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História das Claves

O termo "clave", derivado do latim "clavis", que


significa "chave". A clave indica qual a posição de uma
das notas e todas as demais são lidas em referência a
essa nota. Dessa maneira, a "chave" usada para
decifrar a pauta é a clave, pois é ela que vai dizer
como as notas devem ser lidas.
Desde o Renascimento até os dias atuais, nota-se as
diferenças e alterações das Claves. O que de fato
revolucionou a notação musical foi a criação da
máquina de impressão feita por Johannes Gutenberg por
volta de 1450.
A tipografia de Gutenberg revolucionou a notação
musical, pois fez com que a notação se padronizasse,
seguindo os meios de impressão da época. Isso reduziu
a velocidade da evolução dos símbolos musicais que
sofriam alterações com a irregularidade da cópia a
mão, e consequentemente das claves musicais.

Lembrando que
para o surgimento
da pauta houve
apenas uma linha
colorida que
representava a
nota fá ao qual

se agregaria mais tarde uma outra linha em amarelo


que representava a nota dó, confirmadas com as letras
F e C, que posteriormente foram transformadas em
Claves.
Porém, não indicavam as alturas absolutas e por isso
uma nova linha foi foi desenhada entre as duas já
existentes, com a letra A referente a nota lá.
Nós finais do século XI Guido D'Arezzo, um verdadeiro
reformador musical, inventou o tetragrama, uma pauta
com quatro linhas e espaços, onde as neumas foram
colocadas de modo a poderem dar ao cantor uma
afinação precisa dos intervalos diatônicos. Na época a
nescessidade de se grafar pela extensão da voz humana
resultou no surgimento de várias claves diferentes
(nessa época não existiam linhas suplementares).

No século XIV, foi adicionada mais


uma linha formando o pentagrama,
porém, o tetragrama é utilizado até
hoje no canto gregoriano.
Com o aparecimento de instrumentos
de maior extensão surgiu a clave de sol
representada pela letra G.
No final do século XVI e início do
século XVII, a pauta com cinco linhas
era muitas vezes substituída por outras

com seis, oito e onze linhas, tanto para música vocal


como para órgão.
O endecagrama era o sistema de onze linhas onde
todas as claves em suas sete posições podiam ser
visualizadas.
É interessante saber que as notas de referência das
três claves mais usadas formam intervalos de quinta
justa, entre fá e dó e dó e sol. A nota dó central é a
referência das três claves, combinando a sequência de
notas com a mesma nomenclatura. Sendo dó a
referência, foram então separadas as pautas deixando
a linha somente na nota dó formando o sistema.

Sistema é o conjunto de
pentagramas unidos pós uma
chave ou barra, porém o sistema
pode ter várias pautas como no
sistema para orquestras.

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