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Passado de Phoenix

A conturbada história de Phoenix começa em um vilarejo relativamente grande,


haviam várias raças diferentes, desde minotauros até anões, enfim, de vez em
quando passavam alguns aventureiros por este vilarejo, e Phoenix, ainda criança,
ficava perdidamente impressionado com os mesmos, pois ele adorava ouvir as
histórias e canções dos aventureiros, ele é um verdadeiro amante da música, e isso
ajudou ele a desenvolver sua habilidade de ser muito comunicativo, ele não é nem
um pouco tímido, e com as visitas raras porém ricas dos aventureiros, ele aprendeu
canções e ouviu diversas histórias sobre monstros e deuses, e com isso, Phoenix quis
se tornar um famoso artista no mundo todo, e queria que espalhassem lendas sobre
ele, pois Phoenix disse pra si mesmo “eu irei me tornar o maior e melhor músico do
mundo”, ele tinha uma grande convicção, então, chegou um dia onde ele pediu para
seu pai deixar ele fazer aulas de violão, com um pouco de esforço, Phoenix conseguiu
fazer com que o pai deixasse ele fazer aulas de violão, bom, como em todas as
histórias, a felicidade não dura para sempre, e não foi diferente com esse garoto.
Um ano após o início das aulas de violão de Phoenix, o clima no pequeno vilarejo
muda, antes a vida era perceptível no local, mas agora, as pessoas perderam a
vontade de viver, perderam o brilho nos olhos, perderam a capacidade de sorrir, algo
havia afetado o lugar que Phoenix sempre viveu, e isso, isso mexeu com a cabeça
dele, ele não suportava ver as pessoas que ele tanto amava, as pessoas que ele vai
todos os dias e comprimentava com um sorriso no rosto, estas mesmas pessoas que
agora parecem só cascas vazias, quando passava algum grupo de aventureiros pelo
vilarejo, eles iam embora rapidamente, pois ali já havia virado apenas uma vila
fantasma, Phoenix era o único que ainda tinha alegria no coração, que tinha um
resquício de consciência ali, seus pais e seus dois irmãos pareciam apenas cascas,
mas, isso não afetou tanto o Phoenix, obviamente afetou sua mente, mas não seu
coração, ele parecia ainda mais motivado a se tornar um artista, ele não se via
naquele lugar monótono, ele se negava a ficar preso num lugar fazendo a mesma
coisa todos os dias, ele queria sair, se aventurar, ter suas próprias histórias pra
contar, então, Phoenix começa a tentar todos os dias animar as pessoas, tenta colocar
elas pra cima, e ver novamente o sorriso no rosto dos mesmos mais uma vez, só, que,
Phoenix é um Elfo do Sol, ele deveria ser totalmente o oposto do que ele é, ele é um
menino com olhos cor de âmbar e Púrpura, quando ele nasceu, viam isso como uma
honra, mas agora, que está tudo assim na vila, o chamam de aberração, e ele tentava
não ligar, mas, eram todos falando isso, ele estava entrando a beira de um colapso
mental.
Passado alguns meses, em uma noite, Phoenix descobriu que duas grandes cidades
estavam em guerra, e elas ficavam perto do vilarejo, Phoenix tentou não ligar pra
isso, mas, na madrugada da noite, ele acorda com barulho de espadas sendo batidas
uma a outra, a guerra havia chegado ali, desesperado ele sai de casa, e vê uma coisa
muito desagradável, ele vê, cada um de seus familiares, empalados em frente a sua
casa, ele quase enlouqueceu, porém, uma coisa ergue ele , era um minotauro, e estava
prestes a matar o pequeno Phoenix, até que, algo estoura o braço do minotauro, e
Phoenix cai em cima de um cavalo, e ele apenas vê sua tão amada e pequena vila,
sendo tomada pelo fogo e pelas magias, mas principalmente pelas lágrimas, ou
melhor, suas lágrimas..mas isso foi num passado distante, após estes
acontecimentos, Phoenix começou a viver com um grupo de aventureiros, e o seu
preferido era um chamado Valkir, Valkir foi um importante Artífice na vida de
Phoenix, afinal, foi ele que fez o Phoenix ficar fascinado pelas habilidades de um
Artífice, e enquanto o pequeno elfo viajava com o grupo de aventureiros, ele se
apresentava nas cidades, ia em tavernas e contava histórias, cantava canções de dar
ânimo por horas, e sempre ouvia mais e mais contos e canções dos moradores,
Phoenix percebeu que por mais que sua vila foi destruída e seus pais mortos
empalados, ele ainda podia ter uma vida comum, e que o sorriso das pessoas valiam
mais que qualquer tesouro, em um belo dia de aventura, uma de suas companheiras,
Mônica, deu um violão de presente a Phoenix, este foi o primeiro amor de Phoenix, e
também foi o último, em uma missão, o grupo de aventureiros do Phoenix, foi
designado a uma missão, ir até uma montanha cheia de neve, Phoenix quase
enlouqueceu novamente, ou melhor, ele talvez realmente tenha enlouquecido
completamente, porém, não tinha força o suficiente para sequer expressar isso..a
última fala de Valdir para o Phoenix foi “corra!”, Phoenix correu por sua vida,
enquanto o grupo cuja ele passou alguns anos juntos, foi totalmente rasgado e
devorado por monstros muito mais fortes que eles.
Depois desse ocorrido, ele tentou tirar a própria vida, mas, não conseguiu sequer se
mover quando tentava se machucar, pois ele sempre lembrava das falas de seus
companheiros, mas, principalmente uma, que foi Valdir que lhe falou:
“-Phoenix, ajude as pessoas, coloque sorrisos nos rostos, façam elas terem a melhor
memória com você, pois as memórias ficam, as pessoas não, então, tenha uma vida
cheia de memórias”
E com o tempo, Phoenix percebeu que ele precisa ajudar as pessoas mais fracas,
colocando um sorriso no rosto delas e as motivando, Phoenix passava de cidade em
cidade se apresentando, apresentando seus talentos, e ele percebeu que cada sorriso,
cada pessoa, tem uma vida totalmente diferente dele, e por isso ele tem que animar
todos, para viverem as suas vidas felizes, com o tempo, Phoenix percebeu que
precisava ficar mais forte pra proteger os fracos, e claro, ganhar dinheiro com isso,
então, ele começou a provocar pessoas ricas, ele fazia o'que ninguém tinha coragem,
e ele começou a gostar disso, ele gostava de ver as pessoas como ele felizes, e as
pessoas esnobes, queria que nunca existisse, ele apenas desenvolveu este
pensamento pois ele sonhava todos os dias com a guerra que havia ocorrido em seu
vilarejo, e como apenas ignoraram isso depois, ele começou a treinar pra ter as
mesmas habilidades que o Valdir, pois para ele, o Artífice era o melhor que ele
conhecia.
Phoenix começou a trabalhar sozinho, ele ia a diversas missões sozinho, ele sempre
fazia tudo sem ajuda, e também, sempre se negou a fazer trabalho em grupo, pelo
medo, ele não queria mais ter apego por companheiros que iriam morrer por
qualquer coisa, pra ele, apenas ele conseguia realizar os serviços, mas isso não o
impedia de sempre que podia, contar histórias e músicas para os cidadãos, ele amava
ver sorrisos, e por isso ganhou o apelido de “O elfo sorridente”.
Depois de realizar muitas missões, e ajudar bastante nas tavernas, ele subiu seu
ranking localmente, ele era considerado uma pessoa de alto escalão para a cidade,
porém, as missões nunca foram muito difíceis, eram sempre coisas simples, mas que
eram compensadas com sorrisos, até que chegou um dia em que Phoenix se cansou
dos mesmos desafios, e resolveu pegar uma embarcação para lônia, em buscas de
novos desafios, e claramente, em busca de mais memórias felizes, contos e histórias
para assim poder fazer músicas e poder colocar um baita de um sorriso no rosto das
pessoas.

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