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ENFERMAGEM
PSICOLOGIA GERAL
DOCENTE: RITA ELIANA MASARO
DISCENTE: ADRYELLE CRISTINE CÂNDIDO SANTOS
30/05/2022
BOCK; Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª edição reformulada e
ampliada – 1999, 3ª triagem - 2001. São Paulo: Saraiva 2001.
“Usamos o termo psicologia, no nosso cotidiano, com vários sentidos. Por exemplo,
quando falamos do poder de persuasão do vendedor, dizemos que ele usa de
“psicologia” para vender seu produto; quando nos referimos à jovem estudante que
usa seu poder de sedução para atrair o rapaz, falamos que ela usa de “psicologia”; e
quando procuramos aquele amigo, que está sempre disposto a ouvir nossos
problemas, dizemos que ele tem “psicologia” para entender as pessoas.” (BOCK;
FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 18).
“Será essa a psicologia dos psicólogos? Certamente não. Essa psicologia, usada no
cotidiano pelas pessoas em geral, é denominada de psicologia do senso comum.”
(BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 18).
“Existe um domínio da vida que pode ser entendido como vida por excelência: é a
vida do cotidiano. É no cotidiano que tudo flui, que as coisas acontecem, que nos
sentimos vivos, que sentimos a realidade.” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p.
19).
“O senso comum mistura e recicla esses outros saberes, muito mais especializados,
e os reduz a um tipo de teoria simplificada, produzindo uma determinada visão-de-
mundo.” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 21).
“Com o tempo, esse tipo de conhecimento foi-se especializando cada vez mais, até
atingir o nível de sofisticação que permitiu ao homem atingir a Lua. A este tipo de
conhecimento, que definiremos com mais cuidado logo adiante, chamamos de
ciência.” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 22).
“Mas o senso comum e a ciência não são as únicas formas de conhecimento que o
homem possui para descobrir e interpretar a realidade.” (BOCK; FURTADO;
TEIXEIRA, 2001, p. 22).
“Povos antigos, e entre eles cabe (...) sempre mencionar os gregos, preocuparam-se
com a origem e com o significado da existência humana. As especulações em torno
desse tema formaram um corpo de [pg. 18] conhecimentos denominado filosofia.”
(BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 22 - 23).
“A formulação de um conjunto de pensamentos sobre a origem do homem, seus
mistérios, princípios morais, forma um outro corpo de conhecimento humano,
conhecido como religião.” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 23).
“Por fim, o homem, já desde a sua pré-história, deixou marcas de sua sensibilidade
nas paredes das cavernas, quando desenhou a sua própria figura e a figura da caça,
criando uma expressão do conhecimento que traduz a emoção e a sensibilidade.
Denominamos arte a esse tipo de conhecimento.” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA,
2001, p. 23).
“Hoje, a Psicologia ainda não consegue explicar muitas coisas sobre o homem, pois
é uma área da Ciência relativamente nova (com pouco mais de cem anos).” (BOCK;
FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 32).
“A Ciência, como uma das formas de saber do homem, tem seu campo de atuação
com métodos e princípios próprios, mas, como forma de saber, não está pronta e
nunca estará. A Ciência é, na verdade, [pg.27] um processo permanente de
conhecimento do mundo, um exercício de diálogo entre o pensamento humano e a
realidade, em todos os seus aspectos. Nesse sentido, tudo o que ocorre com o
homem é motivo de interesse para a Ciência, que deve aplicar seus princípios e
métodos para construir respostas.” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 34).
“Freud, em sua Autobiografia, afirma que desde o início de sua prática médica usara
a hipnose, não só com objetivos de sugestão, mas também para obter a história da
origem dos sintomas.” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 94).
“inclui todos os movimentos de um organismo dos quais se possa dizer que, em algum
momento, têm efeito sobre ou fazem algo ao mundo em redor. O comportamento
operante opera sobre o mundo, por assim dizer, quer direta, quer indiretamente.”
(BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 48).
“Vigotski foi um dos teóricos que buscou uma alternativa dentro do materialismo
dialético para o conflito entre as concepções idealista e mecanicista na Psicologia. Ao
lado de Luria e Leontiev, construiu propostas teóricas inovadoras sobre temas como
relação pensamento e linguagem, natureza do processo de desenvolvimento da
criança e o papel da instrução no desenvolvimento.” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA,
2001, p. 139).
“No estudo feito por Vigotski, sobre o desenvolvimento da fala, sua visão fica bastante
clara: inicialmente, os aspectos motores e verbais do comportamento estão
misturados.” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 141).
“O louco era visto como “tendo um saber esotérico sobre os homens e o mundo, um
saber cósmico que revela verdades secretas.” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001,
p. 348).
“Os loucos não eram vistos como doentes e, por isso, integravam um conjunto
composto por todos os segregados da sociedade. O critério de exclusão baseava-se
na inadequação do louco à vida socia.” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 349).
“Se a doença mental é simplesmente uma doença orgânica, ela será tratada cora
medicamentos e produtos químicos.” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 350).
“Todas as formas de manifestação da neurose têm sua origem na vida infantil, mesmo
quando se manifestam mais tarde, desencadeadas por vivências, situações
conflitivas etc.” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 351).
“Na depressão, o indivíduo pode negar-se ao contato com o outro, não se preocupa
com cuidados pessoais (higiene, apresentação pessoal) e pode mesmo, em casos
mais graves, buscar o suicídio.” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 352).
“Do ponto de vista cultural, o que numa sociedade é considerado normal, adequado,
aceito ou mesmo valorizado, em outra sociedade ou em outro momento histórico pode
ser considerado anormal, desviante ou patológico.” (p. 353).
“O comportamento homossexual, que em uma sociedade é considerado doença, em
outra pode ser um comportamento absolutamente adequado ou até mesmo
valorizado.” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 354).
“A questão da normalidade acaba por desvelar o poder que a ciência tem de, a partir
do diagnóstico fornecido por um especialista, formular o destino do indivíduo
rotulado.” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 354).
“Como cidadãos, é preciso compreender que a saúde mental é, além de uma questão
psicológica, uma questão política, e que interessa a todos os que estão
comprometidos com a vida.” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 357).