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REPARADOR
NOÇÕES DE PNEUMÁTICA E
HIDRÁULICA
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NOÇÕES DE PNEUMÁTICA E HIDRÁULICA
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É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, bem como a produção de apostilas, sem
autorização prévia, por escrito, da Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS.
MAEOKA, Graciele
FARIA, Rubens Alexandre de (revisão)
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, 2008.
50 p.:63il.
2
ÍNDICE
1 Introdução ................................................................................................................................8
2 Propriedades físicas do ar .......................................................................................................9
2.1 Compressibilidade/expansibilidade .........................................................................................9
2.2 Elasticidade .............................................................................................................................9
2.3 Difusibilidade ...........................................................................................................................9
3 Pneumática ............................................................................................................................10
3.1 Automação pneumática básica .............................................................................................10
3.2 Topologia de circuitos ............................................................................................................10
3.3 Elementos de energia............................................................................................................10
3.3.1 Compressor ...........................................................................................................................11
3.3.2 Resfriadores ..........................................................................................................................13
3.3.3 Secadores de ar ....................................................................................................................13
3.3.4 Reservatório ..........................................................................................................................16
3.3.5 Unidades de condicionamento ..............................................................................................16
3.3.6 Filtro .......................................................................................................................................17
3.3.7 Válvula reguladora de pressão ..............................................................................................18
3.3.8 Lubrificador ............................................................................................................................18
3.4 Elementos de comando .........................................................................................................19
3.4.1 Válvulas de controle direcional ..............................................................................................19
3.4.2 Acionamentos ........................................................................................................................23
3.5 Atuadores ..............................................................................................................................24
3.5.1 Cilindros .................................................................................................................................24
3.5.2 Motor......................................................................................................................................27
4 Símbolos elétricos .................................................................................................................29
4.1 Elementos de contato ............................................................................................................29
4.1.1 Normalmente aberto ..............................................................................................................29
4.1.2 Normalmente fechado ...........................................................................................................30
4.1.3 Comutador .............................................................................................................................30
4.2 Elementos de introdução de sinais .......................................................................................31
4.2.1 Sensores................................................................................................................................31
4.3 Elementos de processamento de sinais................................................................................38
4.3.1 Relé .......................................................................................................................................38
4.4 Elementos de comando .........................................................................................................39
4.4.1 Contatores .............................................................................................................................39
4.5 Conversores EP (elétrico – pneumático)...............................................................................40
4.6 Conversores PE (pneumático – elétrico)...............................................................................40
5 Circuitos eletropneumáticos ..................................................................................................41
5.1 Métodos não-sistemáticos .....................................................................................................41
5.1.1 Aplicação ...............................................................................................................................41
5.2 Métodos sistemáticos ............................................................................................................42
5.2.1 Aplicação ...............................................................................................................................42
3
LISTA DE FIGURAS
Figura 3.1 - Topologia Básica de Circuitos Pneumáticos. ......................................................................10
Figura 3.2 - Símbolo do compressor. .....................................................................................................11
Figura 3.3 - Compressor dinâmico de fluxo radial. .................................................................................12
Figura 3.4 - Compressor de êmbolo. ......................................................................................................12
Figura 3.5 - Simbologia para o Resfriador de Ar . ..................................................................................13
Figura 3.6 - Simbologia para secadores de ar. ......................................................................................13
Figura 3.7 - Secador de ar por resfriamento. .........................................................................................14
Figura 3.8 - Secador por Absorção. .......................................................................................................15
Figura 3.9 - Secador por Adsorção. .......................................................................................................16
Figura 3.10 - Simbologia para Reservatórios. ........................................................................................16
Figura 3.11 - Unidade de Condicionamento. ..........................................................................................17
Figura 3.12 - Simbologia Geral para Filtros............................................................................................17
Figura 3.13 - Simbologia para Filtros. ....................................................................................................18
Figura 3.14 - Simbologia para a Válvula Reguladora de Pressão. ........................................................18
Figura 3.15 - Simbologia para Lubrificador. ...........................................................................................18
Figura 3.16 - Símbolo para cada Posição da Válvula. ...........................................................................19
Figura 3.17 - Símbolo para Orifício Fechado. ........................................................................................19
Figura 3.18 - Símbolo para a Via de uma Válvula. .................................................................................20
Figura 3.19 - Contagem do Número de Vias. .........................................................................................20
Figura 3.20 - Simbologia para a conexão de válvulas. ..........................................................................20
Figura 3.21 - Indicação dos Orifícios de uma Válvula Direcional. ..........................................................21
Figura 3.22 - Válvula de Controle Direcional 3/2 Vias com Retorno por Mola. ......................................22
Figura 3.23 - Acionamento Mecânico. ....................................................................................................23
Figura 3.24 - Acionamentos Pneumáticos..............................................................................................23
Figura 3.25 - Acionamento Manual. .......................................................................................................24
Figura 3.26 - Cilindros Mini .....................................................................................................................24
Figura 3.27 - Esquema Construtivo de um Cilindro de Simples Ação. ..................................................25
Figura 3.28 - Cilindros de Simples Ação. ...............................................................................................25
Figura 3.29 - Circuito Cilindro-Válvula. ...................................................................................................26
Figura 3.30 - Esquema Construtivo de um Cilindro de Dupla Ação. ......................................................26
Figura 3.31 - Cilindros de Dupla Ação. ...................................................................................................26
Figura 3.32 - Circuito Cilindro-Válvula. ...................................................................................................27
Figura 3.33 - Cilindro Tandem. ...............................................................................................................27
Figura 3.34 - Simbologia para Motor Pneumático. .................................................................................28
Figura 4.1 - Contato Normalmente Aberto. ............................................................................................29
Figura 4.2 - Detalhe do Contato NA. ......................................................................................................29
Figura 4.3 - Contato Normalmente Fechado. .........................................................................................30
Figura 4.4 - Detalhe do Contato NF. ......................................................................................................30
Figura 4.5 - Contato do Tipo Comutador. ...............................................................................................30
Figura 4.6 - Detalhe do Comutador. .......................................................................................................31
Figura 4.7 - Sensor NPN e PNP. ............................................................................................................32
Figura 4.8 - Sensor PNP normalmente aberto e normalmente fechado. ...............................................32
Figura 4.9 - Sensores Indutivos. .............................................................................................................33
Figura 4.10 - Símbolo e Detalhe do Sensor Indutivo. ............................................................................33
Figura 4.11 - Símbolo e Detalhe do Sensor Capacitivo. ........................................................................34
Figura 4.12 - Sensores Magnéticos Convencionais. ..............................................................................34
Figura 4.13 - Sensores Magnéticos Eletrônicos. ....................................................................................35
Figura 4.14 - Sensor Óptico por Reflexão Difusa. ..................................................................................35
Figura 4.15 - Detalhes e Simbologia do Sensor Óptico por Reflexão Difusa. .......................................35
Figura 4.16 - Sensor Óptico por Retro Reflexão. ...................................................................................36
Figura 4.17 - Detalhe e Simbologia do Sensor Óptico por Retro Reflexão. ...........................................36
Figura 4.18 - Sensor Óptico por Barreira de Luz....................................................................................37
4
Figura 4.19 - Detalhe e Simbologia do Sensor Óptico por Barreira de Luz. ..........................................37
Figura 4.20 - Fibra Óptica. ......................................................................................................................37
Figura 4.21 - Relé. ..................................................................................................................................38
Figura 4.22 - Detalhamento do Relé. .....................................................................................................38
Figura 4.23 - Contator.............................................................................................................................39
Figura 4.24 - Detalhes do Contator. .......................................................................................................39
Figura 4.25 - Conversor EP. ...................................................................................................................40
Figura 4.26 - Pressostato. ......................................................................................................................40
Figura 5.1 - Exemplo de Circuito Eletropneumático. ..............................................................................41
Figura 5.2 - Circuito Eletropneumático para Acionamento de Elevador de Carga. ...............................42
Figura 5.3 - Circuito Eletropneumático para Prensa e Corte de Peças .................................................44
5
LISTA DE TABELAS
Tabela 3.1 - Diferença entre as normas DIN e ISO................................................................................21
Tabela 5.1 - Método sistemático em forma de tabela. ...........................................................................43
Tabela 5.2 - Método sistemático em forma de diagrama trajeto-passo. ................................................43
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APRESENTAÇÃO
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I-INTRODUÇÃO
1 Introdução
O termo pneumática é derivado do grego “pneuma”, que significa sopro, respiração. A
pneumática é a ciência que estuda as propriedades físicas dos gases em geral, bem como estuda a
conversão de energia produzida pelo ar em energia mecânica.
Os dispositivos pneumáticos estão presentes nas mais diferentes áreas industriais, desde o
processo de fabricação até o produto final.
O ar utilizado para as aplicações pneumáticas pode ser encontrado em grandes quantidades,
praticamente em todos os lugares. Por ser condicionado em reservatórios, seu transporte ou
distribuição é muito fácil, mesmo para distâncias consideravelmente grandes.
É necessário um sistema de filtragem para tornar o ar comprimido limpo para o uso e para
não poluir o ambiente, caso ocorra vazamento nas tubulações ou em outros elementos mal vedados.
O ar comprimido permite aumentar a velocidade de produção em relação a operações
inteiramente manuais, aumentar o rendimento na produção, aumentar a segurança dos trabalhadores
e a facilidade na implantação. Porém, embora vantajoso, o escape de ar é ruidoso, obrigando o uso
de silenciadores. Velocidades baixas são difíceis de se obter com ar comprimido e é impossível de se
obter paradas intermediárias e velocidade uniforme.
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II-PROPRIEDADES FÍSICAS DO AR
2 Propriedades físicas do ar
2.1 Compressibilidade/expansibilidade
O ar, assim como todos os gases, não tem forma própria e por isso ocupa todo o volume de
qualquer recipiente, adquirindo seu formato. Isso quer dizer que é possível armazenar o ar em um
recipiente com volume determinado e posteriormente provocar-lhe uma redução ou aumento de
volume.
Essa redução ou aumento de volume do ar é realizada aplicando-se uma força externa.
2.2 Elasticidade
2.3 Difusibilidade
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III-PNEUMÁTICA
3 Pneumática
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A pressão e a vazão estão relacionadas diretamente com as características de operação do
atuador pneumático usado. Água, óleo e impurezas atuam sobre a durabilidade e a confiabilidade dos
componentes pneumáticos.
3.3.1 Compressor
A classificação dos compressores pode ser feita pelo seu princípio de trabalho, dividindo-os
em duas categorias: compressores com deslocamento dinâmico e compressores com deslocamento
positivo.
Nesse tipo de compressor a elevação da pressão é obtida por meio de conversão de energia
cinética em energia de pressão durante a passagem do ar através no compressor.
O ar admitido no compressor é acelerado por impulsores até atingir velocidades elevadas e
posteriormente seu escoamento é retardado por meio de difusores, obrigando a uma elevação na
pressão.
A figura 3.3 mostra o exemplo de um compressor por deslocamento dinâmico.
11
Figura 3.3 - Compressor dinâmico de fluxo radial.
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3.3.2 Resfriadores
Os resfriadores são usados para remover o calor gerado durante os estágios de compressão.
O sistema de refrigeração ideal é aquele que consegue manter a temperatura de saída do ar igual à
temperatura de entrada.
A refrigeração pode ser feita durante o estágio de compressão do ar ou posteriormente e
existem duas formas de refrigeração: usando ar ou água.
A refrigeração a água tem a vantagem de retirar parte da umidade do ar enquanto ele é
refrigerado.
A refrigeração a ar pode ser do tipo natural ou forçada. O resfriamento por ventilação natural é
conseguido colocando aletas ao redor dos cilindros e cabeçotes do compressor a fim de que aumente
sua área de contato com o ar circulante. A refrigeração por ventilação forçada é obtida através do uso
de ventoinhas que forçam a passagem de ao redor dos cilindros e cabeçotes dos compressores. A
figura 3.5 representa a simbologia utilizada para resfriadores a ar.
Resfriadores de ar colocados após o compressor tem a vantagem de fazer com que todo o ar
circulante passe por ele. Isso acarreta em maior retirada da umidade do ar.
3.3.3 Secadores de ar
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3.3.3.1 Resfriamento
Usa o mesmo método dos resfriadores a água. A figura 3.7 apresenta um resfriador que utiliza
este método de resfriamento.
3.3.3.2 Absorção
Esse tipo de secador utiliza processos químicos para retirar a água do ar comprimido. A
absorção da água é feita passando o ar comprimido por uma camada solta de um elemento secador.
Quando a água ou o vapor d’água entra em contato com este elemento ocorre uma combinação
química entre eles. O composto resultante deve ser removido periodicamente do absorvedor.
O elemento usado como secador é consumido durante o processo e por isso deve ser
reabastecido periodicamente.
A figura 3.8 apresenta um exemplo de secador por absorção.
14
Figura 3.8 - Secador por Absorção.
3.3.3.3 Adsorção
Adsorver significa admitir uma substância à superfície da outra, ou seja, é um processo físico.
Opera através de substâncias secadoras (capilares), que adsorvem vapor d'água do ar. Esse é um
processo regenerativo, ou seja, quando a substância adsorvente estiver saturada, pode-se retirar a
água através de aquecimento.
Para realizar o processo de regeneração sem que a secagem seja comprometida, são
necessários dois secadores em paralelo, conforme a figura 3.9.
15
Figura 3.9 - Secador por Adsorção.
3.3.3.4 Sobrepressão
Como já citado, o aumento de pressão em um volume de ar faz com o que o vapor d’água
presente condense. Após a condensação basta colocar um dreno para retirar a água.
3.3.4 Reservatório
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unidade de condicionamento é formada por três elementos: filtro, válvula reguladora de pressão e
lubrificador.
Figura 3.11 - Unidade de Condicionamento: a) Foto; b) Diagrama Funcional; c) Símbolo Simplificado; d)Símbolo Detalhado.
3.3.6 Filtro
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Os drenos podem ser manuais ou automáticos, ou seja, as impurezas podem ser extraídas
após a interferência humana ou de forma automática, sempre que as impurezas chegarem a um
patamar determinado. A figura 3.13 representa a simbologia utilizada para filtros.
3.3.8 Lubrificador
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3.4 Elementos de comando
A função das válvulas de controle direcional é orientar a direção que o fluxo de ar deve seguir,
a fim de realizar o trabalho desejado. Essas válvulas permitem partidas, paradas e controle lógico dos
sinais de um circuito.
A simbologia de válvulas direcionais caracteriza somente a sua função e seu símbolo não diz
nada a respeito de sua forma construtiva.
A representação da válvula deve mostrar as várias posições que esta pode assumir, tais
como: não acionada, acionada para a direita, acionada para a esquerda, etc.
A representação de cada posição ou estado da válvula é feita através do desenho de um
quadrado. A quantidade de quadrados representa a quantidade de posições que a válvula pode
assumir, ou seja, 2 quadrados significam 2 posições possíveis para a válvula, 3 quadrados significam
3 posições possíveis para a válvula e assim por diante, conforme a figura 3.16 a seguir:
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A passagem aberta, que liga dois orifícios da válvula, é representada por uma seta. A figura
3.18 a seguir representa a posição de uma válvula onde o orifício R está bloqueado e o fluxo de ar é
feito entre os orifícios P e C.
Para a contagem do número de vias pode-se usar o método apresentado na figura 3.19:
Usando o método de contagem da figura 3.19 para encontrar o número de vias da figura 3.18,
temos:
• 2 vias de passagem (entre os orifícios P e C);
• 1 via bloqueada (orifício R);
Total = 3 vias.
As setas indicam que existe uma via de passagem na válvula, mas não representam
necessariamente a direção do fluxo de ar.
A simbologia para os escapes das válvulas são triângulos conectados aos seus orifícios.
Quando o triângulo está diretamente conectado é porque a válvula não tem escape provido para
conexão e quando o triângulo está conectado através de uma linha pontilhada é porque a válvula é
provida para conexão. A figura 3.20 mostra essa simbologia.
Figura 3.20 - Simbologia para a conexão de válvulas: a) Não provida para conexão; b) Provida para conexão.
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3.4.1.2 Identificação dos orifícios
Os orifícios são identificados por letras ou números, dependendo da norma seguida. Segundo
a Norma ISO 1219, os orifícios recebem a seguinte identificação:
Número 1 Æ alimentação: orifício de suprimento principal;
Número 2 Æ utilização, saída: orifício de aplicação em válvulas de 2/2, 3/2 e 3/3;
Números 2 e 4 Æ utilização, saída: orifícios de aplicação em válvulas 4/2, 4/3, 5/2 e 5/3;
Número 3 Æ escape ou exaustão: orifícios de liberação do ar utilizado em válvulas 3/2, 3/3,
4/2 e 4/3;
Números 3 e 5 Æ escape ou exaustão: orifício de liberação do ar utilizado em válvulas 5/2 e
5/3;
Número 10 Æ indica um orifício de pilotagem que, ao ser influenciado, isola/bloqueia, o
orifício de alimentação;
Número 12 Æ liga a alimentação 1 com o orifício de utilização 2, quando ocorrer o comando;
Número 14 Æ comunica a alimentação 1 com o orifício de utilização 4, quando ocorrer a
pilotagem.
Tabela 3.1 - Diferença entre as normas DIN e ISO.
Os orifícios são identificados em apenas uma das posições da válvula. A figura 3.21 mostra
como é a representação numerada dos orifícios de uma válvula.
A designação das válvulas direcionais de controle é dada com número de vias (excluindo
orifícios de pilotagem) / número de posições. Por exemplo, a válvula da figura 3.21 seria designada
como válvula de controle direcional 5/2 = 5 vias / 2 posições, conforme detalhado na figura 3.22.
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Figura 3.22 - Válvula de Controle Direcional 3/2 Vias com Retorno por Mola: a) Sentido de Fluxo (Posição 1); b) Sentido de
Fluxo (Posição 2); c) Esquema Construtivo; d) Simbologia.
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3.4.2 Acionamentos
As válvulas podem ser acionadas de forma mecânica, pneumática, elétrica, manual ou hibrida.
Esse tipo de válvula é acionada normalmente por uma parte móvel da máquina e por essa
característica tem grande importância na indústria. Essas são comumente chamadas de válvulas fim
de curso. A figura 3.23 representa a simbologia e os tipos de acionamentos mecânicos.
Figura 3.23 - Acionamento Mecânico: a) Pino; b) Mola; c) Rolete; d) Rolete Operando em Somente um Sentido.
Figura 3.24 - Acionamentos Pneumáticos: a) Direto por Aplicação de Pressão; b) Direto por Alívio de Pressão; c) Direto por
Diferencial de Áreas; d) Indireto por Aplicação de Pressão; e) Indireto por Alívio de Pressão; f) Parte de Controle Interno.
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3.4.2.3 Acionamento manual
Esse tipo de válvula é acionada pelo operador do sistema e são comumente chamadas de
válvulas de painel. Seu acionamento indica o fim de uma operação e normalmente proporcionam
condições de segurança e emergência. A figura 3.25 representa a simbologia utilizada para
acionamentos manuais.
Figura 3.25 - Acionamento Manual: a) Símbolo Geral; b) Por Botão; c) Por Alavanca; Por Pedal.
3.5 Atuadores
3.5.1 Cilindros
Cilindros são constituídos basicamente de tubo cilíndrico e embolo. Sua função é converter a
energia pneumática em movimento linear. A Figura 26 mostra o exemplo de um cilindro comercial.
Os cilindros podem ser divididos em cilindros de simples efeito ou simples ação e cilindros de
duplo efeito ou dupla ação.
Existem ainda algumas topologias derivadas dessas duas que são usadas para se adaptar a
alguma aplicação. A figura 3.26 ilustra um cilindro Mini.
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3.5.1.1 Cilindro de simples efeito ou simples ação
Esse tipo de cilindro recebe esse nome porque utiliza ar comprimido para conduzir trabalho
em um único sentido de movimento, ou seja, só é capaz de converter a energia pneumática em
movimento de avanço ou em movimento de retorno.
Possui somente um orifício para entrada e saída do ar. A entrada ou saída do ar é comandada
por uma válvula. O retorno do pistão do cilindro normalmente é feito por ação de mola e força externa.
Entre as várias aplicações, pode-se citar o uso em situações de segurança, como freios de
caminhão. Normalmente os freios estão fechados sob ação da mola e abrem-se apenas quando o
motor do caminhão está funcionando e fornecendo pressão. Caso ocorra falha no motor os freios
travam.
A 3.27 apresenta como o diagrama construtivo de um cilindro de simples ação com retorno
por mola.
Figura 3.28 - Cilindros de Simples Ação: a) Retorno por Força Não Definida; b) Retorno por Mola; c)Avanço por Mola.
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Figura 3.29 - Circuito Cilindro-Válvula: a) Durante Acionamento; b) Durante Retorno.
Esse tipo de cilindro é capaz de produzir trabalho em ambos sentidos de movimento, ou seja,
converte a energia pneumática em movimento, tanto no avanço quanto no retorno. Enquanto um
orifício está admitindo ar, o outro estará liberando ar para a atmosfera, conforme a figura 3.30.
É o tipo de cilindro mais utilizado. Ex.: prensas, fixadores.
Figura 3.31 - Cilindros de Dupla Ação: a) Com Haste Simples; b) Com Haste Dupla.
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Figura 3.32 - Circuito Cilindro-Válvula: a) Durante Retorno; b) Durante Acionamento.
Possui dois êmbolos unidos por uma haste comum, mas com entradas de ar independentes.
É construído com dois cilindros de dupla ação em série e, por isso, ao ser injetado ar comprimido
simultaneamente nas duas câmaras, no sentido de avanço ou retorno, a força de atuação é maior que
no cilindro de dupla ação normal.
É aplicado em casos onde necessita de maior força de atuação em locais onde não há espaço
para comportar um cilindro de diâmetro maior. Também é muito empregado em sistemas que
necessite de sincronismo de movimento, conforme a figura 3.33.
3.5.2 Motor
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A figura 3.34 representa a simbologia utilizada para motor pneumático.
28
IV-SÍMBOLOS ELÉTRICOS
4 Símbolos elétricos
A simbologia elétrica empregada em pneumática (eletropneumática) está normalizada pela
DIN 40713. A seguir serão apresentados os símbolos mais utilizados, bem como, uma pequena
explicação da funcionalidade do componente.
29
4.1.2 Normalmente fechado
4.1.3 Comutador
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Figura 4.6 - Detalhe do Comutador.
4.2.1 Sensores
Os sensores são dispositivos usados para detectar, medir ou gravar fenômenos físicos tais
como calor, radiação, entre outros, e que responde transmitindo informação, iniciando mudanças ou
operando controles. Desta forma, os sensores são dispositivos que mudam seu comportamento sob a
ação de uma grandeza física, podendo fornecer diretamente ou indiretamente um sinal que indica esta
grandeza. Quando operam diretamente, convertendo uma forma de energia em outra, são chamados
transdutores. Os de operação indireta alteram suas propriedades (como a resistência, a capacitância
ou a indutância) sob ação de uma grandeza, de forma mais ou menos proporcional. O sinal de um
sensor pode ser usado para detectar e corrigir desvios em sistemas de controle, e nos instrumentos
de medição, que freqüentemente estão associados aos SC de malha aberta (não automáticos),
orientando o usuário.
31
4.2.1.1 NPN e PNP
32
4.2.1.2 Indutivo
4.2.1.3 Capacitivo
Um capacitor é formado por duas placas paralelas separadas por um material dielétrico. Os
transdutores capacitivos podem ser:
• Elementos com variações na separação das placas;
• Elementos com variações na área comum;
• Elementos com variações do dielétrico.
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Os sensores de proximidade capacitivos podem detectar objetos metálicos e não metálicos.
Quanto maior a constante dielétrica do objeto, maior o campo de detecção do sensor. Os sensores de
proximidade capacitivos podem ser usados, por exemplo, nas seguintes aplicações:
• Controle de nível;
• Controle de presença;
• Controle de nível de sólidos a granel;
• Inspeção final de procedimentos de embalagem.
A figura 4.11 ilustra um sensor capacitivo e sua simbologia.
4.2.1.4 Magnético
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Os sensores magnéticos eletrônicos se caracterizam pela alta sensibilidade e precisão nos
chaveamentos, além da tecnologia de montagem prática para todos os cilindros pneumáticos do
mercado. A figura 4.13 mostra os sensores magnéticos eletrônicos.
35
4.2.1.6 Sensor óptico de retro reflexão
São montados no mesmo invólucro o emissor, receptor e um espelho refletor para estabelecer
uma barreira de luz entre os componentes ópticos. Um objeto, ao interromper a barreira de luz,
impede a chegada da mesma ao receptor, ativando o sensor.
A distância de acionamento destes sensores depende, além de suas próprias características,
da dimensão e qualidade do espelho refletor. Os espelhos refletores possibilitam médias distâncias
(de 4,5m) pelo fato de serem constituídos por micro pirâmides que formam um angulo de 90º entre
suas paredes. As figuras 4.16 e 4.17 mostram sensores ópticos por retro reflexão.
36
sensor é acionado. Esses sensores são apropriados para grandes distâncias. As figuras 4.18 e 4.19
mostram os sensores ópticos por barreira de luz
Uma fibra óptica é um capilar formado por dois materiais cristalinos e homogêneos. O material
que ocupa o centro da fibra chama-se núcleo e externo de casca, o qual possui um índice de refração
menor que o núcleo para possibilitar o fenômeno de reflexão total. A figura 4.20 mostra uma fibra
óptica.
37
4.3 Elementos de processamento de sinais
4.3.1 Relé
38
4.4 Elementos de comando
4.4.1 Contatores
39
4.5 Conversores EP (elétrico – pneumático)
40
V-CIRCUITOS ELETROPNEUMÁTICOS
5 Circuitos eletropneumáticos
Os circuitos eletropneumáticos são normalmente divididos em duas partes:
1 – Pneumática: representa o cilindro e as válvulas direcionais;
2 – Elétrica: representa o circuito elétrico responsável pela seqüência de movimentos do
atuador.
Os dois circuitos podem ficar lado a lado ou, no caso de se tornarem grandes demais,
mantém-se o pneumático acima e o elétrico abaixo.
5.1.1 Aplicação
41
A válvula para acionamento do circuito necessita apenas de duas posições: solo e piso
superior.
A figura 5.2 apresenta o circuito com uma possível solução para a aplicação em questão.
São métodos que aplicam uma série de regras, permitindo a simplificação do circuito, como
também o encadeamento de sistemas automáticos, isto é, o desenvolvimento pode ser dividido em
blocos que contenham poucos atuadores trabalhando individualmente, ao invés de um único bloco
com todos os atuadores.
Os principais métodos sistemáticos são: método da tabela, diagrama trajeto-passo e
representação abreviada.
5.2.1 Aplicação
Considere uma linha de montagem onde existem peças a serem cortadas. O projeto do
sistema deve apresentar as seguintes características:
• Quando o material estiver posicionado o operador deve acionar a máquina;
• Um cilindro deve ser acionado para fixar o material;
• Quando o material já estiver fixado um segundo cilindro deve ser acionado para o corte do
material;
• Após o corte do material, o primeiro cilindro deve ser recolhido;
• Quando o primeiro cilindro tiver retornado, o segundo cilindro deverá ser recolhido
também e o sistema aguardará um novo acionamento.
42
Para a implementação do sistema, será necessário o uso de sensores para indicar o término
do avanço ou retorno dos cilindros.
Para que o impacto sobre o material seja adequado, serão utilizadas válvulas de controle de
fluxo.
A+ B+ A– B–
43
Figura 5.3 - Circuito Eletropneumático para Prensa e Corte de Peças
44
BIBLIOGRAFIA
45
ANEXOS
Simbologia Pneumática
Símbolo Descrição
46
Símbolo Descrição
Acionamento Manual
47
Símbolo Descrição
Acionamento Indireto
Reservatório
48
Símbolo Descrição
Secador
Lubrificador
49
Símbolo Descrição
Motor Oscilante
Válvula de Fechamento
Fonte de Pressão
Tubo Flexível
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