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Experiência Profissional:
- Supervisor de Montagens – Projeto Termoelétrica SUAPE II Wärtsilä Finland /Grupo Bertim
/ Petrobras – Consórcio da BMC Construções;
- Supervisor Packaging (envase) – AmBev- João Pessoa;
- VCP Vehicle Control and Plan - Engenharia do Processo, Produto e Qualidade na FCA – Fiat
Chrysler Automobiles;
- Monitor Extensionista – MDIC/PaqTcPB, Projeto de Extensão Industrial Exportadora –
PEIEX/PB.
- - Líder de Produção: Setor de Prensas – SILVANA / ASSA ABLOY.
1 -Introdução ao TPM
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Aspectos gerais do TPM
A partir de 1950 até meados de 70, as indústrias petroquímica, automobilística, bens de
consumo, etc. passaram a apresentar declínio em suas produções devido a restrições na
oferta de matéria-prima. De modo que as demandas exigidas pela sociedade deixaram de ser
plenamente atendidas. Tal fato se deu a fatores de âmbito externo causados por episódios
que afetaram diretamente a indústria petrolífera*
Kippur / OPEP
Produção
1950 60 70 75 80 90 2000
Reflexão:
Além das restrições de matéria-prima, quais outros fatores podemos apontar
como causas do declínio da produção das industrias?
Manutenção Preventiva
Manutenção
Manutenção Produtiva Baseada no Tempo
(TBM)
Manutenção Produtiva Total
Manutenção
Baseada na Condição
(CBM)
Zero Defeito
(Grupos
1965) Manutenção Preditiva
Campanhas Zero
Acidente (1973)
Programas de
Autocontrole (1969)
Pilares do TPM
TPM – Total Productive Maintenance
Capacitação (Habilidade e
Manutenção Autônoma Competência técnica)
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Falhas e Defeitos: Definições e Tipos
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Falhas e Defeitos: Definições e Tipos
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Perda: Definições e Tipos
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Perda: Definições e Tipos
Perdas
Crônicas
Perdas
Esporádicas
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Perda: Definições e Tipos
Quebras de
Engrenagens
Ruídos
Autolubrificação
Corrosão da
Tubulação Pequenos
Vazamento
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16 Grandes de Perdas
Situação Condição
1 - por quebra Atual Ideal 9 - Perda por gerenciamento
2 - por set-up
10 - Perda por mobilidade operacional
3 - por troca ferramental
11 - Perda por organização
4 - por acionamento inicial 12 - Perda por logística
5 - por chokotei (microparadas ou redução 13 - Perda por ajustes e medições
da velocidade de produção) ocasionadas por
sujidade nos sistemas das máquinas.
14 - Perda por energia
6 - por velocidade
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MTBF – Tempo Médio Entre Falhas
Definição:
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MTBF – Tempo Médio Entre Falhas
Objetivo:
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MTBF – Tempo Médio Entre Falhas
Exemplo:
0,5 h 1h 1h 2h
• Tempo de Operação Total (TOPT), tempo que a máquina "Deveria Trabalhar" : 10 Horas
• Número de Falhas: 4
• Tempo Total de Máquina Parada = 0,5 + 1 +1 + 2= 4,5 Horas !
• Tempo Médio entre Falhas = (10 – 4,5 ) / 4 = 1,38 HORAS
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MTBF – Tempo Médio Entre Falhas
Como melhorar?
Eng. de Manutenção
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MTBF – Tempo Médio Entre Falhas
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MTTR – Tempo Médio Entre Reparos
Definição:
O MTTR (Mean Time To Repair) é a média aritmética das durações das atividades
de reparo de um sistema em um equipamento.
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MTTR – Tempo Médio Entre Reparos
Objetivo:
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MTTR – Tempo Médio Entre Reparos
Exemplo:
Logo abaixo temos o resultado do MTTR de uma máquina operatriz. O período do cálculo
foi de dois dias, sendo que cada dia a máquina esta programada para trabalhar 10h.
Nesses dois dias, quatro falhas foram detectadas. Para a correção da ordem de
serviço(OS) nº 1 foi contabilizado 1 hora, na OS nº 2, 3 horas, na OS nº 3, 3 horas e na
OS nº 4, 5 horas. Totalizando 12 horas trabalhadas pelos mantenedores.
1h 3h
Para o cálculo do MTTR menos
importa a produção da máquina,
mas sim o tempo trabalhado de
cada mantenedor em cada ordem
de serviço! Sendo mais um índice
de desempenho da equipe de
3h 5h manutenção
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MTTR – Tempo Médio Entre Reparos
Considerações:
Podemos concluir que, com o histórico de dois dias dessa máquina, os mantenedores
levam, em média, 3 horas de serviço para colocá-la novamente em produção. De modo
resumido, o MTTR está ligado à:
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MTTR – Tempo Médio Entre Reparos
Tanto MTTR quanto MTBF são inversamente influenciados pelo número (N) de
intervenções (emergenciais ou programadas).
Cabe então ao time do PCM atuar de modo que o denominador N seja minimizado
aumentando as disponibilidades dos equipamentos, ou seja, que não ocorram paradas na
linha de produção.
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MTTR – Tempo Médio Entre Reparos
Como melhorar?
Atuando nas etapas de execução das atividades de reparação. Vamos analisar algumas
potenciais causas:
• Contratação e alocação de pessoal (HH)
• Adquirir ferramentas em boas condições
• Treinamentos
• Controle e inventário de almox. PCM
• SMED
• Controle e planejamento de peças
• Estabelecer protocolos
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Atividade 1
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OEE – (Overall Equipment Effectiveness)
&
TEEP - (Total Effective Equipment Performance)
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Definição de OEE
O OEE pode ser aplicado para medir a eficiência de uma máquina, um conjunto de
máquinas, uma linha de produção até de uma planta inteira.
No entanto, deve-se ter atenção ao aplicar de maneira tão ampla como de uma
fabrica inteira até mesmo de uma linha de produção.
Haja vista que dentro de uma mesma planta (ou mesmo linha) produtiva
encontrem-se linhas (ou setores) com características distintas:
natureza do processo:
• nível de conservação, • contínuo,
• nível de automação, • semi-contínuo (batelada
• nível de complexidade, alimentada)
TEEP
Tempo Operacional
Campo de aplicação de
TEEP como medida de
atendimento da demanda
Tempo Operacional Líquido OEE
Campo de aplicação de
Valor Agregado OEE como medida de
melhoramento
Definição de OEE
Tempo Total
Perda por falta
Perda Eficiência
OEE = Disponibilidade X Eficiência X Qualidade
A Tempo Total
Perda Disponibilidade
B Tempo De Carga
DIS = C .
Tempo
C Operacional
B
EFIC = D .
Tempo Operacional
C
D Liquido
QUA = E .
Valor D
E Agregado
É importante observar que não basta ter OEE de 85% para ser considerado de classe
mundial, é necessário que Disponibilidade, Performance e Qualidade alcancem ou
superem os valores de referência para cada um de maneira independente.
Apenas os equipamentos que apresentem valores mínimos em cada um dos
indicadores individualmente, pode ser considerado como sendo um equipamento
que possui um desempenho de classe mundial (World Class).
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OEE Classe Mundial
Reflexão:
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OEE Classe Mundial
60% de Eficiência
Em Média
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Calculo de OEE
Exemplo
Para um determinado dia, uma pequena linha de envase de latas tem um tempo de operação (com um
único tipo de produto lata 350ml) de 24 horas e tem capacidade de produção de 50 latas a cada minuto.
De acordo com o PCP, foram programadas 6 paradas para troca de produtos (setup) com tempo
estimado de 15 minutos cada.
.
Durante o dia foram relatados os seguintes problemas:
Problema mecânico transportador áreo (2) – 20 min (manutenção);
Falha na encapsuladora (4) – 10 min (manutenção);
Falha empacotadora shrink (9)- 15 min (manutenção)
Falta de Matéria-Prima – 35 min (processo);
Falta de ar comprimido – 10 min (utilidades)
Falta de embalagem – 20 min (logística)
Falta de pallet – 30 min (logística)
Os seguintes problemas de qualidade foram relatados:
sem tampa (horizontal + vertical) = 460 unidade;
rejeito pelo checkmate = 568 unidades
Perdas diversos (furada/estourada) = 862 unidades
Neste dia a produção real da linha foi de 57.500 unidades. A partir dos dados acima,
calcule a Disponibilidade (D), Performance (P), Qualidade (Q) e o OEE.
Calculo de OEE - Exercicio
Exercício
Uma máquina está programada para trabalhar por 460 min no dia X. Durante a
produção houve uma parada de 47 min devido a quebra de um componente e
outras paradas para troca de ferramenta que juntas somaram 13 min. Sabe-se
que a máquina precisa de 30 segundos para executar sua operação e que
nesse dia X foram produzidas 400 peças sendo que dessas 400, 8 foram
reprovadas pelo controle de qualidade.
Front Loading
Gestão de Projetos: Grupos de Processo
As práticas da gestão
de projetos podem ser
mais facilmente
descritas em seus
processos, que se
classificam em cinco
grupos (início,
planejamento,
execução, controle e
fim) e também em
áreas do
conhecimento.
Gestão de Projetos – Ciclo de Vida de um Projeto
CAD Lancio
Step 5
VP PS JOB 1 commerciale
MODEL A
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 Production
Fase
Fase Intermediária Fase
Inicial Final
CAD Lancio
Step 5 VP PS JOB 1 commerciale
MODEL A
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 Production
Ciclo de Vida do Produto
Produtos, como pessoas, têm ciclos de vida. O ciclo de vida do produto é dividido
em quatro etapas: introdução, crescimento, maturidade e declínio. À medida que
o produto amadurece, entra em seu estágio mais lucrativo, enquanto os custos
de produção e comercialização declinam.
Rump-Up
Planned – Not
using EEM and
front loading
concept
Para que tal objetivo possa ser atingido, se faz necessário realizar maior número
possível de modificações nas fases iniciais, sendo o STEP 3 – Detalhamento do
Projeto, a mais adequada.
Número de
Modificações no
Projeto Menor custo por
modificações Maior custo por
(prototipagem virtual) modificações
(prototipagem real)
NÚMERO DE Front
MODIFICAÇÕES Loading
APÓS JOB 1
Melhor
aproveitamento
dos recursos
Lançamento
zero comercial
Terotecnologia (eficaz)
A Terotecnologia pode ser então entendi como Custo de Aquisição e
uma ampliação do TPM de 2ª e 3ª geração as Operação
quais eram orientados, respectivamente, pela TPM (eficiente)
performance OEE e pelo Custo. Custo de
Operação
Na Terotecnologia, o custo ainda é o norteador
Preditiva
das ações da equipe de manutenção, no Monitoramento:
entanto, diferentemente no TPM, este conceito • Permanente
• Periódico
não é aplicado apenas na manutenção do
equipamento (ativo fisico) em si na fase de Preventiva
• Simples Inspeções
operação mas de forma ampla, considerando
todo o Ciclo de Vida.
Relação entre a Terotecnologia e Gestão de Projeto
T4 Tooling
Terotecnologia – Técnicas Utilizadas
Gestão Antecipada de
Early Product/Equipment
Technical Pillars
Equipamento e Produto é um
Management
dos dez pilares técnicos do
sistema de Gestão WCM
EPM EEM
LCCA
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O QUE É?
O EPM é uma metodologia utilizada na gestão do ciclo de vida de um produto
para reduzir custos a partir da padronização de componentes e simplificação do
processo de montagem .
Utiliza técnicas, ferramentas e métodos como análise de tolerâncias, complexidade
do produto, número mínimo de componentes necessários, layout do produto
dentre outros.
FOCO
Compartilhamento de
peças: Utilização de novos
projetos de peças em
Minimização de Comunização de Reaproveitamento múltiplos novos produtos.
Peças Peças de Peças
Compartilhamento
de Peças
Substituição
Funcional Integração Funcional:
Consolidação de múltiplas peças
Padronização de
Padronização de
Fabricação de
em único componente funcional.
Peças
Peças
Padronização
Integral de Peças Substituição Funcional: Modificar
Padronização de peças: a construção de componentes,
Padronizar peças para serem reduzindo quantidade de
utilizadas em projetos futuros. subcomponentes (porcas,
presilhas, rebites etc.),por meio
de funções de fixação
Substituição de peças:
Redução do número de peças
REQUESTED
após sua criação até serem
intercambiáveis, depois sua
eliminação.
O QUE É?
O EEM técnica que busca se antever aos problemas os quais envolvam a aquisição
de máquinas e equipamentos de maneira cruzada com as técnicas de gestão de
projetos. A partir da atuação do time da engenharia de Manutenção nas fases
iniciais do projeto (ex. de uma linha de produção) buscar e propor soluções as
quais tenham como proposito melhor performance de manutenção a partir da
implantação dos novos equipamentos.
MISSÃO
Selecionar Definir ativo que é relevante para aplicação da análise financeira: critico, gargalo
Objeto de
Estudo
Realizar análise Definir a técnica que melhor representa a aplicação (projeto ou manutenção);
Econômica
a probabilidade do
capacitor operar por mais
de um ano é de 74%.
LCCA - Exemplo
i : Discount rate
t : Life of equipment (Years)
IC = Development Costs
RC = Running Costs
EPM Product Development Cost Deployment
EEM Equipment Development Cost Deployment Feedback from STD Cost Deployment
Volumes
Development Production
Time
CAD Lancio
Step 5
VP PS JOB 1 commerciale
MODEL A
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 Production
0 Time
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LCCA - Exemplo
i : Discount rate
t : Life of equipment (Years)
IC = Development Costs
EPM Product Development Cost Deployment RC = Running Costs
EEM Equipment Development Cost Deployment Feedback from STD Cost Deployment
Volumes
Development Production
Time
CAD Lancio
Step 5
VP PS JOB 1 commerciale
MODEL A
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 Production
0 Time
90
LCCA - Exemplo
i : Discount rate
t : Life of equipment (Years)
IC = Development Costs
EPM Product Development Cost Deployment RC = Running Costs
EEM Equipment Development Cost Deployment Feedback from STD Cost Deployment
Volumes
Development Production
Time
CAD Lancio
Step 5
VP PS JOB 1 commerciale
MODEL A
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 Production
0 Time
LCCA - Exemplo
(1 i ) t 1 Para o projeto da linha de BODY SIDE modelo 940,
LCC IC R C t
i 1 i foram utilizados (i=3,5% and t=10),
Onde: RC = custo mínimo IC = custo mínimo
i = Taxa de desconto de funcionamento inicial de projeto
t = Vida útil do equipamento (em anos)
LCC COMAU
18.000 € LCC KUKA
LCC NOTHELFER
16.000 €
14.000 €
12.000 €
10.000 €
8.000 €
6.000 €
4.000 €
2.000 €
0€
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
LCCA – Software BlockSim
Esta é uma das componentes do LCC (Life Cycle Cost), devendo ser
previstas para elaboração do plano de custo de manutenção.
Invert Floor
Robot Robot
EEM – Cryogenic Cleaning
Descrição:
A limpeza criogênica fornece os seguintes benefícios:
1. capacidade de limpar superfícies sem riscar ou removendo o
material;
2. os componentes podem ser limpos sem desmontar o mesmo;
3. capacidade de realizar ações antes da limpeza com risco
reduzido de inatividade;
4. possibilidade de intervenção em áreas de difícil acesso ou em
áreas em risco de explosão;
5. possibilidade de intervenção em equipamentos vivos
6. a frequência da limpeza é duas vezes por ano
Processo
• Partículas de gelo sólido de CO2 seco a 200-300 m/s
• Energia cinética
• Choque térmico
• Ação mecânica
• Prensado e extrudado de CO2 sólido em 150atm
• Alta densidade
• Dureza elevada
• andersongsantosufcg@gmail.com
• https://www.linkedin.com/in/andersongomes
santos/