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La
que a re a primeira...
ir Ribeiro
por isso que existem tantos livros sobre marke ng & que você não seja um
vendedor, pare por
ou vendendo.
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E este também! Mas, Uma venda não ocorre por acaso Venda é um
processo vital à manutenção do
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Você deve estar se perguntando em que este livro Este livro subs tui com
vantagem um curso
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air Ribeiro
(atual Novar s). Dr. Lair Ribeiro é autor de lidades diferenciadas de venda,
como
vendas e na vida.
norte-americanas indexadas.
www.lairribeiro.com.br
Lair ribeiro
UMA VENDA
© 2013 Copyright by
Lair ribeiro
Coordenação editorial
Vanderlucio Vieira
edição de texto
Ligia Molina
Vanderlucio Vieira
infográfiCoS
reviSão de texto
Ligia Molina
Colaboração
Solange L. Duca
______________________________________________________________
___________
Ribeiro, Lair
R484u
Uma venda não ocorre por acaso: Cérebro, coração e arte na Ciência de
Marke ng & Vendas / Lair Ribeiro. -- São Paulo: Grupo Sintonia, 2013.
188 p.
ISBN: 978-85-66809-04-6
CDD
658.85
______________________________________________________
___________________
Impresso no Brasil
Gráfica Santuário
© Grupo Sintonia
gruposintonia@lairribeiro.com.br
www.lairribeiro.com.br
Lair Ribeiro
Sumário
Conversa fiada
Espírito de vendedor
os elementos básIcos do
Comprador
Vendedor
Bens ou produtos
O objeto da venda
Interesse do comprador
Poder de compra
Lucra vidade
Análise do processo
Preste atenção
a. Comprador moderno
b. Comprador amável
c. Comprador obje vo
d. Comprador exigente
Qualificação do comprador
Gramá ca transforma va
Linguagem e comportamento
Valores
Direção
Fonte
Decisão
como funcIona
Sistemas representacionais
Canais de percepção
Automá co
Pausado
Crí co
A importância da reciprocidade
Concessão recíproca
O efeito da escassez
O poder da autoridade
Credibilidade
Conhecimento
Credenciais
Profissionalismo
Preparação
Conhecendo o produto
Conhecendo o mercado
Prospecção
Entrevista
Apresentando o produto
Proposta
O ming do fechamento
Objeções recorrentes
O remorso do comprador
Sa sfação do cliente
Network marke ng
Noções básicas
Compensação financeira
Fatos e boatos
Empresa
Produto
Distribuidores–patrocinadores
Em linhas gerais
Introdução
Esse texto, ou a ideia dele, tem cir culado pela internet, sendo atribuído a
Albert Einstein. Eu o tomei emprestado para abrir este livro, no qual você
vai aprender a “jogar a bola” para o comprador exatamente da forma como
quer recebê-la de volta.
11
da influência na vida.
12
Edgar Watson
13
O que
é ser vendedor
Muita gente pensa que vendedor é apenas quem trabalha com vendas,
seja atendendo em lojas, fazendo visitas ou telefonando para as pessoas,
mas na verdade todos nós somos vendedores. Estamos o tempo todo
vendendo produtos, ideias, serviços ou talentos. Nada acontece no mundo
sem que ocorra uma venda.
15
mercial.
Os dias de hoje
Conversa fiada
-se que, para pra cá-lo, não era preciso ter qualquer qualificação além de
ser “bom de conversa”. Contudo, essa história de muita conversa e
nenhuma qualifica ção criou um es gma nega vo em torno de vendedor.
Espírito de vendedor
Por exemplo, o que faz com que um balconista de padaria seja querido
pelos fregueses é a mesma coisa que faz com que um representante de
autopeças ultrapasse as suas metas todos os meses: conhecimento e boa
vontade. E a mo vação para buscar conhecimento e desenvolver boa
vontade, em ambos os casos, certamente já exis a antes de atuarem nas
áreas em que atuam.
Neste capítulo e em outras partes do livro, você verá que os trunfos para
ser um vendedor bem-sucedido não se relacionam diretamente a nenhum
mercado específico de vendas.
Pauline Friedman
18
produto que vende quanto os clientes que tem (e os que pode vir a ter).
Contudo, essa proeza – fazer fortuna – não está direta mente vinculada ao
mercado em que o
dinheiro, vendedores têm mais chances de ficar ricos, mas nem todos
ficam! Como eu disse,
Educação
Educação formal e informal tem sido cada vez mais importante para a
carreira de vendedor. Mesmo que diplomas não sejam mais chaves
mágicas que abrem todas as portas, a educação con nua sendo uma
ferramenta tremendamente eficaz para ajudar o ser humano a desenvolver
a sua inteligência e o seu potencial. Até treinamentos são mais bem
aproveitados quando o vendedor tem um nível bom de educação.
19
cometendo erros.
Amor à arte
20
Vender é uma a vidade diver da, que proporciona sa sfa ção e es mula o
crescimento pessoal. É a única a vidade que lhe permite ser tão bem-
sucedido quanto você programar-se para ser, inves ndo exatamente o que
in ves ria em qualquer outra profissão: tempo e dedicação.
Os trunfos do
vendedor bem-sucedido
Presença marcante
Seu grande orgulho é a sua profissão, a qual assume com muita seriedade
e dignidade.
Autoconfiança
21
Dedicação
Tem muito calor humano e sincero interesse pelas pessoas, seus problemas
e suas necessidades. Da mesma forma como busca ajudar seus amigos ou
entes queridos, também procura ajudar seus clientes, conduzindo-os ao
fechamento de bons negócios.
Ambição
Determinação
Coragem
Ele sabe que é mais fácil lidar com o inimigo conhecido do que com o
oculto, por isso, busca o autoco nhe ci mento e encara seus medos e
fraquezas de frente, corajosamente.
O mismo e entusiasmo
Aprendizagem
Habilidade em negociação.
situações de conflito.
pessoas.
Condução de reuniões.
Apresentação de propostas.
23
Manifestação de elogios.
disponível.
Na tabela a seguir, marque a quan dade de vezes que você u lizou cada
uma das alterna vas. Em seguida, mul plique as quan dades pelo valor
correspondente a cada uma delas e, por fim, some os pontos ob dos em
cada alterna va, totalizando a sua pontuação.
Quan dade
Valor
x1
x2
x3
=
D
x4
x5
Total de pontos
24
Confira o resultado:
20 a 40 pontos
Talvez você precise inves r mais tempo e esforço para firmar-se na carreira
de vendedor. Procure o setor de recur sos humanos da sua empresa para
saber sobre a possibilidade de ser incluído em um programa de
treinamento.
41 a 60 pontos
61 a 80 pontos
As coisas estão indo bem, mas não se dê por sa sfeito. Você sabe que o
seu desempenho é acima da média e isso o faz sen r-se confortável.
Cuidado!
81 a 100 pontos
Muito bom! Você não apenas se sente, mas é dono da situação. Contudo,
não se acomode. O que foi dito na pontuação anterior vale também para
você. Hoje, em qual quer área do mercado, ou fazemos poeira ou
comemos poeira dos que estão indo na nossa frente.
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Isso é um alerta para que você avalie a sua própria competência e a das
pessoas que você promove dentro da sua empresa.
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Os elementos básicos do
processo de venda
Essa definição não está no dicionário, mas é o que acontece, na prá ca.
27
1. Pessoas
Comprador e vendedor.
2. Bens
Produto, serviço, ideia ou talento.
3. Lucra vidade
Resultado da transação, elemento fundamen-
Comprador
Influenciar vs manipular
E, antes disso, deve saber iden ficar o que o cliente está buscando e as
mo vações dele para, então, dispor-se a ajudá-lo.
Só dessa forma, respeitando a mo vação
Vendedor
No dia em que o coração do vendedor não for capaz de vibrar com a sua
profissão, será o seu fim. Sem mo vação, dificilmente um processo de
venda se concre za.
Dinheiro não é tudo, mas não o subes me. Se, por um lado, remuneração
alta não garante a mo vação do vendedor em longo prazo, por outro, se
inadequada, pode desmo vá-lo profundamente.
procure colocação em uma empresa que lhe permita dar asas à sua paixão.
Todavia, se mal remunerado, mesmo que viaje muito, a desmo vação se
fará sen r rapidamente.
A tude
A tudes posi vas são todas aquelas que depõem a seu favor, assim como
da sua empresa e do produto que será vendido. A tudes nega vas são
todas aquelas que dizem o contrário. Uma a tude posi va pode não
conduzir ao fechamento da venda, mas uma nega va...
Manter cabelos presos e unhas impecavelmente limpas não quer dizer que
uma vendedora de alimentos fechará todas as vendas que inicia, mas uma
a tude an -higiênica pode prejudicá-la em muito, mesmo que ela venda
produtos enlatados.
Habilidades
Mo vação e a tude posi va, sem habilidade, podem causar mais danos do
que se não es vessem presentes.
talento superior.
Gustavo Capanema
Bens ou produtos
O objeto da venda
por isso que encontramos ferros elétricos que esquentam e borrifam água
nas roupas e geladeiras que gelam, congelam, 31
têm dispenser externo para água e outras caracterís cas que aumentam a
sua u lidade.
Preço também faz parte do valor agregado. Ele tem de ser compe vo e
compa vel com o que es ver sendo oferecido.
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Interesse do comprador
Importan ssimo ao estudo de bens ou produtos, o interesse do comprador
pode ser avaliado em relação à percepção que ele tem do valor/u lidade do
produto, à sua empa a com o vendedor e ao seu poder de compra.
u lidade.
temos condições de processar. Por conta disso, a publicidade nem tenta nos
dar meios para avaliar qualita vamente os produtos que anuncia, mas
busca a ngir-nos de outra forma, despertando o nosso interesse. E assim,
interessados nas novidades, vamos às lojas, onde vendedores aguardam
para nos educar sobre o valor e a u lidade dos lançamentos.
Educar? Como assim? É exatamente isto. O cliente não sabe o que é o novo
reves mento cerâmico aplicado nas panelas “x”
nem sabe para que serve ou que diferença isso fará na sua vida, e você,
vendedor, vai ensinar-lhe isso. Afinal, sem saber o valor e a u lidade de um
produto, jamais o compraremos.
33
A sua curiosidade deve estar falando mais alto e você deve estar pensando:
“Mas isso é um fator incontrolável. O que é que eu posso fazer se o cliente
não for com a minha cara?”
As coisas não são bem assim. Já disse que mais adiante vamos nos
aprofundar no estudo dos clientes. Então, você irá saber como os pos
básicos de pessoas comportam-se quando vão às compras, e esse
conhecimento lhe permi rá estabelecer mais empa a com elas. Por
enquanto, con nue lendo...
Poder de compra
Procure descobrir se a pessoa com quem você está negociando tem o poder
de decisão final. Se não ver, saiba que quando a pessoa certa entrar na
jogada, ela trará exigências extras para a negociação.
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Lucra vidade
Para descobrir o que deve ser modificado no seu modus operandi, faça-se
perguntas, como:
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Exemplo
Uma vendedora de cosmé cos tem um bom produto, porém, mais caro que
o concorrente. Ela se queixa disso – diz que as clientes não compram
porque é muito caro.
Como devo proceder para obter o máximo com o mínimo esforço? Qual é o
melhor custo-bene cio? Quando e onde fazer isso?
37
Como vender mais e melhor
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O que eliminar?
Certa vez, um jovem entrou numa floresta para caçar e perdeu-se dentro
dela. Depois de um tempo procurando a saída, ele encontrou-se com um
velho. Os dois se cumprimentaram e, logo, o velho contou-lhe que se
perdera na floresta há 35 anos. Ouvindo isso, o jovem disse:
“Então, nem preciso lhe perguntar por onde é que se sai daqui, não é
mesmo?” E o velho respondeu: “É, eu não sei por onde sai, mas sei por onde
não sai... e isso pode lhe economizar 35 anos de procura”.
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Como você vê, sempre é possível aprender
o que não se deve fazer, o que já é de grande valia. Todos servem para
alguma coisa, nem
O fluxo de água que sai de uma garrafa depende, não do seu diâmetro,
mas do diâmetro do seu gargalo.
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de venda?
1. con nuasse fazendo tudo igual ao que faz; 2. passasse a fazer mais do
que faz; 3. começasse a fazer melhor do que faz; ou 4. passasse a fazer o
que tem de ser feito de forma diferente.
1. Igual
Fazendo tudo exatamente igual ao que tem feito, seja em qualidade ou em
quan dade, você, seguramente, só obterá resultados iguais ou menores.
Subir sem esforço é contrariar as leis universais. Se não começar a fazer
mais, melhor ou diferente, a tendência é que seus resultados piorem.
Se você não cuidar do seu relacionamento, ele irá piorar. Se você não cuidar
da manutenção da saúde, ela irá se deteriorar.
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2. Mais
Fazer mais do que já é feito, aumentando a quan dade e mantendo a
qualidade, é proporcionar uma mudança a mais, em que a reação é
proporcional à ação.
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4. Diferente
Fazer o que tem de ser feito de modo diferente pode causar uma mudança
exponencial, tanto para melhor quanto para pior. Mudança não é sinônimo
de melhora. Tudo depende da qualidade da nova estratégia e sua
implementação.
Uma estratégia errada, bem implemen tada, pode causar uma grande
queda em vendas. Uma estratégia boa, mal implementada, pode não alterar
em nada o volume de vendas. Uma boa estratégia bem implementada
significa saber vender.
Gerald Lee
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Sábio, o mestre zen deixou que o arqueiro lhe mostrasse toda a sua perícia
com o arco e a flecha. Depois, colocando-o diante de um alvo fácil de
acertar e posicionando-o a uma distância bem inferior a que ele se exibira, o
mestre mandou que ele fechasse os olhos e a rasse a flecha. O arqueiro
obedeceu, mas errou vergonhosamente o alvo.
Desesperado, implorou que o mestre lhe perdoasse pelo fracasso, pois não
soubera usar o seu poder mental. E o mestre limitou-se a responder: “Não
há poder mental que supere a falta de visão nem quem consiga,
deliberadamente, a ngir um alvo que não consegue ver”.
O que é que você está esperando para colocar as suas metas no papel,
podendo visualizá-las, corrigi-las quando necessário, e a rar sempre no
alvo, com os olhos bem abertos? Ter uma vaga ideia do que você quer é
como subir uma escada no escuro: a direção pode estar certa, mas você
pode tropeçar e cair muitos degraus abaixo de onde saiu.
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Conhecendo melhor o
comprador
Não é que compradores sejam pessoas di ceis. Alguns são, outros não. O
problema é que existem muitos pos de compradores, cada um sensível a
um po específico de mo vação, e sua capacidade de res posta a
mo vações depende, entre outros fatores, de questões par culares.
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Um caso sério...
Preste atenção
das. Portanto:
Observe
Escute
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Cortesia não é a mesma coisa que polidez ou educação. Você pode ser
extremamente educado e não manifestar qualquer sinal de interesse pelo
comprador.
– Tudo o que você disser de bom sobre o produto pode ser contes-tado,
mas se o cliente disser, será uma verdade incontestável.
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Então, ques one o cliente com as informações que ele próprio ver
fornecido de modo que ele lhe dê uma sequência de sim como respostas.
É lógico que você não vai transformar a conversa num inter-rogatório sem
sen do, devolvendo ao cliente, na forma de pergunta, tudo o que ele disser.
Mas quando es ver oferecendo a ele uma poltrona branca, já sabendo que
a cor da sala de estar da casa dele é laranja, você pode dizer, por exemplo:
“Essa poltrona vai ficar muito elegante na sua sala. Ela é laranja, não é
mesmo?”. Ao concordar com a cor da sala, o comprador pra camente
concorda que ficará elegante. Um caso de concordância dupla!
48
49
Em outras palavras...
O sen mento inicial de rejeição pode ser evi-tado se você não mostrar ao
cliente que está querendo vender-lhe alguma coisa.
mas ideias de como lidar com o que tem de ser dito, mas que não pode ser
dito com todas as letras:
Custo/Preço
Entrada
Prestação
Inves mento mensal
Contrato
O acordo/Os papéis
Vender
Ajudar a adquirir/Facilitar a
aquisição/Intermediar a obtenção
Assinar o pedido
Dar um ok na papelada/Aprovar o
ou o contrato
formulário/Autorizar o acordo
Comprar
Possuir/Adquirir
50
• Comprar, por outro lado, implica gastar dinheiro. Quando se gasta, fica-se
com menos dinheiro. Isso proporciona um sen mento nem sempre
consciente de perda e de dor.
51
Então, não se esqueça: ter e possuir associam-se a prazer. Comprar, em
geral, associa-se a dor. Sabendo disso, encontre formas de eliminar a dor
presente no ato de comprar, fazendo com que a pessoa sinta apenas o
prazer de adquirir. Para isso, ela precisa
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B. Comprador amável
Esse poderia ser o comprador ideal, exceto, talvez, pelo fato de apreciar
mais uma boa conversa do que a compra, propriamente dita. Mas não o
subes me, pois, dependendo da companhia em que es ver e da forma
como você o acolher, ele poderá empolgar-se e comprar mais do que
pretendia.
53
tudo bem. Desde que seja para a harmonia geral, ele compreende.
C. Comprador obje vo
O comprador obje vo não costuma sair para “fazer compras”, mas sai para
comprar alguma coisa, especificamente. Por isso, ele prefere lojas de
autosserviço, onde pode pegar o que quer, ir direto para o caixa, pagar e ir
embora. Contudo, se não ver outra escolha, ele até fala com o vendedor, e
aí é que podem surgir problemas.
Ter de interagir com um vendedor faz com que o comprador obje vo se
sinta perdendo tempo, então, ele já começa irritado.
Nenhuma tenta va de gen leza será bem vinda, podendo ser respondida
com rispidez.
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Se ele sen r que você é “bom entendedor”, é bem provável que se sinta
mais à vontade e até mesmo escute o que você lhe disser.
D. Comprador exigente
Desde que você conheça muito bem o produto que vende, não terá
qualquer problema em atender a esse po de comprador. Ele sabe o que
quer, conhece as principais caracterís cas do que pretende comprar e quer
ter certeza absoluta de que a aquisição atenderá a todas as suas
necessidades, por isso faz tantas perguntas e exige tanto comprome mento
por parte do vendedor.
Não importa o tempo que gaste nisso. E mais: ele quer saber tudo sobre
garan a, assistência técnica, rede de serviço credenciada e serviço de aten
di mento ao consumidor. E também vai querer testar o produto e o fará dar
a sua palavra em relação a cada uma das infor ma ções prestadas.
Como vender para ele
55
56
Qualificação do comprador
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Quando o jovem voltou, disse ao pai que aprendera tudo sobre os sons da
natureza, do barulho do vento ao cantar dos pássaros, da folha seca caindo
de uma árvore ao rugido distante do leão. O pai, então, recomendou-lhe
que fizesse outra temporada na floresta para escutar tudo o que não
conseguira da primeira vez.
Mesmo sem entender o que ainda deveria escutar, o jovem obedeceu ao pai
e par u. Quando voltou, depois de agradecer ao pai pela oportunidade que
lhe dera de integrar-se à natureza e de escutar o que não tem som, como o
amanhecer, o entardecer e o anoitecer, o jovem começou a compor,
revelando-se um músico de grande inspiração.
58
– Bem, se você só fez uma venda enquanto todos aqui fazem de 20 a 30,
diga-me o quanto vendeu?
– Exatos R$ 145.256,32!
Depois, perguntei aonde ele iria pescar. Sabendo que seria no litoral, disse-
lhe que precisaria de um barco. Então, ele comprou o de 22
pés, cabinado, com dois motores. Mas como o carro dele não seria capaz de
rebocar o barco, vendi-lhe uma blazer .
– E você vendeu tudo isso para um sujeito que entrou aqui para comprar um
anzol? – indignou-se o gerente.
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A importância do contexto
em vendas
Vou fazer-lhe uma pergunta: numa briga entre um jacaré e um urso, quem
sai vitorioso?
Enquanto você pensa na resposta, vamos ver o que o dicionário diz sobre
contexto:
Ambiente humano que determina as limi tações das ações e o alcance dos
resultados ob dos.
61
Entendendo de contexto
62
Antes que você prossiga com a leitura, observe a figura abaixo e dê uma
nota de 1 a 10 para a sua qualidade ar s ca.
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acaba vendendo.
É uma boa metáfora, não resta dúvida. Mas vamos ver a con nuação dela,
que é bem mais interessante:
– A mosca que se salvou do afogamento na xícara de leite, certo dia, caiu
em um copo de suco de laranja. Após um descontrole inicial, ela acalmou-se
e ficou apenas se debatendo, pensando: “No devido tempo, tudo se
resolverá, como da vez anterior...”. Uma mosca que passava por ali olhou
para a cena e disse: “Ei, companheira, suba pelo canudo em vez de ficar se
debatendo inu lmente!”. Mas a mosca de dentro do 64
Se eu lhe disser que a paisagem da página 63 foi pintada por uma menina
de 10 anos de idade que segurava o pincel com a boca, pois não nha
braços nem pernas, você manteria a nota que deu pela qualidade ar s ca
do que viu?
65
A psicologia
da mo vação
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Gramá ca transforma va
“violação sintá ca” vem a ser a transgressão das regras que fazem parte
desse estudo.
Uma pessoa olha para um belo carro e diz: “É muito bonito o carro!”. A
frase dela foi perfeitamente compreensível, mas seria sinta camente
correta se dissesse: “O carro é muito bonito”. Ao colocar o sujeito (o carro)
depois do predicado (é muito bonito), ela cometeu uma violação sintá ca.
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que pode ser encontrado em pessoas que cometem o mesmo po de
violação sintá ca.
Linguagem e comportamento
Por exemplo, na área afe va, um homem pode ser excelente marido e,
profissionalmente, ter um desempenho medíocre, ou vice-versa. Neste
caso, o padrão de linguagem na área familiar (e o comportamento) seria
diferente do padrão de linguagem (e do comportamento) na área
profissional.
lhores resultados.
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1. A tude
Rea va vs Pró-a va
A maioria das pessoas, cerca de 60% delas, é igualmente pró-a va e rea va.
Das restantes, cerca de 20% são pessoas rea vas e de 20%
são pró-a vas.
Na medida em que alguma coisa tem poder para o bem tem, também,
poder correspondente para o mal. Cabe a nós decidir qual face do poder
u lizar.
Pessoas rea vas sempre esperam que outros tomem a inicia va.
Essas pessoas não compram. Preferem que alguém venda para elas e,
assim, lhes dê a oportunidade de aprender e de pensar sobre o produto a
ser comprado.
Já pessoas pró-a vas são as que iniciam ações, sendo, às vezes, bastante
impulsivas. Caracterizam-se pelo uso de sentenças completas, com verbos
a vos. Por exemplo: “Eu gosto de ganhar dinheiro.”
Na prá ca
Para saber se uma pessoa é rea va ou pró-a va, peça-lhe que descreva em
poucas palavras a melhor experiência de compra que já teve.
Então, observe atentamente a forma como ela constrói as frases que diz e o
po de verbo que mais u liza na resposta. Todavia, lembre-se de que, a
princípio, a maioria das pessoas é igualmente rea va e pró-a va.
70
2. Valores
Pensamentos geram sen mentos que, por sua vez, geram
comportamentos.
Se eu lhe perguntar qual foi a maior desgraça da sua vida, você vai começar
a pensar em coisas desagradáveis, terá sen mentos nega vos e poderá até
mesmo chorar. E se eu lhe perguntar qual foi a melhor coisa que já lhe
aconteceu até hoje, você pensará em coisas agradáveis, terá sen mentos
posi vos e, certamente, come-çará a sorrir.
realidade.
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Existem valores, como amor, aventura e realização, que nos predispõem a
gastar tempo e dinheiro para obtê-los. E outros, como rejeição, humilhação
e insegurança, que também nos predispõem a gastar tempo e dinheiro,
mas para evitá-los. Os valores que queremos obter são os posi vos, e os
que queremos evitar, os nega vos.
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Na prá ca
Você descobre os valores de uma pessoa em de-
Nada é,
até que a
linguagem o
faça ser!
que é importante para você em uma casa” e assim por diante. Em todos os
casos, o cliente responderá com quatro ou cinco palavras que traduzirão os
seus valores envolvidos naquele po de transação.
3. Direção
A mo vação das pessoas depende, basicamente, do direcionamento que
dão às suas vidas. Elas podem direcioná-las tanto para buscar prazer
quanto para evitar sofrimento. E algumas podem, ainda, seguir nas duas
direções.
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Na prá ca
Imagine uma pessoa comprando remédio para dor de cabeça. Se ela for do
po que busca prazer, sua mo vação será acrescentar bem-
-estar à sua vida. Já se for do po que evita sofrimento, a mo vação será
livrar-se do mal-estar.
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Como você pode ver, não é di cil descobrir que a fonte de mo vação desse
comprador é externa.
Na prá ca
Como se pode ver, o que é remédio para um, pode ser veneno para outro.
5. Decisão
O nosso cérebro decide com base em semelhanças ou diferenças, de forma
inconsciente e automá ca. Entender essa dis nção cogni va que existe nas
pessoas é fundamental não só no processo de venda, mas em todas as
formas de comunicação, pessoal ou profissional.
75
Na prá ca
Vendedor: “Comparando a sua vida hoje com a sua vida 10 anos atrás, o
que você diria?”
Larry Ford
76
Resumindo
e “diferente”.
77
Quando você depara com um comprador di cil, o que faz: atende e deixa
que ele controle a situação, como o vendedor que foi para o norte da África,
ou visualiza o contexto e interfere para torná-lo recep vo, como fez o
vendedor que foi para o sul?
Tao Te King
78
de convencimento
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Sistemas representacionais
Para pensar, nós usamos imagens, sons e sensações recebidos pelos canais
visual, audi vo e cinestésico. Esses canais funcionam como filtros,
removendo determinados aspectos daquilo que vivenciamos em nosso dia
a dia e enfa zando outros.
Apesar de todos termos os três canais, temos nossas preferências, que nos
fazem ser mais visuais, audi vos ou cinestésicos. Por isso, para conseguir
convencer, o bom vendedor precisa ser capaz de usar o canal preferencial
do comprador e não o seu próprio.
Comprador: “Isso ainda não está claro para mim...”.
Se for audi vo, lhe dará três. Sem falar que o bilheteiro pode ser
cinestésico. Aí, só Deus sabe o que pode acontecer...
O vendedor, para obter a atenção do comprador e criar um ambiente de
confiança, tem de usar o mesmo sistema representacional que este u liza.
Isso garante que os dois estarão falando o mesmo
Canais de percepção
Você deve ter um colega de profissão invejável, que no seu conceito seja
um excelente profissional. Eu lhe pergunto como é que você sabe que ele é
realmente bom no que faz. E você me diz que sabe porque o viu em ação,
porque ouviu falar da reputação dele ou porque teve a oportunidade de
trabalhar com ele no dia a dia.
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Compradores visuais
São os que se convencem vendo. Têm de ver para comprar. Por isso, é
importante saber tornar visível o invisível, falando sobre o produto com
linguagem visual.
Compradores audi vos
São os que se convencem ouvindo. Têm de ouvir para comprar. Por isso, é
importante saber descrever bem o produto e ter pessoas para dar
testemunhos.
Compradores cinestésicos
Pela linguagem
Os olhos costumam falar mais alto que a voz e não são capazes de men r. É
por isso que um vendedor nunca deve usar óculos escuros enquanto es ver
em um processo de vendas. Sem mostrar os olhos, a credibilidade dele fica
prejudicada.
• Ín ma: de 0 a 50cm.
83
Métodos de processamento
Automá co
Pausado
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Crí co
Por quantas vezes você tem de ver, de ouvir, ou até mesmo precisa fazer
para se convencer de algo?
Pensando em encontrar uma solução para o problema, ele olha ao seu redor
e, descobrindo um amontoado de pedrinhas, começa a pegá-las com o bico
e a a rá-las dentro do pote. Assim, de pedrinha em pedrinha, o nível da
água no pote foi subindo até que o corvo, finalmente, conseguiu saciar a
sua sede.
Você já ouviu falar que cada problema traz em si a sua solução? Se ver
problemas com compradores, use os conhecimentos que está adquirindo
com a leitura deste livro e a sua habilidade para fazer com que eles próprios
lhe digam a solução.
85
Charles Chaplin
A ciência
da influência
Em geral, nós seguimos a lei do menor esforço. Tendemos a fazer o que nos
parece ser mais fácil. É por isso que auto ma zamos grande parte do nosso
comportamento e nos mantemos em uma zona de conforto, procurando
evitar tudo o que nos seja desconhecido, inconveniente e desconfortável.
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Solicitação gera poder. Mendigo mido termina o dia com a sacola vazia. Se
você quiser ganhar, não basta apenas solicitar. É preciso saber solicitar!
O seu nível de influência é o mesmo com todas as pessoas com quem você
se relaciona? Será que você influencia igualmente seu chefe, seus colegas,
seus colaboradores e seus clientes?
88
Resultados desastrosos, porém, nem sempre são gerados por situações com
forte carga emocional. Há quem se considere muito esperto, mas só ganha
no curto prazo. Trata-se do malandro, que não sabe avaliar as
consequências a longo prazo de seu comportamento.
Outros, nem isso conseguem. Seus resultados são um desastre tanto a curto
quanto a longo prazo. Esses são ingênuos e comportam-
Mas há quem ganhe sempre. E consegue essa proeza quem aplica a arte da
influência de forma perfeita, na hora certa, no lugar adequado e pelo
mo vo correto. Pode-se dizer que quem faz isso 89
Princípios universais
O que fazer?
90
A mão que vem da água quente acha que a água morna é fria. E
a mão que vem dá água fria acha que a água morna é quente. Na verdade, a
água morna não é quente nem fria: é morna. Mas pode ser percebida como
quente ou fria, dependendo da temperatura da água em que a mão estava
antes. É o contraste que, neste caso, determina a percepção da temperatura
da água morna, assim como é o contraste que determina muitas outras
coisas.
Crie o contraste.
91
Ele não sabia do poder do contraste. O Rolex, por contraste, fazia as outras
marcas parecerem mais baratas do que realmente eram.
O lenhador e a a da esposa
Em uma modesta casa, um lenhador vivia feliz com sua mulher, seus filhos,
além de muitas galinhas, cães e porcos soltos no quintal. Mas ele perdeu o
sossego desde que a a da sua esposa foi morar com eles. Era uma boa
mulher, mas não se habituava à vida simples que eles levavam, por isso
reclamava muito. Descontente, o lenhador foi pedir ajuda ao pároco local.
Mais uma vez, o lenhador obedeceu, mas as coisas con nuaram piorando!
Uma semana depois, o lenhador disse que não aguentava mais aquela
loucura. Então, o pároco disse: – Agora, coloque todos os bichos de volta no
quintal, faça uma arrumação e uma boa limpeza na casa e me procure
daqui a uma semana.
92
A importância da reciprocidade
Todos sen mos necessidade de retribuir favores que nos são prestados; isso
está na nossa estrutura psicológica. Portanto, antecipando-nos em fornecer
uma informação, prestar um serviço ou fazer algum po de concessão,
geramos sen mento de reciprocidade na outra pessoa, colocando-a em
dívida para conosco.
A parte vulnerável deste princípio é que qualquer pessoa pode também nos
colocar em situação de dívida, fazendo-nos favores que não solicitamos e
criando obrigações em nossa mente. Portanto, veja bem de quem você
aceita favores. O barato pode sair muito caro.
93
Por outro lado, quando você fizer um favor genuíno para alguém e a pessoa
lhe agradecer, em vez de dizer: “Não é nada. Faz parte do meu trabalho!”,
olhe nos olhos da pessoa e diga em alto e bom som: “Eu sei que você faria o
mesmo por mim, não faria?”
Certamente, a pessoa responderá sim, selando o compromisso de
retribuição dela com você por muito tempo.
Fazer isso não tem nada de an é co ou de amoral. Afinal, você fez um favor
e merece receber outro em retribuição. Só que, desta forma, a retribuição
ficará garan da por muito tempo.
Certa manhã, em 1985, o Dr. Cialdini leu no jornal que a E ópia nha feito
uma doação de 5.000 dólares para o governo do México por causa da
destruição que um terremoto provocara na cidade do México. A no cia
causou-lhe espanto, afinal, como é que a E ópia, passando por uma avas-
saladora crise de fome e de miséria, poderia fazer essa doação?
Curioso, ele foi inves gar, mas um jornalista, também espantado com a
no cia, já nha inves gado e publicado. Esse jornalista descobriu que em
1935, quando a Itália invadiu a E ópia, o México nha se manifestado a
favor da E ópia. Passados 50 anos, a dívida de gra dão para com o
governo do México ainda estava na mente e no coração do governo da
E ópia.
Quando alguém vier agradecê-lo por um favor que você lhe tenha feito, diga
essa frase com ênfase. Ela tem o poder de selar um compromisso de dívida
durante, pelo menos, 50 anos.
94
Concessão recíproca
Você solicita algo a alguém sabendo que a resposta provavelmente será não
e aceita o não sem objeções. Em seguida, faz outra solicitação à mesma
pessoa, para a qual quer obter um sim como resposta. Se a pessoa disse
não à sua primeira solicitação e você aceitou, a concessão recíproca exige
que ela diga sim à sua segunda solicitação.
Um garoto de oito anos de idade chega para a sua mãe que está na cozinha,
fazendo o almoço, e diz: – Mãe, posso ir brincar na casa do Joãozinho?
O filho aceita o não de sua mãe sem reclamar. Em seguida, ele solicita:
95
Estudos sobre concessão recíproca O Dr. Cialdini fez um estudo com dois
grupos de universitários, usando a concessão recíproca em apenas um
deles.
Ao primeiro grupo, ele fez a seguinte solicitação: “Vocês poderiam
acompanhar um grupo de adolescentes delinquentes em uma única visita
ao zoológico?”. Dos estudantes desse grupo, 83%
Ao segundo grupo, antes de fazer essa mesma pergunta, ele fez outra:
“Vocês aceitariam ser voluntários, trabalhando duas horas por semana,
durante três anos, como supervisores de um grupo de adolescentes
delinquentes?” É óbvio que todos responderam não. Os pesquisadores
aceitaram o não sem objeções. Em seguida, fizeram a pergunta que nham
feito ao primeiro grupo: “E
96
Em con nuidade ao seu estudo, o Dr. Cialdini, juntamente com o Dr. Ascani,
mostrou que aqueles que disseram sim após terem dito não à primeira
solicitação eram mais propensos a concordar em repe r o favor no futuro.
Entre os que aceitaram e cumpriram o favor sem que lhes vesse sido feita
uma primeira solicitação, somente 50% se dispunham a repe -lo no futuro.
Já no grupo da concessão recíproca, 84% dos estudantes estavam dispostos
a fazer o favor outra vez.
O efeito da escassez
Você provavelmente sabe a razão de ouro valer mais do que prata, não
sabe? É a mesma razão pela qual prata vale mais do que cobre, e esta é
muito simples: na terra, há mais mais cobre do que prata e mais prata do
que ouro.
Você ficaria curioso para saber a que se referia o aviso, não é verdade?
97
Conforme esperado, os biscoitos do pote com apenas dois foram mais bem
avaliados pelos provadores do que os do pote com 10.
ção, os biscoitos foram ainda mais bem avaliados do que os do pote que já
era apresentado aos provadores apenas com dois biscoitos.
Isso confirma o que a história nos tem mostrado: é mais fácil acontecer
revoluções quando períodos de abundância e de pros-peridade são
seguidos de recessão (revoluções francesa e russa, por exemplo) do que
quando situações de miséria já vigoram há algum tempo.
Apesar de serem os mesmos biscoitos, três avaliações diferentes eram
ob das, dependendo do contexto criado.
Não é à toa que alguns leiloeiros costumam levar falsos compradores a seus
leilões, para que “esquentem” a disputa e saiam da compe ção na hora
certa, quando um comprador de verdade ver dado o melhor lance possível
para determinado lote.
99
Grupo C: os clientes eram abordados da mesma forma que os do grupo B,
mas os vendedores diziam que a informação sobre as condições climá cas
australianas era exclusiva, que só aquele atacadista a possuía e que a estava
repassando somente a seus clientes preferenciais.
O poder da autoridade
Em uma situação como essa, você não iria imaginar que, na viatura,
pudessem estar sequestradores disfarçados de policiais, não é verdade?
Acho que qualquer pessoa obedeceria à ordem dos falsos policiais. Isso
porque a autoridade de fato ou a percepção dela gera o mesmo efeito sobre
nós: a obrigação de obedecer.
101
Terminadas as visitas, foi solicitado aos estudantes de cada sala de aula que
avaliassem a estatura do visitante. Da sala em que ele foi apresentado como
estudante à que foi apresentado como professor-
Percepção é realidade. Tudo o mais é ilusão. Por esse mo vo, devemos ter
muito cuidado com a nossa aparência, determinando claramente qual é a
mensagem que queremos comunicar por meio dela.
Joseph Joubert
102
Principais componentes
da autoridade
Credibilidade
103
Conhecimento
Credenciais
ou colo cam no papel. O que não deixa de ser verdade, mas apenas
parcialmente. Ninguém vai desmen r um pro fis sional brasileiro que diga
ter sido treinado nos Estados Unidos, mesmo que a maioria das pessoas
saiba que ele nunca saiu do Brasil.
Profissionalismo
E aquela árvore secular, gigante da floresta, que nem os mais fortes raios
nham conseguido derrubar caiu ante o ataque de minúsculos insetos, que
qualquer criança pode esmagar com as pontas dos dedos.
Sem ele, pequenas coisas tanto podem impedir que você feche uma venda
como podem destruir toda a sua carreira. Mas só autoridade não é
suficiente para construir uma carreira bem-sucedida em vendas. É preciso
também conhecer outros ingredientes da ciência da influência e saber
u lizá-los.
105
em vendas
O marke ng nasceu da necessidade de escoar lucra vamente no mercado
bens produzidos em larga escala. Esse po de produ ção ocorreu a par r da
aplicação dos avanços da tecnologia ao maquinário industrial, tornando a
a vidade comercial tão importante quanto a vidades produ vas, tais como
a agricultura ou a própria indústria.
107
Marke ng, pode-se dizer que é a ponte que liga empresas ao mercado. Ele
cons tui-se de um conjunto de elementos por meio dos quais empresas
adequam seus produtos às necessidades do mercado, com vistas ao lucro.
A simples matéria de que são feitos os produtos não tem hoje o mesmo
valor que nha décadas atrás. Antes, o esforço de marke ng era para
colocar filtros de barro no mercado, a fim de que as pessoas pudessem ter
água potável em suas casas. Nessa época, o vendedor vendia coisas
tangíveis: filtros.
Marke ng não
é apenas um
departamento
na empresa,
mas sim
responsabilidade
de todos.
108
Vivemos na era das commodi es. Os produtos estão cada vez mais
semelhantes em qualidade e es lo. Sobram apenas duas maneiras de serem
dis nguidos de seus concorrentes: preço e valor agregado.
Se o fabricante não quer ou não pode compe r, usando o preço, opta pelo
valor agregado ao produto. Isso nada mais é do que fazer uso do serviço. É
cada vez mais comum produtos dependerem de serviços para valerem mais.
funcionando adequadamente.
109
Quando um relógio pára de funcionar, você logo vê. Mas se o relojoeiro,
prestador do serviço que agrega valor ao relógio, está ou não está
funcionando adequadamente, isso já é mais di cil de determinar.
110
O uso da memé ca em vendas
A memé ca é uma ciência. Ela foi criada pelo biólogo inglês Richard
Dawkins e resulta de uma abordagem mul disciplinar, envolvendo biologia,
psicologia evo lu cionista e ciência cogni va para o estudo de ideias e
crenças como unidades vivas. Assim, a memé ca está para os memes como
a gené ca está para os genes.
serem elaboradas para criar memes, nada é mais eficaz do que os memes
transmi dos,
111
Uma pessoa bem-sucedida começa a aparecer na televisão, em capas de
revistas e em jornais sempre exibindo um vistoso anel de rubi. Em uma
entrevista, a pessoa diz que usa aquele anel porque lhe dá sorte.
Não demora, outras pessoas são vistas usando anel de rubi. Em seguida,
você encontra anel de pedra vermelha para vender em todos os cantos da
cidade.
112
Mas recomendou ao vendedor que pagasse um preço justo pelo livro, nem
mais nem menos.
113
Apresentação eficaz
em vendas
Sabe o que isso significa? Que não adianta sofis car uma apresentação se o
cliente não es ver preparado para apreciá-la. Em resumo, você precisa
conhecer o cliente tanto quanto o produto.
115
O homem
que removeu
a montanha
começou
carregando
pequenas
pedras.
Preparação
Um atleta olímpico prepara-se durante quatro anos para correr 10 segundos
em uma corrida de 100 metros. Atletas, em geral, passam mais de 90% do
tempo em treinamento e menos de 10% compe ndo. Tal qual no atle smo,
preparação é fundamental em vendas e em tudo na vida. A sorte tende a
favorecer aqueles que estão mais preparados.
116
Conhecendo o produto
• Quais são as suas caracterís cas sicas: cor, peso, medida, resistência...
117
Conhecendo o mercado
118
Prospecção
Prospecção é a etapa em que você iden fica clientes em potencial para que,
entrevistando-os, possa obter informações que lhe permitam fazer
apresentações personalizadas e, consequentemente, fechamentos de
vendas.
A prospecção de clientes depende muito da cria vidade e da inicia va do
vendedor. Pode ser feita a par r de buscas em fontes variadas, de acordo
com o que se ver para vender, da indicação de clientes e amigos, e até
mesmo do levantamento do arquivo de clientes ina vos da empresa.
Post. Era só pegar a lista de contatos fornecida pelo jornal e telefonar para
cada um deles, oferecendo a assinatura. Mas, fazendo isso, ele 119
socioeconômicos).
120
Entrevista
O comprador espera que você saiba apresentar muito bem aquilo que
vende, mas ele só vai se encantar se você associar as qualidades do produto
às necessidades dele, comprador, demonstrando que também o conhece. E
só vai comprar se você despertar nele o interesse.
Quem vai dar a você elementos para atender a tudo o que o comprador
deseja é o próprio comprador, naturalmente. E o fará na entrevista, que
será marcada para que você o conheça.
121
Secretárias
Ao lidar com elas, seja cortês, diga-lhes exatamente quem você é e nunca
use qualquer subterfúgio para driblar a vigilância delas. E
Procure fazer entrevistas sempre com hora marcada, seja por telefone ou
pessoalmente. Isso poupa o seu tempo e o do cliente, e mostra que você
sabe o quanto ele é ocupado. No caso de entrevista pessoal, a visita com
hora marcada aumenta a sua autoconfiança.
122
• Que mo vação ele tem para estar no ramo de negócio em que está.
• O quanto ele conhece sobre o próprio negócio e/ou produto que você
tem a oferecer.
• Escutar mais do que falar. Anotar o mais que puder. Todas as informações
ob das são preciosas e podem ser usadas tanto na própria apresentação
quanto em contatos futuros com o cliente.
123
Apresentando o produto
Aperto de mão
Diante disso, um vendedor que coloca toda a sua força na mão quando
cumprimenta alguém, deixaria com medo um comprador frágil e inseguro. E
um vendedor que apertasse a mão com delicadeza não inspiraria confiança
em um comprador asser vo e decidido.
É por isso que, das transações comerciais que não se concre zam, o mo vo,
em 40% das vezes, está no aperto de mão.
124
Começo de conversa
Não faça muitos rodeios para entrar no assunto, mas tenha uma abordagem
tá ca, de forma que a conversa seja interessante e es mule uma a tude
favorável no cliente. Depois disso, passe para a apresentação, propriamente
dita.
Atenção
125
• Não fale mal dos concorrentes. E se verem falado mal do seu produto,
encontre uma saída digna para a sua vontade de fazer o que fizeram. Se
faltar cria vidade, diga apenas: “Lamento que tenham dito isso, mas cada
um faz o que quer com a sua liberdade de expressão, e devemos respeitar”.
126
Nesse sistema, você prepara três pos diferentes de abordagem para cada
item, conforme o roteiro a seguir, e as u liza de acordo com o cliente.
1. Postura pessoal:
2. Abordagem ao produto:
2.1– Técnica.
127
Ao trabalhar com o sistema integrado 3x3, observe que as opções que você
tem em postura pessoal, abordagem ao produto e controle da apresentação
são intercambiáveis, dando-lhe plena liberdade de personalizar a sua
apresentação. Com uma postura pessoal descontraída, por exemplo, pode-
se fazer uma abordagem técnica–emocional ao produto, tanto quanto
contro lar a apresentação de forma determinada.
128
Proposta
Conta-se que, em um reino distante, havia um rei que não decidia sobre o
des no de seus prisioneiros, mas fazia-os escolher entre receber uma
flechada mortal do melhor arqueiro do reino ou atravessar o sombrio portal
do além . Levar uma flechada mortal, todos os presos imagi-navam como
seria. Mas nenhum conseguia imaginar o que poderia exis r atrás do portal
do além . Tratava-se de uma sinistra porta no fim de um corredor escuro, de
cujo teto pendiam pontas de lança e em cujas paredes figuras ameaçadoras
pareciam lançar-se sobre o prisioneiro. Diante disso, todos escolhiam a
flechada!
129
Desconhecido não é sinônimo de ruim, assim como familiar não quer dizer
bom. Curiosamente, quando algo familiar é ruim, nós sabemos disso. Mas
quando algo desconhecido é bom, nós só iremos saber se ousarmos ir ao
seu encontro, vencendo o medo e abandonando a zona de conforto que
limita o nosso crescimento pessoal e profissional.
130
O mização no fechamento
de uma transação
Ninguém compra nada de que não sinta necessidade, mas pode reconhecer
a u lidade de um produto e resolver experimentá-lo a par r do trabalho
desenvolvido pelo vendedor. Logo, é inú l tentar fechar uma venda sem o
trabalho prévio de convencimento. Por outro lado, esse trabalho será inú l
sem que haja o fechamento da venda.
Fechamento, como foi dito, é um fato concreto. Como tal, ele pode
apresentar tanto dificuldades quanto facilidades.
Esses casos, realmente, são bem simples e cada vez mais raros. O
vendedor pra camente não faz nada. Vendedores que não tomam a
inicia va e vivem desse po de venda são conhecidos como radores de
pedido.
Isso dá muito mais trabalho do que apenas “ rar pedidos”, mas também é
muito mais gra ficante e financeiramente compensador.
132
Uma amiga contou-me um fato ocorrido na sua família que ilustra muito
bem o ming do vendedor e eu vou contar para vocês.
O o dessa minha amiga, que era vendedor de uma mul nacional na área
de produtos químicos, entusiasmou-se quando a empresa lançou um novo
produto: inse cida em aerosol! Cer ficando-se da eficácia e da pra cidade
do produto, foi apresentá-lo ao seu melhor cliente.
O ming do fechamento
Tudo tem o seu ming, que nada mais é que o momento certo para
acontecer. Pergunte a uma dona de casa qual é o melhor momento ( ming)
para lavar a panela em que cozinhou arroz e ela responderá:
O telefone toca. Ele atende e é o seu chefe. Automa camente, ele muda o
tom de voz para falar ao telefone. Quando termina, a discussão entre o
casal não recomeça do mesmo ponto em que parou.
-lo em necessidades específicas. E sabe por que ele não apresenta essa
informação ao cliente? Simplesmente porque não sabe de que o cliente
necessita, porque não o escutou o bastante para saber de suas
necessidades específicas.
Que argumentos você acha que um vendedor assim teria para obter a
concordância do cliente? Nenhum! Se quiser fechar a venda, ele terá de
forçar o cliente a concordar com o pedido. – Isso é ou não é um fechamento
di cil?!
reputação, mas a de toda a categoria. E pior é que não são poucos os que
agem dessa maneira.
O caminho certo
Dessa forma, tanto você quanto o seu cliente vão sen r-se mais seguros e a
relação fluirá com mais facilidade.
“Mas assim eu vou perder um tempão com um cliente que pode não
comprar nada”.
Se a resposta foi sim para todas as perguntas e mesmo assim o cliente não
comprou, não perca a compostura. Agradeça por ter sido recebido,
despeça-se cordialmente e procure agendar um novo contato para o mês
seguinte.
135
Objeções: algo inevitável Você já ouviu dizer que quem desdenha quer
comprar? Esse ditado faz muito sen do quando se fala em objeção. E se o
cliente quiser comprar, ele as fará, levantando desde preocupações
concretas a possibilidades vagas sobre o bem.
Quando escuta uma objeção, o vendedor não deve polemizar, mas ajudar o
seu cliente a entender aquele ponto que, para ele, é obscuro. Em vez de
encarar a objeção como um problema, deve ver nela a oportunidade de
prestar um excelente serviço ao cliente.
Escutar aten tamente o que o cliente tem a dizer e orientá-lo com precisão,
pode conquistá-lo defini vamente.
Por mais que o vendedor seja hábil em lidar com objeções, em três
situações ele fica de mãos atadas. Essas situações envolvem dinheiro,
tempo e energia. Na verdade, são condições impedi vas à venda, mas
podem disfarçar outros mo vos.
Por erro de prospecção, você tenta vender uma viagem de volta ao mundo
em um transatlân co de luxo a uma pessoa sem poder aquisi vo para tanto
e ela argumenta que não tem dinheiro. A falta de dinheiro não é uma
objeção, mas uma condição impedi va. Por outro lado, se a viagem
es vesse sendo oferecida a um milionário e ele a descartasse com o mesmo
argumento, então seria uma objeção.
136
Todavia, o milionário não alega falta de dinheiro, mas falta de tempo. Se ele
es ver com a agenda lotada para os próximos dois anos, a falta de tempo
será uma condição impedi va. Mas, se isso não for verdadeiro, será uma
objeção.
Finalmente, o milionário diz: “Eu não tenho a menor disposição para passar
meses dentro de um navio”. Isso revela que ele não tem interesse ou
energia para tal empreendimento, podendo ser uma condição impedi va ou
apenas uma objeção, se ocultar outros mo vos.
Objeções recorrentes
Em vendas, isso quer dizer que na primeira vez que o cliente fizer uma
objeção, o vendedor pode ignorá-la. Mas na segunda vez que a fizer, ela
deve ser respondida. Do contrário, o comprador poderá insis r na objeção
para esclarecer a dúvida ou desis r de fazê-la, desis ndo da compra.
137
Logo, se precisa de 10 visitas para fazer uma venda, os 100 dólares não
correspondem à visita em que ele obteve o sim, mas às 10 visitas, em nove
das quais ele obteve não. Portanto, as visitas em que esse vendedor obteve
não não foram tempo perdido, pois cada uma de suas visitas vale 10
dólares.
10 visitas = 1 venda
Tudo vai indo muito bem, mas à medida que chega perto do fechamento, o
cliente pode colocar-se em a tude de defesa contra algumas ameaças. Ele
pode ter medo de ser levado a tomar uma decisão contra a sua própria
vontade, de ser enganado, de pagar 138
Você, por sua vez, deve manter-se calmo e confiante. Não faça nem diga
nada para apressar a decisão do cliente, mas busque tranquilizá-lo com
testemunhos de pessoas confiáveis, exibindo nomes de execu vos de
empresas conhecidas que negociaram com você. Se necessário, repita, com
outras palavras, as informações já prestadas sobre o produto, para que o
cliente realmente assimile os seus bene cios. Se for preciso, repasse as
explicações sobre cada item da sua proposta, para que fiquem muito bem
entendidos pelo cliente e este se sinta seguro em aceitá-la.
Tudo vai indo bem e, à medida que a conversa progride, o cliente pode
começar a dar sinais de que o produto ou o serviço realmente o interessa.
Então, para obter outras informações de que necessita ou apenas por medo
de parecer precipitado, ele impõe outro ritmo à conversa.
139
Você, por sua vez, quando sen r que o cliente está pronto para manifestar a
decisão que, na verdade, já tomou, pode precipitar o fechamento. Nesse
caso, pode dizer algo, como: “Penso que já escla-reci todas as suas dúvidas.
Tem alguma pergunta que ainda queira me fazer?”. Você também pode dar
uma vantagem complementar para que, por medo de perdê-la, o cliente
apresse a decisão, ou pode agir como se a decisão es vesse tomada,
repassando dados e condições para a emissão do pedido.
Outras reações
O remorso do comprador
O enorme sucesso das vendas por reembolso postal deve-se ao fato de que
todas prometem ao cliente a sua sa sfação garan da ou o seu dinheiro de
volta. Nesse po de transação, o cliente sempre tem, em média, 30 dias
para avaliar o produto comprado e devolver, se não gostar.
Mas você já tentou devolver alguma coisa que vesse sido comprada dessa
forma? É tão complicado que apenas uma mino-ria o faz! Então, por que é
que vendas por reembolso postal têm tanto sucesso? Porque garantem ao
cliente que ele pode devolver a mercadoria,
141
O que fazer
no pós-venda
A seguir, você vai conhecer os principais itens que devem fazer parte desse
trabalho posterior à venda.
143
Erros, acertos
Erros
Acertos
Da mesma forma que no item anterior, relacione tudo o que tenha feito da
maneira correta. Essa avaliação é importante para que você possa
acompanhar a evolução de seu próprio desempenho.
A ser melhorado
E o seu cliente? Está tudo bem com ele? Você sabe se ele ficou sa sfeito
com a compra, se o produto que você lhe vendeu está proporcionando os
resultados esperados ou se ele está tendo algum po de dificuldade?
144
Dias depois de ter fechado uma venda, não hesite em telefonar para o seu
cliente, cer ficando-se de que tudo está bem. Se tudo es ver bem, ó mo,
pois além de sa sfeito com a compra, ele se sen rá grato por você
preocupar-se com a sa sfação dele. Se não es ver, ó mo também, pois
você terá uma oportunidade de ouro para conquistar a confiança desse
cliente.
Você sabia que 96% dos clientes insa sfeitos com o seu desempenho não
reclamam, apenas mudam de fornecedor?
Sem fazer o follow-up você nunca saberá quantos de seus clientes estão
insa sfeitos com o que você lhes vendeu nem terá a oportunidade de
reverter uma situação de insa sfação para uma de sa sfação. Não custa
relembrar que é cinco vezes mais caro conquistar um novo cliente do que
manter um an go.
Não existe cliente de uma compra só, pelo simples mo vo de que tudo no
mundo evolui ou deteriora-se.
Computadores, por exemplo, são produtos que evoluem a cada dia. Uma
pessoa que u lize um computador para tarefas simples, pode muito bem
conviver com a obsolescência de um equipamento adquirido cinco ou 10
anos atrás até que este se deteriore e precise ser subs tuído. Já um
produtor gráfico precisará manter o seu equipamento em dia com as
principais inovações do mercado, seja 145
ao equipamento an go.
O poder da recomendação
Tendo certeza de que o cliente está sa sfeito, faça com que ele o
recomende aos amigos. A recomendação tem um poder fantás co, pois
cliente recomendado chega de peito aberto, confiando em você porque
confia em quem o recomendou.
146
A imaginação, muitas vezes, nos leva a
Carl Sagan
147
Network marke ng
e e-commerce
149
Network marke ng
Noções básicas
150
João convida Antônio para fazer parte da rede. Acei-tando, Antônio passa
a ser patrocinado por João, situ-ando-se abaixo dele na rede de
distribuidores. Mas, ao mesmo tempo em que é patrocinado, Antônio
também é distribuidor, podendo patrocinar outros distribuidores que, por
sua vez, entrarão abaixo dele na rede de vendas. E assim sucessivamente.
Compensação financeira
Os rendimentos de um distribuidor advêm tanto do ganho ob do em suas
compras (atacado) e revendas (varejo) quanto do ganho ob do pelas
pessoas que ele patrocina.
Uma vez que todo distribuidor faz parte de um downline e tem o seu
próprio downline, ele tanto repassa uma compensação ao seu patrocinador
quanto recebe uma compensação de seus patrocinados.
Fatos e boatos
152
Empresa
153
Há uma grande diferença entre renda potencial teórica e o cheque que vem
no fim do mês. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
Certas coisas são fáceis de dizer, mas di ceis de cumprir. Quando se fala em
marke ng de rede, normalmente se pensa assim: “Se eu conseguir cinco, se
cada um deles conseguir outros cinco e assim por diante, logo estaremos
todos ricos!” Saiba que isso é muito fácil de ser dito, mas... Se a minha avó
não vesse morrido, ela ainda estaria viva!
154
Produto
Se você torturar
o bastante os
números, poderá
conseguir que
eles confessem
o que você
quiser.
Distribuidores–patrocinadores
...e se, no final das contas, o bicho se parecer com gambá e cheirar como
um, recomenda-se que não o adote como bicho de es mação.
155
Em linhas gerais...
Os 15 mandamentos do distribuidor de
network marke ng
2. Fixe metas
3. Seja persistente
4. Seja entusiás co
5. Tenha inicia va
6. Administre o seu tempo
156
157
O cliente ainda não se sente seguro de estar realmente falando com quem
diz ser vendedor e tem medo que seus dados pessoais sejam revelados ou
capturados durante a transação. Segurança ainda é o grande entrave para a
consolidação do comércio eletrônico como prá ca comercial.
A visão das empresas que estão inves ndo em e-commerce não está
necessariamente nas vendas que podem fazer pela rede, mas na visibilidade
que a internet lhes dá. Com um site e uma sua loja virtual, empresas
marcam presença em um veículo mul mídia, disponibi lizando ao público
informações sobre seus produtos ou serviços e mantendo com ele uma
comunicação personalizada. Elas ainda conseguem a ngir um público
geografi camente disperso, pertencente a um mercado altamente
qualificado e emergente, bem como se mantêm funcionando 24 horas por
dia e podem realizar vendas a qualquer hora do dia ou da noite.
158
interesses do público-alvo
Uma loja virtual de ar gos para esportes radicais não pode ser organizada
como uma de acessórios para golfe, por exemplo.
Atualmente, empresas têm interagido com seus clientes virtuais por meio
de chats, salas em que a “conversa” acontece em tempo real. Mas, mesmo
assim, muitos clientes ainda confiam mais na privacidade de uma conversa
telefônica.
É di cil pensar que grandes lojas, que têm seu espaço virtual tão sofis cado
e com tanta variedade de produtos quanto suas ins-talações sicas,
prescindam da presença de alguém para orientar e esclarecer seus clientes
virtuais.
E fora a questão do vendedor “dentro” das lojas virtuais, não podemos nos
esquecer de que o e-commerce abre campo para o vendedor da
propaganda virtual.
160
Abraham Maslow
Era uma vez uma jovem que se casou e foi morar com o marido e a sogra.
Mas a sogra a fazia ajudar no serviço da casa e a cri cava quando era
preciso, o que lhe desagradava profundamente. Ela queria acabar com essa
situação e foi procurar um velho curandeiro, que, diziam, nha uma erva
específica para cada problema. Ele a atendeu, entregou-lhe algumas ervas.
Disse-lhe que colocasse um punhadinho delas todos os dias na comida da
sogra, pois isso a mataria em poucos meses. Porém, para não despertar
suspeitas, disse-lhe também para ser doce e gen l com a sogra, tratando-a
com compreensão, como se fosse uma mãe.
Como é que você procede quando encontra alguma novidade pela frente?
E se essa novidade insinuar-se como uma ameaça na sua vida, você ten-tará
acabar com ela ou procurará juntar-se a ela? Quer um conselho? Se a
novidade for o mercado virtual, procure compreendê-lo o quanto antes.
161
em vendas e na vida
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Isso é um recado para que você não deposite confiança exa-gerada em uma
parceria comercial e se esforce para superar as expecta vas do cliente.
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Mas o não ao vendedor é uma a tude defensiva, que nem sempre traduz a
vontade do comprador. Em muitos casos, é como criança em relação a
espinafre: dizem que não gostam sem nunca terem provado.
Se comprador vem pronto para dizer não, não se pode incen vá-lo ainda
mais nesse sen do. É preciso fazê-lo mudar de ideia.
Falar no modo condicional induz a dúvida, e para o cliente dizer sim, ele não
pode ter dúvidas.
Imagine uma cliente que vai comprar calça jeans. Ela entra na loja, escolhe a
calça do seu agrado, experimenta e gosta, portanto, vai comprá-la. Antes
que ela saia do pro vador, a vendedora lhe diz:
“Não, obrigada.”
165
Pior do que isso são as perguntas em que o vendedor, inseguro e com medo
de uma resposta nega va, antecipa-se a ela e coloca o não pra camente na
boca do comprador. Observe:
Esses vícios devem ser comba dos o mais rapidamente possível ou você
venderá menos do que poderia.
abertas e direcionadas.
Perguntas abertas são aquelas que não podem ser respondidas com sim ou
não. A principal vantagem de u lizá-las é evitar o não como resposta; pois,
quando isso acontece, fica muito mais di cil fazer com que o comprador
diga sim.
Em vez de perguntar se o cliente está interessado em comprar uma cadeira,
pergunte: “Se o Sr. adquirisse esta cadeira, iria colocá-la na sala de visitas ou
na de jantar?” Qualquer pessoa, para responder a essa pergunta, precisaria
imaginar que a cadeira foi adquirida e está na sua casa!
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Ao cliente que aprecia sapatos sociais em uma vitrine, o vendedor não deve
perguntar qual modelo ele quer experimentar, mas sim: “O Sr. prefere que
eu lhe traga este modelo em preto ou azul marinho?
É claro que o cliente pode responder “nenhum dos dois!”, mas quando se
vê em situação de escolha, necessariamente ele terá de prestar atenção,
pelo menos, ao que o vendedor es ver lhe dizendo.
Seja como for, se es ver realmente dizendo a verdade, esse cliente não
perderá de vista o foco da sua objeção. Isso, para você, é um sinal para ser
obje vo e não ficar dando voltas, fugindo do assunto.
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Quando o cliente diz: Com esse preço, só se você me der um bom desconto...
Quando o cliente diz: O mercado não está nada bom para esse po de
produto.
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Preço alto
Preço justo
Preço é rela vo. Um copo de água de coco que custa menos de um dólar
nas praias do Nordeste brasileiro pode chegar a 10 dólares em um
restaurante europeu.
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tanto pode rece ber uma resposta evasiva como pode ver-se às voltas com
dúzias de relató-rios compara vos de preços, dando suporte à afirmação do
cliente. E você não poderá ser
evasivo.
• Ao preço da concorrência.
• Aos produtos similares existentes no mercado.
Quanto custa?
Ao ser ques onado sobre o preço, você deve responder com calma,
naturalidade e segurança; e sem engasgar, se desculpar ou mudar o tom de
voz.
Em uma negociação, preço tem hora certa. Geralmente, vem depois que
todos os bene cios e vantagens do produto já foram ditos e o cliente está
pronto para dizer sim.
que ele saiba que o inves mento precisa ser considerado em relação aos
bene cios que você ainda está apresentando. Deixe claro que só depois de
apresentado o produto é que o inves mento poderá ser devidamente
apreciado. Só então diga o valor do inves mento.
Corte a palavra preço do seu vocabulário e a subs tua por inves mento.
171
Diga ao seu cliente que, se ele tem dúvida, nada melhor que a estratégia
adotada pelo homem que teve o respeito dos americanos e do mundo todo
exatamente pela sua habilidade em tomar decisões.
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Não é preciso ficar elogiando o cliente, mas se quiser fazê-lo, não use frases
feitas: elogie de verdade. “A sua empresa está muito bem instalada!” pode
parecer um belo elogio, mas não diz rigorosamente nada. Você pode tornar
esse elogio mais específico, dizendo, por exemplo: “A sua empresa está
localizada em um excelente ponto para o seu ramo de a vidade.”
-lo, mas não se aproxime demais. Durante toda a venda, procure manter-se
à distância de, pelo menos, um braço. E, quando terminar o atendimento,
acompanhe o cliente em parte do trajeto até o caixa ou até a saída da loja,
mesmo que ele não compre nada.
que foi visto e que logo será atendido. Se não for demorar para atendê-lo,
apenas reforce algumas vezes a comunicação não-verbal, mas de forma que
o outro cliente que es ver sendo atendido não se sinta prejudicado. Já se
for demorar, informe isso ao cliente que es ver esperando ou encaminhe-o
para outro vendedor.
Seja organizado.
Conquiste os clientes.
Vender é descobrir pessoas para quem vender e vender para as pessoas
que descobriu.
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Por mais que um cliente o re do sério, nunca seja agressivo com ele.
Para o cliente, nada é pior do que ser atendido por um vendedor que
trabalha automa camente, por obrigação.
Se você não gostar do que faz, vai viver infeliz o dia inteiro, seus clientes vão
perceber, e pior: vai viver na ilusão de que, um dia, poderá ir para o
trabalho e desligar-se da família ou ir pra casa e desligar-se do trabalho.
Essa ilusão causa um tremendo estresse nas pessoas, porque elas ficam
remando contra a correnteza. Resultado: não chegam a lugar nenhum,
ficam mais cansadas e menos produ vas do que as outras pessoas, e criam
um clima de descontentamento ao seu redor, o que afasta clientes.
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Não é porque você dá prioridade para uma coisa que ela passa a ser mais
importante, mas o contrário: você prioriza determinada coisa exatamente
porque ela é importante. Logo, o seu controle de tempo será facilitado em
muito se você souber o valor daquilo que tem para fazer. Em consequência,
a sua produ vidade aumentará.
Uma forma prá ca de fazer isso é a seguinte: primei ro, relacione o que tem
de ser feito e, depois, dê uma nota de 1 a 10 para cada item da sua relação
(nota 1 para as coisas sem importância e 10 para as mais importantes).
Agora é só colocar a relação de a vidades em ordem decrescente de notas
e a lista de prioridades está pronta.
Tenha modelos mentais poderosos, que aumentem a sua habilidade em
gerar resultados desejáveis.
Quando você pensa sobre a produ vidade da sua equipe, está tendo uma
ideia sobre uma coisa abstrata. Mas, quando pensa em como aumentar as
vendas da sua equipe, as coisas mudam. Nesse caso, o seu pensamento
será formado de várias ideias relacionadas com a estrutura da questão a ser
resolvida, visando a encontrar uma solução. Se a solução pensada não
funcionar, ela será descartada.
177
O conjunto de ideias que compõe a solução que deu certo e que você vai
guardar para usar de novo é um modelo mental.
A forma como você faz prospecção de clientes, por exemplo, primeiro foi
uma ideia e, depois, tornou-se um modelo mental de prospectar. Se tratar-
se de um modelo mental poderoso, ó mo! Mas, se o seu modelo mental
para prospectar clientes for medíocre, os resultados que obterá não vão
ficar longe disso.
depois, mais outro. Se a cada elo consertado um novo elo fraco aparecer, é
sinal que só os consertos não estão funcionando e que a mudança precisa
ser drás ca. Melhor comprar uma corrente nova!
Quando sen r que as coisas chegaram a esse ponto, não tenha medo: a re-
se de cabeça na destruição dos padrões que não funcionam, subs tuindo-
os por outros, mais poderosos e eficientes.
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Faça-se escutar. Crie condições para que o cliente confie no que você lhe
diz!
Faça aos outros o que eles gostariam que lhes fosse feito, não o que você
gostaria que fizessem a você.
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Uma empresa que consegue fazer seus clientes se sen rem importantes e
valorizados, consegue gerar energia suficiente para transformar sonhos em
realidade. Vendedores também têm esse poder!
Seja responsável e competente em seu trabalho.
Tem gente que mede o próprio valor pelo cargo que ocupa, esquecendo-se
de que a hierarquia de uma empresa representa apenas a distribuição das
tarefas necessárias ao seu funcionamento.
Francis Maguire diz que não importa a posição que está no seu cartão de
visitas, pois todos nós precisamos de outras pessoas.
Buckminster Fuller dizia que estamos todos juntos numa nave es-pacial, que
é a Terra. Nela, não há passageiros, só tripulantes; logo, todos têm de
aceitar suas responsabilidades e fazer o trabalho que lhes compete.
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Algumas pessoas são mais cria vas, outras são mais comunica vas, outras,
mais empreendedoras e outras, ainda, mais organizadas.
É da maior importância que cada uma saiba o seu papel e respeite o dos
outros.
181
Nem toda pessoa inteligente é sábia. Veja o alto escalão da maioria dos
governos, por exemplo: grande parte das pessoas que lá se encontram são
inteligentes, mas nem todas são sábias; do contrário, a humanidade não
viveria a crise econômica e social que está vivendo.
têm, pois cada escolha resulta numa ação, que conduz a um determinado
fim, que, no final
das contas, é o que importa.
A forma como uma pessoa se veste tem a ver com a sua capacidade de
influenciar o comportamento de outras pessoas.
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Nesse estudo, constatou-se que, quando o jaywalker era uma pessoa que
usava terno e gravata, a tendência de que outros pedestres imitassem o seu
comportamento era muito maior do que quando o jaywalker usava roupas
comuns. Portanto, a forma como uma pessoa se veste está diretamente
relacionada à sua capacidade de influenciar o comportamento de outras
pessoas.
183
Palavras finais
Sêneca dizia que não é porque as coisas estão di ceis que não ousamos
realizá-las, mas o contrário: porque não ousamos implementar as coisas é
que elas se tornam di ceis.
185
O filósofo Jean-Paul Sartre foi categórico ao afirmar que não importa o que
o passado tenha feito de nós, mas, sim, o que faremos com o que o passado
fez de nós. Portanto, o passado nada mais é do que as interpreta ções que
damos à nossa memória.
Imagino como você, leitor, se sente, lendo estas pa la vras. Fico curioso em
saber como as está inter pre tando.
Próxima tenta va: instalar congeladores nos barcos. Com isso, ao menos
teoricamente, cada viagem se tornaria muito mais produ va, pois os
pesqueiros passariam a ir mais longe e poderiam permanecer em alto-mar
por muito mais tempo. Mas, na prá ca, isso também não deu certo, pois o
sabor de peixe fresco con nuava sendo melhor que o de peixe congelado, o
que fez o preço do peixe congelado cair bastante.
Você deve estar pensando que esse é um problema sem solução e que os
japoneses veram de se acostumar com o sabor do peixe que chegava em
tanques. Talvez tenha, até mesmo, feito analogia com alguns de seus
problemas com os quais aprendeu a conviver, achando que não os poderia
solucionar, não é mesmo? Mas não foi isso o que aconteceu. Eles
encontraram uma solução.
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E muito viva!
Então, que tal desafiar-se, colocando um tubarão na sua vida? Se você fizer
a releitura deste livro com a perspec va de sobreviver ao ataque de um
tubarão, tenho certeza de que o aproveitamento será muito maior.
Os problemas nos mantêm vivos para viver e fazer acontecer. Por favor, não
espere muito tempo para começar. Para começar a perdoar, a agradecer, a
rezar e, sobretudo, a implementar o que foi ensinado neste livro.
Úl ma dica
Primeiro, você cria uma meta. Depois, a implementa. Que tal estabelecer a
meta de triplicar as suas vendas em seis meses? Para isso, você precisa
entender que o por quê deve sempre preceder o como.
Portanto, por que você quer triplicar as suas vendas em seis meses? Qual é
a sua verdadeira mo vação para isso? Trabalhe no por quê, pois o como,
com a releitura deste livro, se tornará disponível para você.
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Colofon da grafica