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FILOSOFIA
QUESTÃO 1. Não foram poucos, porém, aqueles que dispensaram até mesmo essa comprovação racional da fé. Foi o caso
de religiosos que desprezavam a filosofia grega. Mas houve também aqueles que defenderam o conhecimento da filosofia
grega, percebendo a possibilidade de utilizá-la como instrumento a serviço do cristianismo. Conciliando com a fé cristã,
esse estudo permitiria à Igreja enfrentar os descrentes e derrotar os hereges, empregando as armas da argumentação
lógica.
COTRIM, Gilberto e FERNANDES, Mirna. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2017, p. 241. (Adaptado)
Cite e explique, pelo menos, um conceito filosófico grego que foi apropriado e reelaborado por Santo Agostinho.
QUESTÃO 2. Leia com atenção o texto abaixo em que o autor comenta e cita Santo Agostinho, e, em seguida, responda
as questões apresentadas.
“Deus cria as coisas a partir de modelos imutáveis e eternos, que são as ideias divinas. Essas ideias ou razões não
existem em um mundo à parte, como afirmava Platão, mas na própria mente ou sabedoria divina, conforme o testemunho
da Bíblia.”
“Que a mesma sabedoria divina, por quem foram criadas todas as coisas, conhecia aquelas primeiras, divinas,
imutáveis e eternas razões de todas as coisas antes de serem criadas, a Sagrada Escritura dá este testemunho: No princípio
era o Verbo e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas pelo Verbo e sem Ele nada
foi feito. Quem seria tão néscio a ponto de afirmar que Deus criou as coisas sem conhecê-las? E se as conheceu, onde as
conheceu senão em si mesmo, junto a quem estava o Verbo pelo qual tudo foi feito?
(Santo Agostinho, Sobre o Gênese, V, 29).
COSTA, José Silveira da. A Filosofia Cristã. In: RESENDE, Antônio. Curso de Filosofia. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar/SEAF, 1986, p. 78, capítulo 4.
a) Explique a relação, sugerida neste texto, entre a teoria das Ideias de Platão e o pensamento de Agostinho.
b) Explique como Agostinho usa essa teoria para explicar o conhecimento humano, na sua conhecida Doutrina da
Iluminação Divina.
“Ultrapassarei a memória, para encontrar-te. Mas onde, ó bondade verdadeira e suavidade segura? Encontrar-te
onde? Se te encontro fora da minha memória, é porque me esqueci de ti. E como poderei encontrar-te, se não me lembro
de ti?”
“Está gravada dentro de nós a luz da tua face, Senhor. De fato, não somos nós a luz que ilumina todo homem, mas
somos iluminados por ti, para que sejamos luz em ti, nós que fomos trevas um dia.”
SANTO AGOSTINHO. Confissões. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Col. Os Pensadores.
Com base nos textos acima, responda:
por que, para Santo Agostinho, a ação divina da iluminação torna-se necessária?
QUESTÃO 4. “Diz o profeta: ‘Se não credes, não entendereis’; certamente não diria isto se não julgasse necessário por
uma diferença entre as duas coisas. Portanto, creio tudo o que entendo, mas nem tudo que creio também entendo”.
Sto. Agostinho. De Magistro. Coleção “Os Pensadores”. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
Explique a ideia central desse fragmento a partir da relação entre Fé e Razão no contexto da Filosofia Patrística.
QUESTÃO 5. "Creio tudo o que entendo, mas nem tudo que creio também entendo. Tudo o que compreendo conheço,
mas nem tudo que creio conheço."
(Agostinho. De Magistro. São Paulo: Abril Cultural, 1973. p. 319. Coleção "Os Pensadores").
A citação de Agostinho refere-se à relação entre fé e razão. Explique como este filósofo concebe esta relação.
QUESTÃO 6. Considere o trecho abaixo, extraído da Suma de Teologia de Tomás de Aquino (1224-1274), texto em que ele
apresenta uma das célebres cinco vias pelas quais se pode provar a existência de Deus.
“A quinta via é assumida a partir do governo das coisas. Vemos, com efeito, que aquilo que carece de inteligência,
ou seja, os corpos naturais, opera em vista de um fim, o que se percebe pelo fato de sempre ou frequentemente operarem
do mesmo modo a fim de atingir o que é o melhor. Daí fica claro que não é por acaso, e sim intencionalmente que atingem
este fim. Mas o que não tem inteligência não tende a um fim se não for dirigido por algo cognoscente e inteligente, assim
como a flecha pelo arqueiro. Portanto, há algo inteligente pelo qual todas as coisas naturais são ordenadas a seu fim, e
este dizemos que é Deus. ”
AQUINO, Tomás de. Suma de Teologia, questão 2, artigo 3.
Descreva como Tomás de Aquino se utiliza da filosofia de Aristóteles na elaboração dessa prova.
QUESTÃO 7. Por que, segundo Tomás de Aquino, os princípios da razão não podem contradizer as verdades da fé?
QUESTÃO 8. Havendo conflito entre os princípios da razão e as verdades da fé, como se deve resolver tal conflito?
“Para quem reflete, torna-se claro que as realidades sensíveis em si mesmas, que fornecem à razão humana a fonte
do conhecimento, conservam nelas um certo vestígio de semelhança com Deus, embora se trate de um vestígio tão
imperfeito, que é incapaz de exprimir a substância de Deus.”
AQUINO, Tomás de. Súmula contra os gentios. São Paulo: Nova Cultural, 1988. Coleção “Os Pensadores”. p. 67.
Responda:
Como poderão as realidades sensíveis auxiliar a razão humana a conhecer a existência de Deus?
QUESTÃO 10. Quais são as críticas que a Filosofia Moderna realiza sobre a Igreja Católica? Explique-as.
ARTE
QUESTÃO 01:
Explique a diferença entre Cultura de Massa e Cultura popular.
QUESTÃO 02:
Qual a relação entre a Indústria Cultural e o capitalismo.
QUESTÃO 03:
Cite e explique duas situações que mudaram o comportamento e a estética atual.
QUESTÃO 04:
Cite e explique dois movimentos sociais de contestação durante a década de 60 e 70.
QUESTÃO 05:
Explique a origem da palavra estética, do ponto de vista artístico e filosófico.
QUESTÃO 06:
Qual é a ideia de beleza, segundo Sócrates?
QUESTÃO 07:
O que é mimese, segundo o pensamento Aristotélico?
QUESTÃO 08:
Explique a teoria das quatro causas de Aristóteles.
QUESTÃO 09:
Apresente as características do Partenon Grego.
QUESTÃO 10:
Você concorda com Aristóteles, que na arte tudo não passa de mimese? Justifique sua resposta.