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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO-UEMA

NÚCLEO DE TECNOLOGIAS PARA EDUCAÇÃO


LICENCIATURA EM MÚSICA

EDNA DE JESUS PINHEIRO OLIVEIRA


ELIZANDRA SILVA SANTOS
ERINALDO PINHEIRO DE SOUSA
KLAUDIO MARTINS TEIXEIRA
JEFFERSON AQUILES RODRIGUES CONCEIÇÃO

EDUCAÇÃO MUSICAL: A DEMOCRATIZAÇÃO DA MÚSICA NO 6° ANO DO


ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

Carutapera
2020
EDNA DE JESUS PINHEIRO OLIVEIRA
ELIZANDRA SILVA SANTOS
ERINALDO PINHEIRO DE SOUSA
KLAUDIO MARTINS TEIXEIRA
JEFFERSON AQUILES RODRIGUES CONCEIÇÃO

EDUCAÇÃO MUSICAL: A DEMOCRATIZAÇÃO DA MÚSICA NO 6° ANO DO


ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.

Projeto de pesquisa apresentado ao curso de


Licenciatura em Música do núcleo de Tecnologia para
Educação, da Universidade Estadual do Maranhão, para
a obtenção de notas sob a orientação do Prof./Tutor Jalf
Lins Ribeiro.

Carutapera
2020
INTRODUÇÃO

A valorização do contato da criança com a música já era existente há tempos Platão


dizia que, a música é um instrumento educacional mais potente do que do que qualquer outro.
É completamente relevante e compreensiva essa visão apresentada pelo filosofo, uma
vez que a música treina o cérebro para formas relevantes do raciocínio. A música é vista por
muitos pesquisadores como uma espécie de modalidade que desenvolve a mente humana
promovendo equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bem está, satisfação,
facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio lógico.
O uso da música tem sido amplamente empregado em sala de aula, como elemento
mediador entre o contato cultural. O ensino
Da música proporciona ao aluno a oportunidade de engajamento e interação no
mundo social, como também o faz entrar em contato com outras civilizações e culturas,
contribuindo significativamente à sua formação de cidadão crítico e atuante, capaz de
interagir musicalmente em expressar-se por meio da música.
O presente projeto será aplicado na escola Unidade Integrada Vereador Otávio Lauro
Corrêa, na comunidade do Livramento- MA, nas turmas do 6°ano do turno vespertino, no
componente curricular de artes, tendo como horas/aulas de 50m, num total de 37hs. Serão
apresentados aos educandos, a História da Música Antiga Renascentista, a História da Música
Clássica Romântica, a História da Música Moderna Contemporânea, Teoria Musical,
Elementos Básicos da Música, Percepção Musical e Iniciação Instrumental-Flauta
Doce/Violao/ Teclado.
Esse projeto contribui para uma aprendizagem significativa, que além de desenvolver
habilidade musical, propicia conhecimento da cultura que a integra e que também faz parte do
seu mundo.
JUSTIFICATIVA

O convívio com a música atualmente tem se tornado cada vez mais comum no dia a
dia das pessoas que, sem lhes causar estranheza ou mesmo sem perceber, vão inserindo em
seus repertórios musicais, músicas de todos os ritmos, passando a aprecia-las com frequência,
este contanto dar-se principalmente por meio da tecnologia, comunicação virtual,
propagandas, etc.
Dessa forma o ensino da música torna-se cada vez mais importante e indispensável
para os discentes, portanto a escola deve ser o ambiente ideal para que a aproximação do
aluno com a música aconteça de forma a suprir suas principais necessidades.
A obrigatoriedade do ensino da música no currículo escolar está assegurada, após a
implementação da Lei n° 11.769 de 18 de agosto de 2008, que alterou a Lei de Diretrizes de
Bases da Educação Nacional (LDBEN) n°9.394, de 20 de dezembro de 1996 para dispor do
conteúdo da música na educação básica. Sendo assim, esperamos que no final deste projeto
todos os objetivos propostos sejam alcançados, tanto no que se refere a história da música em
si, como a teoria musical, aos elementos básicos da música, como a percepção musical e a
prática instrumental.

PROBLEMA

A música apesar de ter uma utilização no espaço escolar, ainda tem sido pouco usada
em situação de ensino aprendizagem como: explorar aspectos desta de formas diversas na
musicalização. A música em forma de canto tem sido pensado “sem concebe-los como meio
para a compreensão mais ampla de conceitos musicais e sem analisa-los como uma ação
poderosa que serve para fins variados e contratantes”(TOURINHO, 1993, p. 95-96). Fucks
(1993) ressalta que os aspectos musicais e extramusicais são indissociáveis na educação
musical.
Muitos são os problemas que dificultam o ensino da música nas escolas tais como: a
formação oferecida ao professor, o pouco foco dado à área da música nos cursos de
Licenciatura, a oferta de material pedagógico, a carga horária disponibilizada par sua
execução, impedindo os docentes de alcança os objetivos deste ensino= desenvolver a
competência musical e atrair o interesse doa alunos. Deste o primeiro tem sido prioridade e
por muitas vezes, reduz o ensino a prática monótonas e pouco atrativas. A utilização dessas
praticas de forma isoladas contribuem para uma aprendizagem defasada. Devido essas
dificuldades fazerem parte da realidade da Unidade Integrada Vereador Otávio Lauro Corrêa,
foi elaborado o presente projeto como uma proposta de promoção de atividades que
possibilitem, sobre tudo o contato prazerosos do aluno com a música, promovendo o contanto
mais atrativo e eficaz.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

 Ensinar a prática musical.

OBJETIVO ESPECÍFICOS

 Proporcionar aos alunos uma cultura musical que está presente no dia-a-dia
envolvendo todas as faixas etárias.
 Trabalhar o tema” A democratização da música no 6° do ensino fundamental anos
finais”, apresentando a origem e a evolução do mundo musical, uma vez que o pais
que aperfeiçoou a produção em série estendeu-a, às artes criando a indústria da cultura
de massa- música, cinema, programas de televisão e outras formas de entretenimento.
 Tornar a música um ponto de qualificação da realidade social- cultural.

REVISÃO LITERÁRIA

ESCOLA E EDUCAÇÃO MUSICAL: (DES) CAMINHOS HISTÓRICOS E HORIZONTES.


Nome do autor: RITA FUCCI-AMATO
Título: ESCOLA E EDUCAÇÃO MUSICAL (DES) CAMINHOS E HORIZONTES
Edição: 1 EDIÇÃO
Editado por: PAPIRUS EDITORA
Lançado: 23 DE MARÇO DE 2016.
A obra traça uma visão panorâmica do ensino da música na escola brasileira, desde
seus primórdios até a atualidade, marcada por sua obrigatoriedade na educação básica, como
parte da disciplina de arte. A autora faz uma revisão crítica dos processos de ensino e
aprendizagem musical, sua obra analisa essa trajetória, focando desde paradigmas
educacionais históricos, como o projeto de ensino musical.
A MÚSICA NA ESCOLA: Tempos, Espaços e Dimensões.
Nome do autor: CARLA EUGENIA LOPARDO
Título: A MÚSICA NA ESCOLA: TEMPOS, ESPAÇO E DIMENSÕES.
Edição: 1 EDIÇÃO
Editora: EDITORA APPRIS LTDA
Local: SEP 25, 2018.
A obra, A música na escola: tempo, espaços e dimensões convida o leitor a refletir
sobre as múltiplas possibilidades que a inserção da música no ambiente escolar oferece para a
comunidade educativa. A obra discute a obrigatoriedade do ensino da música como conteúdo
específico dentro da disciplina de Arte e também como uma disciplina autônoma, observando
e analisando os diferentes caminhos que uma escola percorre ao introduzir o ensino de música
em todos os seus níveis de ensino.
A experiência da escola apresentada nesta obra permitirá ao leitor conhecer quais são
os processos relacionados com a inserção da música na comunidade escolar e compreender
o(s) impacto(s) dessa inserção a partir do olhar da equipe diretiva, dos professores, dos
alunos, das famílias, dos funcionários e da comunidade como um todo. São apresentados e
discutidos os possíveis caminhos da inserção da música na escola numa realidade social,
política e econômica em constante mudança e transformação.
Contudo espera-se que o leitor possa se aproximar dos procedimentos e impactos
produzidos num contexto educativo específico, com suas potencialidades, fortalezas e
limitações, podendo transferir a outras realidades as experiências aqui apresentadas,
incentivando a reflexão sobre diferentes modalidades e visões de construção do espaço da
música no ambiente escolar.

METODOLOGIA

No primeiro dia será apresentado à turma do 6° ano do turno vespertino na sala de


aula, na presença da diretoria da instituição de ensino, através de slides o nosso conteúdo
contendo os principais objetivos do projeto. No segundo dia será apresentada a história da
música antiga Renascentista; No terceiro dia será apresentado aos alunos a história da música
Clássica Romântica; No quarto dia a música Moderna Contemporânea; No quinto dia será
apresentado a Teoria Musical; No sexto dia será apresentado aos alunos a Percepção Musical;
No sétimo dia será apresentado a turma a iniciação instrumental- Flauta doce; No oitavo dia
será apresentado a turma iniciação instrumental- Violão.
No nono será apresentada a turma a iniciação instrumental- Piano/ Teclado; No
décimo dia será apresentado aos discentes do 6° ano algumas peças musicais; No décimo
primeiro dia até ao décimo quinto dia, será trabalhada a prática instrumental, Flauta doce; No
décimo sexto dia ao vigésimo dia será trabalhado a prática instrumental, Violão; No vigésimo
primeiro dia ao vigésimo quinto dia será a prática instrumental, Piano/ Teclado.
No vigésimo sexto dia os discentes do 6° ano do turno vespertino se reunirão para
praticar uma das peças apresentada no decorrer do projeto para aperfeiçoar a prática da
mesma; No vigésimo sétimo dia os discentes se reunirão no pátio da referida instituição, na
presença de toda diretoria da escola, assim como os demais discentes, para uma apresentação,
onde também encerrarão fazendo as suas considerações e tocando uma peça musical.

CRONOGRAMA

Atividade Duração Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana


prevista 5
Elaboração 10 X

Execução 30 X X X

Avaliação 10 X

RESULTADOS ESPERADOS

Espera- se com a aplicação do projeto que os educandos despertem o interesse por


uma aprendizagem musical através do conteúdo e instrumentos que lhes foram apresentados,
contribuindo para o desenvolvimento das habilidades musicais e ampliação do conhecimento.
REFERÊNCIAS

TEIXEIRA, Walmir Marcelino. Caderno de musicalização: canto e flauta doce. Curitiba:


Secretaria de Estado da Educação, 2008.

TOURINHO, Irene. Usos e funções da música na escola pública de 1º grau. In:


Fundamentos da Educação Musical 1, Porto Alegre, 1993, p. 91-133.

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