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Gerenciamento de Riscos e
de Capital
Pilar III
1º Trimestre 2022
SUMÁRIO
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1.Objetivo do Relatório.................................................................................................... 4
2.A Instituição.................................................................................................................. 5
2.1. Missão...............................................................................................6
2.2. Visão.................................................................................................6
2.3. Valores..............................................................................................6
3.Indicadores Regulatórios.............................................................................................. 6
4.Tabela OVA - Visão geral do gerenciamento de riscos da instituição........................... 8
4.1.Política Corporativa de Gestão de Riscos................................................................... 8
4.1.1. Diretrizes Gerais................................................................................8
4.1.2. Estratégias........................................................................................9
4.2. Estrutura de Gerenciamento de Riscos.............................................11
4.3.Estrutura das mesas de operações.......................................................................... 18
4.4.Declaração de Apetite por Riscos - RAS................................................................... 19
4.5.Riscos Relevantes.................................................................................................... 19
4.5.1. Risco Estratégico............................................................................................. 20
4.5.2. Risco Social, Ambiental e Climático................................................................. 21
4.5.3. Risco Reputacional.......................................................................................... 22
4.5.4. Risco de Crédito.............................................................................................. 22
4.5.5. Risco de Concentração.................................................................................... 22
4.5.6. Risco de Mercado............................................................................................ 23
4.5.7. Risco Atuarial.................................................................................................. 23
4.5.8. Risco de Taxa de Juros da Carteira Bancária (IRRBB)...................................... 23
4.5.9. Risco de Liquidez............................................................................................. 24
4.5.10. Risco Operacional........................................................................................... 24
4.5.11. Risco de Conformidade................................................................................... 25
4.5.12. Risco de Modelos............................................................................................ 25
4.5.13. Risco Cibernético............................................................................................. 25
4.5.14. Risco de Capital............................................................................................... 26
4.6.Disseminação da Cultura de Gestão de Riscos........................................................ 26
4.7.Processo de Reporte................................................................................................ 27
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1. Objetivo do Relatório
O presente relató rio tem por objetivo divulgar informaçõ es referentes à gestã o de riscos e de
capital, em atendimento ao que preceitua a Resoluçã o BCB Nº 54, de 16 de dezembro de 2020,
do Banco Central do Brasil, e está em consonâ ncia com o Pilar 3 de Basiléia II. Este documento,
assim como o anexo contendo as demais informaçõ es quantitativas exigidas, estã o
disponibilizados no sítio eletrô nico do BNB, no link
https://www.bnb.gov.br/web/guest/relatorios-de-gestao-de-riscos.
2. A Instituição
O Banco do Nordeste do Brasil S/A é um banco de desenvolvimento regional, instituiçã o
financeira mú ltipla, organizada sob a forma de sociedade de economia mista, de capital aberto.
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Foi criado pela Lei Federal nº 1649, de 19.07.1952, para atuar no chamado Polígono das Secas,
designaçã o dada ao perímetro do territó rio brasileiro atingido periodicamente por
prolongados períodos de estiagem. A empresa, quando da sua criaçã o, assumia entã o a
atribuiçã o de prestaçã o de assistência à s populaçõ es dessa á rea, por meio da oferta de crédito.
A atuaçã o do Banco do Nordeste abrange toda a á rea dos nove estados da Regiã o Nordeste
(Maranhã o, Piauí, Ceará , Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia),
além do norte de Minas Gerais (incluindo os Vales do Mucuri e do Jequitinhonha) e o norte do
Espírito Santo. Atualmente, mantém a liderança na aplicaçã o de recursos de longo prazo e de
crédito rural em sua á rea de atuaçã o.
O FNE é a principal fonte de recursos utilizada pelo Banco do Nordeste desde a criaçã o dos
fundos constitucionais federais, em 1989. Sua aplicaçã o destina-se à reduçã o da pobreza e das
desigualdades inter e intrarregionais, por meio do financiamento de setores produtivos, em
consonâ ncia com o plano regional de desenvolvimento, instrumento elaborado de forma
conjunta por ó rgã os federais e estaduais. Além dos recursos federais, o Banco tem acesso a
outras fontes de financiamento nos mercados interno e externo, por meio de parcerias e
alianças com instituiçõ es nacionais e internacionais, incluindo instituiçõ es multilaterais, como
o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
enquadrado no Segmento 2, que abrange os bancos mú ltiplos, de porte inferior a 10% e igual
ou superior a 1% do PIB.
2.1. Missão
2.2. Visão
Ser o banco preferido do Nordeste, reconhecido pela sua capacidade de promover o bem-estar
das famílias e a competitividade das empresas da Regiã o.
2.3. Valores
3. Indicadores Regulatórios
Elencam-se, a seguir, os principais indicadores regulató rios referentes à gestã o de riscos e de
capital, relativos aos dois ú ltimos trimestres:
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Monitoraçã
Processoodecisório
contínua dos riscos; - Adotar decisõ es colegiadas, por meio de Comitês, Comissõ es,
colegiado
Diretoria Executiva, Conselho de Administraçã o, com autonomia, responsabilidades e
Aperfeiçoamento perió dico da Política Corporativa de Gestã o de Riscos, com revisã o e aprovaçã o anual
procedimentos definidos em regimentos específicos, observando-se o que trata o Estatuto do Banco
por parte do Conselho de Administraçã o;
do Nordeste e os normativos internos a respeito do assunto;
Manutençã
Adoção dao da exposiçã
visão o aos riscos- em
de processos conformidade
Atuar com os níveis
com visã o orientada pelofixados RAS.formal da gestã o por
arcabouço
processos definidos na arquitetura organizacional da instituiçã o;
Compartilhamento do Risco - Buscar, sempre que possível, o compartilhamento dos riscos a que a
instituiçã o venha a se expor;
Gestão de Continuidade de Negócios - Manter política para a gestã o de continuidade de negó cios
contendo estratégias a serem adotadas para promover condiçõ es de continuidade das atividades e
para limitar perdas decorrentes da interrupçã o dos processos críticos de negó cios;
Figura 2 – Relação entre as três linhas com os órgãos colegiados, auditoria independente e regulador
Conselho
Conselho de
de Administração
Administração
Aprovar a declaraçã o de apetite por riscos (RAS), as políticas de conformidade e gerenciamento de riscos,
gerenciamento de capital distribuiçã o de dividendos e participaçõ es societá rias, transaçõ es com partes
relacionadas, remuneraçã o, divulgaçã o de fato relevante, porta-vozes e indicaçã o e sucessã o, bem como
outras políticas estabelecidas na legislaçã o ou em normativos internos do Banco;
Determinar a implantaçã o e supervisionar os sistemas de gestã o de riscos e de controle interno estabelecidos
para a prevençã o e mitigaçã o dos principais riscos a que está exposto o Banco, inclusive os riscos
relacionados à integridade das informaçõ es contá beis e financeiras e os relacionados à ocorrência de
corrupçã o e fraude;
Discutir, aprovar e monitorar decisõ es envolvendo prá ticas de governança corporativa, relacionamento com
partes interessadas, política de gestã o de pessoas e có digo de conduta e integridade dos agentes
Comitê
Comitê de
de Auditoria
Auditoria
Monitorar a qualidade e a integridade dos mecanismos de controle interno, das demonstraçõ es financeiras e das
informaçõ es e mediçõ es divulgadas pelo Banco;
Avaliar e monitorar as exposiçõ es a risco do Banco.
Comitê
Comitê de
de Sustentabilidade,
Sustentabilidade, Riscos
Riscos ee de
de Capital
Capital
Avaliar e acompanhar o desenvolvimento sustentá vel e a efetividade das açõ es previstas na Política
de Responsabilidade Social, Ambiental e Climá tica do Banco; e
Avaliar e reportar ao Conselho de Administraçã o relató rios que tratem de processos de gestã o de
Assessorar
riscos, a alta administraçã
capital,o e os colegiadoseestatutá rios fornecendo
de informaçõ es sobre a eficá cia
sustentabilidade.
da governança e gestã o de riscos corporativos da Instituiçã o;
Diretoria
Diretoria Executiva
Executiva
Monitorar a sustentabilidade dos negó cios, os riscos estratégicos e respectivas medidas de mitigaçã o,
examinando os relató rios gerenciais com indicadores de gestã o;
Fazer executar as políticas, a estratégia corporativa, o plano de investimentos, o plano de negó cios, os
orçamentos anuais e plurianuais para operaçõ es e atividades administrativas do Banco;
Conduzir, em conformidade com as políticas e estratégias para o gerenciamento de riscos, as atividades que
impliquem a assunçã o de riscos.
Comitê
Comitê de
de Gestão
Gestão de
de Riscos
Riscos ee de
de Capital
Capital
Apreciar e encaminhar a instâ ncias superiores, matérias relacionadas à gestã o de riscos e de capital;
Manifestar-se acerca das propostas de criaçã o e ajustes na Declaraçã o de Apetite por Riscos (RAS),
estratégias e políticas para gestã o de riscos, inclusive as relativas à s carteiras dos fundos de investimento
administrados pelo Banco;
Analisar propostas de criaçã o, extinçã o ou ajustes nas metodologias, modelos e procedimentos de
mensuraçã o, avaliaçã o, monitoraçã o e mitigaçã o de riscos;
Avaliar as informaçõ es gerenciais perió dicas relacionadas à gestã o de riscos, controles internos e
gerenciamento de capital;
Analisar os resultados dos testes de estresse aplicados aos riscos e aos indicadores de capital.
Diretoria
Diretoria de
de Controle
Controle ee Risco
Risco
Coordenar a implementaçã o das políticas de gestã o de riscos, controles internos, compliance e segurança;
Monitorar o desempenho das unidades gestoras de controles internos, segurança corporativa e gestã o de riscos.
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Superintendência
Superintendência de
de Controladoria
Controladoria
Realizar a gestã o contá bil-financeira do Banco e do FNE, abrangendo o processo contá bil, avaliaçã o de resultados,
orçamento, gestã o do capital, gestã o tributá ria e controle financeiro das operaçõ es de crédito
Superintendência
Superintendência de
de Gestão
Gestão de
de Riscos,
Riscos, Controles
Controles
Internos,
Internos, Compliance
Compliance ee Segurança
Segurança
Formular políticas e diretrizes para a gestã o de riscos, controles internos, compliance, integridade, segurança
corporativa, de prevençã o e combate à fraudes, bem como propor medidas para mitigaçã o de riscos, envolvendo
os processos operacionais e gerenciais, sistemas de informaçõ es, o cumprimento das normas legais e
regulamentares e, ainda, disseminar a cultura de gerenciamento de riscos, controles internos, integridade e
segurança corporativa na instituiçã o.
Ambiente
Ambiente de
de Gestão
Gestão de
de Riscos
Riscos
Gerenciar em nível institucional os riscos definidos na política corporativa de gestã o de riscos e os níveis de
risco estabelecidos na RAS;
Propor a definiçã o de metodologias e modelos de gestã o de riscos.
Promover a disseminaçã o da cultura de gestã o de riscos no Banco.
Ambiente
Ambiente de
de Controles
Controles Internos
Internos ee Compliance
Compliance
Ambiente
Ambiente de
de Segurança
Segurança Corporativa
Corporativa
Ambiente
Ambiente de
de Privacidade
Privacidade de
de Dados
Dados ee de
de Diretrizes
Diretrizes de
de
Relacionamento
Relacionamento com
com Clientes
Clientes
Ambiente
Ambiente de
de Privacidade
Privacidade de
de Dados
Dados ee de
de Diretrizes
Diretrizes de
de
Relacionamento com Clientes
Relacionamento com Clientes
Viabilizar e gerenciar a privacidade de dados, bem como propor a adoçã o de açõ es que possibilitem a mitigaçã o
dos riscos de violaçã o ou vazamento de dados pessoais;
Atuar como encarregado pelo Tratamento de Dados Pessoais; e definir diretrizes e acompanhar as açõ es
relacionadas à Política de Relacionamento com Clientes.
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Unidades
Unidades gestoras
gestoras dos
dos produtos,
produtos, serviços,
serviços, sistemas
sistemas ee
processos
processos expostos aos riscos relevantes definidos na
expostos aos riscos relevantes definidos na
RAS
RAS
Gerenciar, em 1ª linha, os riscos relacionados aos produtos, serviços, sistemas e processos que administram e
implementar os respectivos controles internos, de acordo com as metodologias e modelos definidos.
.
VII - Compreensã o das limitaçõ es das informaçõ es constantes dos relató rios e dos
reportes relativos ao gerenciamento de riscos e ao gerenciamento de capital;
Informamos que na competência deste relató rio, bem como no período anterior, nã o
foram realizadas reclassificaçõ es de instrumentos.
Os níveis de apetite e de tolerâ ncia por riscos do Banco do Nordeste estã o definidos e
documentados na RAS, a qual considera os seguintes aspectos:
Para a melhor mitigaçã o desse tipo de risco, o Banco possui estruturas específicas,
subordinadas à Diretoria de Controle e Risco, cujas principais funçõ es sã o:
níveis de apetite por riscos, na avaliaçã o dos níveis de capital e de liquidez, no estabelecimento
e revisã o de diretrizes negociais, dentre outras tomadas de decisõ es estratégicas.
Avaliar a adequaçã o de capital em cená rio de estresse, conforme art. 40, inciso VI da
Res. CMN 4.557/2017, seguindo a metodologia do Processo Interno Simplificado de
Avaliaçã o da Adequaçã o de Capital (ICAAPSimp), conforme determinado na alínea "b" do
§ 2º do art. 40.
Compor o Teste de Estresse Bottom-Up (TEBU), quando demandado pelo Banco Central,
conforme previsto no inciso II do art. 19 da Res. 4.557/2017 do CMN, juntamente com
demais testes solicitados por essa entidade reguladora, a exemplo do teste de estresse
de operaçõ es de mercado.
Composiçã o do capital;
Razã o de Alavancagem;
Indicadores de liquidez;
Risco de crédito;
Exposiçõ es de securitizaçã o;
Risco de mercado;
Risco de variaçã o das taxas de juros em instrumentos classificados na carteira bancá ria
(IRRBB);
DIRETORIA EXECUTIVA
SUPERINTENDÊNCIA DE
CONTROLADORIA
A MBIENTE DE A MBIENTE DE
GESTÃ O ORÇAMENTÁRIA E DE CONTROLE FINA NCEIRO DE A MBIENTE DE CONTA BILIDADE A MBIENTE DE GESTÃ O TRIBUTÁRIA
CA PIITA L OPERA ÇÕES DE CRÉDITO
CÉLULA DE CÉLULA DE
QUA LIFICA ÇÃO DE CÉLULA DE
CÉLULA DE OR ÇA MENTO DEMONSTRA ÇÕES CONSULTORIA
INFORMA ÇÕES FINA NCEIRA S
OPERA CIONAIS TRIBUTÁ RIA
CÉLULA DE CONTROLE
GERENCIA L DO FNE
O Banco do Nordeste elabora seu Plano de Capital em consonâ ncia com o Planejamento
Estratégico, de forma a refletir os resultados ali planejados e, ao mesmo tempo, atender ao
disposto na Res. 4.557/2017 do CMN. Nesse sentido, com o intuito de aumentar a aderência do
Plano de Capital ao planejamento empresarial, optou-se por, a partir da versã o elaborada em
2018, estender o seu horizonte para cinco anos, ultrapassando em dois anos o mínimo definido
na citada resoluçã o.
Créditos tributá rios de diferenças temporá rias que dependam de geraçã o de lucros ou
receitas tributá veis futuras para sua realizaçã o: em 31.12.2021, o valor deste ajuste no
PR foi de R$ 630.121.987,06; e
Ativos intangíveis: o valor excluído do PR foi de R$ 2.252.755,50 também na posiçã o de
31.12.2021.
Dos valores registrados no Passivo, considera-se, para fins de RWA, somente o valor dos
Adiantamentos Sobre Contratos de Câ mbio que totalizaram R$ -397.463.200,56, na posiçã o de
31.12.2021.
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A exposiçã o total, para fins da regulamentaçã o prudencial, inclui alguns riscos que nã o
estã o contabilizados no Balanço Patrimonial das instituiçõ es financeiras. No Banco do
Nordeste, esses valores representam uma parte considerá vel das exposiçõ es, tendo em vista
que, por ser o administrador do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE),
assume parte do risco de crédito das operaçõ es contratadas com recursos dessa fonte.
No quadro a seguir, estã o detalhadas as exposiçõ es nã o registradas no Balanço que
foram consideradas na apuraçã o do RWA:
Os valores Marcados a Mercado dos títulos pú blicos federais e títulos privados líquidos
sã o obtidos a partir dos preços unitá rios - PUs, divulgados pela ANBIMA. Caso esses preços nã o
estejam disponíveis, serã o utilizados critérios semelhantes aos dos títulos privados a seguir
descritos.
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As operaçõ es de renda fixa, como debêntures, cédulas de crédito bancá rio, notas
promissó rias, letras financeiras de instituiçõ es financeiras, dentre outras, sã o precificadas
diariamente, utilizando-se os seguintes critérios, em ordem de prioridade:
a) preços de mercado divulgados pela ANBIMA; e
b) taxa de á gio ou desá gio praticada na ú ltima negociaçã o do papel no mercado
secundá rio, ocorrida no período de 3 meses anteriores à data base da marcaçã o à mercado.
Títulos e valores mobiliá rios classificados nas categorias “títulos para negociaçã o” e “títulos
disponíveis para venda”;
Instrumentos financeiros derivativos, excetuados aqueles mantidos até o vencimento ou que exerçam
o papel de hedge; e
Demais instrumentos financeiros divulgados pelo valor de mercado nas demonstraçõ es financeiras.
AsIdentificaçã
condiçõ es negociadas
o, mensuraçã nas o,
o, avaliaçã operaçõ es ativas
monitoramento, objetivam,
reporte e sugestãprimordialmente, guardar
o de medidas de controle e de
compatibilidade
mitigaçã o com as operaçõ
do risco es em
de liquidez passivas, especialmente
diferentes quanto
horizontes de tempo, a indexadores,
inclusive intradia, emvolume de
situaçõ es
recursos,normais
prazosoue de estresse, contemplando
encargos. Como formaa de
avaliaçã o diá ria
reduzir das operaçõ
a exposiçã o es com prazos
global de do
a risco liquidaçã
Banco,o
inferiores a noventa dias;
adotam-se, no â mbito das estratégias específicas de gestã o de risco, procedimentos visando à
Diversificaçã o das fontes de recursos;
desconcentraçã o na aplicaçã o e captaçã o de recursos.
Monitoramento diá rio do fluxo de caixa da instituiçã o;
Implementaçã o de indicadores de liquidez;
7.2. Acompanhamento
Estratégias, instrumentos
do nível e métricas
mínimo de liquidez para
e dos limites mitigação
estabelecidos do Risco
na Política de Gestãde
o de
Liquidez
Recursos de Tesouraria;
Utilizaçã o de metodologias e ferramentas difundidas no mercado;
A gestã o do risco de liquidez no Banco do Nordeste é baseada nas seguintes diretrizes:
Apreciaçã o dos modelos e procedimentos utilizados para gestã o do risco de liquidez por parte das
instâ ncias competentes, conforme regulamentaçã o vigente;
Aplicaçã o de testes de aderência das metodologias/modelos adotados na mensuraçã o do risco de
liquidez, para confrontar o risco efetivado com o risco estimado;
Simulaçõ es perió dicas de condiçõ es extremas (testes de estresse), englobando mudanças nas
condiçõ es de liquidez, com o intuito de identificar potenciais vulnerabilidades da instituiçã o e, quando
couber, adotar mecanismos complementares de mitigaçã o.
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Para efeito desse cá lculo, as disponibilidades correspondem ao somató rio das Reservas
Bancá rias, aplicaçõ es em Operaçõ es Compromissadas ativas, aplicaçõ es em Depó sitos
Interfinanceiros vincendas nos prazos considerados, aplicaçõ es para formaçã o da Carteira
Pró pria de Títulos e Valores Mobiliá rios de renda fixa, deduzido do somató rio das captaçõ es
por meio de Operaçõ es Compromissadas e de Depó sitos Interfinanceiros vincendas nos prazos
considerados, títulos inegociá veis e títulos privados da Carteira de Títulos e Valores
Mobiliá rios com prazo de vencimento superior aos considerados no cá lculo.
As entradas previstas referem-se ao levantamento diá rio dos valores registrados como
entradas de caixa (recebimentos) e que compõ em o fluxo de caixa do Banco para os prazos
considerados. As obrigaçõ es previstas referem-se ao levantamento diá rio dos valores
registrados como saídas de caixa (pagamentos) e que compõ em o fluxo de caixa do Banco para
os prazos considerados.
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Para o horizonte de 30 dias, apesar de nã o ser exigido pelo Banco Central para os
Bancos do grupo S2, calcula-se também o LCR - Liquidity Coverage Ratio. O cá lculo do LCR
corresponde à razã o entre o montante de ativos de alta liquidez e as saídas (líquidas) que a
Instituiçã o pode sofrer no horizonte de 30 dias, devendo ser, o indicador, superior ou igual a
2,5 (dois inteiros e cinco décimos).
Cenário Tendencial: definido para aná lise da capacidade de pagamento das obrigaçõ es previstas,
considera os recebimentos previstos e as disponibilidades de caixa, admitindo-se parâ metros de
estabilidade econô mico-financeira interna e externa ao Banco.
Cenário Medianamente Conservador: definido para aná lise da capacidade de pagamento das
obrigaçõ es previstas, considera apenas parte dos recebimentos previstos e as disponibilidades de
caixa, admitindo-se parâ metros de instabilidade econô mico-financeira interna e externa ao Banco.
Cenário Conservador: definido para aná lise da capacidade de pagamento das obrigaçõ es
previstas, utiliza as disponibilidades de caixa, desconsiderando-se completamente os
recebimentos previstos, admitindo-se parâ metros de estresse econô mico-financeiro interno e
externo ao Banco.
Aná lise dos níveis de inadimplência por segmentos de clientes, setores econô micos, regiõ es
geográ ficas;
das operaçõ es como ativos problemá ticos e ativos nã o problemá ticos, conforme critérios pró prios e os
Além disso, a legislaçã o, de uma forma geral, determina que a auditoria interna deva
incluir, nos seus trabalhos, rotinas perió dicas de verificaçã o para identificar pontos de
recomendaçã o de melhoria e de correçã o nas políticas e procedimentos internos de
gerenciamento de riscos.
Conforme destacado no item 4.5 deste relató rio, para subsidiar o Banco na tomada de
decisõ es, as informaçõ es qualitativas e quantitativas sobre o gerenciamento de riscos sã o
consolidadas em informativos perió dicos, onde sã o apresentados os indicadores e o resultado
do monitoramento dos limites estabelecidos na RAS e informaçõ es adicionais relevantes.
Especificamente para o Risco de Crédito, sã o reportados:
%
Fator de Risco Valor Exposto
Exposição
Açõ es (Ibovespa) 54.233 100
Tabela MR1: Abordagem padronizada - fatores de risco associados ao risco de mercado – R$ mil
Tabela MR1: Abordagem padronizada - fatores de risco associados ao risco de
mar/22
a
Fatores de risco RWAMPAD
1 Taxas de juros 1.794.741,00
1a Taxas de juros prefixada denominadas em Real (RWAJUR1) 1.794.741,00
1b Taxas dos cupons de moeda estrangeira (RWAJUR2) 0
1c Taxas dos cupons de índices de preço (RWAJUR3) 0
1d Taxas dos cupons de taxas de juros (RWAJUR4) 0
2 Preços de ações (RWAACS) 108.465.638,75
3 Taxas de câmbio (RWACAM) 51.215.709,86
4 Preços de mercadorias (commodities) (RWACOM) 6.752.622,25
9 Total 168.228.711,86
No tocante ao peso dos fatores de risco no total dos ativos sujeitos ao risco de mercado,
verifica-se que 64,5% do montante desses ativos estã o vinculados aos preços de açõ es, 30,4%
à s taxas de câ mbio e 4,0% aos preços das commodities.
O Banco somente passou a registrar exposiçã o aos preços de açõ es (RWACS) a partir de
fevereiro/22. Comparativamente aos valores registrados em 31.12.2021 (R$ 25.279 mil), a
RWACAM apresentou uma elevaçã o de 97,8%, haja vista que, no mesmo período, a exposiçã o
cambial do Banco variou de R$ 9.420 mil para R$ 18.622 mil. Os saldos dos RWAs sã o
compatíveis com o baixo apetite do BNB ao risco de mercado.
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Consideraçã o das operaçõ es da carteira bancá ria sensíveis à variaçã o de taxas de juros;
reapreçamento;
Mensuraçã o de sensibilidade das mudanças nas estruturas temporais das taxas de juros
O ΔNII é definido como a diferença entre o resultado de intermediaçã o financeira dos instrumentos
sujeitos ao IRRBB em um cená rio-base e o resultado de intermediaçã o financeira desses mesmos
instrumentos em cená rios de choque nas taxas de juros. O resultado de intermediaçã o financeira da
carteira bancá ria nã o deve incluir a provisã o de crédito de liquidaçã o duvidosa.
O ΔEVE é entendido como a diferença entre o valor presente do somató rio dos fluxos de
reapreçamento de instrumentos sujeitos ao IRRBB em um cená rio-base e o valor presente do
somató rio dos fluxos de reapreçamento desses mesmos instrumentos em cená rios de choque nas
taxas de juros.
8% (oito por cento) do valor do Patrimô nio de Referência (PR) nível I, como limite
má ximo para o resultado da variaçã o no valor econô mico dos instrumentos financeiros
(ΔEVE);
8% (oito por cento) do valor do Patrimô nio de Referência (PR) nível I, como limite
má ximo para o resultado da variaçã o do resultado da intermediaçã o financeira (ΔNII);
Aumento das taxas de juros de curto prazo e de longo prazo (Paralelo de alta);
Reduçã o das taxas de juros de curto prazo e de longo prazo (paralelo de baixa);
Reduçã o das taxas de juros de curto prazo e aumento das taxas de juros de longo prazo (steepener);
Aumento das taxas de juros de curto prazo e reduçã o das taxas de juros de longo prazo (flattener) Obs.:
Tanto nos modelos padronizados quanto nos internos sã o aplicados os seis cená rios padronizados para o
∆EVE e os dois primeiros cená rios padronizados para o ∆NII estabelecidos pelo Banco Central.
54
O Banco do Nordeste faz hedge de suas exposiçõ es adquirindo títulos no mercado com
características adequadas para mitigar os riscos dos instrumentos de maior impacto no IRRBB,
ora utilizando tratamento contá bil diferenciado, tais quais hedge accounting, ora nã o.
Na tabela a seguir, estã o apresentadas as médias dos resultados mensais dos cá lculos do
∆EVE e do ∆NII para os anos de 2020 e 2021:
Com relaçã o ao ∆EVE, utilizado em todos os meses como a medida do Banco para o
IRRBB, as perdas mais relevantes ocorreriam no cená rio de choque paralelo de alta de juros
(R$ 250.510 mil), seguido pelos cená rios aumento de taxas no curto prazo (R$ 135.390 mil) e
de steepener (R$ 45.780).
55
Cabe registrar que embora a relaçã o ∆EVE/PR Nível I, na média anual, tenha se elevado
de 1,72%, em 2020, para 3,16%, em 2021, ainda permanece bastante aquém do limite
estabelecido na RAS do Banco para este indicador. (8%)
Vale ressaltar que a Diretoria de Controle e Risco comporá um grupo à parte, do qual
serã o excluídos os indicadores corporativos incompatíveis com a atividade dessa Unidade de
Negó cios, sendo os pesos dos indicadores distribuídos. No ano de 2021, nã o foram aplicados a
essa Diretoria os indicadores a seguir: Contrataçõ es Totais do FNE (FNE), Crediamigo (CRMG)
e Índice de Rentabilidade do Patrimô nio Líquido (IRPL), cujo detalhamento encontra-se nos
pró ximos itens.
2. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
A Remuneraçã o Variá vel Anual - RVA é devida em funçã o do alcance das metas definidas
para cada um dos indicadores aprovados. O programa da RVA do ano de 2021, para
distribuiçã o em 2022, prevê 3 níveis de avaliaçã o, a saber:
Índice de Conclusão do
Diretoria de Administração %. 96 0,1
Processamento Noturno - ICPN
Cumprimento da Programação
Diretoria de Planejamento % 87,1 0,1
FNE (FNE-Prog)
Índice de Cobertura de
Diretoria de Controle e Risco % 180 0,1
Inadimplência (ICI)
c) Avaliaçã o Corporativa
Tabela 8 - Indicadores de desempenho corporativo
- "Fpi" é o Fator de Pagamento associado ao percentual de cumprimento das metas de cada indicador
conforme tabelas a seguir
- "H" corresponde ao número de honorários aprovados pela SEST para o ano base
<70% 0%
<80% -
O montante da RVA anual está limitado a 1% (um por cento) do Lucro Líquido do
exercício de referência.
O valor total individual da RVA será pago em quatro parcelas, sendo a primeira,
correspondente a 60% (sessenta por cento), no primeiro exercício seguinte ao ano base, e os
40% (quarenta por cento) restantes nos três exercícios seguintes, sendo 13,34% no segundo
exercício seguinte ao ano base e 13,33% em cada um dos exercícios que o sucederem.
A primeira parcela da RVA, correspondente a 60%, será paga à vista, com a seguinte
composiçã o: 50% do total da RVA apurada para o exercício, tendo como base o valor dos
honorá rios vigentes na época da liberaçã o e 10% restantes convertidos em instrumento
baseado em açõ es. As parcelas diferidas (40%) serã o convertidas em instrumento baseado em
açõ es para pagamento nos pró ximos 3 exercícios.
Poderá ocorrer reduçã o das parcelas diferidas para compensar prejuízo, se houver
reduçã o de 20% no lucro líquido, quando comparado com o ano-base do Programa, sendo que
a reversã o atingirá as parcelas remanescentes.