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MANUAL TÉCNICO DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

SFA 37-45

ANTENA FOCAL-POINT DE RECEPÇÃO

OPERAÇÃO PRODUTO NUM. SÉRIE DATA VISTO


SFA 37-45

“ESTE MANUAL APLICA-SE SOMENTE AO PRODUTO QUE O ACOMPANHA”

Título: Doc.: Rev.: DUMTE: Data: Resp.: Folha:


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SUMÁRIO

SEÇÃO I INFORMAÇÕES GERAIS

1. APRESENTAÇÃO
2. ORGANIZAÇÃO

SEÇÃO II DESCRIÇÃO DO SISTEMA

1. DESCRIÇÃO GERAL
2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
2.1. CARACTERÍSTICAS GERAIS
2.2. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
2.3. CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS E AMBIENTAIS
3. RECOMENDAÇÕES PARA EMBALAR, DESEMBALAR E ESTOCAR MATERIAIS

SEÇÃO III INFRAESTRUTURA

1. FUNDAÇÃO
2. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS3

SEÇÃO IV PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM E ALINHAMENTO DA ANTENA

1. RECOMENDAÇÕES INICIAIS
1.1. RECEBIMENTO E ARMAZENAGEM
1.2. MONTAGEM
2. LISTA DE COMPONENTES
3. FUNDAÇÃO DE CONCRETO
4. INSTRUÇÕES DE MONTAGEM
4.1. MONTAGEM DO PEDESTAL
4.2. MONTAGEM DO REFLETOR E ESTRUTURA TRASEIRA
4.3. IÇAMENTO E CONEXÃO DO REFLETOR AO PEDESTAL
4.4. MONTAGEM DO ALIMENTADOR
5. ALINHAMENTO DA ANTENA

SEÇÃO V MANUTENÇÃO

1. MANUTENÇÃO PREVENTIVA
2. MANUTENÇÃO CORRETIVA

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SEÇÃO I – INFORMAÇÕES GERAIS

1. APRESENTAÇÃO

O presente documento tem por objetivo fornecer as informações mínimas necessárias para montagem, instalação
e alinhamento de uma antena parabólica de recepção profissional via satélite, produzida pela Brasilsat Harald S/A.
Fazem parte deste documento as listas das ferramentas a serem utilizadas durante a montagem, instalação e
alinhamento, bem como a lista de partes e peças que compõem o produto.
Para um bom trabalho de campo, recomendamos uma leitura atenta deste documento.
"Este documento aplica-se somente ao produto descrito na primeira página”.
Informações adicionais sobre o produto poderão ser obtidas junto aos setores técnico e comercial da Brasilsat
Harald S/A.

Rua: Guilherme Weigert, 1955


Caixa Postal 4227
82720-000 - Curitiba - PR
Tel. (041) 2103-0470 – Divisão PMT
Fax. (041) 2103-0555
e-mail: brasilsat@brasilsat.com.br

"A BRASILSAT HARALD S/A RESERVA-SE NO DIREITO DE EFETUAR MODIFICAÇÕES NO TODO OU EM


PARTES DESTE DOCUMENTO, SEMPRE QUE ESTAS FOREM NECESSÁRIAS. "

2. ORGANIZAÇÃO

Este documento é composto por instruções em texto, ilustrado por figuras. Está dividido em seções para facilitar
a consulta.

"Leia-o com atenção".

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SEÇÃO II – DESCRIÇÃO DO SISTEMA

1. DESCRIÇÃO GERAL
As antenas Focal-Point (RX) de 4,5 metros, para comunicação via satélite, são constituídas por 4 (quatro)
conjuntos básicos (figura 01).

FIGURA 01 – Conjunto SFA37-45

PEDESTAL – Estrutura tubular que é fixada á fundação e que sustenta toda a estrutura de movimentação, refletor e
alimentador.
SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO – Conjunto de partes em aço galvanizado a fogo, que une o refletor ao pedestal e
possibilita a movimentação da antena em azimute e em elevação através de fusos (tirantes) roscados.
REFLETOR – É constituído de um prato parabólico em chapa de alumínio repuxado, com 4,5 metros úteis de
diâmetro, seccionado em duas partes. As seções são unidas e fixadas a um tubulão em aço por meio de parafusos e
hastes de sustentação.
ALIMENTADOR – É fornecido em peça única a ser montada no refletor. Já sai de fábrica sintonizado não
necessitando de ajustes em campo, apenas apontamento e polarização. O alimentador já possui a terminação (flange)
adequada para recepção de sinais via satélite. Possui ainda quatro conjuntos de hastes a serem montadas no refletor,
com a função de suportar e posicionar o alimentador, permitindo o seu ajuste em polarização.

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2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

2.1. Características Gerais

CARACTERÍSTICAS ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA


Natureza Antena Focal-Point
Marca/Modelo/Tipo Brasilsat / SFA37-45 / Focal-Point
Aplicação Recepção de Sinais em enlaces via satélite

2.2. Características Elétricas

CARACTERÍSTICAS ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA


Faixa de Freqüência (Mhz) 3.625 a 4.200
Polarização Simples Linear H/V
Ganho (dBi) ≥ 43,1 (-0,2) dBi na freqüência de 3,950 GHz
Ângulo de Meia Potência 1,35° dB na freqüência de 3,950 GHz
Coeficiente de Onda Estacionário ≥ 1,3
Perda de Inserção do Alimentador (dB) 0,15
Polarização Cruzada no eixo (dB) ≥ 30
Potência Máxima de entrada (W) 100
Temperatura de Ruído (K) 25

2.3. Características Mecânicas e Ambientais

CARACTERÍSTICAS ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA


Diâmetro Útil (m) 4,5
Peso 1.230 Kg
Flange de Entrada CPR 229G
Rugosidade do Refletor Desvio RMS <=1,0 mm
Vento de Sobrevivência (Km/h) 130 Km/h
Movimentação Elevação sobre azimute
Ajuste em Azimute ± 180°
Ajuste em Elevação 15º a 90º

3. RECOMENDAÇÕES PARA EMBALAR, DESEMBALAR E ESTOCAR MATERIAIS

A antena SFA37-45 é fornecida desmontada, com os componentes acondicionados em embalagens de madeira


devidamente reforçadas. Estas embalagens são módulos transportáveis, compatíveis com os limites de cargas aéreas,
terrestres e marítimas.
As embalagens oferecem facilidades para manuseio por empilhadeiras. Cada embalagem traz marcações do
modelo, número de série da antena, operação, cliente e volume.
Caso as embalagens sejam armazenadas ao relento, recomenda-se a cobertura das mesmas com lonas
impermeáveis, para que não ocorram danos (manchas) na pintura.
IMPORTANTE: O alimentador da antena é um conjunto de componentes de alta precisão e extremamente
sensível, devendo portanto, ser manuseado com o máximo cuidado, mesmo quando embalado. Por ocasião do
transporte, instalação e ajustes da antena os parafusos de fixação dos componentes do alimentador não deverão
ser mexidos, pois seus componentes são montados e ajustados com testes elétricos realizados em fábrica.
Na Seção IV é descrita a Lista de Componentes indicando o conteúdo de cada volume.

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SEÇÃO III – INFRAESTRUTURA

A infra-estrutura mínima necessária para a instalação da antena constituí-se de:

a)Fundação com chumbadores fixados, posicionados segundo dimensões do projeto, ou do gabarito enviado pela
fábrica;
b)Ausência de objetos como árvores, postes, paredes, muros na direção de apontamento da antena;
c)Equipamentos de proteção individual;
d)Ferramentas para montagem e içamento;
e)Mínimo de quatro pessoas;
f)Guincho (munch) para içamento do refletor e fixação sobre o pedestal;
g)Equipamentos para verificação de apontamento, alinhamento e operação.

Outros tipos de fundações podem ser utilizados, desde que atendam as exigências de esforços especificados no
manual de interface e fundação.

1. FUNDAÇÃO

Desembale o gabarito e os chumbadores de diâmetro ∅3/4” que são em número de 03 (três). Cada chumbador é
acompanhado de 01 (uma) arruela lisa, 01 (uma) porca sextavada e 01 (uma) arruela de pressão.
Instale a armadura e os chumbadores na escavação, posicionando-os com o gabarito e adicionando concreto.
A fundação deve ser feita conforme o manual de interface e fundação.

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2. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS

Relação do ferramental necessário para a montagem, instalação e alinhamento. Para o içamento e demais
atividades não mencionadas neste documento a definição dos dispositivos/ferramental é de responsabilidade do
cliente/instalador.

FERRAMENTA ATIVIDADE QTDE (mín)


- Chave combinada 2 1/4" montagem, instalação e alinhamento 01
- Chave combinada 1 1/2" montagem, instalação e alinhamento 01
- Chave combinada 15/16” montagem, instalação e alinhamento 02
- Chave combinada 3/4" montagem, instalação e alinhamento 02
- Chave combinada 9/16” montagem, instalação e alinhamento 02
- Chave combinada 7/16” montagem, instalação e alinhamento 02
- Chave combinada 1/2" montagem, instalação e alinhamento 02
- Chave de fenda 1/4" montagem, instalação e alinhamento 01
- Chave de fenda 5/16” montagem, instalação e alinhamento 01
- Trena 3m montagem 01
- Spina 3/8” montagem 02
- Martelo unha médio montagem 01
- Pé de cabra pequeno desembalagem 01
- Estilete/Canivete desembalagem 01
- Nível de bolha montagem 01
- Bússola alinhamento 01
- Inclinômetro alinhamento 01
- Receptor de satélite (ou analisador de espectro) alinhamento 01
- LNB alinhamento 01
- Cabo de RF (RG 59) com conectores alinhamento 01
- Monitor de televisão alinhamento 01

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SEÇÃO IV – PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM E ALINHAMENTO DA ANTENA

1. RECOMENDAÇÕES INICIAIS

1.1. RECEBIMENTO E ARMAZENAGEM

Durante o recebimento do material para estocagem em campo, ou em almoxarifado, o responsável deverá


executar inspeção visual com o objetivo de verificar se o produto e ou suas partes sofreram danos de transporte.
"Qualquer irregularidade deverá ser comunicada imediatamente à Brasilsat Harald S/A”.
No armazenamento deverão ser observadas as indicações constantes nas embalagens, ou seja, posição do volume
(setas), proteção contra intempéries (guarda chuva) e fragilidade do conteúdo (taça).

1.2. MONTAGEM
Antes de iniciar a montagem e durante a desembalagem, efetuar uma inspeção visual certificando-se de que o
produto e suas partes não sofreram danos. Conferir os quantitativos/especificações dos materiais listados na Seção IV
(Lista de Componentes).
As condições de montagem e instalação são diferentes para cada cliente/instalador. Apresentamos aqui os
requisitos mínimos necessários para o correto e seguro manuseio do produto. Isto não implica em tirar do
cliente/instalador a responsabilidade, bem como a liberdade de analisar suas condições de trabalho e adotá-las da forma
que achar mais viável e segura.
"A Brasilsat Harald S/A não é responsável pelos resultados de montagens, instalações e alinhamentos executados
incorretamente e que não apresentem condições de segurança para o produto e pessoal envolvido."

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2. LISTA DE COMPONENTES

As unidades que compõem o produto são dispostas em embalagens totalizando 05 (cinco) volumes. Os
componentes são relacionados abaixo, juntamente com os volumes onde estão contidos.

COMPONENTES VOLUME QTDE.


REFLETOR 01/05 -
- Refletor – parte macho 01
- Refletor – parte fêmea 01
- Hastes Suporte do Alimentador 04
- Volume 04/05 – Cantoneiras, Fuso 01
- Cavaletes para Montagem 03

PEDESTAL 02/05 -
- Pedestal 01
- Base Giratória (capacete) – montada no pedestal 01
- Tubulão 01
- Gabarito de posicionamento de chumbador 01
- Chumbadores diâm. 3/4", com porca e arruelas 03

ALIMENTADOR 03/05 -
- Alimentador (corneta e diplexador montados) 01
- Manual de Instalação, Operação e Manutenção 01

CANTONEIRAS 04/05 -
- Cantoneiras de Sustentação 06
- Cantoneiras de Travamento 06
- Fuso de Elevação 01

KIT DE MONTAGEM 05/05 -


- Parafuso Sextavado GF UNC 1/2"x 2” União da Flange 14
- Porca Sextavada GF UNC 1/2" Macho e Fêmea do 14
Refletor
- Arruela Lisa GF ∅1/2” 28
- Arruela Pressão GF ∅1/2” 14
- Pino de Centragem Inox ∅7x30mm 02
- Parafuso Sextavado GF UNC 5/16”x 1” União das Talas 42
- Porca Sextavada GF UNC 5/16” Macho e Fêmea do 42
Refletor
- Arruela Lisa GF ∅5/16” 84
- Arruela Pressão GF ∅5/16” 42
- Parafuso Sextavado GF UNC 3/8”x 1. 1/4" União do Tubulão no 16
- Porca Sextavada GF UNC 3/8” Refletor 16
- Arruela Lisa GF ∅3/8” 32
- Arruela Pressão GF ∅3/8” 16
- Parafuso Sextavado GF UNC 3/8”x 1. 1/4" União da Cantoneira 16
- Porca Sextavada GF UNC 3/8” de Reforço Maior no 16
Tubulão
- Arruela Lisa GF ∅3/8” 32
- Arruela Pressão GF ∅3/8” 16
- Pino de Centragem Inox ∅7x30mm 08
- Parafuso Sextavado GF UNC 3/8”x 1. 1/2" União da Cantoneira 16
- Porca Sextavada GF UNC 3/8” de Reforço Maior no 16
Refletor
- Arruela Lisa GF ∅/8” 32
- Arruela Pressão GF Æ3/8” 16
- Pino de Centragem Inox ∅7x30mm 08
- Parafuso Sextavado GF UNC 5/8”x 1 3/4" União das Vigas, Mão 31
- Porca Sextavada GF UNC 5/8” Francesa e Enrijec No 31
corpo do Pedestal
- Arruela Lisa GF ∅5/8” 62

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- Arruela Pressão GF Æ5/8” 31
- Parafuso Sextavado GF UNC 3/8”x 1 1/4" União da Cantoneira 32
- Porca Sextavada GF UNC 3/8” de Reforço Menor na 32
Maior e no Tubulão
- Arruela Lisa GF ∅3/8” 64
- Arruela Pressão GF ∅3/8” 32
- Pino de Centragem Inox ∅7x30mm 08
- Parafuso Sextavado GF UNC 5/8”x3” Montagem do Conjunto 02
- Porca Sextavada GF UNC 5/8” da Braçadeira no 02
Pedestal
- Arruela Lisa GF ∅5/8” 04
- Arruela Pressão GF ∅5/8” 02
- Parafuso Sextavado GF UNC 1/2"x 1 1/2" Montagen do Conjunto 02
- Porca Sextavada GF UNC 1/2" Fuso de Azimute 02
- Porca Sextavada GF UNC 1” 02
- Contra-pino de Inox ∅ 01
- Parafuso Sextavado GF UNC 5/8”x3” Montado no “Y” para 07
- Porca Sextavada GF UNC 5/8” Fixação da Unha-trava 14
- Arruela Lisa GF ∅5/8” 07
- Arruela Pressão GF ∅5/8” 07
- Parafuso Sextavado GF UNC 3/4"x 3” Montagem do Tubulão 02
- Porca Sextavada GF UNC 3/4" no “Y” 02
- Arruela Lisa GF ∅3/4” 04
- Arruela Pressão GF Æ3/4” 02
- Parafuso Sextavado Inox UNC 3/8”x 1” União do Suporte do 04
- Porca Sextavada Inox UNC 3/8” Alimentador (hastes) no 04
Refletor
- Arruela Lisa Inox ∅3/8” 08
- Arruela Pressão ∅3/8” 04
- Parafuso Sextavado Inox UNC 1/4"x 1” Montagem da 02
- Porca Sextavada Inox UNC 1/4" Braçadeira no 02
alimentador
- Arruela Lisa Inox ∅1/4” 04
- Arruela Pressão Inox ∅1/4” 02
- Parafuso Sextavado Inox UNC 3/8”x 1” Montagem das Sub- 04
- Porca Sextavada Inox UNC 3/8” hastes nas Hastes e no 08
Alimentador
- Arruela Lisa Inox ∅3/8” 04
- Arruela Pressão ∅3/8” 04

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3. FUNDAÇÃO DE CONCRETO

Após determinar o local de instalação, coloque as armaduras de aço nas brocas e vigas, posicione os
chumbadores com auxílio do gabarito, de tal forma que as hastes dos chumbadores fiquem dentro das brocas (estacas
manuais).
Verifique o alinhamento dos chumbadores, para que estejam nivelados.
Outros tipos de fundações podem ser utilizados, desde que atendam as exigências de esforços especificados no
Manual de Interface e Fundação.

4. INSTRUÇÕES DE MONTAGEM

4.1. MONTAGEM DO PEDESTAL

Após verificar o posicionamento dos chumbadores, desembale o pedestal e faça a montagem conforme ilustração
e seqüência indicada, sem apertar os parafusos.
Levante o conjunto com a ajuda de três pessoas, fixe o pedestal nos chumbadores e efetue o aperto final dos
parafusos.

FIGURA 02 – Pedestal

Fixe o Y de interface na flange superior do pedestal, apertando as três unhas de travamento. Posicione e faça a
união do fuso de movimentação em elevação ao pedestal. (figura 03).

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FIGURA 03 – União do Fuso de Movimentação ao Pedestal

Em seguida, posicione e fixe a abraçadeira no tubulão. Prenda o fuso de movimentação em azimute na


abraçadeira e no pino existente no Y de interface, usando o contra-pino.

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4.2. MONTAGEM DO REFLETOR E ESTRUTURA TRASEIRA

OBSERVAÇÃO: A cabeça dos parafusos devem ficar do lado de dentro da parábola.


IMPORTANTE: Não entrar na antena para apertar os parafusos do meio do refletor.

O prato parabólico é seccionado em duas partes, as quais são fixadas ao estrado da embalagem por meio de
parafusos.
Manuseie o refletor com cuidado e nunca apóie nenhum material sobre sua superfície.
Siga as seguintes recomendações:
1.Desembale a antena em local plano, apenas no momento de sua montagem. São necessárias, no mínimo, quatro
pessoas para esta operação.
2.Abra a tampa lateral, conforma indicado (figura 04).

FIGURA 04 – Desembalagem do Refletor

3.Solte os parafusos que fixam as seções do refletor ao estrado e retire as seções, cuidadosamente.
4.Em uma área limpa e plana, mantendo a mesma direção usada na embalagem, apóie o refletor sobre calços de madeira
de aproximadamente 2 polegadas de espessura. Disponha os calços sob as laterais de união e a região central,
evitando o contato do refletor com o solo.

Utilizando tacos de madeira, posicione e nivele o tubulão sobre o solo.


Fixe as cantoneiras de reforço e travamento, respeitando o posicionamento dos pinos guia. Apóie, no mínimo, 4
das 8 cantoneiras sobre calços de madeira para evitar que a estrutura possa tombar (figura 05).

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FIGURA 05 – Fixação da Cantoneira de Reforço

Todas as peças são numeradas e marcações iguais devem coincidir. Coloque todos os pinos guia e os parafusos,
sem apertá-los. Os parafusos somente serão apertados após colocação do refletor sobre a estrutura.
Em quatro pessoas, coloque a seção do refletor que possui a tala de emenda sobre a estrutura composta do
tubulão e das cantoneiras. A fixação dos apoios da borda do refletor às cantoneiras da estrutura deve ser feita
respeitando a marcação das peças.
Siga o mesmo procedimento para montar a outra seção.
Faça a união entre as duas seções através das talas de reforço laterais.

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Coloque os parafusos que unem o centro do refletor ao tubulão, sem apertá-los. Na seqüência, coloque os
parafusos de união das seções, iniciando pelos que estão próximos ao centro e, em seguida, os que estão em direção à
borda.
Aperte-os seguindo a mesma ordem usada na montagem.

4.3. IÇAMENTO E CONEXÃO DO REFLETOR AO PEDESTAL

Fixe o cabo de aço pelo centro do refletor e posicione as cintas para que façam a estabilização do refletor
enquanto é içado (figura 06).

FIGURA 06 – Içamento do Refletor

Com o auxílio do guincho, faça o içamento do refletor, encaixe os mancais do tubulão no Y de interface e
coloque os pinos de travamento.
Após ter fixado o fuso de elevação, afrouxe os cabos lentamente.

4.4. MONTAGEM DO ALIMENTADOR

O alimentador é condicionado em caixa separada, sustentando através de material expandido para evitar choques
ou vibrações.
Com muito cuidado, uma pessoa deve subir no refletor e fixar as quatro hastes na corrugação do alimentador
(figura 07).

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FIGURA 07 – Montagem do Alimentador

Em seguida as hastes deverão ser fixadas no refletor.


Verifique a distância focal, desde a boca do alimentador até o vértice da antena. A medida deve ser de 1.440
±1,0 mm
Caso o resultado medido seja diferente, favor entrar em contato com a Brasilsat.

Não altere a distância entre a “boca” do alimentador e a corrugação. Esta distância é otimizada em
fábrica para melhor desempenho da antena.

Trace uma circunferência da aproximadamente 1,5m de diâmetro a partir do vértice do refletor e faça medidas de
pontos desta circunferência até a corrugação do alimentador. As medidas podem ter variação máxima de 3 mm para
garantia da centralização do alimentador.

5. ALINHAMENTO DA ANTENA

Instale os LNA’s (LNB’s) nas flanges do alimentador. Conecte os LNA’s (LNB’s) ao receptor de
satélite/monitor.
Aponte a antena para o satélite desejado, monitorando o sinal recebido através do receptor de satélite e
um monitor, ou utiliza um analisador de espectro (figura 08).

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FIGURA 08 – Alinhamento da Antena

Para esta operação é necessário saber a elevação e azimute que será usada. Estes dados podem ser obtidos a
partir da latitude, longitude e altitude do local de recepção e da longitude do satélite. Caso não disponha de um
programa para converter estes dados para elevação e azimute, entre em contato com a Brasilsat, que efetuaremos o
cálculo.
Coloque o inclinômetro conforme indicado para visualizar o ângulo de elevação e movimente a antena para a
direção desejada.
Para a movimentação em elevação, afrouxe os dois parafusos de travamento e atue nas porcas do fuso.
A identificação da posição do satélite, em azimute, feita com a utilização de uma bússola. Tenha em mente
que a bússola aponta para o norte magnético e não para o norte verdadeiro, portanto é necessário saber a
declinação magnética do local, para obter o ângulo de azimute em relação ao norte magnético.
Libere as três unhas que fixam a base giratória ao pedestal. Afrouxe também a abraçadeira para permitir uma
maior movimentação, buscando o apontamento preliminar em direção ao satélite.
Caso não consiga captar o sinal, movimente a antena vagarosamente à direita e à esquerda em torno do ângulo de
azimute. Se nestas variações o satélite não for encontrado, suba a elevação de mais 1 grau (no máximo até 5 graus) e
repita a operação (refaça o descrito anteriormente para a direção abaixo da elevação inicial, caso não obtenha sucesso
nos passos anteriores).
Ao observar o sinal do satélite no monitor, procure a condição de melhor recepção.
Aperte os parafusos que fixam a braçadeira ao pedestal, afrouxe os parafusos trava do fuso do fuso de azimute e,
através das porcas do fuso, faça o ajuste fino, buscando o maior nível de recepção. Em seguida, trave a antena em
azimute, apertando os parafusos das três unha-trava que foram soltas no início do apontamento e os parafusos que
travam o fuso de azimute.
Obtido o melhor ponto em azimute, faça o ajuste fino em elevação até encontrar o melhor nível de sinal. Em
seguida, trave a elevação apertando as porcas de trava do fuso de movimentação.
Concluído o apontamento em azimute e elevação, resta o ajuste de polarização.
Solte os dois parafusos que prendem o diplexador à corrugação e rotacione o diplexador, buscando o melhor
nível de recepção de sinal.
Com a variação de sinal em polarização cruzada é muito maior do que a variação do sinal em polarização

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direta, a melhor forma de otimizar a polarização é escolher um sinal que esteja na polarização oposta e, através
do giro do diplexador, procurar reduzi-lo o máximo possível. Quando você reduzir este sinal em polarização
oposta, automaticamente estará melhorando a qualidade do sinal desejado.

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SEÇÃO V - MANUTENÇÃO

1. MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Tem como objetivo garantir o funcionamento da antena dentro das especificações técnicas.
Deve ser realizada uma inspeção visual na antena no caso de condições climáticas muito severas, por exemplo
chuva de granizo, ventos muito fortes, etc, para verificar se objetos estranhos não causaram danos ou se as
especificações de sobrevivência foram ultrapassadas.
Abaixo são apresentados os procedimentos recomendados, com os respectivos números e títulos das
rotinas de manutenção preventiva.

DESCRIÇÃO INTERVALO DE TEMPO


Regiões litorâneas, zonas industriais, zonas poluídas, regiões com ventos fortes 6 meses
constantes, zonas florestais úmidas
Outras regiões 12 meses
Lubrificação do Fuso de Elevação 6 meses
Inspeção Visual do Pedestal, Tubulão e Refletor - Limpeza 6 meses

Para iniciar a inspeção das antenas, deve-se: desligar a alimentação de energia elétrica, desligar receptores,
posicionar a antena na elevação mínima (próxima a vertical), desconectar o cabo de RF. Na sequência deve-se:
•Verificar os componentes, tais como: parafusos de fixação, contatos elétricos, cabo de RF, dispositivos de
movimentação (elevação e azimute).
•Efetuar inspeção do conjunto alimentador, verificando a fixação, pintura, etc.
•Verificar se o prato encontra-se com a pintura suja ou danificada.
•Analisar as peças metálicas (pedestal, base giratória, etc.) verificando se existem pontos de corrosão.

1.1. LUBRIFICAÇÃO DO FUSO DE AZIMUTE


A lubrificação pode ser executada em qualquer posição angular de azimute do refletor. Na seqüência
apresentamos o procedimento a ser realizado:
•Limpar a parte exposta da rosca com estopa ou pano limpo e, lubrificar com uma camada fina de graxa NLGI-Z da
Molykote ou equivalente, evitando seu engripamento.

1.2. LUBRIFICAÇÃO DO FUSO DE ELEVAÇÃO


A lubrificação pode ser executada em qualquer posição angular de elevação do refletor, porém ela é mais
eficiente quanto maior for o ângulo de elevação onde se tem acesso ao maior comprimento do fuso. Na seqüência
apresentamos o procedimento a ser realizado:
•Limpar a parte exposta da rosca com estopa ou pano limpo e, lubrificar com uma camada fina de graxa NLGI-Z da
Molykote ou equivalente, evitando seu engripamento.

1.3. INSPEÇÃO VISUAL DO PEDESTAL, TUBULÃO E REFLETOR - LIMPEZA


Os procedimentos abaixo descritos devem ser aplicados quando na inspeção visual for verificado acúmulo de
sujeira e/ou graxa. Na seqüência apresentamos o procedimento a ser realizado:
•Preparar uma solução forte de água quente com detergente;
•Ter acesso ao local e com estopa ou pano limpo remover o foco de sujeira com a solução;
•Lavar com água limpa.

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2. MANUTENÇÃO CORRETIVA

Tem como objetivo efetuar as correções dos problemas detectados na manutenção preventiva, bem como
verificar se as peças galvanizadas a fogo não estão sofrendo processo de corrosão em locais que possam ter sofrido
choques durante a montagem e instalação, não permitindo assim que o agravamento destes problemas venha prejudicar
o desempenho da antena. A inspeção deverá ter uma freqüência de 6 meses. Caso apareçam pontos de oxidação:
•Lixar a superfície da região afetada, utilizando lixa fina n.º 300 até a retirada do óxido;
•Aplicar uma camada de tinta a base de zinco, do tipo “CRZ da Tapmatic” ou “Devcon Z da ITW”.
IMPORTANTE: Em um ambiente adverso, como ocorre em orla marítima, a freqüência desta manutenção deve ser
reduzida para 3 meses.

•Se a pintura do refletor estiver suja por fungos, fuligens, poeira, etc..., este deverá ser lavado com fluxo de água em
alta pressão utilizando pano (estopa) branco e detergente neutro.
•Se a pintura do refletor estiver danificada por descascamentos, riscos, corrosão, etc, proceder da seguinte maneira:
⇒Lixar os pontos afetados com lixa 220, deixando-os isentos de partículas soltas provenientes do lixamento.
⇒Limpar a superfície com tricloroetileno, lembrando que deverá ser utilizado pano branco para esta limpeza.
⇒Aplicar sobre a região lixada, a tinta branca "Intergard EPA 632", utilizando como solvente o "redutor GTA
029", ambos da Internacional.
IMPORTANTE: Diluição da tinta: para cada volume da tinta branca Intergard EPA 632, utilizar 25% do solvente
redutor GTA 029.

⇒Se a região a ser pintada for extensa, utilizar a tinta de fundo "Primer Epoxi Nuplate" da Internacional.
•Nas peças metálicas galvanizadas como: pedestal, base giratória, etc, poderão eventualmente, surgir pontos de
corrosão, sendo necessário tomar as seguintes medidas para correções:
⇒Lixar os pontos de corrosão, utilizando lixa 180.
⇒Limpar a superfície lixada com tricloroetileno, deixando-a livre de impurezas.
⇒Aplicar sobre a região lixada o composto de galvanização à frio C.R.Z. "Tapmatic. (zincofrio).
IMPORTANTE: No caso do ponto de corrosão localizar-se em peças roscadas, limpar com escova de aço e proceder
a orientação acima.

•Quando da vistoria do alimentador, observar se a braçadeira onde este é encaixado, está devidamente engraxada. A
graxa neste ponto de fixação é importante, pois, facilita o posicionamento do alimentador no momento do
alinhamento. (a graxa utilizada em fábrica é "EXBS-64/12").
•Se houver problemas de sujeiras ou danificações na tinta do alimentador, utilizar o mesmo processo descrito no
refletor.
Se houver penetração de água no alimentador, esta deverá ser removida, bastando para isto, tirar o radome, secar o
interior do alimentador e recolocar o radome. Verificar o local onde houver penetração de água no alimentador e efetuar
a vedação com silicone, Sikaflex ou produto similar.

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