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OS PROCESSOS DA AUTOAPRENDIZAGEM DO PIANO POPULAR: RELATO DO

PERCURSO DOS ARTISTAS TITO FREITAS E THIAGO ALMEIDA.

JOANA LIMA BARBOSA


LU BASILE
Universidade Estadual do Ceará, Itaperi, e-mail: joana.lima@aluno.uece.br
Universidade Estadual do Ceará, Itaperi, e-mail: @gmail.com

RESUMO. O presente resumo consiste na apresentação de um artigo cientifico baseado


no campo da educação musical que aborda os processos da autoaprendizagem do piano
popular em um estudo de multicaso. Esta pesquisa iniciou em 2021 e teve como ponto de
partida as minhas experiências no piano como professora e artista. As dificuldades que
encontrei na minha trajetória, tais como os desafios da autoaprendizagem e os
questionamentos sobre quais habilidades desenvolver para se obter um bom resultado nos
estudos do piano popular, me motivaram a pesquisar e entender melhor sobre este tema. O
trabalho foi desenvolvido na Universidade Estadual do Ceará - Campus Itaperi, através da
disciplina de elaboração do projeto, visando contribuir para o aprimoramento de estudos e
pesquisas sobre a prática de aprendizagem do piano popular, podendo também colaborar
nas aplicações, metodologias e didáticas no ensino da música popular, já que em geral o
músico popular aprende fora do âmbito acadêmico.
Palavras-chave: Educação Musical, Autoaprendizagem, Música Popular.

1. INTRODUÇÃO

A aprendizagem musical é uma jornada enriquecedora e desafiadora, e a autoaprendizagem


do piano popular emerge como um campo de estudo particularmente fascinante na educação
musical contemporânea. Este trabalho apresenta a trajetória dos pianistas Thiago Almeida e Tito
Freitas que atuam em Fortaleza-CE e são referências como pianistas no espaço da música popular,
com o objetivo de compreender como se desenvolve a aquisição da autonomia e da
autoaprendizagem nos estudos do piano, tão característica entre os músicos populares, como por
exemplo, as habilidades de tocar de ouvido, improvisar e criar de modo a revelar uma forte
singularidade desses músicos.
No cenário da educação musical, a autoaprendizagem tem ganhado destaque devido à sua
flexibilidade e potencial para empoderar os indivíduos a se tornarem músicos independentes e
criativos. Este estudo busca lançar luz sobre como essa abordagem é aplicada especificamente ao
piano popular.

2. METODOLOGIA
A pesquisa buscou capturar as trajetórias musicais únicas dos pianistas Thiago Almeida e
Tito Freitas durante suas formações, utilizando uma abordagem de coleta de dados por meio de
entrevistas semiestruturadas. A gravação em áudio foi adotada como método para ampliar a
flexibilidade e a riqueza das informações colhidas dos entrevistados, as quais foram posteriormente
transcritas para análise. A investigação segue um formato narrativo, detalhando os processos de
aprendizagem de cada músico, desde seus estágios iniciais até suas carreiras profissionais. Esses
relatos foram organizados cronologicamente em categorias, abrangendo a infância musical, a
evolução artística e o desenvolvimento da música como profissão.
Os dados coletados nesta pesquisa são gravações de entrevistas, releases e material
divulgado nas plataformas de streaming. Para um melhor embasamento das análises de dados, se fez
necessário pesquisar uma bibliografia focada na música popular que tangencie as noções de
aprendizagem, tocar de ouvido e músico autodidata.
No estudo, é explorado o relato das experiências e práticas de aprendizagem dos dois
pianistas selecionados. A seleção desses participantes foi baseada em critérios distintos, sendo o
primeiro critério a consideração de suas identidades musicais individuais. A análise das trajetórias
busca elucidar as particularidades que moldam a formação do músico popular. Além disso, o
segundo critério, a diferença de idade entre eles, foi considerado devido ao potencial impacto nas
abordagens, ferramentas e estratégias empregadas em seus respectivos processos educativos.
A análise dos dados coletados das entrevistas foi conduzida por meio da organização tabelas
e de quadros, visando categorizar as informações e destacar de forma mais nítida as semelhanças e
diferenças nos processos de aprendizagem dos dois pianistas. Ao observar que suas trajetórias
musicais se originaram na infância e se desenvolveram ao longo do tempo, surgiu a ideia de
organizar as perguntas e respostas dos dados em cores, onde cada cor representa uma fase das suas
trajetórias. Isso permitiu uma compreensão mais profunda de que as habilidades e competências
manifestadas por cada músico são, de fato, um reflexo das práticas e experiências que moldaram
seus percursos educacionais.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As ações desenvolvidas no coral são positivas, pois proporcionam ao grupo uma formação
continuada na música e acesso aos que não tiveram outras possibilidades de contato musical, seja
por questões financeiras, por falta de tempo ou até mesmo por se acharem inaptos a participar de
uma atividade musical.
Nesse período que estou desenvolvendo as atividades no coral, percebo o avanço do grupo
pela interação que ocorre entre todos os integrantes, enquanto se unem para enfrentar a construção
do coral “Vozes da Uece”.
Como bolsista, percebo a necessidade da constante procura dos alunos por capacitação para
melhor atender a demanda e objetivos do Curso à medida em que entendo a música como fio
condutor entre Universidade e sociedade aonde o projeto de extensão proporciona o acesso a todos,
sem distinção de raça, cor, gênero e experiência musical.
Este resumo propõe uma reflexão sobre os aspectos práticos do ensino e aprendizagem na
música com devidas adaptações para o projeto em que atuo.

5. REFERÊNCIAS
ALVARENGA, Samuel Rosa de; AMARAL, Francisco Eduardo Fa. Vou deixar. Belo Horizonte:
Sony Music, [2003]. 4 partituras (2 p.). Voz. Arranjo: Edu Morelenbaum. Disponível em:
<http://www.edhen.com.br/corelenbaum/>. Acesso em: 27 ago. 2018.

MAIA, Tim. Azul da cor do mar. Rio de Janeiro: Polygram, [1970]. 4 partituras (1 p.). Voz.
Arranjo: Edu Morelenbaum. Disponível em:
<http://www.cnpma.embrapa.br/coral/pdf/azul_mar.pdf>. Acesso em: 27 ago. 2018.

JESUS, Joycé Silveira Palhano de. Clareana. [S. l.]: Emi, [1980]. 4 partituras (2 p.). Voz. Arranjo:
Poty Fontenelle.

VELOSO, Caetano Emanuel Viana Telles. Alguém cantando. [S. l.]: Philips, [1977]. 4 partituras (2
p.). Voz. Arranjo: Lucile Horn.
SAMPAIO, Sérgio Moraes. Eu quero é botar meu bloco na rua. [S. l.]: Philips, [1973]. 1 partitura
(3 p.). Voz. Arranjo: André Protásio. Disponível em: <https://www.andreprotasio.com/shows>.
Acesso em: 27 ago. 2018.

SANTOS, Luis Maurício Progana dos. Toda forma de amor. [S. l.]: Rca, [1988]. 4 partituras (3
p.). Voz. Arranjo para coral de: Ragner Seifert; Priscila Prueter. Disponível em:
<https://pt.scribd.com/document/64500508/Arranjo-Timbra-Concurso-de-Corais-TV-Xuxa>.
Acesso em: 27 ago. 2018.

BARROSO, Ary Evangelista. Aquarela do Brasil. [S. l.]: Odeon, [1939]. 4 partituras (2 p.). Voz.
Arranjo: Alain Pierre. Disponível em: <http://www.edhen.com.br/corelenbaum/download/Aquarela
%20do%20Brasil/Aquarela%20do%20Brasil-S.pdf>. Acesso em: 27 ago. 2018.

NASCIMENTO, Luiz Gonzaga do; TEIXEIRA, Humberto Cavalcante. Qui nem jiló. [S. l.]: Rca,
[1950]. 4 partituras (1 p.). Voz. Arranjo: Eduardo D. Carvalho Adaptação: Hellem Pimentel.
Disponível em: <http://maestroeduardocarvalho.com/wordpress/?p=1293>. Acesso em: 27 ago.
2018.

AFFONSO, Sérgio de Britto Álvares. Epitáfio. [S. l.]: Abril Music, [2002]. 4 partituras (2 p.). Voz.
Arranjo: Edu Morelenbaum. Disponível em: <http://www.edhen.com.br/corelenbaum/>. Acesso em:
27 ago. 2018.

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