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DE VOCIONAL - FRUTIFIC ANDO NO E VANGELHO DE JOÃO

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proibido a comercialização do mesmo.
Paula Regina Cabral Ribeiro - ribeirop582@gmail.com - CPF: 087.543.714-14
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Nós não somos o Cristo

“Ele próprio não era a luz, mas veio como testemunha da


luz.”
(ler João 1)

“Eu não sou o Cristo”, afirma o apóstolo João, no primeiro


capítulo de seu evangelho. Nas afirmações do apóstolo
amado, nós podemos contemplar uma virtude aparentemente
esquecida entre os cristãos atuais: a humildade. A falta de
saber quem nós realmente somos nos leva a extremos,
como pensarmos sobre nós de maneira elevada, ou
pensarmos sobre nós de maneira inferiorizada - e ambos os
pensamentos estão diretamente relacionados ao nosso ego.

O exemplo do comportamento de João em relação ao


Senhor Jesus tem muito a nos ensinar. João sabia que, embora
enviado por Deus, não era Deus. Ele sabia exatamente quem
era e o que veio fazer neste mundo: um servo indigno até
mesmo de desatar as sandálias do Mestre, mas que pela
graça de Deus foi incumbido de testemunhar sobre Jesus.

O apóstolo não queria que as pessoas colocassem sua


confiança nele, que olhassem para ele como salvador ou que
esperassem dele a redenção. João sabia o seu lugar. Ele era
a testemunha da luz, não a própria luz; ele era o amigo do
noivo, mas não era o noivo; era a voz que clamava, e não a
própria mensagem; era servo, não senhor. Na vida de João,
Jesus, e apenas Jesus, era a própria Luz, o verdadeiro Noivo,
o Verbo e o Senhor.

Sobre a identidade de João, as pessoas tinham dúvidas,


mas ele mesmo era plenamente consciente de sua identidade
e missão. Como verdadeiras filhas de Deus, crentes no
Senhor Jesus, não teremos uma vida frutífera no Senhor se
não tivermos um espírito semelhante ao de João Batista em
relação à humildade. Dificilmente desfrutaremos de uma
verdadeira comunhão com o Senhor sem que antes tenhamos
nos despido de todos os conceitos elevados que temos sobre

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nós e reconhecermos nossa verdadeira identidade em


Cristo.

Nem todos os filhos de Deus são dotados de muitos dons,


dinheiro, tempo ou capacidade de influência sobre
multidões, mas todos os filhos de Deus devem ser
humildes. Nós mesmos não somos nada, mas Cristo é
tudo em nós. O mesmo apóstolo que negou ser a luz, que
negou ser o Cristo, também disse que era necessário que
ele diminuísse para que Cristo crescesse. Eis o segredo
da verdadeira humildade: nada de nós, mas muito de
Cristo.

Que nós, como boas servas do bom Senhor, tenhamos o


coração ansioso por anunciar o Cristo enquanto saímos
de cena. Não é sobre nós, não é sobre o que nós podemos
ou não fazer, não é sobre mérito e tampouco sobre sermos
reconhecidas. É tudo sobre o Senhor Jesus, sua glória e
seu Reino. Que o nosso prazer esteja em ver Cristo
crescendo enquanto nós diminuímos. Saber quem somos
é o caminho para que floresça em nós um espírito humilde.
Nós somos apenas pequenas servas de um Grande
Mestre. Não somos o Cristo, mas apontamos para ele até
que ele venha.

O que eu aprendi sobre Deus hoje?

O que eu aprendi sobre mim mesma hoje?

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Fazendo tudo o que Jesus mandar

“Sua mãe disse aos serviçais: ‘Façam tudo o que ele lhes
mandar.’”
(ler João 2)

Se você já fez alguma mudança, seja grande, como mudar


de casa, ou simplesmente trocar os móveis de lugar, deve
ter reparado que, para tudo ficar organizado, primeiro e
inevitavelmente tudo fica bagunçado, e muitas vezes, bem
bagunçado. Em outras palavras, provavelmente antes de as
coisas ficarem boas, elas vão ficar bem ruins.

Foi exatamente isso o que aconteceu há mais de dois mil


anos num casamento em Caná da Galileia, onde nosso
Senhor, sua mãe e seus discípulos estiveram presentes. A
pior coisa que poderia acontecer, aconteceu: o vinho acabou
logo no começo da festa, numa cultura em que a festa de
casamento durava 7 dias. Mas, depois de o pior acontecer,
todos foram surpreendidos pelo que havia de melhor:
provaram, ainda no começo da festa, o melhor vinho de
todos.

Quando o vinho acabou, Jesus foi notificado por sua mãe,


pois ela sabia que ele poderia fazer algo a respeito, Jesus
porém, respondeu que ainda não era o momento.

Talvez nossa vida hoje esteja como em dia de mudança:


tudo fora do lugar, quase que impossível de acreditar que
existe uma saída, que ainda veremos tudo organizado em
seu devido lugar. Mas quando lemos o relato do primeiro
milagre de Jesus no evangelho de João 2, podemos aprender
lições valiosas para nossa alma.

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Primeiro, nós precisamos aprender a identificar o


problema. E não somente isso, mas precisamos levar o
problema até a pessoa certa. Muitas vezes, ao percebermos
uma aflição sobre nossa vida, nossa primeira atitude é buscar
um ombro amigo para desabafar, sem que antes levemos
nossa questão aos pés de Jesus. Devemos ter como prioridade
levar nossas causas a Deus em oração, crendo que ele é a
pessoa certa para lidar com a nossa bagunça.

Segundo, nós precisamos aprender a esperar o tempo


certo de Jesus. O Senhor não é pressionado pelas nossas
circunstâncias e nem pego de surpresa com os acontecimentos.
Jesus sabe exatamente o momento certo de agir para
glorificar o seu nome. E muitas vezes seu nome é glorificado
exatamente em meio ao nosso caos.

Por fim, nós precisamos estar prontas para obedecer às


ordens do Senhor. Maria não sabia o que Jesus faria, mas ela
entrega o problema a ele, e nele confia. Apenas obedeça!
Ainda que a ordem de Jesus pareça tão absurda como encher
potes de água quando a necessidade é de vinho, nós devemos
obedecer e confiar que o que Jesus tem é sempre o melhor,
mesmo que não compreendamos.

É, quase sempre as coisas ficam ruins antes de ficarem


boas. Deste lado da eternidade, nossos dias são marcados
pelas incertezas e imprevisibilidades, e as coisas costumam
ficar bem ruins. Mas isso só pode nos fazer ansiar pelo que
há de melhor — o melhor que já veio uma vez e que voltará
em breve. Algum dia, haverá uma festa de casamento muito
maior do que a de Caná, quando o próprio Cristo será o noivo
e felizes serão todos os que esperaram pacientemente por
ele antes de as coisas ficarem realmente boas.

O que eu aprendi sobre Deus hoje?

O que eu aprendi sobre mim mesma hoje?

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Abandonando o cântaro

“Então, deixando o seu cântaro, a mulher voltou à cidade e


disse ao povo: ‘Venham ver um homem que me disse tudo
o que tenho feito.’”
(ler João 4)

O cântaro era um vaso de barro normalmente utilizado


para transportar água. O evangelho de João 4 nos revela
que, na cidade de Samaria, na hora mais quente do dia, uma
mulher foi encontrada tirando água do poço com seu cântaro.
Quem a encontrou ali, sozinha, foi o próprio Deus encarnado
na pessoa de Jesus. Ah! Que grande alegria sente a alma dos
que são encontrados pelo Senhor!

Eu não sei vocês, mas quase sempre quando estou lendo,


imagino que sou eu a personagem da história. Neste
pensamento, cheguei à conclusão que, na verdade, eu
também já fui uma mulher solitária encontrada na hora mais
quente do dia pelo Senhor do Universo.

Em algum momento da vida, todas somos como a mulher


samaritana, solitárias em nossos relacionamentos e
confusas em nossa religião, buscando preencher o vazio da
alma com aquilo que escorre pelos dedos como água. Mas
a boa notícia é que nosso Senhor, quando necessário, muda
até a sua rota para ter um encontro com essas mulheres,
um encontro que transforma toda a vida para sempre.

Vemos no Senhor Jesus uma infinita disposição em receber


pecadores. Em Cristo temos um poderoso Salvador, mas
também temos um precioso amigo que se compadece de
nossos sentimentos.

Quando estamos sozinhas em nosso poço, encolhidas em


nossa vergonha e solidão, podemos ver a face misericordiosa

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do Messias se apresentando a nós, expondo nossos pecados,


e até mesmo nos ferindo com isso, mas justamente com a
intenção de nos curar.

A mulher samaritana quando teve seus olhos abertos,


recebe uma nova identidade no Senhor. A mulher que até
então estava fugindo dos olhares, agora passa a anunciar o
Cristo. Ela abandona o seu cântaro porque compreende que
a água que foi buscar já não tinha tanto valor depois de ter
encontrado a verdadeira água da vida.

Quando o Messias se revela a nós, dá-nos também uma


nova vida escondida nele, fazendo com que abandonemos
tudo aquilo que já não faz mais sentido para a nova vida com
o Senhor. Abandonamos o nosso cântaro quando o Messias
se revela a nós. Abandonamos o peso que nos paralisava,
abandonamos o medo da rejeição e a necessidade de
aceitação. Abandonamos tudo o que buscamos para
preencher o vazio do coração. Há algo infinitamente maior
do que tudo o que já vivemos antes de Cristo.

Hoje é o dia que o Messias se revela a nós. A sua Palavra


poderosa é a sua revelação. É na Palavra que o Senhor revela
quem é, e também revela quem somos. Deixemos o cântaro
de medo, vergonha e dor! Anunciemos corajosamente o
Messias a todos que tivermos oportunidade hoje! Há algo
mais importante do que água! Há um Homem que conhece
tudo sobre nós! Dá-nos hoje, precioso Jesus, desta bendita
água viva!

O que eu aprendi sobre Deus hoje?

O que eu aprendi sobre mim mesma hoje?

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Trabalhando para a glória de Deus

“Disse-lhes Jesus: ‘Meu Pai continua trabalhando até hoje,


e eu também estou trabalhando’”.
(ler João 5)

Estou certa de que não é incomum que tenhamos o


seguinte pensamento enquanto trabalhamos: “tanta coisa
para fazer para o Reino de Deus, e eu aqui, trabalhando nessa
loja!”, ou então algo do tipo: “tanto trabalho a ser feito na
igreja enquanto eu lavo mais uma vez outra pilha de louças!”.
Muitas vezes desejamos estar fazendo algo que consideramos
mais relevante para o Reino de Deus ao invés de fazer o que
estamos fazendo.

A verdade sobre o trabalho é que, não existe um trabalho


que seja, em si, cristão. O trabalho cristão é qualquer trabalho
feito por um crente verdadeiro que deseja honrar o Senhor
com toda a sua vida, e isso pode ser feito limpando o banheiro
de uma grande empresa ou dando aula na Escola Bíblica
Dominical.

O trabalho cristão é um trabalho oferecido totalmente a


Deus, de todo coração. Por isso que há muitas pessoas que
honram mais a Deus servindo um café de todo o coração do
que cantando no conjunto da igreja. O trabalho não é santo
quando feito dentro da igreja. O trabalho é santo quando
feito de todo o coração, não para os homens, mas para o
Senhor.

Há quem acredite que o trabalho é resultado da queda,


mas na verdade o trabalho foi instituído antes de o pecado
entrar no mundo. O trabalho é mais um ofício que nos torna
semelhantes a Jesus. Jesus trabalhou enquanto esteve na

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Terra, Deus trabalhou desde a criação, e nós também


devemos nos entregar ao trabalho como mulheres que não
comem o pão da preguiça, como boas imitadoras do Senhor
Jesus.

Nenhuma de nós está excluída do serviço a Deus por


trabalhar em um negócio fora de casa, ou por trabalhar
servindo o lar - nenhum dos trabalhos está abaixo dos que
são crentes em Jesus. A nossa insatisfação no trabalho, seja
ele qual for, não vem de estarmos necessariamente em um
trabalho que “não é para nós”, mas sim do nosso coração
estar no lugar errado, buscando no trabalho aquilo que só
Jesus pode nos oferecer: contentamento, alegria, satisfação.

Da mesma forma, a nossa satisfação no trabalho não está


particularmente no tipo de trabalho em que realizamos, mas
sim na forma em que fazemos e para quem oferecemos. O
trabalho que é oferecido a Cristo não será de forma alguma
inferior ou entediante.

No fim, quando perguntarmos ao Senhor Jesus quando


foi que lavamos seu banheiro, servimos seu café, guardamos
suas coisas ou aspiramos seu chão, de certo ele nos
responderá: “Quando você o fez por um dos menores de
meus filhos, você o fez a mim.”

Quando o trabalho estiver encharcado de oração, a beleza


e o contentamento também estarão lá. É aquele para quem
o trabalho é feito que dá significado ao trabalho. Não
desanimemos. Todos os dias, tudo de novo, de todo coração,
como para o Senhor.

O que eu aprendi sobre Deus hoje?

O que eu aprendi sobre mim mesma hoje?

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Segurança na tempestade

“Sou eu! Não tenham medo!”


(ler João 6)

Em uma certa noite, no mar da Galileia, os discípulos foram


tomados de terror quando o vento forte e o mar agitado
pareciam ser o fim. O terror aumenta quando percebem que
tentam em vão controlar a situação. Cafarnaum não parecia
mais ser o destino, mas sim a morte.

Quando já se encontravam sem esperança, viram Jesus


se aproximar do barco - mas isso só aumentou o tormento,
pois em meio às ondas agitadas, contemplaram o Mestre
andando sobre estas. Eles, que conheciam intimamente o
mar e a direção do vento, descobriram ali que há alguém a
quem a criação se submete.

Do ponto de vista humano, muitas vezes a esperança


chega ao fim. Seja uma situação de saúde, de emprego,
espiritual, familiar… há casos que simplesmente perdemos
totalmente a fé de que algo diferente pode acontecer. E por
isso, hoje olharemos mais de perto como o Senhor Jesus age
em nossa desesperança, pois a desesperança da alma é a
oportunidade para Cristo agir.

Ao vermos Jesus caminhar sobre o mar, sobre aquilo que


estava aterrorizando seus amigos, podemos aprender que
aquilo que nos ameaça pode estar literalmente debaixo dos
pés de Jesus. Os nossos medos e problemas estão sob os
pés feridos do Senhor Jesus! As circunstâncias podem sim
ser maiores do que a nossa força, mas jamais serão maiores
do que a força do Senhor, que tem tudo sob o seu gracioso
e poderoso governo.

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A certeza que podemos ter durante as tempestades da


nossa vida é que Jesus sempre vem ao nosso encontro. E
mais do que isso, Jesus sempre vem na hora certa. Muitas
coisas que costumam nos pegar de surpresa, não são
surpresa alguma para Deus. As tempestades são pedagógicas
— nos fazem esperar e confiar na providência divina de
forma que não aprenderíamos em outras circunstâncias.

Podemos descansar na certeza de que, quando nossos


recursos se esgotam e nossos esforços parecem vãos, o
Senhor vem ao nosso encontro. Podemos olhar para a nossa
vida hoje e ouvir a voz do Senhor a nos acalmar: “Sou eu! Não
tenham medo!” O medo é vencido quando cremos que Jesus
está conosco. Cristo coloca nossas tempestades sob seus
pés! Podemos prosseguir e crer, alegremente, como
cantamos no hino:

“Se Cristo comigo vai, eu irei

E não temerei, com gozo irei, comigo vai

É grato servir a Jesus, levar a cruz

Se Cristo comigo vai, eu irei!”

(Hino 515 - Harpa Cristã)

Basta que peçamos ao Mestre para que entre no barco.


Ter Jesus no barco em meio a tempestade é infinitamente
melhor do que navegar em águas tranquilas sem sua doce
companhia.

O que eu aprendi sobre Deus hoje?

O que eu aprendi sobre mim mesma hoje?

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Venha para fora

“Jesus bradou em alta voz: Lázaro, venha para fora!”


(ler João 11)

Você já teve a impressão de fazer um “pedido urgente” ao


Senhor, mas ele não considerar tão urgente assim? Em João
11 nós podemos contemplar o drama vivido por uma família
amada pelo Senhor, que aparentemente poderia ter sido
evitado se Jesus tivesse atendido o pedido na hora em que
foi feito. Mas não seria muita prepotência de nossa parte
acreditar que o Senhor deve seguir a nossa agenda, e como
uma espécie de gênio da lâmpada, atender nossos pedidos
prontamente?

A história da morte e ressurreição de Lázaro pode nos


ensinar lições preciosas sobre confiança, paciência e
humildade. Confiança em saber que Jesus tudo governa,
paciência para aprender a esperar pelo tempo dele e
humildade para reconhecer que nós não somos mais
importantes do que a vontade de Deus e o manifestar de sua
glória.

O Senhor Jesus, após saber da morte de seu amigo Lázaro,


diz aos seus discípulos que, para o bem deles, estava
contente por não ter estado lá, pois isso é para que eles
creiam. É para o nosso bem que o bondoso Salvador muitas
vezes não atende prontamente as nossas petições. É para
que creiamos, para que vejamos claramente o seu agir e sua
intervenção divina em situações em que, humanamente
falando, não há mais nada a ser feito. É para o bem de nossas
almas que o Senhor Jesus nos faz esperar. É para forjar a
nossa fé e criar em nós virtudes que não teríamos em outra
circunstância.

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A história de Lázaro nos ensina que passar por sofrimentos


e provações não quer dizer que Deus não nos ama. A Palavra
diz claramente que Jesus amava tanto a Lázaro, como
também suas irmãs Marta e Maria (cf. João 11.3,5), e ainda
assim permitiu que Lázaro padecesse e suas irmãs sofressem
o luto. Jesus diz o porquê disso, e diz que é para que a sua
glória seja manifestada (cf. João 11.40). Os sofrimentos dos
santos resultam na glória de Deus.

Outra lição valiosa é que, o Senhor Jesus nunca se atrasa.


Nós estamos presos e limitados à uma linha do tempo que
não é a mesma de Jesus. Nosso tempo não é o mesmo dele.
Há muitas coisas que, por nossa finitude e limitação, nos
parecem urgentes, e que se Jesus não intervir naquele exato
momento, então não dará mais tempo. Mas a verdade é que
o Senhor sabe exatamente a hora de intervir, ele jamais se
atrasa. Ele nos vê! Ele sabe o momento certo.

Por fim, o amor de Deus por nós não o impede de fazer a sua
vontade. Jesus amava Lázaro e suas irmãs, e isso não o
impediu de fazer o que precisava ser feito. Ao passarmos
pelo vale, não pensemos por um só minuto que o amor de
Deus por nós diminui, ou até mesmo que acabou. Há coisas
mais importantes no Reino de Deus do que fazer a nossa
vontade e garantir o nosso bem estar. Nossa boa vida, afinal,
já foi garantida na cruz, e ela não é aqui. Há preparado um
lugar para os amados de Deus onde o sofrimento foi banido
para sempre. Louvado seja Deus por isso!

O que eu aprendi sobre Deus hoje?

O que eu aprendi sobre mim mesma hoje?

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Artigo disponível em: https://www.
desiringgod.org/messages/
can-you-begin-by-the-spirit-and-
be-completed-by-the-flesh

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DIA
07 DE VOCIONAL - FRUTIFIC ANDO NO E VANGELHO DE JOÃO

Adorando exageradamente

“Então Maria pegou um frasco de nardo puro, que era um


perfume caro, derramou-o sobre os pés de Jesus e os enxu-
gou com os seus cabelos. E a casa encheu-se com a fragrân-
cia do perfume.”
(ler João 12)

Os evangelhos de Mateus, Marcos e João nos trazem o


relato de uma mulher que adorou exageradamente a seu
Senhor! Essa mulher era Maria, irmã de Lázaro e de Marta.
Mais uma vez, vemos a devoção de Marta a Jesus por meio
do serviço (cf João 12.2), e a devoção de Maria por um ato de
adoração que quebrou muitos protocolos daquela época.

Essa devoção exagerada e amorosa de Maria deve ainda


hoje nos inspirar em nosso relacionamento com o amado
Mestre. Todas as vezes que Maria de Betânia aparece na
Bíblia, ela está aos pés do Senhor. Sua vida era uma
demonstração de amor e adoração a Jesus. Maria não se
importava com o que as pessoas pensariam, desde que
pudesse amar o seu Senhor.

Nós vemos na devoção de Maria, alguém que dá o seu


melhor. Não somente isso, mas ela o faz de forma sacrificial.
Maria ofereceu a Jesus o melhor que possuía, um perfume
caro que equivalia a um ano de trabalho. Demonstrar seu
amor por Jesus é tão urgente que pouco importava que o
perfume era caro. Pouco importava sacrificar algo tão
precioso. Diante dos olhos dela estava alguém muito mais
valioso do que um perfume caro. Há coisas que valem
infinitamente mais do que dinheiro, e Maria aprendeu essa
lição.

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O ato de adoração de Maria não tinha espaço para saber se


outras pessoas a aprovariam por aquilo, ela buscou agradar
somente o Senhor. Não recuou em meio às críticas, não esperou
por aplauso. O amor extravagante sempre transborda sem se
importar com os pensamentos alheios. Além de tudo, Maria o
faz no tempo certo. Antes que o Senhor morresse, Maria o
ungiu. Outras mulheres também foram ungi-lo, mas o fizeram
após a morte, quando seu corpo já não estava mais ali. Muitas
vezes deixamos Jesus para depois. Depois que os filhos
crescerem. Depois que arrumar outro emprego. Depois que
estiver numa casa maior. Depois quando tiver mais tempo.
Cuidemos para não demonstrarmos tardiamente o amor pelo
Senhor.

A adoração de Maria encheu toda a casa de perfume. De que


forma nosso amor por Jesus tem impactado os que estão ao
nosso redor? Uma adoração verdadeira não fica escondida, ela
aparece e influencia os que estão perto de nós. Temos enchido
a casa com o doce perfume do verdadeiro amor pelo Senhor?

O texto bíblico ainda nos diz que Maria foi criticada por
desperdiçar algo tão valioso. Mas a verdade é que para os que
não compreendem Jesus, os atos exagerados de adoração
sempre serão um desperdício. Mas para os que são
verdadeiramente filhos de Deus, entregar tudo o que possuem
é algo natural.

Que vivamos o dia de hoje como se fosse a nossa última


oportunidade de adorar exageradamente o Senhor Jesus.
Adorar é urgente. Não desperdicemos a nossa vida de outra
forma, mas que a vivamos exageradamente aos pés de Cristo.

O que eu aprendi sobre Deus hoje?

O que eu aprendi sobre mim mesma hoje?

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08 DE VOCIONAL - FRUTIFIC ANDO NO E VANGELHO DE JOÃO

Hospitalidade e Santidade

“[Jesus] derramou água numa bacia e começou a lavar os


pés dos seus discípulos, enxugando-os com uma toalha
que estava em sua cintura.”
(ler João 13)

Hoje em dia, certamente, estranharíamos ter que lavar os


pés de alguém que chegasse à nossa casa. Mas tempos atrás,
nos dias de Cristo, era um costume hospitaleiro comum lavar
os pés das visitas, vez que as ruas não eram cimentadas e o
calçado habitual era sandália. Os pés, após longas caminhadas
expostos ao pó, ficavam sujos e era necessário limpá-los,
principalmente antes de assentar à mesa. Essa tarefa, porém,
não era uma tarefa honrosa. Reis jamais lavariam os pés de
alguém, por exemplo. Essa tarefa era destinada aos servos, e
servos inferiores.

Talvez essa tenha sido a maior surpresa dos apóstolos ao


verem aquele que eles reconheciam ser o Senhor, tomando a
postura de servo e os chamando para lavar-lhes os pés. Talvez
nós faríamos coro com Pedro: Senhor, nunca lavarás os meus
pés! O coração de Pedro estava certo, mas sua cabeça estava
errada. O que Pedro não compreendia era que Jesus estava
fazendo algo muito mais profundo do que apenas ser
hospitaleiro.

Uma das lições de Jesus aqui é sobre serviço. Sobre assumir


o posto de servo e não se importar em fazer o que tem que ser
feito em benefício do outro. Jesus ensina de forma prática
aquilo que vem explicando em todo seu tempo com os
discípulos: no reino de Deus, maior é quem serve. O Rev.
Hernandes Dias Lopes diz que “A grandeza no reino de Deus
não é medida por quantas pessoas estão a seu serviço, mas a
quantas pessoas você está servindo.”

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Como somos carentes da aplicação pessoal dos


ensinamentos do Senhor! Há igrejas cheias ainda hoje de
pessoas que se consideram importantes, mas há poucos que
podem ser chamados por servos. A humildade do Senhor Jesus
deve envergonhar o nosso orgulho. Que pensemos, a partir de
agora, em como podemos servir os que estão ao nosso redor.
Que tenhamos mais vergonha por estar de pé em nossa
dignidade do que por estarmos ajoelhados aos pés dos nossos
irmãos.

Outra lição preciosa que temos nessa porção das Escrituras


é sobre a nossa responsabilidade em caminharmos em
santidade. Assim como era necessário que os pés fossem
lavados após uma caminhada em ruas poeirentas, nós também
precisamos nos limpar das máculas que trazemos da nossa
caminhada, todos os dias.

O Senhor explica que, aqueles que foram banhados já estão


limpos, mas ainda precisam lavar os pés. Nós já fomos
banhados: Jesus Cristo lavou-nos de nossos pecados! Deus
não se lembra mais dos nossos pecados que foram perdoados
em Jesus. Mas o que precisamos continuamente, até que Jesus
volte, é de purificação. É caminhar em santidade, nos
comprometendo diariamente com a Palavra de Deus que é
poderosa para nos santificar dia após dia. O mesmo sangue
que nos lavou em nossa conversão continua a nos purificar
diariamente em nossa santificação. Trabalhemos confiantes
que Jesus está comprometido com sua obra em nós até o dia
de sua vinda. Que a nossa parte seja feita crendo que o Senhor
faz o que nos prometeu: concluir a boa obra que começou em
nós.

O que eu aprendi sobre Deus hoje?

O que eu aprendi sobre mim mesma hoje?

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Plena confiança em Cristo

“Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus;


creiam também em mim.”
(ler João 14)

Um bom amigo, ainda que esteja perturbado no coração


e no espírito, sabe nos dar o consolo que conforta e instrui.
Um bom amigo sabe guardar sua angústia no bolso por um
momento para acolher a sua aflição. Um bom amigo só pode
ser um bom amigo quando passa a observar o mais amável
amigo de todos - o Senhor Jesus.

O contexto do capítulo 14 do evangelho de João era de


despedida. Jesus estava se despedindo dos seus discípulos
pois estava chegando a sua hora. O momento em questão
era a quinta-feira que o Senhor suou sangue, foi traído por
Judas, negado por Pedro e preso pelos soldados. Jesus
estava angustiado, mas não é ele quem recebe consolo. Ao
contrário, é Jesus quem consola seus amigos com verdades
tão doces e profundas que são igualmente poderosas para
nos consolar ainda hoje.

Que doce consolo há nas palavras do Senhor Jesus! A alma


aflita jamais deve se esquecer de que em Cristo podemos
colocar a nossa confiança apesar das circunstâncias. O
Senhor conforta seus discípulos dizendo que, da mesma
forma que eles creem em Deus como refúgio e fortaleza
nesta vida agridoce, poderiam também crer nele, o Cristo. A
forma do verbo indicativo e imperativo que Jesus usa, seria
o mesmo que dizer: “Assim como vocês já confiam em Deus,
continuem confiando em mim.”

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DE VOCIONAL - FRUTIFIC ANDO NO E VANGELHO DE JOÃO

O nosso coração turbado pode ser remediado com uma boa


dose de fé em Cristo. Viver como peregrinos neste mundo
quer dizer que as crises virão com certeza; os problemas
também aparecerão; as tempestades nos assustarão; o
vento frio e a escuridão da noite estarão sobre nós em certo
momento. A cruz, como diz o Rev. Hernandes, é inevitável,
mas o que Jesus deseja é que continuemos crendo nele
ainda assim.

De que forma a recompensa final tem nos encorajado diante


das provas, tribulações e sofrimentos? O Senhor consolou
seus amigos queridos, e também nos deixou o doce consolo
de que, embora ela tenha ido embora, preparou também
para nós um lugar junto a ele, e voltará para nos buscar:
“Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse
assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se eu
for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para
que vocês estejam onde eu estiver.” (João 14:2,3).

Olhemos para frente, querida amiga! Olhemos para o alto!


Olhemos para a cruz! Que a vida eterna desfrutando da
presença do Senhor seja o nosso combustível nessa estrada
de peregrinação. Estrada essa que muitas vezes nos pega
de surpresa com buracos na pista tentando atrapalhar a
nossa caminhada. É verdade que a jornada é cansativa, e às
vezes parece que a escuridão da noite dura mais do que a
luz do dia. Mas é nessa estrada que o Senhor nos encoraja
a manter os olhos fixos no destino final.

Qual é o nosso destino final? O céu, casa de nosso Pai: “Na


casa de meu Pai há muitos aposentos” (João 14:2). Os filhos
de Deus estarão onde Jesus está, essa deve ser a nossa
esperança. Aqui somos estrangeiros, mas no céu estaremos
em casa. Aqui não há lugar permanente para nós, mas para
onde estamos caminhando há muitas moradas. Que essa
verdade esteja gravada em nosso coração. Estamos
caminhando, mas ainda não chegamos. Não andamos por
vista, mas pela fé. Fixemos os olhos naquilo que ainda não
vemos.

O que eu aprendi sobre Deus hoje?

O que eu aprendi sobre mim mesma hoje?

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DIA
10 DE VOCIONAL - FRUTIFIC ANDO NO E VANGELHO DE JOÃO

Frutificando em Cristo

“Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês.


Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não
permanecer na videira. Vocês também não podem dar
fruto, se não permanecerem em mim.”
(ler João 15)

Eu sinceramente nunca me dei muito bem cuidando de


plantas. Recentemente, arrisquei cuidar de uma
samambaia. Na primeira semana ela estava linda: bem
verdinha e cheia de folhas. Conforme os dias foram
passando, seu verde já não era tão verde - era algo mais
parecido com marrom, e suas muitas folhas estavam cada
vez mais murchas e secas. Eu ainda a regava com a mesma
frequência, e ela estava posicionada da mesma forma. Me
ocorreu então que eu deveria podá-la. Após cortar e jogar
fora tudo o que estava seco e murcho, comecei a ver
muitas novas folhinhas nascendo - lindas e verdes!
Eu amo a forma como o Senhor usa elementos ordinários
para nos ensinar verdades tão profundas. Ao ver a
samambaia crescer linda e forte após ter sido podada,
imediatamente me lembrei das palavras do Senhor Jesus,
ensinando que faz exatamente o mesmo conosco: nos
limpa para que possamos dar mais frutos: “Todo ramo
que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que
dá fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda.” (João 15:2)
Jesus diz que ele é a videira, e nós somos os seus ramos.
Um ramo que não brota da videira é infrutífero. O ramo
sozinho é incapaz de se dar vida. Assim somos nós longe
de Cristo: infrutíferos e mortos. A videira é a vida do ramo,
mas há alguém que cuida da videira para que os ramos
frutifiquem, e nessa ilustração de Jesus, Deus Pai é o
agricultor responsável pela limpeza e poda dos ramos.
Afinal, o propósito da videira não é servir como uma boa
madeira e virar uma bela mesa, por exemplo. O propósito
da videira é frutificar.

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Deus trabalha na vida daqueles que permanecem em


Cristo, a videira, para que estes produzam muitos frutos.
É inevitável: estar em Cristo é frutificar. Muitas vezes, para
que tenhamos uma vida frutífera no Senhor, será
necessário que ele nos limpe, e nem sempre isso será
confortável. Cada vez que Deus nos limpa, o que está
sendo retirado é o nosso “eu”. Nosso orgulho, nosso
egoísmo, nossa inveja, nossa desobediência… tudo aquilo
que não é compatível com a videira, toda espécie de erva
daninha que impeça o ramo de frutificar, Deus poda.

Sem a poda, a planta enfraquece, as folhas amarelam, e


o que era bonito se torna feio. Assim é a nossa vida. Se
somos verdadeiramente filhas de Deus, estamos
permanentemente ligadas à videira, e isso quer dizer que,
sempre que necessário, o Agricultor intervirá para o nosso
bem e para a glória do seu nome, pois os nossos frutos
têm a finalidade de glorificar o Pai.

Os cristãos mais frutíferos são aqueles que mais têm visto


a tesoura de Deus ao longo dos anos. Não é prazeroso ser
podado, mas a poda antecede o fruto. O segredo para uma
vida frutífera é simplesmente permanecer em Cristo. Não
é fazer por Jesus, é estar em Jesus. A permanência nos
tira dos deveres e nos leva ao relacionamento.

Que não sejamos resistentes às limpezas do Agricultor


em nossa vida. Ao contrário, que o desejo do nosso coração
seja permanecer na Videira e ser um ramo frutífero para
a glória de Deus, sem nos importarmos com a frequência
que veremos a tesoura de poda, desde que sejamos o que
Deus nos criou para ser: filhas frutíferas para a glória do
seu nome.

O que eu aprendi sobre Deus hoje?

O que eu aprendi sobre mim mesma hoje?

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