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O sujeito poético interroga-se sobre « o mistério das cousas», uma questão inicial a
partir da qual se desenvolve todo o poema. Caeiro depois de se questionar sobre
tudo, pode concluir que a nossa capacidade de questionamento às «cousas» não
lhes atribui sentido por si só – e percebe que esta contínua sede de conhecimento é
sem sentido, dispensável e interminável. Ou seja, as coisas são aquilo que parecem
ser: «não têm significação, têm existência».