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SER MULHER 3
FISIOLOGIA DO CICLO MENSTRUAL 7
ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS ÓRGÃOS REPRODUTORES FEMININOS 10
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS 19
GRAVIDEZ 26
A PLACENTA E AS MEMBRANAS FETAIS 30
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS QUE OCORREM NA MULHER DURANTE A GESTAÇÃO 34
PRÉ-NATAL 41
ATENÇÃO AO PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO 47
INTERCORRÊNCIAS E PATOLOGIAS OBSTÉTRICAS 54
ABORTO 75
RELAÇÃO UTEROFETAL 81
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PRÉ-PARTO 88
MODIFICAÇÕES LOCAIS NO PUERPÉRIO 111
ALEITAMENTO MATERNO 114
CUIDADOS COM O RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO E BERÇÁRIO 120
CÂNCER 125
MIOMA OU LEIOMIOMA 130
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 134
PROLAPSO UTERINO 140
MENOPAUSA 147
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER 151
REFERÊNCIAS 155
SER MULHER
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Ser profissional
✔ -Ser ético; preservar a moral, permanecer no sigilo, manter a honestidade.
✔ -Trabalho, versus, família e família versus vida profissional;
Ser Mãe
✔ -Ser mãe é desesperar-se pelas demoras, assistir-se com medo dos tombos
é sucumbir aos choros e gritos, nada comparado a relação de mãe filho ou filha.
Por Fim as Conquistas
✔ Orgulhe-se das conquistas, exerça o poder de ser feliz, explore as sensações
vivi das de amor, sexo, carreira e sonho, veja que valeu a pena.
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EXERCÍCIOS
1- Mulher é símbolo de vida e forma humana capaz de entender e compreender todas as
coisas e dificuldade, sendo ela flexível. Explique o papel da mulher na sociedade.
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2- No cenário político nacional de saúde no Brasil, a saúde da mulher só foi motivo de
apreensão nas primeiras décadas do século XX. Qual era o foco?
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3- Programa de atenção integral a mulher (PAISM), surgiu a partir de 1984. Qual era sua
finalidade na época?
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4- Com a constituição de 1988, veio aprovação de um capítulo da saúde e também
aprovação da lei orgânica que a saúde tinha como direitos seguintes:
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5- Com o planejamento familiar, a mulher passou a trabalhar fora, uso de contraceptivo e
outros. Como está a nossa população hoje em questão do perfil epidemiológico da
população?
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6- Explique qual objetivo da Rede Cegonha.
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A hipófise é uma glândula de tamanho de uma ervilha, localizada na base do
cérebro logo atrás dos olhos. Ela produz vários outros hormônios que estimulam o
crescimento, a contração do útero, o volume da urina e controle o funcionamento de outras
glândulas endócrinas como a tireoide, os ovários e os testículos.
A Puberdade ocorre com aumento da produção do hormônio gonadotrópico
(GnRH), ou seja, aumento do folículo estimulante (FSH), e hormônio luteizante (LH), pois a
hipófase das meninas, como dos meninos não secreta nenhum hormônio gonodotrópico
(GnRH), até idade dos 10 anos aos 14 anos.
No início secreta somente hormônio folículo estimulante (FSH), que ao iniciar a vida
sexual a menina em crescimento mais tarde secreta hormônio luteizante (LH), que auxilia na
ovulação do ciclo menstrual, ou seja, o rompimento do folículo com a expulsão do óvulo
maduro, captado pelas fímbrias das tubas uterinas e levado para o seu interior.
A capa restante do folículo de Graaf rompido, denominado de corpo lúteo, inicia a
secreção de progesterona, que tem como função manter o endométrio proliferado à espera
do suposto embrião.
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EXERCÍCIOS
1-Explique qual é fisiologia do ciclo menstrual.
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2-Explique qual é importância da hipófise no amadurecimento do óvulo.
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3-Quais são as fases do ciclo menstrual?
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4-Como funciona os hormônios na puberdade?
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Monte Vênus
Monte Vênus – (monte pubiano), constitui a porção superior da vulva, é o firme
coxim de tecido adiposo e conjuntivo que reveste sínfise púbica e os ossos púbicos
adjacentes. A pele contém muitas glândulas sebáceas e pós, a puberdade é recoberta por
pelos.
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Grandes lábios
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São duas grandes pregas de tecido adiposo e, conjuntivo, cobertas por pele, que
formam os limites laterais da vulva. Eles partem do monte de Vênus e se dirigem para baixo,
afinando-se gradativamente para posteriormente desaparecer na base do corpo perineal. Os
grandes lábios estão habitualmente situados em intima justaposição, recobrindo as
estruturas situadas entre eles, mas podem estar entreabertos em mulheres que já pariram.
Cada lábio tem uma superfície externa e uma interna. Após a puberdade, a
superfície externa é recoberta por pêlos, que se tornam mais esparsos na região perineal. A
superfície interna do lábio é úmida e tem a aparência de uma membrana mucosa; tem
numerosas glândulas sebáceas, mas não é recoberta por pêlos. Os lábios contêm vasos
sanguíneos em abundância. Algumas vezes desenvolvem-se veias varicosas que podem
sofrer um aumento durante a gravidez.
Pequenos lábios
São dois finos folhetos cutâneos situados entre os grandes lábios e paralelamente a
eles podem ainda se projetar para frente, entre eles. A semelhança da face interna dos
grandes lábios, os pequenos lábios têm uma coloração avermelhada e a aparência de uma
membrana mucosa, são úmidos, contêm numerosas glândulas sebáceas e não são cobertos
por pêlos. Contém um grande número de vasos sanguíneos.
A maior quantidade de nervos confere uma grande sensibilidade. Na parte
dianteira, cada pequeno lábio se divide em duas partes por uma curta distância e depois se
une, em um ângulo, com outro lábio, para formar uma prega dupla de tecido em torno do
clitóris, um folheto sobre o clitóris e outro sob ele.
Clitóris
É um corpúsculo pequeno, cilíndrico localizado na porção superior da vulva, na
região em que os pequenos lábios se unem anteriormente. O clitóris é o homologo do pênis
do homem e, de forma similar a este, é composto por tecido erétil, contém vasos e nervos, e
é extremamente sensível. O clitóris mede de 2 a 3 cm em extensão, mas é quase totalmente
coberto pelos lábios.
Vestíbulo vaginal
É a área triangular que se torna visível quando afastados os pequenos lábios; o
clitóris é o ápice desse triângulo, e a fúrcula, sua base. O orifício do meato uretral, os ductos
de Skene (parauretrais), a vagina e as glândulas de Bartholin (vulvovaginais) estão
localizadas no vestíbulo.
Meato Urinário
Embora não fazendo parte dos órgãos genitais femininos, o meato urinário externo
é descrito juntamente com a vulva devido à sua localização anatômica. Está na linha média
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superior ele se une, com uma tuba de cada lado, e sua extremidade inferior (a cérvix) se
projeta para dentro da vagina.
O útero tem a forma e o tamanho aproximado de uma pera invertida, algo achatada.
Seu tamanho é variável em diferentes mulheres, mas as medidas se aproximam de 7,5 cm
de comprimento, 5, 0 cm de largura na porção superior, e 2,5 cm de diâmetro antero –
posterior. O seu peso aproximado é de 60 g. O útero aumenta tremendamente durante a
gravidez, atingindo um comprimento de 30 a 35 cm, uma largura de 20 a 25 cm, e um peso
de aproximadamente 1.000 g. Depois da gravidez o útero retorna quase ao seu tamanho e
forma primitivos, mas não inteiramente.
O útero é composto de duas porções: uma porção superior, triangular, denominada
corpo, e uma porção inferior cilíndrica e menor, denominada cérvix ou colo.
Corpo
Se estreita de cima para baixo. Sua porção superior, arredondada, situada acima
dos pontos de entrada das tubas de Falópio, é denominada fundo uterino, e a porção inferior
estreitada, onde o corpo encontra a cérvix, é chamada istmo. O istimo é significativo durante
a gravidez, quando forma o segmento inferior do útero; o remanescente do corpo forma o
segmento uterino superior.
O corpo do útero é uma massa firme, compacta, formada de fibras musculares (não
estriadas) involuntárias, irregularmente dispostas, de tecido conjuntivo, fibras elásticas,
nervos e vasos sanguíneos e de um revestimento interno de membrana e a mucosa. Possui
três camadas: a serosa, a muscular, e a mucosa.
1. Serosa – também denominada perimétrio é a camada externa. É derivada do
peritônio que cobre a frente e o dorso do útero, exceto ao longo da parte inferior da parede
anterior, onde se curva para cima da bexiga;
2. Muscular - denominada miométrio é a camada intermediária. Forma a maior
parte do útero. Esta camada é formada de tecido muscular, através do qual estão
espalhados vasos sanguíneos e linfáticos.
3. Interna – mucosa que reveste a cavidade uterina é denominada endométrio.
É uma membrana mucosa rósea, aveludada, altamente vascularizada, que contém
numerosas glândulas uterinas e é coberta por epitélio colunar ciliado. Esta camada sofre
constantes alterações cíclicas durante o período reprodutor e sua espessura varia entre 1 e
5mm, dependendo do período do ciclo.
Cerviz
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A fase lútea tem início na ovulação e perdura até a fase menstrual do próximo
ciclo. Após o folículo se rompe até a fase menstrual do próximo ciclo. Após o folículo se
rompe e liberar o óvulo, ele se fecha e forma um corpo lúteo. Esse corpo lúteo secreta
quantidade crescentes de progesterona, que interage com o endométrio para prepara-lo á
implantação. No início da fase lútea a progesterona induz as glândulas endometriais a
secretarem glicogênio, muco e outras substâncias. Essas glândulas tornam-se tortuosas e
apresentam lumens largos, em razão do aumento da atividade secretória. A progesterona
secretada pelo corpo lúteo aumenta levemente a temperatura corporal até o início do
próximo período.
Um ovário é habitualmente descrito como tendo a forma e tamanho de uma
amêndoa; cada um deles mede aproximadamente, de 4 a 5 cm de comprimento, 2 cm de
largura e 1 cm de espessura, e tem um peso de 2 a 5 g.
Órgãos pélvicos relacionados:
1. Bexiga e Uretra.
2. Reto.
3. As mamas.
As mamas são grandes glândulas cutâneas do tipo racemoso ou dispostas em
cachos de uvas, especialmente modificadas. São embebidas em tecido adiposo e
conjuntivo, e abundantemente supridas por nervos e vasos sanguíneos. Estão situadas
bastante distantes dos órgãos pélvicos, mas, devido à sua intima relação funcional com
esses órgãos, as mamas femininas podem ser encaradas como glândulas acessórias do
sistema reprodutor feminino.
Sua função é secretar, na parturiente, o alimento necessário para a criança durante
os primeiros meses de vida.
As mamas estão simetricamente situadas, uma de cada lado do tórax, e ocupam o
espaço entre a segunda e sexta costelas, estendendo-se da margem do esterno até a linha
axilar média. Uma camada de tecido conjuntivo as separa dos músculos e costelas
subjacentes. As mamas têm normalmente um formato hemisférico ou cônico, mas variam
em tamanho e também em formato nas diferentes idades e nos diferentes indivíduos,
principalmente em mulheres que já deram à luz ou amamentaram crianças, quando tendem
a se tornar pendulares.
Um mamilo faz protrusão através do ápice de cada mama por uma distância de 0,6
a 1,3 cm. Os mamilos são dotados de grande sensibilidade e de tecido erétil, e tornam-se
mais rígidos e proeminentes durante a gravidez ou nos períodos menstruais. As superfícies
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dos mamilos são penetradas pelos orifícios dos ductos lácteos, que são em número de 15 a
20.
As mamas são cobertas por uma pele macia e delicada, exceto as aréolas, áreas
pigmentadas circulares que circundam os mamilos e medem de 2,5 a 10 cm de diâmetro. As
aréolas são mais escuras nas morenas do que nas louras e, em todas as mulheres
tornam-se mais escuras durante a gravidez, clareando gradualmente após o parto. A
superfície dos mamilos e das aréolas se torna áspera devido a pequenas protuberâncias ou
papilas, conhecidas como tubérculos de Montgomery. Essa aspereza é acentuada durante a
gravidez, quando as papilas se tornam maiores. Os tubérculos são glândulas sebáceas que
secretam um material lipoide que lubrifica os mamilos, auxiliando a protegê-los durante a
sucção da criança.
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Fase proliferativa: inicia-se com aumento da glândula endometrial, em resposta aos níveis
crescentes de estrogênio.
Fase secretória: sucede a ovulação até cerca 3 dias antes do próximo período menstrual.
Fase menstrual: tem início quando as artérias espirais se rompem em razão de isquemia, o
que libera no útero, e o endométrio é descamado. Se não ocorrer fertilização, o corpo lúteo
sofre degeneração.
Hormônio liberador das gonadotrofinas: (GnRH) é secretado pelo hipotálamo de modo
pulsátil ao longo do ciclo reprodutivo.
Hormônio Folículo-Estimulante: (FSH) é responsável basicamente pelo amadurecimento
do folículo ovariano.
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Hormônio luteinizante: (LH) é secretado pela adenoipófise e é necessário não apenas para
o amadurecimento final dos folículos pré-ovulatórios, mas para a lutinização do folículo
rompido. Como resultado, a produção de estrogênio declina e a progesterona continua.
EXERCÍCIOS:
1- Que glândulas estão localizadas de cada lado da uretra feminina e secretam muco para
manter a abertura úmida e lubrificada durante o ato sexual;
a- Glândulas de cowper;
b- Glândulas de Bartholin;
c- Glândula de Skene;
d- Glândulas seminais;
3- Que hormônio é produzido pelo corpo lúteo em altos níveis para preparar o endométrio
para implante logo após a ovulação?
a- Estrogênio;
b- Prostaglandinas;
c- Prolactina;
d- Progesterona;
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MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Métodos contraceptivos – vantagens e desvantagens
Atualmente, existem diversos métodos contraceptivos disponíveis para evitar uma
gravidez indesejada e até mesmo doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Os mais modernos e populares são a pílula e a camisinha, porém há outras opções.
Eles são classificados por: métodos de barreira e métodos hormonais
Métodos de barreira:
Os métodos de barreira são removíveis, que evitam a entrada do esperma no útero.
Esses contraceptivos são indicados às mulheres que não podem tomar algum tipo de
hormônio ou que desejam proteção de DSTs. São eles:
Preservativo masculino: popularmente conhecido como camisinha, é um contraceptivo
utilizado no pênis, para recolher o esperma, impedindo-o de entrar no corpo da mulher. A
camisinha é descartável e o material do preservativo é composto por látex ou poliuretano.
Além de prevenir uma gravidez indesejada, previne também contra doenças sexualmente
transmissíveis (DST).
Preservativo feminino: conhecido também como “camisinha feminina” é um contraceptivo
inserido na vagina antes da penetração do pênis, para impedir a entrada do esperma no
útero. O preservativo é pré-lubrificado com silicone, porém, outros lubrificantes, à base de
água ou óleo, podem ser usados, para melhorar o desconforto e o ruído que o preservativo
feminino pode causar. Esse método contraceptivo também reduz o risco de contrair doenças
sexualmente transmissíveis (DST).
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Métodos hormonais:
Os métodos hormonais servem para controlar ou interromper a ovulação, evitando
a gravidez, mas não previnem contra doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Pílula contraceptiva oral combinada: ou simplesmente pílula, como é conhecida
popularmente, é um método contraceptivo composto por diferentes tipos de hormônios, que
servem para inibir a ovulação e evitar a gravidez. O uso de pílulas anticoncepcionais não é
recomendado para mulheres fumantes, ou com pressão arterial elevada, histórico de câncer
de mama, fígado, ou câncer endometrial. O melhor tipo de pílula para cada paciente deve
ser indicado por um ginecologista.
Contraceptivo hormonal injetável: esse método contraceptivo é feito com uma injeção de
hormônios, que é administrada uma vez por mês ou a cada três meses, dependendo do tipo
de contraceptivo injetável. Esse método é muito eficaz para evitar gravidez.
Anel vaginal: é um anel fino e flexível e deve ser colocado na vagina, durante três
semanas. Na quarta semana, o anel vaginal deve ser removido e, assim, reinserir um novo
anel depois de sete dias de pausa. O diâmetro externo é de 54 mm e a espessura é de 4
mm. O anel vaginal contém hormônios como estrogênio e progesterona, que são absorvidos
para a circulação e levam à inibição da ovulação. Sua indicação e uso devem ser feitos com
o acompanhamento de um ginecologista. Esse método contraceptivo não pode ser utilizado
por mulheres que apresentem histórico de coágulos de sangue, derrame ou ataque
cardíaco, ou algum tipo de câncer.
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Adesivos cutâneos com hormônios: são pequenos selos que contêm estrogênio e
progesterona. Esses dois hormônios são absorvidos pela pele e vão diretamente para a
circulação sistêmica. Os adesivos devem ser usados por 21 dias, seguido de pausa de sete
dias. Os benefícios, eficácia e contraindicações são as mesmas para os anéis vaginais e as
pílulas.
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Esponja vaginal
Esponja vaginal esponja vagina é outra opção de método anticoncepcional de
barreira para as mulheres.
A lógica por trás da esponja é semelhante à do diafragma, ela cobre a entrada do
útero, mas não protege a mucosa da vagina, não servindo como proteção para as doenças
sexualmente transmissíveis.
A esponja contraceptiva é um dispositivo macio, em forma de disco, feito de
espuma de poliuretano e com uma alça para facilitar a sua remoção. A esponja já vem com
espermicida e deve ser molhada antes de ser inserida na vagina.
A esponja só deve ser retirada após 6 horas da última relação sexual, podendo
permanecer dentro da vagina por até 30 horas. Não é preciso trocar a esponja se mais de
uma relação sexual ocorrer dentro do prazo de 24 horas.
Ao contrário do diafragma, não há tamanhos diferentes para a esponja. A sua
eficácia em mulheres que já tiveram pelo menos um parto é mais baixa que nas mulheres
que nunca pariram.
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Muco Cervical (método billings)
O método billings é a observação diária do muco cervical. O muco cervical é
uma secreção produzida pelo colo do útero para a proteção do trato genital da mulher. Sua
aparência muda durante o ciclo menstrual. A mulher pode observar o muco ao colocar o
dedo no canal vaginal verificando sua aparência ou observando as diferentes sensações na
vulva ao longo do dia. A abstinência ou atividade sexual deve acontecer conforme aparência
do muco cervical.
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Temperatura Basal (TCB ou também)
O método de temperatura basal consiste em medir a temperatura corporal da
mulher para identificar os dias da ovulação. Nos primeiros 4 dias do ciclo menstrual a
temperatura se mantém mais baixa cerca de 35 a 36 °C, mas pode variar de pessoa para
pessoa. Quando a mulher entra na fase fértil, sua temperatura aumenta 0,5 a 0,8 °C e
permanece elevada até o dia da próxima menstruação. Essa elevação de temperatura é um
indício de fertilidade.
A mulher deve observar durante alguns meses a sua temperatura, medindo logo ao
acordar, antes de fazer qualquer esforço e de preferência no mesmo horário. A medição é
feita colocando um termômetro na boca ou na vagina. Pode se medir com qualquer
termômetro, mas o mais indicado é o termômetro digital que além de dar a temperatura mais
rápido ainda grava a última temperatura. Os resultados devem ser anotados todos os dias.
Logo a mulher começa a se conhecer melhor e a identificar os dias mais férteis. Esse
método pode ser usado juntamente com o método Billings.
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Coito Interrompido
O coito interrompido consiste em retirar o pênis da vagina antes da ejaculação e é
preciso autocontrole por parte do homem. Esse método tem uma margem de ineficácia, pois
o líquido que costuma sair do pênis antes da ejaculação contém espermatozoides. Pode ser
utilizado por qualquer pessoa, até mesmo aquelas que não têm condições de usar outros
métodos.
Essa prática pode deixar os parceiros sexualmente insatisfeitos e ansiosos. Esse
método não previne contra doenças sexualmente transmissíveis.
Como age: Impede que os espermatozoides entrem em contato com sistema
reprodutivo da mulher.
Possíveis efeitos colaterais: Nenhum.
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EXERCÍCIOS
1-Atualmente existem diversos métodos contraceptivos qual é seu objetivo?
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2-Qual é a finalidade da camisinha feminina e masculina?
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3-Qual é a eficácia do diafragma como método contraceptivo?
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4-Descreva a função do espermicida.
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5-Qual é a indicação do DIU?
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6-Qual é a função da pílula contraceptiva?
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7-Como funciona a esponja vaginal?
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8-Diferencie o método muco cervical da temperatura basal.
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GRAVIDEZ
O diagnóstico de gravidez
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A confirmação da gravidez é a primeira tarefa da assistência ante parto para o
profissional de saúde, para a mulher e sua família. Para a maioria das mulheres, o
diagnóstico de gravidez é feito por causa da manifestação de certos sinais e sintomas.
Tradicionalmente os sinais de gravidez são classificados em: sinais e sintomas
presuntivos, sinais de probabilidades e sinais de certeza.
1.Sinais presuntivos:
● -Amenorreia;
● -Náuseas e vômitos;
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● -Alterações do apetite;
● -Sialorréia;
● -Polaciúria;
● -Aumento do volume e da sensibilidade mamária;
● -Hiperpigmentação da aréola e mamilos;
● -Surgimento de tubérculos de Montgomery;
● -Fadiga e presença de colostro;
● -Surgimento da rede de Haller.
2.Sinais e Sintomas Prováveis
São classificadas dessa forma porque indicam uma gravidez, mas necessitam de
outros fatores para uma confirmação. São eles:
● -Alterações na forma, tamanho e consistência do útero;
● -Aumento do volume abdominal em torno da 16ª semana.
3.Sinais e Sintomas Positivos
São aqueles que confirmam a gravidez, pois evidenciam a presença do feto no
ventre.
● -Percepção e apalpação dos movimentos fetais;
● -Apalpação das partes fetais;
● -Ausculta dos batimentos cardiofetais em torno da 21ª semana de gestação.
Prenhez
Prenhez, gestação ou gravidez é o estado peculiar à mulher que concebeu e no
qual evoluciona o produto da concepção (Briquet, Obstetrícia Normal). Estado entre a
fecundação e o parto.
A gravidez é uma parte fundamental do ciclo biológico vital da mulher, devendo ser
considerada um fenômeno normal. Durante este período ocorrem modificações fisiológicas
especificas relacionadas principalmente aos órgãos da reprodução. Estas modificações são
essenciais para a manutenção da prenhez, o desenvolvimento do feto, o parto e a lactação.
Duração – a gravidez normal tem duração de 40 semanas ou 280 dias, com
variação clinica aceitável de 37 semanas completas a 42 semanas incompletas, o referencial
é o primeiro dia do último período menstrual. O período gestacional é dividido em três
trimestres para conveniente com a classificação de certos eventos obstétricos.
Nomenclatura
● Grávida – mulher gestante, prenha;
● -Nuligravida ou nuligesta – mulher que nunca engravidou;
● -Primigravida ou primigesta – mulher que engravida pela primeira vez;
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EXERCICÍOS
1-Cite os sinais e sintomas presuntivos da gestação.
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2-Quais são os sinais e sintomas prováveis da gestação?
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3-Descreva os sinais e sintomas positivos da gestação.
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4-Dê o conceito de prenhez.
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5-Descreva as nomenclaturas mais utilizadas na obstetrícia.
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6-O que se entende por período pré-concepcional?
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deste líquido. O feto engole o liquido e elimina urina hipotônica para ele em quantidades
maiores.
O líquido amniótico é formado de 98% de água entre 1 e 2 % de sólidos orgânicos e
inorgânicos. Contêm eletrólitos, glicose, lipídios, proteínas, enzimas, hormônios e maiores
concentrações de ureia e ácido úrico e creatinina à medida que os nascimentos se
aproximam.
O volume do líquido aumenta conforme a gravidez avança, em uma proporção de
25 ml por semana da 11ª `15ª semanas, e numa proporção de 50 ml por semana da 15ª a
28ª semanas. Há um volume médio de 50 ml na 12ª e um de 400 ml na metade da gravidez,
e um volume variável, com uma média de 850 ml, no ultimo trimestres. O volume alcança
um pique de cerca de 1.000 ml na 38ª semana e então começa a diminuir.
Às vezes ocorre a presença de uma quantidade excessiva de líquido amniótico,
chamada polidramnios, ou mais raramente, de uma pequena quantidade dele, denominada
oligoidrâmnios. Essas situações podem estar associadas com anomalias congênitas nas
quais o feto não pode engolir o líquido, ou não pode produzir urina, ou no qual as
membranas produzem excessiva quantidade de líquido, ou com várias outras condições.
Algumas vezes não há defeito aparente associado com polidrâmnio ou oligoidrâmnio.
O feto começa a engolir liquido em torno do 4º mês de desenvolvimento, e
calcula-se que na época do nascimento tenha bebido cerca de 500 ml por dia. Isso pode
indicar que o líquido é importante para o metabolismo fetal, ele auxilia a eliminação de
secreções dos rins e do trato respiratório; permite que o feto se mova com facilidade no
útero, protege contra possíveis lesões por equalização da pressão de qualquer força
repentina e o mantém em uma temperatura uniforme. Agindo como uma pressão aquosa,
quando forçado para baixo pelas contrações uterinas no trabalho de parto, pode ser
importante na dilatação do colo.
Visto que o líquido amniótico contém células e secreções que originam com o feto,
sua análise dá informações valiosas relacionadas com a saúde e maturação fetais. Quando
necessário para diagnóstico, uma amostra do líquido pode ser colhida com uma agulha
inserida na cavidade amniótica através das paredes abdominal e uterina.
A Placenta:
Vital para a vida do feto, se forma como um órgão especial para servir a ele. Serve
como pulmão, trato intestinal e rins para o feto na vida intrauterina, funcionando como um
órgão para a troca de nutrientes e produtos degradados entre mãe e feto. Também funciona
como um órgão endócrino, produzindo hormônios que servirão ao feto e que são
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EXERCICÍOS
1-Qual a importância da placenta e das membranas fetais?
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2-Explique como ocorre à decídua.
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3-Diferencie Âmnio do Córion
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4-Qual a finalidade do líquido Amniótico?
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5-Quais são os métodos de diagnóstico de gravidez? Explique cada um deles
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6-Dê o conceito de Prenhez.
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7-Como se dá avaliação pré-concepcional?
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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS QUE OCORREM NA MULHER DURANTE A GESTAÇÃO
Profundas alterações fisiológicas ocorrem no corpo materno durante a gravidez,
envolvendo todos os sistemas. Esses ajustes funcionais em resposta à carga fisiológica
aumentada começam na primeira semana da gestação e contínua durante toda ela. Após a
liberação do feto e da placenta, o corpo da mãe começa a retornar ao seu estado anterior à
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Ocorrem mudanças de posição durante a gravidez. Esses órgãos são levados para
cima pelo útero em crescimento, saindo da pelve para a cavidade abdominal e, devido à
tração, seu eixo longitudinal fica quase vertical, em vez de em ângulo reto com o útero.
Como o aumento do útero é mais acentuado no fundo, as tubas e os ligamentos
ovarianos estão ligados mais próximos da metade do útero do que no estado não gravídico.
Há um grande aumento na vascularização desses órgãos. Não ocorre ovulação durante a
gravidez; os folículos que tiverem começado a se desenvolver sofrem alterações diversas.
Geralmente há apenas um grande corpo lúteo da gravidez presente em um dos ovários.
Vagina – As alterações da vagina são devidas principalmente ao aumento da vascularização
os vasos sanguíneos ficam realmente maiores.
Essa mudança faz com que o tom rosado normal do revestimento mucoso da
vagina mude para vermelho ou mesmo púrpura, sendo a cor mais escura roxa chamada de
sinal de Chadwick.
Para preparar a parede vaginal para distensão que deverá sofrer durante o parto,
algumas alterações ocorrem. A mucosa fica mais espessa, ocorre hipertrofia dos músculos e
o tecido conjuntivo fica mais frouxo.
A hipertrofia dos músculos lisos é quase tão grande quanto a do corpo uterino. A
descarga vaginal originária das glândulas cervicais é mais profusa. É espessa, branca e de
consistência friável e tem forte reação ácida.
Vulva e Períneo
As alterações na vulva incluem edema e a vascularização aumentada. São comuns
as varizes vulvares na gravidez. Os tecidos perineais exibem alterações semelhantes às da
vagina – maior vascularização, hipertrofia da pele e músculos e afrouxamento dos tecidos
conjuntivos.
Alterações das mamas
Modificações acentuadas ocorrem nas mamas durante a gravidez, devido ao
desenvolvimento de tecido glandular quiescente. As mamas aumentam de tamanho e
firmeza, e ficam nodulares, por causa da hipertrofia dos alvéolos. Frequentemente aparecem
estriações na pele.
Aumento é perceptível algumas semanas após a concepção e continua por toda a
gestação. Há também um aumento considerável na vascularização das mamas, no início da
gravidez, e as veias superficiais ficam mais proeminentes.
Essas alterações são frequentemente acompanhadas por uma sensação de dor,
formigamento e peso nas mamas, no início da gestação, e são considerados sinais
presuntivos de gravidez.
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Para minimizar o edema a mulher grávida que precisar ficar de pé ou sentada por
muito tempo deve caminhar frequentemente para melhorar a circulação através da ação
massageante dos músculos próximos das veias. O líquido de edema das extremidades
inferiores é redistribuído quando a mulher deita, e frequentemente é mobilizado e excretado
até certo ponto quando ela está em posição dorsal, especialmente em decúbito lateral.
Dispnéia
Aproximadamente 60 a 70% das mulheres grávidas desenvolvem dispneia, uma
necessidade consciente de respirar. A dispneia deve ser diferenciada de hiperventilação,
que é uma queixa comum das mulheres grávidas.
A sensação de dispneia está com frequência presente no repouso e não ao mover
– se de um lado para outro. Pode ser episódica e tem probabilidade de começar a ocorrer no
primeiro trimestre da gravidez.
A causa é obscura. Parece não estar relacionada com a mecânica da respiração,
porém pode ser causada pelas alterações da sensibilidade do centro respiratório. Acredita
–se que a PCO 2.
Alveolar mais baixa possa contribuir para o fenômeno. As mulheres dispneicas
podem ter uma tendência a hiperventilar mais excessivamente do que as que não o são, e
podem ser mais sensíveis à progesterona ou ter um nível mais elevado desse hormônio.
Alterações na pele
As alterações gravídicas da pele consistem em fluxo sanguíneo aumentado,
aparecimento de aranhas vasculares, intensificação da cor das áreas pigmentadas,
aparecimento de estrias e, possivelmente, elevação da atividade das glândulas sebáceas e
sudoríparas e dos folículos pilosos.
Durante a última parte da gravidez desenvolvem-se frequentemente rachas ou
estrias irregulares, onduladas, ligeiramente deprimidas na pele do abdome e às vezes
também na pele das mamas, cadeiras e parte superior das coxas. Essas estrias são
denominadas estrias gravídicas.
As estrias recentes são denominadas estrias gravídicas. As estrias recentes são de
coloração rósea – clara ou azulada. Depois do parto assumem um aspecto argêntico,
brilhante, de tecido cicatricial. Em uma mulher multípara pode haver tanto estria recentes
como antigas; as resultantes de gestações anteriores são argênticas e brilhantes e são
denominadas estrias albicans.
Dois fatores estão envolvidos na formação das estrias e parece que ambos
precisam estar presentes. A pele é preparada pela separação de suas fibras de colágeno
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pelos hormônios da gravidez e em seguida ela sofre uma tensão provocada pelo útero em
aumento.
Como resultado do aumento da coloração, os mamilos e as áreas areolares das
mamas ficam mais escuros. A área umbilical fica mais pigmentada. A línea Alba, uma linha
esbranquiçada que divide o abdome longitudinalmente, do esterno à sínfise pubiana, fica
mais escura e passa a ser chamada de línea nigra, essa linha fica progressivamente mais
pálida após o parto.
As modificações de pigmentações da pele são provavelmente provocadas por um
hormônio hipofisário, o hormônio Folículo Estimulante (FSH). O seu nível sanguíneo
enormemente aumentado na gravidez, a partir do segundo mês. Foi relatado que também o
estrogênio e a progesterona estimulam a deposição de melanina.
As áreas pigmentadas das mamas e do abdome usualmente não retornam
completamente à cor original. A máscara da gravidez usualmente desaparece ou, pelo
menos, fica consideravelmente mais clara.
Cuidados com os dentes
Os dentes requerem durante a gravidez a mesma assistência que sempre
necessitam. As parteiras antigas diziam sem qualquer base cientifica que a gestante perde
um dente para cada bebê. O feto não retira o cálcio da dentição maternal. Entretanto, a
náuseas, a regurgitação ácida, o ptialismo (excesso de salivação) e as alterações dos
hábitos dietéticos podem contribuir para a formação de caries durante a gravidez.
O tratamento dentário está raramente contraindicado, porém o dentista deve estar a
par da gravidez antes de escolher as drogas e os agentes anestésicos. O segundo trimestre
parece o mais indicado para este tipo de tratamento, pois a gestante se sente bem e não
está muito pesada para permanecer sentado o tempo necessário.
A utilização de raios – X deve ser adiada até a segunda metade da gestação ou até
depois do parto. Como sempre, um avental de chumbo deve ser empregado para cobrir o
abdome no momento do exame.
Durante a gravidez as gengivas apresentam grande tendência para a hemorragia,
como consequência do aumento dos níveis de estrogênio. Em algumas ocasiões podem
mostrar-se vermelhas e edemaciadas, em geral o uso de uma escova de dente de cerdas
macias será útil.
Sintomas Gastrointestinais
Náuseas e vômitos
Estes são provavelmente os distúrbios mais comuns da gestação, e ocorrem em
cerca de 50 a 70 % das grávidas. Os sintomas variam de náuseas leves quando a mulher
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levanta a cabeça de manhã, até vômitos persistentes e frequentes, que então assumem
proporções graves e se denominam “vômitos perniciosos. ”
Embora mesmo a náusea mais leve possa ser devida a certas alterações
orgânicas, os fatores emocionais provavelmente exercem alguma influência. A náusea pode
com frequência, ser devida a um estado de tensão. Algum tipo de tensão emocional deve
ser esperado mesmo quando a gestação é altamente desejada, pois diversos ajustamentos
precisam ser realizados. Além da náusea a gestante pode queixar-se de mau gosto na boca.
A náusea e o vômito, em geral, desaparecerão ao final do primeiro trimestre,
provavelmente quando forem feitos certos ajustamentos físicos e emocionais. Em geral pode
ter alívio mais precoce quando são tomadas algumas medidas profiláticas. O repouso e o
relaxamento frequentemente auxiliarão a reduzir a tensão e, em consequência disso, podem
ser sugeridas como medidas profiláticas contra a náusea.
A náusea da gravidez pode ocorrer a qualquer momento durante o dia, porém,
como aparece com mais frequência pela manhã bem cedo, assim que a mulher se levanta, é
comumente denominada “náusea matutina”.
Esse tipo de problema é com frequência aliviada pela ingestão de 2 a 3 bolachas
de sal ou 1 torrada, sem nenhum tipo de líquido imediatamente ao acordar, seguida de
repouso no leito por 20 a 30 minutos; então a mulher deve levantar –se e ingerir um
desjejum leve.
Secreção vaginal
Normalmente se mostra bastante aumentada durante os últimos meses de
gestação. Comumente a secreção moderada profusa amarelada ou branca não tem
significado particular, embora possa ser desagradável.
A realização de duchas deve ser evitada, exceto quando especificamente prescrita
pelo médico, pois as secreções vaginais normais possuem excelentes propriedades
antissépticas. Além do banho comum, a vulva pode ser lavada com água morna após cada
micção, para reduzir o acúmulo de secreções nos pelos pubianos.
Calcinhas de algodão ou aquelas cujas entrepernas são cobertas por forro de
algodão mostram-se em geral mais confortáveis, porque são mais absorventes e permitem
uma melhor circulação de ar. Algumas mulheres acham que o uso de um papel higiênico fino
aumenta sua sensação de limpeza e conforto.
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EXERCÍCIOS
1- Ao instruir uma cliente sobre hormônios, que hormônio a enfermagem identifica
responsável de acalmar o útero e evitar contrações durante o início da gravidez?
a- Estrogênio;
b- progesterona;
c- Ocitocina;
d- Prolactina;
2- Ao avaliar uma cliente, qual dos itens a seguir a enfermagem identifica como sinal ou
sintoma de presunção de gravidez?
a- Inquietação;
b-Humor elevado;
c- Polaciúria;
d- Lombalgia;
3- Ao obter um exame de sangue para gravidez, que hormônio a enfermagem espera que o
teste meça?
a- hCG;
b- hPL;
c- FSH;
d- LH;
4- Um sentimento universal expresso pela maioria das mulheres ao saber que está grávida
é:
a- Aceitação;
b- Depressão;
c- Ciúme;
d- Ambivalência;
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PRÉ-NATAL
Objetivo do Pré-Natal
O objetivo do acompanhamento pré-natal é assegurar o desenvolvimento da
gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para saúde
materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e as atividades educativas e
preventivas.
Acolhimento
A Política Nacional de Humanização toma o acolhimento como postura prática nas
ações de atenção e gestão das unidades e compromisso dos usuários com as equipes e os
serviços, contribuindo para a promoção da cultura e solidariedade e para a legitimação do
sistema público de saúde.
O acolhimento da gestante na atenção básica implica a responsabilização pela
integralidade do cuidado a partir da recepção da usuária com escuta qualificada e a partir do
favorecimento do vínculo e da avaliação de vulnerabilidades de acordo com o seu contexto
social, entre outros cuidados.
É cada vez mais frequente a participação do pai no pré-natal, devendo sua
presença ser estimulada durante as atividades de consulta e de grupo, para o preparo do
casal para o parto, como parte do planejamento familiar.
A gestação, o parto, o nascimento e o puerpério são eventos carregados de
sentimentos profundos, pois constituem momentos de crises construtivas, com forte
potencial positivo para estimular a formação de vínculos e provocar transformações
pessoais.
Rede Cegonha
A Rede Cegonha é uma rede temática que foi criada em 2011, como uma inovadora
estratégia do Ministério da Saúde no campo do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da
Portaria nº 1.459 (BRASIL, 2011ª).
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1º TRIMESTRE
✔ Glicemia de jejum: usado para o diagnóstico do diabetes gestacional.
✔ Hemograma completo: verificam sinais indiretos de infecção, de anemia ou
alterações nas plaquetas, importantes na coagulação.
✔ Urina 1 e Urocultura: verifica se a mulher tem alguma infecção urinária, sem
sintomas aparentes. Quando não tratada, pode levar ao trabalho de parto prematuro. O
exame deve ser feito pelo menos uma vez a cada trimestre.
✔ Sorologias para agentes infecciosos: identifica o contato da gestante com
micro-organismos causadores de doenças, que podem interferir no desenvolver saudável da
gestação.
✔ Sífilis: doença sexualmente transmissível. Se não for tratada, a sífilis pode
passar para o bebê pela placenta, podendo causar malformações até a perda da gravidez.
✔ HIV: quando a doença é tratada corretamente durante a gestação e os
cuidados necessários são feitos na hora do parto, reduz-se muito as chances de o bebê ser
contaminado pelo vírus
✔ Hepatite B e C: caso a pesquisa na mãe for positiva, pode-se medicar o
recém-nascido, reduzindo o risco de contaminação. Se o bebê é atingido, terá ao longo da
vida 40% de chance de desenvolver câncer de fígado e 40% de cirrose hepática.
✔ Tipagem sanguínea: demonstra o grupo sanguíneo e o fator Rh da grávida.
Se a gestante for Rh negativo e o pai Rh positivo, ela precisa ser medicada com a
imunoglobulina na 28ª semana da gravidez e nas primeiras 72 horas após o parto, caso o
bebê seja Rh positivo.
Assim, previne-se a produção de anticorpos contra as hemácias, protegendo a
gravidez atual e as futuras. Atualmente, é possível determinar o fator Rh do feto por meio da
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EXERCICÍOS
1-Qual é o objetivo do pré-natal de baixo risco?
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2-A Politica Nacional de Humanização prevê o acolhimento da gestante na unidade de
saúde. Explique á importância do acolhimento.
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3-Quando foi criada a rede cegonha? Com qual objetivo? E foi instituída por qual portaria?
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Adolescente muito novas também são consideradas como gravidez de risco, por
exemplo uma menina de 12 anos grávida ainda não desenvolveu totalmente seu aparelho
reprodutor por isso deve ser monitorada com cuidado. Mulheres acima de 38 anos também
são encaradas como passiveis de uma gravidez de risco, devemos lembrar que o corpo está
preparado para a gravidez até os 35 anos quando o risco de doenças é menor pela
qualidade dos óvulos.
Mamães com problemas renais, de coração, portadoras de hepatite e de doenças
transmissíveis como HIV e sífilis são consideradas de alto risco, portanto devem fazer o pré
natal com um médico especializado em alto risco. Histórico de aborto de repetição é um
prognostico que é levado em consideração e encarado como gravidez de risco pelo
ginecologista.
Ele certamente irá acompanhar de perto aquela gestante que já teve abortos
anteriormente. Mulheres que possuem trombofilia (doença sanguínea que causa trombose)
também são consideradas de risco.
A gravidez é um processo natural e dinâmico que envolve diversas, em mudanças
fisiológicas mulheres normotensas, no entanto, muitos desafios podem surgir durante este
período, um deles está relacionado às Síndromes Hipertensivas da Gravidez (DHEG) como
a pré-eclâmpsia leve, a pré-eclâmpsia grave, a eclampsia e a síndrome Hellp - (H) hemólise
(el) enzimas hepáticas elevadas (lp) baixa contagem de plaquetas, ou CID (coagulação
intravascular disseminada) (ANGONESI, POLATO, 2010).
Esta síndrome pode estar presente desde a implantação do ovo, caracterizando-se,
clinicamente, por aumento dos valores da pressão arterial após a 20ª semana de gestação,
associado (pré-eclâmpsia) ou não (hipertensão gestacional) à proteinúria. Nessa fase, a
doença é assintomática, dependendo seu diagnóstico unicamente do exame físico e de
dados laboratoriais da gestante. A evolução natural da doença é o desenvolvimento para as
formas graves, entre elas, a eclampsia e a síndrome HELLP (FEBRASGO, 2011).
É relevante citar que a hipertensão arterial pode ser pré-existente, ou seja, ao invés
de ser induzida pela gravidez pode ser: coincidente – é a hipertensão arterial que antecede
a gravidez e persiste após o parto; agravada pela gravidez: hipertensão prévia e/ou
sub-clínica é a que se agrava com a gravidez; ou ainda, transitória: hipertensão que se
desenvolve após a primeira metade da gestação e caracteriza-se por elevação discreta da
pressão arterial, sem prejuízo para a gravidez. Regredindo após o parto, mas, na maioria
das vezes retorna em gestações subsequentes. (SASS,2007).
Assim, a definição de hipertensão na gravidez é: Pressão arterial sistólica (PAS)
maior ou igual a 140 mmHg e/ou Pressão arterial diastólica (PAD) maior ou igual a 90 mmHg
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EXERCICÍOS
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Classificação
✔ -Tubária 90% dos casos: quando o ovo se implanta na tuba uterina.
✔ -Ovárica: quando o ovo se implanta no ovário.
✔ -Abdominal: quando o ovo se implanta na cavidade abdominal.
Manifestações Clínicas
✔ Os sinais e sintomas variam de acordo com o local de implantação.
✔ -Dor em flanco D ou E.
✔ -Discreto sangramento.
✔ -Presença de todos os sinais e sintomas do início da gravidez.
✔ -Ruptura da tuba, seguida de dor súbita e intensa.
✔ -Náuseas, vômitos, desmaios.
✔ -Choque em 40% dos casos.
✔ -Temperatura normal ou baixa.
Tratamento
✔ -Cirúrgico.
Cuidados de Enfermagem
✔ -Observação e registro dos sinais vitais.
✔ -Orientar a paciente quanto aos exames necessários:
✔ -Exame ginecológico.
✔ -Tipagem sanguínea.
✔ -Ficar atento aos possíveis sinais de choque.
✔ -Observar e registrar perdas sanguíneas.
✔ -Providenciar acesso venoso para infusões venosas.
✔ Cuidados no pós-operatório.
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Crescimento intra-uterino restrito (CIUR)
De acordo com a época do parto, os recém-nascidos são classificados em função
do tempo de duração da gestação, como:
✔ -Pré-termo nascidos com menos de 37 semanas de gestação.
✔ -A termo – nascidos entre 38 a41 semanas de gestação.
✔ - Pós-termo – nascidos com mais de 42 semanas de gestação.
Ao RN que nasce com peso menor ou igual a 2.500g independe da idade
gestacional, deve-se associar o funcionamento inadequado da placenta, tendo como
consequência o Crescimento intra-uterino restrito (CIUR).
Fatores Predisponentes
✔ -Hipertensão arterial.
✔ -Malformações placentárias.
✔ -Tabagismo.
✔ -Infecções.
✔ -Intoxicações.
✔ -Fatores nutricionais.
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✔ -Ocorrência da pré-eclâmpsia.
✔ Tratamento
✔ -Aborto;
✔ -Explorar a cavidade uterina após curetagem;
✔ -Histerectomia ou histerotomia, se anomalia não for eliminada.
Cuidados de enfermagem
✔ -Controlar sangramento;
✔ -Administrar oxitotócicos para que útero contraia;
✔ -Tipagem sanguínea;
✔ -Orientar a paciente para iniciar quimioterapia;
✔ -Encaminhar a paciente para o planejamento familiar.
Doença Hipertensiva Específica da gravidez (DHEG)
Chamada de toxemia gravídica é caracterizada pela tríade hipertensão
arterial, edema e proteinúria (albuminúria), com aparecimento após a 20ª semana de
gestação, podendo evoluir para pré-ecâmpsia, posteriormente eclampsia, levando a
gestante a apresentar convulsões, coma e óbito.
Fatores de Riscos.
✔ -Primiparidade;
✔ -Multiparidade;
✔ -Gestação que apresenta polidrâmnio e mola;
✔ -Hipertensão crônica e diabetes mellitus;
✔ -Alimentação inadequada.
Sinais e Sintomas
-Pré-eclâmpsia leve;
✔ -Ganho de peso em excesso mais de 450g/semana;
✔ -Hipertensão arterial leve >140/90mmhg;
✔ -Proteinúria, edema de mão e face;
-Pré-eclâmpsia grave
✔ -Hipertensão arterial > 160/110mmhg;
✔ -Proteinúria, anazarca (edema geral);
✔ -Cefaleia frontal;
✔ -Diplopia, visão turva, estocoma;
✔ -Epigastralgia, náuseas e vômitos;
✔ -Nervosismo e alterações de comportamento, irritabilidade;
✔ -Oligúria.
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-Eclampsia
✔ -A gestante, além de apresentar os sintomas referidos, pode evoluir para
hemorragia cerebral, AVE, insuficiência renal ou insuficiência cardíaca.
Tratamento
✔ -Consultas de pré-natal;
✔ -Diagnóstico precoce;
✔ -Dieta e redução do sal;
✔ -Repouso em decúbito lateral esquerdo (DLE).
✔ -Pré-eclâmpsia e eclampsia
✔ -Administrar medicação para hipertensão;
✔ -Anticonvulsivante;
✔ -Tranquilizantes e sedativos;
✔ -Balanço hídrico;
✔ -Administrar diuréticos;
✔ -Controle de peso;
✔ -Dieta hipossódica e hiperprotéica;
✔ -Controle dos sinais vitais;
✔ -Monitorar o Batimentos cardio fetais (BCF).
Síndrome de Hellp
Embora rara, mas com certa frequência, a síndrome de Hellp é considerada como
agravamento da pré-eclâmpsia, por caracterizar uma hepatopatia relacionada com a
gravidez.
Sinais e Sintomas
✔ -Hemólise;
✔ -Elevação das enzimas hepáticas;
✔ -Contagem baixa de plaquetas, casos mais graves icterícia, e óbito.
Alterações do Liquido Amniotico
Oligoamnia
É a redução acentuada do volume de líquido amniótico.
Fatores de Riscos;
✔ -Doenças cardiovasculares;
✔ -Anomalias congênitas renais;
✔ -Deslocamento prematuro da placenta;
✔ -Ruptura das membranas amnióticas.
Diagnóstico
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✔
✔
Quais os problemas em maior quantidade de líquido amniótico?
✔ Distensão uterina maior causa perda de efetividade das contrações, podendo
ocorrer parto prolongado. Esta distensão favorece o aumento de pressão dentro da bolsa
amniótica e a Rotura Prematura de Membranas é comum. O retorno uterino ao seu tamanho
normal prejudica a contenção do sangramento obstétrico e aumenta o risco de hemorragias
pós-parto.
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✔
✔ Durante a rotura pode ocorrer passagem do cordão umbilical à frente da
apresentação fetal e compressão deste com sofrimento fetal agudo. O chamado prolapso de
cordão é uma situação emergencial que necessita de cesárea.
✔ Quando ocorre a rotura prematura de membranas pode ocorrer expulsão
rápida do feto, o chamado “parto em avalanche”. Há risco de descolamento de placenta e
hemorragias maternas.
Há necessidade de drenagem do líquido?
✔ Raramente. A indicação será o desconforto respiratório materno intenso.
Pode ser feita por via transcervical e possui risco de provocar Rotura de membranas e
infecção do LA além de predispor a parto prematuro.
Há algum tratamento clínico?
✔ Sim. A indometacina, um anti-inflamatório pode ser usado em casos
selecionados como forma de reduzir a quantidade de líquido amniótico. Atua diretamente
nos rins e pulmões fetais e oferece risco de fechamento precoce do ducto arterioso,
podendo levar a sofrimento fetal. Portanto, não é consenso o seu uso.
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✔
Amniorrexe Prematura
A amniorrexe prematura ou rotura prematura de membranas é caracterizada como
a rotura espontânea das membranas amnióticas antes do início do trabalho de parto e após
a 20ª semana de gestação, pois se ocorrer antes desse período é considerado abortamento.
Ocorre em aproximadamente 10% das gestações, sendo a grande maioria a termo.
Nesse período, a aminiorrexe prematura parece ocorrer devido um processo natural de
amadurecimento, com uma diminuição progressiva de colágeno. Outras causas são
infecções e inflamações, causadas pela ação das enzimas produzidas por bactérias.
Fatores de risco:
✔ – Exames invasivos, como amniocentese e cordocentese;
✔ – Incompetência istmo cervical;
✔ – Inserção baixa da placenta;
✔ – Macrossomia;
✔ – Polidramnia;
✔ – Trabalho de parto prematuro;
✔ – Infecções genitais;
✔ – Tabagismo;
✔ – Sangramento vaginal;
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✔ – Vaginose bacteriana;
✔ – Gemelaridade;
✔ – Deficiências nutricionais;
✔ – Doenças maternas;
✔ – Atividade sexual;
✔ – Traumatismo;
✔ – Passado de parto prematuro.
Sinais, Sintomas e Diagnóstico:
A paciente relata perda vaginal de líquido claro ou amarelado. O diagnóstico pode
ser confirmado pelo exame especular, pela detecção do pH vaginal maior que 6-6,5, pelo
teste de cristalização da secreção vaginal.
Prognóstico:
A paciente pode desenvolver sérias infecções, como corioamnionite, endometrite e
sepse. O feto e o neonato apresentam risco elevado de complicações. A maior parte das
gestantes evolui para parto prematuro e em menos de uma semana de rotura. Tem risco
maior de descolamento placentário e prolapso de cordão.
Os recém-nascidos são vulneráveis a doença da membrana hialina, hemorragia
intraventricular, leucomalácea periventricular, infecção e enterocolite necrotizante.
As principais complicações são: infecção, prematuridade, acidentes de parto,
compressão de cordão, sofrimento fetal e malformações.
Conduta
✔ A conduta depende da idade gestacional, da presença ou não de infecção, da
avaliação da vitalidade fetal e da presença ou não de trabalho de parto. Na presença de
infecção é obrigatória a interrupção da gravidez, independentemente da idade gestacional.
✔ Descartado o processo infeccioso, a conduta se baseia na idade gestacional.
Se for maior que 34 semanas é mandatória a interrupção da gravidez. Entre 34 e 24
semanas sem sinais de infecção ou sofrimento fetal, deve-se adotar conduta conservadora,
visando o amadurecimento pulmonar fetal.
✔ A paciente deve ser mantida hospitalizada, em repouso, com hidratação
abundante e submetida a pesquisa de sofrimento fetal e infecção. Se a idade gestacional for
menor que 24 semanas, deve-se optar pela conduta conservadora (se a paciente estiver em
bom estado geral), com repouso absoluto e controle da temperatura até 24 semanas.
Leucomalácea
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Deslocamento Prematuro da Placenta
É o descolamento da placenta com implantação normal antes da hora, que ocorre
após 20 ou mais semanas de gestação. Este descolamento pode ser parcial ou completo.
Causas:
✔ – Mecânicas – Trauma (queda, acidente); Cordão umbilical curto; polidramnia
(excesso de líquido amniótico no útero); gestação de gêmeos; retração do útero após
expulsão de 1° feto devido à descompressão rápida de um útero que estava muito
distendido, torção de útero durante a gestação.
✔ – Não mecânicas – Hipertensão arterial (pressão alta); Doença hipertensiva
especifica da gravidez (hipertensão gestacional); multiparidade (vários partosanteriores);
má- formação da placenta ou do cordão umbilical; ruptura da porção marginal da placenta.
– Desconhecidas.
Fatores de Risco:
São fatores que aumentam a chance de a paciente desenvolver a doença.
✔ – Hipertensão arterial;
✔ – Tabagismo (gestantes que fumam);
✔ – Uso de álcool ou outras drogas como a cocaína durante a gestação;
✔ – Episódio anterior de descolamento prematuro de placenta;
✔ – Desnutrição;
✔ – Anemia.
Sinais e Sintomas:
✔ – Sangramento vaginal no final da gravidez
✔ – Dor em baixo ventre intensa
✔ – Dor na região lombar e abdominal
✔ – Contrações uterinas
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Sintomas de Sintomas de placenta prévia
Os sintomas de placenta prévia são mais frequentes a partir do 3º trimestre de
gravidez e incluem: Sangramento vaginal, normalmente indolor, de cor vermelho vivo.
Na presença destes sintomas, a grávida deve ir imediatamente ao hospital para ser
examinado pelo obstetra e este solicitar uma ultrassonografia para verificar a localização da
placenta, pois estes sintomas podem ser confundidos com o descolamento.
. O diagnóstico da placenta prévia é feito através de um exame de ultrassom.
Quando alguma irregularidade desse tipo na placenta é encontrada no início da gravidez,
chama-se placenta baixa, e é provável que a placenta se posicione corretamente após as 30
semanas. Em gestantes que não apresentam sintomas, a placenta prévia só é descoberta
pelo ultrassom do 3º trimestre, que faz parte dos exames do pré-natal.
O parto em caso de placenta prévia
Quando se tem placenta prévia é necessário fazer uma cesárea, pois a abertura do
colo do útero está coberta com a placenta, o que impede a passagem do bebê e pode
provocar hemorragia na mãe durante o parto normal. Além disso, pode ser necessário que o
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bebê nasça antes do tempo previsto, pois a placenta pode descolar muito cedo e prejudicar
o suprimento de oxigênio ao bebê.
Cuidados de Enfermagem
✔ -Controle dos sinais vitais;
✔ -Controle de BCFs;
✔ -Observar perdas sanguíneas;
✔ -Realizar transfusões sanguíneas;
✔ -Estabelecer acesso venoso de grande calibre.
Incompetência Cervical
A incompetência istmo cervical incompetência cervical uterina ou um cérvix
incompetente é um cérvix (colo do útero) que começa a dilatar prematuramente, sem que se
verifiquem dores ou contrações, mais frequentemente no 2º trimestre da gravidez.
Poderá correr um risco mais elevado de interrupção da gravidez (aborto
espontâneo) se não receber tratamento para um cérvix incompetente. Paralelamente, o
bebé poderá nascer antes do tempo e vir a ter problemas de saúde ou, inclusivamente,
morrer.
Causas da incompetência cervical
O médico poderá desconhecer a causa subjacente a um cérvix incompetente. Não
há nada, porém, que possa ter feito de errado para originar um problema de tal natureza
neste órgão.
Poderá ter incompetência cervical se tiver tido um parto difícil aquando de uma
gravidez passada. Uma raspagem uterina ou uma cirurgia ao colo uterino poderão ser causa
de um cérvix incompetente.
Poderá sofrer deste problema se tiverem administrado à sua mãe, enquanto ela
estava grávida de si, um medicamento designado por dietilestilbestrol. Por outro lado,
poderá já ter nascido com um cérvix incompetente sem que haja nenhuma razão específica
para tal.
Sinais e sintomas da incompetência cervical
É possível que não sinta nada nem detecte quaisquer sintomas de incompetência
istmo cervical. Se estiver grávida e o cérvix incompetente não for devidamente tratado,
poderá começar a ter uma hemorragia.
Por outro lado, a sua bolsa das águas poderá romper, desencadeando, assim, um
aborto espontâneo. Provavelmente, não sentirá dores nem cãibras, como acontece num
aborto espontâneo normal.
Riscos e Complicações da incompetência cervical
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infecção urinária cria várias situações doentias e contribui para a mortalidade materna
infantil.
Como ocorre
As infecções urinárias são causadas por bactérias da flora intestinal que
contaminam o trato urinário. As bactérias são encontradas na urina quando se rompe o
equilíbrio entre a defesa do organismo e a sua virulência. Normalmente na gravidez, a urina
é mais rica em nutrientes (açúcar e aminoácidos), o que propicia um meio de cultura mais
rico, facilitando o crescimento das bactérias.
Também ocorre, normalmente, na gravidez, uma dilatação do trato urinário, criando
condições de estase urinária (urina parada) que favorece o crescimento bacteriano e a
instalação da infecção urinária. O aumento do útero, ao ocupar mais espaço, pode obstruir
parcialmente o ureter e criar condições de estase urinária. A estase é um mecanismo
complicador e favorecedor de IU nas grávidas.
Sintomas
Os sintomas surgem e se definem de acordo com o tipo de infecção que se
estabeleceu no trato urinário da grávida.
Há quatro tipos de infecção, descritos a seguir:
Bacteriúria assintomática
É definida como a presença de proliferação bacteriana na urina, em grávida que
não apresenta sintomas ou queixas urinárias, provavelmente, porque não está ocorrendo
lesão e agressão à mucosa do trato urinário.
Na gravidez, a incidência de bacteriúria assintomática é da ordem de 4 a 7%. Nas
grávidas diabéticas, a incidência é maior, em torno de 12 a 14%, e nas mulheres que já
tiveram IU antes de engravidar, é de 18 a 20 %. É interessante observar que a metade
(50%) das bacteriúrias assintomáticas se tornam sintomáticas até o final da gestação.
Infecção urinária baixa
É também chamada de cistite. A contaminação e agressão bacteriana são restritas
à bexiga. Caracteriza-se, principalmente por ardência ao urinar (disúria), urgência para
urinar, frequência aumentada (polaciúria), dor supra púbica e, algumas vezes, sangue no
término da micção ou no exame de urina.
Pielonefrite aguda
É a infecção urinária que ocorre no rim, também chamada de infecção urinária alta.
Caracteriza-se pela contaminação ascendente da uretra até o rim. Ocorre em
aproximadamente 2% das grávidas, geralmente no último trimestre. Apresenta-se,
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clinicamente, com início abrupto ou súbito, comprometendo muito o estado geral da grávida
com febre, calafrios, dor lombar intensa, náuseas e vômitos.
A presença das toxinas liberadas pelas bactérias pode desencadear o trabalho de
parto pelo aumento das contrações uterinas. Por esta razão, a pielonefrite aguda na grávida
pode ser responsabilizada por abortamento, trabalho de parto prematuro, hipertensão
arterial gestacional, óbito fetal e até mesmo morte materno fetal nos casos de infecção
severo e generalizado.
✔ A grande maioria das pielonefrites agudas ocorre depois das infecções
bacterianas assintomáticas, daí a importância de se descobrir as IU assintomáticas, que
podem redundar em pielonefrite.
Pielonefrite crônica
É uma fase crônica das infecções renais anteriores que deixaram lesões ou
cicatrizes nos rins. Geralmente, não apresentam sintomas, mas podem estar acompanhadas
de hipertensão arterial. Com a gravidez, a hipertensão pode se tornar severa e piorar a
função renal; com isto, o estado de saúde da mãe e do feto se altera.
Tratamento
A suspeita diagnóstica de IU se dá pelos sintomas de: micção frequente, ardência,
urgência, dor lombar, náuseas, vômitos, sangue na urina e febre.
Para toda a gestante deve-se sempre solicitar de 3 em 3 meses exames de urina e
urocultura. Com estes cuidados, procuramos descobrir as infecções urinárias assintomáticas
e tratá-las precocemente.
No exame comum de urina, o sedimento urinário apresenta um número aumentado
de leucócitos, acompanhados de sangue e albumina na urina.
Considera-se infecção urinária quando a cultura de urina é positiva, ou seja, com
mais de 100.000 bactérias por mililitros de urina. A urina para cultura deve ser colhida pelo
jato médio com técnica de antissepsia adequada. As grávidas principalmente no 3º trimestre
contaminam a urina muito facilmente, por esta razão é importante que a coleta seja
bem-feita para evitar erros na interpretação da urocultura.
O diagnóstico de lesões do rim na IU é feito pela ultrassonografia (ecografia), que é
uma investigação não invasiva e que permite a avaliação anatômica do rim, como
malformações e tamanho renal, pode também, mostrar cálculos e obstruções. Poderá
ocorrer que a paciente tenha sinais clínicos de IU, mas as uroculturas são negativas.
Quando isto ocorrer deve-se procurar outras infecções, por outros microrganismos como
Clamídia, Herpes, Cândida albicans, Tricomoníase e outros.
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Tipos Aborto:
Aborto Espontâneo
O aborto espontâneo ocorre involuntariamente, por acidente, por anormalidades
orgânicas da mulher ou por defeito do próprio ovo. Ocorre normalmente nos 1º dias ou
semanas da gravidez, com um sangramento quase igual ao fluxo menstrual, podendo
confundir muitas vezes a mulher do que realmente está acontecendo. Surge quando a
gravidez é interrompida sem que seja por vontade da mulher. Pode acontecer por vários
fatores biológicos, psicológicos e sociais que contribuem para que esta situação.
Há dois tipos de aborto espontâneo: o aborto iminente e o inevitável.
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Trata-se de uma preocupação da lei penal em não dar margem a discussão sobre a
atipicidade (cada crime necessita de um tipo específico). Os dois artigos anteriores (124 e
125) da lei referiam-se a gestante e a quem pratica o aborto contra sua vontade. Aqui,
erige-se em crime autônomo a conduta do terceiro que pratica o crime, ainda que com
consentimento da gestante.
Aborto provocado por terceiro é o nomen iuris recebido pelo crime do artigo 125 do
Código Penal brasileiro. Trata-se da modalidade mais grave do crime de aborto (ou
abortamento, já que há quem defenda que aborto, na verdade, é o produto e não a prática).
Essa modalidade é especialmente insidiosa pois trata-se da interrupção da gravidez em que
a mulher também é vítima. Aqui tutela-se tanto o produto da concepção como a liberdade da
mãe de ter seu filho.
Aborto Provocado
O aborto provocado é todo aquele que tem como causador um agente externo, que
pode ser um profissional ou um "leigo" que utiliza as seguintes técnicas: Dilatação ou corte
uma faca, em forma de foice, dilacera o corpinho do feto que é retirado em pedaços.
Sucção ou Aspiração
O aborto por sucção pode ser feito até a 12ª semana após o último período
menstrual (amenorréia). Este aborto pode ser feito com anestesia local ou geral.
Com a local a paciente toma uma injeção intramuscular de algum analgésico. Já na
mesa de operação faz um exame para determinar o tamanho e a posição do útero. Se for
anestesia geral, toma-se uma hora antes da operação uma injeção intramuscular de
Thionembutal.
Inicia então uma infusão intravenosa. O Thionembutal adormece o paciente e um
anestésico geral por inalação como o Óxido de Nitroso é administrado através de uma
máscara. A partir daí o procedimento é o mesmo da anestesia geral e local.
O colo do útero é imobilizado por uma tenáculo, e lentamente dilatado pela inserção
de uma série de dilatadores cervicais. Depois está relacionada a quantidade de semanas de
gestação. Liga-se esta ponta ao aparelho de sucção, no qual irá evacuar completamente os
produtos da concepção.
A sucção afrouxa delicadamente o tecido da parte uterina e aspira-o, provocando
contrações do útero, o que diminui a perda de sangue. Com a anestesia local, usa-se uma
injeção de Ergotrate para contrair, o que pode causar náusea e vômitos.
Curetagem
Na curetagem é feita a dilatação do colo do útero e com uma cureta (instrumento de
aço semelhante a uma colher) é feita a raspagem suave do revestimento uterino do embrião,
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da placenta e das membranas que envolvem o embrião. A curetagem pode ser realizada até
a 15ª semana após a última menstruação. Este tipo de aborto é muito perigoso, por que
pode ocorrer perfuramento da parede uterina, tendo sangramento abundante. Outro fator
importante é que se pode tirar muito tecido causando a esterilidade.
Drogas e Plantas
Existem muitas substâncias que quando tomadas causam o aborto. Algumas são
tóxicos inorgânicos, como arsênio, antimônio, chumbo, cobre, ferro, fósforo e vários ácidos e
sais. As plantas são: absinto (losna, abuteia, alecrim, algodaro, arruba, cipómil – homens
esperradura e várias ervas amargas).
Todas estas substâncias têm de ser tomadas em grande quantidade para que
ocorra o aborto. O risco de abortar é tão grande como o de morrer, ou quase.
Envenenamento por sal
É feito do 16ª à 24ª semana de gestação. O médico aplica anestesia local num
ponto situado entre o umbigo e a vulva, no qual irá ultrapassar a parede do abdome, do
útero e do âmnio (bolsa d’água). Com esta seringa aspira-se o fluído amniótico, no qual será
substituído por uma solução salina ou uma solução de prostaglandina.
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EXERCÍCIOS
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__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
6-Doença hipertensiva especifica da gravidez, tem como quais fatores de riscos?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
7-Cite os sinais e sintomas da pré-eclâmpsia leve, eclampsia.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
17-Descreva os sinais e sintomas da placenta prévia.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
RELAÇÃO UTEROFETAL
A relação uterofetal é compreendida como a relação bacia materna, com a cabeça
fetal, em relação á atitude, situação, apresentação e posição.
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Bacia obstétrica
Bacia ou pelve: 2 ossos ilíacos, sacro, cóccix, pubis e respectivas articulações: sínfise
púbica, sacroilíacas, sacro coccígenas.
Bacia grande ou anatomia: acima da linha inominada Bacia pequena, verdadeira,
obstétrica ou escava: inferior à linha inominada.
Obs: promontório: vértice da articulação entre a 5a vértebra lombar e o sacro.
Inclinação pélvica: 60º - do estreito superior com a linha horizontal
Trajeto duro: parte óssea. Trajeto mole: do útero até a vulva: estreitamentos anulares:
orifício cervical, diafragma pélvico, óstio vaginal.
Tipos de Pelve
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Relação:
✔ -Atitude: Relação das diversas partes do feto entre si.
✔ -Atitude de Buda: cabeça fletida, flexão da coluna para frente, coxas sobre a bacia.
✔ -Atitude do polo cefálico de acordo com pontos de referência em relação aos eixos:
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✔
1- Ântero-posterior
- Atitude flexão – generalizada= apresentação de vértice
- Atitude de deflexão
o 1º grau= apresentação de bregma (B)
o 2º grau= apresentação de fronte (N)
o 3º grau= apresentação de face (M)
2- Laterolateral
- Sinclitismo – sutura sagital eqüidistante do pubis e do sacro
- Assinclitismo
o anterior= obliqüidade de Nägele- sutura sagital próximo ao sacro
o posterior= obliqüidade de Litzmann- sutura sagital próximo ao pubis
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Situação: relação do maior eixo materno com o maior eixo fetal. Longitudinal ou transversa.
Apresentação: região fetal que ocupa o estreito superior e que nele se insinuará.
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Cefálica:
o Fletidas (A)
o Defletidas : 1° grau (B), 2° grau (C), 3° grau (D)
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Pélvica:
✔ Completas: Pernas e coxas fletidas
✔ Incompletas: Modo de nádegas, Modo de joelho, Modo de pés
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Apresentação acromial ou transversa: qualquer parte do corpo pode se apresentar,
como por exemplo, flanco, dorso e um dos ombros.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PRÉ-PARTO
-Período Premonitório ao parto
É o período que antecede o verdadeiro trabalho de parto pela sensação que o
verdadeiro trabalho de parto vai começar. Ocorre de 10 a 15 dias antes do parto.
Parto
É a combinação de fenômenos pelos quais o feto, a placenta e as membranas se
desprendem e são expulsos do corpo da gestante. O feto pode ser expulso pelas vias
genitais(parto normal) ou através de meio cirúrgico (parto cesáreo).
Classificação do Parto:
✔ -Conforme IG:
✔ -Parto a termo ou normal: ocorre entra a 37° e 41° semanas a partir da DUM;
✔ -Parto Prematuro: ocorre antes da 37° semana de gestação;
✔ -Abortamento: Anterior as 24 semanas de gestação.
Procedimento
✔ -Espontâneo: sem interferência;
✔ -Dirigido: com auxilio de episiotomia;
✔ -Induzido: auxilio de medicamentos e manobras;
✔ -Cirúrgico: cesária.
Caracteristicas
✔ -Descida do fundo uterino;
✔ -Sensação de peso e dor no baixo ventre, em virtude da compressão fetal;
✔ -Polaciúria;
✔ -Dores lombares;
✔ -Aumento do muco cervical;
✔ -Perda do tampão mucoso.
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Fatores Hormonais que causam aumento da contrações uterinas
Hormônios do Parto
A ocitocina é um hormônio que potencializa as contrações uterinas tornando-as
fortes e coordenadas, até completar-se o parto.
Quando inicia a gravidez, não existem receptores no útero para a ocitocina. Estes
receptores vão aparecendo gradativamente no decorrer da gravidez. Quando a ocitocina se
liga a eles, causa a contração do músculo liso uterino e também, estimulação da produção
de prostaglandinas, pelo útero, que ativará o músculo liso uterino.
O parto depende tanto da secreção de ocitocina quanto da produção das
prostaglandinas, porque sem estas, não haverá a adequada dilatação do colo do útero e
consequentemente, o parto não irá progredir normalmente. Não são bem conhecidos os
fatores desencadeantes do trabalho de parto, mas sabe-se que, quando o hipotálamo do
feto alcança certo grau, de maturação estimula a hipófise fetal a liberar ACTH.
Agindo sobre a adrenal do feto, esse hormônio aumenta a secreção de cortisol e
outros hormônios, que estimulam a placenta a secretar prostaglandinas. Estas promovem
contrações da musculatura lisa do útero. Ainda não se sabe o que impede o parto
prematuro, uma vez que nas fases finais da gravidez, há uma elevação do nível de ocitocina
e de seus receptores, o que poderia ocasionar o início do trabalho de parto, antes do fim
total da gravidez. Existem possíveis fatores inibitórios do trabalho de parto, como a
proporção estrógeno/progesterona e o nível de relaxina, hormônio produzido pelo corpo
lúteo do ovário e pela placenta.
A progesterona mantém seus níveis elevados durante toda a gravidez, inibindo o
músculo liso uterino e bloqueando sua resposta a ocitocina e as prostaglandinas. O
estrógeno aumenta o grau de contratilidade uterina. Na última etapa da gestação, o
estrógeno tende a aumentar mais que a progesterona, o que faz com que o útero consiga ter
uma contratilidade maior.
A relaxina aumenta o número de receptores para a ocitocina, além de produzir um
ligeiro amolecimento das articulações pélvicas (articulações da bacia) e das suas cápsulas
articulares, dando-lhes a flexibilidade necessária para o parto (por provocar remodelamento
do tecido conjuntivo, afrouxa a união entre os ossos da bacia e alarga o canal de passagem
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do feto). Tem ação importante no útero para que ele se distenda, a medida em que o bebê
cresce. O nível de relaxina aumenta ao máximo antes do parto e depois cai rapidamente.
Ainda não se conhecem os fatores que realmente interferem no trabalho de parto,
mas uma vez que ele tenha iniciado, há um aumento no nível de ocitocina, elevando muito
sua secreção, o que continua até a expulsão do feto.
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Períodos Clínicos ou Fases Clínicas do Parto
Primeiro período – Dilatação
Esta etapa inicia-se quando as contrações uterinas aparecem em intervalos de 10
em 10 minutos e com duração superior a 20 segundos, o que podem ser percebidas pela
dor e pelo endurecimento da barriga. Geralmente neste momento há a saída do tampão
mucoso pela vagina (uma secreção espessa branco-avermelhada).
A dilatação é verificada quando o médico ou a parteira fazem o exame de toque
vaginal e percebem abertura do orifício do colo do útero.
Para o bebê nascer ele deve descer e encaixar a cabecinha na pelve materna, e
neste processo vai pressionando o colo do útero que então fica cada vez mais fino e
dilatado. Se a bolsa não estiver estourado até este momento o médico deve rompê-la para
facilitar o processo.
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Distocia
É caracterizada pelo conjunto das dificuldades do parto sendo também denominada
como parto dificil. Distócias O Palavra originada do grego: dustokia. O Significado: mal parto;
parto anormal, difícil. O Anormalidade(s) do(s) mecanismo(s) do parto que interferem na
evolução fisiológica do mesmo. O EUTÓCIA: originado do grego, eutokia. O Significado:
parto harmonioso, parto normal.
✔ Distócia do Trajeto: O Canal Vaginal O Estreitos. A Distócia do Objeto. a Distócias
Fetais. a Distócia do Motora. a Distócias Funcionais (uterinas).
✔ Distócias de Trajeto ou Trajeto Mole: O Colo Uterino: O Edema (sequela de parto
ou cirurgia) A Rigidez (partos, cicatrizes, radioterapia), Aglutinação (há esvaecimento
porém sem dilatação), a Distopias (prolapso uterino) O Miomas, Carcinomas de
Vagina: a Neoplasias: mioma, carcinoma, sarcoma O Rigidez Estenoses de Vulva: as
Varizes, cistos, abscessos de Bartholin, estenoses, alterações do hímen, hematomas
e condilomas.
✔ Distócias de Trajeto ou Trajeto Duro: a Avaliação dos diâmetros. Distócias de
Trajeto ou Trajeto Duro: a Desproporção Céfalo-Pélvica: O Biparietal > 9,8cm. O
Descida fica interrompida. O Leva a cefalohematoma.
✔ Distócias do Objeto a apresentação cefálica fletida: O occipício posterior
persistente e occipício transversa baixa são distócias de rotação. Apresentação
cefálica defletida: O 1° grau: apresenta o bregma. O 2° grau: apresenta o naso. O 3°
grau: apresenta o mento.
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✔ -Eclâmpsia;
✔ -Cicatriz uterina anterior.
✔ Cuidados de enfermagem os mesmos aplicados ao parto normal.
Prolapso Do Cordão Umbilical
O prolapso do cordão umbilical consiste na deslocação do cordão para dentro do
canal de nascimento, à frente da cabeça ou de partes do corpo do bebé.
O prolapso do cordão pode fazer com que o cordão fique espremido o que diminui
ou impede o normal fornecimento de sangue e oxigénio ao bebé. Isto é particularmente
perigoso para o bebé, que entra em carência, e pode levar ao decréscimo do seu ritmo
cardíaco.
Fatores Predisponentes
✔ -Rotura da bolsa amnióticaantes do encaixamento da apresentação.
✔ -Apresentação pélvica;
✔ -Placenta prévia;
✔ -Polidramnia;
✔ -Gemelaridade;
✔ -Prematuridade.
Cuidados de Enfermagem
✔ -Utilização de luva estéril;
✔ -Se o cordão apresentar pulsação, isto é, vitalidade fetal, manter a gestante em
posição tredelemburg, para impedir que o feto nasça antes da chegada ao hospital.
✔ -Em caso de dilatação incompleta deverá encaminhar para realizar a cesariana.
Rotura Uterina
Ruptura uterina (ou rotura uterina) é o rompimento lento e progressivo, total ou
parcial, das paredes do útero, o que mais frequentemente ocorre durante o parto. No
entanto, essa complicação não ocorre apenas durante o parto, pode acontecer também
durante a gestação. Nesse caso, as cavidades abdominal e uterina entram em comunicação
e há extrusão do feto ou de partes dele. Trata-se de uma das complicações obstétricas mais
temidas da gravidez porque representa risco de vida tanto para o feto quanto para a mãe.
Causas da ruptura uterina
A ruptura uterina ocorre devido a um aumento de pressão no interior do útero, seja
pelas contrações uterinas durante o trabalho do parto (o mais comum) seja pelo crescimento
do próprio feto, durante a gestação.
Ela pode dever-se a condições inerentes ao parto e aos procedimentos obstétricos,
tais como desproporção cefálio pélvica e parto obstruído, por exemplo, ou ser facilitada por
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✔ -Antibioticoterapia.
Cuidados de Enfermagem
✔ -Manter acesso venoso calibroso;
✔ -Administrar hidratação prescrita;
✔ -Oferecer apoio psicológico
Hemorragia Pós-Parto
A hemorragia pós-parto é a perda de mais de meio litro de sangue durante ou
depois da terceira etapa do parto, no momento em que se expulsa a placenta.
Este problema é a terceira causa mais frequente de morte materna no parto, depois
das infecções e das complicações provocadas pela anestesia. As causas da hemorragia
pós-parto são diversas e a maioria delas pode ser evitada.
Uma causa é a hemorragia que se verifica no local donde se soltou a placenta.
Esta hemorragia ocorre quando o útero não se contrai corretamente, quer porque se
distendeu em demasia, quer porque o parto foi prolongado ou anormal, quer porque a
mulher teve várias gravidezes anteriores ou ainda porque se utilizou um anestésico
relaxante muscular durante o parto.
A hemorragia pós-parto também pode ser devida a feridas (lacerações) de um
parto espontâneo, à presença de tecido (em geral, partes da placenta que não se soltaram
de forma adequada) que não foi expulso durante o parto ou à existência de valores baixos
de fibrinogénio (um importante fator necessário à coagulação).
A perda de uma quantidade importante de sangue costuma dar-se pouco depois do
parto, mas o risco subsiste até um mês mais tarde
Fatores Predisponentes
✔ -Atonia uterina;
✔ -Laceração do trajeto;
✔ -Retenção placentária;
✔ -Rotura uterina;
✔ -Inversão uterina;
✔ -Atonia uterina precedida por fatores como: gestação múltipla, polidramnia, mioma
uterino, multiparidade e parto prolongado.
Antes de começar o trabalho de parto, devem ser tomadas precauções para evitar
uma hemorragia pós-parto. Uma das medidas consiste em tratar certos problemas, como a
anemia.
Outra é reunir a maior quantidade possível de informação acerca da paciente. Por
exemplo, o facto de se saber que a mulher tem maior quantidade de líquido amniótico, que
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tem uma gravidez múltipla (de gémeos), que possui um tipo de sangue raro ou que teve
crises anteriores de hemorragia pós-parto pode fazer com que o médico esteja preparado
para enfrentar possíveis perturbações hemorrágicas.
O médico tenta sempre reduzir ao mínimo a sua intervenção no parto. Uma vez que
a placenta se tenha desprendido do útero, a mulher recebe oxitocina para facilitar a
contração uterina e reduzir a perda de sangue. Se a placenta não se soltar por si só 30
minutos depois do parto, o médico tira-a de forma manual. Se a expulsão tiver sido
incompleta, extrai manualmente os fragmentos que faltam.
Em casos excepcionais, os fragmentos infectados da placenta ou de outros tecidos
devem ser extraídos cirurgicamente (por meio de raspagem). Depois da expulsão da
placenta, a mulher é submetida a controlo durante pelo menos uma hora para assegurar que
o útero se contraiu e também para controlar a hemorragia vaginal.
Em caso de hemorragia grave, faz-se uma massagem abdominal para ajudar a
contrair o útero e é administrada uma perfusão endovenosa contínua de oxitocina. Se a
hemorragia persistir, pode ser necessária uma transfusão de sangue. Pode-se examinar o
útero para procurar cortes ou fragmentos retidos da placenta e de outros tecidos, e depois
extraí-los cirurgicamente; ambos os procedimentos requerem um anestésico. Também se
examinam o colo uterino e a vagina. Pode-se injetar prostaglandina no músculo uterino para
facilitar a contração.
Se o útero não puder ser estimulado para que se contraia e a hemorragia seja
reduzida, é possível que seja necessário fazer uma laqueação das artérias que levam o
sangue ao útero. Devido à quantidade abundante de sangue que chega à pélvis, o facto de
se conseguir controlar a hemorragia não significa que o êxito da operação seja definitivo. A
extirpação do útero (histerectomia) raramente é necessária.
Retenção de Placenta
Retenção de placenta é quando a placenta é expelida dentro de uma hora após o
nascimento vaginal de seu bebê. Placenta retida pode ocorrer mesmo quando apenas uma
parte da placenta não é expelido, ou parte dela foi removida durante a dequitação. Isto pode
ser visto quando se examina a placenta e encontrou uma lágrima, ou nota de que não é toda
a placenta. Em casos raros, a placenta retida pode passar despercebida até que ocorram os
outros sintomas.
Há sempre uma causa conhecida para cada caso de retenção de placenta. Existem
alguns fatores que podem aumentar o risco de retenção de placenta. Estes incluem:
✔ -Parte da placenta implantada no útero de uma cicatriz;
✔ -O nascimento prematuro;
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Cesárea
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 15% dos partos acabarão na mesa de
cirurgia, ou seja, sendo cesárea. No parto cirúrgico, a gestante recebe anestesia geral ou da
cintura para baixo, a chamada peridural. Um corte com cerca de 20 centímetros é feito
abaixo do umbigo até acima da vagina para retirada do filho.
A mamãe vê o bebê rapidamente e é sedada para finalização da cirurgia, enquanto
o bebê fica na sala de pediatria neonatal sob observação.
Ao contrário do parto normal, a recuperação não acontece no mesmo dia. Após a
cesárea, a mamãe deve tomar cuidados com a cicatrização. Problemas na bexiga e prisão
de ventre podem ser um dos efeitos colaterais após a cirurgia.
Esse tipo de parto pode trazer riscos ao bebê, como complicações respiratórias ou
gerar uma infecção hospitalar.
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Parto na Água
O parto na água também acontece pelo canal vaginal e pode ser realizado no
hospital ou em casa. A mamãe se mantém posicionada em uma banheira com água em
temperatura de 36º a 37cº, que pode trazer conforto e alívio.
Esse tipo de parto é acompanhado por médicos e auxiliares e não impede uso de
medicação caso necessário, mas não é recomendado para as mulheres com diabetes ou
pressão alta.
Os riscos são os mesmos encontrados no parto normal: o de ruptura do útero. A
vantagem de recuperação rápida também se assemelha com o parto normal.
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Doula
A palavra "doula" vem do grego "mulher que serve". Nos dias de hoje, aplica-se às
mulheres que dão suporte físico e emocional a outras mulheres antes, durante e após o
parto.
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A doula não substitui o pai (ou o acompanhante escolhido pela mulher) durante o
trabalho de parto, muito pelo contrário. O pai muitas vezes não sabe bem como se
comportar naquele momento. Não sabe exatamente o que está acontecendo, preocupa-se
com a mulher, acaba esquecendo-se de si próprio. Não sabe necessariamente que tipo de
carinho ou massagem a mulher está precisando nessa ou naquela fase do trabalho de parto
Eventualmente o pai sente-se embaraçado ao demonstrar suas emoções, com
medo que isso atrapalhe sua companheira. A doula vai ajudá-lo a confortar a mulher, vai
mostrar os melhores pontos de massagem, vai sugerir formas de prestar apoio à mulher na
hora da expulsão, já que muitas posições ficam mais confortáveis se houver um suporte
físico.
O que a doula não faz
A doula não executa qualquer procedimento médico, não faz exames, não cuida da
saúde do recém-nascido. Ela não substitui qualquer dos profissionais tradicionalmente
envolvidos na assistência ao parto. Também não é sua função discutir procedimentos com a
equipe ou questionar decisões.
Vantagens
As pesquisas têm mostrado que a atuação da doula no parto pode:
✔ -Diminuir em 50% as taxas de cesárea
✔ -Diminuir em 20% a duração do trabalho de parto
✔ -Diminuir em 60% os pedidos de anestesia
✔ -Diminuir em 40% o uso da oxitocina
✔ -Diminuir em 40% o uso de fórceps.
Embora esses números refiram-se a pesquisas no exterior, é muito provável que os
números aqui sejam tão favoráveis quanto os acima mostrados.
Parto de Cócoras
A diferença entre o parto normal e o de cócoras é apenas a posição, que permite
mais conforto e alívio das dores para algumas mulheres.
Para esse tipo de parto de cócoras existe uma cadeira especial disponível para o
apoio da mamãe e que também auxilia o obstetra durante o processo.
Nesse caso, o bebê deve estar posicionado e encaixado para que o parto ocorra
tranquilamente. Em situações de risco, não é um dos tipos recomendados. A saída do bebê
acontece de maneira rápida devido a posição. Assim como no parto normal, a recuperação é
rápida.
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As opções são muitas, mas o que irá determinar o tipo de parto para a chegada do
seu bebê será o seu pré-natal e sua conversa com o médico. Tire todas as dúvidas com seu
obstetra e se informe para que você fique tranquila para o momento mais esperado de sua
vida: a hora de dar à luz
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Assistência de enfermagem no puerpério
O puerpério é o período do ciclo gravídico puerperal que se inicia logo após a
dequitação estendendo-se cerca de 6 semanas, quando o organismo materno retorna ás
suas condições pré-gravídicas. É caracterizada pela regressão das modificações sistêmicas
e locais que ocorreram na gestação.
Classificação
✔ -Puerpério Imediato- inicia-se na 1ª hora pós-parto, estendendo-se até a 2ª hora, ou
seja, tem início imediato após a saída da placenta, estendendo-se por duas horas.
✔ -Puerpério Mediato- inicia-se na 2ª hora, estendendo-se até o 10º dia. Esse período
é marcado pela regressão das modificações nos órgãos genitais.
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EXERCÍCIOS
1-Qual é a relação útero-fetal?
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2-Quais são os tipos de pelve na gestante?
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Sistema Urinário: a retenção urinária após o parto pode ocorrer em razão de a bexiga estar
muitas vezes edemaciada e traumatizada, sensibilidade diminuída à pressão exercida pela
urina, edema e traumatismos dos tecidos em torno do meato urinário. Dor lombar discreta,
febre, retenção urinária, disúria, polaciúria são indicativos de infecção urinária.
Sistema Digestivo: a descompressão abdominal corrige e normaliza a topografia gástrica,
favorecendo o mais rápido esvaziamento do estômago. O funcionamento fisiológico
intestinal é restaurado em torno do 3° ao 4° dia após o parto.
Sistema Tegumentar: a hiperpigmentação da face (melasma), do abdome e da mama, que
no puerpério imediato se intensifica (pela retração da pele), sofre redução progressiva,
embora possa persistir por muito tempo ou permanecer.
Exercícios
1-Quais são as modificações no puerpério?
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ALEITAMENTO MATERNO
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O leite materno é forte e adequado para o bebê, que não vai necessitar de outro
alimento até os 6 meses de idade. Depois dessa idade o ato de amamentar deve ser
mantido, mas acompanhado com os demais alimentos habituais da família.
Quais são as vantagens da amamentação?
O leite materno é o alimento mais completo que existe para o bebê até o sexto mês.
Por isso não é preciso completar com outros leites, mingaus ou suquinhos, fazendo
economia para o orçamento familiar;
O leite materno é muito fácil de digerir e não sobrecarrega o intestino e os rins do
bebê. Isso explica porque as fezes do bebê são aguadas (amarelas ou verdes),
Ele protege o bebê da maioria das doenças; É prático, não precisa ferver misturar,
coar, dissolver ou esfriar. Está sempre pronto, a qualquer hora ou lugar; e que a urina se
apresente bem clarinha e abundante. Transmite amor e carinho, fortalecendo os laços entre
a mãe e o bebê;
Protege a mãe da perda de sangue em grande quantidade depois do parto.
Também protege a mãe da anemia porque impede a menstruação, a amamentação diminui
as chances de a mãe ter câncer de mama e de ovário.
Existe leite fraco?
Não. O leite nunca é fraco. A aparência do leite muda conforme a fase da
amamentação, nos primeiros dias o leite é geralmente em pequena quantidade. É o colostro,
um leite concentrado, nutritivo e com muitos anticorpos.
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É a primeira vacina do bebê. No começo da vida é muito importante que ele receba
o colostro a toda hora. Além de dar proteção, ajuda a treinar o jeito de mamar.
O que fazer para ter bastante leite?
Quando o bebê começa a mamar, quando nasce, ainda na sala de parto, a descida
e a produção do leite são mais rápidas. Quanto mais o bebê mama, mais leite se produz. A
produção do leite acontece quando o bebê suga. Para manter boa produção de leite, a mãe
deve oferecer o peito ao bebê sempre que ele quiser e amamentar durante a noite.
Descansar também ajuda. Para o bebê mamar mais, não dê a ele chás, água, sucos ou
outro tipo de leite nos primeiros meses de vida.
Como amamentar o bebê?
A mãe deve estar confortável. Se achar necessário poderá apoiar os pés, os braços
e as costas. O uso de travesseiros costuma ajudar.
A posição do bebê também é importante, encostado no corpo da mãe, com o
bumbum apoiado pela mão da mamãe. Ele precisa estar de frente para o peito, bem quando
o bebê abocanha uma grande parte da aréola, aquela parte mais escura do peito em volta
do bico, fica mais fácil extrair o leite de dentro do peito para a boca.
Isso mantém uma boa produção de leite e protege o peito das rachaduras. Uma
dica para o bebê abrir bem a boca e pegar bastante aréola, passe o bico do peito na parte
que fica entre a boca e o nariz.
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Para evitar o empedramento, toda vez que o peito estiver muito cheio ou pesado
ele deve ser esvaziado. Para retirar o leite do peito, faça massagens suaves em todo o
peito. Depois, coloque o polegar e o indicador na linha que divide a aréola do restante do
peito e aperte suavemente um dedo contra o outro. O leite inicialmente sai em gotas e logo
após em pequenos jatos.
O que fazer para evitar rachaduras?
Para não tirar a proteção natural da pele da aréola, não passe creme, sabonetes ou
loções e evite esfregar ou massagear os mamilos. Passar o próprio leite, depois das
mamadas, limpas e protege a aréola. Ensinar o bebê a abrir bem a boca na hora de
abocanhá-la e amamentar é o mais importante para prevenir e evitar as rachaduras.
A alimentação da mãe pode prejudicar a amamentação?
Não. A maioria dos alimentos não afeta a amamentação. Comer um pouco mais
que o habitual é suficiente para essa fase em que o corpo está produzindo leite. Os
alimentos ácidos não “talham” o leite. Não é necessário tomar mais leite de vaca para
produzir leite. Café, chá preto ou mate e refrigerantes em grande quantidade podem
provocar cólicas no bebê. Parar temporariamente com eles vai mostrar se são os
causadores das cólicas. As bebidas alcoólicas e o cigarro são desaconselháveis porque
podem afetar a saúde do bebê.
As mães que têm anemia podem amamentar?
Sim, mas devem procurar um tratamento. O médico poderá receitar a medicação
adequada orientar uma dieta e a mãe continua amamentando.
As mães podem tomar medicamentos durante a amamentação?
A maioria dos medicamentos é compatível com a amamentação. A mãe só deve
tomar remédios quando orientada pelo médico ou por um profissional habilitado.
Por que, às vezes, a mãe sente que está com pouco leite?
Muitas mulheres voltam para suas atividades normais e nem sempre conseguem
tempo para descansar. Além de todo o trabalho que já faziam antes, elas também estão
produzindo leite.
Descansar, sempre que possível, nos intervalos das mamadas pode ajudar.
Qual é a idade de parar de amamentar?
A amamentação é exclusiva até 6 meses de vida e recomendada até 2 anos ou
mais. O leite acompanha o crescimento do bebê e ainda contém proteínas, vitaminas,
energia e anticorpos para a melhor proteção da criança. Depois de 2 anos de idade, mãe e
bebê devem decidir se continuam ou não.
Quando a mãe engravida novamente pode continuar a amamentar?
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Sim. Uma nova gestação não prejudica o leite, mesmo que mude um pouquinho o
seu gosto. O bebê às vezes estranha, mas logo se acostuma. A amamentação não costuma
prejudicar o bebê que está se formando. O médico ou profissional que acompanha o
pré-natal deve orientar essa nova gravidez.
Como fazer para trabalhar e amamentar?
Durante a licença-maternidade dar só de mamar, sem qualquer outro líquido.
Depois desse período, peça para levar o bebê consigo no trabalho, para continuar a
amamentação. Se não for possível, peça à pessoa que vai cuidar do bebê para levá-lo ao
seu trabalho para que você mesma possa amamentá-lo. Se o seu trabalho for perto de sua
casa, aproveite a “pausa amamentação” para ir amamentar.
Como fazer para conservar o leite estocado?
No trabalho, a mãe pode, após lavar as mãos, retirar e guardar seu leite em um
frasco de vidro, com tampa plástica de rosca, lavado e fervido. Se houver geladeira, manter
o leite sob refrigeração. Se não houver, manter em isopor com gelo.
Conservação e validade:
Segundo ANVISA 2009, na geladeira: leite cru - 12 horas, leite pasteurizado
degelado - 24 horas, No freezer: leite cru - até 15 dias leite pasteurizado - 6 meses
Para ser dado ao bebê, o leite deve ser descongelado e aquecido no próprio frasco,
em banho-maria. O leite materno não pode ser descongelado em microondas e não deve
ser fervido.
Caso esse armazenamento não seja possível, para manter a produção ela deve
apenas ordenhar seu leite e jogá-lo fora.
A partir dos 6 meses, continuar amamentando e oferecer novos alimentos, inclusive
água tratada, filtrada ou fervida. Por volta dos 8 meses, a criança poderá receber os
alimentos preparados para a família, sem excesso de sal ou gordura. Para temperar use
alho, cebola, ervas e um fio de óleo.
Fissuras e Rachaduras dos mamilos
São lesões que surgem nos mamilos, originadas da apreensão inadequada do RN.
Essas lesões são mais frequentes nas nutrizes com mamilos invertidos ou planos.
Rachaduras são lesões superficiais, em enquanto fissuras são lesões profundas.
Sinais e Sintomas
✔ -Dor á sucção e ao encontro do sutiã com os mamilos;
✔ -Exsudato e sangramento nas lesões.
Tratamento
✔ -Exposição dos mamilos ao sol duas vezes ao dia;
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EXERCÍCIOS
1-Qual é a importância do aleitamento materno?
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__________________________________________________________________________
2-Quais são os sinais e sintomas do ingurgitamento mamário?
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Mãe Canguru
O Método Mãe Canguru é muito mais do que a posição vertical em que o bebê
prematuro permanece “amarrado” ao corpo da mãe. É um tipo de humanização e
assistência neonatal que implica no contato precoce pele a pele entre mãe e o bebê
prematuro, pelo tempo que quiserem. Saibam que não só a mamãe participa; o papai
também pode entrar nessa.
Esse tipo de humanização oferece ao bebê uma vivência da passagem da vida
uterina para a extra-uterina, aumentando muito o vínculo entre pais e bebê. E esse vínculo
deixa o bebê mais seguro, proporcionando mais confiança aos pais no manuseio do seu
filho. O Método aproxima os pais do bebê. É uma relação importante para o
desenvolvimento completo do bebê que veio ao mundo.
A “Mãe Canguru”, além de ser um gesto mais do que carinhoso, estabelece maior
apego, segurança, incentivo ao aleitamento materno e melhor desenvolvimento da criança,
evitando infecções hospitalares. Quanta coisa boa. O Método se desenvolve em três etapas.
A primeira ocorre quando o bebê ainda está internado na Unidade de Terapia
Intensiva Neonatal (UTI Neo). Os pais devem ter livre o acesso à UTI Neo e serem
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possibilitados a manter o contato físico com o seu bebê, isto é, serem estimulados pela
equipe hospitalar a tocarem seu bebê que está dentro da incubadora.
Se o bebê estiver em condições clínicas estáveis, principalmente em relação à
respiração, os pais poderão fazer a posição Canguru, onde o bebê fica apenas de fralda
“amarrado” no peito nu do papai ou da mamãe. A equipe do hospital e em conjunto com a
opinião dos pais irão decidir quanto tempo será feita essa posição dentro da UTI Neo.
Quando o bebê está bem estável, pode ir para o Alojamento Conjunto para que
mãe e bebê permaneçam 24 horas na posição Canguru. O Alojamento Conjunto é o quarto
em que mãe e bebê permanecem juntos. O bebê não fica no berçário e é a mamãe quem
fará os cuidados com o bebê, com supervisão da equipe hospitalar.
Na posição Canguru, o bebê tem menos refluxo e as vias aéreas são mantidas
livres, o que evita o sufocamento da criança e há diminuição do risco de apneia (parada da
respiração durante o sono). O contato com o corpo da mãe promove a manutenção dos
níveis adequados de temperatura corpórea do bebê. O desenvolvimento neurológico da
criança é melhor, ainda mais pelo fortalecimento dos laços afetivos entre mãe e bebê.
Canguru em casa - Já a terceira etapa consiste na alta hospitalar, mas não do
Método. Já orientada e segura para cuidar do bebê sozinha em casa, a mamãe recebe alta
para fazer a posição Canguru em casa. A mãe tem que assegurar que fará a posição
Canguru durante as 24 horas do dia. Não só ela, mas qualquer outra pessoa da sua
confiança e que esteja habilitada para “amarrar” o bebê ao corpo, como o papai ou a vovó.
Todas as tarefas de casa poderão ser realizadas com o bebê no peito. Se bem
amarrado não tem perigo dele escorregar. Mesmo depois da alta hospitalar, na primeira
semana a mamãe tem que visitar o hospital de dois em dois dias. Na segunda semana, as
sessões podem ficar de três em três dias, até chegar a uma vez por semana. Tudo isso para
verificar as condições do bebê, pois se precisar, o bebê é prontamente internado.
O método é comprovadamente eficaz, entretanto, em nenhum momento essa
metodologia apresentou-se como uma substituição à tecnologia. Os equipamentos
hospitalares são necessários, sim, mas com indicações precisas. O Mãe Canguru vem para
complementar toda a tecnologia disponível.
Até quando? - O bebê é mantido na posição Canguru até que mãe e bebê se
sintam bem. O comum é até o bebê atingir 2 quilos ou até quando seria a data provável do
parto, ele começa a ficar agitado, a subir pela mãe e a suar. É como se estivesse na hora de
nascer mesmo, dentro de uma gestação completa. É a hora em que o bebê “avisa” que
deixou de ser um canguruzinho.
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EXERCICÍOS
1-Como é descrito a escala do Apgar?
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2-Quais são os primeiros cuidados que são prestados pelo pediatra dentro da sala de parto?
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3-Quais são os cuidados prestados dentro do berçário?
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4-Defina Alojamento conjunto.
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5-Dê os objetivos do alojamento conjunto.
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CÂNCER
Câncer DE Mama
O câncer de mama representa o principal tipo de câncer na mulher. Este
geralmente apresenta um bom índice de cura, principalmente quando diagnosticado em sua
fase precoce.
Geralmente o tumor se inicia na mama, pode atingir a axila e até mesmo aparecer
em outros órgãos, fato que chamamos de metástases.
A extensão do tumor determina a forma de tratamento. Assim estimula-se a
medidas de autocuidado da mama como o autoexame e a mamografia.
Os principais fatores de risco constituem o sexo feminino, a idade (> 50 anos),
história familiar (primeiro ou segundo grau direto) ou pessoal: ausência de filhos, primeira
gravidez após os 30 anos, uso de hormônios externos, consumo de álcool, doença mamária
prévia, radiação torácica e obesidade.
Geralmente a possibilidade da população geral de desenvolver câncer de mama é
de 1 em cada 10 mulheres ao longo de suas vidas, porém outro número a se considerar é
que em geral a taxa anual é de 50 casos para cada 100.000 mulheres/ ano. O câncer de
mama também acomete os homens, no entanto é raro, representando apenas cerca de 1%
dos casos.
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Câncer de ovário
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Câncer de ovário com metástase
Sinais e Sintomas
O câncer de ovário pode causar vários sinais e sintomas. Entretanto, é mais
frequente o aparecimento de sintomas quando a doença se disseminou para outros órgãos.
Os sintomas mais comuns incluem:
✔ -Dor pélvica e/ou inchaço abdominal.
✔ -Dificuldade na alimentação ou sensação de plenitude.
✔ -Necessidade urgente e frequente de urinar.
Estes sintomas são também comumente causados tanto por outras doenças não
cancerígenas como por outros tipos de câncer. Quando são causados pelo câncer de ovário,
tendem a ser persistentes, por exemplo, ocorrem com mais frequência ou são mais severos.
Se uma mulher apresentar estes sintomas quase que diariamente por mais de algumas
semanas, deve consultar seu médico, de preferência um ginecologista
Outros sintomas do câncer de ovário podem incluir:
✔ -Fadiga.
✔ -Dor de estômago.
✔ -Dor nas costas.
✔ -Dor durante a relação sexual.
✔ -Constipação.
✔ -Mudanças no funcionamento do intestino.
✔ -Alterações menstruais.
✔ -Inchaço abdominal com perda de peso.
Causas (fatores predisponentes)
O desenvolvimento dos tumores de ovário está relacionado a fatores genéticos,
ambientais e hormonais. Os principais fatores de risco são:
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✔ -História familiar
✔ -Síndromes hereditárias: Síndrome de Lynch II (Câncer colorretal hereditário não
polipoide –HNPCC) , Síndrome de câncer ovário-mama (associada com a mutação
dos genes BRCA1 e BRCA2)
✔ -Idade maior que 50 anos
✔ -Infertilidade
✔ -Obesidade
✔ -Menopausa tardia
✔ -Nuliparidade (mulheres que nunca tiveram filhos)
Alguns fatores são considerados protetores contra a doença como a multiparidade
(múltiplos filhos), amamentação, uso de pílulas anticoncepcionais, ligadura tubária
(laqueadura), histerectomia (retirada do útero) e salpingo-ooforectomia (retirada dos ovários
e tuba) bilateral.
Prevenção
Para a prevenção primária devem-se priorizar hábitos de vida saudáveis, com
alimentação adequada e controle de peso. Ressaltamos a importância do exame
ginecológico de rotina. Em caso de parente de primeiro grau com câncer de ovário e/ou
mama deve haver um controle mais rigoroso.
Diagnóstico
Uma percentagem significativa das pacientes com câncer de ovário inicial pode não
apresentar sintomas específicos. Na presença de sintomas o exame ginecológico e/ou
exames de imagem (ultrassonografia, por exemplo) podem mostrar achados suspeitos
motivando a investigação complementar. A cirurgia ganha importância no diagnóstico e
estadiamento da doença.
Tratamento
O tratamento depende basicamente do tipo do tumor, do estadiamento (extensão
da doença), idade e condições de saúde da paciente. A abordagem deve ser multidisciplinar
e individualizada. A cirurgia constitui a principal modalidade terapêutica. A terapia sistêmica
com quimioterapia é frequentemente indicada para complementar o tratamento, podendo ser
utilizada antes ou depois da cirurgia.
Câncer do colo do útero
O Câncer de Colo de Útero é uma lesão invasiva intrauterina ocasionada
principalmente pelo HPV, o papilomavírus humano. Este pode se manifestar através de
verrugas na mucosa da vagina, do pênis, do ânus, da laringe e do esôfago, ser
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Sintomas
Por ser uma doença lenta, geralmente quando os sintomas aparecem o câncer já
se encontra em estágio avançado.
Os principais sintomas são:
✔ -Corrimento persistente de coloração amarelada ou rosa e com forte odor;
✔ -Sangramento após o ato sexual;
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✔ -Dor pélvica.
✔ -Em casos mais graves há o surgimento de edemas nos membros inferiores,
problemas urinários e comprometimento de estruturas extragenitais.
EXERCÍCIOS
1-Explique como ocorre a câncer de mama.
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2-Quais são os fatores de risco para o câncer de mama?
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3-Descreva os sinais e sintomas do câncer de mama
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4-Como é feito a prevenção do câncer de mama?
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5-Como é realizado o autoexame da mama e qual melhor tratamento do mesmo?
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6-Quais são os sinais e sintomas do câncer de ovário?
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7-Como se dá o diagnóstico do câncer de ovário?
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8-Qual é o tratamento do câncer de ovário?
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9-Quais são os principais fatores de risco para o câncer de útero?
MIOMA OU LEIOMIOMA
O mioma uterino, também chamado de leiomioma, é um tumor originado do tecido
muscular do útero. O mioma é um tumor benigno do útero, ou seja, uma lesão que não é
câncer e nem apresenta risco de transformação maligna.
O útero é um órgão majoritariamente composto por músculos. O mioma é um
crescimento anormal de uma área desta musculatura, formando geralmente uma tumoração
com formato arredondado. O mioma é composto exatamente pelo mesmo tecido do útero,
sendo apenas uma lesão mais densa.
Existem quatro tipos de miomas:
1. Mioma submucoso: são tumores que crescem logo abaixo do miométrio, a
camada que recobre a parede interior do útero. O mioma submucoso se estende para dentro
da cavidade uterina, podendo, quando grande, ocupar boa parte da mesma.
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2. Mioma subseroso: são tumores que crescem logo abaixo da serosa, a camada
que recobre a parte externa no útero. Miomas subserosos dão ao útero uma aparência
nodular
3. Mioma pediculado: são tumores subserosos que crescem e acabam se
destacando do útero, ficando presos por um fino cordão, chamado de pedículo. O mioma
pediculado pode crescer para dentro da cavidade uterina ou para fora do útero.
4. Mioma intramural: são tumores que crescem dentro da parede muscular do
útero. Quando grandes, podem distorcer a parede externa como os miomas subserosos
e/ou a parede interna como os miomas submucosos.
Causas e fatores de risco
O mioma é uma doença de mulheres em idade reprodutiva e apresenta relação
com os hormônios estrogênio e progesterona. Os miomas não surgem antes da puberdade
e são incomuns em adolescentes.
Não se sabe bem o que causa os miomas, sendo estes provavelmente o resultado
de alterações genéticas, hormonais, vasculares e influências do meio externo.
Se as causas ainda não foram elucidadas, alguns fatores de risco já são bem
conhecidos:
✔ -História familiar: mulheres cujas mães ou irmãs tenham miomas, apresentam maior
risco de também tê-los.
✔ -Raça negra: O mioma ocorre em todas as etnias, mas as mulheres
afrodescendentes apresentam uma maior incidência. Além disso, neste grupo, os
miomas costumam surgir mais cedo, ao redor dos 20 anos de idade.
✔ -Gravidez: mulheres que nunca engravidaram ou que tiverem sua primeira gravidez
tarde apresentam maior risco de desenvolverem miomas.
✔ -Idade da menarca: quanto mais cedo for a idade da primeira menstruação, maior o
risco de surgirem miomas.
✔ -Anticoncepcionais: a pilula costuma diminuir o risco de mioma e é, inclusive, uma
das opções de tratamento: Todavia, quando meninas começam a tomá-la muito
precocemente, antes dos 16 anos, parece haver um aumento no risco.
✔ -Bebidas alcoólicas: o consumo de bebidas, particularmente cerveja, aumenta o risco
de miomas.
✔ -Hipertensão: mulheres hipertensas apresentam maior risco de terem miomas.
Sintomas
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O mioma pode ser um tumor único ou vários tumores; pode ser minúsculo ou ter
vários centímetros de diâmetro; pode causar sintomas ou ser completamente assintomático,
passando despercebido por muito tempo.
A maioria dos leiomiomas são pequenos e assintomáticos. Quando o mioma causa
sintomas, estes normalmente se enquadram em uma das três categorias:
✔ – Sangramento vaginal.
✔ – Dor pélvica.
✔ – Problemas reprodutivos.
O sangramento vaginal é o sintoma mais comum do(s) mioma(s), tipicamente se
apresentando como uma menstruação mais volumosa e/ou que dura vários dias.
Sangramentos vaginais que ocorrem fora dos períodos menstruais não costumam ser
causados por miomas.
Os miomas submucosos são aqueles que mais frequentemente se apresentam com
sangramentos.
Dor ou uma sensação de peso na pelve é um sintoma comum dos miomas
subserosos. Dependendo da localização, podem haver outros sintomas, como dificuldade
para urinar no caso de miomas que comprimam a bexiga, prisão de ventre nos miomas
próximos do reto e dor durante a relação sexual nos miomas localizados nas regiões mais
anteriores do útero
O mioma não interfere na ovulação, mas dependendo do seu tamanho e
localização, pode atrapalhar uma eventual gravidez. Miomas grandes, múltiplos e que
causam deformidade da cavidade uterina, mais comumente os intramurais e submucosos,
podem aumentar o risco de complicações na gestação, como abortos, sangramentos, rotura
do útero e problemas no parto. O risco de complicações aumenta quando a placenta
encontra-se implantada sobre um mioma. Os miomas subserosos não costumam causar
problemas na gestação.
O diagnóstico dos miomas normalmente é feito através do exame ginecológico e do
ultrassom.
Tratamento
Mulheres com miomas pequenos e assintomáticos não necessitam de tratamento.
Na verdade, até 40% dos miomas regridem espontaneamente em um período de três anos.
Nas mulheres com sintomas, o tratamento inicial é geralmente feito com drogas,
tentando reduzir os sangramentos e diminuir o tamanho dos miomas. Entre as opções estão
os medicamentos análogos do GnRH, que induzem a uma temporária menopausa, inibindo
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Sífilis – É uma infecção causada por bactéria. No homem e na mulher, 20 a 30 dias após o
contato sexual, surgem uma pequena ferida (úlcera) em um dos órgãos genitais (pênis,
vagina, colo do útero, reto).
Sinais e sintomas: Primário – aparece uma lesão chamada de cancro duro, caracterizada
por uma ulceração geralmente única, circular e oval. Secundário- ocorre o aparecimento de
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A secreção dessas feridas pode contaminar diretamente, sem ter relações sexuais,
outras pessoas e outras partes do corpo.
Sinais e sintomas: caracterizam-se por apresentar múltiplas lesões, tipo úlceras,
precedidas de dor e que exalam um odor.
Diagnóstico: clínico- epidemiológico
Tricomoníase – É causada pelo protozoário Trycomona vaginalis. Na mulher causa
corrimento amarelo, fétido, com cheiro típico, que pode causar irritação urinária. Não há
sintomas em homens.
Sinais e sintomas: É caracterizada por corrimento amarelo fétido, ardência na uretra.
Diagnóstico: clinico-epidemiologico.
Herpes genital – É causado por vírus. Em ambos os sexos surgem pequenas bolhas que se
rompem e causam ardência ou queimação, e cicatrizam sozinhas. O contágio sexual só
ocorre quando as bolhas estão no pênis, vagina ou boca.
Sinais e sintomas: geralmente o vírus é transmitido por contato direto com lesões ou
objetos contaminados. Pode ou não apresentar sintomas como formigamento, aumento da
sensibilidade, mialgias, ardência ou prurido que antecedem ao aparecimento das lesões.
Pode ainda estar associado a mal-estar, febre ardência ao urinar, secreção uretral hialina e
corrimento genital aquoso.
Diagnóstico: Clínico.
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Condiloma acuminado ou crista de galo – É causado pelo HPV, uma virose que está
relacionada ao câncer de colo do útero e ao câncer do pênis. Inicialmente, é caracterizado
por uma pequena verruga nos órgãos genitais tanto do homem como da mulher. O
tratamento deve ser realizado em conjunto pelo casal.
Sinais e sintomas: sua apresentação lembra uma couve-flor ou verruga ou ainda lesões
que são diagnosticadas por meio de exames específicos. Acomete a região genital, podendo
também ocorrer nos lábios e língua. Algumas lesões na maioria das vezes são
assintomáticas e podem provocar uma discreta coceira.
Diagnóstico: clínico e preventivo (através do exame ginecológico Papanicolau).
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e no prepúcio. Deve-se tratar o casal. Pode não ser uma doença adquirida por transmissão
sexual.
Sinais e Sintomas: prurido, hiperemia, corrimento tipo coalhada.
Diagnóstico: Clinico.
Candidíase
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Clamídia – É considerada atualmente a doença sexualmente transmissível de maior
incidência no mundo, podendo atingir homens e mulheres em qualquer fase de suas vidas,
desde que nasçam de mães contaminadas ou durante o contato sexual. Nas mulheres, a
porta de entrada é o colo uterino. O sintoma, quando ocorre, é um discreto corrimento.
Diagnóstico: clinico e exame Papanicolau
Linfogranuloma Venéreo
Conhecido como Chamydia Tracomatis, trata-se de uma doença inflamatória
pélvica, epididimite e envolvimento do sistema linfático que, no homem, é desenvolvida na
uretra e, na mulher, na uretra e também no colo do útero.
Sinais e sintomas: Aparecimento de feridas ou pequenos caroços na pele dos locais que
estiveram em contato com essa bactéria (pênis, vagina, boca, colo do útero e ânus) que
dura, em média, de três a cinco dias. Em seguida surge um inchaço doloroso dos gânglios
da virilha. Não tratado, o caso pode piorar produzindo feridas e secreção purulenta,
acompanhada de febre e mal-estar.
Diagnóstico: clínico-epidemiológico.
É importante que as pessoas não tenham vergonha de procurar um profissional de
saúde assim que surgem os primeiros sinais de qualquer uma dessas doenças. Da mesma
forma, é necessário que o parceiro ou parceira sexual seja tratado no mesmo momento,
para que ocorra a interrupção da transmissão dessas doenças e sua reinfecção.
Hepatite B
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Causada por vírus da hepatite B (VHB), sua transmissão é via sexual (ocorre
através da pele e mucosa lesionada nas relações sexuais) e também é transmitida de mãe
para filho, através do sangue pelas vias parenteral e percutânea e, fluidos corporais.
Sinais e sintomas: manifestam-se com anorexia, náuseas, cansaço, vômito e icterícia.
Muitos pacientes não apresentam sintomas.
Diagnóstico: realização de exame de sangue: marcador sorológico HBsAg.
Hepatite C
Causada pela infecção com o vírus da hepatite C, é transmitida principalmente por
meio do sangue infectado, através de via parenteral (que não passa pelo sistema digestivo,
como as injeções), sendo a via sexual e vertical (da mãe para o filho) pouco frequentes. A
doença é encontrada em pessoas que receberam transfusão de sangue e ou
hemoderivados antes de 1993, usuários de drogas injetáveis, inaláveis ou picadas, pessoas
que compartilham ou utilizam instrumentos não esterilizados para aplicação de piercings,
tatuagem, manicure e objetos de higiene pessoal.
Sinais e sintomas: similares à hepatite B
Diagnóstico: através de exame laboratorial (marcador sorológico Anti-Hcv).
EXERCÍCIOS
1-Dê a definição de mioma.
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2-Explique quais são os sinais e sintomas do mioma.
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3-Cite as causas e os fatores de riscos para o desenvolvimento do mioma.
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4-Descreva quais são as causas da gonorreia.
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5-Explique o que acontece na sífilis primária, segundaria e terciaria.
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6-Descreva as formas de tratamento do mioma.
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7-Qaul é a causa da tricomoníase?
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8-Explique qual tratamento do condiloma venéreo?
9-Linfogranuloma venéreo quais são os sinais e sintomas. Explique as suas possíveis
complicações.
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PROLAPSO UTERINO
O prolapso uterino é a descida do útero para o interior da vagina causada pelo
enfraquecimento dos músculos que mantém os órgãos dentro da pelve na posição correta.
Apesar de ser mais comum em mulheres idosas, esta alteração também pode ocorrer antes
da menopausa ou durante a gravidez.
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Classificação
A classificação do prolapso uterino é feita de acordo com o nível de descida do
útero pela vagina e, são classificados da seguinte forma:
✔ -Prolapso uterino de grau 1: o útero desce, mas o colo do útero não aparece na
vulva;
✔ -Prolapso uterino de grau 2: O útero desce e o colo aparece junto com a parede
anterior e posterior da vagina;
✔ -Prolapso uterino de grau 3: o útero está fora da vulva até 1 cm;
✔ -Prolapso uterino grau 4: o útero exterioriza-se mais de 1 cm.
Outros órgãos da região da pelve como as paredes da vagina, bexiga e reto
também poderão sofrer este deslocamento devido ao enfraquecimento dos músculos de
sustentação da pelve.
Tratamento
O tratamento do prolapso uterino poderá ser feito com exercícios para fortalecer os
músculos pélvicos chamados exercícios de Kegel. Veja como fazer estes exercícios em:
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O tratamento da cistocele leve, sem sintomas, pode ser feito com exercícios
destinados a fortalecer a musculatura perineal e devem ser orientados por um fisioterapeuta.
Nos casos moderados pode ser utilizado um pessário (dispositivo circular de silicone feito
para cobrir o colo do útero e para impedir a fecundação ou conter o prolapso uterino), um
tampão ou um diafragma como uma alternativa ou como um precedente à cirurgia.
Nos casos graves, a correção tem de ser feita por cirurgia em que o médico
recoloca a bexiga de volta à sua posição normal. A operação, geralmente simples, é
realizada por um ginecologista ou um urologista.
Por vezes, pode ser recomendada a retirada do útero, se houver conjuntamente um
prolapso desse órgão. Se houver recorrência da cistocele, uma segunda cirurgia pode ser
realizada. Paralelamente, é recomendável fazer a terapia com estrogênio para aquelas
pacientes que já estejam na menopausa, se os músculos pélvicos se enfraqueceram devido
à ausência de estrogênios.
A cistocele pode ser prevenida por meio de medidas que incluem exercícios
orientados, antes e após o parto, uma dieta saudável e a manutenção de uma correta
hidratação. Um parto correto e com pequena laceração de tecidos perineais também
contribui muito para a prevenção da cistocele. Ela também pode ser evitada pelo controle do
peso corporal e da constipação intestinal.
Exercícios de Kegel.
O uso de cremes ou anéis contendo hormônio para serem aplicados na vagina
poderá ajudar a restaurar o tecido vaginal, no entanto, quando se trata de prolapso uterino
grave, somente a cirurgia poderá ser eficaz.
Os exercícios de Kegel servem para combater a perda involuntária de urina e
prolapso uterino, tanto no homem quanto na mulher, porque tonificam e fortalecem o
músculo chamado Pubiococcígeo, localizado no assoalho pélvico.
Além disso, os exercícios de kegel são ajudam a melhorar o prazer no contato
íntimo, pois aumentam a circulação sanguínea na região. Nas mulheres, estes exercícios
combatem o vaginismo, que ocorre quando a mulher contrai os músculos da vagina
involuntariamente, impedindo a penetração.
No homem, os exercícios de kegel também servem para combater a ejaculação
precoce e para tratar a disfunção erétil.
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6 passos para fazer corretamente
Para fazer os exercícios de Kegel devem-se seguir os seguintes passos:
1. -Esvaziar a bexiga;
2. -Identificar o músculo pubococcígeo: para isso, tentar interromper o jato de xixi
enquanto urina;
3. -Voltar a contrair o músculo pubococcígeo depois de urinar para se certificar que
sabe contrair o músculo corretamente;
4. -Realizar 10 contrações seguidas do músculo;
5. -Relaxar por alguns instantes;
6. -Retomar o exercício, fazendo, pelo menos, 10 séries de 10 contrações todos os
dias.
Os exercícios de kegel podem ser realizados em qualquer posição, seja sentado,
deitados ou de pé, e podem inclusive ser realizados com o auxílio de bolas de ginástica. No
entanto, é mais fácil iniciar estando deitado com as pernas dobradas.
Pompoarismo
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O pompoarismo é uma antiga técnica oriental que tem como objetivo aumentar a
consciência e controle da mulher sobre os músculos pélvicos e, desta forma, melhorar
substancialmente sua qualidade de vida. Ela consiste no fortalecimento da musculatura da
região através de movimentos de contração e relaxamento.
As maiores vantagens decorrentes deste processo são o combate à flacidez da
vagina, o melhor funcionamento do trato urinário e maior prazer durante o sexo, com a
paciente tendo mais capacidade de atingir e controlar o orgasmo.
Pompoarismo aumenta o prazer da mulher, sim ao contrair a vagina durante a
penetração, a mulher aumenta o atrito entre o canal e o pênis, elevando o prazer para
ambos.
Além disso, uma vez que o orgasmo se caracteriza pela contração dos músculos da
vagina, ao ter maior controle sobre este processo, a mulher é capaz de potencializar seu
próprio clímax e até desengatilhá-lo sozinha.
O pompoarismo auxilia na eliminação das dores na hora do sexo.
Os passos para fazer em casa:
1. -Desprezar a urina, em jatos;
2. - Sente-se com as pernas cruzadas, uma sobre a outra, e com o tronco levemente
inclinado para frente. Puxe a musculatura da vagina, como se estivesse fechando o
assoalho pélvico, contraindo o períneo, e solte devagar, sem despencar. Repita
várias vezes.
3. -Fique em pé e deixe os joelhos semi-flexionados. Apoie bem os pés no chão e
relaxe a musculatura do trapézio, ombro, pescoço e rosto. Contraia o assoalho
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pélvico, como se houvesse um fio puxando a base do tronco para cima. Inspire
contraindo a musculatura e expire relaxando. Se ficar mais confortável, coloque as
mãos entre as pernas.
4. - Deite-se na cama, colchão ou tapete. Flexione os joelhos, apoie os pés no chão e
mantenha a coluna reta e bem apoiada na superfície. Primeira parte: inspire e expire
encolhendo a barriga, como se estivesse empurrando o umbigo para as costas.
Depois, inspire relaxando e expire contraindo o assoalho pélvico.
5. - Realize o movimento de contrair e relaxar a musculatura pélvica (sem soltar de uma
vez) subindo uma escada.
6. - Contraia a musculatura do assoalho pélvico e simule uma tosse ou espirro. Repita
algumas vezes. Esses exercícios fortalece a bexiga e assoalho pélvico.
EXECICÍOS
1-Descreva o que é prolapso uterino.
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__________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
2-Dê a classificação de prolapso uterino.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
3-Explique o que exercícios de Kegel.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
4-Qual é o objetivo do exercício de Kegel?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
5-Quais são os sinais e sintomas do prolapso uterino?
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__________________________________________________________________________
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MENOPAUSA
SINÔNIMOS: CLIMATÉRIO
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Dependendo do tipo de terapia hormonal, pode haver ganho de peso por conta do
inchaço. No entanto, não ocorre o ganho calórico. Há dois fatores que influenciam os
quilinhos a mais nessa fase: a queda do estrogênio (parcialmente compensada pela
reposição hormonal) e, principalmente, o envelhecimento, que reduz o ritmo do
metabolismo. Segundo especialistas, a falta de estrogênio aumenta o risco de acúmulo de
gordura na barriga, como o que acontece nos homens. Isso aumenta o risco de diabetes,
colesterol e doenças cardiovasculares.
. Se a mulher faz o tratamento quando está ingressando no climatério, ele auxilia a
diminuir a incidência de doenças cardiovasculares. Se já se passaram cinco ou sete anos da
última menstruação e o tratamento é feito, o risco aumenta.
O estrogênio é um hormônio que ajuda a evitar doenças cardiovasculares – por isso
o homem que não tem essa substância sofre mais infarto e acidente vascular cerebral (AVC,
também chamado de derrame). Assim como a mulher entra no climatério, sua produção
de estrogênio diminui pouco a pouco, até parar por completo, o que tende a intensificar o
depósito de gordura em veias e artérias. Depois alguns anos, ela já sofre os efeitos de não
ter esse hormônio.
A seguir disso, você der estrogênio para essa mulher, ele vai causar problemas
para o vaso, cuja placa de aterosclerose pode evoluir para ruptura e trombose, e,
dependendo do órgão acometido, causar infarto do miocárdio ou derrame.
Não por acaso, a principal causa de morte da mulher na pós-menopausa são as
doenças cardiovasculares. Se ela não faz terapia hormonal, tem que se exercitar e
conservar uma dieta equilibrada para que o coração se mantenha saudável. Além disso,
também é feita a terapia hormonal.
A terapia hormonal é o mais ativo dos tratamentos. É também extenso: melhora a
pele, protege os ossos e o coração, além de diminuir a secura vaginal.
Há diferentes tipos de tratamentos. Bem como a paciente tem útero, usam-se
estrogênio e progesterona (esta protege contra câncer de endométrio). Para as mulheres
que não têm útero, utiliza-se somente o estrogênio. Neste tipo de tratamento, os riscos de
câncer de mama são quase nulos.
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Violência Sexual
“A violência sexual é a mais cruel forma de violência depois do homicídio, porque é
a apropriação do corpo da mulher – isto é, alguém está se apropriando e violentando o que
de mais íntimo lhe pertence. Muitas vezes, a mulher que sofre esta violência tem vergonha,
medo, tem profunda dificuldade de falar, denunciar, pedir ajuda. ”(Aparecida Gonçalves, secretária
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nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da
República.)
De acordo com a OMS, violência sexual é “qualquer ato sexual ou tentativa de obter
ato sexual, investidas ou comentários sexuais indesejáveis, ou tráfico ou qualquer outra
forma, contra a sexualidade de uma pessoa usando coerção”. Pode ser praticada, segundo
o organismo, por qualquer pessoa, independentemente da relação com a vítima, e em
qualquer cenário, incluindo a casa e o trabalho.
No Código Penal brasileiro
No Brasil, estupro é coagir alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter
conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso –
conforme definido no capítulo sobre os crimes contra a liberdade sexual do Código Penal,
após as alterações promovidas em 2009 com a Lei nº 12.015.
Violência sexual na Lei Maria da Penha
A Lei Maria da Penha, por sua vez, descreve em seu artigo 7, alínea III, a violência
sexual cometida em contexto de violência doméstica e familiar – ou seja, cometida por
alguém da rede social da vítima e não por desconhecidos:
Qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de
relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força. Que a
induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade.
Que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao
matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno
ou manipulação, Ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos.
Em complemento ao Código Penal, a descrição na Lei Maria da Penha auxilia a
evidenciar as diversas formas de violência sexual, que vão muito além do estupro. Isso é
importante já que, segundo especialistas, estereótipos relacionados aos papéis sexuais, e
exercidos desigualmente por homens e mulheres, ainda fazem, muitas vezes, uma violência
desta gravidade não ser reconhecida.
Estupro cometido por parceiro íntimo
“Ainda não temos números das ocorrências de estupro doméstico porque,
infelizmente, persiste na cultura brasileira uma ideia de que é obrigação da mulher ‘servir’ ao
marido – então, muitas vezes, ela não reconhece a violência que sofre ou não denúncia o
parceiro. ” (Aparecida Gonçalves, secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da Secretaria de
Políticas para as Mulheres da Presidência da República.)
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EXERCÍCIOS
1-Quais os primeiros sintomas da menopausa?
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2-Quais são os fatores de risco durante a menopausa?
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3-Cite os sintomas da menopausa.
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4-Como é feito o diagnóstico da menopausa?
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5-Quais os exames realizados durante a menopausa?
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6-De acordo o código penal Brasileiro quando é considerado estupro?
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7-A lei Maria da Penha diz o que na íntegra?
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8-Como é utilizada o método de contracepção. E qual lei institui esse método?
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REFERÊNCIAS
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