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FICHA DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS – 12º ANO

DOMÍNIOS: LEITURA e GRAMÁTICA

Leitura
Lê o texto.

«Gosto muito de me ouvir falar. Ouves-me?»

1. A reflexão de Bruno Nogueira sobre o ato de conversar

(A) foi desencadeada por um de vários episódios que sucederam ao humorista.


(B) resultou de uma situação isolada que o autor experienciou recentemente.
(C) foi potenciada por uma frase com a qual o humorista sempre se identificou.
(D) resultou da necessidade de o autor se autorrecriminar por também falhar.

2. No contexto em que ocorre, a expressão «trovoada» (linha 14) constitui uma


(A) anástrofe associada à ideia de excesso.
(B) metáfora associada à ideia de excesso.
(C) metonímia associada à ideia de concisão.
(D) hipérbole associada à ideia de concisão.

3. Ao afirmar «Ganhávamos todos, a começar pelas palavras, que deixavam de ter gravidade zero e iam ganhando
peso, até conseguirem fazer ninho em quem as está a ouvir» (linhas 16-18), o autor critica
(A) as discussões violentas, com palavras agressivas.
(B) os debates unilaterais, ainda que incompreensíveis.
(C) os discursos inúteis, com palavras vazias de sentido.
(D) as conversas banais, apesar do uso de palavras eruditas.

4. A Na linha 19, a palavra «solista» remete para a ideia de


(A) egoísmo.
(B) partilha.
(C) sinceridade.
(D) civismo.

5. De acordo com o autor, o que distingue uma «conversa» de um «monólogo» (linha 23) é
(A) a reciprocidade.
(B) o domínio da língua.
(C) a controvérsia.
(D) o poder de persuasão.

6. No início do último parágrafo, o humorista recorre às interrogações retóricas para evidenciar a sua
(A) intolerância perante os que assumem uma postura passiva.
(B) solidariedade em relação aos que têm necessidade de falar.
(C) indiferença relativamente às conversas sobre trivialidades.
(D) incompreensão face à atitude dos que considera narcisistas.
7. Relativamente à frase «Ou que volta e meia se fizesse uma contabilidade de palavras, um ajuste de contas.»
(linhas 30-31), a referência ao «contabilista» (linha 31) e ao «senhor Bruno» (linha 32)

(A) introduz uma ideia nova que retoma e esclarece a ideia anterior.
(B) constitui um exemplo que contradiz a ideia anterior.
(C) constitui um exemplo que retoma e clarifica a ideia anterior.
(D) introduz um facto novo que contradiz a ideia anterior.

8. Ao longo do texto, Bruno Nogueira assume um tom


(A) formal, mas humorístico.
(B) irónico e crítico.
(C) pessimista e exaltado.
(D) compreensivo, mas satírico.

Gramática
Os itens que se seguem têm por base o texto do domínio da Leitura.

1. Os atos ilocutórios presentes no título «Gosto muito de me ouvir falar. Ouves-me?» são, respetivamente,

(A) assertivo e diretivo.


(B) assertivo e compromissivo.
(C) expressivo e diretivo.
(D) expressivo e compromissivo.

2. Nas frases «Quanto mais pessoas conheço, maior é o número de pessoas que não conheço. Não sei se é de
mim, mas tudo indica que seja.» (linhas 1-2), a palavra «que» introduz
(A) orações subordinadas adjetivas relativas, em ambos os casos.
(B) orações subordinadas substantivas completivas, em ambos os casos.
uma oração subordinada substantiva completiva, no primeiro caso, e uma oração
(C)
subordinada adjetiva relativa, no segundo.
uma oração subordinada adjetiva relativa, no primeiro caso, e uma oração subordinada
(D)
substantiva completiva, no segundo.

3. A oração iniciada por «quem» em «No entanto, há quem veja nesta frase tão concreta múltiplas maneiras de a
virar do avesso» (linhas 5-6) é subordinada substantiva
(A) completiva, com função de sujeito.
(B) completiva, com função de complemento direto.
(C) relativa, com função de complemento direto.
(D) relativa, com função de sujeito.

4. A expressão «de conversas» (linhas 28-29) e a expressão «de contas» (linha 31) desempenham a função sintática
de
(A) complemento do adjetivo, no primeiro caso, e de complemento do nome, no segundo.
(B) complemento do nome, no primeiro caso, e de complemento do adjetivo, no segundo.
(C) complemento do nome, em ambos os casos.
(D) complemento do adjetivo, em ambos os casos.
5. Em «me pareceu» (linha 3), o pronome encontra-se anteposto ao verbo porque está
(A) integrado numa oração subordinante.
(B) dependente do advérbio «sempre».
(C) dependente de uma oração coordenada.
(D) integrado numa oração subordinada.

6. Nas linhas 23 e 24, o recurso à palavra «monólogo» contribui para a coesão


(A) gramatical frásica.
(B) gramatical referencial.
(C) lexical por reiteração.
(D) lexical por substituição por meronímia.

7. Em «Um monólogo é um diálogo de uma pessoa consigo mesma.» (linhas 23-24) e em «O senhor Bruno este
mês abusou» (linha 32) está presente um valor aspetual

(A) perfetivo, no primeiro caso, e genérico, no segundo.


(B) genérico, no primeiro caso, e perfetivo, no segundo.
(C) genérico, no primeiro caso, e imperfetivo, no segundo.
(D) imperfetivo, no primeiro caso, e genérico, no segundo.

8. As frases «Devia batizar-se este fenómeno solista com outro nome» (linha 19) e «Pode ser que assim não se
queime mais o verbo conversar» (linha 34) exprimem a

(A) modalidade deôntica, no primeiro caso, e a modalidade epistémica, no segundo.


(B) modalidade epistémica, no primeiro caso, e a modalidade deôntica, no segundo.
(C) modalidade epistémica, em ambos os casos.
(D) modalidade deôntica, em ambos os casos.

COTAÇÕES

Item
Domínio
Cotação (em pontos)

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
Leitura
25 25 25 25 25 25 25 25 200
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
Gramática
25 25 25 25 25 25 25 25 200

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