Você está na página 1de 17

Gestão Estratégica de Energia

Conceito

Gestão estratégica de energia é uma forma


de gerenciar a energia otimizando todos
os seus processos para que se tornem
mais eficientes e coesos com os objetivos

Introdução
da operação.

A função é traçar uma série de cenários e


metas futuras, tudo a partir de indicativos
para a gestão da empresa. É a partir deste
conceito que são feitas mudanças e
tomadas decisões que vão alterar
positivamente a eficiência energética da
empresa na operação.
Gestão Estratégica de Energia

Porque fazer?
A gestão estratégica de energia na operação é capaz de transformar sua meta de
operação em valor real para todos os negócios da empresa, diante a um plano de
ação que permita o cumprimento de todas as metas que movem a empresa aos
lucros, competitividade e crescimento.

Visão sistemática da gestão estratégica de energia


de geração e cogeração de energia :
∞ Mapear as unidades consumidoras;
∞ Entender como funciona cada equipamento e cada rotina;

∞ Aproveitar o máximo potencial:


✓ Identificando gargalos;
✓ Oferecendo soluções;
✓ Estabelecendo indicadores de monitoramento;
✓ Medindo e comparando a eficiência.

Objetivo
∞ Maximizar geração de energia elétrica baseado na avaliação e
disponibilidade de recursos térmicos EXISTENTES e/ou
REPOTENCIAMENTO e RETROFIT.
Metodologia
Este trabalho desenvolve uma metodologia de análise de
desempenho de todo ciclo Rankine e a avaliação do seu estado
técnico.
Utilizando esta metodologia, é possível determinar a influência dos
principais parâmetros do vapor: pressão, temperatura e vazão
mássica, sobre o desempenho térmico e a operação da turbina.
Também é possível determinar a influência da biomassa sobre o
desempenho e operação das caldeiras.
É feito o balanço de massa e energia de todo ciclo vapor. A partir
deste balanço são calculadas a eficiência e a potência para cada
equipamento.
Após os estudos de ganho individual, realizamos análise de ganhos
de eficiência global buscando maximizar a operação da central.
Diferenciais da Gestão
Estratégica de Energia
1 - Eficiência das turbinas calculadas adotando a curva de operação para cargas parciais;

2 - Cálculos com base na pressão e temperatura de operação verificados em campo;

3 - Adota cálculos de potência da moenda com base no torque instalado fazendo os cálculos
de acordo com a variação de rotação da moenda;

4 - Cálculos de produção de bagaço pelo método completo;

5 - Cálculo de consumo de combustível conforme variação na umidade e qualidade,


avaliando a pressão e temperatura de real de operação ;

6 - Operação entressafra (ou safrinha) de acordo com dados de projeto e operação da


caldeira e dados reais de eficiência do sistema de condensação;

7 - Cálculo de massa e energia de acordo com a eficiência calculada de acordo com a curva
de operação de cada equipamento;

8 - Avalia as condições de repotenciamento dos equipamentos existente buscando o máximo


aproveitamento dos ativos da planta;

9 - Balanço mensal de safra utilizando dados operacionais médios de cada mês


correspondente com dados de moagem, consumo de vapor, consumo elétrico, fibra,
umidade, etc;

10 - Apresenta diversas soluções possíveis com todos os equipamentos disponíveis no


mercado;
1- Eficiência das turbinas
calculadas adotando a curva de
operação para cargas parciais.
• Exemplo comparativo:
Turbina de contrapressão de 35 MW

A utilização de consumo específico


para operação em carga parcial - 1.593 kWh

resultam em menor consumo de


vapor ou maior geração de potência
das turbinas .
2- Cálculos com base na
pressão e temperatura de
operação verificados em campo.
• Exemplo comparativo: - 5,0 t/h

Turbina de contrapressão de 30 MW

A utilização de dados de projeto para


operação demonstram maior - 1.950 kWh

geração de potência das turbinas,


além da limitação de vazão
resultante do dimensionamento da
admissão de projeto da turbina.
3- Adota cálculos de potência
da moenda com base no torque
instalado fazendo os cálculos
de acordo com a variação de
rotação da moenda.
• Exemplo comparativo:
Variação de moagem 570 t/h – 660 t/h
- 120 kW - 134 kW
Os cálculos através de fator por + 5,34 t/h + 3,67 t/h

tonelada de fibra hora induzem a erros


de potência em moagem reduzida de
moenda com maior capacidade
instalada. Além disso, é necessário
avaliar a eficiência das turbinas que irão
reduzir devido a redução de rotação de
projeto e operação em carga parcial.
4- Cálculos de produção de
bagaço pelo método completo.

• Exemplo comparativo:
Moagem 800 t/h

Os cálculos pelo método completo


permitem uma maior precisão da
disponibilidade e/ou sobra de bagaço
Para a mesma moagem e com as mesmas condições de umidade e fibra do
para poder avaliar outras estratégias bagaço, temos a diferença de 6,3 t/h de bagaço a mais calculados no método
padrão. Para uma safra 4.800 h esse valor é de +30 mil ton
da usina, como a geração de energia
através de turbina de condensação.
5- Cálculo de consumo de combustível
conforme variação na umidade e
qualidade, avaliando a pressão e
temperatura de real de operação.

• Exemplo comparativo:
Parâmetros reais e mensal

Os cálculos de acordo com dados de


operação permitem verificar o real
consumo de combustível e eficiência
da caldeira. Permite um real
avaliação da condição de projeto
versus condição de operação.
6- Operação entressafra (ou safrinha)
de acordo com dados de operação da
caldeira e dados reais de eficiência
do sistema de condensação.
• Exemplo comparativo:
Turbina de condensação de 30 MW
- 3.900 kWh

Neste caso a perda de geração de


energia é de 3,9 MWh, sendo
aproximadamente 18% devido à
temperatura de admissão e 74% devido
a perda de vácuo.
Foi observada incrustação no
palhetamento, de forma que a perda de
eficiência devido aos depósitos é
aproximadamente 8% o da perda total.
7- Cálculo de massa e energia de
acordo com a eficiência calculada de
acordo com a curva de operação de
cada equipamento.
• Exemplo comparativo:
Moagem 500 t/h
- 1,5 t/h
+13,4 t/h
- 943 kWh -1,977 kWh

O balanço de massa e energia adotando - 14,5 t/h


consumos específicos de operação - 1,6 t/h
resultam a erros de potência e
consumo de vapor. É necessário avaliar Redução de 3,1 t/h de dessuper do vapor de escape Redução na exportação de energia em 2.920 kWh

a eficiência a curva das turbinas com as


condições reais de operação, assim
temos o balanço de massa e energia
com as vazões vapor e potência real.
8- Avalia as condições de
repotenciamento dos equipamentos
existente buscando o máximo
aproveitamento dos ativos da planta.
Gestão Estratégica de Energia
O repotenciamento consiste em fazer um novo projeto do equipamento buscando aproveitar o

• Exemplo comparativo: máximo do equipamento existente, assim há alterações da curva de operação da turbina bem
como seus limites de operação.
Admissão TG 3 Redutora Admissão TG 3 Redutora

Turbina de contrapressão de 24 MW 64,78


6,798
65,0
220,00
480,0
3369,2

TG 03
64,78
6,778
65,00
23,00
Entrada
480,00
3369,2
64,78
6,798
65,0
250,00
480,0
3369,2 +30,0 t/h 64,78
6,778
65,00
0,00
Entrada
480,00
3369,2

TG 03
Potência [kW]
Potência [kW]
23.700
Dessuper 29.500
Dessuper
89 90,00 115,00
-23,0
115,00 t/h

Nesse processo de repotenciamento, os 6,66 488,8 89 90,00


0,00 488,8

3060,9
3060,9

equipamentos são projetados para atender 22


2,16
Extração
21,00
140,00
332,58
3094,8
Escape
1,50
80,00
135,43
2734,2
2,4849 2,485 1,50
29,66
Saída
130,00
2722,4
Extração Escape
+5,8 MWh Saída
22 21,00 332,58 1,50 127,21 2,4849 2,485 1,50 130,00

as novas condições de operação com baixo 6,87


###
Efic. extração [%]
89,0%
Efic. escape. [%]
80,0%
2,16
6,87
###
140,00 3094,8

Efic. extração [%]


89,0%
110,00 2711,7

Efic. escape. [%]


85,0%
0,00 2722,4

custo de investimento resultando no +30,0 t/h

aumento de eficiência do ciclo.


O repotenciamento tem como vantagem não
alterar base civil e tubulação, porém deve ser
avaliado seus acessórios como unidade
hidráulica, redutor (potência) e gerador
(potência).
9- Balanço mensal de safra utilizando
dados operacionais médios de cada
mês correspondente com dados de
moagem, consumo de vapor,
consumo elétrico, fibra, umidade, etc.

• Exemplo comparativo:
Moagem 840 à 1050 t/h

Maior precisão para dimensionamento


dos pontos de operação e
necessidades de vazão de cada
equipamento.
10 – Apresenta diversas soluções
possíveis com todos os equipamentos
disponíveis no mercado.

• Exemplo comparativo:
Estudo completo com eletrificação

Maior assertividade ao estudar


possíveis soluções para o projeto.
Modernização e atualização
de sistemas de controle de
operação
A modernização e/ou atualização de sistemas de
controle de operação da planta são para empresas que
buscam a renovação de tecnologia, aumento da
disponibilidade e eficiência energética dos
equipamentos, maior segurança e proteção
operacional .

“Aquilo que não se pode medir, não


se pode melhorar”
Faça sua Gestão Estratégica de Energia com a LB₃
Energia e alcance a máxima eficiência da sua usina.

Obrigado

Você também pode gostar