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RACIONALIZAÇÃO DO USO DE

ENERGIA ELÉTRICA COM


AUMENTO DE PRODUTIVIDADE E
USO DE MATÉRIAS PRIMAS
ALTERNATIVAS EM FORNOS A
ARCO E INDUÇÃO1
José
José Moutinho Moreira da Silva2

JMMS ASSESSORIA

OBSERVAÇÃO:
TRABALHO DE ENERGIA EM UMA FUNDIÇÃO
TRABALHO DE USO DE MATÉRIA PRIMA
ALTERNATIVA EM OUTRA FUNDIÇÃO
1- INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
1.1 INTRODUÇÃO

A provável redução na intensidade de oferta de


energia , com conseqüente aumento no preço da
mesma , é uma preocupação constante no meio
industrial e entendemos que a racionalização
e a otimização do uso é a forma de amenizar
tal situação , como também o aumento do uso
de matérias primas “alternativas” de menor
custo que as usuais é a solução para ampliar as
margens de resultados atuais.

1 1° WORKSHOP LABMAT da Área de Fundiç


1° Fundição

2 José
José Moutinho Moreira da Silva JMMS ASSESSORIA
1- INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
1.2 OBJETIVOS

O objetivo desta proposta de trabalho foi a de provocar aumento de produção com


aumento de margem economica.

O aumento de produção foi atingido com Cultura de Rítmo , Filosofia Lean, e de


Resultados.

O aumento da margem econômica foi conseqüência da redução do KWH/ton,


racionalização do uso de matérias-primas e a otimização dos recursos humanos .

O aumento de margem (redução de custo) foi monitorado por índices diários e


semanais fornecidos pela Manutenção ( energia ) e Controladoria (matérias
primas).

Quanto à redução de custo via uso racional de matérias primas foi resultado de
trabalho conjunto das áreas Comercial, Produção e Engenharia que tiveram
como finalidade estar sempre usando as matérias primas que para determinado
momento gerem produtos de mesma qualidade com menor custo .

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2- METODOLOGIAS
1-Descrição dos Sistemas de Fusão e comparação de
produtividade e capacidade de fusão com sistemas de
Fundições semelhantes.

2-Determinação da Capacidade de Fusão concluida por


comparação e determinação utilizando os
princípios da excelência na fusão por indução e
arco voltaico.

3-Coleta de dados no local com comentários sobre o


Sistema de Fusão da empresa analisada

4-Plano de Ação
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1-Descrição dos Sistemas de
Fusão
 1.1Descrição propriamente dita do Sistema de
Fusão ( potencia de cada unidade , sistema de
comando , informatização etc )

 1.2 Comparação de produtividade e capacidade


de fusão prática real em relação a fundições
padrões tabeladas .

 1.3 Proposta de trabalho para o sistema de


fusão

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2-Determinação da Capacidade de Fusão concluida por
comparação e em relação aos princípios da excelência na
fusão por indução e arco voltaico.
 A primeira determinação da Capacidade foi a por Comparação e em
Condições de Trabalho Ideal .
 A segunda determinação foi a da Capacidade Teórica partindo do
princípio que a entalpia específica para derreter e aquecer materiais
ferrosos até 1500 C° é de aproximadamente 390KWh
 As perdas elétricas e térmicas agregadas de um forno de média
freqüência de dez toneladas totalizam 126 KWh/t
• transformador 7 KWh/t
• conversor de freqüência 18 KWh/t
• cabos e barras 9 KWh/t etc...
• Logo para propósitos práticos o consumo de energia
necessário para derreter e aquecer materiais ferrosos até
1500 C° é de aproximadamente 516 KWh/t
• Logo a potencia gerada em relação a que chega na carga
deve ter eficiência de 75,6%.Caso a unidade de fusão
da sua empresa não possua números próximos
a estes, entendemos que existem oportunidades
de redução do consumo de energia na mesma.

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4 - Plano de Ação .
• Criamos indicadores de gestão relacionados com as
características dos fornos de Indução e fornos a arco:
1. Campanha do refratário;
2. Kwh/ton e kwh total;
3. Tempo por corrida;
4. Ton/hora;
5. Motivos das paradas;
6. Etc...

• Verificamos em todos os fornos a relação entre potencia gerada e


potencia que chega a unidade de fusão

• Racionalizamos classes de metais e no que foi possível a prática


de metalurgia de panela fizemos acontecer

• A Equipe JMMS ASSESSORIA instalou Cultura de Rítmo , Filosofia Lean, e de


Resultados na empresa.

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4 - Plano de Ação .
• Otimizamos o carregamento e a operação (envolvendo todo o
ciclo de carregamento , qualidade da carga, densidade da carga,
possível fusão de cavaco, carbonetação, Adição de FeSi e outros
elementos de liga , limpeza de escória, medição de temperatura,
amostragem, acertos de composição, vazamento etc...) para ATINGIR
A MÁXIMA DENSIDADE DE POTENCIA

• Na máxima densidade de potencia, os fornos teoricamente


necessitam do menor tempo de fusão

• Efetuamos Treinamento dos colaboradores para


incorporação de propostas de substituição parcial ou total de
matérias primas habituais como gusa , sucata de aço pacote
ou solta , elementos de liga e carburante por matérias primas
alternativas à estas que agreguem mais valor tais como :
sucata de gusa , sucata de aço com elementos químicos que
substituam parcialmente adições de elementos de liga como
Ferro Silício , Ferro Manganes , Cobre e Estanho e Alternativas
de carburantes .

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3 - RESULTADOS
 Ganhamos em torno de 10% em produção e
reduções até 15% no KWH .

 Seguem resultados gráficos quanto a redução do


KWH/ton em conjunto de Fornos à Indução com
aumento de Produção sem aumento de Recursos
Humanos , logo , com aumento de Produtividade.

 Seguem resultados da ação sôbre o uso de


Matérias Primas Alternativas que agregaram
valor com redução de Custo

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RESULTADOS
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RESULTADOS
JMMS ASSESSORIA
RESULTADOS
 5 PRINCÍPIOS BÁSICOS USADOS PARA REDUÇÃO DO KWH/TON
DOS FORNOS:

1 – Uso constante da máxima potência do forno.


(Melhor rendimento possível da potência gerada x potência recebida pela
bobina, e trabalhar com o forno sempre cheio)

2 – Manutenção do calor.
(Tampa sempre fechada)

3 – Manter a carga do forno o menor tempo possível dentro do mesmo.


(Carregar, derreter e vazar, no menor espaço de tempo possível)

4 – Ferro derretido deve ser vazado no molde.


(Tabela de pesos/obra)

5 – Cargas com maior densidade possível.

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RESULTADOS
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Produção média mensal (t) - Ferro Líquido


600

523
506
489
500 479

401
400

300
t

200

100

0
2006 2007 Acum/08 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08
Período
RESULTADOS
JMMS ASSESSORIA

 CONSUMO DE FERRO GUSA Kg/ ton de carga ao forno

143,89
150,00

116,34
kg. / T on.C arga ao F orno

96,47

118,17
100,00

78,33
33,81

50,00
38,49
31,58 33,67

10,63
- 4,26 3,04 1,40 0,74 2,34

2.002 2.004 FEV ABR JUN AGO OUT DEZ

Média Ano Mês


RESULTADOS
JMMS ASSESSORIA
 CONSUMO DE FeSi75% Kg / ton de carga ao forno

9,00
8,65
8,00
7,67 7,73
7,36 7,28
kg. / T on.C arga ao Forno

6,15

7,00 6,93
5,77
5,50

5,64 6,30
6,00
5,00 5,07

4,00 4,05
3,35
3,00 2,96
2,00
1,00
-
2.002 2.004 FEV ABR JUN AGO OUT DEZ

Média Ano Mês Meta


RESULTADOS
JMMS ASSESSORIA
 CONSUMO DE FeMn75% Kg / ton de carga ao forno

5,00

4,50
kg. / Ton.Carga ao Forno

3,74

4,00
3,41

3,50 3,56
3,17
3,15 3,13
2,62

3,00
2,84
2,67 2,56
2,50 2,38 2,30
2,00 2,10
1,98
1,81
1,50

1,00
2.002 2.004 FEV ABR JUN AGO OUT DEZ

Média Ano Mês


RESULTADOS
JMMS ASSESSORIA
 CONSUMO DE COBRE 100% Kg / ton de carga ao forno

5,00
4,52

4,85
4,21

4,50 4,29 4,44 4,43 4,46 4,53 4,46


kg. / Ton.Carga ao Forno

4,00 3,97
3,82 3,77
3,71 3,69
3,25

3,50

3,00

2,50

2,00
2.002 2.004 FEV ABR JUN AGO OUT DEZ

Média Ano Mês Meta


RESULTADOS
JMMS ASSESSORIA

 CONSUMO TOTAL DE MATÉRIAS PRIMAS ALTERNATIVAS

400,00
388,10
kg. / Ton.Carga ao Forno

339,34

300,00
289,49
231,89

263,24
247,07
226,14
154,87

210,90207,85 209,96
148,04

200,00

123,37 141,32

100,00 103,45
2.002 2.004 FEV ABR JUN AGO OUT DEZ

Média Ano Mês


OBRIGADO

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