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PROCEDIMENTO ELÉTRICA PO-70-ELE-01


SHEET:
CLIENT:
CHARTER DEVELOPMENT LLC 1 of 16
JOB:
MARLIM LESTE FIELD DEVELOPMENT
AREA:
PETROBRAS 53 (P-53)
TITLE:
ENGENHARIA/
IEEPT/IEML MONTAGEM DE ELÉTRICA
TEC. RESP:
Areva Nr: NUMBER

CDC ELECTRONIC FILE:


PO-70-ELE-01.pdf
REG. CREA:

CONTRACT NUMBER:

REVISION INDEX
REV. DESCRIPTION AND/OR AFFECTED SHEETS

P-53 PROJECT
SUBMITTED FOR :  MARLIM LESTE FIELD
INFO REVIEW CERTIFIED
DEVELOPMENT
REVIEW DOES NOT CONSTITUTE ACCEPTANCEOF DESIGN VENDOR NAME
DETAILS, CALCULATIONS, TEST METHODS OR MATERIALS
DEVELOPED OR SELECTED BY SUPPLIER, NOR DOES IT
RELIEVE SUPPLIER FROM FULL COMPLIANCE WITH
CONTRACTUAL OR OTHER OBLIGATIONS.

1. RELEASED.
PO NUMBER: VDRL CODE:

2. RELESEAD. PROCEED WITH WORK AND


PETROBRAS NUMBER:
INCORPORATE COMMENTS AND RESUBMIT

3. NOT ACCEPTED. WORK MAY NOT PROCEED


PACKAGE DESCRIPTION :
REVISE AND RESUBMIT.

4. FOR INFORMATION - NO SIGNATURE REQUIRED


EQUIPMENT TAG NUMBER(S) :

NAME: ....................................... DATE: .........................

SIGNATURE: .....................................................................

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATE
DESIGN
EXECUTION
CHECK
APPROVAL
THIS INFORMATION CONTAINED DOCUMENT IS PETROBRAS PROPERTY AND MAY NOT BE USED FOR PURPOSES OTHER THAN THOSE SPECIFICALLY INDICATED HEREIN.
FROM STANDARDIZED BY STANDARD PETROBRAS N-381 REV. F ANNEX A - SHEET 01/08.
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MONTAGEM DE ELÉTRICA

______________________Índice_____________________

1. OBJETIVO ..........................................................................................................................................................3

2. CAMPO DE APLICAÇÃO ..............................................................................................................................3

3. RESPONSABILIDADES ...............................................................................................................................3

4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ............................................................................................................3

5. DESCRIÇÃO ......................................................................................................................................................4

5.1 INSTALAÇÕES APARENTES ...........................................................................................................................4


5.1.1 ELETRODUTOS RÍGIDOS ...................................................................................................................................4
5.1.2 ELETRODUTOS FLEXÍVEIS ................................................................................................................................5
5.1.3 CONEXÕES E ACESSÓRIOS ................................................................................................................................5
5.1.4 LEITOS PARA CABOS ........................................................................................................................................7
5.1.5 ATERRAMENTO ................................................................................................................................................8
5.1.6 LANÇAMENTO DE CABOS .................................................................................................................................8
5.1.7 LIGAÇÕES ......................................................................................................................................................10
5.2 REDES DE ILUMINAÇÃO ...............................................................................................................................11

5.3 SUBESTAÇÕES ..................................................................................................................................................11


5.3.1 CONDIÇÕES GERAIS DE MONTAGEM ...............................................................................................................11
5.3.2 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA MONTAGEM DE PAINÉIS DE COMANDO ...........................................................12
5.3.3 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA MONTAGEM DE BATERIAS..............................................................................12
5.3.4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA MONTAGEM DE MOTORES ..............................................................................13
5.4 ENVELOPES E ENFIAÇÃO DE CABOS EM REDES SUBTERRÂNEAS .................................................14
5.4.1 ABERTURA DE VALAS.....................................................................................................................................14
5.4.2 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS................................................................................................................................14
5.4.3 INSTALAÇÃO DE ELETRODUTOS......................................................................................................................14
5.4.4 CONCRETAGEM DOS ELETRODUTOS E CAIXA DE PASSAGEM ...........................................................................15
5.4.5 ENFIAÇÃO DE CABOS ......................................................................................................................................16
6. CONTROLE DE REGISTROS ..........................................................................................................................16

7. ANEXOS...................................................................................................................................................................16
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1. OBJETIVO

Definir diretrizes e parâmetros para montagem de sistemas elétricos.


 Instalações aparentes;
 Leitos de cabo;
 Aterramento;
 Lançamento de cabos;
 Ligações;
 Iluminação;
 Subestações;
 Motores;
 Envelopes.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se à execução dos serviços na área de montagem elétrica

3. RESPONSABILIDADES

Chefe de Obra, Coordenador: implementação do procedimento;


Supervisor: orientação aos colaboradores na aplicação do procedimento;
Encarregado: orientação aos colaboradores na execução dos trabalhos;
Técnico de Segurança: prevenção, treinamento e orientação de SMS.
Colaboradores: atender as recomendações e executar os serviços conforme
orientação superior.

4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

N-1600a - Construção, montagem e condicionamentos de rede elétricas.


N-1614a - Construção, montagem e condicionamento de equipamentos
elétricos.
N-1644a - Eletroduto rígido.
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5. DESCRIÇÃO
5.1 INSTALAÇÕES APARENTES

5.1.1 Eletrodutos Rígidos

 O tipo de suporte, sua fixação e o espaçamento entre suportes destinados à


fixação de eletrodutos devem ser conforme desenhos de projeto. Quando
não indicado em projeto, devem ser adotados suportes espaçados no
máximo 2,5m. Os suportes devem ser instalados após sofrerem limpeza
mecânica e pintura de fundo.
 Os eletrodutos devem ser instalados cuidando-se de seu nivelamento,
alinhamento, posicionamento e paralelismo, mantendo-se o afastamento
entre si de acordo com o projeto.
 O afastamento entre eletrodutos e linhas ou equipamentos com temperatura
externa acima do ambiente, deve ser conforme especificação e desenhos de
projeto. Quando não indicado em projeto, deve ser adotado o seguinte
critério:
1. No caso de temperatura até 70ºC, usar afastamento mínimo de 5cm.
Para temperatura acima de 70ºC, usar afastamento mínimo de 30cm,
conforme N-1600 item 5.3.1.5a.
2. Nos casos anteriores, quando o suporte for fixado em peça aquecida,
deve ser isolado termicamente dos eletrodutos.
 As roscas feitas no campo, devem seguir os seguintes critérios:

3. Devem ser feitas utilizando-se no máximo 2 passes.


4. Devem ser removidas todas as rebarbas após a confecção das roscas.
5. Nenhum fio de rosca deve estar danificado.
6. Deve ser aplicada tinta anti-corrosiva nas roscas, antes do
acoplamento.
7. Deve ser inserido um mínimo de 05 fios de rosca conforme
recomendação da NEC.
 O afastamento entre dutos de telefone e energia deve ser conforme
especificação de projeto.
 As curvas fabricadas na obra, devem ser feitas obedecendo às
recomendações da NBR-5597 e não devem apresentar falhas na camada
galvanizada, bem como os cordões de solda devem resistir aos esforços de
dobramento sem apresentar fratura ou trinca. Os cordões de solda devem
ficar na linha neutra quando do dobramento do eletroduto. O rosqueamento
deve ser feito exclusivamente no trecho reto.
 A quantidade de curvas entre os dois pontos do puxamento deve atender às
especificações e desenhos de projeto. Quando não indicada, deve ser
observado que o somatório das deflexões não ultrapasse à 270º.
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 Deve ser verificada a existência de amassamentos, danos internos e


externos na galvanização devido ao manuseio incorreto de equipamentos ou
ferramentas.
5.1.2 Eletrodutos Flexíveis

 O comprimento, posicionamento e o raio mínimo de curvatura dos


eletrodutos flexíveis devem atender aos desenhos e especificações de
projeto. A disposição adotada deve permitir a absorção das vibrações dos
componentes ou equipamentos a ele conectados. Deve ser observado em
equipamentos que girem o efeito do curso de giro sobre o eletroduto flexível.

 Caso não sejam indicados em projeto os raios de curvatura, devem ser


adotados valores, no mínimo, de 12 vezes o diâmetro externo do eletroduto
flexível. Os mesmos não devem apresentar ondulações ou amassamentos
em sua capa externa.
 Nos eletrodutos flexíveis à prova de tempo com revestimento externo em
PVC as terminações montadas na obra devem estar perfeitamente ajustadas.
Deve ser garantida a continuidade elétrica da instalação.
5.1.3 Conexões e Acessórios

 As conexões e acessórios devem ser instalados de modo a atender às


especificações e desenhos de projeto.
 Na instalação de uniões, devem ser atendidas as seguintes recomendações:
8. As uniões não devem ficar sujeitas a esforços horizontais ou verticais;
9. Devem ficar afastadas de qualquer obstáculo, no mínimo de 1,5 vezes
o diâmetro externo do tubo;
10. No caso de vários eletrodutos chegando numa mesma caixa, às
uniões, se necessário, podem ficar defasadas entre si;
11. Quando possível, a parte móvel da união em lances verticais deve
ficar na posição superior;
12. A conexão entre as partes móvel e fixa das uniões deve estar
perfeitamente ajustada e ser realizada promovendo o aperto
adequado das partes.
 Nas instalações de unidades seladoras devem ser atendidas as seguintes
exigências:
13. A unidade seladora deve ser instalada tão próximo quanto possível do
invólucro à prova de explosão, respeitando o afastamento máximo de
45 cm.
14. Devido a eventuais interferências que dificultem o seu rosqueamento,
deve ser respeitado o afastamento mínimo de 1,5 vezes o diâmetro
externo do tubo;
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15. Nos casos em que vários eletrodutos chegam a uma mesma caixa, as
unidades seladoras, se necessário, podem ficar defasadas entre si,
respeitando, contudo o espaçamento máximo de 45 cm até a caixa;
16. Verificação do correto posicionamento das unidades seladoras verticais
e horizontais;
17. A gaxeta de vedação (cordão de amianto ou similar) deve ser colocada
de forma a assegurar um afastamento dos condutores entre si e entre
condutores e a superfície interna da unidade seladora. Deve ser
aplicada de modo a evitar escoamento da massa de selagem para o
interior das tubulações ou caixas.
18. Verificação da composição e da condição de utilização dos
componentes da massa seladora;
19. Somente após a enfiação e testes dos condutores, é que se executa o
enchimento das unidades seladoras, respeitando que a espessura da
massa seladora deve ser, no mínimo igual ao diâmetro nominal do
eletroduto e nunca menor de 16mm.
 As extremidades dos eletrodutos terão acabamento indicado no projeto,
mediante buchas de acabamento, seladoras, ou de aterramento, tampões e
bujões.
 As caixas de junção de passagem ou comunicação serão montadas cuidando
para o correto alinhamento e verticalidade.
 O posicionamento das caixas deve ser feito de tal forma a facilitar a entrada
dos cabos e/ou tubos, considerando-se:
20. Quantidade de entradas;
21. Raios mínimos de curvatura dos cabos;
22. Dobramento dos tubos em ângulo não superior a 90º;
23. Acesso e facilidade de manutenção;
24. Facilidade de tráfego de máquinas e pessoas;
25. Abertura e fechamento das portas de acesso;
26. Não existência de interferências.
 As furações não utilizadas para a entrada de eletrodutos devem ser fechadas
com tampões ou bujões metálicos.
 A s caixas d e p u xam en to tip o “p u ll-b o x” d evem ser m o n tad as efetu an d o -se o
nivelamento pela base das mesmas. Este alinhamento deve ser baseado no
paralelismo entre as caixas e a verticalidade dos eletrodutos que a
sustentam.
 Todas as caixas devem ser ligadas entre si por um cabo de aterramento. Se
houver alguma necessidade de alteração nas furações, os furos obsoletos
serão fechados por meio de bujões.
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5.1.4 Leitos Para Cabos

 Os leitos, dutos e bandejas para cabos, devem ser montados conforme


projeto, observando-se que os mesmos sejam instalados devidamente
alinhados e nivelados.
 Os acabamentos em interligações, curvas e trechos retos, não devem
apresentar cantos vivos ou rebarbas, de forma a se preservar o isolamento
externo dos cabos que neles se acomodam.
 Nos eventuais cortes das bandejas ou dutos, estes devem sofrer limpeza
mecânica e pintura de base.
 Os suportes devem ser instalados de acordo com as instruções de projeto,
ou conforme tabela abaixo, nos casos de insuficiência de informações:
27. Bandejas ou leitos de largura 100mm - 1,00 m
28. Bandejas ou leitos de largura até 300mm - 1,50 m
29. Bandejas ou leitos de largura acima de 300mm - 2,50 m
 As distâncias mínimas de afastamento dos dutos e bandejas em superfícies
aquecidas, devem ser:
30. 5,0cm para temperatura até 70ºC.
31. 30,0cm para temperatura superior a 70ºC.
 Os dutos de sinal elétrico e bandejas devem ser adequadamente separados
dos dutos de força.
 As mínimas distâncias permitidas devem estar de acordo com as
especificações de projeto e onde não houver previsão, conforme tabela a
seguir:

CABOS DE FORÇA

TENSÃO CORRENTE ESPAÇAMENTO


Até 130V Até 10A 300mm
130V até 250V Até 50A 450mm
250V até 480V Até 200A 600mm
480V até 600V Até 800A 1400mm
600V até Até 1500A 1800mm
3800V

 Deve ser evitada a circulação de pessoal diretamente sobre os leitos, que


também, devem ser identificados conforme projeto.
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5.1.5 Aterramento

 O aterramento deve ser feito de acordo com o projeto, mantendo sempre a


profundidade mínima recomendada de 50cm.
 A rede principal deve ser conforme projeto, caso não especificado deverá ser
com cabo de
2
70 mm e as derivações de acordo com o projeto. As emendas subterrâneas
devem ser do tipo solda exotérmica, não sendo permitido o uso de
conectores.
 O afloramento da malha através do piso deve ser protegido contra danos
mecânicos com eletroduto PVC.
 Em casos de subida de malha com estruturas, caso não esteja indicado no
projeto, esta deve ser feita por eletrodutos em trechos retos e fixados por
meio de braçadeira (tipo unha).
 As emendas aéreas devem ser feitas por meio de conectores apropriados e
aplicar pasta anti-oxidante.
 O aterramento de equipamentos, estruturas, tubulações, leitos de cabos e
sistemas de pára-raios deve ser executado atendendo aos desenhos e
especificações de projeto.
 As superfícies de contato dos equipamentos a serem aterrados devem estar
rigorosamente limpas. Após a conexão e aperto, devem ser untados os
terminais com pasta anti-oxidante.
 Quando não indicado em projeto os eletrodutos metálicos na caixa de
passagem subterrânea, entradas em subestações e afloramentos sob painéis
devem ser aterrados através de buchas de aterramento e conectores
apropriados ligados a malha geral de terra.
 Quando não indicado em projeto as hastes devem ser enterradas a uma
profundidade mínima de 2,5 metros e ter um espaçamento máximo entre si
de 25 metros. Deve ser atingido o valor de resistência especificado em
projeto.
 Para as soldas exotérmicas os cabos deverão ser limpos com escova de aço e
lixa. Levar para o campo somente os cartuchos necessários.
5.1.6 Lançamento de Cabos

 Antes de ser iniciada a enfiação devem ser verificados e executados os


seguintes itens:
32. Esgotamento e limpeza das caixas de passagem e eletrodutos. Nos
eletrodutos soprar com ar comprimido e passar gabarito com 90% do
diâmetro interno;
33. Existência de buchas de aterramento nos eletrodutos de aço
galvanizado;
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34. Existência de rebarbas na boca dos eletrodutos/caixa;


35. Existência de guias de arame galvanizado ou corda de nylon nos
eletrodutos;
36. Inspeção visual dos cabos quanto ao tipo, bitola, classe de tensão,
estado de conservação e quantidade, de acordo com o plano de
enfiação;
 Para lançamento de cabos é necessária uma planilha que contenha:

37. Número do circuito;


38. Bitola do cabo;
39. Trajeto (de/para);
40. Comprimento;
 Devem ser retiradas do estoque e colocadas próximas ao local de início de
lançamento, somente as bobinas necessárias. Toda bobina que não for
totalmente consumida deve ser medida e fechada, as pontas dos cabos
vedadas com fita autofusão ou elemento apropriado para evitar a entrada de
umidade e retornadas ao local de estocagem. Anotar o comprimento da
bobina.
 Devem ser utilizados cavaletes ou macacos apropriados para desenrolar as
bobinas sem produzir torção ou danificar os cabos. Os cabos devem ser
puxados à mão e devem ser usados equipamentos como roletes,
destorcedores, tornos, etc. Quando o encaminhamento do cabo não permitir
a execução, no caso de se usar elemento especial para puxamento, o esforço
deve ser controlado com dinamômetro atendendo às recomendações do
fabricante do cabo. Devem ser utilizados talco industrial ou vaselina a fim de
diminuir o atrito durante a enfiação.
 Os cabos devem ser identificados em ambos os extremos de forma provisória
até sua locação, arrumação e amarração definitiva, quando serão
identificados com elementos apropriados e conforme as instruções do
projetista.
 Deve ser deixada uma folga no comprimento dos cabos que permita
acomodação dos mesmos nas caixas de passagem e corte de suas
extremidades para confecção de emendas e terminações.
 Os cabos devem ser desenrolados de forma que o sentido de movimento, na
parte superior da bobina, coincida com o sentido do puxamento. Durante a
passagem devem ser respeitados os raios mínimos de curvatura, conforme
as recomendações de norma:

41. Cabo seco sem armadura: 08 vezes o diâmetro externo;


42. Cabo seco blindado: 12 vezes o diâmetro externo.
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 Durante a passagem, o cabo deve ser inspecionado a fim de detectar


qualquer falha na proteção mecânica.
 Para o lançamento em bandeja ou duto, deve ser feita uma limpeza geral da
mesma, com retoques de pintura, caso necessário.
 Verificar para que não faltem parafusos de suportes e emendas das bandejas
e que os mesmos estejam devidamente apertados.
 Instalação de cabos em bandeja ou dutos deve atender as especificações,
desenhos de projetos e do fabricante nos seguintes itens:
43. Distribuição de condutores, quanto ao tipo de serviço e tensão de
operação;
44. Fixação dos cabos, quanto ao tipo e espaçamento;
45. Identificação.
 Devem ser providos meios de sustentação e proteção mecânica dos cabos,
quando estes passam das bandejas para outro sistema de distribuição.
5.1.7 Ligações

 As ligações devem atender ao projeto e as especificações a serem feitas por


pessoal qualificado.
 Para execução das terminações os seguintes critérios devem ser observados:
46. Teste dos cabos com Megger e/ou Hi-Pot, após a execução da
terminação.
47. Continuidade dos circuitos, inclusive da blindagem;
48. Polaridade (se necessário);
49. Faseamento;
50. Checar condições de entrada no painel ou equipamento;
51. Conferir bitola dos terminais;
52. Verificar condições de corte mínimo dos cabos;
53. Utilizar benzina para remoção de óleos, gorduras ou pasta inibidora de
oxidação para terminais;
54. Posicionar os cabos em relação à régua de blocos terminais;
55. Efetuar anilhamento de acordo com as prescrições de projeto;
56. Prensar os terminais com auxílio de alicates-prensa e matrizes,
apropriados às bitolas e tipos de terminais.
 Os cabos nos painéis e caixa de junção, devem ser arranjados dentro das
canaletas (se houver) e nelas fixadas através de fita perfurada ou dentada,
fita plástica ou similar aprovada.
 A execução dos chicotes em caixas de junção e painéis, deve ser feita de tal
modo que não provoque esforço dos bornes e permita a colocação de
amperímetro alicate para leitura de corrente.
 Os cabos de alta tensão devem ter suas terminações feitas de acordo com o
projeto e seguindo-se as instruções do fabricante.
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 Devem ser observados os seguintes pontos:


57. Tipo e classe de tensão;
58. Seqüência de fases do sistema;
59. Distância entre a fase e a estrutura;
60. Posicionamento e fixação da terminação;
61. Ligação de cordoalha de aterramento à malha de terra, no caso de
cabos blindados ou armados.

5.2 REDES DE ILUMINAÇÃO


 A instalação de luminárias, lâmpadas, tomadas, dispositivos de proteção e
demais acessórios deve ser conforme especificação do projeto e/ou
fabricante.
 A instalação dos outros elementos do sistema de iluminação deve ser
executada conforme mencionado nos itens constantes deste procedimento.
 A instalação de iluminação industrial deve ser feita de acordo com o projeto,
classificação de áreas e dando especial atenção ao alinhamento.
 Em montagem de Pipe-Rack, os eixos devem ser estabelecidos pela
topografia.
 A fabricação de poste tipo pescoço de ganso, deve ser feita com o máximo
cuidado para evitar amassamento ou esfoliação do galvanizado e em
gabarito de roldanas.
 Os transformadores e painéis de iluminação devem ser fixados de acordo
com suas características físicas e segundo o projeto.
 Iluminação de rua - nas bases de concreto para os postes deverá ser
colocado um gabarito para alinhamento dos chumbadores.
5.3 SUBESTAÇÕES

5.3.1 Condições gerais de montagem

 Todos os equipamentos a serem montados devem ser previamente liberados


pelo C.Q. na inspeção de recebimento mediante emissão do relatório de
inspeção de recebimento.
 As etapas de montagem dos equipamentos e seus acessórios, relacionados
abaixo, devem ser feitos atendendo os desenhos, especificações e
recomendações de projeto, as orientações do fabricante, e normas
aplicáveis:

62. Suportação;
63. Alinhamento;
64. Travamento;
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65. Nivelamento
66. Fixação;
67. Conexões com cabos, eletrodutos, prensa cabos e demais
acoplamentos;
68. Interligação e identificação dos circuitos de proteção, medição,
sinalização, aquecimento, comando, alarme e intertravamento.

Nota: O local de montagem deve ser devidamente limpo e com boa iluminação.
 Após a montagem dos equipamentos, deve ser dado reaperto adequado em
todas as partes aparafusadas e conexões.
 Todos os equipamentos, assim como estruturas, cercas, deverão estar
conectados à malha de terra, conforme o projeto.
 Nos cabos, as terminações devem ser feitas atendendo ao manual do
fabricante, tendo-se o cu id ad o d e m an ter o lu g ar d e execu ção d as “m u flas”
seco, limpo e abrigado.
 A s “m eias can a s” q u e p ro teg em o s cab o s d evem ser m o n tad as sem n en h u m
esforço lateral nem folgas.
5.3.2 Condições específicas para montagem de painéis de comando

 Os barramentos devem ser verificados quanto ao alinhamento, conexões e


fixação de acordo com desenhos de fabricantes;
 A movimentação dos disjuntores e gavetas, alavancas de acionamento dos
contatos auxiliares, fim de curso, operação manual e sistemas de extração
devem ser verificados quanto ao comportamento mecânico no interior do
cubículo, observando o acoplamento das garras de encaixe. Deve-se verificar
também, a abertura e o fechamento das portas, ajustando-as se necessário.
 Devem ser verificados todos os componentes do painel no que se referem as
suas características, a forma de fixação e/ou encaixe, grupos de ligação,
conexões e aterramento conforme as especificações de projeto e desenhos
dos fabricantes.
 As interligações, terminações e identificação dos circuitos de força e controle,
devem atender as especificações de projeto e desenhos do fabricante;
 O fundo do painel deve ser fechado, após a montagem dos cabos e
co lo cad o s M C T ’s d e madeira protegidos com verniz.
5.3.3 Condições específicas para montagem de baterias

 A suportação, colocação de separadores e isoladores, número de elementos


e ligações entre os mesmos, devem atender as especificações de projeto e
instruções do fabricante.
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 Para baterias alcalinas sem eletrólito, o mesmo deve ser preparado conforme
instruções do fabricante. O eletrólito deve ser colocado nos elementos
somente quando o conjunto de baterias puder ser alimentado pelo
retificador, para aplicar carga de equalização e/ou manter em flutuação,
conforme instruções do fabricante. Após colocação do eletrólito, o sistema de
corrente contínua deve ser testado conforme o procedimento de testes.
5.3.4 Condições específicas para montagem de motores

 Os requisitos mecânicos relativos à montagem, alinhamento, nivelamento,


grauteamento, acoplamento dos motores, devem ser conforme as normas e
projetos aplicáveis aos equipamentos acionados e acionadores
respectivamente.
 Como normalmente os motores de baixa potência não são recebidos
montado s em “S K ID ”, a m o n tag em d o s m esm o s d eve ser feita o b servan d o -
se o seguinte:
69. A p ó s a m o n tag em d o “S K ID ” d evem -se concluir os eletrodutos,
instalando os flexíveis nas caixas de ligação de acordo com o projeto
aterrando-se as bases.
70. A cablagem e ligações devem ser feitas de acordo com o procedimento
71. As ligações de motores e geradores devem ser feitas juntando-se os
term in ais tip o “o lh al” p ela face lisa e fixan d o -se com parafusos de
latão de diâmetro e comprimento adequados aos terminais.
72. Deve-se fazer o enchimento das emendas com fita autofusão
arredondando-se as saliências dos terminais e parafusos. A camada
final deve ser feita com fita isolante.
 O rotor do motor com mancais de bucha deve ser mantido travado, durante
qualquer movimentação do equipamento.
 Dos sistemas de excitação, regulação de velocidade, tensão, proteção contra
surto de tensão, aterramento, lubrificação, refrigeração e proteção contra
incêndio devem ser montados conforme as especificações de projeto e
desenhos do fabricante.
 Devem ser verificados os seguintes itens, de modo que satisfaçam às
especificações de projeto e desenhos do fabricante:
73. Tampas, revestimentos e juntas de vedação do equipamento;
74. Termostatos , pressostatos, indicadores de água e óleo e sensores de
temperatura ;
75. Espaçamento dos anéis coletores;
76. Porta-escovas e escovas.
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5.4 ENVELOPES E ENFIAÇÃO DE CABOS EM REDES SUBTERRÂNEAS

5.4.1 Abertura de valas

 Todos os envelopes devem ser cavados mecanicamente, exceto nas


situações abaixo relacionadas:
77. Interferências subterrâneas tais como: redes elétricas, pluviais, óleo e
outros;
78. Inacessibilidade do equipamento;
79. Para distância entre caixas de passagem, menor que 5 (cinco) metros;
5.4.2 Condições específicas

 De forma a permitir uma fácil movimentação dos montadores, deverá ser


considerado na confecção da vala uma largura de, no mínimo, 50cm em cada
lado do envelope.
 Os envelopes com comprimentos totais superiores a 50 metros deverão ser
acompanhados por uma equipe de topografia.
 Após e escavação, o fundo da vala deverá ser regularizado e receber uma
camada de concreto magro de 5cm de espessura, sobressaindo em 5 cm à
largura do envelope de cada lado.
 Quando não especificado em projeto, a profundidade do topo do envelope de
concreto deverá ser de 60cm. Caso haja interferência, deverá ser de 45cm.
5.4.3 Instalação de eletrodutos

Além dos critérios citados anteriormente, serão também adotados os


seguintes:

80. Quando da soldagem dos espaçadores no campo, deverão ser


utilizados lençóis de amianto na área de soldagem , de modo a
proteger a galvanização dos eletrodutos.
81. As conexões entre os eletrodutos no interior dos envelopes deverão
ser executadas somente com luvas roscadas.
82. Os eletrodutos que afloram ao nível do piso , devem ter comprimento
de 20cm entre o início da parte roscada e o ponto de afloramento do
tubo.
83. Todos os eletrodutos de espera deverão ser posicionados por gabarito
de madeira, e a verticalidade dos mesmos deverá ser verificada
através de prumo ou nível.
84. Quando da circulação de pessoal sobre a rede de eletrodutos não
concretada, estes deverão estar protegidos mecanicamente por
pranchões de madeira.
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PROCEDIMENTO ELÉTRICA PO-70-ELE-01 REV.
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85. Os eletrodutos reservas deverão conter em seu interior uma guia de


arame galvanizado de bitola mínima 10 AWG ou fio de nylon.
86. Deverá ser observada, nas interligações com eletrodutos, a existência
de guia, e quando não existente proceder à instalação da mesma.

5.4.4 Concretagem dos eletrodutos e caixa de passagem

 Antes de ser iniciada a concretagem, deverá ser executada uma inspeção na


rede de eletrodutos devendo estar isenta de terra e quaisquer outros
materiais estranhos.
 Quando da necessidade de realização de limpeza da rede de eletrodutos a
ser concretada, esta deverá ser feita com jato de água doce e ar
comprimido.
 O concreto não deve ser lançado em queda livre, para não deslocar ou
danificar os eletrodutos. Nos casos de necessidade de interrupção dos
trabalhos de montagem e/ou concretagem, com reaterro da vala, devem ser
seguidas as seguintes recomendações:
87. Os eletrodutos deverão ser tamponados em suas extremidades por
tampões de PVC ou bujões.
88. As roscas deverão ser protegidas por uma demão de tinta
anticorrosiva (zarcão).
89. O local da interrupção da concretagem será sinalizado com um marco
de madeira.
90. O menor comprimento do eletroduto excedente à junta deve ser de
50cm.
91. A proteção dos trechos de eletrodutos excedentes deve ser feita com
caixa de madeira contendo areia seca ou serragem.

 Locação da Interrupção por coordenadas

92. Nos casos de interrupção do envelopamento entre duas caixas de


passagem, a extremidade do concreto deverá ficar inclinada
aproximadamente de 45 graus e ter superfície irregular.
93. Quando no reinicio da concretagem, a junta deverá ser limpa com
água doce.
94. Deverá ser aplicada em toda a extensão do topo do envelope, uma
camada de óxido de ferro (vermelhão), com espessura mínima de
3mm.
95. Nas caixas de passagem de concreto deverá ser observado que os
eletrodutos devem sobressair na face interna da parede da caixa com
comprimento mínimo igual a 5 (cinco) fios de rosca, para posterior
colocação de bucha terminal de aterramento.
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PROCEDIMENTO ELÉTRICA PO-70-ELE-01 REV.
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 Desforma e reaterro

96. Deve ser aguardado o prazo de 72 horas antes de ser procedida a


desforma.
97. Antes do reaterro deve ser providenciada a completa limpeza da área,
com a remoção das formas, entulhos e esgotamento de água.
98. A compactação da vala deverá ser mecânica, através de
compactadores pneumáticos, elétricos ou com motor a explosão. Em
situações que não for possível aplicar nenhuma das condições citadas,
poderá ser feito um dispositivo manual, devendo este proporcionar
garantias mínimas para execução dos serviços.

5.4.5 Enfiação de cabos

 Além dos critérios citados, serão também adotados os seguintes:


99. Os eletrodutos a serem utilizados serão previamente limpos com jatos
de ar seco, e imediatamente antes do puxamento será passado
gabarito com 90% do diâmetro do eletroduto, para teste de obstrução
do eletroduto.
100. A bobina será posicionada de forma que o sentido de puxamento de
cabo seja tangencial a face superior da bobina.
101. Os cabos serão puxados sempre a partir da caixa de passagem mais
próxima ao centro do trecho a ser lançado. Quando isso não for
possível, será puxado da área externa para a subestação, ou do
equipamento para o painel.

6. CONTROLE DE REGISTROS

Não há registros a serem controlados.

7. ANEXOS
Não há anexos

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