“UMA METODOLOGIA PARA PREVER O CONSUMO

ESPECÍFICO DE ENERGIA NA (RE)MOAGEM DE

CONCENTRADOS DE MINÉRIOS DE FERRO EM
MOINHOS DE BOLAS”

CPGEM

UFMG – CPGEM
 CPGEM
DEFESA DE TESE

UFMG – CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA METALÚRGICA E DE MINAS

.
“UMA METODOLOGIA PARA PREVER O CONSUMO
ESPECÍFICO DE ENERGIA NA (RE)MOAGEM DE
CONCENTRADOS DE MINÉRIOS DE FERRO EM
MOINHOS DE BOLAS”

Autor: Joaquim Donizetti Donda

Orientador: Prof. Dr. Antonio Eduardo Clark Peres

UFMG – CPGEM
 CPGEM
ROTEIRO

INTRODUÇÃO

O DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA

O ESTUDO DAS VARIÁVEIS QUE PODEM

INTERFERIR NOS RESULTADOS

A VALIDAÇÃO DA METODOLOGIA

CONCLUSÕES
UFMG – CPGEM
INTRODUÇÃO

CPGEM

UFMG – CPGEM
 CPGEM
INTRODUÇÃO

POR QUE CONSUMO ESPECÍFICO DE ENERGIA?

OBJETIVOS

HISTÓRICO

UFMG – CPGEM
 POR QUE CONSUMO CPGEM

ESPECÍFICO DE ENERGIA?

É O PRINCIPAL PARÂMETRO
A SER DETERMINADO NA
MAIORIA DOS ESTUDOS
DE MOAGEM

UFMG – CPGEM
 CPGEM
OBJETIVOS

DESENVOLVER UMA METODOLOGIA SIMPLES, PADRONIZÁVEL,

QUE UTILIZE PEQUENAS QUANTIDADES DE MATERIAL E SEJA
FACILMENTE REPRODUTÍVEL

ESTUDAR O EFEITO DE VARIÁVEIS CONHECIDAS QUE PODEM

INTERFERIR NOS RESULTADOS, E FIXÁ-LAS

VALIDAR A METODOLOGIA

UFMG – CPGEM
 CPGEM
SÍNTESE

DESENVOLVER METODOLOGIA PARA

FAZER ESTUDOS EM LABORATÓRIO
QUE SEJAM VÁLIDOS PARA MOINHOS
INDUSTRIAIS, DE GRANDE PORTE

MOINHO DE LABORATÓRIO MOINHO INDUSTRIAL

UFMG – CPGEM
 CPGEM
HISTÓRICO

Moinhos
Moinhos Secundários
MOINHOS SECUNDÁRIOS
Secundários -- Aumento
Aumento da
– AUMENTO DA
da taxa
taxa de
de
CAPACIDADE
alimentação
alimentação 1. Janeiro a Junho 93 – Referência
350
350 320
320
2. Janeiro a Junho 94 - revestimentos
300
300 269
269 metálicos, substituição dos cylpebs
por bolas e instalação do segundo
250
250 227
227 estágio de classificação.

200
200 177
177
3. 1997/1998 – Instalação dos moinhos

t/h
t/h
150
150 pré-primários.

100
100 4. 1999/2001 – Novos ciclones ,
abertura do circuito, diminuição do
50
50 diâmetro das bolas de 30 mm para
25mm
00
11 22 33 44
Etapa
Etapa

UFMG – CPGEM
 CPGEM
HISTÓRICO

Moinhos
Moinhos Secundários
Secundários
MOINHOS -- Aumento
SECUNDÁRIOS Aumento da
da taxa
– AUMENTO de
de
taxaDA
Por onde é
alimentação
CAPACIDADE
alimentação
que eu 300
300
começo?
250
250

200
200 177
177
177

150
150

t/h
t/h
100
100

50
50

00
1993
? 2002
1993 AN0
AN0 2002

COMECE POR AQUELE ENSAIO SIMPLES DE LABORATÓRIO.

UFMG – CPGEM
AQUELE QUE AINDA NÃO EXISTE.
O DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA

CPGEM

UFMG – CPGEM
 CPGEM
MOINHO DE BOLAS EM CORTE

Carcaça Entrada da
alimentação
Revestimento

Corpos moedores

Mancal de apoio

Acionamento

UFMG – CPGEM
 CPGEM
COMENTÁRIOS

O MECANISMO É REPETITIVO E A POTÊNCIA PODE

SER CALCULADA

SE A POTÊNCIA PODE SER CALCULADA, A ENERGIA

TAMBÉM PODE SER:
ENERGIA(kWh) = POTÊNCIA x TEMPO DE MOAGEM

EQUAÇÕES DO ROWLAND PARA CÁLCULO DA

POTÊNCIA/ENERGIA :

ESTE É O PONTO PRINCIPAL DA NOSSA METODOLOGIA.

“DESCOBRIMOS” A EQUAÇÃO DO ROWLAND PARA
DETERMINAR A POTÊNCIA DE MOINHOS DE LABORATÓRIO
UFMG – CPGEM
 CPGEM
O MOINHO

UFMG – CPGEM
O MOINHO SOBRE O CPGEM

ACIONAMENTO

UFMG – CPGEM
 CPGEM
A CARGA DE BOLAS

UFMG – CPGEM
 CPGEM
AS CURVAS

70 3500

60 3000

50 2500

40 2000
Blaine

% + 0,044mm
30 1500

20 1000

10 500

0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 811,4kWh/t 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
9 10 11 1211,8kWh/t
Energia no eixo pinhão (kWh/t)
+ 0,044 mm Blaine
UFMG – CPGEM
 CPGEM
AS CURVAS

70 3500

60 3000

50 2500

40 2000

1645
Blaine

30 1500

%+ 0,044mm
20 1000

10 9,03 500

0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

Energia no eixo pinhão (kWh/t)

+ 0,044 mm Blaine

Determinação do consumo Determinação do consumo

específico através do % + 0,044mm Industrial específico através do Blaine
12,0 kWh/t 12,0 kWh/t 11,6 kWh/t
UFMG – CPGEM
O ESTUDO DAS VARIÁVEIS QUE PODEM
INTERFERIR NOS RESULTADOS

CPGEM

UFMG – CPGEM
 CPGEM
O ESTUDO

CONDIÇÕES DOS ENSAIOS DEFINIDAS ATRAVÉS DE

PLANEJAMENTO FATORIAL - 25

Variável/fator
Volume de
%
Nível Diâmetro % polpa/Volume % sólidos
velocidade
(m) enchimento de vazios da em volume
crítica
carga

- 0,2032 30 65 0,90 35

+ 0,3048 40 70 1,10 45

UFMG – CPGEM
 CPGEM
ESTUDO

FOI EFETUADA ANÁLISE ESTATÍSTICA

FORAM OBTIDOS OS MODELOS

OS MODELOS FORAM UTILIZADOS PARA PADRONIZAR O

ENSAIO

EFETUADOS AJUSTES FINAIS PARA FACILITAR

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

UFMG – CPGEM
 SELEÇÃO DO DIÂMETRO E DO CPGEM

COMPRIMENTO DO MOINHO

Efeito do diâmetro do moinho, da porcentagem

de sólidos e da relação Vpolpa/Vvazios

% de enchimento do moinho = 35%

96
95
94
93
92
91
Faixa usual de trabalho
90
89 a 91% - 0,044mm
89

% - 0,044mm
88
87 MOINHO
86 0,2540x0,2540m
85
25 30 35 40 45 50
% Sólidos

0,2032 - Vp/Vv =1,2 0,2540 - Vp/Vv =1,2 0,3048 - Vp/Vv =1,2

0,2032 - Vp/Vv =0,9 0,2540 - Vp/Vv =0,9 0,3048 - Vp/Vv =0,9
UFMG – CPGEM
 DEFINIÇÃO DAS OUTRAS CONDIÇÕES CPGEM

DE OPERAÇÃO: % - 0,044mm

Efeito da porcentagem de sólidos, da porcentagem de

enchimento e da relação Vpolpa/Vvazios

Moinho de 0,2540 x 0,2540m

95
94
93
92
91
Faixa usual de trabalho
90 89 a 91% - 0,044mm
89

% - 0,044mm
88
Ponto de trabalho selecionado:
87 38% de sólidos, Vp/Vv = 1,2 e 30%
de enchimento
86
85
25 30 35 40 45 50 55
% Sólidos
25% ench - Vp/Vv =1,2 30% ench - Vp/Vv =1,2 35% ench - Vp/Vv =1,2
25% ench - Vp/Vv =1,0 30% ench - Vp/Vv =1,0 35% ench - Vp/Vv =1,0
UFMG – CPGEM
 DEFINIÇÃO DAS OUTRAS CONDIÇÕES CPGEM

DE OPERAÇÃO - BLAINE

Efeito da porcentagem de sólidos, da porcentagem

de enchimento e da relação Vpolpa/Vvazios

Moinho de 0,2540 x 0,2540m

1950

1900

1850
1800

1750
1700

Blaine
Faixa usual de trabalho:
1650
1600 a 1700
1600
1550 Ponto de trabalho selecionado:
38% de sólidos, Vp/Vv = 1,2 e 30%
1500
de enchimento
1450
25 30 35 40 45 50 55

% Sólidos
25% ench - Vp/Vv =1,2 30% ench - Vp/Vv =1,2 35% ench - Vp/Vv =1,2
25% ench - Vp/Vv =1,0 – CPGEM
UFMG 30% ench - Vp/Vv =1,0 35% ench - Vp/Vv =1,0
 CPGEM
AS CONDIÇÕES DE MOAGEM

D Compri- % Enchi- % Vel. % Sólidos Relação Tipo de

(m) mento mento crítica em volume Vpolpa/ corpo
(m) Vvazios moedor
0,2540 0,2540 30,08 65 37,73 1,21 bolas

Volume Volume Peso da Volume % Sólidos Rotação Potência

da carga de polpa amostra de água em peso RPM (kW)
(l) (l) (kg) (ml)
3,8710 1,8742 3,500 1167 75 54,6 0,0573

Peso da Distribuição da carga

carga diâmetro 30 25 20 15 Total
(kg) % 29 38 21 12 100
18,000 Peso 5,220 6,840 3,780 2,160 18,000

Ensaio 1 2 3 4 Fator tempo/

energia
Energia 6 12 18 xxx
Tempo de moagem 22,00 44,00 66,00 xxx 0,2727
(minutos)
UFMG – CPGEM
A VALIDAÇÃO DA METODOLOGIA

CPGEM

UFMG – CPGEM
 VALIDAÇÃO – CIRCUITO CPGEM

INDIVIDUALIZADO

Consumo Consumo Consumo

específico de específico de específico de
energia kWh/t no energia kWh/t energia kWh/t
Data da pinhão – no pinhão no pinhão
(1)/(2) (1)/(3)
amostragem industrial previsto através previsto através
do % + 0,044mm do Blaine

(1) (2) (3)

21/11/2001 12,8 13,0 13,0 0,98 0,98

27/11/2001 12,7 11,8 12,4 1,08 1,02

05/12/2001 10,5 9,5 11,5 1,11 0,91

07/12/2001 12,3 13,0 12,4 0,95 0,99

16/01/2002 11,9 11,2 13,0 1,06 0,92

24/01/2002 13,7 12,8 12,4 1,07 1,10

29/01/2002 11,7 11,4 11,4 1,03 1,03

Médias 12,23 11,81 12,30 1,04 0,99

UFMG – CPGEM
 CPGEM
VALIDAÇÃO - TODO O CIRCUITO

Consumo Consumo Consumo

específico de específico de específico de
energia kWh/t no energia kWh/t energia kWh/t
Data da
pinhão – no pinhão no pinhão
(1)/2) (1)/(3)
amostragem industrial previsto através previsto através
do % + 0,044mm do Blaine

(1) (2) (3)

Junho 02 12,1 12,0 12,8 1,01 0,95

Julho 02 11,8 11,4 11,4 1,04 1,04

Agosto 02 11,9 12,4 11,2 0,96 1,06

Setembro 02 12,0 12,0 11,6 1,00 1,03

Outubro 02 11,9 11,6 11,4 1,03 1,04

Novembro 02 12,0 12,0 11,4 1,00 1,05

Dezembro 02 11,8 11,4 11,0 1,04 1,07

Médias 11,9 11,8 11,5 1,01 1,03

UFMG – CPGEM
CONCLUSÕES

CPGEM

UFMG – CPGEM
 CPGEM
CONCLUSÕES

AS VARIÁVEIS DE EXECUÇÃO DOS ENSAIOS FORAM FIXADAS

ATRAVÉS DE UM ESTUDO CONSISTENTE

O MOINHO PODE SER FABRICADO COM TUBOS COMERCIAIS. A

CARGA DE BOLAS É FACILMENTE COMPOSTA E O ACIONAMENTO
PODE SER COMUM

A METODOLOGIA É SIMPLES E VÁLIDA

O CONSUMO ESPECÍFICO INDUSTRIAL ESTARÁ EM UMA FAIXA DE

+/- 10% DAQUELE PREVISTO ATRAVÉS DA METODOLOGIA

UFMG – CPGEM
 CPGEM
AGRADECIMENTOS
CONCLUSÕES

DIRETORIA DA SAMARCO MINERAÇÃO

JULIO TIZON, PAULO RABELO, MAURY SOUZA

ANTONIO E. C. PERES, CARLOS EDUARDO

EQUIPE DO CONCENTRADOR

MAGALI, ROSALY

MINHA FAMÍLIA
UFMG – CPGEM
 CPGEM
AGRADECIMENTOS
CONCLUSÕES

SE ESTE TRABALHO FOSSE UM

EDIFÍCIO, PODERÍAMOS IDENTIFICAR
PELO MENOS UM TIJOLO, ASSENTADO
POR CADA UM DE NÓS

MUITO OBRIGADO

UFMG – CPGEM