e nas condições nela II- Enfermidade contraída em operações Policiais-
estabelecidas ou por decisão do Comandante-Geral da Militares ou na manutenção da ordem pública, ou
Polícia Militar. (Renumerado pela Lei nº 8.974, de 13 de enfermidade cuja causa eficiente decorra de uma dessas
janeiro de 2020) situações;
§ 2º Mediante requerimento, é facultada ao policial III- Acidente em serviço;
militar que incorra em situação de reforma por
incapacidade física definitiva para atividade-fim a IV- Doença, moléstia ou enfermidade adquirida em
permanência no serviço ativo, com emprego na tempo de paz, com relação de causa e efeito às
atividade-meio, no mesmo posto ou graduação, hipótese condições inerentes ao serviço;
em que será readaptado, na forma estabelecida em V- Tuberculose ativa, neoplastia malígna, cegueira, lepra,
Decreto. (Acrescido pela Lei nº 8.974, de 13 de janeiro de paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave,
2020) mal de Parkinson, pênfigo, espodiloartrose,
§ 3º O policial militar deverá ser readaptado em função anquilosante, nefropatia grave, alienação mental e
compatível com a sua capacidade física, desde que seja outras moléstias que a lei indicar com base nas
julgado apto, por Junta Policial Militar de Saúde, para o conclusões da medicina especializada;
exercício da nova função, atendida a conveniência do
serviço. (Acrescido pela Lei nº 8.974, de 13 de janeiro de VI- Acidente ou doença, moléstia ou enfermidade, sem
2020) relação de causa e efeito com o serviço.
§ 4º O readaptado poderá ser reavaliado a qualquer § 1º - Os casos que tratam os incisos I, II, III e IV deste
tempo pela Junta Policial Militar de Saúde, por artigo, serão, provados por Atestado de Origem,
solicitação do Diretor de Pessoal ou por manifestação Inquérito Sanitário de Origem ou ficha de evacuação,
fundamentada do Comandante, Chefe ou Diretor do sendo os termos do acidente, baixa ao hospital, papeleta
policial militar. (Acrescido pela Lei nº 8.974, de 13 de de tratamento nas enfermarias e hospitais e os registros
janeiro de 2020) de baixa utilizados como meios subsidiários para
§ 5º Não sendo possível a manutenção da readaptação, esclarecer a situação. Prescreve em 01 (um) e 120 (cento
o policial militar será reformado, a qualquer tempo, por e vinte) dias respectivamente, o direito de participar o
meio de avaliação da Junta Policial Militar de Saúde. acidente ou requerer a instauração de Inquérito
(Acrescido pela Lei nº 8.974, de 13 de janeiro de 2020) Sanitário de Origem (ISO).
§ 6º O policial militar, uma vez readaptado, ficará sujeito
§ 2º - O Policiais-Militares julgados incapazes por um dos
à reforma, caso incorra em situação de inatividade,
motivos constantes do item V deste artigo somente
prevista nos incisos I, IV, V e VI deste artigo. (Acrescido
poderão ser reformados após a homologação, por Junta
pela Lei nº 8.974, de 13 de janeiro de 2020)
Policial-Militar Superior de Saúde, da inspeção de saúde
Art. 106-A. Os policiais militares reformados por que conclui pela incapacidade definitiva, obedecida a
incapacidade física definitiva para atividade-fim, no regulamentação específica ou peculiar.
período de até 1 (um) ano anterior à data de publicação
§ 3º - Nos casos de tuberculose, as Juntas Policiais-
desta Lei, poderão requerer a readaptação. (Acrescido
Militares de Saúde deverão basear seus julgamentos,
pela Lei nº 8.974, de 13 de janeiro de 2020)
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Art. 112 - O Policial-Militar reformado por alienação § 1º A demissão, a pedido, só será concedida mediante
- LEI
mental, enquanto não ocorrer a designação judicial do5.810/94
indenização de todas as despesas correspondentes,
curador, terá remuneração paga aos seus beneficiários, acrescidas, se for o caso, das previstas no inciso II,
desde que estes, o tenham sob sua guarda e quando o oficial tiver realizado qualquer curso ou
responsabilidade e lhe dispensem tratamento humano e estágio, no País ou no exterior, e não tenham decorridos
condigno. os seguintes prazos:
§ 1º A interdição judicial do Policial-Militar, reformado a) 02 (dois) anos, para cursos ou estágios de duração
por alienação mental, deverá ser providenciada junto ao igual ou superior a 06 (seis) meses;
Ministério Público, por iniciativa dos beneficiários,
b) 03 (três) anos, para cursos ou estágios de duração
parentes ou responsáveis, até 60 (sessenta) dias a contar
igual ou superior a 06 (seis) meses igual ou inferior a 18
da data do ato de reforma.
(dezoito) meses;
§ 2º A interdição judicial do Policial-Militar e seu
c) 05 (cinco) anos, para cursos ou estágios de duração
internamento em instituição apropriada, deverão ser
superior a 18 (dezoito) meses.
providenciados pela Polícia Militar, quando:
§ 2º O cálculo das indenizações a que se refere o inciso II
a) Não houver beneficiários, parentes ou responsáveis;
e o § 1º deste artigo, será efetuado pela Organização
b) Não forem satisfeitas as condições de tratamento Policial-Militar encarregada das finanças da Polícia
exigidas neste artigo. Militar.
§ 3º - Os processos e os atos de registro de interdição do § 3º O oficial demissionário, a pedido, não terá direito a
Policial-Militar terão andamento sumário, serão qualquer remuneração, sendo a sua situação militar
instruídos com laudo proferido por Junta Policial-Militar definida pela Lei do Serviço Militar.
de Saúde e isento de custas.
§ 4º O direito à demissão a pedido pode ser suspenso na
Art. 113 - Para fins do previsto na presente secção, as vigência do estado de guerra, calamidade pública,
praças constantes do Quadro a que ser refere o artigo 15, perturbação da ordem interna, estado de sítio, estado de
são consideradas: emergência, em caso de mobilização ou, ainda, quando
a legislação específica determinar.
I- 2º Tenente PM/BM: Aspirantes-a-Oficial PM/BM;
Art. 116 - Revogado. (Lei nº 6.626/04)
II- Aspirantes-a-Oficial PM/BM: os alunos da Escola de
Formação de Oficiais PM/BM, qualquer que seja o ano; SEÇÃO V
III- 3º Sargento PM/BM: os alunos dos Cursos de DA PERDA DO POSTO E DA PATENTE
Formação de Sargentos PM/BM;
Art. 117 - O oficial que tiver perdido o posto e a patente,
IV- Cabo PM/BM: os alunos do Curso de Formação de será demitido "ex-offício" sem direito a qualquer
Cabo PM/BM e soldados PM/BM. remuneração ou indenização e terá a sua situação militar
definida pela Lei do Serviço Militar.
SEÇÃO IV
Art. 118 - O oficial perderá o posto e a patente ser for
DA DEMISSÃO
declarado indigno do oficialato, ou com ele incompatível,
Art. 114 - A demissão na Polícia Militar, aplicada por decisão do Tribunal de Justiça do Estado, em
exclusivamente aos oficiais, se efetua: decorrência de julgamento a que for submetido.
I- A pedido; Parágrafo Único - O oficial declarado indigno do
II- Ex-offício. oficialato ou com ele incompatível, condenado à perda
de posto e patente, só poderá readquirir a situação
Art. 115 - A demissão a pedido será concedida mediante Policial-Militar anterior, por outra sentença do Tribunal
requerimento do interessado: mencionado e nas condições nela estabelecidas.
I- Sem indenização aos cofres públicos, quando contar Art. 119 - Fica sujeito à declaração de indignidade para o
mais de 05 (cinco) anos de oficialato na Polícia Militar; oficialato ou de incompatibilidade com o mesmo, o
II- Com indenização das despesas relativas à sua oficia, que:
preparação e formação, quando contar menos de 05 I- For condenado por Tribunal Civil ou Militar à pena
(cinco) anos de oficialato na Polícia Militar. restritiva de liberdade individual superior a 02 (dois)
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para a correspondente obtenção dos anos de efetivo V- Decorrido em cumprimento de pena restritiva da
serviço. liberdade, por sentença transitada em julgado, desde
que não tenha sido concedida suspensão condicional da
Art. 133 - "Anos de Serviço" é a expressão que designa o
pena, quando, então, o tempo que exceder ao período
tempo de efetivo serviço a que se referem o artigo 133 e
da pena será computado para todos os efeitos, caso as
seus parágrafos, com os seguintes acréscimos:
condições estipuladas na sentença não o impeçam.
I- Tempo de serviço público federal, estadual ou
Art. 134 - O tempo em que o Policial-Militar passou ou
municipal, prestados pelo Policial-Militar, anteriormente
vier a passar afastado do exercício de suas funções, em
à sua inclusão, matrícula, nomeação ou reinclusão na
consequência de ferimentos recebidos em acidentes
Polícia Militar;
quando em serviço na manutenção da ordem pública e
II- Tempo de serviço de atividade privada na forma da em operações Policiais-Militares ou de moléstia
legislação específica. adquirida no exercício de qualquer função Policial-
III- 01 (um) ano para cada 05 (cinco) anos de tempo de Militar, será computado como se ele o tivesse passado
efetivo serviço prestado pelo oficial do Quadro de Saúde no exercício efetivo daquelas funções.
que possuir curso universitário, até que este acréscimo Art. 134. O tempo em que o policial militar da ativa
complete o total de anos de duração normal passou ou vier a passar afastado do exercício de suas
correspondente ao referido curso, sem superposição a funções, em consequência de ferimentos recebidos em
qualquer tempo de serviço Policial-Militar, público ou de acidente quando em serviço na manutenção da ordem
atividade privada, eventualmente prestado durante pública e em operações policiais-militares, ou de
realização deste mesmo curso. moléstia adquirida no exercício de qualquer função
IV- Tempo relativo a cada licença especial não gozada, policial-militar, será computado como se ele o tivesse
contando em dobro; passado no exercício efetivo daquelas funções. (Alterado
pela Lei nº 8.974, de 13 de janeiro de 2020)
V- Tempo relativo a férias não gozadas, contado em
dobro. Parágrafo único. O cômputo do tempo previsto no caput
deste artigo se encerra no momento da transferência do
§ 1º O acréscimo a que se refere o inciso I deste artigo, policial militar para a reforma ou reserva remunerada.
só será computada no momento da passagem do Policial- (Acrescido pela Lei nº 8.974, de 13 de janeiro de 2020)
Militar à situação de inatividade e para esse fim.
Art. 135 - O tempo de serviço dos Policiais-Militares
§ 2º Os acréscimos a que se referem os incisos II, III, IV e beneficiados por anistia, será contado como estabelecer
V deste artigo, serão computados somente no momento o ato legal que a conceder.
da passagem do Policial-Militar à situação de inatividade
e, nessa situação, para todos os efeitos legais, inclusive Art. 136 - Uma vez computado o tempo efetivo de
quanto à percepção definitiva da gratificação de tempo serviço e seus acréscimos, previstos nos artigos 133 e
de serviço. 134, e no momento da passagem do Policial-Militar à
situação de inatividade, pelos incisos I, II, III, IV e V do
§ 3º O disposto no inciso III deste artigo aplicar-se-á nas artigo 103 e nos incisos II e III do artigo 106 a fração de
mesmas condições e na forma da legislação específica, tempo igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias será
aos possuidores de curso universitário, reconhecido considerado como 01 (um) ano para efeitos legais.
oficialmente que venham a ser aproveitados como
oficiais da Polícia Militar, desde que esse curso seja Art. 137 - O tempo de serviço prestado à antiga Guarda
requisito para seu aproveitamento. Civil do Estado pelo Oficiais e Praças da Polícia Militar,
aproveitados nos termos do Decreto-Lei nº 188, de 24 de
§ 4º Não é computável para efeito algum, o tempo: março de 1970, é computado como tempo de efetivo
I- Que ultrapassar de 01 (um) ano, contínuo ou não em serviço para fins do artigo 133 deste Estatuto.
licença para tratamento de saúde de pessoa da família; Art. 138 - A data-limite estabelecida para final de
II- Passado em licença para tratar de interesse particular; contagem dos anos de serviço, para inatividade, será a
do desligamento em consequência da exclusão do
III- Passado como desertor; serviço ativo.
IV- Decorrido em cumprimento de pena de suspensão do Parágrafo Único - A data-limite não poderá exceder de
exercício do posto, graduação, cargo ou função por 45 (quarenta e cinco) dias, dos quais o máximo de 15
sentença transitada em julgado; (quinze) no órgão encarregado de efetivar a
transferência da data da publicação do ato de
29
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ - SOLDADO
LEGISLAÇÃO DO CBMPA
transferência para a reserva remunerada da Policia Art. 144 - As dispensas de serviço podem ser concedidas
- LEI
Militar ou reforma, órgão oficial do Governo do Estado 5.810/94
aos Policiais-Militares:
do Pará ou em Boletim da organização Policial-Militar
I- Como recompensa;
considerada sempre a primeira publicação oficial.
II- Para desconto em férias;
Art. 139 - Na contagem dos anos de serviço não poderá
ser computada qualquer superposição do tempo de III- Em decorrência de prescrição médica.
serviço público (federal, estadual ou municipal e da Parágrafo Único - As dispensas de serviço serão
administração indireta), entre si, nem com os acréscimos concedidas com a remuneração integral e computadas
de tempo para os Oficiais do Quadro de Saúde como tempo de efetivo serviço.
possuidores de curso universitário, e nem com o tempo
de serviço computável após a inclusão em organização
Policial-Militar, matrícula em órgão de formação Policial- TÍTULO V
Militar ou nomeação para posto ou graduação na Polícia
Militar. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 145 - A assistência religiosa aos Policiais-Militares é
regulada em legislação específica.
CAPÍTULO IV
Art. 146 - Ao Policial-Militar já na situação de inatividade
DO CASAMENTO remunerada, que venha a ser julgado pela Junta Policial-
Art. 140 - O Policial-Militar pode contrair matrimônio, Militar de Saúde, inválido, impossibilitado total e
desde que observada a legislação civil específica. permanentemente para qualquer trabalho, ainda que
sem relação de causa e efeito com o exercício de suas
§ 1º - É vedado o casamento às praças especiais, com funções enquanto esteve na ativa, fará jus ao auxílio
qualquer idade, enquanto estiverem sujeitas aos invalidez.
regulamentos dos órgãos de formação de oficiais.
Art. 147 - O Policial-Militar que em inspeção de saúde for
§ 2º - O casamento de Policial-Militar com estrangeiro (a) julgado incapaz para o serviço Policial-Militar e vier a
somente poderá ser realizado após autorização do falecer antes da efetivação de sua reforma, será
Comandante Geral. considerado reformado, para todos os efeitos legais, a
Art. 141 - As praças especiais que contraírem matrimônio contar da data do óbito.
em desacordo com o § 1º do artigo anterior serão Art. 148 - Ao Policial-Militar (Fem), integrantes dos
excluídas sem direito a qualquer remuneração ou Quadros Orgânicos da Polícia Militar, aplicar-se-ão, na
indenização. integra, os dispositivos deste Estatuto, resguardados os
direitos específicos da mulher, regulados por legislação
específica ou peculiar.
CAPÍTULO V
Art. 149 - É vedado o uso, por parte de Organização Civil,
DAS RECOMPENSAS E DAS DISPENSAS DO SERVIÇO
de designações que possa sugerir sua vinculação à Polícia
Art. 142 - As recompensas constituem reconhecimento Militar.
dos bons serviços prestados pelos Policiais-Militares.
Parágrafo Único - Excetuam-se as prescrições deste
§ 1º São recompensas Policiais-Militares: artigo as associações, clubes, círculos e outras entidades
que se destinem exclusivamente a promover
I- Prêmios de honra ao mérito;
intercâmbio social e assistencial entre os Policiais-
II- Condecorações Militares e seus familiares e entre esses e a sociedade
III- Elogios; civil local.
IV- Dispensa do serviço. Art. 150 - Às praças, que concluírem o tempo de serviço
a que estiverem obrigadas poderá, desde que
§ 2º As recompensas serão concedidas de acordo com as requeiram, ser concedida prorrogação desse tempo um
normas estabelecidas na legislação em vigor. ou mais vezes, como engajadas ou reengajados, segundo
Art. 143 - As dispensas do serviço são autorizações as conveniências da Corporação e de acordo com a
concedidas aos Policiais-Militares para afastamento total legislação peculiar.
do serviço em caráter temporário.
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ - SOLDADO
LEGISLAÇÃO DO CBMPA
Parágrafo Único - O tempo de serviço Policial-Militar Art. 160 - Após a vigência do presente Estatuto, serão a
inicial, de engajamento e de reengajamento, será de 02 ele ajustados todos os dispositivos legais e
(dois) anos. regulamentares que com ele tenham pertinência.
Art. 151 - Aplicam-se à Polícia Militar, no que couber, o Ar. 161 - O presente Estatuto entrará em vigor na data
Regulamento Interno e dos Serviços do Exército (R/I), o de sua publicação, ficando revogada a Lei nº 4.525, de 09
Regulamento de Contingências, Honras e Sinais de de julho de 1974 e demais disposições em contrário.
Respeito das Forças Armadas (R/2) e o Regulamento de
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ, 31 de
Correspondência (R/8).
julho de 1985.
Art. 152 - O cônjuge do Policial-Militar, sendo servidor
estadual, será, se o requerer, removido ou designado
para a sede do município onde servir o Policial-Militar,
sem prejuízo de qualquer dos seus direitos, passando, se
necessário, à condição de adido ou posto à disposição de
qualquer órgão do serviço público estadual.
Art. 153 - Quando, por necessidade do serviço, o Policial-
Militar mudar a sede do seu domicílio, terá assegurado o
direito de transferência e matrícula, para si e seus
dependentes, para qualquer estabelecimento de ensino
do Estado, independente de vaga e em qualquer grau.
Art. 154 - Ao Coronel PM que tenha exercido o Cargo de
Comandante Geral da Polícia Militar, por tempo superior,
a 06 (seis) meses, nomeado pelo Governador do Estado,
fica assegurado, ao ser transferido para a reserva, o
direito de ter os proventos de inatividade, fixados com a
incorporação das vantagens gerais e especiais, bem
como, todas as indenizações que a qualquer título
caibam ao referido cargo.
Art. 155 - Os vencimentos e vantagens do pessoal em
serviço ativo ou na inatividade, ficam sujeitos às
limitações do artigo 24 do Decreto-Lei Federal nº 667, de
02 de julho de 1969.
Art. 156 - Não se aplicam as disposições deste Estatuto
ao pessoal civil em serviço na Polícia Militar.
Art. 157 - O período de permanência do oficial em cargo
de Comando de Organização da Polícia Militar,
operacional e do Serviço de Saúde, tem a duração de 02
(dois) anos, podendo ser prorrogado por mais 01 (um)
ano, a critério do Comandante Geral e desde que a
prorrogação seja exclusivamente, do interesse da
Corporação.
Art. 158 - A ex-praça, que se encontrava hospitalizada ou
em tratamento de saúde à época do licenciamento ou
exclusão do serviço ativo, terá direito a assistência
médico-hospitalar por conta do Estado até sua alta
médica.
Art. 159 - As disposições deste Estatuto não retroagem
para alcançar situações definidas anteriormente à data
de sua vigência.
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ - SOLDADO
LEGISLAÇÃO DO CBMPA
LEI N° 9.161, DE 13 DE JANEIRO DE 2021 definidos em lei, desde que na prática de atos específicos
- LEI 5.810/94
relacionados a esses cargos ou funções que não afetem
a honra pessoal, o pundonor bombeiro-militar e o
decoro da classe;
Institui o Código de Ética e II- aos bombeiros militares ocupantes de cargos públicos
Disciplina do Corpo de Bombeiros de natureza eletiva definidos em lei, desde que na
Militar do Pará. prática de sua atividade parlamentar por suas opiniões,
palavras e votos; e
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ III- aos membros dos conselhos de justiça, desde que na
estatui e eu sanciono aseguinte Lei: prática de atos específicos relacionados à função.
LIVRO I Finalidade
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E DA DEONTOLOGIA Art. 3º O CEDCBMPA tem por finalidade especificar e
BOMBEIRO-MILITAR classificar as transgressões disciplinares, estabelecer
normas relativas à amplitude e à aplicação das punições
TÍTULO I
disciplinares e avaliação continuada do
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS comportamento disciplinar escolar, com seus
CAPÍTULO I respectivos procedimentos e processos, à classificação
do comportamento bombeiro-militar dos praças, à
DAS GENERALIDADES interposição de recursos contra a aplicação das
punições e recompensas.
Art. 1º Esta Lei institui o Código de Ética e Disciplina do Art. 4º Para efeito deste código, são Organizações
Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CEDCBMPA), que Bombeiro-Militares (OBM) o Quartel do Comando-
dispõe sobre o comportamento ético e estabelece os Geral, Comandos Operacionais Intermediários,
procedimentos para apuração da responsabilidade Diretorias, Corpo Militar de Saúde, Unidades
administrativo-disciplinar dos integrantes do Corpo de Operacionais, Unidades de Apoio e áreas de instrução e
Bombeiros Militar do Pará. exercício.
Art. 2º Estão sujeitos a esta Lei os bombeiros militares Parágrafo único. Para efeito deste código, os
ativos e inativos, nos termos da legislação vigente. comandantes, diretores ou chefes de OBM,
subunidades e pelotões destacados serão denominados
Alunos “COMANDANTES”.
§1º Os alunos de órgãos específicos de formação, CAPÍTULO II
especialização e aperfeiçoamento de bombeiros
militares ficam sujeitos às disposições deste código, DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA HIERARQUIA E DA
sem prejuízo das leis, regulamentos, normas e outras DISCIPLINA
prescrições das Hierarquia
Organizações Bombeiro-Militares (OBM) em que Art. 5º A hierarquia bombeiro-militar é a ordenação
estejam matriculados. progressiva da autoridade, em níveis diferentes,
Bombeiros militares à disposição decorrente da obediência dentro da estrutura do
Corpo de Bombeiros Militar, alcançando seu grau
§2º Também se aplicam as normas deste código aos
máximo no Governador do Estado, que é o Comandante
bombeiros militares à disposição de outros órgãos.
Supremo da Corporação.
Inalcançáveis disciplinarmente
Ordenação da autoridade
§3º O disposto neste código não se aplica:
§1º A ordenação da autoridade se faz por postos e
I- aos bombeiros militares ocupantes de cargos ou graduações, de acordo com o escalonamento
funções públicas de natureza não bombeiro-militar hierárquico, a antiguidade e a precedência funcional.
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ - SOLDADO
LEGISLAÇÃO DO CBMPA
Posto Responsabilidade
§2º Posto é o grau hierárquico dos oficiais, §1º Cabe ao bombeiro militar a responsabilidade pelas
correspondente ao respectivo cargo, conferido por ato ordens que der e pelas consequências que delas
do Governador do Estado e atestado em Carta Patente. advierem.
Graduação Esclarecimento sobre ordem
§3º Graduação é o grau hierárquico dos praças, §2º Cabe ao subordinado, ao receber uma ordem,
correspondente ao respectivo cargo, conferido pelo solicitar os esclarecimentos necessários ao seu total
Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar. entendimento e compreensão.
Antiguidade Excesso e omissão
§4º Nos casos de declaração a aspirante-a-oficial, §3º Cabe ao bombeiro militar que exorbitar ou se omitir
incorporação e promoção por conclusão de curso de no cumprimento de ordem recebida a responsabilidade
formação prevalecerá, para efeito de antiguidade, a pelos excessos e abusos que cometer ou pelo que
ordem de classificação obtida nos respectivos cursos ou deixou de fazer.
concursos.
Responsabilidade de terceiro
§5º A ordenação dos postos e graduações em relação à
§4º Se a violação da disciplina é provocada por terceiro,
antiguidade e precedência no Corpo de Bombeiros
responderá este pela transgressão, se bombeiro militar.
Militar se faz conforme preceitua o Estatuto dos
Militares Estaduais.
Disciplina CAPÍTULO III
Art. 6º A disciplina bombeiro-militar é a rigorosa DO COMANDO E DA SUBORDINAÇÃO
observância e o acatamento integral das leis,
Comando
regulamentos, normas e disposições, traduzindo-se
peloperfeito cumprimento do dever por parte de todos Art. 8º Comando é a soma de autoridade, deveres e
e de cada um dos componentes do organismo responsabilidade que o bombeiro militar é investido
bombeiro-militar. legalmente, quando conduz homens ou dirige uma
Manifestações essenciais Organização Bombeiro-Militar. O Comando é vinculado
ao grau hierárquico e constitui prerrogativa
§1º São manifestações essenciais de disciplina, dentre
impessoal, na qual se define e se caracteriza como
outras:
chefe.
I- a correção de atitudes;
Equiparação a comandante
II - a obediência pronta às ordens dos superiores
§1º Equipara-se a comandante, para efeito de aplicação
hierárquicos;III- a dedicação integral ao serviço;
desta Lei, toda autoridade bombeiro-militar com
IV- a colaboração espontânea à disciplina coletiva e à função de direção e chefia.
eficiência dainstituição; Equiparação a superior
V- a consciência das responsabilidades; e
§2º O bombeiro militar que, em virtude da função,
VI- a rigorosa observância das prescrições
exerce autoridade sobre outro de igual posto ou
regulamentares. graduação considera-se superior para efeito da
aplicação das cominações previstas nesta Lei.
Condutas permanentes
Subordinação
§2º A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser
mantidospermanentemente pelos bombeiros militares Art. 9º A subordinação não afeta, de modo algum, a
na ativa e na inatividade. dignidade pessoal do bombeiro militar e decorre,
exclusivamente, da estrutura hierarquizada do Corpo
Obediência às ordens de Bombeiros Militar.
Art. 7º As ordens devem ser prontamente obedecidas,
desde que nãomanifestamente ilegais.
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ - SOLDADO
LEGISLAÇÃO DO CBMPA
Oficiais Finalidade
- LEI 5.810/94
Art. 10. O oficial é preparado, ao longo da carreira, para Parágrafo único. A Deontologia Bombeiro-Militar reúne
o exercício do comando, da chefia e da direção das valores úteis, lógicos e razoáveis, destinados a elevar a
Organizações Bombeiro-Militares. profissão bombeiro-militar à condição de missão.
Subtenentes e sargentos Camaradagem
Art. 11. Os subtenentes e sargentos auxiliam ou Art. 15. A camaradagem é indispensável à formação e
complementam as atividades dos oficiais no ao convívio da família bombeiro-militar, devendo
adestramento e emprego de meios, na instrução, na existir as melhores relações sociais entre os bombeiros
administração e na operacionalidade. militares.
Funções de subtenentes e sargentos Responsabilidade de todos
Parágrafo único. No exercício das atividades Parágrafo único. Cabe a todos os integrantes do Corpo
mencionadas neste artigo e no comando de elementos de Bombeiros Militar incentivar e manter a harmonia e
subordinados, os subtenentes e sargentos deverão a amizade entre si.
impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade
Civilidade
profissional e técnica, incumbindo-lhes assegurar a
observância minuciosa e ininterrupta das ordens, das Art. 16. A civilidade é parte da Educação Bombeiro-
regras do serviço e das normas operativas pelos praças Militar e, como tal, de interesse vital para a disciplina
que lhes estiverem diretamente subordinados e a consciente. Importa ao superior tratar ossubordinados
manutenção da coesão e da moral dos mesmos praças em geral com consideração e justiça. Em contrapartida,
em todas as circunstâncias. o subordinado é obrigado a todas as provas de respeito
e deferência para com seus superiores, em
Cabos e soldados
conformidade com legislação vigente.
Art. 12. Os cabos e soldados são, essencialmente,
Militares de outras corporações
elementos de execução.
Parágrafo único. As demonstrações de camaradagem,
Dedicação ao estudo
cortesia e consideração, obrigatórias entre os
Art. 13. Os praças especiais cabe a rigorosa observância bombeiros militares, devem ser dispensadas aos
das leis,regulamentos, normas e outras prescrições do militares das Forças Armadas e aos policiais e
estabelecimento de ensino bombeiro-militar onde bombeiros militares de outras corporações.
estiverem matriculados, exigindo-se-lhes inteira
Valores bombeiro-militares
dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico-
profissional. Art. 17. São atributos inerentes à conduta do bombeiro
militar, que se consubstanciam em valores bombeiro-
militares:
TÍTULO II I- a cidadania;
DA DEONTOLOGIA BOMBEIRO-MILITAR II- o respeito à dignidade humana;
CAPÍTULO I III- a primazia pela liberdade, justiça e solidariedade;
IV- a promoção do bem-estar social sem preconceitos
DO VALOR BOMBEIRO-MILITAR
de origem, raça, sexo, cor, idade, religião e quaisquer
outras formas de discriminação;
Deontologia V- a defesa do Estado e das instituições democráticas;
VI - a educação, cultura e bom condicionamento físico;
Art. 14. A Deontologia Bombeiro-Militar é constituída
pelos valores e deveres éticos, traduzidos em normas VII - a assistência à família;
de conduta, que se impõem para que o exercício da
VIII - o respeito e assistência à criança, ao adolescente,
profissão bombeiro-militar atinja plenamente os ideais
de realização do bemcomum, mediante a preservação ao idoso e ao índio;
da ordem pública. IX - o respeito e preservação do meio ambiente;
X - o profissionalismo;
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ - SOLDADO
LEGISLAÇÃO DO CBMPA
VII- cumprir e fazer cumprir, dentro de suas atribuições XXII- não solicitar ou provocar publicidade visando à
- LEI
legalmente definidas, a Constituição, as leis e as ordens 5.810/94
própria promoçãopessoal;
legais das autoridades competentes, exercendo suas XXIII- observar os direitos e garantias fundamentais,
atividades com responsabilidade, incutindo-a em seus agindo com isenção, equidade e absoluto respeito pelo
subordinados; ser humano, não usando sua condição de autoridade
VIII- estar sempre preparado para as missões que pública para a prática de arbitrariedade;
desempenhe; XXIV- exercer a função pública com honestidade, não
IX- exercer as funções com integridade, probidade e aceitando vantagem indevida, de qualquer espécie;
equilíbrio, segundo os princípios que regem a XXV- não usar meio ilícito na produção de trabalho
Administração Pública, não sujeitando o cumprimento intelectual ou em avaliação profissional, inclusive no
do dever a influências indevidas; âmbito do ensino bombeiro-militar;
X- procurar manter boas relações com outras categorias XXVI- não abusar dos meios do Estado postos à sua
profissionais, conhecendo e respeitando-lhes os disposição, nem distribuí-los a quem quer que seja, em
limites de competência, mas elevando o conceito e o detrimento dos fins da Administração Pública, coibindo
Processo Administrativo Disciplinar da própria profissão, ainda a transferência, para fins particulares, de
zelando por sua competência e autoridade; tecnologiaprópria das funções bombeiro-militares;
XI- ser fiel na vida bombeiro-militar, cumprindo os XXVII- atuar com eficiência e probidade, zelando pela
compromissos relacionadosàs suas atribuições de agente economia e conservaçãodos bens públicos cuja utilização
público; lhe for confiada;
XII- manter ânimo forte e fé na missão bombeiro-militar, XXVIII- proteger as pessoas, o patrimônio e o meio
mesmo diante das dificuldades, demonstrando ambiente com abnegaçãoe desprendimento pessoal;
persistência no trabalho para solucioná-las; XXIX- zelar pelo preparo moral, intelectual e físico
XIII- manter ambiente de harmonia e camaradagem na próprio e dos subordinados, tendo em vista o
vida profissional, solidarizando-se nas dificuldades que cumprimento da missão comum;
estejam ao seu alcance, minimizar e evitando XXX- praticar a camaradagem e desenvolver,
comentários desairosos sobre os componentes das permanentemente, o espírito decooperação;
instituições militares; XXXI- ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua
XIV- não pleitear para si, por meio de terceiros, cargo ou linguagem escrita efalada;
função que esteja sendo exercido por outro militar do XXXII- abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado,
Estado; de matéria sigilosa dequalquer natureza;
XV- conduzir-se de modo não subserviente, sem ferir os XXXIII- proceder de maneira ilibada na vida pública e na
princípios de respeitoe decoro; particular;
XVI- abster-se do uso do posto, graduação ou função XXXIV - observar as normas da boa educação;
para obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou XXXV- conduzir-se, mesmo fora do serviço ou na
para encaminhar negócios particulares ou deterceiros; inatividade, de modo a que não sejam prejudicados os
XVII- prestar assistência moral e material à família; princípios da disciplina, do respeito e do decoro
XVIII- considerar a verdade, a legalidade e a bombeiro-militar;
responsabilidade como fundamentos de dignidade XXXVI- zelar pelo bom nome do Corpo de Bombeiros
pessoal; Militar e de cada um de seus integrantes, obedecendo e
XIX- exercer a profissão sem discriminações ou restrições fazendo obedecer aos preceitos da ética bombeiro-
de ordem religiosa, política, racial, de condição social, de militar;
gênero ou qualquer outra de caráter discriminatório; XXXVII- dedicar-se integralmente ao serviço
XX- atuar com prudência nas ocorrências policiais; bombeiro-militar e ser fiel àinstituição a que pertence,
XXI- respeitar a integridade física, moral e psíquica da mesmo com o risco da própria vida;
pessoa do preso ou de quem seja objeto de incriminação; XXXVIII- tratar o subordinado dignamente e com
urbanidade; e
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ - SOLDADO
LEGISLAÇÃO DO CBMPA
XXXIX - tratar de forma urbana, cordial e educada os seguintes dizeres: “Ao ingressar no Corpo de
cidadãos. Bombeiros Militar do Pará, prometo regular minha
Vedação a atividades comerciais conduta pelos preceitos da moral, cumprir
rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver
Art. 19. Ao bombeiro militar da ativa é vedado exercer subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviço
atividade de segurança particular, comerciar ou tomar bombeiro-militar, à preservação da ordem pública e à
parte na administração ou gerência de sociedade, ou segurança da comunidade, mesmo com o risco da
dela ser sócio ou participar ainda que própria vida”.
indiretamente, exceto como acionista ou cotista em Compromisso do aspirante-a-oficial
sociedade anônima ou limitada.
§1º O compromisso do aspirante-a-oficial é prestado na
Sinais de riqueza incompatíveis solenidade de conclusão do curso de formação de
§1º Compete aos comandantes fiscalizar os oficiais, de acordo com o cerimonial previsto no
subordinados que apresentarem sinais exteriores de regulamento do estabelecimento de ensino, e terá os
riqueza incompatíveis com a remuneração do seguintes dizeres: “Ao ser declarado aspirante-a-oficial
respectivo cargo, fazendo-os comprovar a origem de do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, prometo
seus bens mediante instauração de procedimento regular minha conduta pelos preceitos da moral,
administrativo, observada a legislação específica. cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que
Vedação a atividades comerciais a bombeiros militares estiver subordinado e dedicar- me inteiramente ao
da reserva revertidos à ativa. serviço bombeiro-militar, à preservação da ordem
pública e à segurança da comunidade, mesmo com o
§2º Os bombeiros militares da reserva remunerada, risco da própria vida”.
quando convocados para o serviço ativo, ficam
submetidos à legislação pertinente à situação de Compromisso do oficial
atividade na Corporação. §2º O compromisso do oficial promovido ao primeiro
Declaração de bens posto é prestado em solenidade, de acordo com o
cerimonial previsto em legislação específica, eterá os
Art. 20. No ato da inclusão, o bombeiro militar seguintes dizeres: “Perante a Bandeira do Brasil e pela
apresentará declaração de bens e valores que minha honra, prometo cumprir os deveres de oficial do
constituem seu patrimônio, repetindo-se esse ato Corpo de Bombeiros Militar do Pará e dedicar-me
anualmente, como medida de transparência da inteiramente ao seu serviço’’.
aplicação do Erário. Substituição da declaração.
Parágrafo único. A declaração anual acima referida
poderá ser substituída pela entrega à Administração CAPÍTULO III
Bombeiro-Militar de cópia da declaração anual do DA VIOLAÇÃO DOS DEVERES BOMBEIRO-
imposto de renda de pessoa física.
MILITARES
Seção II
Violação dos deveres éticos
Do Compromisso Bombeiro-MilitarAceitação das Art. 23. A violação dos deveres éticos dos bombeiros
obrigações militares acarretará responsabilidade administrativa,
Art. 21. Todo cidadão, após ingressar no Corpo de independente da penal e da civil. Parágrafo único. A
Bombeiros Militar mediante concurso público, ao violação dos preceitos da ética bombeiro-militar é tão
término do curso de formação, prestará compromisso mais grave quanto mais elevado for o grau hierárquico
de honra, no qual afirmará a sua aceitação consciente de quem a cometer.
das obrigações e dos deveres bombeiro-militares e Vedação a manifestações coletivas.
manifestará a sua firme disposição de bemcumpri-los.
Art. 24. São proibidas quaisquer manifestações
Compromisso de honra coletivas sobre atos de superiores, de caráter
Art. 22. O compromisso a que se refere o art. 21 terá reivindicatório e/ou de cunho político-partidário,
caráter solene e será prestado na presença de tropa, tão sujeitando-se as manifestações de caráter individual
logo o bombeiro militar tenha adquirido o grau de aos preceitos deste código.
instrução compatível com os seus deveres como
integrante do Corpo de Bombeiros Militar, conforme os
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ - SOLDADO
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LEGISLAÇÃO DO CBMPA
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LEGISLAÇÃO DO CBMPA
Obrigatoriedade de observar causas de justificação, II- a prática simultânea ou conexão de duas ou mais
atenuantes eagravantes - LEI 5.810/94
transgressões;
Art. 33. No julgamento das transgressões devem ser III - a reincidência de transgressão;
levantadas causas que justifiquem a falta ou IV- o conluio de duas ou mais pessoas;
circunstâncias que a atenuem e/ou a agravem. V- a prática de transgressão durante a execução do
Causas de justificação serviço;
VI - ser cometida a falta em presença de subordinado;
Art. 34. Haverá causa de justificação quando a
transgressão for cometida:
VII - ter abusado o transgressor de sua autoridade
I- na prática de ação meritória ou no interesse do serviço hierárquica;
ou da ordem pública; VIII - a prática da transgressão com premeditação;
II- em legítima defesa, estado de necessidade, exercício
IX - a prática de transgressão em presença de tropa; e
regular de direito ou estrito cumprimento do dever legal;
III- em obediência à ordem superior, quando não X - a prática da transgressão em presença de público.
manifestamente ilegal;
IV- para compelir o subordinado a cumprir CAPÍTULO III
rigorosamente o seu dever, em caso de perigo,
necessidade urgente, calamidade pública, preservação
DA ESPECIFICAÇÃO DAS TRANSGRESSÕES
daordem pública e da disciplina; e/ou Art. 37. São transgressões disciplinares todas as ações
V- por motivo de força maior ou caso fortuito ou omissões contrárias à disciplina bombeiro-militar,
especificadas a seguir:
plenamente comprovado.
No ato da prisão
Inexistência de transgressão disciplinar
I- desconsiderar os direitos constitucionais da pessoa no
Parágrafo único. Não haverá transgressão disciplinar ato da prisão; GRAVE
quando for reconhecida qualquer causa de justificação,
II- usar de força desnecessária no atendimento de
devendo a decisão ser publicada em boletim.
ocorrência ou no ato de efetuar prisão; GRAVE
Atenuantes III- deixar de providenciar para que seja garantida a
Art. 35. São circunstâncias atenuantes: integridade física das pessoas que prender ou manter
I- bom comportamento; sob sua custódia; GRAVE
II- relevância de serviços prestados; IV- agredir física, moral ou psicologicamente preso sob
III- ter sido cometida a transgressão para evitar mal sua guarda ou permitirque outros o façam; GRAVE
maior; V- permitir que o preso sob sua guarda conserve em
IV- ter sido cometida a transgressão em defesa própria, seu poder instrumentoou objetos com que possa ferir a
de seus direitos ou deoutrem, desde que não constitua si próprio ou a outrem; GRAVE
causa de justificação; VI- reter o preso, a vítima, as testemunhas ou partes por
V- falta de prática do serviço; e mais tempo que o necessário para a solução do
VI- ter sido a transgressão praticada em decorrência da procedimento policial, administrativo ou penal; GRAVE
falta de melhores esclarecimentos quando da emissão da VII- soltar preso ou dispensar pessoas detidas em
ordem ou de falta de meios adequados para o seu ocorrência, sem ordem de autoridade competente;
cumprimento, devendo tais circunstâncias ser GRAVENo atendimento a ocorrências
plenamente comprovadas. VIII- receber vantagem de pessoa interessada no caso de
furto, roubo, objeto achado ou qualquer outro tipo de
Agravantes ocorrência ou procurá-la para solicitarvantagem; GRAVE
Art. 36. São circunstâncias agravantes: IX- receber ou permitir que seu subordinado receba, em
razão da função pública, qualquer objeto ou valor,
I- o mau comportamento;
mesmo quando oferecido pelo proprietário ou
responsável; GRAVE
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ - SOLDADO
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X- desrespeitar, desconsiderar ou ofender pessoa por XXV- deixar de comunicar ao superior imediato ou, na
palavras, atos ougestos, no atendimento de ocorrência ausência deste, a qualquer autoridade superior, toda
ou em outras situações de serviço; GRAVE informação que tiver sobre iminente perturbação da
XI- deixar de assumir, orientar ou auxiliar o atendimento ordem pública ou grave alteração do serviço, logo que
de ocorrência, quando esta, por sua natureza ou disto tenha conhecimento; GRAVE
amplitude assim o exigir; GRAVE XXVI- deixar de comunicar ao superior a execução de
XII- descumprir, retardar ou prejudicar medidas ou ações ordem recebida, tão logo seja possível; LEVE
de ordem judicial ou de polícia administrativa ou XXVII- deixar de participar a tempo, à autoridade
judiciária de que esteja investido ou que deva promover; imediatamente superior, a impossibilidade de
MÉDIA comparecer à Organização Bombeiro-Militar ou a
XIII- violar ou deixar de preservar local de crime; GRAVE qualquer ato de serviço; LEVE
Na utilização de transportes XXVIII- deixar de apresentar-se, nos prazos
XIV- dirigir viatura, pilotar aeronave ou embarcação regulamentares, à Organização Bombeiro-Militar para a
com imprudência, imperícia, negligência ou sem qual tenha sido transferido ou classificado e às
habilitação legal; GRAVE autoridades competentes, nos casos de comissão ou
XV- desrespeitar regras de trânsito, de tráfego aéreo ou serviço extraordinário para os quais tenha sido
de navegaçãomarítima, lacustre ou fluvial, quando em designado; MÉDIA
serviço; MÉDIA XXIX- não se apresentar ao fi m de qualquer afastamento
XVI- conduzir veículo, pilotar aeronave ou embarcação do serviço ou, ainda, logo que souber que o mesmo foi
oficial sem autorizaçãodo órgão competente do Corpo interrompido; MÉDIA
de Bombeiros Militar, mesmo estando habilitado; LEVE XXX- esquivar-se a satisfazer compromissos de ordem
XVII- transportar, na viatura, aeronave ou embarcação moral que houver assumido, desde que afete a
que esteja sob seu comando ou responsabilidade, instituição bombeiro-militar; MÉDIA
pessoal ou material sem autorização da autoridade XXXI- deixar o superior de determinar a saída imediata,
competente; LEVE de solenidadebombeiro-militar ou civil, de subordinado
que a ela compareça em uniforme diferente do marcado;
Por omissão LEVE
XVIII- omitir deliberadamente, em boletim de ocorrência, XXXII- deixar o oficial ou aspirante-a-oficial, ao entrar em
relatório ou qualquer documento, dados indispensáveis Organização Bombeiro-Militar onde não sirva, de dar
ao esclarecimento dos fatos; GRAVE ciência da sua presença ao oficial de dia e, em seguida,
XIX- não cumprir ou retardar, sem justo motivo, a de procurar o comandante ou o mais graduado dos
execução de qualquerordem legal recebida; MÉDIA oficiais presentes para cumprimentá-lo; MÉDIA
XX- deixar de assumir a responsabilidade de seus atos ou XXXIII- deixar o subtenente, sargento, cabo ou soldado,
pelos praticados por subordinados que agirem em ao entrar em Organização Bombeiro-Militar onde não
cumprimento de sua ordem; GRAVE sirva, de apresentar-se ao oficial de dia ou seu
XXI- deixar de punir transgressor da disciplina; MÉDIA substituto legal; MÉDIA
XXII- não levar falta ou irregularidade que presenciar, ou XXXIV- deixar o comandante da guarda ou agente de
de que tiver ciênciae não lhe couber reprimir, ao segurança correspondente de cumprir as prescrições
conhecimento da autoridade competente, no mais regulamentares com respeito à entrada ou à
curto prazo; MÉDIA permanência na Organização Bombeiro-Militar de civis,
XXIII- deixar de cumprir ou de fazer cumprir normas militares ou bombeiros militares estranhos à mesma;
regulamentares na esfera de suas atribuições; MÉDIA MÉDIA
XXIV- deixar de comunicar a tempo, ao superior XXXV- não se apresentar a superior hierárquico ou de sua
imediato, ocorrência no âmbito de suas atribuições, presença retirar-se sem obediência às normas
quando se julgar suspeito ou impedido de providenciar a regulamentares; LEVE
respeito; MÉDIA
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XXXVI- deixar, quando estiver sentado, de oferecer seu XLVIII - deixar de portar o seu documento de
- LEI
lugar a superior, ressalvadas as exceções no regulamento 5.810/94
identidade, quando em serviço,e de exibi-lo, quando
de continências, honras e sinais de respeito; MÉDIA solicitado; MÉDIA
XXXVII- deixar deliberadamente de corresponder a Contra os serviços bombeiro-militares
cumprimento de subordinado; MÉDIA XLIX - faltar ao expediente ou ao serviço para o qual
XXXVIII- deixar o subordinado, quer uniformizado, quer esteja escalado; GRAVE
em traje civil, de cumprimentar superior uniformizado ou
L - afastar-se, quando em atividade bombeiro-militar,
não, neste caso, desde que o conheça,ou prestar-lhe as com veículo automotor, aeronave, embarcação,
homenagens e sinais regulamentares de consideração e montaria ou a pé, da área em que deveria permanecer
respeito; LEVE ou não cumprir roteiro de patrulhamento
XXXIX- deixar ou negar-se a receber vencimentos, predeterminado; GRAVE
alimentação, fardamento, armamento, equipamento, LI - chegar atrasado ao expediente, ao serviço para o
material ou documento que lhe seja destinado ou deva qual esteja escalado ou a qualquer ato em que deva
ficar em seu poder ou sob sua responsabilidade; MÉDIA tomar parte ou assistir; LEVE
LII - dormir em serviço, salvo quando autorizado; MÉDIA
XL - deixar o oficial ou aspirante-a-oficial, tão logo seus
afazeres o permitam, de apresentar-se ao de maior LIII - permanecer, alojado ou não, deitado em horário
posto ou ao substituto legal imediato da Organização de expediente, no interior da Organização Bombeiro-
Bombeiro-Militar onde serve para cumprimentá-lo, Militar, sem autorização de quem de direito; LEVE
salvo ordemou instrução a respeito; LEVE LIV - abandonar o serviço para o qual tenha sido
XLI - deixar o subtenente ou sargento, tão logo seus designado; GRAVE
afazeres o permitam, de apresentar-se ao seu LV - permutar serviço sem permissão da autoridade
comandante ou chefe imediato; LEVE competente; MÉDIA
XLII - deixar de comunicar a alteração de dados de LVI - interferir na administração de serviço ou na
qualificação pessoal ou mudança de endereço execução de ordem ou missão sem ter a devida
residencial; LEVE competência para tal; MÉDIA
XLIII - deixar de instruir processo que lhe for LVII - trabalhar mal, intencionalmente ou por desídia,
encaminhado, exceto no caso de suspeição ou em qualquer serviço,instrução ou missão; MÉDIA
impedimento, ou absoluta falta de elementos,
hipóteses em que estas circunstâncias serão LVIII - causar ou contribuir para a ocorrência de
fundamentadas; MÉDIA incidente ou acidente emserviço ou instrução; MÉDIA
XLIV - deixar de encaminhar à autoridade competente, LIX - passar, deliberadamente, à condição de ausente;
na linha de subordinação e no mais curto prazo, recurso GRAVE
ou documento que receber, desde que elaborado de LX - abandonar ou se afastar do serviço para o qual
acordo com os preceitos regulamentares, se não estiver tenha sido designado ou recusar-se a executá-lo na
na sua alçada dar solução; MÉDIA forma determinada; GRAVE
XLV - deixar de providenciar a tempo, na esfera de suas LXI - entrar, ou sair, ou tentar fazê-lo, de Organização
atribuições, por negligência ou incúria, medidas contra Bombeiro-Militar comtropa sem prévio conhecimento
qualquer irregularidade que venha a tomar da autoridade competente, salvo para fins de
conhecimento; MÉDIA instrução autorizada pelo comando; GRAVE
XLVI - deixar de fiscalizar o subordinado que apresentar LXII - deixar o responsável pela segurança da
sinais exteriores de riqueza incompatíveis com a Organização Bombeiro-Militar de cumprir as
remuneração do cargo; GRAVE prescrições regulamentares com respeito à entrada,
XLVII - não atender à obrigação de dar assistência a sua saída e permanência de pessoa estranha; MÉDIA
família ou dependentes legalmente constituídos; LXIII - permitir que pessoa não autorizada adentre
MÉDIA prédio ou local interditado; MÉDIA
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LXIV - deixar de exibir a superior hierárquico, quando LXXIX - deixar de seguir a cadeia de comando, sem
por ele solicitado, objetoou volume, ao entrar ou sair de prejuízo de acesso àCorregedoria; MÉDIA
qualquer Organização BombeiroMilitar; MÉDIA
LXXX - deixar de atender citação, notificação ou
Contra as obrigações em geral intimação administrativas oujudiciais; GRAVE
LXV - castigar o cão empregado no serviço; LEVE Contra a utilização dos uniformes
LXVI - representar a Organização Bombeiro-Militar, e LXXXI - usar vestuário incompatível com a função, ou
mesmo a corporação, em qualquer ato sem estar descuidar do asseio próprio, ou prejudicar o de outrem;
devidamente autorizado; MÉDIA LEVE
LXVII - tomar compromisso pela Organização LXXXII - comparecer uniformizado a manifestações ou
Bombeiro-Militar que comandaou em que serve sem reuniões de caráter político-partidário, salvo por
estar autorizado; MÉDIA motivo de serviço; MÉDIA
LXVIII - permanecer a praça em dependência da LXXXIII - comparecer o bombeiro militar a qualquer
Organização Bombeiro-Militar, desde que seja estranha festividade ou reunião social com uniforme diferente
ao serviço ou sem consentimento ou ordem de do marcado; MÉDIA
autoridade competente; LEVE
LXXXIV - apresentar-se desuniformizado, quando o uso
LXIX - içar ou arriar bandeira ou insígnia sem ordem para do uniforme for obrigatório, mal uniformizado ou com
tal; LEVE o uniforme alterado; MÉDIA
XX - dar toque ou fazer sinais sem ordem para tal; LEVE LXXXV - sobrepor ao uniforme insígnia ou medalha não
regulamentar, bem como, indevidamente, distintivo ou
LXXI - tomar parte em jogos proibidos ou jogar a
condecoração; MÉDIA
dinheiro nos permitidos, emárea bombeiro-militar ou
sob circunscrição bombeiro-militar; LEVE LXXXVI - andar o bombeiro militar a pé ou em coletivos
públicos com uniforme inadequado, contrariando o
LXXII - penetrar o bombeiro militar, sem permissão ou
Regulamento de Uniformes do Corpo de Bombeiros
ordem, em aposentos destinados a superior ou onde
Militar do Pará ou normas a respeito; MÉDIA
esse se ache, bem como em qualquer lugar onde a
entrada lhe seja vedada; MÉDIA LXXXVII - usar traje civil o cabo ou soldado, quando isso
contrariar ordem de autoridade competente; MÉDIA
LXXIII - penetrar ou tentar penetrar o bombeiro
militar em alojamento deoutra subunidade depois da LXXXVIII - ter pouco cuidado com o asseio próprio ou
revista do recolher, salvo os oficiais ou sargentos que, coletivo, em qualquer circunstância; LEVE
pelas funções, sejam a isto obrigados; MÉDIA
LXXXIX - usar, quando uniformizado ou à paisana em
LXXIV - entrar ou sair de Organização Bombeiro-Militar serviço público, elementos estéticos e adereços que
com tropa armada semprévio conhecimento ou ordem possam ir de encontro à sobriedade e discrição
da autoridade competente; GRAVE inerentes à condição de militar; MÉDIA
LXXV - abrir ou tentar abrir qualquer dependência da Contra a postura e compostura bombeiro-militar
Organização Bombeiro- Militar fora das horas de
expediente, desde que não seja o respectivo chefe ou XC - fumar em serviço ou em local não permitido;
sem sua ordem escrita com a expressa declaração do LEVE
motivo, salvo situações de emergência; MÉDIA XCI - portar-se sem compostura em lugar público;
LXXVI - usar o uniforme quando de folga, se LEVE
isso contrariar ordem de autoridade competente; XCII - desrespeitar em público as convenções sociais;
MÉDIA MÉDIA
LXXVII - usar, quando uniformizado, barba, bem XCIII - desconsiderar ou desrespeitar a autoridade civil;
como cabelos, bigode oucosteletas excessivamente GRAVE
compridos ou exagerados; LEVE
XCIV - desrespeitar corporação judiciária ou qualquer
LXXVIII - deixar de cumprir punição legalmente imposta; de seus membros; GRAVE Contra a administração
MÉDIA bombeiro-militar
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XCV - ameaçar, induzir ou instigar alguém para que CIX - retirar, sem prévia anuência da autoridade
-
não declare ou omita a verdade em procedimentoLEI 5.810/94
competente, qualquer documento ou objeto da
administrativo, civil ou penal; GRAVE repartição; MÉDIA
XCVI - apropriar-se de bens pertencentes ao CX - negociar, não zelar devidamente, danificar ou
patrimônio público ou particular;GRAVE extraviar, por negligênciaou desobediência a regras ou
normas de serviço, material da fazenda federal,
XCVII - empregar subordinado, funcionário civil ou
estadual ou municipal que esteja ou não sob sua
voluntário civil sob sua responsabilidade ou não para a
responsabilidade direta; GRAVE
execução de atividades diversas daquelas para as quais
foram destinados, em proveito próprio ou de outrem; Ofensas contra militares
GRAVE
CXI - procurar desacreditar seu superior, igual ou
XCVIII - desviar qualquer meio material ou financeiro subordinado hierárquico;MÉDIA
sob sua responsabilidade ou não para a execução de
CXII - concorrer para a discórdia ou desarmonia ou
atividades diversas daquelas para as quais foram
cultivar inimizade entre camaradas; MÉDIA
destinados, em proveito próprio ou de outrem; GRAVE
CXIII - dirigir-se, referir-se ou responder de maneira
XCIX - provocar desfalques no patrimônio público ou
desatenciosa a superior;GRAVE
deixar de adotar providências, na esfera de suas
atribuições, para evitá-los; GRAVE CXIV - ofender, provocar ou desafiar superior, igual ou
subordinado; GRAVE
C - utilizar-se da condição de militar do Estado para
obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para CXV - ofender a moral por atos, gestos ou palavras;
encaminhar negócios particulares ou de terceiros; GRAVE
GRAVE CXVI - travar discussão, rixa ou luta corporal com
CI - dar, receber ou pedir gratificação ou presente com seu superior, igual ousubordinado; GRAVE
finalidade de retardar, apressar ou obter solução Incompatíveis com a conduta dos bombeiros militares
favorável em qualquer ato de serviço; GRAVE
CXVII - faltar à verdade; GRAVE
CII - fazer, diretamente ou por intermédio de outrem,
agiotagem ou transaçãopecuniária envolvendo assunto CXVIII - utilizar-se do anonimato; MÉDIA
de serviço, bens da administração pública ou material CXIX - autorizar, promover ou participar da elaboração
cuja comercialização seja proibida; GRAVE de petições ou de manifestações de caráter
CIII - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou reivindicatório, de cunho político-partidário, de crítica
de outrem, em detrimento da dignidade da função ou de apoio a ato irregular de superior, para tratar de
pública; GRAVE assuntos de natureza bombeiro-militar, ressalvados os
de natureza técnica ou científica havidos em razão do
CIV - utilizar pessoal ou recursos materiais da unidade exercício da função bombeiro-militar; MÉDIA
em serviços ouatividades particulares; GRAVE
CXX - recorrer a outros órgãos, autoridades ou
CV - praticar usura sob qualquer de suas formas; GRAVE instituições, exceto ao Poder Judiciário, para resolver
Subtração e extravio assunto de interesse pessoal relacionado com o Corpo
CVI - subtrair, extraviar, danificar, falsificar, desviar ou de Bombeiros Militar do Pará; MÉDIA
inutilizar documentos de interesse da Administração CXXI - frequentar lugares incompatíveis com o decoro
Pública ou de terceiros; GRAVE da classe, salvo por motivo de serviço; MÉDIA
CVII - não ter o devido zelo, danificar, extraviar ou CXXII - ser indiscreto em relação a assuntos de caráter
inutilizar, por ação ouomissão, bens pertencentes ao oficial, cuja divulgação possa ser prejudicial à disciplina
patrimônio público ou particular que estejam ou não ou à boa ordem do serviço; MÉDIA
sob sua responsabilidade; MÉDIA
CXXIII - publicar ou contribuir para que sejam
CVIII - retirar ou tentar retirar de local sob publicados fatos, documentos ou assuntos bombeiro-
administração bombeiro-militar material, viatura, militares que possam concorrer para o desprestígio da
aeronave, embarcação ou animal, ou mesmo deles Corporação ou firam a disciplina; GRAVE
servir-se,sem ordem ou autorização; GRAVE
CXXIV - apresentar parte ou petição sem seguir as
normas e preceitos regulamentares ou em termos
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desrespeitosos, ou com argumentos falsos ou de má fé; CXXXIX - exercer, o militar do Estado em serviço ativo,
o comércio, ter função ou emprego remunerado de
GRAVE
qualquer natureza, salvo a prática do magistério, ou
CXXV - autorizar, promover ou tomar parte em tomar parte na administração ou gerência de sociedade
qualquer manifestação coletiva, seja de caráter comercial ouindustrial com fi ns lucrativos, ou delas
reivindicatório, seja de crítica a superior ou de apoio a ser sócio, exceto como acionista, cotista ou
ato irregular; GRAVE comanditário; GRAVE
CXXVI - autorizar, promover ou assinar petições CXL - exercer quaisquer atividades que sejam
coletivas referente a assunto de natureza bombeiro- incompatíveis com o exercício docargo ou função e com
militar e/ou dirigi-las à autoridade que não integre a o horário de trabalho; GRAVE
cadeia de comando da Corporação; GRAVE
Relacionadas às transações pecuniárias
CXXVII - dirigir memoriais ou petições, a qualquer
CXLI - contrair dívida ou assumir compromisso superior
autoridade, sobre assuntos da alçada do Comando-
às suas possibilidades,desde que venha a expor o nome
Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, salvo em
do Corpo de Bombeiros Militar do Pará; MÉDIA
grau de recurso na forma prevista neste regulamento;
MÉDIA CXLII - fazer diretamente, ou por intermédio de outrem,
transações pecuniárias envolvendo assunto de serviço,
CXXVIII - frequentar ou fazer parte de sindicatos ou
bens da Administração Pública ou material proibido;
grevar; GRAVE
GRAVE
CXXIX - frequentar lugares incompatíveis com seu nível
CXLIII - realizar ou propor transações pecuniárias
social e o decoro da classe; MÉDIA
envolvendo superior, igualou subordinado, não sendo
CXXX - coagir ou aliciar subordinados no sentido de se consideradas transações pecuniárias os empréstimos
filiarem à associação profissional ou sindical, ou a em dinheiro sem auferir lucro; GRAVE
partido político; LEVE
Na utilização de armamentos
CXXXI - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou
CXLIV - portar ou possuir arma em desacordo com as
função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente
normas vigentes; GRAVE
até o segundo grau civil; LEVE
CXLV - andar ostensivamente armado, em trajes civis,
CXXXII - evadir-se ou tentar evadir-se de local de
não estando de serviço;GRAVE
detenção ou prisão, de escolta, bem como resistir a
esta; GRAVE CXLVI - disparar arma de fogo por imprudência,
negligência, imperícia oudesnecessariamente; GRAVE
CXXXIII - simular doença para esquivar-se ao
cumprimento de qualquer dever bombeiro-militar; CXLVII - não obedecer às regras básicas de segurança
MÉDIA ou não ter cautela naguarda de arma própria ou sob
sua responsabilidade; GRAVE
CXXXIV - dificultar ao subordinado a apresentação de
recursos ou representação ou, ainda, de exercer o seu Relacionadas ao álcool e a materiais proibidos
direito de petição; MÉDIA
CXLVIII - fazer uso, estar sob ação ou induzir outrem ao
CXXXV - dar, por escrito ou verbalmente, ordem ilegal uso de substância proibida, entorpecente ou que
ou claramente inexequível que possa acarretar ao determine dependência química, ou introduzi-las em
subordinado responsabilidade, ainda que não chegue a local sob administração bombeiro-militar; GRAVE
ser cumprida; GRAVE
CXLIX - negar-se a ser submetido a exame clínico
CXXXVI - prestar informação a superior induzindo-o a toxicológico periódicodefinido em lei; MÉDIA
erro intencionalmente; GRAVE
CL - ingerir bebida alcoólica quando em serviço ou
CXXXVII - recusar fé a documentos públicos; LEVE apresentar-se alcoolizado para prestá-lo; GRAVE
Serviços ou atividades extras não autorizados
CLI - induzir outrem que esteja de serviço à ingestão de
CXXXVIII - exercer ou administrar, o militar do Estado bebida alcoólica ou a que se apresente alcoolizado para
em serviço ativo, a função de segurança particular ou prestá-lo; GRAVE
qualquer atividade estranha à instituição bombeiro-
militar com prejuízo do serviço ou com emprego de
meios do Estado; GRAVE
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exercício se o bombeiro militar não houver, nesse com o oficialato, implicando na perda doposto e da
período, praticado nova infração disciplinar. patente do oficial julgado, sendo efetivada por ato do
Governador.
Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não
surtirá efeitos retroativos. Remuneração do demitido
Reforma administrativa disciplinar Parágrafo único. O oficial demitido não terá direito a
qualquer remuneração ouindenização.
Art. 43. A reforma administrativa disciplinar consiste na
passagem do bombeiro militar em atividade para a
inatividade, em vista da constatação da falta de
CAPÍTULO II
condições para o desempenho das suas funções no
serviço ativo. DAS NORMAS PARA APLICAÇÃO E CUMPRIMENTO
Aplicação da reforma administrativa disciplinar DAS PUNIÇÕES
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IV - por correio, com Aviso de Recebimento (AR). Punição a bombeiro militar à disposição
§6º O início do cumprimento da punição disciplinar Art. 51. A autoridade que necessitar punir seu
ocorrerá com a publicação em boletim da Organização subordinado à disposição ou a serviço de outra
Bombeiro-Militar ou de acordo com o inciso VI do §1º autoridade deve a ela requisitar a apresentação do
deste artigo. punido para cumprimento da punição.
Art. 48. A publicação da punição imposta a oficial ou Art. 52. Todas as licenças e afastamentos temporários
aspirante-a-oficial será feita em boletim reservado ou poderão ser suspensos a critério do Governador do
em boletim ostensivo, conforme as circunstâncias ou a Estado, Comandante-Geral, Chefe da Casa Militar da
natureza da transgressão assim o recomendarem. Governadoria ou Corregedor-Geral, para submeter o
militar estadual a inquérito policial militar,
Limites das punições disciplinares procedimento ou Processo Administrativo Disciplinar e
Art. 49. A aplicação da punição deve obedecer às a cumprimento de punição.
seguintes normas: Suspensão do cumprimento de punição
I- a punição deve ser proporcional à gravidade da Art. 53. Durante o cumprimento de punição disciplinar
transgressão, dentro dos seguintes limites: e havendo necessidade de licença para tratamento de
a) de repreensão até dez dias de suspensão para saúde própria ou de pessoa da família, baixa hospitalar
transgressão leve; ou afastamento temporário do punido, será o
b) de onze a vinte dias de suspensão para a transgressão cumprimento suspenso até que cesse o motivo que lhe
deu causa.
média; e
c) de vinte e um dias de suspensão até reforma Publicação da suspensão
administrativa disciplinar, licenciamento, exclusão a bem Art. 54. Tanto o afastamento quanto o retorno do
da disciplina ou demissão, para transgressão grave. punido ao local de cumprimento da punição disciplinar
II- a punição deve ser dosada proporcionalmente quando serão publicados no boletim.
ocorrerem circunstâncias atenuantes a agravantes;
III- por uma única transgressão não deve ser aplicada CAPÍTULO III
mais de uma punição;
IV- a punição disciplinar, no entanto, não exime o punido DAS MEDIDAS DISCIPLINARES CAUTELARES
de responsabilidade civil ou penal que lhe couber; Medida cautelar
V- havendo mais de uma transgressão, sem conexão Art. 55. Constitui-se em medida disciplinar cautelar o
entre si, a cada uma deve ser imposta a punição afastamento do exercíciodas funções.
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§2º O Termo de Ajustamento de Conduta firmado IV- o prazo e o modo de cumprimento das obrigações
pelo militar estadual dispensa a instauração de assumidas, bem como para a realização das medidas de
Processo Administrativo Disciplinar e exclui eventual caráter educativas aplicadas;
aplicação de pena, caso sejam cumpridas as obrigações
V- a forma de fiscalização pela Organização Bombeiro-
constantes do documento e observada a efetiva
mudança de comportamento. Militar competente; e
VI- as sanções aplicáveis em caso de descumprimento do
§3º O Termo de Ajustamento de Conduta poderá ser
Termo de Ajustamento de Conduta.
firmado até o final da instrução e antes da apresentação
das alegações finais no Processo Administrativo Critérios para o Ajustamento de Conduta
Disciplinar, mediante proposta da comissão
processante ou a requerimento do interessado. §8º Para a aferição da conveniência e da oportunidade
da adoção do Termo deAjustamento de Conduta serão
§4º A assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta considerados os seguintes critérios:
implica o reconhecimento da irregularidade cometida e
o comprometimento em repará- la, bem como a I- estar o militar, no mínimo, com comportamento BOM;
adequação do comportamento. II- não ter sido beneficiado pelo ajustamento de conduta
§5º O Termo de Ajustamento de Conduta preverá a nos últimos seis meses anteriores à prática do novo fato;
aplicação de, pelo menos,uma das seguintes medidas e
de caráter educativo: III- não ter praticado novo ato infracional até seis meses
I- elaboração e apresentação de trabalho sobre o tema após o encerramentodo prazo do último ajustamento de
que originou oajustamento de conduta; conduta.
II- ministério de instrução, em estabelecimento de §9º É vedada a realização de ajustamento de conduta
ensino público ou outra instituição, sobre assunto de quando houver indícios de prejuízos efetivos ao Erário
interesse da sociedade; ou ao serviço público, de improbidade administrativa,
III- ministério de palestra para a tropa sobre assunto pré- de crime ou de má-fé do infrator.
determinado pelas autoridades indicadas no art. 26 Arquivamento
desta Lei, na parada matinal ou evento diverso;
§10. O Termo de Ajustamento de Conduta será
IV- cumprimento de escala extra de serviço que não registrado nos assentamentos do militar estadual.
ultrapasse seis horas, sem ônus e no interesse da
Apuração Preliminar
administração, desde que haja voluntariedade e
concordância do militar ajustado; e/ou Art. 80. Para o esclarecimento das circunstâncias em
V- assistir instruções ou palestras, sobre assuntos de que se deu a ocorrência da infração funcional, com
vistas a subsidiar a decisão sobre a medida aplicável
interesse da instituição, no horário de folga do militar
ou o procedimento a ser adotado, poderá a autoridade
ajustado. competente determinar que se faça uma apuração
preliminar, a qual consistirá em uma coleta simplificada
§6º No caso de falta ao serviço, a medida de caráter
de informações que permitam concluir pela
educativo aplicada será a escala extra em dobro, em
conveniência damedida.
serviço de mesma natureza, sem ônus e nointeresse da
administração. Prazo para Conclusão
§7º O Termo de Ajustamento de Conduta conterá, no §1º O prazo de conclusão da apuração preliminar é de
mínimo, as seguintes informações: cinco dias, a contar da data em que o militar estadual
seja cientifi cado oficialmente da referida apuração, por
I- qualificação do militar infrator;
meio de notificação pessoal.
II- fundamentos de fato e de direito para a celebração do
ajustamento de conduta, bem como a caracterização da §2º Ato do Comandante-Geral disciplinará os
procedimentos da Apuração Preliminar.
infração cometida como leve oumédia;
III- descrição das obrigações assumidas para reparar o
dano e das medidas de caráter educativas aplicadas;
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§2º Não haverá outra prorrogação, além da prevista no Diário Oficial do Estado ou em boletim, conforme o
§1º deste artigo, salvo dificuldade insuperável, a juízo caso.
da autoridade delegante.
Prorrogação do prazo
§3º Durante o sobrestamento é vedada a prática de
Art. 103. Este último prazo poderá ser prorrogado por
qualquer ato procedimental ou processual, salvo, a
mero despacho, sem exigência de publicação, por até
juízo da autoridade administrativa delegante, atos
sete dias, pela autoridade bombeiro-militar
inadiáveis e indispensáveis ao bom andamento do
instauradora, desde que não estejam concluídos
processo, mediante decisão fundamentada.
exames ou perícias já iniciados ou haja necessidade de
§4º A publicação do ato de sobrestamento suspenderá diligências indispensáveis à elucidação do fato. O
o transcurso do prazo prescricional, que voltará a correr pedido de prorrogação deve ser motivado e feito
pelo que sobejar. tempestivamente.
Renovação da prorrogação
TÍTULO II Art. 104. Não haverá mais prorrogação além da prevista
no art. 103, salvo dificuldade insuperável, a juízo da
DO PROCEDIMENTO E DOS PROCESSOS
autoridade instauradora.
DISCIPLINARES EM ESPÉCIE
Remessa posterior de provas
CAPÍTULO I
Parágrafo único. Os laudos de perícias ou exames não
DA SINDICÂNCIA concluídos nessa prorrogação, bem como os
Definição documentos colhidos depois dela, serão
posteriormente remetidos à autoridade instauradora
Art. 99. Sindicância disciplinar é a apuração sumária para juntada à sindicância disciplinar. Ainda no seu
inquisitorial de fato ou ato que, em tese, configure relatório, poderá o presidente indicar, mencionando, se
transgressão da disciplina bombeiro-militar, quando possível, o lugar onde se encontram as testemunhas
inexistirem indícios claros de autoria. Tem caráter de que deixaram de ser ouvidas por qualquer
instrução provisória, cujafinalidade precípua é reunir impedimento.
elementos necessários à propositura do Processo
Administrativo Disciplinar e/ou inquérito bombeiro-
militar, se for o caso. CAPÍTULO II
Perícias DAS DISPOSIÇÕES GERAIS DO PROCESSO
Parágrafo único. São efetivamente atos instrutórios da ADMINISTRATIVODISCIPLINAR
sindicância disciplinar os exames, perícias e avaliações Espécies de processos
realizados regularmente por peritos idôneos e com
obediência às formalidades previstas em lei. Art. 105. São Processos Administrativos Disciplinares:
Competência para instauração I- Processo Administrativo Disciplinar Sumário (PADSU);
II- Processo Administrativo Disciplinar Simplificado
Art. 100. São autoridades administrativas militares
competentes para instaurara sindicância as previstas no (PADS);
art. 26 desta Lei. III - Conselho de Disciplina (CD); e
Delegação IV - Conselho de Justificação (CJ).
Art. 101. A autoridade instauradora poderá delegar Conveniência para adoção
suas atribuições parainstruir a sindicância disciplinar a
um bombeiro militar, que será denominado de Art. 106. Adotar-se-á o Processo Administrativo
sindicante. Disciplinar nos casos em que houver indícios sufi
cientes de autoria e materialidade da transgressão da
Prazo para conclusão disciplina bombeiro-militar, observando-se, dentre
Art. 102. O prazo de conclusão da sindicância disciplinar outros princípios, o do devido processo legal, do
é de quinze dias, a contar da data da publicação do contraditório e da ampla defesa.
decreto ou da portaria de instauração/ delegação no
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Citação do acusado solto Art. 110. Estando o acusado preso, a presença de seu
defensor em sessão do Processo Administrativo
§3º A citação do acusado em liberdade far-se-á com Disciplinar supre a daquele.
antecedência mínima de vinte e quatro horas em
relação ao ato seguinte a ser praticado. Seção I
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Parágrafo único. São autoridades competentes para Cabimento do Processo Administrativo Disciplinar
aplicar a sanção de licenciamento a bem da disciplina: Sumário
I- o Governador do Estado, quando instaurar o Processo Art. 117. Adotar-se-á o Processo Administrativo
AdministrativoDisciplinar Simplificado ou quando o fato Disciplinar Sumário nos casos em que houver indícios
e as circunstâncias exigirem o agravamento da punição sufi cientes de autoria e materialidade e a transgressão
disciplinar for classificada como de natureza leve.
disciplinar imposta ao acusado;
II- o Comandante-Geral, quando instaurar o Processo Competência para Instauração
Administrativo Disciplinar Simplificado ou quando o §1º São autoridades administrativas militares
licenciamento a bem da disciplina for proposto pelas competentes para instaurar o Processo Administrativo
autoridades indicadas no art. 26, incisos II a VIII, desta Disciplinar Sumário as previstas no art. 26 desta Lei.
Lei, por meio de Processo Administrativo Disciplinar §2º A autoridade instauradora poderá delegar a
Simplificado que tenham instaurado. instrução do Processo Administrativo Disciplinar
Sumário a bombeiro militar, que será denominado de
Possibilidade de delegação presidente, o qual deverá ser superior hierárquico do
Art. 113. A autoridade instauradora poderá delegar acusado ou, excepcionalmente, mais antigo.
suas atribuições parainstruir o Processo Administrativo Prazo para Conclusão
Disciplinar Simplificado a bombeiro militar, que será
§3º O prazo de conclusão do Processo Administrativo
denominado de presidente, o qual deverá ser superior
Disciplinar Sumário é dedez dias, a contar da data da
hierárquico do acusado ou, excepcionalmente, mais
publicação do decreto ou da portaria de instauração no
antigo.
Diário Oficial do Estado ou em boletim, conforme o
Prazo para conclusão caso.
Art. 114. O prazo de conclusão do Processo Prorrogação do prazo
Administrativo Disciplinar Simplificado é de quinze dias,
§4º Não haverá prorrogação de prazo, salvo
a contar da data de publicação do decreto ou da
dificuldade insuperável, a juízo da autoridade
portaria de instauração/delegação no diário oficial do
instauradora.
estado ou em boletim, conforme o caso.
Fases do Processo Administrativo Disciplinar Sumário
Prorrogação do prazo
§5º O Processo Administrativo Disciplinar Sumário
Art. 115. Este último prazo poderá ser prorrogado por
observará, no mínimo, as seguintes formalidades:
mero despacho, sem exigência de publicação, por até
sete dias, pela autoridade bombeiro-militar I- citação do acusado para que tome ciência e indique as
instauradora, desde que não estejam concluídos provas que pretendeproduzir;
exames ou perícias já iniciados ou haja necessidade de II- adoção das diligências necessárias à elucidação do
diligências indispensáveis à elucidação do fato. O
fato;
pedido de prorrogação deve ser motivado e feito
III- fixação do prazo de dois dias para apresentação de
tempestivamente.
defesa escrita; e
Possibilidade de nova prorrogação
IV- relatório fundamentado e conclusivo, que será
Art. 116. Não haverá mais prorrogação além da prevista remetido à autoridade julgadora.
no art. 115, salvo dificuldade insuperável, a juízo da
autoridade instauradora. §6º Em sua defesa escrita, o acusado poderá alegar
Remessa posterior de provas todas as matérias que entender pertinentes,
apresentar documentos e justificações e arrolar, no
Parágrafo único. Os laudos de perícias ou exames não máximo, duas testemunhas, qualificando-as e
concluídos nessa prorrogação, bem como os requerendo sua intimação, se necessário.
documentos colhidos depois dela, serão
posteriormente remetidos à autoridade instauradora Interposição de Recurso
para juntada aos autos. §7º Da decisão proferida em Processo Administrativo
Disciplinar Sumário somente caberá recurso
hierárquico.
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por meio de intimação pessoal, na forma do art. 47, I- não ser a transgressão, objeto da punição,
§§4° e 5° desta Lei. - LEI 5.810/94
atentatória ao sentimento dodever, à honra pessoal, ao
Prazo para decisão pundonor bombeiro-militar ou ao decoro da classe;
II- ter conceito favorável de seu comandante; e
Art. 152. As autoridades a quem forem dirigidos os
recursos devem decidir no prazo máximo de dez dias, III - ter completado, sem qualquer punição:
inclusive sobre o efeito suspensivo, se aplicável. a) oito anos de efetivo serviço, quando a punição a
cancelar for de suspensãode vinte e um a trinta dias;
Recurso em Conselho de Justificação
b) quatro anos de efetivo serviço, quando a punição a
Art. 153. Nos casos de Conselho de Justificação, cancelar for desuspensão de onze a vinte dias; ou
somente caberá a reconsideração de ato.
c) dois anos de efetivo serviço, quando a punição a
cancelar for de repreensãoe suspensão até dez dias.
CAPÍTULO IV
Competência para decidir
DO DIREITO DE REPRESENTAÇÃO
Art. 158. A solução do requerimento de cancelamento
Representação de punição, de competência do Comandante-Geral,
Art. 154. A representação é o instrumento, deve ser publicada em boletim e registrada nos
normalmente redigido sob forma de requerimento, assentamentos do bombeiro militar.
interposto por bombeiro militar que se considere vítima
de abuso por parte de autoridade funcionalmente
superior que, no exercício de suas funções, atente LIVRO IV
contra direito legalmente garantido. DO COMPORTAMENTO ESCOLAR
Autoridade a quem dever ser dirigida TÍTULO I
Art. 155. A interposição de representação deve ser ALCANCE DAS REGRAS ESCOLARES
dirigida à Corregedoria, serfeita individualmente, tratar
de casos específicos, cingir-se aos fatos que a CAPÍTULO I
motivaram e fundamentar-se em argumentos e indícios DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
de provas.
Alcance das regras escolares
Prazo para interposição
Art. 159. Os bombeiros militares que estejam
Parágrafo único. O prazo para a interposição de matriculados sob regime escolar em qualquer
representação é de cento evinte dias, a contar do Organização Bombeiro-Militar da Corporação
conhecimento do fato considerado abusivo. obedecerão às regras deste livro, sem prejuízo das
demais disposições desta Lei e normas regulamentares.
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Competência para notificar §3º Não sendo dada a devida solução ao pedido após
vinte dias, contados da data de sua interposição,
Art. 169. A notificação aos alunos quanto às anotações poderá o interessado solicitá-la, por uma única vez,
de fatos observados será realizada pelo oficial diretamente ao comandante da Organização Bombeiro-
competente, na qual o aluno alvo da anotação Militar, o qual teráquatro dias para decisão.
registrará que tomou ciência do ato, com a faculdade de
apresentar sua justificativa por escrito no prazo de dois Desligamento
dias. Art. 173. O aluno será desligado do respectivo curso ou
Competência para decidir estágio quando:
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HELDER BARBALHO
Governador do Estado
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- LEI 5.810/94
ANEXO I
D - CORREÇÃO DE UNIFORMES
Uniforme sujo, em desalinho, amarrotadoou malcuidado D1 0,4
Uniforme com qualquer irregularidade D2 0,4
Cinto e/ou fivela sujo ou malcuidado D3 0,2
Uso indevido de peça de uniforme D4 0,4
Deixar de cumprir determinação quanto aouso do uniforme D5 0,6
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E - CORREÇÃO DE ATITUDES
Praticar atos que enfraqueçam o círculohierárquico a que pertence E1 0,9
Transitar fora das unidades de ensino com uniforme diferente do permitido E 11 0,4
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Fazer valer sua condição de aluno em situação que possa comprometer o bom E 25 0,9
nome da Corporação - LEI 5.810/94
Transitar ou perambular fardado em locais incompatíveis, estando de folga E 26 0,7
Deitar na cama com os pés calçados ou permanecer no alojamento no horário E 27 0,4
de aula, salvo sob prescrição médica
G - ESPÍRITO DE DISCIPLINA
Comandar tropa de modo incorreto G1 0,5
Prestar continência incorretamente G2 0,1
Executar mal os movimentos comandados G3 0,2
Não obedecer às ordens do chefe de turma G4 1,0
Dificultar o comando do chefe de turma G5 0,9
Responder grosseiramente ao chefe deturma G6 1,0
Perturbar o estudo dos colegas G7 0,5
Falta de presteza no cumprimento deordens G8 0,4
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Deixar de saldar, ou não fazê-lo em tempo hábil, compromisso assumido com a G27 0,5
administração CBM, diretório, grêmio, comissão de formatura
H - APRESENTAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO MATERIAL
Armamento sujo ou mal conservado H1 0,8
Equipamento ou material sujo ou malconservado H2 0,5
Não ter o devido cuidado ou zelo para comos bens da escola, da unidade ou H7 0,3
do companheiro de farda
I - ASSEIO PESSOAL
Barba por fazer I1 0,5
Cabelos crescidos ou fora do padrãoestabelecido I2 0,5
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Afastar-se de sua área de serviço sem autorização, sem que constitua fato mais L5 0,7
grave
Deixar de prelecionar, orientar, apoiar ou fiscalizar a tropa sob seu comando L 11 1,0
Escriturar com erro, rasura ou omissão qualquer documento de serviço L13 0,7
Sentar-se, fumar, ler ou estudar no plantão da hora, durante seu quarto de L15 0,5
serviço
M - CUMPRIMENTO DE NORMAS
Inobservância de prescrições gerais ouparticulares M-1 0,5
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