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CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO IGUAÇU

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

JÚLIO CÉSAR ROSSONI

ANÁLISE DE CUSTOS NA GESTÃO DE FROTAS DE EQUIPAMENTOS


PESADOS EM UMA EMPRESA DE PAVIMENTAÇÃO

UNIÃO DA VITÓRIA – PR
2020
JÚLIO CÉSAR ROSSONI

ANÁLISE DE CUSTOS NA GESTÃO DE FROTAS DE EQUIPAMENTOS


PESADOS EM UMA EMPRESA DE PAVIMENTAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


Curso de Engenharia de Produção, Área das
Ciências Exatas do Centro Universitário Vale do
Iguaçu, como requisito à obtenção do grau de
Bacharel em Engenharia de Produção.
Professora Orientadora: Esp. Gracieli de Paula e
Silva.

UNIÃO DA VITÓRIA – PR
2020
TERMO DE APROVAÇÃO

ANÁLISE DE CUSTOS NA GESTÃO DE FROTAS DE EQUIPAMENTOS


PESADOS EM UMA EMPRESA DE PAVIMENTAÇÃO

JÚLIO CÉSAR ROSSONI

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Engenharia Produção


Centro Universitário Vale do Iguaçu, como requisito para obtenção do Grau de
Bacharel em Engenharia Produção, considerado aprovado pela banca examinadora
e avaliado como nota: _______ em sua defesa pública.

_______________________________________________
Orientador: Esp. Gracieli de Paula e Silva.
Centro Universitário Vale do Iguaçu - UNIGUAÇU

_______________________________________________
Membro da banca: Me. Camila Matos.
Centro Universitário Vale do Iguaçu - UNIGUAÇU

_______________________________________________
Membro da banca: Dr. Romildo João Lisbôa.
Centro Universitário Vale do Iguaçu - UNIGUAÇU

União da Vitória – PR, 11 de dezembro de 2020


AGRADECIMENTO

Agradeço primeiramente à orientadora deste trabalho Gracieli de Paula e


Silva pela orientação e direção, fazendo que fosse possível a elaboração dele.
Agradeço a instituição de ensino por proporcionar através de suas instalações
e profissionais um ensino de qualidade e comprometimento com o aluno do início ao
fim do tempo percorrido na instituição.
Agradeço a todos os professores que contribuíram para a minha formação,
compartilhando seus ensinamentos da melhor forma possível.
RESUMO
ROSSONI, Júlio César. ANÁLISE DE CUSTOS NA GESTÃO DE FROTAS DE
EQUIPAMENTOS PESADOS EM UMA EMPRESA DE PAVIMENTAÇÃO. 2020.
55f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel) – Engenharia de Produção. Centro
Universitário Vale do Iguaçu - UNIGUAÇU. União da Vitória, 2020.

A gestão de frotas de equipamentos pesados é uma atividade que leva uma grade
prioridade dentro de uma empresa de pavimentação, sendo a principal fonte de
receita da empresa pois os equipamentos são a linha de produção desse ramo. Para
que essa atividade se torne rentável é necessário um controle rígido dos custos que
envolvem os equipamentos, caso contrário, é possível que esse controle afete a
sobrevivência da empresa devido aos principais equipamentos terem um custo alto
de manutenção e um valor alto no mercado. Este trabalho tem como objetivo o
estudo de uma análise de custos na gestão de frota de equipamentos pesados em
uma empresa de pavimentação situada na cidade de Curitiba – PR. A empresa
conta com problemas de gestão nos custos dos equipamentos pesados, devido ao
crescimento elevado em um curto período de tempo em função do desenvolvimento
da infraestrutura do país, dentre eles estão os custos de equipamento ocioso e custo
com manutenção. O estudo apresenta uma análise de curva ABC sobre os
equipamentos, agrupando-os em suas respectivas atividades e por seu valor de
locação no mercado. Mostra uma análise e uma possível solução para a redução
desses custos e demonstra uma projeção de lucros futuros caso o modelo de gestão
seja seguido. Por fim o estudo tem como objetivo mostrar a importância de uma
gestão de frotas e equipamentos para a sobrevivência e desenvolvimento da
empresa, visando que sua atividade principal está ligada principalmente a produção
dos equipamentos na realização das obras.

Palavras-chave: Custos. Gestão. Equipamentos Pesados.


ABSTRACT
ROSSONI, Júlio César. COST ANALYSIS IN HEAVY EQUIPMENT FLEET
MANAGEMENT MODEL IN A PAVING COMPANY. 2020. 55f. Course Conclusion
Work (Bachelor) - Production Engineering. Vale do Iguaçu University Center -
UNIGUAÇU. Union of Victory, 2020.

The management of heavy equipment fleets is an activity that takes a priority grid
within a paving company, being the main source of revenue of the company because
the equipment is the production line of this branch. For this activity to become
profitable, a strict control of the costs involving the equipment is necessary, otherwise
it is possible that this control affects the survival of the company due to the main
equipment having a high maintenance cost and a high value in the market. This work
aims to study a cost analysis in the fleet management of heavy equipment in a
paving company located in the city of Curitiba - PR. The company has management
problems in the costs of heavy equipment, due to the high growth in a short period of
time due to the development of the country's infrastructure, among them are the
costs of idle equipment and maintenance costs. The study presents an analysis of
the ABC curve on the equipment, grouping them in their respective activities and by
their rental value in the market. It shows an analysis and a possible solution for
reducing these costs and demonstrates a projection of future profits if the
management model is followed. Finally, the study aims to show the importance of
fleet and equipment management for the survival and development of the company,
aiming that its main activity is mainly linked to the production of equipment in the
execution of the works.

Keywords: Costs. Management. Heavy Equipments.


LISTA DE GRAFICOS

Gráfico 1 - Curva PF..................................................................................................22


Gráfico 2 - Custo Curva PF........................................................................................23
Gráfico 3 - Representação gráfica do modelo ABC das receitas dos equipamentos
nas obras................................................................................................................... 44
Gráfico 4 - Representação gráfica do modelo ABC dos custos de ociosidade dos
equipamentos............................................................................................................ 46
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Vibro Acabadora aplicando o concreto......................................................27


Figura 2 - Vibro Acabadora........................................................................................28
Figura 3 - Motoniveladora..........................................................................................29
Figura 4 - Fresadora de asfalto..................................................................................29
Figura 5 - Rolo Compactador de Pneu com Chapa...................................................30
Figura 6 - Rolo Compactador de Pneu Chapa com Capa.........................................30
Figura 7 - Rolo Compactador de Pneus....................................................................31
Figura 8 - Rolo Compactador Duplo Tandem e Rolo Compactador de Pneu............31
Figura 9 - Caminhão espargidor ou distribuidor de asfalto........................................32
Figura 10 - Pá carregadeira.......................................................................................33
Figura 11 - Mini carregadeira.....................................................................................33
Figura 12 - Trator de esteira......................................................................................34
Figura 13 - Escavadeira Hidráulica............................................................................35
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Custos e Receita dos Equipamentos........................................................41


Tabela 2 - Preço de Locação dos Equipamentos no Mercado..................................42
Tabela 3 - Classificação ABC das receitas dos Equipamentos.................................43
Tabela 4 - Classificação dos Equipamentos..............................................................43
Tabela 5 - Classificação ABC dos Custos dos Equipamentos Ociosos.....................44
Tabela 6 - Classificação dos Equipamentos..............................................................45
Tabela 7 - Lucro dos equipamentos classe A............................................................46
Tabela 8 - Projeção de lucro com redução de 40% do custo ocioso dos
equipamentos............................................................................................................ 46
Tabela 9 - Lucro dos equipamentos classe B............................................................47
Tabela 10 - Projeção de lucro com redução de 25% do custo ocioso dos
equipamentos............................................................................................................ 47
Tabela 11 - Lucro dos equipamentos classe C..........................................................48
Tabela 12 - Projeção de lucro com redução de 15% do custo ocioso dos
equipamentos............................................................................................................ 48
Tabela 13 - Análise comparativa da proposta de redução de custos........................48
Tabela 14 - Custo de manutenção e ocioso x receita................................................50
LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Ações de Manutenção Preventiva...........................................................20


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................13
1.1 JUSTIFICATIVA...................................................................................................14
1.1.1 Problema de pesquisa....................................................................................14
1.2 OBJETIVOS.........................................................................................................14
1.2.1 Objetivo geral..................................................................................................14
1.2.2 Objetivos específicos.....................................................................................15
2 REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................16
2.1 GESTÃO DE FROTAS E EQUIPAMENTOS PESADOS.....................................16
2.1.1 Definição...........................................................................................................16
2.1.2 Importância de uma gestão de frotas...............................................................16
2.2 CUSTOS DA GESTÃO DE FROTAS..................................................................16
2.2.1 Custos diretos...................................................................................................16
2.2.1 Custos indiretos................................................................................................17
2.2.2 Custos fixos...................................................................................................... 17
2.2.3 Custos variáveis................................................................................................18
2.3 ANÁLISE DE CURVA ABC..................................................................................18
2.4 MANUTENÇÃO................................................................................................... 19
2.4.1 Manutenção preventiva.....................................................................................19
2.4.2 Manutenção preditiva........................................................................................21
2.4.3 Manutenção corretiva.......................................................................................23
2.5 PAVIMENTAÇÃO................................................................................................ 24
2.5.1 Histórico............................................................................................................24
2.5.2 Tipo de pavimentação.......................................................................................25
2.5.3 Equipamentos utilizados na pavimentação.......................................................27
3 MÉTODO................................................................................................................ 36
3.1 ETAPAS DE PESQUISA..................................................................................... 36
3.1.1 Quanto a abordagem........................................................................................36
3.1.2 Quanto a natureza............................................................................................37
3.1.3 Quanto aos objetivos........................................................................................37
3.1.4 Quanto aos procedimentos...............................................................................37
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS....................................................39
4.1 IMPORTÂNCIA DE UMA GESTÃO DE FROTAS CORRETA.............................39
4.2 ANÁLISE DOS CUSTOS E CURVA ABC............................................................39
4.3 A EMPRESA........................................................................................................40
4.3 COLETA DE DADOS...........................................................................................40
4.4 ANÁLISE DOS RESULTADOS............................................................................51
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E CONCLUSÃO........................................................52
REFERENCIAS......................................................................................................... 53
1 INTRODUÇÃO

A gestão de equipamentos é a atividade responsável pela organização,


locação, manutenção e mobilização dos equipamentos (LOPES JUNIOR, 2019).
Para Valente et al. (2016), a gestão de frotas e equipamentos está ligada
diretamente ao crescimento da empresa e também a possível falência da mesma,
funcionando como dois extremos, uma má gestão de frotas pode implicar na
sobrevivência da empresa e uma boa gestão acarreta em uma diminuição de custos
possibilitando o desenvolvimento e investimento da empresa nas frotas.
Essa atividade é de extrema importância para a empresa, pois Martelo (2015),
uma gestão correta e rigorosa torna-se altamente rentável para a empresa,
diminuindo seu custo variável.
Dentro desses custos variáveis está o custo de manutenção corretiva, onde
segundo Lopes Junior (2019), é um custo que que pode ser evitado com um plano
de manutenção preventiva ou/e preditiva, evitando que esses imprevistos ocorram e
gere um gasto que poderia ser evitado ou de menor valor.
A organização e a mobilização também geram uma diminuição dos custos
quando bem efetuadas, para Horácio (2012), saber organizar e mobilizar os
equipamentos dentro das obras e setores faz com que o tempo ocioso dos
equipamentos diminua, assim aproveitando melhor as horas trabalhadas com o
mesmo e diminuindo o tempo do serviço que está sendo prestado.
A locação de equipamentos pode ser considerada um custo fixo mensal ou
variável por um determinado período Horácio (2012). Dependendo do tempo de
contrato ou o serviço que serão realizados deve ser feita a análise da locação, se
será realmente viável locar um equipamento ou compra-lo. É papel do gestor na
gestão de frotas dos equipamentos fazer o levantamento dessas informações e
analisar a viabilidade da locação do equipamento e do contrato de locação que ser
feito (LOPES JUNIOR, 2019).
Para que essa atividade seja desenvolvida com eficiência, as emprestas cada
vez mais contratam pessoas capacitadas e com experiencia nessa área, tornando os
custos cada vez menores e conseguindo projeções para melhores tomadas de
decisões no futuro, por meio de da utilização de ferramentas tecnológicas que
facilitam essa análise e entendimento (LOPES JUNIOR, 2019).
Diante deste contexto, o objetivo desse estudo é analisar a gestão de frotas e
equipamentos em uma empresa de pavimentação, identificando os principais
problemas encontrados e propor possíveis melhorias que podem ser
implementadas.
Este Trabalho de Conclusão de Curso está estruturado em cinco tópicos, o
primeiro se tratando dessa introdução, na segunda parte conta com o referencial
teórico, na terceira com os métodos usados, quarta parte conta com a análise e
discussão de resultados e na última parte com as considerações finais e conclusão.

1.1 JUSTIFICATIVA

A empresa de pavimentação que será estudada enfrenta um grande problema


na gestão das frotas de seus equipamentos pesados, onde há relatos que seus
maiores problemas são de logística e mobilização de equipamentos, problemas com
a manutenção dos equipamentos pesados, desgastes excessivos dos
equipamentos, custo com tempo ocioso dos equipamentos entre outros custos
envolvendo os equipamentos.
Dessa forma o presente estudo se justifica com base na correta identificação
e analise dos principais problemas e nas possíveis soluções referente a gestão de
frotas e equipamentos, com o intuito de criar um plano de gestão de frotas e
equipamentos e demonstrar a redução de custos que podem ser obtidos ao se
trabalhar com uma gestão correta e rigorosa nesta atividade.

1.1.1 Problema de pesquisa

Devido aos problemas envolvendo os custos altos com manutenção,


problemas com logística e mobilização de equipamento, desgaste de equipamento e
o custo com tempo ocioso, qual a importância de se identificar e gerenciar estes
custos na gestão de frotas e equipamentos?

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo geral

Analisar o processo de utilização de equipamentos pesados da empresa de


pavimentação em suas obras, identificando os principais custos e propor uma
sistemática de classificação destes custos na gestão de frotas de equipamentos
pesados.

1.2.2 Objetivos específicos

a) Realizar revisão bibliográfica sobre os principais conceitos envolvidos no


processo de gestão de frotas de equipamentos;
b) Mapear todos os equipamentos pesados utilizados nas obras;
c) Identificar e analisar os custos envolvidos na utilização destes
equipamentos.
2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 GESTÃO DE FROTAS E EQUIPAMENTOS PESADOS

2.1.1 Definição

O termo gestão de frotas tem como definição “a atividade de reger,


administrar ou gerenciar um conjunto de veículos pertencentes a uma mesma
empresa” (VALENTE et al, 2016, p. 1), utilizando técnicas de gestão e controle para
administrar os veículos.
Para Branco (2008), a gestão de frotas é um conjunto de atividades
envolvendo várias áreas da administração como gestão de custos fixos e variáveis,
controle de abastecimento de combustíveis e lubrificantes, manutenção, a logística
dos equipamentos, controle individual dos custos de cada equipamento, entre outras
atividades que envolve essa área.

2.1.2 Importância de uma gestão de frotas

A gestão de frotas para uma empresa que necessita de mobilização de


equipamentos diariamente ou semanalmente pode ser a diferença no lucro final das
obras. Para Valente et al (2016), devido ao preço do combustível e o custo agregado
que existe no transporte dos equipamentos ou cargas, uma má gestão das frotas
pode afetar a sobrevivência da empresa, podendo geral um custo muito alto devido
aos gastos não planejados, desgaste de equipamento desnecessário e o tempo
ocioso dos mesmos em relação a produção em obras.
Para Branco (2008), essa atividade é de extrema importância que se torna
indispensável no modelo de mercado que existe nos dias de hoje, devido aos altos
custos que essa atividade pode gerar com uma má gestão, por conta destes riscos,
essa atividade deve ser supervisionada por profissionais experientes para que se
tome as melhores decisões.
2.2 CUSTOS DA GESTÃO DE FROTAS

2.2.1 Custos diretos

Os custos diretos são aqueles custos de fácil identificação em relação a um


produto ou serviço desde que haja consumo do mesmo (BERBEL, 2003). Dentre os
custos diretos com relação a gestão de frotas estão mão-de-obra, combustível, custo
de transporte como custo do frete, pedágios, entre outros custos que se referem no
processo.
Os custos diretos são os custos que podem ser medidos diretamente ao seu
serviço, como a locação de um equipamento na área de pavimentação para realizar
um processo especifico da obra ou o valor de um frete para o transporte de um
equipamento, mas sempre será o custo embutido no seu produto ou serviço
(PADOVEZE, 2013).

2.2.1 Custos indiretos

Ao contrário dos custos diretos, os custos indiretos são chamados assim


porque são de fácil identificação (BERBEL, 2003). Mas como os custos diretos,
também estão relacionados ao processo, como aluguel, depreciação, energia
elétrica, custo com tecnologias afim de melhorar o processo de gestão de frotas e
outras variáveis em torno do processo.
‘’Custos indiretos são aqueles alocados a cada produto por meio de
estimativas e aproximações (custeio por absorção); a associação pode conter
subjetividades e o grau de precisão da mensuração pode não ser o adequado’’.
(VEIGA; SANTOS, 2016, p. 23).
Para Veiga e Santos (2016), os custos indiretos não podem ser obtidos
diretamente de cada bem ou serviço de custo no momento, sendo obtidos ao custo
do bem ou serviço diante de critérios de rateios predeterminados.

2.2.2 Custos fixos

Os custos fixos são aqueles que independentemente da quantidade produzida


eles não são alterados com relação ao processo (BERBEL, 2003). Em relação a
gestão de frotas esses custos fixos são por exemplo aluguel do local de garagem ou
pátio onde os equipamentos irão ficar, salários dos funcionários, impostos e todos os
custos que já são previstos e necessários a ser gastos em relação ao processo.
Mas é importante citar o conceito de que ‘’os custos fixos existem
independentemente da fabricação ou não desta ou daquela unidade e acabam
presentes no mesmo montante, mesmo que oscilações (dentro de certos limites)
ocorram no volume de produção’’ (PADOVEZE, 2013, p. 350), ou seja, dependo do
da variação do seu custo e pode sair do custo fixo.

2.2.3 Custos variáveis

Os custos variáveis são aqueles que vão depender diretamente da


quantidade produzida. Em relação a gestão de frotas de equipamentos, está
diretamente relacionado a quantidade de equipamentos transportada, quantidade de
transportes, distância percorrida e de serviços prestados (BERBEL, 2003). Dentre os
custos variáveis estão: custo com água, energia elétrica, combustível, mão-de-obra
terceirizada, entre outros custos.
Segundo Martins (1998), os custos variáveis têm o seu total calculado
dependendo de uma quantidade de produtos produzida ou serviço prestado em um
determinado período de tempo. O mesmo autor também cita que, ‘’os custos diretos
são variáveis, quase sem exceção, mas os indiretos são tanto fixos como variáveis,
apesar da geral predominância dos primeiros’’. (MARTINS, 1998, p.550).

2.3 ANÁLISE DE CURVA ABC

Segundo (2010, p.31), “tanto o capital empatado nos estoques como os


custos operacionais podem ser diminuídos, se entendermos que nem todos os itens
estocados merecem a mesma atenção pela administração”. Seguindo essa ideia de
priorizar os itens por sua margem de lucro ou de custo, pode se conseguir uma
redução no custo desses itens até que deixe de ser parte do seu processo.
Para Colona et al. (2017, p.4), o sistema ABC permite a análise do
“faturamento de muitos clientes nos operadores logísticos, destacando tanto itens e
clientes mais importantes que tenham prioridade sobre os menos relevantes”, deste
modo conseguindo reduzir tempo e recursos de produção.
Esse método funciona com a analise dos produtos ou serviços e separando
em três classes, onde a classe A representa o maior valor de custou ou lucro dos
itens, cerca de 80%, e em menor quantidade, a classe B representa um valor
estimado em 15% do lucro ou custo em uma quantidade maior de itens e a classe C
são o que representa aproximadamente 5% dos lucros ou custos da empresa
(Ching, 2010).
Esse modelo é chamado de 80-20, em relação a analise de custo de estoque
de uma empresa, porém esse método pode ser utilizado para a análise de custos de
serviços ou equipamentos que geram receita por produção, se mostrando uma
forma muito eficiente de controle e uma das técnicas mais usadas na indústria ao
longo dos anos (COLONA et al., 2017).

2.4 MANUTENÇÃO

A manutenção é a atividade de cuidar dos equipamentos que a empresa tem,


fazendo esses cuidados de forma técnica, sempre visando o bom funcionamento do
equipamento (VALENTE et al., 2016). Dentro da manutenção além do cuidado, é
feita a recuperação de peças, máquinas, ferramentas, equipamentos entre outras
partes que possam ser recuperadas (ALMEIDA, 2014).
A manutenção não se limita apenas em cuidar e recuperar partes dos
equipamentos, para que se tenha um rendimento e retorno do equipamento, a
manutenção tem que ser feita de forma mais rápida possível, por meio de estoque
de peças ou de um plano de manutenção, quando a manutenção for acontecer de
forma prevista (GREGÓRIO et al., 2018).
Essa atividade tem o objetivo de deixar os equipamentos cada vez menos
imobilizados para que se tenha o melhor rendimento possível do equipamento assim
gerando retorno financeiro, porem segundo Valente et. al. (2016), a manutenção de
forma preventiva e preditiva gera um custo de manutenção maior pela necessidade
dos equipamentos estarem em perfeito estado, assim essa atividade é a primeira a
ser cortada da gestão dos equipamentos, dando uma falsa visão de lucro, mas a
longo prazo os efeitos são maiores devido as falhas dos equipamentos os deixando
parado por um período maior e gerando prejuízos na produção.
A manutenção pode ser aplicada de várias formas, para Almeida (2014),
existem três tipos de manutenção na indústria: a manutenção preventiva,
manutenção preditiva e a manutenção corretiva. Além da indústria, esses modelos
de manutenção também se encaixam quando se trata de equipamentos pesados e
para Gregório et al. (2018), também existe a manutenção detectiva a fim de garantir
o funcionamento do equipamento sobre qualquer problema que possa existir.

2.4.1 Manutenção preventiva

Com o avanço da industrialização acabou se tornando necessário evitar os


problemas com manutenções inesperadas fazendo com que a linha de produção
tivesse que ser parada para a correção do problema, assim analisando a frequência
das falhas e as especificações do fabricante foi possível montar um plano de
manutenção onde eram programadas as paradas para fazer uma manutenção, que
se tornava mais rápida e eficaz do que a manutenção corretiva (ALMEIDA, 2014).
Almeida (p.17, 2014) cita que a ‘’manutenção preventiva é a manutenção
planejada e controlada, realizada em datas predeterminadas, de modo a manter a
máquina ou equipamento em corretas condições de funcionamento e conservação,
evitando paradas imprevistas.’’
Para Gregório et al. (2018), a principal característica da manutenção
preventiva é a de que a peça prevista para a substituição sempre será substituída,
não importando o seu estado de uso, devido à importância daquela peça e dos
riscos que pode trazer caso ela falhe, como peças de aviões onde a possível falha
pode gerar um grande acidente.
Para Valente et al. (2016), ter uma oficina própria pode ser vantajoso,
economicamente, desde que a manutenção preventiva dos equipamentos seja feita
corretamente, evitando que os equipamentos retornem à oficina por falha já
previstas e não corrigidas. No quadro 1 será demostrado as principais atividades de
manutenção que se encaixam na área de manutenção preventiva:
Quadro 1 - Ações de Manutenção Preventiva

ÁREA DE MANUTENÇÃO DESCRIÇÃO

Revisão e/ou substituição de peças,


Mecânica
regulagens.

Revisão e/ou verificação de cabos,


Elétrica contatos, iluminação, instrumentos de
medição, motor de arranque, bateria,
entre outros.

Parte externa Inspeção de funilaria, pintura e chassi.


Troca ou verificação dos níveis de óleo
Lubrificantes de motor, hidráulico, fluidos de freio
entre outros.

Revisão e/ou troca dos equipamentos


Equipamentos específicos do veículo adicionais e específicos de cada veículo
ou máquina.

Fonte: Adaptado de VALENTE (2016).

Seguindo estas ações, a manutenção preventiva se tornaria mais viável e


mais rentável a longo prazo do que a manutenção corretiva, diminuindo o custo de
manutenção, diminuindo também o tempo de manutenção e o tempo parado do
equipamento, aumentando o rendimento da produção do equipamento e diminuindo
o tempo de produção, consequentemente obtendo um lucro maior devido a
diminuição dos custos (ALMEIDA, 2014).

Valente et al. (2016), também cita algumas vantagens sobre as ações de


prevenção e de seguir um plano de manutenção preventiva, como uma melhoria na
qualidade do serviço, desempenho do equipamento, melhor controle da frota, do
estoque e vida útil de peças, mais segurança e uma maior produtividade da oficina.

2.4.2 Manutenção preditiva

A manutenção preditiva consiste em trabalhar com a manutenção do


equipamento somente quando necessário, Gregório et al. (p.24 2018), cita que “a
manutenção preditiva é um tipo de manutenção planejada que aplica de forma
sistemática técnicas de análise”, assim como a preventiva, buscando reduzir a
manutenção corretiva. Outra característica desse tipo de manutenção é a de usar
até o máximo possível a vida útil dos componentes andes de trocá-los (GREGÓRIO
et al., 2018).

Na manutenção preventiva é feito a inspeção do equipamento desse modo


podendo medir a vida útil dos componentes do equipamento que precisam ser
reparados ou trocados com uma certa frequência e também saber por meio dos
dados levantados quando que será feita essa troca ou reparo dos devidos
componentes (ALMEIDA, 2014).

Segundo Almeida (p.23, 2014), “este tipo de manutenção baseia-se em


inspeções periódicas, em que fenômenos como temperatura, vibração, ruídos
excessivos etc. são observados por meio de instrumentos específicos”, desse modo
permitindo criar um plano de manutenção com previsões mais precisas de
manutenção.

Segundo Gregório et al. (2018), com a utilização da manutenção preditiva é


possível criar uma curva que acompanha o desenvolvimento da falha, que se chama
de curva PF (Potential Failure), termo em inglês que significa falha potencial. O
mesmo autor cita que essa curva “projeta intervalo de tempo entre a falha potencial
e a falha funcional”. A falha potencial é quando ela surge no equipamento, mas não
comprometendo seu funcionamento por estar no estágio inicial e a falha funcional é
quando o equipamento chega no seu limite e já não entrega o mesmo rendimento
esperado. Neste gráfico podemos visualizar e entender melhor este conceito da
curva PF:
Gráfico 1 - Curva PF

Fonte: (GREGÓRIO et al., 2018, p. 25).

O gráfico demonstra como funciona a manutenção preditiva e como é seguido


o seu plano de manutenção, mostrando exatamente o momento que é realizado o
início da inspeção e até onde a falha potencial (ponto P) caminha até a falha
funcional (ponto F).

Gregório et al. (2018) também afirma que a manutenção preditiva mostra que
o custo de manutenção de quando é detectada a falha potencial é muito menor do
que o custo da manutenção sobre a falha funcional. Este gráfico complementa o
gráfico acima mostrando o custo da manutenção:

Gráfico 2 - Custo Curva PF

Fonte: (GREGÓRIO et al., 2018, p. 25).


O gráfico demonstra como a curva do custo de manutenção sobe conforme o
tempo que demora para a identificação da falha, mostrando que a manutenção
corretiva quando acontece a falha funcional gera um custo mais alto para a
manutenção e uma grande diminuição do rendimento do equipamento (GREGÓRIO
et al., 2018).
A implantação desse tipo de manutenção gera algumas vantagens para o
gerenciamento da frota, essas vantagens são: um melhor aproveitamento da vida útil
dos equipamentos, melhor controle no estoque de peças, um aumento considerável
no rendimento dos equipamentos, diminuição no custo de reparo de equipamento,
menor tempo de manutenção consequentemente menor o tempo do equipamento
parado, risco de quebra de equipamentos na obra bem reduzido gerando menos
imprevistos, entre outras vantagens (ALMEIDA, 2014).
2.4.3 Manutenção corretiva

O conceito de manutenção corretiva é basicamente reparar as quebras nos


equipamentos depois de ter ocorrido (VALENTE et al. 2016). Para Almeida (2014) a
manutenção corretiva muitas vezes não é tão rápida como deveria ser, devido a
problemas não previstos nos equipamentos e o tempo de reparo maior do que o
esperado.
Geralmente a manutenção corretiva é mais demorada devido a ser um
imprevisto a falha do equipamento portanto na maioria das vezes as peças que
precisam de reparo ou da substituição não tem em estoque ou necessita de uma
mão de obra especifica para resolver o problema, com isso gerando um maior tempo
e maior custo de manutenção (ALMEIDA, 2014).
Por mais que esse tipo de manutenção gere um maior custo ele deve ser
levado em consideração e ter atenção porque por mais que seja realizada uma boa
manutenção preventiva ou preditiva, a manutenção corretiva vai estar sempre
presente e a habilidade do gestor de tomar as decisões corretas em imprevistos é o
que gera um melhor controle de custo na frota de equipamentos (VALENTE et al.
2016).
Para Gregório et al. (2018), existem dois tipos de manutenção corretiva:
manutenção corretiva planejada ou programada e a manutenção corretiva não
programada. Segundo o mesmo autor a manutenção não programada, também
chamada de manutenção de emergência, é realizada quando ocorre a falha do
equipamento e o problema precisa ser corrigido no mesmo momento, contudo
acarretando custo alto, perda na produção, aumento nos custos de manutenção
entre outras desvantagens devido a não ser uma falha planejada e a manutenção
corretiva planejada é quando se tem uma previsão da possível falha e já existe um
plano de ação para ser seguido quando essa falha acontece, deixando o seu custo
menor e seu tempo de reparo mais rápido.
A manutenção corretiva é utilizada geralmente em empresas ou industrias de
pequeno porte, devido a não ter uma necessidade de uma ótima qualidade do
produto ou um tempo delimitado de produção e também por ser mais barata do que
os outros sistemas de manutenção, devido ao tamanho da empresa e assim acaba
sendo mais lucrativo porem não eficaz quanto uma manutenção planejada
(GREGÓRIO et al., 2018).
2.5 PAVIMENTAÇÃO

2.5.1 Histórico

A primeira estrada pavimentada surgiu a aproximadamente entre os anos de


2600 a 2400 a.C para a construção das pirâmides do antigo Egito, segundo Bernucci
et al. (2010), foram construídas para os trenos para o transporte de cargas,
confeccionados com lajões e para diminuir o atrito era utilizado azeite, musgo ou até
mesmo água.
Para Horácio (2012), a pavimentação foi criada com o propósito de facilitar a
vida da população, melhorar as condições de vida das pessoas conseguindo facilitar
o acesso das pessoas aos locais. Já para Bernucci et al. (2010), a pavimentação
teve o seu desenvolvimento pelos fins religiosos, para que as igrejas pudessem ser
construídas mais rapidamente, alcançar vários locais e que os materiais chegassem
até elas com mais segurança e menos tempo.
A partir dos anos 300 a.C foram aprimoradas as técnicas de construção de
estradas, pelos romanos, com o objetivo de melhorar e expandir o comercio na
Europa inteira e com objetivo militar, tendo em vista o melhor deslocamento dos
exércitos (BERNUCCI et al., 2010).
Ao logo dos anos foram se desenvolvendo várias técnicas de construção de
estradas, mas no ano de 1910 foi onde aconteceu um grande salto na construção de
estadas, segundo Horácio (2012), quando surgiu os veículos a motores foi que
começou a ser usado o asfalto na construção das estradas.
No Brasil Segundo DNIT (2006), as rodovias começaram a ser construídas no
ano de 1920 no Nordeste, mas a primeira rodovia foi pavimentada em 1928,
chamada de Rio-Petrópolis que hoje é conhecida como rodovia Washington Luís no
Rio de Janeiro.
A partir do ano de 1940 foi criado um fundo para a construção e manutenção
das rodovias no brasil, o Fundo Rodoviário Nacional, já em 1954 foi criada a
Petrobrás, que passou a produzir asfalto em grande quantidade, e posteriormente
em 1957 foi implantada a indústria automobilística no Brasil, esses três fatores foram
o que geraram um grande desenvolvimento do país em um curto período de tempo
(HORÁCIO, 2012).
Segundo Colavite e Konishi (2015), nos dias de hoje o transporte de produtos
feitos por rodovias equivale a 61% do transporte no país, mostrando a importância
das rodovias pavimentadas no Brasil, e claro mostrando a importância e
responsabilidade com a conservação e a manutenção do pavimento nas principais
rodovias do país.

2.5.2 Tipo de pavimentação

Para Horácio (2012), o pavimento é composto por camadas que dão a


sustentação das cargas exercidas na última camada que é o asfalto, geralmente a
obra de pavimentação é constituída pela compactação do solo, em seguida é feita
uma sub-base com pedras ou pedregulho, depois é confeccionada um base com
pedra brita e por último o asfalto. Mas de acordo com Pinto (2015), essas camadas
podem variar conforme o tipo de pavimentação que será feito na respectiva obra e a
necessidade que o pavimento precisa suprir, ou seja, o tipo de tráfego que terá
nessa estrada.
Para que se possa analisar os custos das obras, custo de manutenção e
mobilização e custo dos equipamentos, é preciso entender melhor o processo de
pavimentação e algumas de suas características. Segundo o Manual de
Pavimentação do DNIT (2006), os tipos de pavimento são divididos em rígidos,
semirrígidos e flexíveis. No próximo item será descrito os tipos de pavimentação.

2.5.2.1 Rígidos

Pavimento rígido é “aquele em que o revestimento tem uma elevada rigidez


em relação as camadas inferiores” (DNIT, 2006, p.95), desde modo ele absorve toda
a carga aplicada sobre ele mesmo. Esse tipo de pavimento é mais utilizado em
áreas de grandes cargas como em pontos de frenagem e em curvas (BERNUCCI et
al., 2010).
Esse pavimento é indicado para trajetos onde o tráfego de veículos pesado é
maior, seu custo de manutenção é o menor de todos os modelos de pavimentação,
porém seu custo de construção pode chegar a ser três vezes maior do que os
demais e sua vida útil mínima de 20 anos (PINTO, 2015).
2.5.2.2 Semirrígidos

O pavimento semirrígido “caracteriza-se por uma base cimentada por algum


aglutinante com propriedades cimentícias” (DNIT, 2006, p.95), ou seja, uma base de
cimento e recoberto por uma camada de asfalto.
Esse tipo de pavimento é construído com placas de concreto em sua base e
revestido com material asfáltico, deixando-o preparado para o tráfego de veículos
pesados e o seu custo de investimento e de manutenção menor do que o modelo de
pavimentação rígido, com uma vida útil grande (PINTO, 2015).

2.5.2.3 Flexível

Pavimento flexível é “aquele que em todas as camadas sofrem deformação


elástica significativa sob o carregamento aplicado e, portanto, a carga se distribui em
parcelas equivalentes entre as camadas” (DNIT, 2006, p.95). Esse tipo de pavimento
é construído com uma camada de brita ou pedra e então revestida por uma camada
de asfalto (PINTO, 2015).
Esse modelo de pavimento é destinado a vias com menor trafego de veículos
pesados, essa forma de pavimento se molda conforme as deformações do terreno e
a carga exercida sobre ele, tem sua vida útil em torno de 5 a 10 anos, porém a uma
facilidade em sua manutenção podendo ser reparado em qualquer parte do
pavimento (BERNUCCI, et al., 2010).

2.5.3 Equipamentos utilizados na pavimentação

2.5.3.1 Vibro acabadora

Segundo Mendonça e Daibert (2014), as vibro acabadoras também chamadas


de pavimentadoras, tem a função de espalhar o concreto asfáltico pela pista em
camadas com a espessura e largura determinada pelo projeto para depois os rolos
compactarem a massa.
Para Sotomayor (2008), as pavimentadoras também tem a função de
espalhar os chamados agregados pétreos, que são matérias como pedra brita,
escoria, areia entre outros materiais misturados usados junto com um ligante para a
confecção de um concreto. A figura 1 e 2 apresenta uma vibro acabadora.
Figura 1 - Vibro Acabadora aplicando o concreto
Fonte: Autor.
Figura 2 - Vibro Acabadora

Fonte: Autor.

2.5.3.2 Motoniveladora

Esse equipamento é utilizado para definir o greide (nível do terreno que está
no projeto para o terreno) de uma via, devido a uma lâmina central que possibilita
várias angulações para obter o nível necessário na via, também com a finalidade de
regular os níveis de escoamento de água da via e espalhar os materiais utilizados na
construção das bases das vias (MENDONÇA; DAIBERT, 2014).
Segundo Soares (2015), esse equipamento geralmente é utilizado na fase do
projeto que exige uma maior precisão no nivelamento do terreno, pelo motivo desse
equipamento contar com tecnologias que auxiliam o operador a entregar o serviço o
mais próximo possível do projeto. A figura 3 apresenta uma motoniveladora.

Figura 3 - Motoniveladora

Fonte: Autor.

2.5.3.3 Fresadora

Esse equipamento também é conhecido como recicladora de asfalto, que tem


a finalidade de remoção da camada de asfalto que está danificada ou que precisa de
manutenção para que possa ser colocado uma nova camada de asfalto na pista
(SOTOMAYOR, 2008).
A fresadora remove a camada de asfalto por meio de um cilindro com dentes
de titânio que arrancam a camada especificada de asfalto, que dependendo do tanto
de asfalto que é retirado ele pode voltar para usina e ser reciclado para ser aplicado
no mesmo local (RODRIGUES, 2018). A figura 4 apresenta uma fresadora de
asfalto.
Figura 4 - Fresadora de asfalto.
Fonte: Autor.

2.5.3.4 Rolos compactadores

Os rolos compactadores são utilizados em duas etapas do processo de


pavimentação. A primeira etapa é quando se realiza a compactação do solo na
confecção da base e sub-base onde geralmente são utilizados os rolos chamados
de rolo compactador chapa com capa e o rolo compactador de pneu com chapa
(MENDONÇA; DAIBERT, 2014), conforme mostra as figuras 5 e 6.
Figura 5 - Rolo Compactador de Pneu com Chapa.

Fonte: Autor
Figura 6 - Rolo Compactador de Pneu Chapa com Capa.
Fonte: Autor.
A segunda etapa em que se é utilizado os rolos compactadores são na
pavimentação, quando é usado para compactar a massa asfáltica dando o formato
liso e uniforme no asfalto como se conhece (SOTOMAYOR, 2008). Esses rolos são
chamados de: rolo compactador de pneus e rolo compactador duplo tandem,
conforme mostra as figuras 7 e 8.
Figura 7 - Rolo Compactador de Pneus.
Fonte: Autor
Figura 8 - Rolo Compactador Duplo Tandem e Rolo Compactador de Pneu.

Fonte: Autor.

2.5.3.5 Caminhão espargidor ou distribuidor de asfalto

Segundo Sotomayor (2008 p.45), “o distribuidor de asfalto é o equipamento


que tem por objetivo específico a aplicação do produto asfáltico uniformemente e
nas quantidades especificadas”, esse equipamento é acoplado em um caminhão.
Esse equipamento consiste em um tanque que varia de 3 a 20 mil litros que
contêm reguladores de temperatura para que possa manter o asfalto na temperatura
específica de aplicação até a sua aplicação que é chamada imprimação
(MENDONÇA; DAIBERT, 2014). A figura 9 apresenta um caminhão espargidor ou
distribuidor de asfalto.
Figura 9 - Caminhão espargidor ou distribuidor de asfalto.
Fonte: Autor.

2.5.3.6 Pá carregadeira

A pá carregadeira tem a utilidade de carregar os materiais tanto em um


caminhão caçamba como movimentar os matérias entre vários locais, devido a ter
um eixo articulado no meio do equipamento permite vários tipos de manobras em
pequenos espaços e também é utilizada para espalhar os materiais no subleito para
a construção da via pavimentada (MENDONÇA; DAIBERT, 2014).
Segundo Sotomayor (2008), existem vários tipos de pás carregadeiras, cada
uma para suas atividades especificas, existem pás carregadeiras que se
movimentam sobre esteiras e sobre rodas, dependendo do solo em que vão ser
utilizadas. A figura mostra 10 uma pá carregadeira sobre rodas.

Figura 10 - Pá carregadeira
Fonte: Autor.

2.5.3.7 Mini carregadeira

Esse equipamento exerce a mesma função da pá carregadeira, porem por ser


menor ela alcança lugares impossíveis para equipamentos grandes como subsolos
ou sob edifícios por conta do seu tamanho e pode realizar manobras em pequenos
locais o que facilita o trabalho na obra (MENDONÇA; DAIBERT, 2014).
Segundo Coelho (2015), nas obras de pavimentação, esse equipamento é
muito utilizado na escavação de valas onde o local é pequeno, facilitando o trabalho,
também é utilizada na confecção de calçadas e utilizada para carregar entulhos nas
obras, geralmente utilizada em obras dentro das cidades onde o espaço de trabalho
é reduzido. A figura 11 apresenta uma mini carregadeira.
Figura 11 - Mini carregadeira.

Fonte: Autor.
2.5.3.8 Trator de esteira

Esse equipamento é muito utilizado em terraplanagens por conter uma lâmina


frontal que facilita o corte e o deslocamento do solo para o nivelamento desejado no
projeto e também pode ser utilizado para a compactação do solo devido ao seu peso
e a possibilidade de acoplar equipamentos (MENDONÇA; DAIBERT, 2014).
Para Silva (2019), o trator de esteira realiza alguns dos processos mais
importantes em uma obra que é a terraplanagem e a preparação do terreno para a
construção da obra, devido a sua versatilidade e rendimento nas horas trabalhadas
é considerado um equipamento importante na frota. A figura 12 mostra um trator de
esteira.
Figura 12 - Trator de esteira.

Fonte: retirado de <https://www.caterpillar.com/pt/company/global-footprint/americas/brazil.html>

2.5.3.9 Escavadeira hidráulica

Existem vários tipos de escavadeiras e para determinados fins, mas todas


tem o principal objetivo de cavar ou despejar material para preparar o solo para a
construção e a retirada dos materiais do local. As escavadeiras hidráulicas também
são sobre esteiras o que significa que a mobilização de equipamento de grande
porte tem que ser realizada por meio de caminhões (MENDONÇA; DAIBERT, 2014).
As escavadeiras são definidas como equipamentos de carregamento frontal,
com função de realiza trabalhos nas atividades de terraplanagem, aterros,
escavação e aberturas de valas para ser colocados tubos de esgoto, óleo ou água
(COELHO, 2015). A figura 13 apresenta uma escavadeira hidráulica
Figura 13 - Escavadeira Hidráulica.

Fonte: Autor.
3 MÉTODO

Neste capítulo será descrito os métodos utilizados no desenvolvimento deste


trabalho, também contendo os procedimentos utilizados para a confecção da
pesquisa, mostrando os principais caminhos para a obtenção de conhecimento e de
como fazer ciência (NASCIMENTO, 2012).
Para Lozada e Nunes (2018), o método é a forma de chegar aos resultados
determinados, e também define no contexto de ciência, que o método científico
permite que se realize um conjunto de operações com o objetivo de alcançar e
entender os resultados obtidos.
Segundo Dresch et al. (2019), a orientação do pesquisador na pesquisa pode
ser dedutiva ou interpretativa, utilizando uma fonte de dados natural ou artificial,
quando dados pode ser facilmente observado ou quando se interpreta
hipoteticamente uma sequência de dados.

3.1 ETAPAS DE PESQUISA

Segundo Lozada e Nunes (2018), todo o conhecimento existente começou


com o surgimento de uma dúvida, fazendo com que o ser humano fosse em busca
do conhecimento e da verdade cientifica por trás do assunto, mostrando que a
pesquisa é realizada pela necessidade de informação.
Para Marconi e Lakatos (2017), a pesquisa tem o intuito de investigar
problemas teóricos ou práticos utilizando-se de métodos científicos para isso, com o
objetivo de alcançar respostas para os problemas propostos indo além de somente
buscar a verdade científica.

3.1.1 Quanto a abordagem

O presente trabalho se trata de uma pesquisa quantitativa, onde segundo


Appolinário (2016), define como pesquisa quantitativa a avaliação de variáveis pré-
determinadas, com o objetivo de analisar e explicar o poder dessas variáveis sobre
outras variáveis, expressadas de forma numérica.
Para Lozada e Nunes (2018), a pesquisa quantitativa usa de métodos para
coleta de dados, analisando dados de vários tipos e transformando em um relatório
de resultados, sendo assim, podendo ser utilizado em muitas situações de pesquisa.
3.1.2 Quanto a natureza

A pesquisa pode ser definida como pesquisa básica ou pesquisa aplicada,


desta forma a presente pesquisa se caracteriza como uma pesquisa aplicada, que
segundo Gil (2018), a pesquisa aplicada tem o intuito de buscar conhecimento e a
aplicação do mesmo em determinada área.
Segundo Appolinário (2016), a pesquisa básica busca entregar conhecimento
útil para a ciência, não visando aplicação prática ou lucro, a pesquisa aplicada ou
pesquisa pura tem o objetivo de gerar conhecimento por conhecimento sem ter
finalidade alguma.
Nesta pesquisa a busca de conhecimento tem o intuito de mostrar a
importância da gestão de frotas e equipamentos e mostrar os resultados de
aplicações de ferramentas na área de gestão de custos contribuindo com uma
melhoria na gestão da empresa com os seus equipamentos.

3.1.3 Quanto aos objetivos

Esta pesquisa tem o objetivo de ser uma pesquisa descritiva, onde será
realizada uma pesquisa reunindo várias informações sobre o tema afim de gerar um
melhor entendimento sobre o mesmo e a sua aplicação. Triviños (1987), cita “que
este tipo de pesquisa tem por objetivo conhecer as características do assunto
pesquisado levantando-se várias informações”, no caso deste trabalho será
realizado o levantamento de dados na área de gestão de frotas e equipamentos.
Para Marconi e Lakatos (2017), esse modelo de pesquisa pode ser
interpretado como um estudo de caso, em que se tem objetivo de identificar as
variáveis de um fenômeno e descrevê-las sem a interferência do autor, apenas
apresentando os dados do processo.

3.1.4 Quanto aos procedimentos

Para Triviños (1987), a pesquisa descritiva tem como exemplo o estudo de


caso e a pesquisa documental, que serão utilizadas para a confecção do trabalho
como forma de levantamento e análise dos dados com o objetivo de mostrar os
resultados da pesquisa.
Segundo Marconi e Lakatos (2017), o procedimento mais utilizado para
pesquisa quantitativa e uma pesquisa descritiva é o estudo de caso, fazendo com
que o autor busque explicar e descrever as várias variáveis existentes e agrupá-las
para um melhor entendimento do processo em que existe uma dificuldade de
visualização.

3.1.4.1 Estudo de caso

Os estudos descritivos podem se denominar estudo de casos, tendo como


objetivo descrever detalhadamente uma realidade estabelecida, com os resultados
sendo validos somente para aquela realidade especifica estudada (TRIVIÑOS,
1987).
Para Yin (2001), o estudo de caso é uma estagia de pesquisa científica, onde
se tem muitas variáveis de dados, muitas vezes estes dados tem que ser coletados,
analisados e transcrevidos de uma outra forma para que se tenha um melhor
entendimento, e também facilita a coleta e análise dos dados devido a pesquisa já
feita para a aplicação no estudo de caso.

3.1.4.2 Pesquisa documental

Segundo Fonseca (2002), a pesquisa documental é parecida com a pesquisa


bibliográfica que utiliza de material disponível em bibliotecas como livros e artigos
científicos, já a pesquisa documental é estruturada diante de várias fontes como
jornais, revistas, documentos oficiais, filmes entre outros.
No caso desde trabalho a pesquisa documental será feita seguindo os
relatórios da empresa e outros dados fornecidos pela empresa com a autorização
dela. Será analisado os relatórios dos processos e custos logísticos que poderão ser
fornecidos para a pesquisa.
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

4.1 IMPORTÂNCIA DE UMA GESTÃO DE FROTAS CORRETA

Para Branco (2008), ter uma boa gestão dos equipamentos na sua empresa é
o que torna sua empresa lucrativa ou não quando sua principal atividade gira em
torno de processos que envolvem equipamentos e para Valente (2016), essa gestão
tem que ser controlada diariamente com atenção pois a sobrevivência da empresa
está nessa atividade.
Em especifico a empresa em questão, trabalha com serviços de
pavimentação asfáltica, por tanto, a maioria do processo realizado é em função de
equipamentos pesados, necessitando de uma gestão de equipamentos eficiente,
caso contrário seu lucro será reduzido e seus custos que já são autos podem
aumentar.

4.2 ANÁLISE DOS CUSTOS E CURVA ABC

Para Colona et al. (2017), realizar uma análise simples dos custos e forçar um
aumento de produção para aumentar a receita se antes ter um planejamento dos
riscos desse aumento de produção é um erro que pode afetar o andamento da
empresa. A análise apresentada nesse estudo foi realizada com a ferramenta
conhecida como Curva ABC, tanto nos custos de tempo ocioso dos equipamentos
como nos custos de manutenção e receita de cada equipamento e propondo uma
redução de custos com a implementação de um plano de gestão de equipamentos.
O método de análise de curva ABC é muito conhecido e utilizado na gestão
de estoque onde, Ching (2010), explica que 20% dos seus produtos ou serviços
representam 80% da sua receita. Para Colona et al. (2017), por meio desse método
é possível identificar e analisar os itens mais importantes da empresa, no caso deste
estudo, os itens analisados são os equipamentos.
Aplicando esse sistema nos custos de ociosidade, manutenção e receita dos
equipamentos, foi possível descobrir quais os equipamentos que devem ter mais
atenção no decorrer das obras, demonstrando que com um plano de gestão estes
custos podem reduzir.
4.3 A EMPRESA

A empresa de pavimentação se localiza na região de Curitiba (PR) e tem


como principal atividade o serviço de pavimentação asfáltica. Atualmente a empresa
realiza serviços nas regiões de Curitiba, Londrina, Ibiborã, Castro, Ponta Grossa,
todas localizadas no estado do Paraná.
A empresa faz parte de um grupo de empresas de construções de obras, que
nos últimos anos cresceram muito rápido devido ao aumento da infraestrutura do
Brasil. Porem com esse crescimento rápido, acabou vindo com ele alguns problemas
de gestão dos equipamentos gerando custos elevados, entre eles estão: custo de
equipamento ocioso e custo com manutenção.
O custo ocioso dos equipamentos é medido conforme o tempo em que os
equipamentos não estão em produção ou em manutenção, ou seja, quando não
estão trabalhando nas obras ou quando estão na oficina. O tempo em que o
equipamento se encontra fora de serviço nas obras e não está na oficina passando
por alguma manutenção é considerado custo de equipamento ocioso que não pode
ser descontado do na medição da obra, por tanto, esse custo é a empresa que paga.
Custo com manutenção é a soma dos custos de manutenção do equipamento
como reparos, trocas de peças, pintura entre outros, com a mão de obra necessária
para o serviço de manutenção sendo interna ou externa.

4.3 COLETA DE DADOS

Primeiro foi realizada a coleta de dados, todos fornecidos pela empresa,


demostrando os custos e receitas de cada equipamento da empresa no período de
janeiro a agosto de 2020.
As receitas dos equipamentos são medidas conforme os dias trabalhados
daquele equipamento nas obras. O valor de locação do equipamento é dividido pelo
número de dias que o mês tem e assim mensurando quanto cada equipamento
gerou de receita para a empresa nesse período.
Na tabela 1 é possível observar os dados sobre o custo de equipamento
ocioso e custo de manutenção e a receita de cada um deles. Ao final da tabela 1 é
apresentado os demonstrativos totais de custo e receita do período de janeiro a
agosto de 2020.
Tabela 1 - Custos e Receita dos Equipamentos.

Custo
Descrição Marca Modelo Custo Ocioso Receita
Manutenção
Fresadora De Asfalto Wirtgen W-1000l R$ 73.371,33 R$ 29.086,02 R$ 19.032,26
Fresadora De Asfalto Wirtgen W-1000l R$ 4.205,71 R$ 85.295,70 R$ 59.059,14
Fresadora De Asfalto Xcmg Xm-130 K R$ 8.006,83 R$ 59.809,05 R$ 74.166,67
Vibroacabadora Bomag Vda-400 R$ 5.489,49 R$ 14.436,48 R$ 72.608,68
Vibroacabadora Super Cifali S.A.-14 R$ 508,20 - R$ 12.000,00
Vibroacabadora Leeboy 1000f R$ 11.334,19 R$ 15.391,62 R$ 35.055,84
Vibroacabadora Leeboy 1000f R$ 25.945,83 R$ 11.870,08 R$ 28.800,00
Vibroacabadora Bomag Vda-600 R$ 4.909,70 R$ 5.458,06 R$ 73.729,03
Escavadeira Hidraulica Xcmg Xe215c R$ 1.736,00 R$ 5.658,60 R$ 68.277,72
Escavadeira Hidraulica Sany Sy-215c R$ 4.041,90 - R$ 12.500,00
Motoniveladora Caterpillar 12 H R$ 3.938,65 R$ 1.290,32 R$ 65.903,23
Motoniveladora Komatsu Gd555 R$ 22.145,62 R$ 1.612,90 R$ 79.677,42
Motoniveladora Case 845 R$ 649,01 - R$ 73.848,34
Motoniveladora Caterpillar 140-B R$ 28.649,74 R$ 322,58 R$ 23.064,52
Motoniveladora Xcmg Gr-215 R$ 1.030,39 R$ 9.505,38 R$ 59.516,13
Rolo Comp. Duplo Tanden Dynapac Cc-431 R$ 1.914,05 R$ 4.524,73 R$ 22.580,65
Rolo Comp. Duplo Tanden Dynapac Cc-30 R$ 29.469,20 R$ 13.135,19 R$ 9.772,34
Rolo Comp. Duplo Tanden Xcmg Xd-111 R$ 1.447,00 R$ 4.723,47 R$ 37.082,98
Rolo Comp. De Pneus Tema Terra Sp-8000 R$ 28.647,26 R$ 8.829,81 R$ 19.801,41
Rolo Comp. De Pneus Müller Ap-20 R$ 17.053,52 R$ 18.930,89 R$ 1.580,65
Rolo Comp. De Pneus Sany Spr-260 - R$ 225,81 R$ 7.000,00
Rolo Comp. Pneu/Chapa Com Capa Muller Vap-70l R$ 3.707,10 R$ 1.935,48 R$ 38.341,94
Rolo Comp. Pneu/Chapa Com Capa Bomag Bw212d-40 R$ 3.554,30 R$ 2.903,23 R$ 33.290,32
Rolo Comp. Pneu/Chapa Com Capa Xcmg Xs-122 R$ 877,46 R$ 2.722,58 R$ 43.516,13
Rolo Comp. Pneu/Chapa Com Capa Xcmg Xs-120 Pd R$ 3.402,61 R$ 3.677,42 R$ 5.225,81
Rolo Comp. Pneu/Chapa Dynapac Ca-15 R$ 506,00 R$ 400,00 R$ 41.773,75
Rolo Comp. Pneu/Chapa Dynapac Ca-15 R$ 1.819,49 R$ 8.275,86 R$ 39.337,04
Rolo Comp. Pneu/Chapa Bomag Bw177de-4 R$ 66,50 R$ 2.516,13 R$ 43.548,39
Trator De Esteira Caterpillar D-4 E R$ 5.112,40 R$ 11.093,33 R$ 10.961,51
Mini Carregadeira Bobcat S-300 R$ 7.316,24 R$ 9.802,60 R$ 21.028,33
Mini Carregadeira Bobcat S650 R$ 11.880,74 - R$ 24.364,52
Mini Carregadeira Caterpillar 246c R$ 1.887,61 - R$ 26.076,88
Mini Carregadeira Bobcat S-130 R$ 2.160,34 R$ 8.757,66 R$ 9.310,75
Compressor De Ar Atlas Copco 160pcm R$ 2.133,20 R$ 6.000,00 R$ 225,81
Pá Carregadeira Caterpillar 924f R$ 46.649,74 R$ 9.303,23 R$ 387,10
Pá Carregadeira Caterpillar 938h - R$ 24.000,00 R$ 3.677,42
Pá Carregadeira Caterpillar 924k R$ 10.930,12 R$ 800,00 R$ 12.584,95
Pá Carregadeira Jcb 422zx R$ 651,00 R$ 7.492,47 R$ 14.546,24
Retroescavadeira Jcb 3cx 4x4 R$ 348,05 - R$ 34.677,42
Retroescavadeira Jcb 3c 4x4 R$ 4.605,25 R$ 1.935,48 R$ 33.860,22
Caminhão Pipa Vw 26.260e R$ 3.292,01 R$ 13.609,57 R$ 24.605,12
Total R$ 385.393,78 R$ 407.141,94 R$ 1.316.396,59

Fonte: autor.
Com base nos dados obtidos, podemos observar que os custos são altos e a
margem de lucro desses equipamentos está positiva, porém esses custos são um
reflexo de uma gestão com alguns problemas em relação ao monitoramento desses
equipamentos tanto em manutenção como em equipamentos em estado operacional
fora de operação sem nenhum motivo.
Para a análise os equipamentos foram agrupados por modelo de atividade e
função devido aos valores de locações serem próximos. A tabela 2 apresenta o valor
de loção de mercado.
Tabela 2 - Preço de Locação dos Equipamentos no Mercado.

Descrição Marca Modelo Ano Preço


Fresadora De Asfalto Wirtgen W-1000l 2009 R$ 25.000,00
Fresadora De Asfalto Wirtgen W-1000l 2005 R$ 25.000,00
Fresadora De Asfalto Xcmg Xm-130 K 2014 R$ 25.000,00
Vibroacabadora Bomag Vda-400 2017 R$ 12.000,00
Vibroacabadora Leeboy 1000f 2013 R$ 8.000,00
Vibroacabadora Leeboy 1000f 2017 R$ 8.000,00
Vibroacabadora Bomag Vda-600 2017 R$ 12.000,00
Vibroacabadora Super Cifali S.A.-14 1983 R$ 8.000,00
Escavadeira Hidraulica Xcmg Xe215c 2014 R$ 12.500,00
Escavadeira Hidraulica Sany Sy-215c 2013 R$ 12.500,00
Motoniveladora Caterpillar 12 H 2010 R$ 10.000,00
Motoniveladora Komatsu Gd555 2010 R$ 10.000,00
Motoniveladora Case 845 2005 R$ 10.000,00
Motoniveladora Caterpillar 140-B 1981 R$ 10.000,00
Motoniveladora Xcmg Gr-215 2014 R$ 10.000,00
Rolo Comp. Duplo Tanden Dynapac Cc-431 1994 R$ 4.000,00
Rolo Comp. Duplo Tanden Dynapac Cc-30 R$ 4.000,00
Rolo Comp. Duplo Tanden Xcmg Xd-111 2013 R$ 6.000,00
Rolo Comp. De Pneus Tema Terra Sp-8000 1984 R$ 7.000,00
Rolo Comp. De Pneus Müller Ap-20 1976 R$ 7.000,00
Rolo Comp. De Pneus Sany Spr-260 2011 R$ 7.000,00
Rolo Comp. Pneu/Chapa Com Capa Muller Vap-70l 1985 R$ 6.000,00
Rolo Comp. Pneu/Chapa Com Capa Bomag Bw212d-40 2008 R$ 6.000,00
Rolo Comp. Pneu/Chapa Com Capa Xcmg Xs-122 2014 R$ 6.000,00
Rolo Comp. Pneu/Chapa Com Capa Xcmg Xs-120 Pd 2010 R$ 6.000,00
Rolo Comp. Pneu/Chapa Dynapac Ca-15 2013 R$ 6.000,00
Rolo Comp. Pneu/Chapa Dynapac Ca-15 1990 R$ 6.000,00
Rolo Comp. Pneu/Chapa Bomag Bw177de-4 2008 R$ 6.000,00
Trator De Esteira Caterpillar D-4 E 1983 R$ 3.100,00
Mini Carregadeira Bobcat S-300 2010 R$ 3.500,00
Mini Carregadeira Bobcat S650 2017 R$ 3.500,00
Mini Carregadeira Caterpillar 246c 2010 R$ 3.500,00
Mini Carregadeira Bobcat S-130 2010 R$ 3.500,00
Compressor De Ar Atlas Copco 160pcm R$ 1.500,00
Pá Carregadeira Caterpillar 924f 1998 R$ 6.000,00
Pá Carregadeira Caterpillar 938h 2009 R$ 8.000,00
Pá Carregadeira Caterpillar 924k 2014 R$ 8.000,00
Pá Carregadeira Jcb 422zx 2019 R$ 8.000,00
Retroescavadeira Jcb 3cx 4x4 2017 R$ 5.000,00
Retroescavadeira Jcb 3c 4x4 2015 R$ 5.000,00
Caminhão Pipa Vw 26.260e 2008 R$ 5.000,00
Fonte: Autor.
A tabela 3 apresenta uma análise de curva ABC das receitas dos
equipamentos agrupados por tipo de equipamento.
Tabela 3 - Classificação ABC das receitas dos Equipamentos

Classificação Abc Das Receitas Dos Equipamentos Nas Obras De Janeiro A Agosto De 2020
Equipamento Quantidade Receita % Individual % Acumulada Classificação
Motoniveladora 5 R$ 302.009,63 22,94% 23% A
Vibroacabadora 5 R$ 222.193,55 16,88% 40% A
Fresadora De Asfalto 3 R$ 152.258,06 11,57% 51% A
Rolo Comp. Pneu/Chapa 3 R$ 124.659,18 9,47% 61% A
Rolo Comp. Pneu/Chapa Com Capa 4 R$ 120.374,19 9,14% 70% A
Mini Carregadeira 4 R$ 80.780,48 6,14% 76% B
Escavadeira Hidraulica 2 R$ 80.777,72 6,14% 82% B
Rolo Comp. Duplo Tanden 3 R$ 69.435,97 5,27% 88% B
Retroescavadeira 2 R$ 68.537,63 5,21% 93% B
Pá Carregadeira 4 R$ 31.195,70 2,37% 95% C
Rolo Comp. De Pneus 3 R$ 28.382,05 2,16% 97% C
Caminhão Pipa 1 R$ 24.605,12 1,87% 99% C
Trator De Esteira 1 R$ 10.961,51 0,83% 100% C
Compressor De Ar 1 R$ 225,81 0,02% 100% C
Total 41 R$ 1.316.396,59

Fonte: Autor.
Essa tabela mostra a receita dos equipamentos, agrupados em cada modelo
de atividade de equipamento, com o objetivo de mostrar qual a importância na
participação no lucro de cada equipamento na sua atividade. Os equipamentos
foram agrupados de acordo com a atividade devido ao seu valor de locação no
mercado.
Esse modelo de curva ABC está dividido da seguinte forma: o grupo A
equivale a 70% da receita que são 20 equipamentos o que representa 36% dos
equipamentos, o grupo B equivale a 23% da receita que são 11 equipamentos o que
representa 29% dos equipamentos e no grupo C equivale a 7% da receita que são
10 equipamentos o que representa 36% dos equipamentos, como mostra a tabela 3.
Tabela 4 - Classificação dos Equipamentos

Classificação Dos Equipamentos


Classe % Equipametos Quantidade % Receita Ação
A 36% 20 70% Controle rigido
B 29% 11 23% Controle regular
C 36% 10 7% Controle baixo
Fonte: Autor.
Os equipamentos classe A requerem um controle rígido pois são os
equipamentos mais lucrativos da empresa, porem correspondem a 36% dos
equipamentos, o que quer dizer que é uma grande quantidade de equipamentos que
por mais que correspondam a uma quantidade menor em relação aos outros, e
estejam agrupados por atividade, são eles que geram uma maior receita nas obras e
necessitam de uma atenção maior.
Seguindo a mesma lógica da quantidade de equipamentos da classe A, os
equipamentos de classe B representam 23% da receita nas obras o que significa
que são importantes porem o controle pode ser regular em relação a eles. Já os de
classe C representam 7% da receita obtidos nas obras, por tanto podem tem um
controle baixo, porem correspondem a 36% dos equipamentos e não podem ser
deixados de lado.
Gráfico 3 - Representação gráfica do modelo ABC das receitas dos equipamentos nas obras.

Soma de % INDIVIDUAL
Soma de % ACUMULADA
97.28% 99.15% 99.98% 100.00%
92.76% 95.12%
87.55%
82.27%
76.14%
70.00%
60.86%
51.39%
39.82%

A 22.94%
22.94% A
16.88% A A B
11.57% B B B B B
9.47% 9.14% 6.14% 6.14% B C C C
5.27% 5.21% 2.37% 2.16% 1.87% 0.83% 0.02%
ROLO COMP. PN...
ROLO COMP. PN...

ROLO COMP. DU...

RETROESCAVAD...

ROLO COMP. DE ...

CAMINHÃO PIPA
MOTONIVELADORA

VIBROACABADORA

FRESADORA DE A...

MINI CARREGAD...

ESCAVADEIRA HI...

PÁ CARREGADEIRA

TRATOR DE ESTEIRA

COMPRESSOR DE ...
Fonte: Autor.
A tabela 5 apresenta uma análise de curva ABC sobre os custos dos
equipamentos ociosos, também agrupados por equipamento.
Tabela 5 - Classificação ABC dos Custos dos Equipamentos Ociosos
Classificação Abc Dos Custos Dos Equipamentos Ociosos De Janeiro A Agosto De 2020
Descrição Quantidade Custo % Individual % Acumulada Classificação
Fresadora De Asfalto 3 R$ 174.190,77 42,80% 43% A
Vibroacabadora 5 R$ 47.156,25 11,60% 54% A
Pá Carregadeira 4 R$ 41.595,70 10,20% 65% A
Rolo Comp. De Pneus 3 R$ 27.986,50 6,90% 71% A
Rolo Comp. Duplo Tanden 3 R$ 22.383,39 5,50% 77% B
Mini Carregadeira 4 R$ 20.370,47 5,00% 82% B
Caminhão Pipa 1 R$ 13.609,57 3,30% 85% B
Motoniveladora 5 R$ 12.731,18 3,10% 88% B
Rolo Comp. Pneu/Chapa Com Capa 4 R$ 11.238,71 2,80% 91% B
Rolo Comp. Pneu/Chapa 3 R$ 11.191,99 2,70% 94% B
Trator De Esteira 1 R$ 11.093,33 2,70% 97% B
Compressor De Ar 1 R$ 6.000,00 1,50% 98% C
Escavadeira Hidraulica 2 R$ 5.658,60 1,40% 100% C
Retroescavadeira 2 R$ 1.935,48 0,50% 100% C
Total 41 R$ 407.141,94

Fonte: Autor.
Essa tabela mostra os custos de ociosidade dos equipamentos, agrupados
em cada modelo de atividade de equipamento conforme o seu valor de locação no
mercado como orienta a tabela 2, com o objetivo de mostrar qual a importância na
participação dos custos ociosos de cada equipamento na sua atividade.
Esse modelo de curva ABC está dividido da seguinte forma: o grupo A
equivale a 71% dos custos que são 15 equipamentos que representam 29% dos
equipamentos, o grupo B equivale a 25% dos custos que são 21 equipamentos que
representam 41% dos equipamentos e no grupo C equivale a 3% dos custos que
são 5 equipamentos e representam 21% dos equipamentos, como mostra a tabela 6.
Tabela 6 - Classificação dos Equipamentos.

Classificação Dos Equipamentos


Classe % Equipamentos Quantidade % Custo Ação
A 29% 15 72% Controle rigido
B 41% 21 25% Controle regular
C 21% 5 3% Controle baixo
Fonte: Autor.
Os equipamentos de classe A precisam ter um controle muito rígido pois
esses equipamentos são os que representam mais de 70% do custo e são somente
29% dos equipamentos ou seja 4 modelos de equipamentos são o que geram o
maior custo ocioso dentre os equipamentos, por tanto, a necessidade de cuidados
desses equipamentos é de extrema importância e urgência.
Já os equipamentos de classe B necessitam de um controle regular, apesar
de representarem 41% dos equipamentos, geram 25% dos custos de tempo ocioso
dentre os equipamentos, são custos elevados porem não necessita de uma solução
imediata como os de classe A.
Os equipamentos de classe C são os que geram um menor custo de tempo
ocioso dentre os equipamentos, cerca de 3%, e representam 21% dos
equipamentos. Esse custo é extremamente baixo, por tanto, necessita de um
controle baixo e certamente que esse custo não poderá ser reduzido a uma
porcentagem menor.
Gráfico 4 - Representação gráfica do modelo ABC dos custos de ociosidade dos equipamentos.

Soma de % INDIVIDUAL Soma de % ACUMULADA


98.13% 99.52% 100.00%
91.19% 93.94% 96.66%
88.43%
85.30%
81.96%
76.95%
71.46%
64.58%
54.37%
A
42.78% 42.78%

A A
11.58% 10.22% A B B
6.87% B B B B B C C C
5.50% 5.00% 3.34% 3.13% 2.76% 2.75% 2.72% 1.47% 1.39% 0.48%
FRESADORA DE ASFALTO

ROLO COMP. DE PNEUS

CAMINHÃO PIPA

ROLO COMP. PNEU/CHA...

ROLO COMP. PNEU/CHAPA

ESCAVADEIRA HIDRAULICA

RETROESCAVADEIRA
VIBROACABADORA

PÁ CARREGADEIRA

ROLO COMP. DUPLO T...

MINI CARREGADEIRA

MOTONIVELADORA

TRATOR DE ESTEIRA

COMPRESSOR DE AR
Fonte: Autor.
Fazendo uma correlação entre os custos de tempo ocioso e as receitas, foi
realizado uma análise do lucro que os equipamentos obtiveram durante o período de
janeiro a agosto de 2020. Essa análise foi realizada separadamente seguindo a
tabela de modelo ABC dos custos ociosos e correlacionando com as receitas desses
equipamentos e sugerindo uma proposta de redução de custos. A tabela 7
apresenta o lucro dos equipamentos da classe A.
Tabela 7 - Lucro dos equipamentos classe A.
Cla s s e De s criçã o Qua ntida de Cus to Ocios o Re ce ita Lucro
Fre s a dora De As fa lto 3 R$ 174.190,77 R$ 152.258,06 -R$ 21.932,70
Vibroa ca ba dora 5 R$ 47.156,25 R$ 222.193,55 R$ 175.037,30
A
P á Ca rre ga de ira 4 R$ 41.595,70 R$ 31.195,70 -R$ 10.400,00
Rolo Comp. P ne u 3 R$ 27.986,50 R$ 28.382,05 R$ 395,55
Tota l 15 R$ 290.929,22 R$ 434.029,37 R$ 143.100,15
Fonte: Autor.
A classe desses equipamentos conta com 2 equipamentos que são os que
mais geram receitas nas obras porem também são 2 dos 4 que mais geram custo
ocioso para a empresa. Como proposta de diminuir esse custo de tempo ocioso foi
realizado um demonstrativo no qual é realizado uma projeção no lucro acaso se
diminua até 40% o tempo ocioso dos equipamentos da classe A. a tabela 8 mostra
essa projeção.
Tabela 8 - Projeção de lucro com redução de 40% do custo ocioso dos equipamentos.
Cla s s e De s criçã o Qua ntida de Cus to Ocios o -40% Re ce ita Lucro
Fre s a dora De As fa lto 3 R$ 174.190,77 R$ 104.514,46 R$ 152.258,06 R$ 47.743,60
Vibroa ca ba dora 5 R$ 47.156,25 R$ 28.293,75 R$ 222.193,55 R$ 193.899,80
A
P á Ca rre ga de ira 4 R$ 41.595,70 R$ 24.957,42 R$ 31.195,70 R$ 6.238,28
Rolo Comp. P ne u 3 R$ 27.986,50 R$ 16.791,90 R$ 28.382,05 R$ 11.590,15
Tota l 15 R$ 290.929,22 R$ 174.557,53 R$ 434.029,37 R$ 259.471,83

Fonte: Autor.
Essa tabela apresenta uma redução de 40% no custo de tempo ocioso dos
equipamentos que são responsáveis pelo maior custo nas obras. A proposta foi de
mobilizar esses equipamentos para as obras que necessitam da atividade deles. Foi
sugerido essa redução de 40% porque os custos desses equipamentos são muito
alto e geram riscos de sobrevivência da empresa se vierem a aumentar.
A classe B dos equipamentos analisados apresenta um custo ocioso razoável
dado a quantidade de equipamentos e apresenta um lucro alto em relação ao custo
x receita nas obras. A tabela 9 apresenta o lucro desses equipamentos.
Tabela 9 - Lucro dos equipamentos classe B.
Cla s s e De s criçã o Qua ntida de Cus to Ocios o Re ce ita Lucro
Rolo Comp. Duplo Ta nde n 3 R$ 22.383,39 R$ 69.435,97 R$ 47.052,58
Mini Ca rre ga de ira 4 R$ 20.370,47 R$ 80.780,48 R$ 60.410,01
Ca minhã o P ipa 1 R$ 13.609,57 R$ 24.605,12 R$ 10.995,55
B Motonive la dora 5 R$ 12.731,18 R$ 302.009,63 R$ 289.278,44
Rolo Comp. P ne u/Cha pa com Ca pa 4 R$ 11.238,71 R$ 120.374,19 R$ 109.135,48
Rolo Comp. P ne u/Cha pa 3 R$ 11.191,99 R$ 124.659,18 R$ 113.467,19
Tra tor de Es te ira 1 R$ 11.093,33 R$ 10.961,51 -R$ 131,83
Tota l 21 R$ 102.618,64 R$ 732.826,06 R$ 630.207,42

Fonte: Autor.
Como a classe B necessita de um controle regular, a proposta de redução de
custo ocioso é de 25%. É importante ressaltar a margem de lucro desses
equipamentos que representa mais da metade do lucro dos equipamentos e
representa a classe com mais equipamentos. Na tabela 10 é apresentado uma
projeção caso ocorra uma redução de 25% dos custos desses equipamentos.
Tabela 10 - Projeção de lucro com redução de 25% do custo ocioso dos equipamentos.
Cla s s e De s criçã o Qua ntida de Cus to Ocios o -25% Re ce ita Lucro
Rolo Comp. Duplo Ta nde n 3 R$ 22.383,39 R$ 16.787,54 R$ 69.435,97 R$ 52.648,43
Mini Ca rre ga de ira 4 R$ 20.370,47 R$ 15.277,85 R$ 80.780,48 R$ 65.502,63
Ca minhã o P ipa 1 R$ 13.609,57 R$ 10.207,18 R$ 24.605,12 R$ 14.397,94
B Motonive la dora 5 R$ 12.731,18 R$ 9.548,38 R$ 302.009,63 R$ 292.461,25
Rolo Comp. P ne u/Cha pa com Ca pa 4 R$ 11.238,71 R$ 8.429,03 R$ 120.374,19 R$ 111.945,16
Rolo Comp. P ne u/Cha pa 3 R$ 11.191,99 R$ 8.393,99 R$ 124.659,18 R$ 116.265,19
Tra tor de Es te ira 1 R$ 11.093,33 R$ 8.320,00 R$ 10.961,51 R$ 2.641,51
Tota l 21 R$ 102.618,64 R$ 76.963,97 R$ 732.826,06 R$ 655.862,11

Fonte: Autor.
Essa tabela apresenta uma projeção de lucro caso tenha uma redução de
25% nos custos de equipamento ocioso. Apesar de ser da classe B, que a
necessidade de controle é regular, se essa redução for efetiva, a margem de lucro
nesses grupos de equipamentos pode ser de grande aumento nas obras. Por conta
de ser uma grande quantidade de equipamentos pode ser mais difícil alcançar essa
redução, mas é possível.
Os equipamentos da classe C são os que representam o menor custo ocioso
e uma grande receita. A margem de lucro desses equipamentos é alta contando que
são apenas 3 tipos de equipamentos. Esses equipamentos com escavadeiras
hidráulicas e retroescavadeiras são equipamentos que tem pouco tempo ocioso por
causa da alta demanda deles no mercado. A tabela 11 apresenta o lucro desses
equipamentos.
Tabela 11 - Lucro dos equipamentos classe C.
Cla s s e De s criçã o Qua ntida de Cus to Ocios o Re ce ita Lucro
Compre s s or De Ar 1 R$ 6.000,00 R$ 225,81 -R$ 5.774,19
C Es ca va de ira Hidra ulica 2 R$ 5.658,60 R$ 80.777,72 R$ 75.119,11
Re troe s ca va de ira 2 R$ 1.935,48 R$ 68.537,63 R$ 66.602,15
Tota l 5 R$ 13.594,09 R$ 149.541,16 R$ 135.947,07

Fonte: Autor.
Os equipamentos de classe C representam um menor lucro, porem pode-se
analisar que o custo de tempo ocioso também é o menor o que significa que são
equipamentos que geram uma boa receita com custo menor e não necessitam de
um controle regular ou rigoroso. Na tabela 12 está representado uma projeção de
lucro com uma redução de 15% no custo ocioso nos equipamentos.
Tabela 12 - Projeção de lucro com redução de 15% do custo ocioso dos equipamentos.
Cla s s e De s criçã o Qua ntida de Cus to Ocios o -15% Re ce ita Lucro
Compre s s or De Ar 1 R$ 6.000,00 R$ 5.100,00 R$ 225,81 -R$ 4.874,19
C Es ca va de ira Hidra ulica 2 R$ 5.658,60 R$ 4.809,81 R$ 80.777,72 R$ 75.967,91
Re troe s ca va de ira 2 R$ 1.935,48 R$ 1.645,16 R$ 68.537,63 R$ 66.892,47
Tota l 5 R$ 13.594,09 R$ 11.554,97 R$ 149.541,16 R$ 137.986,19

Fonte: Autor.
Com essa projeção de redução de 15% nos custos ociosos pode-se notar que
a diferença no lucro não se considera significante, por tanto, não necessita ser
prioridade para a empresa. Esses equipamentos apresentam o custo ocioso baixo
devido à alta procura no mercado da construção civil por ter a utilidade em vários
tipos de obras não necessariamente só em obras de pavimentação.
A tabela 13 apresenta a análise comparativa da proposta de redução de
custos na gestão de frotas de equipamentos pesados da empresta.
Tabela 13 - Análise comparativa da proposta de redução de custos.
Qua ntida de Cus to Ocios o -40% Re ce ita Lucro Ante rior Lucro Após Re duçã o
Fre s a dora De As fa lto 3 R$ 174.190,77 R$ 104.514,46 R$ 152.258,06 -R$ 21.932,70 R$ 47.743,60
Vibroa ca ba dora 5 R$ 47.156,25 R$ 28.293,75 R$ 222.193,55 R$ 175.037,30 R$ 193.899,80
A
P á Ca rre ga de ira 4 R$ 41.595,70 R$ 24.957,42 R$ 31.195,70 -R$ 10.400,00 R$ 6.238,28
Rolo Comp. P ne u 3 R$ 27.986,50 R$ 16.791,90 R$ 28.382,05 R$ 395,55 R$ 11.590,15
-25%
Rolo Comp. Duplo Ta nde n 3 R$ 22.383,39 R$ 16.787,54 R$ 69.435,97 R$ 47.052,58 R$ 52.648,43
Mini Ca rre ga de ira 4 R$ 20.370,47 R$ 15.277,85 R$ 80.780,48 R$ 60.410,01 R$ 65.502,63
Ca minhã o P ipa 1 R$ 13.609,57 R$ 10.207,18 R$ 24.605,12 R$ 10.995,55 R$ 14.397,94
B Motonive la dora 5 R$ 12.731,18 R$ 9.548,38 R$ 302.009,63 R$ 289.278,44 R$ 292.461,25
Rolo Comp. P ne u/Cha pa com Ca
4 pa R$ 11.238,71 R$ 8.429,03 R$ 120.374,19 R$ 109.135,48 R$ 111.945,16
Rolo Comp. P ne u/Cha pa 3 R$ 11.191,99 R$ 8.393,99 R$ 124.659,18 R$ 113.467,19 R$ 116.265,19
Tra tor de Es te ira 1 R$ 11.093,33 R$ 8.320,00 R$ 10.961,51 -R$ 131,83 R$ 2.641,51
-15%
Compre s s or De Ar 1 R$ 6.000,00 R$ 5.100,00 R$ 225,81 -R$ 5.774,19 -R$ 4.874,19
C Es ca va de ira Hidra ulica 2 R$ 5.658,60 R$ 4.809,81 R$ 80.777,72 R$ 75.119,11 R$ 75.967,91
Re troe s ca va de ira 2 R$ 1.935,48 R$ 1.645,16 R$ 68.537,63 R$ 66.602,15 R$ 66.892,47
Tota l 41 R$ 407.141,94 R$ 263.076,47 R$ 1.316.396,60 R$ 909.254,64 R$ 1.053.320,13

Fonte: Autor.
Pode-se observar na tabela 13 uma diferença significativa na projeção de
redução de custos de R$ 144.065,47 caso se torne efetiva e a empresa decida
adotar tais medidas para que aconteça.
Deve-se levar em consideração que alguns equipamentos como fresadoras,
vibro acabadoras, rolos compactadores de pneu e duplo tandem e caminhões
espargidores são equipamentos específicos para obras de construção de vias,
pavimentação ou manutenção das vias, por tanto, uma parte do tempo ocioso se
justifica pela empresa não estar trabalhando com obras dessas atividades que
exijam esses equipamentos ou a obra ainda não necessitou dos serviços deles.
Para fazer a gestão desses equipamentos específicos deve-se levar em
consideração esses pontos e uma das soluções propostas para esse problema é a
empresa locar esses equipamentos para empresas terceiras quando não se tem
expectativa do uso deles em obras próprias, assim conseguindo uma redução no
custo ocioso desses equipamentos.
Outra solução seria otimizar o processo logístico entre as obras entre as
cidades. Os equipamentos que estão na cidade de Londrina, onde a empresa tem
um maior numero de obras, estão no pátio como equipamento reserva, gerando um
alto custo ocioso por não conseguirem aloca-los nas obras e por problemas internos
da empresa esses equipamentos não podem ser mobilizados para as outras cidades
que a empresa presta serviços.
Na tabela 14 é apresentado os custos de manutenção dos equipamentos da
empresa.
Tabela 14 - Custo de manutenção e ocioso x receita.
Descrição Quantidade Custo Manutenção Custo Ocioso Receita Total
Fresadora De Asfalto 3 R$ 85.583,87 R$ 174.190,77 R$ 152.258,06 -R$ 107.516,58
Vibroacabadora 5 R$ 48.187,41 R$ 47.156,25 R$ 222.193,55 R$ 126.849,89
Escavadeira Hidraulica 2 R$ 5.777,90 R$ 5.658,60 R$ 80.777,72 R$ 69.341,22
Motoniveladora 5 R$ 56.413,41 R$ 12.731,18 R$ 302.009,63 R$ 232.865,04
Rolo Comp. Duplo Tanden 3 R$ 32.830,25 R$ 22.383,39 R$ 69.435,97 R$ 14.222,33
Rolo Comp. Pneu 3 R$ 45.700,78 R$ 27.986,50 R$ 28.382,05 -R$ 45.305,23
Rolo Comp. Pneu/Chapa Com Capa 4 R$ 11.541,47 R$ 11.238,71 R$ 120.374,19 R$ 97.594,01
Rolo Comp. Pneu/Chapa 3 R$ 2.391,99 R$ 11.191,99 R$ 124.659,18 R$ 111.075,20
Trator De Esteira 1 R$ 5.112,40 R$ 11.093,33 R$ 10.961,51 -R$ 5.244,22
Mini Carregadeira 4 R$ 23.244,93 R$ 20.370,47 R$ 80.780,48 R$ 37.165,08
Compressor De Ar 1 R$ 2.133,20 R$ 6.000,00 R$ 225,81 -R$ 7.907,39
Pá Carregadeira 4 R$ 58.230,86 R$ 41.595,70 R$ 31.195,70 -R$ 68.630,86
Retroescavadeira 2 4953,3 R$ 1.935,48 R$ 68.537,63 R$ 61.648,85
Caminhão Pipa 1 3292,01 R$ 13.609,57 R$ 24.605,12 R$ 7.703,54
Total 41 R$ 385.393,78 R$ 407.141,94 R$ 1.316.396,60 R$ 523.860,88

Fonte: Autor.
Atualmente a empresa trabalha com a manutenção corretiva como modelo
principal de manutenção e conta com uma manutenção preventiva com revisão e
troca de lubrificantes.
São realizadas trocas de óleo lubrificante de motor a cada 250 horas
trabalhadas. As trocas e revisões de óleo hidráulico também são realizadas a cada
250 horas trabalhadas. Como lubrificantes utilizados em áreas onde não pode se
utilizar óleo é utilizado a graxa lubrificante como em engrenagens, cabos de aço,
rolamentos, mancais, entre outros, em locais abertos e de temperaturas
relativamente baixas. Essa lubrificação é periódica realizada junto com o
abastecimento dos equipamentos que é realizada com um caminhão comboio que
tem função de abastecimento e lubrificação.
Como proposta de manutenção junto a proposta de gestão de frotas, foi
realizada uma proposta de se trabalhar com a manutenção a base de confiabilidade
do equipamento e a confiabilidade das peças de reposição dos equipamentos.
A manutenção com base na confiabilidade consistem em realizar um
levantamento dos dados de manutenções realizadas durante o período de um ano,
analisar o tempo em que o equipamento trabalhou em perfeito estado até o
momento da sua falha, contabilizar o tempo de reparo, contabilizar o numero de
falhar durante dentro de um período de manutenção estipulado. Deste modo é
possível calcular uma estimativa de tempo de trabalho do equipamento até a
possível falha, assim conseguindo trabalhar com uma margem de segurança sobre
as peças de reposição dos equipamentos.
Para que esse modo de manutenção funcione corretamente é necessário um
interesse e investimento da empresa em equipamentos e mão de obra especializada
para que se torne possível trabalhar com esse tipo de manutenção e com um
estoque programado, conseguindo otimizar os custos de manutenção.
Atualmente a empresa terceiriza os serviços de manutenção quando envolve
equipamento ou profissionais específicos por não ter a disponibilidade de ambos,
utilizando de serviços de tornearia, retifica e projeto de peças como exemplo dessas
atividades.
Por conta destes fatores e um investimento relativamente alto para a
aplicação de um plano de manutenção preditiva e uma manutenção preventiva mais
eficaz, se torna inviável para a empresa no momento em que foi apresentado, já que
a empresa não conta com um plano financeiro estável para tal investimento.

4.4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Pode-se concluir com a análise realizada que a empresa sofre com alguns
problemas de gestão de frotas de equipamentos, tendo como principiais problemas
os custos de equipamento ocioso e manutenção. Porém com base nos dados
levantados sobre custo de equipamento ocioso pode-se notar que existe um
problema de comunicação entre o departamento de frotas de equipamentos com os
responsáveis pelas obras.
Em algumas ocasiões a empresa está locando equipamento de terceiros em
uma obra em uma determinada cidade sendo que existe um equipamento próprio
disponível para realizar a atividade determinada, gerando um custo que com a
implantação da proposta de gestão pode ser reduzido.
Para que a gestão funcione corretamente e a redução dos custos de
ociosidade de equipamento se torne efetivo, necessita, além das propostas citadas
no desenvolvimento do estudo, de uma melhoria na comunicação entre os
departamentos e setores.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E CONCLUSÃO

Para que se tenha uma gestão de frotas eficiente é necessário ter uma gestão
correta dos custos envolvidos no processo. Sem ter um controle rígido dos custos o
processo de gestão dos equipamentos se tornar um grande problema podendo
afetar a sobrevivência da empresa, por tanto, se torna de extrema importância
manter um controle eficaz dos custos que envolvem as frotas de equipamentos.
A pesquisa foi realizada com o intuído de analisar o processo dos
equipamentos nas obras de pavimentação e identificar os principais custos desse
processo, realizar demonstrativos e propor soluções para diminuições deles. Com o
embasamento teórico e a aplicação do método ABC foi possível identificar os
principais custos e receitas dos equipamentos, deste modo sugerindo uma redução
dos custos com um controle adequado na gestão dos equipamentos afim de reduzir
os custos.
A gestão de frotas e equipamentos é uma atividade que requer muita atenção
aos detalhes do que está acontecendo diariamente com os equipamentos para que
se possa diminuir os riscos diante das tomadas de decisões, as quais podem
acarretar na falha de um equipamento ou um atraso no processo de construção da
obra, podendo gerar custo alto, por isso a importância de se ter uma gestão dos
custos nas frotas e equipamentos na empresa.
A pesquisa realizada mostra a importância que existe em aplicar uma análise
de custos na gestão de frotas e equipamentos em uma empresa onde a principal
atividade está relacionada na utilização desses equipamentos na prestação dos
serviços de pavimentação, demostrando a redução de custos significativa apenas
aplicando técnicas de identificação e análise dos custos existentes.
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