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Juventude e adolescência no Brasil:

referências conceituais

Organização
Maria Virgínia de Freitas

Textos
Helena Wendel Abramo
Oscar Dávila León
Coordenação
Maria Virgínia de Freitas

Textos
Oscar Dávila León
Helena Wendel Abramo

Colaboração
Cleusa Pavan
Fernanda de Carvalho Papa
Gabriela Calazans
Maria Angela Santa Cruz
Marilena Nakano
Paulo Carrano
Raquel Souza
Tiago Corbisier Matheus

Projeto Gráfico
SM&A Design

R. General Jardim, 660 - Vila Buarque


São Paulo - SP - Brasil - CEP 01223-010
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Índice
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Bibliografia 6
4
Sobre os autores 0
Apresentação

N o período de 2001 a 2004, a Ação Educativa


integrou o Grupo Técnico Cidadania dos Adolescentes,
constituído por diferentes tipos de entidades – ONGs,
órgãos da administração pública de todas as esferas,
sindicatos, confederações de trabalhadores e sistemas
de formação profissional – criado a partir de uma ini-
ciativa do Unicef, com o objetivo de elaborar propos-
tas de políticas públicas para adolescentes de baixa
escolaridade e baixa renda.

Em 2002, o GT formulou um conjunto de propostas de


políticas para adolescentes de baixa escolaridade e baixa
renda debatidas em teleconferência nacional que reuniu
cerca de 1.500 participantes de todas as regiões do país.
O conjunto das contribuições dos participan-tes foi
sistematizado e possibilitou a elaboração de uma
publicação, apresentada aos candidatos que chega-ram
ao segundo turno da eleição presidencial de 2002. Ao
longo de 2003, as propostas foram apresentadas aos
mais diversos Ministérios (Educação, Assistência Social,
Cultura, Desenvolvimento Agrário, Esporte e Trabalho),
que indicaram representantes para partici-parem das
reuniões do Grupo Técnico.
Ao mesmo tempo em que se desenrolava esse
processo, crescia no País a percepção de que era pre-
ciso construir políticas públicas para a juventude, para
além da faixa compreendida como adolescência.
Ampliava-se cada vez mais o reconhecimento de que
a juventude vai além da adolescência, tanto do ponto
de vista etário quanto das questões que a caracteri-
zam, e de que as ações e projetos a ela dirigidos exi-
gem outras lógicas, além da proteção garantida pelo
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Além dis-
so, pela ação dos próprios jovens, assim como de
ONGs e outros segmentos, um amplo processo de
afirmação da necessidade de reconhecê-los enquanto
sujeitos de direitos ganhava força e legitimidade.
Nesse contexto, o tema da juventude impôs-se na
pau-ta das políticas públicas, tendo sido tema de debates
por todo o território nacional. Num fato inédito, e como
pro-va mais contundente do processo de
institucionalização dessas políticas e sua agenda, foi
criada, em 2003, na Câmara Federal, uma Comissão de
Juventude, responsá-vel pela construção de um Plano
Nacional de Juventude e de um Estatuto da Juventude.
Simultaneamente, ao lado de iniciativas de atores
diversos (UNESCO, universidades, Ongs, institutos
em-presariais e outros) o Instituto Cidadania promovia
um amplo programa de estudos, pesquisas,
discussões e seminários em vários Estados, cujas
conclusões, sob o nome Projeto Juventude, seriam
apresentadas ao Pre-sidente da República Luiz Inácio
Lula da Silva. E, sob a coordenação da Secretaria
Geral da Presidência da República, era organizado um
Grupo Interministerial tendo tais políticas como pauta.
O GT Cidadania dos Adolescentes deparou-se, en-
tão, com uma grande questão: qual a relação entre as
políticas para a adolescência – até então pensadas em
articulação com as políticas para a infância – e as polí-
ticas para a juventude? Ou, no fundo, qual a relação
entre adolescência e juventude? Em que medida se
con-fundem ou se diferenciam?
Ficou evidente, naquele debate, a necessidade de se
avançar, no Brasil, na construção de um marco conceitual
sobre adolescência e juventude que favoreça a construção
de políticas que melhor atendam às suas especificidades.
Para contribuir com esse desafio, convidamos
Helena Abramo e Oscar Dávila León a escreverem
sobre o tema, submetemos a primeira versão do texto
à apreciação de seis pareceristas e, a partir daí, os
autores prepararam os textos aqui apresentados.
Ao publicar este caderno, a Ação Educativa espera
contribuir para fomentar o debate em torno das concep-
ções de juventude e de adolescência que vêm orientan-
do os diversos atores e sua articulação com as políticas.

Maria Virgínia de Freitas


São Paulo, novembro de 2005
5
Sem a pretensão de prover uma definição única,
inquestionável, ou mesmo consensual sobre estes ter-
Introdução mos, pela impossibilidade de tal façanha 1 , a proposta
deste texto é apresentar uma definição de juventude,
evidenciando suas diferenças com relação à de adoles-
cência, buscando extrair, em decorrência, possibilida-des
de delimitações que contribuam para a criação de
ferramentas de trabalho. Neste sentido, procuraremos
mostrar como têm sido abordadas as questões dos ado-

O
lescentes e jovens, que se transformam em foco para as
ações públicas e estatais; de que modo os termos
tema da juventude tem tomado corpo no Brasil, adolescência e juventude têm sido usados no debate e na
de forma bastante intensa nos últimos anos, amplian-do e ação na conjuntura brasileira atual.

diversificando os focos anteriormente existentes e A importância de proceder a uma busca de esclare-


colocando novas questões e desafios para a construção
de diagnósticos e ferramentas de trabalho para quem cimento deste tipo pode ser resumida por aquilo que
atua em ações e iniciativas dirigidas aos jovens.

Há hoje no Brasil, uma diversidade de atores neste afirma Oscar Dávila (2004): “pues detrás de toda políti-ca
campo, com diferentes visões a respeito da juventude, se encuentra una nocion determinada del o los sujetos a
diferentes modos pelos quais definem o público foco de quienes se destina y sus problemáticas concretas, y
sua ação e diferentes posições a respeito de como estes dependerá de esa nocion el tipo de políticas y progra-mas
devem (ou não) se tornar assunto para políticas públicas; que se generen como respuesta.”

A
visões que também se vinculam a diferentes perspectivas
políticas relativas às propostas e projetos para o país. definição de juventude pode ser desenvolvida por
Tal multiplicidade de abordagens contém diferentes uma série de pontos de partida: como uma faixa etária,
concepções no que diz respeito ao próprio “objeto” em um período da vida, um contingente populacional, uma
categoria social, uma geração... Mas todas essas defini-
questão: o que está sendo designado pelo termo juven-
ções se vinculam, de algum modo, à dimensão de fase do
tude, neste debate? Como se define, como se recorta, ciclo vital entre a infância e a maturidade. Há, portan-to,
como se caracteriza sua singularidade e especificidade uma correspondência com a faixa de idade, mesmo que
frente a outras categorias sociais? Como afirma recente os limites etários não possam ser definidos rigida-mente;
informe da CEPAL/OIJ, ainda permanece uma “tarea é a partir dessa dimensão também que ganha sentido a
proposição de um recorte de referências etárias no
compleja, tanto para el mundo acadêmico como para los conjunto da população, para análises demográficas.
gobiernos, delimitar una categoria de juventud que per-
mita establecer cuales son los limites de esta etapa de la
Do mesmo modo, a noção de geração remete à idéia
vida y como visibilizar sus particularidades sociohistoricas
de similaridade de experiências e questões dos indiví-
y necessidades” (2004, p. 290).
duos que nasceram num mesmo momento histórico, e
É preciso explorar este tema iniciando por dizer que
que vivem os processos das diferentes fases do ciclo de
existe, hoje, no Brasil, um uso concomitante de dois ter-
vida sob os mesmos condicionantes das conjunturas his-
mos, adolescência e juventude, que ora se superpõem,
tóricas. É esta singularidade que pode também fazer com
ora constituem campos distintos, mas complementares,
que a juventude se torne visível e produza interfe-rências
ora traduzem uma disputa por distintas abordagens.
como uma categoria social. Assim, mesmo não sendo
Contudo, as diferenças e as conexões entre os dois ter-
suficiente, ou mesmo central, para todas essas
mos não são claras, e, muitas vezes, as disputas exis-
abordagens, a noção de fase do ciclo vital pode ser um
tentes restam escondidas na imprecisão dos termos.
bom começo para a discussão.
relatório plantea, en general, la impossibilidad de
CEPAL/OIJ, “ launa definicion concreta y estable sobre
literatura sobre elsu significado. Cada época y sociedad
1 Como assinala
tema de laimponen a esta etapa de la vida
trecho do
identidad juvenilfronteras culturales y sociales que
asignam limitaciones aSmith, 1996)”. (La juventud en
determinadas este grupo de laiberoamerica: tendencias y urgências,
tareas y poblacion (Levi y2004).
6
cia de profunda variação de acordo com as situações
Este período, tal como genericamente definido, na sociais e trajetórias pessoais dos indivíduos concretos.
sociedade moderna ocidental, começa com as mudan-ças Na próxima parte deste texto, poderemos ver com
físicas da puberdade (de maturação das funções mais profundidade o modo como as diferentes discipli-nas
fisiológicas ligadas à capacidade de reprodução), com as e correntes definem os termos da adolescência e
concomitantes transformações intelectuais e emocionais e juventude. Queremos, contudo, fazer aqui uma breve
termina, em tese, quando se conclui a “inserção no
localização do uso corrente que têm assumido no Brasil.
mundo adulto”. Na concepção clássica da sociologia2 tal Normalmente, quando psicólogos vão descrever ou fa-zer
inserção, que marca o fim da juventude, abarca, de modo referências aos processos que marcam esta fase da vida
geral, cinco dimensões: terminar os estudos; vi-ver do (a puberdade, as oscilações emocionais, as caracte-
próprio trabalho; sair da casa dos pais e estabe-lecer-se rísticas comportamentais que são desencadeadas pelas
numa moradia pela qual torna-se responsável ou co- mudanças de status etc.) usam o termo adolescência.
responsável; casar; ter filhos3. Estas cinco condi-ções são Quando sociólogos, demógrafos e historiadores se refe-
uma tradução moderna para os fatores que, em todos os rem à categoria social, como segmento da população,
períodos históricos, definem a condição de adultos: como geração no contexto histórico, ou como atores no
depois do período de preparação, estar apto a produzir e espaço público, o termo mais usado é juventude.
reproduzir a vida e a sociedade, assumindo as No entanto, no Brasil, dos anos 80 até recentemente,
responsabilidades pela sua condução. o termo adolescência foi predominante no debate públi-
No entanto, se esse período se alonga na sociedade co, na mídia e no campo das ações sociais e estatais.
moderna, ele pode comportar durações e ritmos bastan-te Fruto de um importante movimento social, em defesa dos
diferentes de acordo com os contextos sociais e tam-bém direitos da infância e adolescência, que ganhou cor-po na
com as trajetórias de cada indivíduo. Mais ainda, estas sociedade brasileira e fez emergir uma nova noção social,
condições que assinalam o término da juventude podem ser centrada na idéia da adolescência como fase es-pecial do
relativizadas e, isoladamente, não bastam para carac-terizar ciclo de vida, de desenvolvimento, que exige cuidados e
um ou outro estágio da vida. A perda de linearidade deste proteção especiais. O ECA (Estatuto da Crian-ça e do
processo é um elemento que caracteriza hoje a con-dição Adolescente), legislação resultante desta luta, avança
juvenil, como veremos no próximo capítulo. profundamente a compreensão sobre as crianças e
Outra constatação que atualiza a noção de juventu-de adolescentes, como sujeitos de direitos, e estabelece os
é que mesmo compreendida como fase de transi-ção, da direitos singulares da adolescência, compreendida como
qual pode advir uma situação de ambigüidade dada pela a faixa etária que vai dos 12 aos 18 anos de idade,
coexistência de características das fases das duas pontas quando então se atinge a maioridade legal; tornou-se uma
do processo, isto não significa que a condi-ção juvenil não ampla referência para a sociedade, desencadeando uma
possa ser caracterizada de modo parti-cular, que não série de ações, programas e políticas para estes seg-
tenha significados próprios. Muito pelo contrário; na mentos, principalmente para aqueles considerados em
sociedade atual, ela se reveste de conteú-dos muito risco pelo não atendimento dos direitos estabelecidos.
singulares e de grande intensidade social. A partir deste marco, uma boa parte das ações públicas e
Os marcos etários que são usados para abordar este privadas, como, por exemplo programas desenvolvidos tanto
período, referência usada para análises demográficas e pelo Estado como por ONGs, no campo da saúde, do lazer,
definição dos públicos de políticas variam muito de país da defesa de direitos, da prevenção de violência, de
para país, de instituição para instituição. Mas de forma educação complementar e alternativa, passaram a de-finir
geral existe hoje uma tendência, no Brasil, baseada em seu público alvo desta maneira. Muitos movimentos sociais
critérios estabelecidos pelas Nações Unidas e por insti- também passaram a incorporar em suas pautas ban-deiras
tuições oficiais (como o IBGE), de localizar tal franja etária de defesa dos direitos das crianças e adolescentes.
entre os 15 e 24 anos, considerando, é claro, a existên- 2 Principalmente da pesquisas e formulações sobre
sociologia o tema. 3 Ver por exemplo
funcionalista, que Braslavski, apud Margulis.
produziu as primeiras
7
vimento, de preparação para uma inserção futura; e
O termo juventude, assim como os jovens com mais juventude (ao que alguns agregam o qualificativo propria-
de 18 anos, ficaram por muito tempo fora do escopo da mente dito, ou então denominam como jovens adultos, ou
tematização social; até meados dos anos 90, quando uma ainda pós adolescência) para se referir à fase posterior,
nova emergência do tema se produz, principalmente de construção de trajetórias de entrada na vida social.

centrada na preocupação social com os problemas vivi- Mas em grande medida a imprecisão e a superposição
dos ou representados pelos jovens, basicamente relacio- entre os dois termos permanece, o que pode levar a am-
nados às dificuldades de inserção e integração social bigüidades que podem resultar em invisibilidades e
numa conjuntura marcada pela extensão dos fenôme-nos desconsiderações de situações específicas que geram,
de exclusão decorrentes da crise do trabalho, e do em decorrência, a exclusão de múltiplos sujeitos do de-
aumento da violência, resultando em profundas dificul- bate e do processo político atual.
dades de estruturar projetos de vida. Esta situação não ocorre somente no Brasil,
As respostas produzidas até então, sob a referência da como registrado no informe já citado:
defesa dos direitos das crianças e adolescentes, centradas
nos fundamentos da proteção e tutela para garantir um “(a superposição) tiene implicancias no solo para
desenvolvimento adequado dos sujeitos até atingir a la fundamentacion de las politicas de juventud,
maioridade, se mostraram insuficientes para dar conta das sino para la delimitacion y el caráter de la oferta
questões emergentes relativas aos processos (e dificulda- programática que pueden brindar los países a
des) de inserção e atuação no mundo social, vividos por estos sectores. Por una parte, el discurso sobre el
aqueles que já têm mais de 18 anos, mas se encontram sujeto joven parece considerar que la juventud
ainda num momento diferenciado da idade adulta, engloba a la adolescência, aunque en la pratica
exatamente por estarem ainda construindo seus espaços e deja fuera períodos cruciales de la experiência
modos de inserção. As respostas que estavam sendo juvenil. (...) esto plantea varias contradiciones. A
produzidas no sentido da formação e preparação para uma nivel general se presenta una dualidad en el
vida adulta futura não se mostraram suficientes para dar sujeto juvenil, relacionada al desfase entre sus
conta dos dilemas vividos nos processos de busca de cons- realidades sociales y legales. Por otra parte, la
trução da inserção, da experimentação, da participação, que existência de programas de adolescência, aunque
se colocam com muito mais intensidade nesta fase da vida contribuyen al desarrollo juvenil, no cubren
do que para a infância e primeira adolescência.
É nesse sentido que o tema da juventude, para além el período juvenil a cabalidad”
da adolescência, se coloca como um novo problema (Krauskopf y Mora, 2000)4.
político no país, demandando novos diagnósticos e res-
postas no plano das políticas. Desse modo, por um lado, Por isso, nos propomos a tentar especificar, na medi-
se amplia a noção de juventude e, por outro, surgem da do possível, o uso destes termos, para que a partir
possibilidades de distinguir diferentes segmentos nes-ta dessa diferenciação possam ser elaborados diagnósticos
categoria ampliada, que podem também obedecer a que apreendam as especificidades das múltiplas situa-
distintos tipos de recorte. ções que compõem a juventude, ou melhor dizendo, as
Atualmente, uma das tendências, no interior do de- juventudes do país, na busca de ampliar a proposição de
bate sobre políticas públicas, é distinguir como dois mo- garantia dos direitos a todos os diferentes segmentos que
mentos do período de vida amplamente denominado a compõem. Procuraremos neste texto, portanto,
juventude, sendo que a adolescência corresponde à pri- aprofundar a caracterização dos termos adolescência e
meira fase (tomando como referência a faixa etária que juventude, tal como estão sendo tematizados na refle-xão
vai dos 12 aos 17 anos, como estabelecido pelo ECA), contemporânea, e tal como têm se colocado no cam-po
caracterizada principalmente pelas mudanças que mar- de ação da sociedade brasileira.
cam esta fase como um período específico de desenvol-
4 CEPAL/OIJ, 2004
8
Capítulo 1

Adolescência e juventude:
das noções às abordagens

Oscar Dávila León


Juventude e Adolescência no Brasil: referências conceituais

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10
Cap. 1 | Adolescência e juventude: das noções às abordagens

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t s es que
o c podem
(t a existir em
o r torno da
m a adolescê
a c ncia —
n t clássi-cas
- e e
d r contempo
o e râneas
e s —,
s h podemos
t u encontrar
a m alguns
i a traços
d n freqüente
e o s, seja do
a s ponto de
d m vista
e á biológico
R s e
o e fisiológico
u l , ou do
s e desenvolv
s v imento
e a físico.
a d Durante a
u o ado-
) s lescência
e ” alcança-
n ( se a
l D etapa
a e final do
q l crescime
nto, e do das
com processo operaçõe
o s s
come necessári formais,
ço daos para a onde a
capa fertili- atuação
cidad zação, intelectu
e deconcepçã al do
repro o, adolesce
duçã gestação nte se
o, e aproxima
pode lactação cada vez
ndo não mais do
di- tenham modelo
zer- ter- do tipo
se minado científico
que ade e lógico.
adole amadurec Junto
scên er com o
cia (Florenza desenvol
se no, vimen-to
esten 1997). cognitivo,
de Do começa
desd ponto de na
e avista do adolescê
puberdesenvol ncia a
da-devimento configura
até ocognitivo ção de
dese ou um
nvolviintelectu raciocíni
ment al, a o social,
o daadolescê sendo
maturncia important
idade caracteri es os
repro za-se proces-
dutiv pela sos
a aparição identitári
comp de os
leta. profunda individuai
Não s s,
se mudança coletivos
comp s e sociais,
leta aqualitativ os quais
adole as na contribue
scên estrutura m na
cia do compree
até pensame nsão de
que nto. nós
to- Piaget mesmos,
das denomin as rela-
as a este ções
estrut processo interpess
uras de perío- oais, as
instit sociais, o perspecti
uiçõe conheci va
s emento e conceitu
costu a al e
mes aceitaçã aplicada,
socia o/nega- também
is; ção dos inclui
onde princípio outras
o s da dimensõ
racio ordem es de
cínio social, e caráter
socia com a cultural,
l doaquisição possíveis
adolee o de
scent desenvol evoluir
e sevimento de
vincu moral e acordo
la de valor com as
com dos mesmas
o adolesce transform
conh ntes ações
ecim (Moreno que
ento e Del experime
do Barrio, ntam as
eu e2000). sociedad
os Adicio es em
outro nalmente relação a
s, a, o suas
aquis conceito visões
ição de sobre
das adolescê este
ha- ncia, em conjunto
bilida uma social.
des

11
Juventude e Adolescência no Brasil: referências conceituais

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form uns mais Piaget.
as destacad A
de os que teoria
conc outros, psicanalíti
eitual mas que ca
izar, transitam concebe a
delim pela adolescên
itar eênfase cia como
olhar nas re-sultado
de transform do
form ações desenvolv
a físicas, imento
abra biológica que
ngen s, ocorre na
te aintelectua puberdad
adol is e e e que
escê cognitiva leva a
ncia, s, de uma
pode identidad modificaç
m e e per- ão do
ser sonalidad equilíbrio
conc e, sociais psíquico,
ebi- e produ-
das culturais, zindo uma
com morais e vulnerabili
o de valor. dade da
enfo Para personalid
ques Delval ade. Por
com (1998), sua vez,
os estas ocorre um
quais concepçõ increment
têm- es sobre o ou
se a
intensifica
oper adolescê
ção da
ado, ncia po-
sexualida
ha- dem ser
de e uma
vend sintetizad
modificaç
o as em
ão nos
neles três
laços com
uma teorias,
a família
multi ou
de
plicid posições
origem,
ade teóricas
po-dendo
de sobre a
ocorrer
fator adolescê
uma
es, ncia: a
desvincul
cara teoria
ação com
cterí psicanalít
a família,
sti- ica, a
e um
cas eteoria
comporta
elem socio-
mento de
ento lógica e a
oposição
s, teoria de
às es e ações
norm pressões
as, que vêm
gesta do
ndo- contexto
se social,
no- fundamen
vas talmente
relaç relaciona
ões do com o
sociaiprocesso
s ede
ganh socializaç
ando ão por
impor que
tânci passa o
a asujeito, e
const a
rução aquisição
de de papéis
uma sociais,
identi onde a
dade, adolescên
e acia pode
crise com-
de preender-
identi se
dade primordial
asso mente a
ciada partir de
a elacausas
(cf. sociais
Eriks ex-ternas
on, ao sujeito.
1971)A teoria
. Porde Piaget
sua enfatiza
vez, as
na mudança
teori s no
a pensame
socio nto
lógic durante a
a, aadolescên
adole cia, onde
scên o sujeito
cia étende à
o elaboraçã
result o de
ado planos de
de vida e as
tensõ transform
juvenil argumen-
Discut to,
idos decidimo
afetiv alguns s dedicar
as eelemento o item
socia s que anterior
is marcam fundame
vão uma ntalment
unid difusa e à
as adiferencia categoria
trans ção de
form conceitua adolescê
açõe l — e às ncia,
s novezes para
pens também prossegui
a- empíricas r com
ment — da esta
o, a construçã aproxima
adol o e ção
escê utilização conceitua
ncia dos l do
send conceitos juvenil,
de que em
o o
adoles- muitos
resul
cência e as-pectos
tado
juventude também
da
, não são inclui a
inter
estranho de
ação
s uma adolescê
entre
sobreposi ncia.
fator
ção e
es
transport “
socia
e de L
is e
caracterí a
indivi j
sticas de
duais u
uma
(Delv noção a v
al, outra, e e
1998 vice- n
:550- versa. t
552). Por isto, u
é d
2. necessári c
Apr o este o
oxi m
cuidado e
maç o
ão precau-
h
con ção em
ceit seu o
ual tratament y
ao o. Mas, l
fenô para a
men clareza c
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0:
conceito. denomina
2De do
3)
acordo espaço
.com simbólico
Mørch que
E (1996), é tornou
m preciso possível o
seus levar em surgiment
difere conside- o da
ntes ração que juventude
trata a (Mørch,
ment conceitual 1996).
os, aização da Conjunta
categ juventude mente ao
oria passa ponto
juven neces- anterior
tu-de sariament — pelo
foi e por seu menos —
conc enquadra a
ebida mento juventude
como histórico, é
uma na concebida
const medida como
rução em que uma
socialesta categoria
, categoria etária
histór é uma (categoria
ica, construçã sociodem
cultur o ográfica),
al ehistórica, como
relaci que etapa de
onal, responde ama-
para a durecime
desig condições nto (áreas
nar sociais sexual,
com específica afetiva,
isso s que se social,
a deram intelectual
dina com as e
micid mudança fí-sico/mot
ade es sociais ora) e
perm que como
anent produzira sub-
e m a cultura
evolu emergênc (Sandoval
ção/i ia do ,
nvolu capitalism 2002:159-
ção o, o qual 164).
do outorgou
12
Cap. 1 | Adolescência e juventude: das noções às abordagens

a utilizar instrumen
esta tais
dimensão associado
sociodem s, este se
E
ográfica. amplia
nqua
Convenci para
nto
onalment baixo e
categ
e, tem-se para
oria
utilizado cima,
etária
a faixa podendo
, que
etária estender-
tamb
entre os se entre
ém é
12 e 18 uma faixa
válid
anos para máxima
a pri-
designar desde os
maria
a 12 aos 35
ment
adolescê anos,
e
ncia; e como se
para
para a constata
a
juventude em
adole
, apro- algumas
scên
ximadam formulaçõ
cia,
ente es de
pode
entre os políticas
m ser
15 e 29 públi-cas
feitas
anos de dirigidas
al-
idade, ao setor
guma
dividin- juvenil,
s
do-se por como no
consi
sua vez caso de
deraç
em três Costa
ões e
subgrupo Rica em
preci
s etários: sua
sões
de 15 a “Política
de
19 anos, Pública
acord
de 20 a da
o
24 anos e Pessoa
com
de 25 a Jovem”.
os
29 anos. Inclusi-ve
con-
Inclusive e devido
texto
para o a uma
s
caso de necessida
sociai
designar de de
s e
o período contar
as
juvenil, com
finali
em defini-
dade
determina ções
s
dos operacion
com
contextos ais como
que
e por referentes
se
usos programá
desej
ticos Rica; suficiente
no entre 12 para a
camp e 29 no análise
o dasMéxico; do
políti entre 14 adolesce
cas e 30 na nte e do
de Argentina juvenil,
adole ; entre 15 mas é
scên e 24 na necessári
cia eBolívia, a para
juven Equador, marcar
tude, Peru, algumas
nos República delimitaçõ
paíse Dominica es iniciais
s na; entre e básicas,
ibero-15 e 25 mas não
ameri na orientada
cano Guatemal s na
s a e direção
verifi Portugal; de
ca-se entre 15 homogen
uma e 29 no eizar
grandChile, estas
e Cuba, categoria
difere Espanha, s etárias
n-ça Panamá para o
nas e conjunto
faixa Paraguai; dos
s entre os sujeitos
etária 18 e 30 que têm
s na Nica- uma
utilizarágua; e idade em
das. em uma
Por Honduras determina
exem , a da faixa.
plo, populaçã Inclusive
entre o jovem em certas
7 ecorrespon ocasiões
18 de aos têm-se
anos menores utilizado
em Elde 25 denomina
Salva anos ções
dor; (CEPAL e diferen-
entre OIJ, tes para
12 e2004:290 tentar
26 na-291). romper
Colô Logic com
mbia; amente
estas
entre que por si
sobreposi
12 esó a ções
35 nacategoria
entre
Cost etária não
adolesce
a é ntes e
joven d
s, por “ e
exem D s
plo e
com s p
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defini
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ção
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como
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2004) o s
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sive culturais m
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ou- m sobre fa
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i e com o
temp históricas os. Por
o, esociais de esta
sim cada razão,
uma indivíduo não se
condi (Brito, pode
ção 1996). estabelec
socialUm er um
com jovem de critério de
quali uma zona idade
dade rural não universal
s tem a que seja
espe- mesma váli-do
cífica significaç para
s queão etária todos os
se que um sectores
manif jovem da e todas
esta cidade, as
de como épocas: a
difere tampouco idade se
ntes os de transform
mane setores a
iras marginali somente
segu zados e em um
n-do as referente
as classes demográfi
carac de altos co.
terísti ingressos
cas econômic

13
Juventude e Adolescência no Brasil: referências conceituais

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udefinição substanci
da
di almente
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fe em
juventude ampliar a
r
pode ser visão
e
articu- sobre o
n
lada em ator,
ci
função incorpora
ade dois ndo a
ci
conceitos variável
ó: o juvenil sociocult
ne o ural à
ccotidia- demográf
no. O ica, psi-
o
juvenil cológica
n
nos ou a
el
remete categoriz
a
ao ações
dprocesso estruturai
ul
psicosso s que
to
cial de correspo
”construçã ndem às
(o da que
Aidentidad tradiciona
e e o lmente
ll
cotidiano, têm-se
e
ao utiliza-do
r
contexto para sua
bde definição.
erelações Então o
ce práticas que inclui
ksociais é a
enas quais variável
Ro vida
menciona cotidiana
o
do pro- que
s
cesso se define a
e
realiza, vivência
n
com e
m
fundame experiênc
antos em ia do
yr
fatores período
,ecológi- juvenil.
1cos, Segundo
9culturais Reguillo,
e para não
7
socioeco cair na
9:
nômicos. ar-
2
A madilha
1potência das
).desta análises
ótica em
juven n c
tude c a
que o s,
nos nt si
deixa e é
m, xt st
de o a
um hi s
lado, st s
com ó e
sujeit ri pi
os c e
sem o n
estru y s
tura s a
e, de o n
outro ci c
, o o
com p n
estru ol in
turas íti d
sem c e
sujeit o, p
o r e
(Reg e n
uillo, s d
2000 ul e
:45). ta n
n ci
“ in a
P s d
a uf e
r ic lo
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si nt cr
t e it
u s e
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t e a
o ci si
ju o fi
v n c
e e a
ni s ci
l e ó
e m n
n pí y
u ri p
ri r realidade
n a s
ci s cotidiana
pi u s nas
o s quais se
s di desenvol
d st vem as
e in distintas
di to juventude
f s s. Desta
e m maneira,
r ie possibilit
e m a, por
n b sua vez,
ci r assumir
a o que no
ci s perío-do
ó y juvenil
n cl têm
s a plena
o s vigência
ci e todas as
al s necessid
q d ades
u e humanas
e e básicas e
la d outras
s a específic
di d as,
st ” motivo
in ( pelo qual
t R faz-se
a e
g necessári
s o
uil
s lo reconhec
o , er tanto a
ci 2
realidade
0
e presente
0
d 0: dos
a 4 jovens
d 9) como sua
e condição
s Este de
eolhar sujeitos
permite
st em
areconhec prepara-
er
bl a
ção para
eheteroge
o futuro.
cneidade Isto
edo juvenil supõe a
na partir possibilid
pdas ade de
adiversas obser-var
a culturais
juven e
tude históricos
com para a de-
o vida terminad
uma adulta e as. Por
etap o outro
a dadesempe lado, é
vida nho de um
que papéis processo
tem pré-de- complexo
suas terminad que se
própr os, tal constata
ias como em
oport define a diversos
unid perspecti níveis
ades va simultane
e eriksonia amente.
limita
na. Distin-
Feitas guiu-se a
ções,
estas preocupa
ente
considera ção por
nden
ções, identificar
do-a
podemos -se a um
não
assinalar nível pes-
som
que o soal,
ente
processo geracion
com
de al e
o um
construçã social.
perío
o de Ocorre
do
identidad um
de
e se reconheci
mora
configura mento de
tória
como um si
e
dos mesmo,
prep
elemento observan
araç
s do-se e
ão
caracterí identifica
sticos e ndo
nucleares caracte-
do rísticas
período próprias
juvenil. O (identida
referido de
processo individual
se ); este
associa a processo
condicion traz
antes consigo
individuai as
s, identifica
familiares ções de
, sociais, gênero e
papé a de vida. particular
is Isto mente
sexu consti-tui práticas
ais a sociais
asso identidad juvenis e
ciado e comporta
s. geracion men-tos
Além al. coletivos.
disto, Tamb Também
busc ém existe encerram
a-se um valores e
o reconheci visões de
reco mento de mun-do
nheci si mesmo que
ment num guiam
o decoletivo estes
um simaior, comporta
mes em um mentos.
mo grupo Neste
nos social contexto,
outro que as
s define e tarefas
que que de- de
seja termina, desenvol
m por sua vimento e
signif vez, ao es-
icativ compartil pecificam
os har uma ente o
ou situação processo
que comum de
se de vida e construçã
perc convivên o de
ebe cia. A identidad
m identidad e juvenil,
com e refere- se
cara se obri- entende
cterí gatoriam como um
stica ente ao desafio
s entorno, que,
que o ainda
se ambiente que seja
desej . Os comum
aria conteúdo aos
pos- s que adolesce
suir originam ntes e
e a jovens
que identidad (ou à
estej e maioria)
am geracion quanto à
na al emergên
mes implicam cia da
ma modos necessid
etap de vida, ade de
difer m s
encia a c
r-se s ê
dos n
de- p c
mais, e i
e r a
cons s
eqüe p e
ntem
e
ente
c j
de
t u
senti
i v
r-se
v e
único
a n
, não
s t
se
u
mani
a d
festa
n e
da
a Quatr
mes
l o
ma
í perspecti
man
t vas
eira
i analítica
ou
c s mais
de
a recentes
form
s têm
a
tentado
hom
avançar
ogên n
a na
ea,
compree
ao
nsão do
contr c
fenômen
ário, o
o ado-
a m
lescente
diver p
e juvenil,
sidad r
constitui
e ée
ndo-se
sua e
em
princi n
olhares
pal s
novos ou
cara ã
reelabor
cterí o
ados ao
stica.
conjunto
d de
3
a situaçõe
.
s pelas
a quais
A
d atravess
l
o am estes
g
l segment
u
e os
soci tes e nas
ais, possívei políticas
com s orientad
ênfa implicaç as aos
ses ões no adolesce
di- plano de ntes e
ferenimpacto jovens.

14
Cap. 1 | Adolescência e juventude: das noções às abordagens

es de compara
idade, os ble en
estilos de algunos
vida sentidos”
São
juvenis, (RAE,
comp
os ritos 2005).
reens
de Assim, a
ões
passage geração
analít
m, e as dos
icas
trajetórias adolesce
que
de vida e ntes e
pode
novas jovens
m
condiçõe situados
inseri
s juvenis. em um
r
grupo de
elem
a) idade
en-
As tem, em
tos
gera Martín
de
ções Criado
conc
e (1998),
epçã
clas um
o e
ses especial
defini de significad
ção, idad o, pois
tanto e para ele
do Pode- classes
sujeit se
de idade
o emcompreen
é um
ques- der uma
conceito
tão, geração
que
como como o
do “con- “
conte junto de n
xto personas o
no que por s
qual haber re
deve nacido en m
m fechas it
viver pró-ximas e,
suas y recibido e
condi educació n
-ções n e u
juven influjos n
is. culturales m
São y sociales o
elas: semejant m
o dases, se e
gera comporta nt
ções n de o
e manera d
class afín o el
ti lo gi
e s o
m s s,
p uj d
o et e
, o b
a s, er
l e e
a n s,
d fu fo
i n r
v ci m
i ó a
s n s
i d d
ó e e
n u a
q n ct
u a u
e e ar
s d —
e a e
o d n
p s s
e o u
r ci m
a al a,
, : p
e d or
n ef u
e ini n
l d a
i a ‘e
n p s
t or e
e u n
ri n ci
o a a
r s s
d er o
e ie ci
u d al’
n e —
g d y
r er d
u e eli
p c m
o h it
, o a
e s, d
n pr a
tr ivi p
e le or
u : z,
n m c
a at a
s ri d
e m a
ri o gr
e ni u
d o, p
e s o
m er s
o vi o
m ci ci
e o al
n m e
t ilit st
o ar a
s , bl
d pr e
e i c
tr m e
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n a n
s c a
i o s
c m er
i u ie
ó ni d
n ó e
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q er m
u tifi a
e c s
d a d
if d e
i o a
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n e o
h sc —
i ol m
s ar á
t id s
ó a o
ri d m
c — e
a . n
m A o
e s s
n u c
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fi a e
c d n
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d ot e
a ra d
s . e
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ri st n
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li si ie
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’ ia si
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u e c
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c c ó
i i n
ó a
n s
d y o
e c
s d i
u e a
s l
c s ”
o u
n s (
d M
i c a
c o r
i n t
o d í
n i n
e c
s i C
m o r
a n i
t e a
d(Mannhei
om, 1982).
,Que uma
1geração não

9seja uma formam

9subjetivid conjunto

8ade nem
tampouco
:socialme
são
8nte
“movimen
6produzida
tos”
)., não
sociais;
quer dizer
S que mas isto
omen constitua não exclui

te umum grupo de uma

mes social “situação


geraciona
mo concreto.
l” comum,
quadrAs
de ter
o degerações
idades
vida
próximas
histór
e viver
ico-
um
social
mesmo
permi
tem-po
te
sob
que a
condições
situa
parecidas
ção
, e que
defini
isto possa
da
germinar
pelo
a
nasci
formação
ment
de grupos
o no
concretos
tem-
, com
po
uma
crono
identidad
lógic
e
o se
ideológica
conv
e um
erta
conjunto
em de
uma interesse
quest s
ão particular
sociol es. O fato
ogica de que
- estejam
ment sujeitos a
e uma
pertin mesma
ente forma de
geraç cia e Anleo
ão juventud (2001),
facilit e, pois concorda
a permite m que é
para definir e possí-vel
que estabele identificar
surja cer estilos de
m aquelas vida
ponto regularid propriame
s deades que nte
enco estariam juvenis,
ntro configura isto é,
físi- ndo um modos de
cos etipo de ser e
subje estilo de fazer que
tivos vida, de refletiriam
que modo a
são cognitivo, significati
funda instrume va mu-
ment ntal, dança
ais formal, que
para vivencial, estariam
que subjetivo experime
se que os ntando
for- faz estes
mem diferente sujeitos
grupos de no âmbito
s outros, da
com mas construçã
identi também o de suas
dade fortement identidad
s e es
gerac similares pessoais
ionai em si e
s. mesmos. coletivas
D ou
aí a b) geraciona
perti Os is
nênci estil (Gonzále
a de os z Anleo,
falar de 2001:15-
de vida 16).
gera juve Na
ções nil trajetória
e No de
class caso dos socializaç
es dejovens, ão que
idadevários vivenciam
na autores, os jovens
análi entre eles desde sua
se deGiddens infância
adole(1996) e até a
scên González autonomia
pesso outras — dividual e
al, dos quais geracional
vêem seleciona , as novas
-se m e tecnologia
mer- hierarquiz s geram
gulha am modos de
dos valores e participaç
simult ideais, ão mais
anea estéti-cas globais
ment e modas, que
e aformas de introduze
um relaciona m os
sem- mento ou adoles-
núme convivênci centes e
ro dea e vida, jovens em
conte que uma nova
x-tos contribue experiênci
cultur m para a de
ais emodelar socializaç
redes seus ão,
de pensamen distinta da
relaçõtos, sua familiar,
es sensibilida da escolar
sociai de e seus e em
s comporta geral, as
preeximentos. mais
stenteHoje, comuns.
s —junto a No
famíli estes entanto é
a, espaços necessári
amigoda vida o
s, cotidiana considera
comp que r com
anhei operam
cautela a
ros como
ob-
de meca-
servação
curso,nismos de
anterior,
meios mediação
pois nem
de constitutiv
todos os
comu a e
adolesce
- ancorame
ntes e jo-
nicaç nto
vens
ão, histórico
vêem-se
ideolo da
gias, subjetivida expostos

partid de, da da
os busca de mesma
polític uma maneira a
os, identidade tal
entre própria in- processo

15
Juventude e Adolescência no Brasil: referências conceituais

termos escen
de sua te/juv
enil
subjetivi-
As
dade, da
glob definiçõe
mesma
aliza s
maneira.
dor, conceitua
Ainda
nem is de
que se
tamp adolescê
possa
ouco ncia e
falar que
todo juventu-
como
s de
coetâneo
vive incorpora
s
m as m
pertence
mes diferente
m a uma
mas s
mesma
ex- indicador
geração
periê es que
e, pelo
ncias não
mesmo é
, ou deixam
possível
se é claro
observar quais são
que
certos as
estã
traços caracterí
o
comuns sticas de
expo
em suas mudança
stos
formas que se
hom
de ser, a produze
ogen
verdade m no
eam
é que sujeito,
ente
não porque
a
existe as
deter
somente mudança
mina
uma s podem
dos
cultura ser
influx
adolesce fisiológic
os
nte ou as e de
socia
juvenil, conduta.
is e
mas As
cultu
várias, mudança
rais,
bem s
nem
como fisiológic
todo
estilos de as são
s os
vida mais
proc
diferencia universai
essa
dos. s,
m
diferente
inter
c) Os s das
nam ritos
de mudança
ente
passa s de
ou
gem conduta,
em infant
o/adol que
corre maior adultos o
spon parte das reco-
dem sociedad nhecem
a es rurais como um
resp e grupos igual pelo
ostas étnicos fato de
que não ter
estã existe um autonomi
o longo a so-cial
relaci estágio e
onad de econômic
as transição a, como
ao prévio à por sua
cont plena vez, o rito
exto inserção de
cultu social, iniciação
ral nem sugere
do tampouc responsa
adol o existe bilidades,
esce um con- acessos
nte junto de e
(Feix imagens restrições
a, culturais .
1999 que Os
). distingam sistemas
A claramen de idade
trans te este nas
ição grupo sociedad
infan etário de es
to- outros, urbanas
juven mas sim, servem
il existem para
corre “ritos de legitimar
spon iniciação” um
de a(Feixa, acesso
um 1999), desigual
reco- que aos
nheci assegura recursos,
ment m às tare-
o socialme fas
socia nte ao produtiva
l porjovem na s, ao
parte sociedad matrimôn
de e através io e aos
seus de uma cargos
pare cerimônia políticos,
s emassiva isto
os que lhe implica a
adult permite “legitimiz
os. criar ação da
Inclu vínculos hierarqui
sive afetivos. zação
na Os social
das pautas
ida- sociais
des” estabelec
(Feix idas. comunid
a, Cada ade.
1999 categoria Nesta
), nade perspect
qual trânsito iva,
cada está podería
etap relaciona mos
a doda com pensar
dese certos que,
nvolv ritos civis para os
i- que adolesc
ment cumprem entes, o
o com a começo
infan função da
to/ad de
puberda
olesc integrar o
de se
ente/ menor na
correlaci
ona com
juven comunida
assumir
il de, que
de
corre correspo
forma
spon ndem a
conscie
de aaconteci
nte seus
certa mentos
di-reitos
s important
e
cate es para o
respons
goria indivíduo,
abilidad
s demas que
es como
trâns além
cidadão.
ito disto têm
Os
que repercus
ritos de
muit sões
passage
as para a
m
veze
estabele
s os
cem um
inibe
antes
de
(crian-
con-
ça,
flitos
mutilaçã
abert
o) e um
os,
depois
asse
(adulto,
gura
iniciação
ndo
). Cada
o
situação
contr
implica
ole
direitos e
dos
obrigaçõ
men
es
ores
diferente
a
s ejovens rias
esta- negam de
vida e
bele sua as
cido idade e a novas
condi
s aassunçã
ções
uma o de juveni
cam responsa s
ada bili- Os
soci dades, processo
al. confundi s de
Mas ndo-se transição
na ao da etapa
maio mesmo adolesce
ria tempo nte/ju-
das sobre venil à
cultu quais vida
ras são os adulta
da deveres têm sido
soci e direitos um
edad de cada âmbito
e etapa da de
urba vida. A debate e
na falta de discussã
não ponto de o entre
se referênci os
sabe a é pesquisa
em substituí dores
que da em
mo- mediante temática
ment suce- s de ju-
o osdâneos ventude,
men que sendo
ores reconstr relevante
aban oem esta s nessas
dona necessid discussõ
m aade que es as
infân tem a noções
cia enatureza conceitu
em humana ais e as
que para implicaç
mom conhecer ões que
ento exatame elas
se nte em trazem.
aban que A
dona ponto de primeira
a sua – “novas
matu evolução condiçõe
ridad se s juvenis”
e. encontra – centra
Muit . sua
as atenção
veze d) As nas
s os trajetó mudança
s enciando compree
trans com ndida
form maior enquanto
açõe força os construçã
s modos o
socia de vida sociohist
is das órica.
expe pessoas Somado
ri- e a isto,
ment estrutura põe-se
adas ndo em
no mudança questão
nível s a
glob acelerad organizaç
al as no ão da
nas funciona vida em
últim mento da três
as sociedad momento
déca e. s vitais:
das, Transfor formação
repre ma-ções ,
sen- e atividade
tada mudança e
s nas aposen-
lógic socioeco tadoria,
a danômicas modelo
pass e que tem
age culturais perdido
m daque força,
socie afetam fruto da
dade toda a trans-
indus estrutura formação
trial social e das
para que estrutura
a adquirem s sociais
socie caracterí e do
dade sticas conjunto
infor específic do ciclo
maci as no da vida
onal modo de (Casanov
ou entender as et al.,
do e 2002); o
conh compree que tem
ecim nder a levado a
ento eta-pa recolocar
(Cast juvenil e -se a
ells, a condição
2001 categoria juvenil
), asjuventude neste
quais , como novo
estã tradiciona contexto
o lmen-te e
influe foi adentrar-
se a como das
na um vivências
conc conjunto e
epçã de relaciona
o mudança mentos
dest s no nível dos

16
Cap. 1 | Adolescência e juventude: das noções às abordagens

eitualizaç râneas
ão sobre (formativa
a noção s,
de trabalhist
jove
“juventud as,
ns
e” que, econômic
em
como as,
um
construçã culturais).
novo
o social e E a
cená
categoria “situação
rio
histórica, social dos
soci
desenvol jovens”
al,
ve-se ao nos
que
longo dos remete à
traz
processo análise
cons
s de territorial
igo
moderniz e
cer-
ação, temporal
tos
principal concreta,
elem
mente em sen-do
ento
mea-dos como os
s de
do século diversos
“nov
XX, no jovens
as
mundo vivem e
cond
ocidental. experime
içõe
A ntam sua
s
“condição condição
juve
juvenil”, de
nis”,
como jovens,
difer
categoria em um
enci
sociológic espaço e
an-
a e um tempo
do-
antropoló deter-
as
gica, está minado.
da
referida à Daí
“situ
estrutura conjugam
ação
social -se
soci
como aos processo
al
valores e s que
dos
à cultura vinculam
jove
particular à no-ção
ns”.
dos de
In
sujeitos juventude
tervé
jovens sob
m
nos certos
nesta
processo elemento
s
s de s que se
difere
transfor- visualiza
nciaç
mações m com
ões
sociais certa
uma
contempo estabilida
conc
de: de origem vida
alarg e menor adulta,
amen autonomi onde se
to oua ou combina
prolo emancipa m
ngam ção enfoques
ento residenci teóricos
da al. que
juven E a concebe
tude, segunda m esta
como – passage
uma “trajetória m como
fase s de vida” tempo de
da – nos espera
vida remete às antes de
produmudança assumir
to des papéis e
uma experime responsa
maior ntadas bi-lidades
perm nos adultas,
anên modelos processo
cia e no qual
no processo se faz
siste s de uso de
ma entrada uma
educ na vida moratória
ativo, adulta por social
o parte aceita
atras destes social e
o emsujeitos culturalm
sua jovens, o ente; por
inser que nos sua vez,
ção leva a enfoques
socio entender em
trabal a etapa desenvolv
hista de vida imento
e dedesignad que nos
const a como remetem
ituiçã juventude a
o decomo transiçõe
famíli uma s juvenis
a etapa de de novo
própritransição tipo, onde
a, (Pais, se
maior 2002a, conjuga
depe 1998; este
ndên Casal, processo
cia 2002, em um
em 1999). contexto
relaç Transição diferente
ão ana passa- no nível
seus gem da dos sujei-
lares infância à tos e as
estrut órias nos
uras remete
sociaiao
s nastrânsito 2000);
quais de uma trânsito
se situação que se
dese de modifico
nvolv dependê u,
em ncia principal
estas (infância) mente,
transi a pelo
uma
ções, situa-ção alargam
ganh de ento da
ando emancip condição
maior de
ação ou
relev estudant
autonomi
ância e no
a social
a tempo e
(Redond
pass o atraso
o,
a- na
gem inserção
do trabalhis
mund ta e de
o da autonom
forma ias de
ção emancip
para ação
o social
mund dos
o do jovens.
Pode
traba
mos
-lho,
distinguir
enten
entre a
dido
transição,
como
considera
a
da como
plena
moviment
inser
o (a
ção
trajetória
socio
biográfica
trabal
que vai
hista
da in-
e
fância à
suas
idade
variá
adulta) e
veis
a
pertin
transição
entes
considera
.
da como
A
processo
noçã
(de
o de
reproduçã
trajet
o guração e do
socialpercepçõ sujeito,
); es desde mas
onde a própria também
as individuali formam
trajet dade e parte dele
órias subjetivid as
dos ade do aspiraçõe
joven su-jeito, e s e os
s sãoas planos
algo relações para o
mais que se futuro: o
que estabelec presente
histór em entre aparece
ias aquelas e condicion
de os ado pelos
vida contextos projetos
pess no nível ou a
oais: das antecipaç
são estruturas ão do
um sociais futuro
reflex nas quais (Pais,
o dasse 2000;
estrut desenvol Casal,
uras vem 2002).
e dosaquelas Nesta
proce subjetivid perspecti
ssos ades va, a
sociai(Redondo transição
s; , 2000; da etapa
pro- Martín juvenil à
cess Criado, vida
os 1998). adulta
que Deste deixou de
se modo, na ser um
dão transição tipo de
de para a “trajetória
mane vida linear”, ou
ira adulta por concebid
conju parte dos a como
nta, jovens, o uma
ou tempo trajetória
seja, presente de final
consi não está conhecid
- determina o e de
dera do maneira
m somente tradiciona
proce pelas l, onde o
ssos experiênc eixo da
no ias transição
nível acumula- foi a pas-
da das do sagem da
confi passado educação
para órias fracassad
o reversívei as”,
trabal s, dependen
ho; labiríntica do das
onde s ou iô-iô” situações
atual (López, biográfica
ment 2002; s dos
e, Pais, jovens,
com 2002a). onde a
maior Por variável
proprisua vez, que mais
edad estes discrimina
e, possíveis rá e será
este itinerários fator de
trânsi de vida previsibili
to ou de dade,
está trânsito à serão os
mais vida desempe
vincu adulta nhos e
-lado desde a credencia
a etapa is
uma juvenil, educativa
fase tam-bém s obtidas
impre podem pelos
visíveter finais sujeitos
l, diversos neste
vulne devido à trânsito
rável, pluralidad até a vida
de e de adulta;
incert juventude além da
eza s e acumulaç
maior condiçõe ão,
que s juvenis apropriaç
nas possíveis ão e
trajet de identi- transferên
órias ficação, -cia
tradic onde diferencia
ionai encontra da dos
s oumos, capitais
linear segundo cultural,
es, seus econômic
onde resultado o, social e
pode s, simbólico
m “trajetória (Bourdieu
deno s bem- , 2000,
minar sucedida 1998;
-se s” ou Martín
tipos “trajetória
Criado,
de s
1998).
“trajet

17
Juventude e Adolescência no Brasil: referências conceituais

izadas; ) como
que vão requisitos
configura prévios a
ndo converter-
A
projetos se e de
“não-
de vida ser
linear
diferencia considera
idade
dos en-tre do como
” das
os jovens um
transi
e sua membro
ções
passage da
à
m à vida sociedade
vida
adulta com todas
adult
(Pais, as suas
a
2002a). conseqüê
reve-
De tal ncias.
la
modo que
que
o conceito Os

de processo
não
transição s de
se dá
enfatiza a diversific
uma
aqui-sição ação e a
relaç
de individual
ão de
capacidad ização da
caus
es e vida
a/efei
direitos social se
to, de
associado encontra
um
s à idade m na
antes
adulta. O base da
e um
desenvolv diversific
depoi
imento ação de
s, e
pessoal e itinerários
os
a até a
mode
individuali maturida
los
zação são de,
padro
vis-tos rompend
nizad
como o com
ores
processos isso, com
das
que se a
tran-
apóiam linearidad
siçõe
na e da
s
aprendiza transição
conv
gem e na para a
erter
interioriza maioria e
am-
ção de surgem
se
determina itine-
em
das rários
trajet
normas diversos
órias
culturais e
desp
(so- diversific
adron
cialização ados
(Lóp que já
ez, não
2002 importam
). Oos Daí a
conc condicion relevânci
ei-to amentos a de
de e a incorpor
indivi origem ar na
duali social análise a
zaçã (Bois- noção de
o Reymond capital e
enfat et al., as
iza 2002). espécies

que de
é o capitais,
sujeit entendid
o o aquele
jove como
m uma
que relação
tem social
que que
const define a
ruir apropria
sua ção dife-
própr rencial e
ia diferenci
biogr ada
afia, pelos
sem sujeitos
pode do
r produto
apoi social-
ar-se mente
em produzid
cont o.
extos Bourdieu
estáv distingue
eis. outras
Isto espécies
não de
signi capital,
fica, além do
no capital
enta econômi
nto, co, que,
com al social vez, o
o (relacion que influi
este, es mais na
supõ sociales transição
em moviliza da
apro bles educação
priaç para la ao
ão obtenció trabalho?
difer n de A
enci recursos qualificaç
al: ), un ão ou as
“un capital ori-gens
capit simbólic sociais?
al o Os
cultu (prestigi projetos
ral o)” dos
(con (Martín jovens ou
sube Criado, suas
spec 1998:73) trajetória
ies, . s
com passadas
o el É ? De que
capit assim maneira
al que e
lingü podemos intensida
ístic deixar de
o), proposta influem
un s os ativos
capi- algumas ou
tal in- capitais
esco dagações social,
lar sobre a cultural,
(capi passage econômic
tal m da o e
cultu adolescê simbóli-
ral ncia/juve co
objet ntude à presente
ivad idade s na
o en adulta. configura
form Em que ção de
a de possíveis diferente
títu- espaços s tipos de
los tem lugar trajetória
esco esta s juvenis
lares transição à vida
), un ? Por sua adulta?
capit

Juve
ntud
ee
adole
scê ncia no Brasil
1
8
Capítulo 2

O uso das noções de


adolescência e juventude
no contexto brasileiro
Helena Wendel Abramo
Juventude e Adolescência no Brasil: referências conceituais

cação a) A
das
diferente juve
s ntud
concepçõ e
es sobre
a com
juventude o
, que perí
fundame
ntam as odo
ações prep
dirigidas arat
1. aos ório
jovens;
Difer abordage Nesta
ente ns
s abordage
predomin
para antes em m, a
digmcertos juventude
as períodos aparece
da
nas história
como
políti da maio-
cas ria dos perío-do
de países do de
juve continent transiçã
ntud e (ABAD, o entre a
2003;
e Bango, infância e
1997),

A
mas que a idade
coexiste adulta,
m e, por
ge-rando
vezes,
compete políticas
m entre centrada
si nos
diferente s na
lits campos
preparaç
eratu que ão para o
ra compõe
latino m a mundo
amer arena adulto. A
icana múltipla
política
sobr de ações
e odirigidas por
tema à excelênci
juventude
na a é a
conjuntur
Educaçã
a
presente o; e ape-

(Krausko nas como


pf, 2003;
complem
CEPAL/O
ento do
das IJ, 2004).
Dina tempo
políti
cas Krausko estrutura
de pf1 do pela
juven sistemat
ofer-ta
tude
tem iza educativa
já essas ,
cons abordag
olida ens em programa
da s
uma quatro
class tipos. dirigidos
ifi- ao uso
do ento de desiguais
temp deveres situações
o li-de que
vre, responsa vivem os
de bilidade e jovens,
espo unidade mas
rte, nacional. numa
lazer É o noção de
e enfoque uma
volun que mais condição
taria assume universal
do, uma mente
para perspecti homogên
gara va ea de
ntir universali juventude
uma sta e é ,
form fundame centrada
ação ntado na na
sadia idéia de possibilid
dos garantia ade de
joven de um
s. Odireito
servi universal
ço por parte
milita do
r Estado;
tamb no
ém entanto,
pode a
ser limitação
visto desta
nest perspecti
a va é que,
pers muitas
pecti vezes, a
va, dimen-
com são
o universal
progr não está
ama localizad
pre- a na idéia
parat de um
ório direito
de universal
destr a ser
ezas garantido
espe de forma
cífica específic
s a
para segundo
o
as
cum
distintas
prim
e
liza os e ações
jovens dirigidas
como aos
viver sujeitos jovens,
a sociais principal
mora do men-te
tória presente, aquelas
(dedi pois o focadas
caçã futuro na
o àcumpre a adolesc
prep função ência.
araç de eixo No
ão), ordenado Brasil,
que r de sua pode-se
não preparaç dizer que
se ão. a
realiz Abad Educaçã
a e Bango o ainda é
para apontam com-
todo que este preendid
s osenfoque a como a
joven foi pre- política
s, odominan universal
que te até os pertinent
acab anos 50, e aos
a porna jovens,
gerar América eixo
no- Latina, central a
vas quan- partir do
situa do, na qual
ções verdade, podem
de as se
exclu políticas estruturar
são atingiam outros
(Kra efetivam programa
usko ente s mais
pf, apenas focados e
2003 alguns diversific
). setores ados,
Outr sociais, como
a principal auxiliares
limi- mente ou
taçã os das complem
o classes entares
dest médias do
e e altas; processo
enfo e ainda educativo
que hoje : em
é orienta todos es-
que boa tes
ele parte programa
não das s a
visua políticas dimensão
de sexualme o
prep nte trabalho.
araç transmiss Na
ão éíveis verdade,
centr etc.). Um esta
al, sinal visão do
com disso é jovem
o, que a como
por maior sujeito
exe parte dos em
mplo programa preparaç
, s de ão e,
progr outras portanto
ama áreas como
s deainda é receptor
prev pensada de
ençã para ser formação
o nadesenvol , é o eixo
área vida no que
da espaço predomin
saúd da escola a em
e, ou em quase
ligad espaços todas as
os acorrelato ações a
com s. ele
porta É dirigidas,
ment neste combinad
os sentido a aos
de que mais
risco mesmo diferente
(prog que s
rama existam paradigm
s programa as, não
educ s de só nas
ativo diferente políticas
s des áreas, públicas
prev serão estatais.
ençã principal Como
o domente aponta
uso programa Livia De
e s de Tommasi
abus formação em texto
o de, como os de
drog de análise
as, trabalho, sobre o
da que se trabalho
gravi reduzem, de ONGs
dez quase brasileira
pre- todos, à s com
coce, qualificaç jovens
de ão ou (2004),
doen treiname “a
ças nto para abordage
m ntes, com
prin- técnicos o
cipal e “funcio- etap
é nários”
a
prob
aque das lem
la ONGs) átic
orien estabelec a
tada em com Nesta
pela os perspecti
idéia jovens, va, o
de em qual- sujeito
form quer juvenil
ação projeto aparece
”, e adesenvol a partir
relaç vido, é a dos
ão de problem
que “educado as que
os res”. ameaça
adult b) A m a
os juve ordem
(os ntud
social ou
milita
e
desde
1 en Década,
Políticas centroam 2003. pgs
de erica, 8 a 25.
juventud Primeira
20
Cap. 2 | O uso das noções de adolescência e juventude no contexto brasileiro

encontram juveniles se
na identifica en
juventude el mismo
urbana sujeto
o déficit
popular). Os juvenil, de
nas
setores que ahí que la
manifest
mais intervención
ações
desenvolver prioriza la
de seu
am ações acción en el
desenvol
sob tal y descuida
vimento.
paradigma el contexto”.
As
são os da Além disso,
questõe
saúde e há uma
s que
justiça – ou percepção a
emerge
seguran-ça respeito da
m são
social - (a ineficácia
aquelas
partir de dos
relativas
questões programas
a com-
tais como devido a
portame
gravidez esta
ntos de
pre-coce, abordagem
risco e
drogadição, setorial e
transgre
dst e AIDS, fragmen-
ssão. Tal
envolviment tada. Mais
abordag
o com vio- ainda, “en
em gera
lência, países
políticas
criminalidad donde
de
e e domina este
caráter
narcotráfico) enfoque,
compen
. parece dar-
satório,
Uma se un
e com
questão debilitamien
foco
desta to de las
naquele
abordagem possi-
s
é que a bilidades de
setores
partir destes desarrollar
que
problemas estratégias
apresent
se constrói sostenibles
am as
uma para la
caracterí
percepção implementa
sticas de
generalizad ción de
vulnerab
ora da políticas
ilidade,
juventude avanzadas
risco ou
que a de juventud”
transgre
estigmatiza. (citações
ssão
“Desde este de
(normal Krauskopf
paradigma,
mente da p. 22).
la causa
os No
ultima de
grupos Brasil, este
las
visados foi o
‘patologias’
se enfoque que
praticam ade de com o
ente gerar ações terceiro
domi- dirigidas a paradigma
nou asjovens: descrito em
ações quase todas seguida.
dos as c) O
anos 80justificativas jovem
como
aos 90;de ator
foi umaprogramas e estratégi
das polí-ticas co do
desenvol
principai para jovens, vimento
s quaisquer A visão
matrizes que sejam do jovem
por ondeelas,
como ator
o temaenfatizam o
estratégico
da quanto tal
do
juventud ação pode
desenvol-
e, incidir na
principal diminuição vimento

mente ado está


“emerge envolviment orientada à
nte” o dos jovens formação de
juventud com a capital
e dosviolência. humano e
setores A
populare percepção
s, voltoudas
a serlimitações e
problem da
atizado decorrência
pela estigmatiza
opinião nte que
pública eeste
que enfoque
tencio- traz já tem
nou parasido debati-
a da no
criação Brasil;
de muitos
ações atores têm
tanto porbuscado
parte douma
Estado superação
como dada ótica da
sociedad“juventude
e civil. Eproblema”
ainda éatravés da
predomi formula-ção
nante nado “jovem
fun- como
damenta solução”,
ção dabordão que
necessid se conecta
justificar a tecnológica
inversão no s y las
resgate do transformaci
social capital ones
para humano productivas,
enfrentar juvenil. los que
os Nesse migram
problema sentido, os masivament
s dejovens são e a las
exclusão vistos como cuidades en
social forma de busca de
aguda resolver os mejores
que problemas condiciones
ameaça de desen- de vida” (p.
m volvimento, 25).
grandes por Esta
continge exemplo, concepção
ntes decomo os avança no
jovens erelativos a reconhecime
atualizar uma ca- nto dos
as mada jovens como
sociedad crescentes atores
es de idosos. dinâmicos da
nacionais“Se sociedade e
para asreconoce com
exigênciaasí, que las potencialidad
s depersonas es para
desenvol jovenes a responder
vi-mento menudo aos desafios
colocada proveen el colocados
s pelosingreso pelas
novos princi-pal de inovações
padrões sus tecnológicas
mundiais famílias, e
. trabajan transformaçõ
A tempranam es
análise ente y em produtivas.
parte dacondiciones Traz, assim,
idéia doazarosas, a
peso superan la possibilidade
populaci adversidad, de incorporar
onal dosaportan os jovens em
jovens entusismo y situação de
como creatividad. ex-clusão
um Son los não pela
bônus jovenes los ótica do risco
demográ que se e da
fico enfrentan vulnerabilida
ainda com de, mas
vigente flexibilidad numa
e comoal desafio perpspectiva
argumen de las includente,
to parainovaciones centrada
principal enfoque vezes se faz
mente natem sido a
incorpora bastante contextualiz
ção àdifundido ação (e a
formação nos últimos discussão)
educacio anos, do modelo
nal e deprincipalme de
competê nte através desenvolvim
n-cias node ento no qual
mundo agências os jovens se
do de inserem
trabalho, cooperação como
mas internacion atores, ou
também al, de até que
na organismos ponto eles
aposta multilateria também
da s e de devem
contribui fundações discutir a
ção dosempresariai decisão a
jovens s que vêm respeito
para aapoiando desse
resoluçã ações para modelo.
o dosjovens; e Também a
problema tem se aposta no
s detraduzido, protagonism
suas na maior o dos
comunid parte das jovens,
ades evezes, muitas
sociedad como a vezes é a
es, postulação aposta
através dos jovens numa
do seucomo “contribuiçã
engajam “protagonist o
ento emas do construtiva”
projetos desenvolvi que ignora
de açãomento as
social, local”. dimensões
voluntari O de conflito e
ado etc. problema disputa em
No deste torno dos
Brasil, enfoque é modelos de
este que poucas desenvolvi-

21
Juventude e Adolescência no Brasil: referências conceituais

depositad vigora
a sobre ainda
os outra
jovens, vertente,
men
na ou
to e
medida paradigm
dos
em que a, além
senti
eles dos
dos
aparece quatro
das
m como arrolados
“açõ
aposta por Dina
es”
para a Krauspko
de
solução f – e que
cont
das de certo
ribui
comunida modo
ção
des encontra,
e
(mesmo em
distri
no pla-no algumas
buiç
nacional), versões,
ão
sem que conexão
do
sejam a este
bem anterior
devidame
com
nte –
um,
considera centrado
ou
-das suas na idéia
com
necessid dos
unitá
ades; o jovens
rio,
risco é como
com
que se atores
o é
tornem com
o
alvo de papel
term
interesse especial
o
público de
cons
somente transfor
agra
na mação,
do
medida como
dent
das suas fonte de
ro
contri- crítica,
de
buições, con-
tais
em testação,
post
detriment capacida
ulaç
o de suas de de
ões.
demanda prover
U
s. utopias e
m
Aqui de
outro
é dedicaçã
probl
important o
ema
e generos
aind
acrescent a à
aéa
ar que, dimensã
“carg
no Brasil, o social.
a”
Este
enfo aos jovens
que, jovens, e das
herd tem sido gerações
eiro um atuais e
da elemento oferecen
expe importan do canais
riênc te de pou-co
ia pressão amplos
histó para a de
rica formulaç participaç
de ão das ão
gera políticas efetiva),
ções de embora
anterjuventud nos
iores e; por últimos
, outro anos
sust lado, tenha
enta-apresent crescido
do a a
por dificulda percepçã
vário de na o da
s visualiza multiplici
atoreção das dade de
s necessid formas
vinc ades e de
ulad direitos atuação
os aespecífic que os
parti os dos jovens
dos jovens. apresent
políti Esta am na
cos visão contemp
e acarreta oraneida
movi o risco de de e a
ment se ater a busca de
os um inovar
soci modelo nos
ais, específic canais
colo o de para
ca aatuação abarcar
ques e uma
tão participaç participaç
da ão ão mais
parti (realizan diversific
cipa do ada.
ção diagnós- Contu
no ticos do,
centr pessimist coexiste
o doas m ainda
pape quanto à dois
l capacida riscos: o
desi de de de
gnad engajam privilegiar
o ento dos a
prop a
osiçã respeito
o dedos
políti jovens de
cas como se outros,
volta fossem como os
das eles os de
para sujeitos classe,
o privilegia raça,
enga dos da etc., que
jame mudança atravess
nto social, ou am tanto
dos os únicos os
joven ca-pazes adultos
s emde como os
cam inovaçõe jovens.
panh s,
as ignorand
d) A
juven
cívic o o papel
tude
as ede outros cidad
taref sujeitos e ã
as moviment com
de os o
const sociais. sujeit
o de
ruçã Neste
direit
o oumesmo os
reco sentido, Ness
nstru tal a visão, a
ção perspec- juventude
nacio tiva pode é
nal, alimentar compree
perp uma falsa ndida
etua polarizaç como
ndo ão entre eta-pa
a adultos e singular
invisi jovens, do
bilida ou uma desenvol
de acentuaç vimento
de ão deste pessoal e
suas conflito social,
dem em por onde
anda detriment os jovens
s o passam a
própr ser
ias; e considera
o de dos como
alime sujeitos
ntar de
uma direitos e
certa deixam
mis- de ser
tifica definidos
ção
por a os ó
suas enfoques n
inco anterio-
mple res d
tude principal e
s oumente
desvi por p
os. superar a o
Tal visão l
diretr negativa í
iz sesobre os t
dese jovens e i
nvolv gerar c
e, políticas a
em centrada s
algu s na
ns noção de d
país cidada- e
es, nia, s
depo abrindo a d
is possibilid e
dos ade da
anos considera e
90, ção dos l
em jovens
gran como p
de sujeitos a
medi integrais, r
da para os a
inspir quais se d
ada fazem i
nos necessá- g
para rias m
digm políticas a
as articulada
dese s d
nvolv intersetor e
idos ialmente.
no c
cam “ i
po L u
das a d
políti a
cas c d
para o a
a n n
infân s i
cia e t a
para r
as u c
mulh c o
eres. c n
i t
Mud
ri a p
b r a
u t
y i c
e c o
al i m
a p o
v a
a c u
n i n
c ó
e n i
d m
e j p
la u o
s v r
p
e t
ol
n a
íti
i n
c
l t
a
e
s
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d
p
e
a e
ju
l r
v
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e
r o
nt
e d
u
c o
d
o
y
n d
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a o e
ll c
e i d
v m e
a i s
d e a
o n r
a t r
d o o
ar l
c d l
e e o
nt
ra e s
li s o
d t c
a a i
d a
a e l
la t ”
p a
(p
os jovens uni-
.propriame versais
2nte ditos, que
uma vez
4) atendam,
.que não da forma
se logrou mais
N ainda integral e
o delimitar ao
Brasil quais são mesmo
, os tempo
pode processos diversifica
mos específico da, às
dizer s de sua necessida
que condição des dos
tal que reme- jovens,
persp tem a assim
ectiv direitos como às
a, jáque os suas
con- singulariz capacidad
solid am e se es de
ada diferencia contribuiç
(no m dos ão e
plano direitos participaç
da definidos ão.
postu para os
lação outros E stes
, segmento paradigm
as, como
embo s. Pode- já
ra se di-zer afirmamo
s acima,
não que tal
no daprocesso coexistem
concr apenas na
etiza se inicia sociedade
brasileira
ção) no nosso e são
para país; empunha
dos por
os acre- atores
adole ditamos, que
compõem
scent no
distintas
es, entanto, vertentes
em que esta de ação
com
funçã tem sido a jovens,
o doperspectiv relacionad
as à
ECA, a mais história de
ainda profícua como o
tema veio
não para
se
adqui avançar desenvol-
riu vendo no
no
Brasil. Em
visibil estabeleci certas
idade mento de situações
coexistem
para políticas em ações

22
Cap. 2 | O uso das noções de adolescência e juventude no contexto brasileiro

consideraçã da autora do
o do jovem que em
como sujeito análise
de direitos, documental,
distintas
mas a ação e
desenvol
denotar um certamente
vidas
foco real na muitas
pelos
problematiz ausências
mesmos
ação dos po-derão
atores;
jovens, ser
em
mesmo por- notadas2;
outras,
que, como para fazer
configur
assinalamos um quadro
am
, a noção do analítico
posições
que mais
em torno
significa, de detalhado
das
fato, tomar o teria sido
quais
jovem como preciso
atores
sujeito de realizar uma
diferen-
direitos está pesquisa
tes
ainda na espe-cífica
disputa
fase da para isso, o
m.
construção que está
Também
social e fora do
é
política no escopo
preciso
nosso país. deste texto.
dizer
Vale a
que,
pena fazer 2.
muitas
uma breve Históri
vezes, o
recuperação co e
sentido mape
desta histó-
da
ria, para ament
formulaç
identificar a o dos
ão das
matriz de atores
ações
tais
no
não
vertentes e
camp
correspo
tornar
o das
nde
perceptível
ações
exatame com
um esboço
nte ao jovens
do quadro
sentido Como
que se
da ação; afirma
apresenta
isto é, ahoje. Dina
É
proposiç preciso Krauskopf,
ão oualertar que sempre
justificati este esboço existiram
va po-líticas
está
podem baseado concernent
ser es à
mais em
feitas juventude,
observaçõe
em expressas
s advindas
nome dada vivência tanto em
afirmaç ório”, rejeição e
ões marcado transforma
como fun- ção dos
em damentalm
omissõ ente pela
es formação
(2003). escolar, era
No a categoria
Brasil, de
até osestudante –
anos do ensino
70, omédio ou
termo superior –
present que
e tantosimbolizava
na a
academijuventude.
a comoO debate
no em torno
debate dela se
público dava
era o daquanto à
juven- sua
tude, posição
tematizacomo fonte
da de
fundam modernidad
entalme e,
nte exatamente
como porque os
categori jovens
a quepodiam
problem incorporar,
atizava através da
a formação
continui escolar,
dade novos
e/ou conhe-
transfor cimentos e
ma-ção atitudes
social. necessário
Em s ao
decorrê desenvolvi
ncia damento
compre –
ensão econômico
da , social,
juven- político –
tude do país,
como mas
um também
“período como fonte
preparat de crítica,
adulta pela cultural etc.),
via do ao lado de
trabalho, medidas
sistema pela preventivas e
s “desocupaç punitivas no
implant ão”, pela campo das
ados –
criminalidad trans-
educaci
e ou outras gressões
onais,
situações de morais e
morais,
culturai “desvio”, é movimentos

s, que se políticos.
sociais, tornavam Para os
político alvo de jovens dos
3 preocupaçã setores
s.
Os o pública, e populares,
jovens o debate as políticas
de cen-tral se se resumiam
outros dava em a algu-mas
estratos termos das medidas de
sociais, possibilidad apoio à
a grandees de se inserção no
maio-ria, integra-rem mundo do
que ou restarem trabalho,
cedo numa mas mais
entrava condição de fortemente
m nomarginalida medidas de
mundo de. prevenção,
do Isto punição ou
trabalho produziu resgate das
e nãorespostas situações de
podiam dicotômicas desvio e
continua do Estado e marginalidad
r osdas e.
estudos, instituições A partir
não que tinham dos anos
eram os jovens 70, ocorre
identifica como público uma grande
dos alvo: para os modifica-
como filhos das ção no
jovens: classes cenário. Os
somente médias e movimentos
os que,altas, as estudantis
dentre políticas de retomam a
esses educa-ção e possibilidad
últimos, formação e de
saíam geral organização
desse (incluindo e
caminho esportes e manifestaçã
“normal” poucas o pública e
de ações participam
integraç relativas ao ativamente
ão àtempo livre, da luta pelo
vida intercâmbio fim do
regime como um s (entre
mili-tar tema social, juristas,
instaura a questão funcionários
do emdos públicos,
1964; “meninos de militantes de
mas emrua”: como mo-
seguida, motivo de vimentos
no pâni-co, sociais e
process engendrand comunitário
o deo ondas de s),
redemoc repressão e demandand
ratizaçã violência o a defe-sa
o, vãocontra os dos direitos
perdend menores de destas
o idade em crianças,
paulatin situações para que
amente diversas de passassem
sua abandono e a ser
força edesvio; e tratados
capacidacomo como
de debandeira de sujeitos de
represen luta e direitos e
tação emobilização não como
legitimid social, ele-mentos
ade so-envolvendo perigosos
cial. Aouma série para a
mesmo de atores sociedade.
tempo, dos setores
emerge, progressista
PNUD, apoios aprincipalmente nos
FNUAP) program temas de Educação e
que – as eSaúde.
através projetos 3 O movimento
2
de de estudantil,
Entre
pesquis coopera representado pelas
elas
as, ção uniões nacionais dos
estão
seminári técnica estudantes
as
os, – universitários e dos
iniciati
oficinas ajudara secundaristas, por um
vas
de m alado, e os movimentos
desen
capacita construir contraculturais, cuja
volvida visibilidade maior se
ção, e
s por
trocas consolid dava nos momentos
agênc
de ar certosdos festivais de
ias da
experiên conceito música, são os atores
ONU
cias em s eque condensam esta
(como
fóruns diretrize percepção da
UNES
internaci s dejuventude até os anos
CO, 60 do século vinte.
onais e ação,
23
Juventude e Adolescência no Brasil: referências conceituais

Criança e e,
do fazendo
Adolesce com que
nte, este
E
considera termo,
sta
da uma por
luta
das leis muito
paut
mais tempo,
ou a
avan- se
ques
çadas do referisse
tão
mundo e ao perío-
da
que tem do da
infân
sido um adolescê
cia e
important ncia e
adol
e marco com que
escê
para o praticam
n-cia
estabelec ente
na
imento todos os
agen
de uma serviços
da
nova e
públi
noção de program
ca,
cidada- as
enge
nia para montado
ndro
esses s, tanto
u o
segment pelo
dese
os, Estado
nvolv
mesmo como
imen
que por
to de
ainda se entidade
políti
observe s da
cas,
uma sociedad
progr
grande e civil,
ama
distância tivessem
s e
entre a como
resul
lei e a limite
tou,
realidade máximo
no
. os 18
bojo
A anos de
do
importân idade.
proc
cia e Os
esso
urgência jovens
da
deste para
elab
tema além
oraç
polarizar dessa
ão
am o idade
da
debate ficaram
Cons
no que fora do
tituint
diz escopo
e, no
respeito das
Estat
à ações e
uto
juventud do
da
deba (até 18 salvaguar
te anos). da de
sobr Levanta direitos,
e mento buscando
direit explorató garantir a
os erio, feito aplicação
cida em do
dani meados ECA5 .
a. de 1996, Tais
A mostrou serviços,
ssim, que a no
até maior
âmbito
mea parte dos das
do programa ONGs
dos s posicion
anos desenvol adas na
90, vidos por
4
perspecti
mes ONGs va da
mo para este defesa
que público dos
às tinham direitos,
veze como
se
s sobfoco os
articulav
a adolesce
am com
rubri ntes em
duas
ca situação
linhas
de de risco e
centrais
juven carência,
de
tude, e se
estrutura trabalho:
o
a
públi vam
educaçã
co como
alvo serviços
o
mais de alternati-
cons atendime va e a
- nto de organiza
tante resgate e ção
dos salvamen comunitá
progr to, com ria. Os
ama objetivos termos
s como: solidarie-
fora tirar dade e
m asmeninos comunid
crian da ade se
ças situação tornam
e, de rua; chave
em dar neste
men reforço processo
or escolar; ; a
foco, propiciar recupera
os alguma ção da
adol geração auto-
esce de renda; estima
ntes promover do
a
adol s e focos.
esce
nte e
a Num

cons primeiro

- momento

truçã ganhou

o de peso na

vínc opinião

ulos pública a

solid preocupa

ários ção social

com com os

a problema

com s vividos

unid ou repre-

ade sentados

são pelos

os jovens,

objet vinculado

ivos s

reais fortement

mais e à crise

pers econômic

egui a e social

dos. e
É consubsta

a nciada na
dificuldad
partir
e de
dos
inserção
anos
(represent
90
ada,
que
principalm
os ente, pelo
joven desempre
s -go, que
volta apresenta
m a as taxas
adqu mais altas

i-rir exatamen

visibi te na faixa
etária dos
lidad
16 aos 24
e,
anos), e
com
nas
outra
decorrênc
s ias
figur dramática
as, s da falta
novo de
s perspectiv
tema as e de
oport abusivo problema
unida de s, para si
des drogas, próprios
para as várias e para a
a doenças sociedad
cons- sexualme e,
truçã nte tornando
o detransmissí alimentan
projet veis, do o
os deinclusive paradigm
vida. a AIDS; e, a da
Pass principalm “juventud
aram ente, o e como
a serenvolvime etapa
tema nto dos problemá
const jovens tica”
an-te com a descrito
de violência, por
notici como Krauskop
ário evítimas f; e
da e/ou engendra
preoc autores, e ram
upaç sua ações
ão relação visando a
públi com a sua
ca criminalid conten-
quest ade e ção ou
ões narcotráfi prevençã
como co, o, assim
probl expressa como a
emas prin- busca de
de cipalment montage
saúd e na m de
e altíssima alternativ
vincultaxa de as de
ados homicídio inserção
a s entre social.
certo rapazes Tais
s do sexo ações,
tipos masculino sempre
de de 18 a em
comp 25 anos escala
or- de idade. muito
tame Estas pequena,
nto questões foram
de fizeram desenvol
risco, com que vidas,
como os jovens num
gravi emergis- primeiro
dez sem momento
preco como , por
ce, ofoco ONGs,
uso grave de muitas
das ações diversida
quais foram de dos
já concebid sujeitos
mili- as jovens.
tand apenas Nesse
o nacomo caso,
área uma desenvol
da extensão, veram
infân em ter- ações
cia emos de muito
adol faixa semelhan
escê etária, de tes
ncia ações já àquelas
e dedesenvol descritas
algu vidas no item
mas com ado- anterior.
instâ lescentes Como
ncias em observa
gove situação Tommasi,
rnam de risco “muitos
entai (público projetos
s central começa
(nor das en- m a ser
mal tidades desenvol
ment ligadas à vi-dos
e defesa como
locali da resposta
zada infância e à
s nasadolescê disponibil
área ncia), idade de
s dasem financia
assis muito mentos
tênci aprofund de
a amento alguns
socia de fundos
l). diagnósti governa
Muit cos ou de mentais,
as compre- em
veze ensão da particular
s singularid o FAT
estas ade e
e escop o nos referimos
entre o às ONGs, nem
as deste aos outros
4 É
ONGs texto, setores aqui
pre
no analis citados.
ciso
país; ar as5 Como diz Livia
,
falam difere de Tommasi: “até
clar
os, ntes meados dos
o,
aqui, posiç anos 90,
con
em ões portanto, a
side
termo assu discussão sobre
rar
s midas a temática da
a
genéri pelos juventude ficou
ime
cos, sujeit restringida à
nsa
pois os faixa etária até
dive
não é concr os 18 anos, e foi
rsid
possí etos, pautada
ade
vel, nem especificamente
exis
no quand pela questão dos
tent
‘me de o com para realizar
nor risco, a lei. ações de
es’, os Muita atendimento
ou que s direto de
sej vivem ONG crianças e
a, e/ou s, adolescentes,
os trabal antes que visavam
ado ham e especificamente
les nas depoi ‘prevenir’ as
cen ruas s do condutas de
tes e os Estat risco, ampliando
em que uto, as oportunidades
situ estão foram formativas o e de
açã em criada uso saudável do
o conflit s tempo ‘livre’”.
24
Cap. 2 | O uso das noções de adolescência e juventude no contexto brasileiro

público”. – por
Uma das exemplo, a
conseqüênci maior parte
as positivas das ações
(Fundo
das estava
de
iniciativas baseada
Amparo
de- nos
ao
senvolvidas princípios
Trabalha
pelas ONGs de proteção
dor) e a
que já e tutela (que
Comuni
lidavam com marcavam,
dade
a defesa como
So-
das crianças paradigma,
lidária,
é que estes a ação
mas tem
atores dirigida à
também
trouxeram defesa das
algumas
para o crianças e
(poucas)
campo da ado-
ONGs,
ação lescentes),
como
dirigida a sem
Ação
jovens a conseguir
Educativ
compreensã lidar com a
a de
o da demanda de
São
produção auto-nomia
Paulo,
social dos e
que
problemas participação
começa
que os , e com os
m a
afetam e a elementos
realizar
necessidade de conflito,
program
de tratá-los mais
as
como acentuadas
inspirad
sujeitos de na condição
os por
direitos juvenil.
um olhar
(pelo menos Como
que
como também
consider afirma
postulação);
a a Marilia
por outro
especific Sposito,
lado, um
idade da
dos limites “Há
condiçã
colocados uma
o juvenil
por esta hera
e a
mesma nça
dificulda
herança foi soci
de dos
a dificuldade opoli
jo-vens
de tratar tica
de
este pú- acu
tornar
blico com mula
visíveis
uma ótica da
suas
diferenciada na
questõe
em relação luta
s no
às crianças pela
espaço
d a últim
e posit os
f ivam anos
e ente ,
s o para
a deba os
d te adol
o atual esce
s , ntes
d pois e
ir algu para
e ns aque
it setor les
o es que
s afirm estã
d am, o em
a diant proc
s e da esso
c juve de
ri ntud excl
a e, usão
n uma ou
ç conc priva
a epçã dos
s o de
e ampl direit
d iada os –
o de a
s direit faixa
a os. etári
d No a
o enta com
l nto, pree
e parte ndi-
s das da
c aten pelo
e ções ECA
n , .
t tanto Este
e da dupl
s soci o
, edad recor
q e te,
u civil etári
e com o–
i o do adol
n pode es-
fl r cent
u públi es –
e co, e
n volto soci
c u-se, oeco
i nos nômi
c e- anec
o ber em
, as no
p açõe cam
o s po
d públi poss
e cas. ível
o Se das
p toma açõe
e das s,
r excl pois
a usiv aind
r ame a,
c n-te efeti
o pela vam
m idad ente,
e vive
s cron ma
e ológi cond
l ca e ição
e pelo juve
ç s nil.
õ limit De
e es outra
s da parte
q maio , no
u ridad conj
e e unto
i legal das
m , imag
p parte ens,
õ das não
e políti se
m cas cons
excl idera
m ui que,
o um além
d ampl dos
o o seg
s conj ment
p unto os
r de em
ó indiv proc
p íduo esso
ri s de
o que excl
s ating usão
d em a , há
e maio uma
c ridad ineq
o e, uívo
n mas ca
c perm faixa
d não,
e estar
j no
o traba horiz
v lhad onte
e ores das
n rurai açõe
s se s
p urba públi
o nos, cas,
b os em
r deno deco
e mina rrênc
s dos ia de
, setor um
fi es mod
l popu o
h lares pecu
o e liar
s seg de
d ment conc
e os ebê-
oriun los
dos com
das o
class sujei
es tos
médi de
as direit
urba os”
nas (200
emp 3, p.
obre 28).
cida
s, Com
que uma visão
faze da
m necessidade
parte de operar
da um resga-te
ampl da dívida
a social com
maio estes
ria sujeitos,
juve compreendi
nil dos como
brasi dos mais
leira vulneráveis
e no quadro
que econômico
pode e so-cial do
m, país, as
ou ONGs
buscara estruturam muitas
m ações para vezes,
recupera diri-mir, realizados
r aresgatar ou em forma de
possibili prevenir os parceria
da-de problemas entre
dos engendrado Estado e
jovens s pe-las ONGs.
terem situações de Mais
acesso avulnerabilida tarde,
certos de, algumas
serviços, principalme empresas, e
deman- nte a violên- principalment
dando ocia, as e fun-
direito doenças dações
dos sexualment empresariai
jovens ae s, tomaram
“viver atransmissíve também o
juventud is, a jovem (ain-
e”, o quegravidez da que na
significa precoce, maior parte
va, emque os das vezes,
grande afastavam pensada
medida, dessa enquanto
usufruir vivência ado-
da mora-juvenil. Dife- lescência)
tória querentes como foco
os ações nas de suas
jovens áreas de ações de
de saúde, responsabilid
classes educação e ade social,
médias cultura vão apoiando
e altas jáconstruindo programas
usufru- os eixos de
íam, pelos quais assistência
com programas e para jovens
program projetos carentes e
as depilotos vão financiando,
formaçã se principalment
o organizando
e, ações de
educativ como
apoio à
a e/ourepertórios
escolarizaçã
de comuns.
o e formação
retorno àSão estes
para o
escola, eeixos que
mundo do
possibili vão orientar
trabalho. De
dades muitos dos
modo geral,
de viverprimeiros
tais atores
o tempoprogra-mas
inscreveram
li-vre. governamen
estas ações
Concomi tais, que
na
tanteme são,
perspectiva
nte, seinclusive,
de combate
à sua ação no seus
pobreza, sentido de projetos.
apostand uma Pode-se
o numacontribuição dizer que
es- para o estas
tratégia desenvolvim instituições e
de ento das fundações
desenvol comunidades do setor
vimento e do país, priva-do
de umdisseminand (hoje
novo o a idéia do identificados
capital voluntariado com o que
huma-no,jovem como se chama de
e nasforma de “terceiro
potencialiincorporação
dades dedos jovens a

25
Juventude e Adolescência no Brasil: referências conceituais

nto local. diretrizes


Conta e critérios
ndo com de
recursos avaliação
setor
financeiro comuns,
”),
s buscando
na
próprios, maior
sua
eles eficácia
maio
passam a das
ria,
apoiar ações e
inicia
financeira impacto
ram
mente os social
suas
trabalhos através
açõe
de diver- do
s
sas aumento
atrav
ONGs, a de es-
és
partir de cala.
do
objetivos, Oferece
para
conteúdo m
digm
s e capacitaç
a
metodolo ão aos
desc
gias por quadros
rito
eles dessas
por
desenvol ONGs,
Dina
vidos. tanto no
Krau
Atualmen que diz
skop
te, muitas respeito
f
desses ao
com
atores aspecto
o o
pertence gerencial
do
ntes ao quanto
jo-
mundo ao
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empresar pedagógi
probl
ial co e
ema
buscam introduze
e se
interferir m
orien
na critérios
tam
orientaçã de
hoje
o das avaliação
para
ações . Es-sas
o do
desenvol instituiçõ
jove
vidas es
m
pelas buscam
com
ONGs dissemin
o
que ar seus
ator
financiam conceitos
estra
, através e
tégic
do diretrizes
o de
estabelec e
dese
imento marcam
nvol
de fortement
vime
e oas pelas nos
traba ONGs); processo
lho e, mais s de
das recentem mobiliza
ONG ente, os ção
s termos política.
junto de O ator
a empreen juvenil
joven dedoris por
s; émo na excelênc
ness relação ia, para
e com o os
proc trabalho. partidos,
esso Os foi
que partidos sempre
se políticos o
disse , entre movimen
mino eles os to
u, de estudanti
por esquerd l, e as
exe a, que questões
da
mplo na luta
juventud
, ocontra o
e aque-
term regime
militar las
o
vinculad
prot puxaram
as à
agon o tema
educaçã
ismo da
juve participa
o.6
nil, ção O
entendim
defini democrá
ento a
n-do tica,
respeito
um sempre
da
tipo pensara
juventude
de m a
questão é aquele7
relaç
da de uma
ão
juventud categoria
entre
e como social
educ
uma particular
ador
fonte mente
es e
importan disposta
joven
te de à
s
mudança inovação,
(mas
e à
que
transfor transform
é
mação ação e
apro
social, e adesão a
priad moviment
tematizar
o de os de
am o
difer transform
papel
ente a-ção,
dos
s por sua
atores
form singular
juvenis
posiç dos
ão partidos
de dirigida
um aos
certo jovens
dista foi, por
ncia um lado
ment a
o interferên
com cia na
relaç condução
ão das lutas
aos estudanti
const s por
rangi meio da
ment militância
os e organiza
com da no
prom moviment
issos o, e por
socia
meio da
is
conexão
esta
das
belec
bandeira
idos,
s
e
estudanti
sua
s com os
potê
programa
ncia
s
reno
partidário
vado
s; e, por
ra.
outro da
V
mobilizaç
ista
ão da
com
juventude
o
em torno
impo
de
rtant
grandes
e
ban-
força
deiras do
(prot
programa
agon partidário
ista ,
ou especial
auxili mente
-ar) em mo-
de mentos
mobi de crise.
lizaç Mas o
ão tema da
soci juventude
al, a propriam
ação en-te
dito, em torno participaç
de dos quais ão no
suas se poder,
ques elencara atra-vés
tões, m da
dem bandeira demanda
anda s, de
s, diretrizes criação
lutas programá de
espe ticas e organism
cífica proposta os e
s, s de espaços
para políticas. de
além Dess juventude
da e modo, no poder
ques apenas executivo
tão muito , do que
educ recentem uma
acion ente a discussã
al, idéia de o
quas proposiçã programá
e o de tica de
nunc políticas diretrizes
a foipúblicas ou
ela- específic proposta
bora as para a s de
do ju- políticas.
pelos ventude Os
parti começou movimen
dos a fazer tos
brasil parte do sociais
eiros debate (movimen
, interno tos
difer aos sindicais,
ente partidos, po-
ment puxado pulares,
e dofundame de base,
que ntalment de
ocorr e pelas negros,
eu suas de
com seções mulheres
o juvenis, etc.),
tema mas atores
das assim fun-
mulh mesmo damentais
eres, muito na

dos mais reconstru

negr centrado ção

os ena rei- democráti

da vindicaçã ca do

in- o de país,

fânci espaços expres-

a, saram as
de
nece medida ças, sem
ssida para a uma
des econs- atuação
dema trução da ou
ndas nova bandeiras
de pauta de específica
sujeit direitos s. A preo-
os que se cupação
sociaiestabelec destes
s eu nes-te moviment
exclu período e os com os
ídos se jovens era
e consolido com a
silencu no formação
iados processo de novas
da constituint lideranças
vida e no final e
políti dos anos continuida
ca, 80 . No 8 de
dema entanto, geracional
ndaraestes .
m eatores Esta
recon enxergara “indiferen
struír m muito ça” dos
am pouco a moviment
espa especifici os
ços dade da sociais
de juventude com o
partic , das suas
tema da
ipaçã ques-
juventude
o tões, de neste
socialsua
período
e condição
de
políti ou estilo
grande
ca e,de
debate
dess atuação.
e político
Os jovens
modo estavam pode ser
, um dos
em seu
contri meio fatores
buíra como que
m emoutros explica a
grandmilitantes incipiênci
e e lideran- a
icipaç operá identidade
ão rio- trabalhadora é
6 A dos sindic muito mais forte.
esq joven al a Foi na atuação
uer s no identi estudantil que a
da movi dade identidade
tam mento juvenilpropriamente
bé operá apare juvenil foi
m rio e ce de reconhecida.
esti sindic forma 7 Noção
mul al; diluíd desenvolvida por
ou contu a, toda uma
a do, na uma vertente da
part partici vez sociologia (que
pação que a vem desde
Ma em Brasil lidam hoje como
nnh algun , espaços de
eim s Otávi relação entre
e teóric o governo e
enc os Ianni) sociedade civil,
ont dos 8 A nasce destes
ra anos maior movimentos: das
mai 60, parte mulheres, dos
or como dos direitos
des Marc conse humanos, de
env use lhos, saúde, da
olvi e, que criança e do
me aqui se adolescente.
nto no conso
26
Cap. 2 | O uso das noções de adolescência e juventude no contexto brasileiro

res, que, lência


com cotidiana e
atuações e sempre tão
linguagens próxima; as
e
variadas no possibilidade
insuficiê
plano da s de circular
ncia das
cultura, do pelo espaço
formula
lazer, do urbano e
ções da
cotidiano, da conquistar
noção
vida espaços
dos
comunitária, para
jovens
da vida vivenciar
como
estudantil, formas
sujeitos
vieram a próprias de
de
público diversão e
direitos,
colocar as expressão; a
e da
questões im-portância
demora
que os de construir
de sua
afetam e os identidades
inserção
preocupam. pessoais e
na
pauta Questões coletivas no
referentes à cruzamento
das
demand condi-ção da

as porjuvenil vivida homogeneiz

políticas nesta ação e

públicas conjuntura, fragmentaçã

. que não o reinan-tes;


Por estavam a busca de
outro sendo desenvolver
lado, aapresentada uma ética
visibilida s por pessoal
de nenhum frente aos
ampliada outro ator novos
e político ou imperativos
diversific social: além de sucesso e
ada dado prazer, com
juventud desemprego os desafios
e see da de poder
deve dificuldade viver
também de estruturar experimenta
ao pers-pectivas ções e
aparecim positivas de situações de
ento devida, a prazer pre-
diver-sos necessidade servando
grupos de lidar com sua
juvenis, no-vas integridade
principal formas de física e
mente exclusão mental etc.
dos material e
setores simbólica, Foi

popula- com a vio-


deste modo
que asjuventude e reclamos
questõe brasileira, e dos jovens
s daa negros e
juventud constatação pobres
e co-de que os moradores
meçara jovens dos das
m asetores periferias
emergir populares das grandes
como não podiam metrópoles,
questõe ser e geraram
s percebidos processos
singular apenas de
es, através da identifica-
dizendo chave do ção com
respeito ris-co, do milhares de
a novosdesvio e da jovens em
contorno criminalidad situação
s dae, como semelhante,
condiçãoregistros ao largo dos
juvenil, negati-vos grandes
ainda de uma esquemas
não condição da mídia e
respondi juvenil que da indústria
dos pelonão podiam de
elenco alcançar. entretenime
de Paradig nto. Mas
demand mático não é só o
as jádeste novo Hip Hop que
articula- tipo de se apresen-
dos apareciment
numa o e ex-
linguage pressão
m juvenil
política foram
ou numagrupos
linguage culturais
m doscomo os
direitos. que se
Assim articulam
também em torno do
pode serHip Hop
superad (com seus
a a visãovários eixos
bipolariz de ação, o
ada arap, o grafite
respeito e o break),
dos que fizeram
jovens, ver (e ouvir)
tornando ao país as
visível atensões,
imensa contradiçõe
diversidas,
de daaspirações
diversos cada vez
graus de mais
dificuldade, expressivo o
ta comomas fato da
elemento crescentem juventude
important ente, reivindicar
e decomeçam a no interior
aglutinaç produzir dos
ão, diálogos movimentos
identifica com ou-tros sociais
-ção emovimentos espaços
atuação sociais que específicos
juvenil: atuam em de discus-
vários arenas são e
outros próxi-mas pautas
grupos às de suas também
culturais, atividades. específicas.
como osPor Um exemplo
de exemplo, os desse
reaggae, grupos de processo é
maracatu hip hop a criação de
, rock,travam organizaçõe
punk; “debates” e s de jovens
grupos disputas feminis-tas,
de “conceituais no interior
capoei- ” com do
ra, setores do movimento
teatro, movimento de
poesia, negro, por mulheres, a
rádios exemplo, a articula-ção
comunitá respeito da de jovens
rias; própria negros, no
grupos definição interior do
que seidentitária e movimento
ar- do sentido negro.
ticulam de sua Pode-se
em tornoespecificida dizer que
de de. E algumas
esportes logram ONGs
radicais, pautar, para também
como oestes modificam
skate; movimen- sua
gru-pos tos, a percepção e
de importância atuação
atuação da com o
comunitá singularidad mundo
ria, dee da juvenil. A
solidarie juventude partir da
dade ouden-tro da relação com
lazer. luta racial. esses
Tais Nesse grupos:
grupos, sentido, passam a
com torna-se ver na
cultura grupos específicos
um eixocomeçaram de saúde,
fundame também a ação
ntal deestabelecer comunitária
trabalho diá-logo etc.
com com os É
jovens, apoderes possível
apostar públicos dizer que foi
na idéiapara principalme
de açãoreivindicar nte a ação
comunit espaços e destes e de
ária ações outros
desenvolvoltadas grupos
vida para suas juvenis em
coletiva atividades. diferentes
mente Em muitas espaços de
(in- municipalid interlocução
corporan ades, com o poder
do acomeçaram público que
idéia dea ocupar começou a
apoiar espaços de mon-tar a
projetos par- pauta atual
desenvolticipação, de políticas
vidos fazendo multisetoriai
por demandas s e
jovens) de ações diversificada
e voltadas s de
desenvolpara eles. A
juventude,
ver resposta foi para além
linhas dea criação das
ação de festivais,
tradicionalm
para oshows,
ente
apoio ecen-tros
incorpo-
potencialcomunitário
radas aos
ização s e/ou
programas
da culturais,
partidários,
participa oficinas de
como
ção formação
educação e
pública em
se-gurança.
de linguagens
A
grupos culturais,
apresentaçã
juvenis. desenvolvi
o de suas
Este mento de
demandas,
s programas
nos centros

27
Juventude e Adolescência no Brasil: referências conceituais

suas s
questões partidária
específic s, além de
as, e a manterem
de
lógica de na ordem
refer
suas do dia
ência
necessid suas
de
ades pautas
juven
singulare específica
tude,
s s rela-
nas
alcançou cionadas
asse
algum à política
mbléi
grau de educacion
as
reconheci al,
de
mento introduzir
Orça
por parte am uma
men-
dos deman-da
to
outros de
Parti
atores formulaçã
cipati
so-ciais. o de
vo,
É desse respostas
nos
modo institucion
cong
também ais por
ress
que a parte dos
os
idéia da poderes
de
existênci públicos,
cidad
a de como a
e,
direitos criação de
nas
da organism
conf
juventude os
erên-
começa a gestores
cias
ser para a
muni
esboçada formulaçã
cipai
. o e
s
Conco execução
conv
mitantem de
ocad
ente, políticas
as
atores específica
pelos
juvenis s para a
orga
mais juventude,
nism
tradicional e sua
os
-mente participaç
gest
presentes ão nestes
ores
no âmbito processos
é
político . Eles co-
que
brasileiro, meçam
fora
como as também a
m
entidades pressiona
torna
estudantis r os seus
ndo
e as partidos
visív
juventude para
eis
assu- ência setores
mir oonde os popula-
tema atores res e
como juvenis se seus
parte fizes-sem grupos
integr ouvir pelo de
ante poder expressã
de público; o o papel
seus em outras de
progr palavras, demanda
amas a gran-de ntes e
. demanda público
Com deste alvo das
relaç grupo é a políticas,
ão aode e aos
poderparticipaç jovens
públi ão, e sua dos
co, con- partidos
no tribuição po-líticos
entan maior e grupos
to, para a estudanti
tinha conforma s o papel
m ção do de
pou- quadro formulad
cas atual é a ores das
reivin pressão políticas,
dicaç para a através
ões criação de sua
de de incorpora
políti mecanism ção aos
cas os e organism
ou canais os do
progr para a poder
amas influência público.
espe direta dos No
cífico jovens na entanto,
s. Oagenda tem-se
que pública. dissemin
se O ado a
reivin risco idéia da
dicav resultant importân
a erae destas cia de
a duas considera
criaç vertentes r a
ão dede diversid
um interferên ade dos
organ-cia atores
ismo, juvenil é juvenis,
de o de assim
um reservar como de
centr aos suas
o dejovens demanda
refer dos s, e
difer is em
ente mo diferente
s do s arenas
pos- s públi-
sibili de
dade ab
s deord
parti
ar
cipaç
as
ão,
qu
para
est
a
õe
com
s
posiç
da
ão
ad
da
ole
paut
sc
a e
das
ên
estru
cia
turas e
de juv
form ent
ulaçã ud
o e
das De
políti alguns
cas. anos
para cá o
3 debate
. sobre a
juventude
O e
principal
c mente
e sobre
n políticas
á públicas
r para o
i segment
o o tem
aumenta
a do
t bastante,
u envolven

a do uma

l miríade
de

e atores,
de

d âmbitos
distintos,
o
executar hamento
políticas e
públicas; proposiçã
cas: fundaçõe o de
gest s políticas
ores empresar públi-cas
locai iais e e
s organism estabelec
busc os de imento
ando coo- de
se peração marcos
artic internacio legais
ular nal para o
e financian tema (a
aum do primeira
entar projetos comissão
sua da parlamen
força sociedad tar de
políti e civil e juventude
ca eprograma foi instau-
orça s rada na
ment públicos; Câmara
ária; núcleos Municipal
ONG acadêmic de São
s eos e Paulo,
entid institui- em 2001;
ades ções hoje
da ligadas à existem
soci- ONU várias
edad realizand outras
e o em
civil pesquisa município
aum s para s de
enta diagnósti- diferente
ndo cos e s esta-
o fomentan dos e,
esco do desde
po espaços 2003, foi
de públicos criada a
suas de Frente
açõe debate; Parlamen
s eparlamen tar de
proc -tares Juventud
u- instituind e na
rand o Câmara
o comissõe Federal.
const s Há
ituir públicas também,
rede no principal
s âmbito men-te,
para legislativ uma
prop o para o grande
or eacompan variedad
e deespaços ão de
grup mais criação
os earticulad de um
orga os e órgão de
nizaç visíveis. gestão
ões A no
ju- Frente governo
venis Parlame federal,
dem ntar processo
anda desenvol que teve
ndo ve, a como um
e partir de dos
prop 2003, pontos
ondo um culminan
políti processo tes uma
cas ede conferên
espa audiênci cia
ços as em nacional
de todos os de
par- estados juventud
ticipa do país, e em
ção com a 2004.
para participa Dura
a ção de nte mais
defini jovens, de um
ção para o ano,
dest estabele entre
as. ci-mento 2003 e
P de um 2004, o
artic relatório Ins-tituto
ular indicand Cidadani
men o os a
te elemento promove
nos s para a u um
últim construç amplo
os ão de processo
dois um de dis-
anosPlano cussão
este Nacional envolven
proc de do
esso Políticas organiza
se de Ju- ções
intenventude, juvenis,
sific de um pesquisa
ou, Estatuto dores,
com da represen
a Juventud tantes de
confi e e o movimen
gura encami- tos
ção nhament sociais,
de o de de
ator uma ONGs,
es eproposiç de fun-
daçõ pes- pela
es quisas e primeira
emprpublicaç vez no
esari ões, com país,
ais, o instalou
gest propósito um canal
ores, de para a
intel elaborar articulaçã
ectu um o dos
ais documen
seus
etc., to de
programa
em referênci
s
uma a e
setoriais
série proposiç
de
de ão de
juventude
semi políticas
(com a
nário de
criação
s, juventud
ofici e para o de um

nas, país. grupo de

plen Conc trabalho


árias omitante interminis
, mente, o terial),
prod governo que
uzin federal, resultou
do na cria-
2
8
Cap. 2 | O uso das noções de adolescência e juventude no contexto brasileiro

de e
articulação esclarecer
entre as algumas
políticas diferenças
ção, já
desenvolvid de
aprovad
as pelos perspectiv
a pelo
diferentes as e
parlame
ministérios, abordagen
nto, de
será s.
um
executora Uma das
arcabou
de um diferenciaçõ
ço
grande es
institucio
programa esboçadas
nal
nacional, é a que
específic
com estabele-ce
o para
orçamento a
políticas
significativo, adolescênci
de
diri-gido a a e
juventud
jovens entre juventude
e, com
18 e 25 como fases
uma
anos. singulares
Secretari
Houve den-tro de
a
diálogo e um
Nacional
certa processo
de
articulação amplo de
Juventu
entre estes desenvolvim
de e um
três pro- ento e
Conselh
cessos, o passa-gem
o
que para a vida
Nacional
contribuiu adulta; e,
de
bastante neste
Juventu
para a sentido,
de –
criação de demandam
órgão de
uma pauta ações e
articulaç
política em políticas que
ão entre
torno do em certos
governo
tema, aspectos
e
apesar da assumem
sociedad
diferença de um caráter
e civil,
âmbitos, geral e
consultiv
escopos e estendido a
o e
mesmo de todo o
propositi
perspectivas contingente
vo. A
entre eles. juvenil e, em
Secretari
No bojo outros, se
a
deste diferenciam
Nacional
processo, para dar
de
começam conta das
Juventu
a se gerar especificida
de, que
alguns des contidas
tem
consensos no conjunto.
caráter
No um campo qual o
entanto, em aberto. marco
uma Neste legal, o
das sentido, é ECA, e a
questõe que existência
s apresentam de
colocad os a seguir conselhos
as noas posi- tutelares e
pro- ções de defesa
cesso formuladas em todos
acima por dois os níveis
descrito atores, da
foi atédentre os federação
que vários exis- são sua
ponto atentes em maior
nova cada um expressão),
pauta, dos campos maior
sobre aconstituídos número de
juventud, para exa- ações e
e, atores
minar de
soma, comprometi
que modo
se dos a
as noções
diferenci sustentare
referentes à
a ou m sua
adolescênci
disputa postulação.
a e à
com a
juventude
pauta já
estão sendo
construí
operadas
da e
neste
consolid
contexto.
ada em
torno da
a) A
ques- noção
tão da de
infância adolescê
ncia
e construí
adolesc da pelo
ência. O UNICEF
diálogo, A noção
neste de
caso, adolescên
não foicia está
ainda mais
aprofun consolidad
dado, a, cla-ra e
nem asdifundida
articulaç na
ões sociedade
bem brasileira,
encamincontando
hadas. com maior
É, institucional
ainda, idade (da
s e atravessada
fundamentai por grandes
s para que diversidade
Para o ser s e
registro humano desigualda-
de talpossa des, em
noção, atingir a seus
recolhe maturidade aspectos
mos ae se inserir naturais,
definiçãona culturais e
constant sociedade sociais”.
e dono papel de E ainda
Relatórioadulto”; antes, na
da acrescenta- introdução
Situação se, logo em do relatório,
da seguida, já está dito
Adolesc que é que a
ência “muito mais adolescênci
Bra- que uma a é um
sileira, etapa de momento
elaborad transi-ção, especial de
o econtemplan desenvol-
publicad do uma vimento, de
o pelapopulação grandes
UNICEF que transformaç
em apresenta ões, que
2002: especificida tem
logo nodes, das necessi-
início doquais dades e
texto, decorrem direitos
toma-se uma riqueza específicos,
como e po-tencial que devem
ponto deúnicos”. ser
partida aDelimitada, garantidos
noção etariamente, através de
de entre os 12 políticas
adolescêe os 18 públicas. O
ncia anos acento
como incompletos. sobre as
uma O texto noções de
“fase assinala a desenvolvi
específi importância mento e
ca dode anotar preparação
desenvo que a é constante,
lvimento adolescênci evi-
humano a “não pode denciando
caracteri ser compre- que estes
zada por endida são os
mudanç como uma termos-
as e condição chave para
transfor homogênea a com-
mações , uma vez preensão da
múltipla que é condição
adolescee de elementos
nte, quepromotor de do
contém mudanças desenvolvim
forte- construtivas ento in-
mente a”. tegral; o
idéia de As direito à
preparaç necessidade cultura, ao
ão paras e direitos esporte e ao
a que definem lazer; a
inserção essa promo-ção
futura, condição da saúde,
embora são, que envolve
também portanto, a iniciação e
envolva aquelas que o
a permitem desenvolvim
dimensã aos en-to da
o daadolescentes sexualidade,
participa irem se evitando
ção edesenvolven riscos que
cidadani do, se comprometa
a ativa:preparando m a saúde e
ainda napara se a vida (como
introduç tornar e as DSTs, a
ão, oatuar como aids e a
último adultos: a drogadição)
pará- educação, e a
grafo étanto a interrupção
para básica como prematura
anotar a profissional deste
que os(mas não o processo de
adolesceexercício do desenvolvim
ntes trabalho, ento (com a
“devem apenas gravidez
ser como precoce.); o
apoiado aprendizage
direito à
s em m); a segurança,
suas
formação de valori-zando
capacid
valores e a a vida e
ades de
sociabilizaçã evitando o
sujeito
o, envolvimento
transfor
compreendid em situações
ma-dor
as como de

29
Juventude e Adolescência no Brasil: referências conceituais

a) para o A
desenvol educaçã
vimento o dos
integral mais de
violê
dos 21
ncia;
adolesce milhões
e o
ntes, de
direit
mesmo adolesce
o à
com a ntes
justi
ressalva brasileiro
ça
de que s é, sem
nas
as dúvida, o
mais
políticas maior
disti
de desafio
ntas
educação das
dime
não se políticas
n-
esgotam sociais
sões
na do País
,
escolariz neste
inclu
ação início de
sive
pura e milênio.
a
simples: Entretant
reta
“as- o, este
guar
sociar a desafio
da
questão precisa
de
do ser
um
conheci enfrentad
siste
mento às o por um
ma
demais trabalho
espe
experiên- con-junto
cial
cias da entre a
em
vida é escola, a
caso
um família,
de
important comunid
infra
e desafio ade,
ção
a ser ONGs, e
e
enfrentad demais
confl
o. Nessa instituiçõ
ito
perspecti es
com
va as responsá
a lei.
políticas veis pela
É
de proteção
clara
educaçã à infân-
a
o não cia e
centr
podem adolescê
alida
continuar ncia” (p.
de
centrada 24).
da
s na O
educ
escolariz esporte,
ação
ação a cultura
(e da
pura e e o lazer
escol
simples.
tamb As (p. 68).
ém atividade Assi
são s m
afirm culturais, definidos
ados juntamen os
com te com o direitos
o esporte e da
dime lazer, adolescê
nsõe além de ncia, os
s sua diag-
impo conheci- nósticos
rtant da visam
es função localizar
para no as
o chamado dificulda
dese desenvol des
nvolv vimento destes
imen psicomot se faze-
to or, têm rem
integ servido valer, o
ral como que
do estratégi represen
adol a de ta, para
esce desenvol os
nte, vimento indivíduo
princi pessoal, s e suas
palm de coletivid
ente socializa ades, a
na ção e de impossib
sua prevençã ilidade
dime o da de viver
n- violência. a
são Além condição
form disso, a pre-
ativa: inclusão conizada
“outr de . Como
os adolesce assinala
espa ntes o mesmo
ços nessas relatório,
de atividade há no
apre s é o Bra-sil
ndiz ponto de um
age partida “significa
m para a tivo
têm melhoria continge
im- da auto- nte de
portâ estima, adolesce
ncia do auto- ntes
cruci conhe- que,
al na cimento pelas
adol e da condiçõe
escê auto- s de
ncia. proteção” pobreza
de ntes em
suas situação
famíl de risco,
ias, represent uso
fica ada pela abusivo
impe explo- de
- drogas,
ração do
dido trabalho pela
de infantil, situação
viver de rua e
pela
esta pela
exploraçã
etap gra-
o sexual,
a videz
pelo precoce,
prep
arat sendo
ória, que este
send último é
o o tema
obri mais
gad desenvo
o a lvido
uma nesta
inser parte do
ção docume
form nto.
O
al no
documen
mer
to afirma
cado
a
de
necessid
trab
ade de
alho,
“formulaç
form
ão e
al ou
impleme
infor
ntação
mal
de
men
políticas
te”
públicas
(p.
que
9).
N contempl
em os
este
adolesce
senti
ntes, de
do,
maneira

adequad
um
a, em
dest
suas
aque
necessid
espe
a-des
cial específic
para as, que
os garantam
ado- seus
lesce
direit das para
os e, ferrament identificar
fund as a posição
ame construíd dos
n- as para município
talm isso, s
ente, apresent brasileiro
sua ada no s com
parti referido relação à
cipa Relatório, situação
ção é a da in-
tanto definição fância e
no de adolescê
dese indicador ncia no
nho es que contexto
quan visam estadual
to na identificar e
efeti a ocor- nacional.
vaçã rência de Estes
o impedime indicador
dest ntos ou es são
as interrupç percentu
políti ões ais de
cas”; desses adolesce
e direitos e ntes que
conh oportunid estão
ecer ades, sendo
mais para adequad
e localizar amente
melh situações atendidos
or de nos servi-
sua exclusão ços
reali ou essenciai
dade vulnerabil s
se idade relativos
coloc entre os a estes
a adolesce processo
com ntes; s
o para fundame
uma designar ntais de
parte seg- desenvol
fund mentos vimento,

ame que principal


mente no
ntal devem
que diz
dest ser
respeito
e focados
ao direito
proc como
à
esso público
educação
de alvo de
: as
form ações
tabelas
ulaçã prioritária
apresent
o. s, assim
am
Uma como
colunas
com entual de urgente
perc adolesce de ser
entu ntes enfrentad
al deanalfabet a neste
adol os9 ; os grupo
esce outros populacio
ntes indi- nal: a de
matri cadores oito
culad são o milhões
os percentu de
na al de adolesce
escol gestantes ntes de
a, deadolesce baixa
matri ntes e o renda e
culad número baixa
os de óbitos escolarid
no por ade, a
Ensi causas
maior
no externas;
parte
Médi faz parte
obrigada
o, deda ta- à in-
concl bela
serção
uinte também
precoce
s doo
e
Ensi percentu
precária
no al de
no
Fund adolesce
mercado
ame ntes
de
ntal; eleitores.
trabalho,
e, Dos
com
por diversos
decorrent
outro instrume
lado, ntos e
de
os exposiçã
análise e
dado do o a
s situações
debate
que de
de-
indic violência
senvolvid
am e riscos à
o com
priva saúde;
vários
ções situação
atores
de que os
em torno
direit condena
dos
os, à
dados, o
send exclusão
UNICEF
o e faz
chegou à
que perpetu-
identifica
o ar o ciclo
ção de
princi de
uma
pal reproduç
situação
indic ão da
conside-
ador pobreza.
orada a
é Este foi
perc mais considera
do
ou-se analfa grave de restrição
como betos, de direitos e
critério por oportunidades aos
9 A para o consid adolescentes, ao
nota rankin erá-lo mesmo tempo que
técn g dos um expressa a
ica municí dado limitação do
escl pios o que alcance de outros
arec percen revela indicadores
e: tual de uma relativos,
adot adoles situaç principalmente, á
centes ão educação.
30
Cap. 2 | O uso das noções de adolescência e juventude no contexto brasileiro

cessidades diferenças
de políticas da
públicas juventude
para o com
o foco
segmento, relação
central
mas ainda àquela já
a ser
há muita apresentad
tomado
indefinição a sobre
como
e parcos adolescênc
alvo
diagnóstico ia:
para
s, assim
uma
como “(
ação
insuficiente ...)
consert
discussão trat
ada no
para a-
sentido
chegar a se
da
uma noção de
formula
compartilha um
ção e
da sobre a a
execuç
condição fas
ão de
juvenil e as e
po-
necessida- ma
líticas
des e rc
para
direitos ad
adolesc
dela a
entes10.
decorrentes ce
. ntr
b) A
noção Uma al-
de me
juvent
das
ude posições nt
constr
e
uída que busca
pelo estabelece po
Projet
o r alguns r
Juven parâmetros pr
tude
nesta oc
Com es
direção foi
relação desenvolvi so
à da pelo s
juventu Projeto de
de, oJuventude. de
debate A definição se
é maisque consta nv
recente em seu olv
e Document im
menos o de en
estabeleConclusão to,
cido. pode nos ins
Toma ajudar a er
corpo aclarear as çã
afirmaç aproxima- o
ão deções e so
ne-
c nt urid
i aç ade,
a ão de
l int isola
en men
e sa to e
e susp
d m ensã
e di o da
f ve vida
i rs soci
n as al,
i es com
ç fer a
ã as “tare
o da fa”
vi quas
d da e
e . excl
usiv
Ess
a de
i a
prep
d fase
araç
e do
ão
n ciclo
para
t de
a
i vida
vida
d não
adult
a pod
a.
d e
Ess
e mais
e
s ser
perí
, cons
odo
ider
se
o ada,
alon
com
gou
q o
e se
u em
tran
e outr
sfor
os
mou
tem
e ,
pos,
x gan
uma
i han
brev
g do
e
e maio
pass
r
age
e com
m
x plexi
da
p dad
infân
e ee
cia
r signi
para
i ficaç
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m ão
mat
e soci
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l, resp ulda
tr osta des
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e ralm rção
n ente que
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n as11
o .
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s açã
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c de
i esc
e olari
d dad
a ee
d de
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a acit
i açã
n o
d profi
a ssio
n
nal,
ã
mas
o
tam
t
bém
e
às
m
, as da
exp cult
eriê ura,
c nci da
a as sex
r das uali
a ger dad
c açõ ee
t es da
e juv soc
r eni iabi
i s lida
z ant de.
a erio A
m res con
, am diç
plia ão
h ram juv
o a enil
j viv se
e ênc des
, ia env
dos olv
o jov e
ens em
t co múl
o m tipl
r dim as
n ens dim
a ões ens
r mai ões
- s .
s part Os
e icip jov
ativ ens
a as, são
d exp suj
u eri eito
l me s
t n- co
o tais m
. e nec
aut ess
A ôno i-
l ma dad
é s es,
m no pot
ca enc
d mp iali
i o dad
s do es
s laz e
o er, de
m os. sua
a Re ins
n que erç
d - ão
a rem na
s estr vid
utur a
s as soc
i de ial.
n sup Os
g orte pro
u ade ces
l qua sos
a das con
r par stit
e a utiv
s des os
env da
e olv con
m er diç
sua ão
r for juv
e ma enil
l ção se
a inte faz
ç gral em
ã e de
o tam mo
bé do
a m dife
par ren
o a cia
u pro do
t ces seg
r sar und
o sua o
s s as
bus des
s cas igu
e , ald
g par ade
m a s
e con de
n stru cla
t ir sse
o seu ,
s s ren
proj da
e eto fam
t se iliar
á am ,
r plia regi
i r ão
d ro 11)
o ou
na Nota-se
P peri que aqui,
a feri além da
í a, dimensão
s de de
, etni desenvol-
a, vimento e
c gên preparação
o ero , são
n etc. acentuadas
d Em as noções
i fun de
ç ção experimen
ã des tação e
o sas inserção
dife na vida
d ren social.
e ças Talvez re-
, os sida aqui a
m rec marca
o urs diferencial
r os deste
a dis período em
d pon relação ao
i ívei precedente,
a s da
res adolescênci
r ulta a:
u m representa
r em um mo-
a cha mento
l nce distinto do
s processo
o mui de
u to transição
dist para a vida
u inta adulta,
r s mais
b de próximo
a des dos
n env âmbitos de
a olvi circulação
, me e atuação
nto dos
n e adultos,
o ins onde a
erç inserção
c ão. em
e ” diversas
n (p. es-feras da
t 10- vida social
toma ns dados que
um relativos ao embasam a
relevo perfil e percepção
maior, situações de da singulari-
embora vida destes dade da
vivencia diferentes juventude
da desegmentos para este
um podem ator (Projeto
modo ajudar a Juventude).1
singular. localizar as 2
Algu diferenças
Baixa apenas lvida no interior do
Renda, uma Projeto Juventude,
cujas fase derealizada pela
proposta preparaçCriterium, que foram
10 Fois estão ão paraos dados usados para
com sistemati a vidafundamentar sua
este zadas adulta, proposição de
objetiv na embora diretrizes para
o quepublicaç envolva políticas públicas para
o ão process jovens. Foram
Unicef Adolesc os entrevistados cerca de
articul ência, fundame 3.600 jovens entre 15
ou oescolari ntais dee 24 anos, em todo o
Grupo dade, formaçã território nacional, no
Técnic profissio o. meio urbano e rural,
o paranalizaçã 12 Aem pequenas, médias
Elabor o e exposiçãe grandes cidades; o
ação renda. o que secampo foi feito em
de (2002). segue novembro de 2003.
Propo 11 E está Um conjunto de
stas mais baseada análises dos dados,
de adiante nos desenvolvidas por
Polític se dados diferentes autores,
as acresce produzid está organizado em
para nta: A os pelauma publicação
Adoles condiçã pesquis intitulada Retratos da
centes o juvenil a PerfilJuventude Brasileira:
de não da análises de uma
Baixa pode Juventu pesquisa nacional,
Escola mais ser de lançada no início de
ridade compree Brasileir 2005 pela editora
e ndida a, Fundação Perseu
como desenvo Abramo.
31
Juventude e Adolescência no Brasil: referências conceituais

nil.13 as faixas
Toma etárias
dos no internas
seu ao
Vam
conjunto universo
os
pesquisa
aqui (amostra
do as
nos de 15 a
ater 24 anos), mu-
apen a grande lheres
as amaioria são, em
certo dos maior
s jovens proporçã
dado brasileiro o que os
s s são homens,
que solteiros casa-das.
se (80%). Se
refe- Esta tomarmo
rem situação, s as duas
ou pontas
contudo,
aos destas
se
proc duas
diferencia
esso
muito se- variáveis,
s
gundo a podemos
class
idade e o ter um
icam
bom
ente gênero: o
exemplo
defin grupo
idos mais destas
com velho (de diferença
o 21 a 24 s: en-
mar- anos) quanto a
cos concentr situação
da a a de
trans maioria casados
ição dos é residual
para casados (1%)
a (39% para os
vida deles o rapazes
adult adolesce
são),
a ou, ntes, já é
enquanto
na realidade
entre os
contr
adolesce para
apart
ntes exatame
ida,
(com nte
com
idades metade
o
(50%)
cons entre 15
tituti e 17 das
vos anos) o moças de
da casament 21 a 24
cond o ocorre anos.
ição para 5%. Tamb
juve Em todas ém um
pouc zes) têm maioria,
o filhos, na
mais 41% segunda
de daqueles fase (21
1/5 com mais a 24
dos de 20 anos);
joven anos já para os
s os têm, adolesce
entre proporçã ntes (15
vista- o puxada a 17
dos pelas anos), a
já mulheres ocor-
vive que, rência
a nesta desses
condi faixa processo
ção etária, já s
de na sua constitui
mate maioria quase
rnida (55%) exceção,
de/p são o que
atern mães. nos
idad Pode indica a
e –mos grande
outro dizer, diferença
dado assim, de
que que os significad
varia processo os que
muit s de assu-
o emsepara- mem
funç ção da estes
ão família de dois
da origem e períodos
idad constituiç dentro da
e eão de etapa
gêne novo juvenil.
ro: núcleo Embo
en- familiar, ra a
quan com a maior
to chegada parte dos
apen de filhos, jovens
as ocorrem, viva com
4% de forma a família
dos geral, de
adol para origem e
esce além do dependa
ntes período dela
(7% considera tanto
das do; e material
moç quando como
as eden-tro emocio-
1% deste, na nalmente
dos sua , a
rapa grande situação
de Projeto
auto Juventud
nomi e chama
a ea quista de
aten-
inde ção para independ
pend o fato de ência
ência que “no econômi
re- process ca, o
lativa o jovem
de
s noconstruç busca
interi ão um
de
or daautonom progressi
famíli ia vo
e
a desligam
individua
mud ento da
ção
a autoridad
frente à
gran e dos
família,
dem pais,
além da
ente esta-
con-
conf belecend
or- o
me confronto
as entre
faixa valores e
s idéias a
etári partir de
as: novas
os fontes de
adol referênci
esce a, até
ntes chegar a
(de um modo
15 a pró-prio
17 de ser e
anos de
) as enxergar
têm o
em mundo”.
muit Com
o base
men nisso, o
or documen
grau to alerta
que para o
os fato de
mais que se,
velho nas
s. ações
O para a

doc infância e

ume adolescê
ncia,
nto
cada vez
do
mais os que têm
se jovens entre 21
com devem e 24
pree – ou anos.
nde não – A
que se relação
a anco-rar com o
famíli no mundo
a núcleo do
deve familiar”. trabalho,
ser o Já a no
alvo situação conjunto,
centr de supera a
al, estudo e relação
no trabalho com a
caso revela escola:
dos outras três
joven di- quartos
s ferenças: dos
“torn a jovens da
a-se condição amostra
imp de estão na
orta estudant PEA
nte e é (Populaç
uma realidade ão
refle para Economi
xão 64% dos camente
mai jovens Ativa),
s da trabalhan
prof amostra, do (42%)
und mas ou em
a e varia busca do
atua muito trabalho
lizad segundo (9%
a a ida-de: procu-
com vale para rando o
vista a grande primeiro
s a maioria emprego,
defi dos 38% já
nir adolesce desempr
por ntes de egado).
que, 15 a 17 As-sim
qua anos como a
ndo (cerca condição
e de 90%), de
com mas escolarid
o para ade, há
açõ menos uma
es da grande
volt metade variação
ada (43%) com a
s dos idade.
para jovens Entre os
adol o grupo e a do
esce de 21 a aces-so
ntes, 24 anos, aos
pode é ape- níveis
-se nas uma superiore
di- minoria s de
zer que se ensino. O
que encontra trabalho,
o ainda como
unive fora: 8%. atividade
rso Em ou como
se resumo, aspiração
divid pode-se , é uma
e emdizer realidade
dois que, para
com entre os metade
relaç adolesce deste
ão n-tes, o grupo
ao estudo etário,
mer- aparece mas
cado como normalm
de atividade ente em
traba dominant con-
lho: e, pre- dições
48% sente terrivelm
aind para a ente
a quase precárias
não totalidade , o que
estã deles: reforça a
o naganham preocu-
PEA. relevo pação
Na aqui, existente
faixa principal com o
etári mente dano que
a para os tal
inter pertence experiênc
medi ntes às ia pode
ária, famílias causar
a de ren-da no
prop mais desenvol
orçã baixa, vimento e
o questões trajetória
dos como a futura
que da dos
estã qualidade jovens
o nado ensino que
PEA recebido,
assim
sobe a do vivem
para ritmo e esta
81%; sentido
experiênc
já da ia.
para formação
Estas retiradas Abramo para
consider do artigo a publicação
ações de citada acima.
13 foram Helena
Cap. 2 | O uso das noções de adolescência e juventude no contexto brasileiro

exógeno, da relação
resíduo ou dos demais
projeto agentes
futuro; o sociais com
Entr
desemprego eles, para
e os
é que se os jovens
jovens
coloca como com mais
com
drama. As de 18 anos
mais de
grandes é
vinte
desigualdad necessário
anos, é
es de renda as-sumir
o
ou classe que outros
trabalho
também não espaços de
que
se circulação
ocupa a
manifestam, e
maior
como desempenh
parcela
parecia o de
(mais
indicar o funções
de 90%,
senso também
se
comum, assumem
somado
pela dimensões
s os
necessidade relevantes.
que
de entrar ou O tema
estão
não no do trabalho
trabalha
mundo do talvez seja
ndo
trabalho, um dos
com os
mas pelas mais
que
chances de evidentes
estão
encontrar na
em
emprego e o diferenciaçã
busca
tipo de o das
de tra-
trabalho condições
balho),
encontrado. entre as
enquant
Uma das duas fases
o o
decorrências da condição
estudo
desta juvenil: se
é
diferenciação para os
usufruíd
é que, se a adolescente
o por
escola pode s o trabalho
cerca
ser aparece
de
considerada, como dano
meta-de
ao lado da ao processo
do
família, a de
grupo
principal desenvolvim
etário.
instituição ento e deve
O
onde se ser
trabalho
desenvolve a combatido,
,
vida dos ou
portanto
adolescentes postergado,
, já não
, e lócus para os
aparece
privilegiado jovens de
como
mais dede e
20 anosadolescentes postulaçõe
se fazaté os 16 s, com
neces- anos”, e relação aos
sária “assegurar o parâmetros
uma direito ao estabelecid
abordagetrabalho de os sobre a
m adolescentes ado-
diferenci e jovens a lescência, é
ada. partir dos 16 que nesta
Embora anos, fase da
não ressalvadas juventude
tenha seas as práticas
produzid especificidad e, portanto
o umes da as
consens condição demandas,
o sobrejuvenil”. se fazem
este Ainda com muito
tema nosneste tema, o menos con-
debates Projeto traz trole dos
do Pro-uma série de pais ou
jeto postulações educadores
Juventud normalmente , com muito
e, o seuausentes da maior
documen discussão: a circulação
to finalda em
afirma necessidade espaços
explicita de controle e públicos e
mente talfiscalização não
diferenci da jornada, institucional
ação desalários e izados,
abordagecondições de com me-
m: comotrabalho dos nor
recomen jovens de demanda
dação deforma a sobre as
po-líticas permitir a dimensões
na áreareal formativas
de combinação e maior
trabalho, entre acen-to na
os doistrabalho e organizaçã
primeiros formação o autônoma
itens sãoescolar e/ou e na
justa- profissional. dimensão
mente: Com expressiva
“combat relação aos e
er e temas da
erradica cultura,
r todas esporte e
as lazer, a
formas grande
de diferença
trabalho que aparece
infantil e nas análises
um marco de perspectiva
referência de abarcar
para “trazer o a
de tema juventu- multiplicida
produçã de para o de de
o deprimeiro questões e
interferê plano da situações
ncias agenda que
sobre anacional”. Seu compõem a
vida Documento vida juvenil.
social. de Conclusão Não
Neste procura estabelece
sentido, trazer, desse índices de
ganham modo, um identificaçã
relevo conjunto de o de
as diretrizes e setores
proposiçpropostas, a vulnerá-
ões so-partir dos di- veis nem
bre agnósticos e elege um
equipa debates
setor que
mentos realizados,
deva
e que avancem concentrar
estrutur na pro- a aten-ção
as deposição de ou esforço
suporte “políticas
das ações;
que ga-específicas,
mas afirma
rantam articuladas e
que “todos
o trans-versais, os jovens
acesso coordenadas
brasileiros
a essaspor uma devem ser
práticas,instância
potencialm
não gestora do ente
necessa poder público,
beneficiário
ria- envolvendo a s das
mente ação de políticas
vinculad diferentes
públicas de
os aosetores da juventude”,
universosociedade,
atra-vés da
da governament combinaçã
escola ais e não-
o de
ou governament políticas
outros ais”
universais
espaços
(p. 17). Traz, com ações
de
nesse focalizadas
formaçã
sentido, uma para
o.
série de segmentos
O
avaliações, mais
Projeto
recomendaç vulneráveis
Juventud
ões e ” (p.19).
e teve a
propostas
perspecti
va de
relativas a 4.
elaborar
mais de 20 Provoc
te-mas, na
açõe de como todas as
tomar o jo- ne-
s
vem como cessidade
para sujeito de s humanas
o direitos e básicas e
debat foco da ação outras
e pública. específica
Pode Em s, mo-tivo
-se dizerprimeiro pelo qual
que, lugar, afirma- se faz
neste se a necessário
campo necessidade reconhece
de de to-mar r tanto a
debate como ponto realidade
recen- de partida a presente
temente especificidad dos jovens
constituí e da con- como sua
do nodição juvenil condição
Brasil frente a de sujeitos
(citado outros em
no itemmomentos do preparaçã
3), es-ciclo de vida, o para o
boçam- levando em futuro”.
se conta a dupla Nesta
alguns dimensão perspectiv
consens que a com- a, o
os epõe, como importante,
anuncia afirma Oscar como
m-se Dávila no tarefa
algumas texto conceitual,
questõe precedente: é a de
s “no período
definir o
polêmicajuvenil têm
que
s, aplena
constitui a
respeito vigência
condição
33
Juventude e Adolescência no Brasil: referências conceituais

ir que “viver a
direitos juventude
garante ” e quais
m a são os
juve
vivência processos
nil
dessa e
nest
con- elementos
a
dição de que
conj
uma devem
untur
forma ser
a
digna e assegura
histó
satisfatór dos para
rica
ia, que essa
da
sinalize vivência.
noss
m Essa tare-
a
políticas fa se
soci
que coloca
edad
objetive como
e, o
m, necessida
que
universal de hoje
a
mente, o porque
sing
cumprim essa
ulari
en-to definição
za,
desses social (e
quai
direitos. sua
s
1É i tradução
são
mportante nos
os
assinalar termos da
elem
também política)
ento
que essas está em
s
duas tare- ques-tão,
que
fas, uma vez
a
conceitual que a
cons
e política, “condição
ti-
se juvenil”
tuem
conectam, sofreu
e
que uma uma pro-
quai
deve ali- funda
s
mentar a transform
são
outra, no ação nas
os
sentido últimas
desa
de que é décadas,
fios
necessári assim
post
o levar como se
os; e
em conta transform
a
e ajudar a aram as
taref
consolidar represent
a
uma ações
políti
definição sociais a
ca é
social do seu
a de
que é respeito.
defin
2 cas a eles o da
dirigidas. ocorrênci
É
As a de
pr
mudança elementos
eciso
s do e pro-
,
período cessos
porta
histórico distintos
nto,
recente entre uma
consi
produzem ponta e
derar
, além da outra
que
extensão dessa
esta
temporal longa
geraç
do etapa de
ão de
período transição
joven
juvenil, (como
s vive
que o buscamos
uma
transform demonstr
situa
a numa ar ao
ção
etapa do longo de
histor
ciclo de todo o
icam
vida longa texto),
ente
a ponto assim
singu
de como
lar,
comportar cresce a
com-
fases percepçã
porta
internas o da
ndo
distin-tas, neces-
quest
mudança sidade de
ões
s de formular
nova
conteúdo respostas
s,
da diferencia
que
condição das para
exige
juvenil. as ques-
m
Com tões que
reequ
base emergem
acion
nisso, desses
amen
assinala processos
tos
mos a . Cabe,
tanto
seguir neste
nas
alguns senti-do,
defini
dos a
ções
pontos pergunta
conc
que nos sobre o
eituai
parecem que mais
s
relevant contribui
como
es para para
na
fazer avançar o
formu
avançar atendime
lação
o debate nto dos
das
atual. direitos
açõe
1 Cresce
s e dos
a
políti sujeitos
percepçã
nestas
distin instituiçõe es a partir
tas s para das
si- seu mesmas
tuaçõ desenvolv diretrizes?
es: imento 2 Se há
tomá-diferencia uma
los das; ou percepçã
como tomá-los o
públi como generaliza
cos setores da da
distin específico ocorrênci
tos s de um a de
(adol mesmo mudanças
esce conjunto, na
ntes en- condição
de gendrand juvenil, há
um o ações e diferenças
lado, mecanism de inter-
joven os
s doinstitucion
outro ais que
), con-
com templem
açõe tais
s ediversidad
espe-ra deradas
antes de caracterí
assumir sticas
preta papéis e dos
ção responsa adultos,
e bilidades numa
polê adultas”. chave
mica A singu-lar,
s questão experime
quan que se ntal,
to aocoloca é onde o
seu se essas prolonga
cont mudança mento da
eúdo s signi- etapa
, ficam juve-nil
princi centralm se dá
- ente um menos
palm retardam pela
ente ento da posterga
no entrada ção do
que na vida que por
diz adulta inserções
resp (do e
eito término desempe
ao da nhos
carát formação relativos
er eescolar, e
peso da intermite
da entrada ntes
“mo- no nessas
ratóri mercado esferas.
a”, de Os
centr trabalho, dados
al nada saída analisado
defini da casa s no
ção dos pais, Brasil nos
socia da in- levam a
l dadependê constatar
juven ncia que hoje,
tude financeira embora
impe , da cresça
rante maternid cada vez
até ade e mais a
entã paternida importânci
o, de) ou a da
ente um tipo formação
ndid específic (e o
a o de tempo
com vivência necessári
o de o para
“tem esferas chegar
po antes aos níveis
de consi- socialmen
te ia na por
significomunida Machado
cativ de etc. 3 Pais).
os) –Como A
o quedemonstr questão
implica o texto que
a queprecedent pode ser
cada e, de colocad
vez Oscar a aqui é:
mais Dávila, o se as
joven debate trajetória
s acadêmic s são
estud o recente hoje
em, eaponta múltipla
por também s, sem
mais os um
temp elemen- padrão
o -tos que e sem
cresc indicam eixo
em as exclusiv
tam- mudança o, até
bém, s nas que
em condições ponto a
termo, nos dedicaç
s demode-los ão
prátic e exclusiv
as eprocessos a à
signifide formaçã
caçã entrada o e a
o na vida posterga
socialadulta, ção da
, que entrada
outra deixam no
s de ser mundo
dime lineares, do tra-
nsõe e balho
s deresultam podem
vivên em ser
cia etrajetórias tomadas
partic múltiplas, como o
ipaçã despadro- padrão
o, nizadas, desejáv
como apresenta el de
a ndo vivência
sexu caracterís juvenil,
alida ticas a partir
de, alabiríntica do qual
cultur s e rever- se
a, osíveis medem
trabal (apelidad as
ho, aas de carência
interf “trajetória s,
erênc s io-iô” desvios
e da tema,
desi condição uma
gual juvenil diretriz,
dad (as uma
es? múltiplas política
4 Adimensõ ou um
partires que program
dest compõe a para
as m sua os
cons vida), jovens,
idera supe- pois não
ções rando a há um
, tese de único
tornaque há eixo que
-se uma possa
impr dimensã ser
esci o apontad
ndí- exclusiva o como
vel ou su- aquele
levar ficiente. que dá,
em O que centralm
cont implica a ente,
a adificulda conta da
com de de questão
plexi eleger da
dade apenas juventud
um e.

34
Cap. 2 | O uso das noções de adolescência e juventude no contexto brasileiro

ter um de trajetória
programa, de transição
ou uma para a vida
instituição, adulta, e de
Nest
que vivência da
e
responda a condi-ção
sentido,
tudo, mas juvenil, faz
é
um conjunto aumentar a
importan
de ações percepção
te
que da
assinalar
possam, heterogeneid
que,
articulada- ade das
para
mente, situações - e
atingir a
cobrir as das
integrali
múltiplas desigualdade
dade
dimensões s - que
das
de suas atravessam
questõe
vidas. essa
s dos
5 O condição
jovens, a
abandono da que, por isso
alternati
idéia de um mesmo (por
va não é
padrão único se alargar,
no seuapoio, serviços
conteúdo serviços e são
e programas diferentes e
comporta que levem desiguais.
r váriasem conta 6 Há uma
dimensõ essas tendência,
es, semdiferenças, portanto, a
que umapara poder considerar
delas seatingir que, além
imponha igualmente dos direitos
como todos os relativos à
exclusiva jovens; formação/p
) seademais, reparação
afirma devem para a vida
como implicar adulta futura
geral: ações de (que devem
todos oscorreção ser
jovens das afirmados
do paísdesigualdad como funda-
cabem es, através mentais,
na de ações assim como
categoria afirmati-vas a
, e ade garantia necessidade
todos do acesso de seu
eles têmaos direitos cumprimen-
que seruniversais. to sempre
garantido Isso reforçada),
s ossignificaa é
direitos necessidad necessário
fundame e de afirmar os
ntais re-oferecer direitos dos
ferentes sempre um jovens à
a essaleque de inserção
condição diretrizes e (que não
. ações precisa ser
A visando à interpretada
diversidagarantia de como
de decada acomodaçã
situaçõe direito, uma o às
s apontavez que as condições e
para osituações e padrões
fato deas existentes,
que atrajetórias podendo
garantia são envolver
desses múltiplas, e uma relação
direitos as de criação e
deve serpossibilidad transfor-
efetivad es e mação na
a condições relação com
através para o mundo
de acessar social) e à
estrutura essas participa-
s deações e ção
(entendi esta
da deinserção), e
forma ao trabalho
ampla, de trabalho
decente14 ,
de dos jovens.
através do
vivência controle Este, aliás,
e interfe-das é um dos
rência condições temas em
na vida que parece
social, mais
produtiv necessário
a, oferecer
cultural, diferentes
além da possibi-
esfera lidades: não
propriam se trata nem
ente de exigir,
política). nem de
Podemo negar a
s citar inserção
alguns laboral para
exemplo todos os
s: jovens, mas

O de oferecer

tema do diferentes

trabalho possibilidad

é um es nessa

deles. trajetória de

Trata-se inserção.

de ir Para
além do afirmar o
direito à direito dos
formaçã jovens à
o e aquisição
qualifica de au-
ção tonomia e o
profissio desenvolvi
nal e mento do
pen-sar processo
de que de indepen-
forma dência,
cabe torna-se
falar em necessário
direito rever a
ao postulação
trabalho da famí-lia
(e, como foco
portanto central das
, de políticas,
ações afirmada no
de caso dos
suporte adolescent
para es. Isso
implica, espaço pú- m, nessa
por blico pelos fase da
exemplojovens, vida, os
, que ascomo direitos
ações fundamental fundamenta
de para suas is e quais
transfer vivências, os
ência depara sua elementos
renda esociabilidad de impedi-
mecanis e, mento da
mos deexpressão e sua
apoio participa- garantia.
como ção. Isso se Por
bolsas diferencia exemplo, a
tenham da oferta de “gravidez
como equipament pre-coce”,
benefici os de índice
ários osproteção e importante
próprios contenção na
jovens, que têm o definição
em vezobjetivo de da
de seusretirar o vulnerabilid
pais. adolescente ade das
Com do espaço adolescent
relação público - es, não
a açõespelo pode ser
no potencial de transferida
campo peri-go a automati-
da que os camente
cultura, adolescente para
esporte s aí ficam análise da
e lazer,expostos. situação
por 7 Coloca- dos jovens:
exemplo se também, até que
, éa ponto a
importan necessidad maternidad
te mudare de e entre 20
a lógicareequacion e 24 anos
da ar as pode ser in-
relação noções de terpretada
estabele vulnerabilid como
cida comade e precoce,
o definir num país
espaço novos onde a
público, indicado- concentra-
buscand res para ção da
o açõesanalisar a fecundidad
que situação e feminina
garanta dos jovens, é máxima
m o usoa partir da justamente
e per-cepção nesta faixa
apropria de como se de idade?
ção doconcretiza Estas
são intenção é interpretaçõe
algumas que este s e
das texto possa argumentos,
questões cumprir um para avançar
que jápapel de na
vêm estimulador consolidação
sendo do debate, da afirmação
esboçad que precisa dos jovens
as, masser como
ainda alimentado sujeitos de
não com o direitos e na
explicitad acréscimo de formulação
as epesquisas, de diretrizes
enfrentadanálises, que os
as. construção e assegurem.
Nossa con-fronto de
14 Tal como OIT
defendido pela
35
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Sobre os autores

Maria Virgínia de Freitas – Socióloga e Mestre em Educação, é coordenadora do Programa Juventude da Ação
Educativa, em São Paulo, e membro do Conselho Nacional de Juventude. É co-autora de Juventude em Debate
(Ação Educativa / Cortez, 2000), O Encontro das Culturas Juvenis com a Escola (Ação Educativa, 2001) e
Políticas Públicas: Juventude em Pauta (Ação Educativa / Cortez / Fundação Friedrich Ebert, 2003).

Helena Wendel Abramo – Socióloga e Mestre em Ciências Sociais, é assessora da Comissão Esoecial
Permanente da Juventude da Câmara Municipal de São Paulo. Foi consultora especial do Projeto Juventude e é
membro do Conselho Nacional de Juventude. Entre outros artigos e livros, publicou, como autora, Cenas
Juvenis: punks e darks no espetáculo urbano (Scritta/ANPOCs, 1994), e como co-autora, Retratos da Juventude
Brasileira, análises de uma pesquisa nacional (Fundação Perseu Abramo/Instituto Cidadania, 2005).

Oscar Dávila León – Mestre em Ciências Sociais e doutorando do “Programa de doctorado en el estudio de las
sociedades latinoamericanas”, pela Universidad ARCIS de Santiago de Chile, é pesquisador do Centro de Estudios
Sociales CIDPA de Valparaíso Chile, onde tem atuado em diversos projetos de pesquisa, e é editor da Revista Última
Década, revista especializada en temáticas de juventude chilena e latinoamericana. Publicou diversos artigos e livros,
dos quais o mais recente é Los desheredados. Trayectorias de vida y nuevas condiciones juveniles
(con Felipe Ghiardo y Carlos Medrano) (Ediciones CIDPA, 2005).
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