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CONTEXTO E EXPERIÊNCIA PESSOAL

Durante muitas sessões desde de comecei minhas buscas com o vegetal,


trabalhei muitas questões relacionadas ao feminino, gestar e até o próprio
parto em si, muitas memórias relacionadas a este assunto, na maioria das
vezes sem a real compreensão do porquê essas memórias estavam sendo
reveladas. Aparentemente as mesmas não me traziam nem uma possível
mudança ou melhora para esta vida, apenas dor, uma sensação de falta de ar,
muitos questionamentos e um profundo sentimento de saudades quando tinha
a oportunidade de recordá-las. Com o tempo pude perceber que ali existia uma
marca, trauma, bloqueio...era um sinal de que neste ponto algo precisava ser
trabalhado.

Ao me recordar de alguns episódios de vidas passadas, percebi que


passei por uma situação de perda, que me causou tamanha dor e sofrimento
que ficou registrado em meu inconsciente (hoje compreendo que por falta de
consciência, por não perdoar, arrastei esse sentimento comigo por muitas e
muitas vidas). Com os meus olhos de hoje quase que não compreendo como
isso me devastou tanto, por isso talvez tinha que visitar tanto essas memórias,
para compreender que naquele momento aquele fato doeu muito, a ponto
dessa dor ter gerado uma ferida.

Enquanto eu sempre ficava tranquila pensando não ficar muito magoada


nesta vida, em uma sessão tive a oportunidade de compreender que isso não é
nenhum mérito, apenas um equívoco, não me sinto muito magoada agora pois
já carrego uma grande mágoa, que estava bloqueando muitos aspectos mim,
era como se uma parte de mim estivesse congelada e de fato estava.

Assim comprendi o porque a mãe natureza adormece as memórias da


humindade, porque em muitos casos com a memória do que de fato aconteceu,
reativaria o sentindo de raiva, tristeza, sofrimento ou, seja lá o que for, não nos
permitindo dissolver e liberar estas ligações kármicas. Portanto ao revisitar
esta vida em específico, o intuito nunca foi sentir saudades (como minha
ignorância me botava a pensar) e sim compreender que agora, pela lei da
recorrência ao conviver novamente com estas pessoas estava tendo a
oportunidade de realizar este trabalho, ou seja...através do perdão alcançar a
liberação destas ligações karmáticas.

Aceitar a experiência não significa concordar com ela. Trata-se na


verdade de aceitar para aprender através dela. Reconhecendo o que é e o que
não é benéfico para o próprio desenvolvimento do ser. As vezes precisamos
repetir por muitas vezes até criarmos coragem e vontade para transformar. O
ego, alimentado de crenças é que não deixa ver a situação com clareza. Tudo
que é vivido na não aceitação, se acumula a nível de alma, considerando que
essa é imortal, existe uma grande bagagem de memória adormecida.

É preciso muita coragem para mexer com antigas feridas, sobretudo


aquelas que arrastamos conosco por tanto tempo. Para estes movimentos
precisamos contar com nosso Cristo interno, mas precisamente com a Mãe
Divina.

Depois de ter a compreensão (até onde alcança minha consciência), implorei


com todo meu amor e fé a Mãe Divina que me ajudasse dissolver este ego, que
limpasse de mim esse sentimento, que eu tanto sentia que aprisionava
aspectos da minha alma. Quando mais eu pedia, mas percebia se abrir
processos relacionado a isso, confirmando que de fato ainda não estava em
total compreensão, pronta para dissolver. E eu em um dos pedidos (foram
muitos), em práticas de eliminação deste mesmo ego, senti que estava próximo
disso acontecer, mas que ainda faltava trabalhar algumas coisas.

Sempre senti muita intimidade com a Mãe Divina, se é que posso utilizar
este termo sempre foi muito natural solicitar sua ajudar para resolução de
conflitos, tomadas de decisões e guarnição. É um destacamento de Deus ao
qual consigo me dirigir com mais facilidade. Portanto a prática de MORTE DO
EGO ensina por Samael Aun Weor fez muito sentido para mim desde que
conheci e comecei a praticar. Embora acredito que todos neste círculo já
realizam a prática, deixo aqui minha sugestão e incentivo.

Depois de realizar a prática por muitas vezes mentalizando o mesmo


processo e durante o dia também observar como isso se apresentava e pedir
pra que isso fosse eliminado, algo um tanto quanto estranho me ocorreu.
Tentarei descrever humildemente da forma como eu comprendi; uma pessoa
(que ao meu ver não tem relação com a história e nem é do meu círculo de
pessoas) pediu pra conversar comigo e neste instante foi como se uma antena
estive captado algo, coloquei uma música bem baixinho de proteção e ao iniciar
a conversa a pessoa se dirigiu a mim com palavras e gestos muito ofensivos e
ficou por uma hora falando e naquele instante foi como se eu tivesse saído do
meu corpo e visualizasse a cena de cima e percebia que eu não deveria falar
nada, apenas ficar ali e quando essa cena acontecia, foi como se eu visse
atráves dessa dor e sofrimento estourar algo dentro do meu coração, se rouper
aquela parte que eu sentia estar congelada, sentia este ego tão solicitado
sendo eliminado, decaptado e quando a conversa ou monólogo acabou,
consegui chorar muito, coisa que eu vinha solicitando nos trabalhos e nunca
conseguia, senti profunda sensação de alívio. E como se em um breve estava
de consciência eu percebesse que aquilo que estava acontecendo era apenas
um instrumento para eu de fato entrar em contato profundo com esta dor e
realizar meu trabalho.

ETAPAS:

1. Meditação após as sessões, anotações para conseguir clarear as


informações e compreender o enredo e envolvimentos com os
personagens;

2. Liberação dos acertos kármicos através do perdão;

3. Solicitação da mãe natureza para dissolução dos processos;

4. Dissolução dos fios finais com o tantra (ou voltar para item 3). Aqui não
consigo ainda explicar o que de fato ocorreu com as práticas/tentativas,
mas foi neste trabalho que vimos o Antônio chegando no astral.

Deixo aqui registrado que este trabalho, de dissolução de ego. Com foco
no PERDÃO, foi o que me deu a oportunidade de experenciar nesta vida, junto
com o Antônio e a maternidade. Percebia no astral a algum tempo uma criança
querendo vir, mas não conseguia dizer o sim (embora não entese o que estava
acontecendo).

MÃE DIVINA E A PRÁTICA DA MORTE DO EGO

Portanto, para este círculo de passagem do Sol para Marte, escolhi uma prática
espiritual a qual percebo ser uma base para qualquer trabalho, a MORTE DO EGO com
ênfase na atuação da MÃE DIVINA, pois percebo que é ela que leva que concretiza de
fato a prática, dissolve os egos totalmente, após serem compreendidos. Sem
eliminarmos os egos vejo que todo conhecimento é passageiro e não nos aproxima de
DEUS, que é o intuito da caminhada.

Cada ser humano possui uma Aura e uma atmosfera as quais são as que
permitem ou impedem que essa Força maravilhosa do CRISTO se aloje em nós, ou do
contrário impeça que se expressa na pessoa. Alguém maledicente, invejoso, cobiçoso,
cheia de ódio, de ciúmes, de ressentimentos, de medos, de insegurança, de temores,
tem sua aura demasiadamente densa, negativa e por esta razão não pode receber os
eflúvios que vem de CRISTO. A pessoa fornicária, cheia de paixões, é uma pessoa que
tem sua aura demasiadamente densa, pesada, negativa que tampouco permite que a
partir de sua parte interior se possa expressar nem o CRISTO nem o ESPÍRITO.

Estas razões são mais que suficientes para que cada um de nós
compreendamos que assim não podemos ter o encontro com nosso Cristo Interior,
portanto devemos realizar desde já uma mudança objetiva que nos permita melhorar
nossa Aura e nossa atmosfera, para que o CRISTO, nosso ser íntimo venha se
manifestar através de nós.

Uma das formas mais rápidas e eficientes que percebo neste sentindo é o
trabalho com a MORTE DO EGO. Como é do conhecimento de todos, antes de querer
desintegrar um eu, devemos conhecer seu profundo significado; isto quer dizer, qual é
a função que esse eu cumpre em nossa máquina humana.

MORTE DO EGO

Existem muitas práticas de eliminação de ego, específica de cada cultura ou


religião, o ego também é conhecido por muitos outros nomes, como pecado,
agregados pscicológicos, entre tantos outros, aqui vamos nos ater especialmente na
prática de MORTE DO EGO EM MARCHA, ensinada na Gnose.
O VM Samael afirmou que em nosso mundo interno existe um principio divino
capaz de nos libertar de todas as formas de sofrimento. defeitos psicológicos e
adormecimentos mentais que temos cultivado na vida. Essa presença divina foi
representada por todas as tradições religiosas, místicas e filosóficas de todos os
tempos como um Poder Mágico com características maternas e amorosa. Esse
aspecto materno de Deus tem o nome, na Gnose, de MÃE DIVINA.

MÃE DIVINA

Nossa Divina Mãe Particular e Individual (Deus como mãe) é quem tem poder
de desintegrar os defeitos psicológicos de nosso interior. ENTENDA QUE O PODER
ESTÁ EM DEUS e não na mente. Vejamos o que escreveu o V.M. Samael Aun Weor:

"Orar é conversar com Deus. Nós devemos apelar a Deus-Mãe em nossa intimidade, se
é que, na verdade, queremos desintegrar eus. Quem não ama a sua Mãe, o filho
ingrato, fracassará no trabalho sobre si mesmo. Cada um de nós tem sua Mãe Divina
particular, individual; ELA, em si mesma, é uma parte de nosso próprio SER, porém
derivado. Todos os povos antigos adoraram a Deus-Mãe no mais profundo de nosso
Ser.

O princípio feminino do Eterno é ISIS, MARIA, TONANTIZIN, CIBELES, REA, ADÔNIA,


INSOBERTA, etc. etc, etc. Se no meramente físico temos pai e mãe, no mais fundo de
nosso Ser temos, também, o nosso Pai que está em secreto e a nossa Divina Mãe
Kundalini. Existem tantos Pais no CÉU quantos homens na Terra. Deus-Mãe, em nossa
própria intimidade, é o aspecto feminino de nosso Pai que está em secreto. ELE e ELA
são, certamente, as duas partes superiores de nosso Ser Íntimo. Indubitavelmente,
ELE e ELA são nosso próprio REAL SER, muito além do eu da psicologia. ELE se
desdobra NELA e manda, dirige, instrui. ELA elimina os elementos indesejáveis que em
nosso interior levamos, sob a condição de um trabalho contínuo sobre nós mesmos.

Quando tivermos morrido radicalmente, quando todos os elementos


indesejáveis tiverem sido eliminados, depois de muitos trabalhos conscientes e
padecimentos voluntários, fusionar-nos-emos e nos integraremos com o PAI-MÃE.
Então seremos DEUSES TERRIVELMENTE DIVINOS, muito além do bem e do mal.
Nossa Mãe Divina particular, individual, mediante seus poderes flamígeros, pode
reduzir a poeira cósmica qualquer desses tantos eus que tenha sido previamente
observado e julgado.
De modo algum seria necessário uma fórmula específica para rezar à nossa
Mãe Divina interior. Devemos ser muito naturais e simples ao nos dirigir a ELA. A
criança que se dirige à sua mãe nunca tem fórmulas especiais; diz o que sai do seu
coração e isso é tudo. Nenhum eu se dissolve instantaneamente, Nossa Divina Mãe
deve trabalhar a até sofrer muitíssimo antes de conseguir a aniquilação de qualquer
eu. Tornai-vos introvertidos, dirigi vossa súplica para dentro, buscando dentro do
vosso interior a vossa Divina Senhora e com súplicas sinceras podeis falar-lhe. Rogai-
lhe para que desintegre aquele eu que haveis previamente observado e julgado.

O sentido da auto-observação íntima, conforme se vai desenvolvendo, permitirá


verificar o avanço progressivo de nosso trabalho. Compreensão, discernimento, são
fundamentais; todavia, necessita-se de ALGO MAIS, se é que, na realidade, queremos
desintegrar o mim mesmo. A mente pode dar-se o luxo de rotular qualquer defeito,
passá-lo de um departamento à outro, exibi-lo, escondê-los, etc., mas nunca poderia
alterá-lo fundamentalmente. Necessita-se de um poder essencial superior à mente, de
um poder flamígero capaz de reduzir a cinzas qualquer defeito.

Stella Maris, nossa Divina Mãe, tem esse poder, pode pulverizar qualquer defeito
psicológico. Nossa Mãe Divina vive em nossa intimidade, mais além do corpo, dos
afetos e da mente. ELA é, por si mesma, um poder ígneo superior à mente. Nossa Mãe
Divina Cósmica particular, individual, possui Sabedoria, Amor e Poder. NELA existe
absoluta perfeição". ( V.M. Samael Aun Weor )

A Mãe Divina tem uma missão dentro de nós mesmos que é desintegrar
defeitos psicológicos e que são milhares em seus detalhes. Se os defeitos não são
desintegrados, a consciência não se libera; não desperta. Quando o defeito é
descoberto pela auto-observação psicológica, deve-se em seguida recorrer a Divina
Mãe interior e pedir insistentemente para que desintegre o defeito auto-observado.

"Todos os povos antigos adoraram a Deus-Mãe no mais profundo de nosso


SER. O princípio feminino do ETERNO é ISIS, MARIA, TONANTZIN, CIBELES, RHÉA,
ADÔNIA, INSOBERTA etc., etc,. etc. ( V.M. Samael Aun Weor ) .
A Virgem e o Menino ( Krishna ) também na cultura hindu

A Divina Mãe no hinduísmo

Qualquer um fica assombrado quando faz um estudo comparativo das religiões.


Todos os sagrados personagens religiosos que personificam o Cristo nascem no dia 24
de dezembro às 12 horas da noite. Todos esses sagrados personagens são filhos de
imaculadas concepções. Todos eles nascem por obra e graça do Espírito Santo. Todos
eles nascem de Virgens, imaculadas antes do parto, no parto e depois do parto. A
pobre e desconhecida mulher hebréia Maria, mãe do Adorável Salvador Jesus Cristo,
recebeu os mesmos atributos e poderes cósmicos da deusa Ísis, de Juno, Deméter,
Ceres, Vesta, Maia, lnsoberta, Réia, Cibeles, Tonantzin, etc. Todas essas deidades
femininas representam sempre a Mãe Divina, o Eterno Feminino Cósmico. O Cristo é
sempre filho da Mãe Divina e a ela rende culto todas as santas religiões". ( V.M.
Samael Aun Weor )

Entre os chineses o Cristo é Fu-Hi. O Cristo chinês também nasce


milagrosamente por obra e graça do Espírito Santo. Passeando a virgem chamada
Hua-Tsé pelas margens do rio, pôs seu pé sobre a pegada do Grande Homem.
Imediatamente se comoveu, vendo-se rodeada por um esplendor maravilhoso e suas
entranhas conceberam. Transcorridos doze anos, no quarto dia da décima lua, à meia-
noite, nasceu Fu-Hi, assim chamado em memória ao rio a cujas margens foi concebido.

No antigo México, Cristo é Quetzalcoatl, o qual foi o Messias e o transformador


dos Toltecas. Estando um dia Chimamatl só com suas duas irmãs, apareceu-lhes um
enviado do céu. As irmãs ao vê-lo, morrem de espanto. Ela, ao ouvir da boca do anjo
que conceberia um filho, concebeu naquele instante, sem obra de varão, a
Quetzalcoatl, o Cristo mexicano. Entre os japoneses, o Cristo é Amida que intercede
diante da deusa suprema Ten Sic Dai Tain rogando por todos os pecadores. Amida, o
Cristo japonês da religião xintoísta, é quem tem os poderes para abrir as portas do
Gokurat, o paraíso. Os Eddas germânicos citam a Khristos, o Deus de sua teogonia,
semelhante a Jesus, porquanto também nasceu no dia 24 de dezembro à meia-noite,
da mesma forma que Odin, Wotan e Beleno. Quando alguém estuda o evangelho de
Krishna, o Cristo hindu, fica assombrado ao descobrir o mesmo evangelho de Jesus.
No entanto, Krishna nasceu muitos séculos antes de Jesus. Devaki, a virgem hindu,
concebeu a Krishna por obra e graça do Espírito Santo. O menino-deus Krishna foi
transportado ao estábulo de Nanden e os deuses e os anjos vieram adorá-lo. A vida,
paixão e morte de Krishna é similar a de Jesus. ( V.M. Samael Aun Weor ) .
Isis e o menino Hórus na cultura egípcia

O estudo comparativo das religiões leva-nos a compreender que todas as


religiões conservam os valores eternos, que nenhuma religião é falsa e que todas são
verdadeiras. Todas as religiões falam da alma, do céu, do inferno, etc. Os princípios
são sempre os mesmos". ( V.M. Samael Aun Weor )

Se no meramente físico temos pai e mãe, no mais fundo de nosso SER temos,
também o nosso PAI que está em secreto e a nossa Divina Mãe Kundalini. Existem
tantos Pais no Céu quantos homens na Terra. Deus-Mãe, em nossa própria intimidade,
é o aspecto feminino de nosso Pai que está em secreto. ELE e ELA são, certamente, as
duas partes superiores de nosso Ser Íntimo. Indubitavelmente, ELE e ELA são nosso
próprio Real Ser, muito além do eu da psicologia. Ele se desdobra NELA e manda,
dirige, instrui, ELA elimina os elementos indesejáveis que em nosso interior levamos,
sob a condição de um trabalho contínuo sobre nós mesmos. Quando tivermos morrido
radicalmente, quando todos os elementos indesejáveis tiverem sido eliminados, depois
de muitos trabalhos conscientes e padecimentos voluntários, fusionar-nos-emos e nos
integraremos com o PAI-MÃE. Então seremos deuses terrivelmente divinos, muito além
do bem e do mal". ( V.M. Samael Aun Weor )

De modo algum seria necessário uma fórmula específica para rezar à nossa
Mãe Divina interior. Devemos ser muito naturais e simples ao nos dirigir a ELA. A
criança que se dirige à sua mãe nunca tem fórmulas especiais: diz o que sai do seu
coração e isso é tudo". ( V.M. Samael Aun Weor )

A Virgem e o Menino - Willian Boughereau

"Nenhum eu se dissolve instantaneamente. Nossa Divina Mãe deve trabalhar e


até sofrer muitíssimo antes de conseguir a aniquilação de qualquer eu. ( V.M. Samael
Aun Weor )

Mais sobre o tema eliminação do ego em:

https://pratica-gnostica-revolucionaria.tumblr.com
Stella Maris dos Alquimistas Medievais

Stella Maris e o MENINO DE OURO dos alquimista em seus braços, viva


representação da Virgem e o Cristo.

A mente pode dar-se ao luxo de rotular qualquer defeito, passá-lo de um


departamento a outro, exibí-lo , escondê-lo etc., mas nunca poderia alterá-lo
fundamentalmente. Necessita-se de um poder especial superior à mente, de um poder
flamígero capaz de reduzir a cinzas qualquer defeito. Stella Maris, nossa Divina Mãe,
tem esse poder, pode pulverizar qualquer defeito psicológico.Nossa Mãe Divina vive
em noss intimidade, mais além do corpo, dos afetos e da mente. Ela é, por si mesma,
um poder ígneo superior à mente. Nossa Mãe Cósmica particular, individual, possui
SABEDORIA, AMOR e PODER. Nela existe absoluta perfeição""". ( V.M. Samael Aun
Weor ).

De nada serviria apartar-nos do mundo e nos encerrar num convento ou viver


em alguma caverna; os eus, dentro de nós, continuariam existindo. Alguns anacoretas
cavernários, à base de rigorosas disciplinas, chegaram ao êxtase dos santos e foram
levados aos céus, onde viram e ouviram coisas que aos seres humanos não lhes é
dado compreender; todavia, os eus continuaram existindo em seu interior.
Inquestionavelmente, a Essência pode escapar do eu à base de rigorosas disciplinas e
gozar do êxtase; entretanto, depois da dita retorna ao interior do mim mesmo. Aqueles
que se acostumaram ao êxtase, sem haver dissolvido o ego, crêem que já alcançaram
a liberação, auto-enganam-se, crendo-se mestres e até ingressam na involução
submersa. Jamais nos pronunciaríamos contra o arrebatamento místico, contra o
êxtase e a felicidade da alma na ausência do ego. Só queremos pôr ênfase na
necessidade de dissolver os eus para lograr a liberação final. A Essência de qualquer
anacoreta disciplinado, acostumado a escapar do eu, repete tal façanha depois da
morte do corpo físico; goza por um tempo do êxtase e logo retorna, como o gênio da
lâmpada de Aladim, ao interior da garrafa, ao ego, ao mim mesmo. Então não lhe
resta mais remédio que retornar a um novo corpo físico, com o propósito de repetir
sua vida sobre o tapete da existência. Muitos místicos que desencarnaram nas
cavernas dos Himalaias, na Ásia Central, agora são pessoas vulgares, comuns e
correntes neste mundo, apesar de que seus seguidores ainda os adorem e venerem.
Qualquer intento de liberação, por grandioso que este seja, se não tiver em conta a
necessidade de dissolver o ego, está condenado ao fracasso""". ( V.M. Samael Aun
Weor )

A DEUSA CIBELES da cultura romana.

Mediante la Divina Madre Kundalini, podemos nosotros pulverizar cualquier defecto.


Kundalini es Tonantzin, Kundalini es Isis, Kundalini es Ram-Io; Kundalini es también
Diana Cazadora y es también Adonía y es Insoberta y es Rhéa y es Cibeles y es María:
una parte de nuestro propio Ser, pero derivado". ( V.M. Samael Aun Weor )
Na cultura grega a Mãe Divina é conhecida como CASTA DIANA.

"La Inmanifestada Prakriti no tiene simbolismo entre los Aztecas. La


MANIFESTADA PRAKRITI tiene el simbolismo Azteca de TONANTZÍN, la MADRE
ADORABLE. Los griegos simbolizaron a este segundo aspecto de la MADRE CÓSMICA
por la CASTA DIANA". ( V.M. Samael Aun Weor ).

O antigo Testamento da Sabedoria diz: __Antes que a falsa aurora


amanhecesse sobre a terra, aqueles que sobreviveram ao furacão e à tormenta
louvaram o Íntimo e a eles apareceram os arautos da Nova Era__. Na profunda noite
de todas as idades, lá no país ensolarado de Kem, quando se estudava a runa IS no
sigilo dos templos egípcios, pensava−se sempre na bipolaridade HOMEM−MULHER,
masculino−feminino, daí resultava ISIS, o sagrado nome da eterna Mãe Espaço. Muito
se falou em ocultismo sobre a Prakriti, o espaço como entidade feminina maternal,
mas nada sabem os pseudo−esoteristas com relação a esse ponto matemático, no
qual se gera sempre o Rei−Sol, o menino de ouro da alquimia sexual. Não resta dúvida
alguma que nesse misterioso ponto reside a própria raiz de nossa Mônada sagrada. O
ponto em si mesmo é a nossa particular Mãe Divina, adorável e eterna, sem princípio
nem fim. Em nossa Mãe Divina Kundalini acham−se contidos todos os sagrados
poderes da Mônada (Atman, Budhi e Manas). Para aqueles que não sejam muito
versados em teosofia, diremos que na Mãe Divina particular de cada um encontram−se
os poderes de nosso próprio Espírito. Os pseudo−esoteristas e pseudo−ocultistas
muito têm dito sobre a Trindade Imortal ou Espírito Trino de cada ser vivo, porém
nada dizem sobre os desdobramentos da Prakriti, a Mãe Divina. Ela, a Imanifestada,
não tem simbolismos entre os gregos, porém, em seu segundo aspecto de
manifestação na natureza é a CASTA DIANA tão bendita e adorada."""( V.M. Samael
Aun Weor )

O advento do NATAL é o nascimento do Cristo Íntimo em todo INICIADO,


através do poder da VIRGEM MÃE, a NOSSA DIVINA SENHORA.

Entre os Astecas, ela é Tonantzin; entre os Gregos, a Casta Diana; e, no Egito,


é Ísis, a Mãe Divina a quem nenhum mortal levantou o véu. Não há dúvida alguma de
que o cristianismo esotérico jamais deixou de adorar a Divina Mãe Kundalini;
obviamente é Marah, ou melhor diríamos, RAM-IO, Maria. O que não especificaram as
religiões ortodoxas, pelo menos no que corresponde ao círculo exotérico, ou público, é
o aspecto de ÍSIS em sua forma individual humana. Ostensivelmente, só em secreto se
ensinou aos Iniciados que essa Divina Mãe existe individualmente dentro de cada ser
humano. Não é demais esclarecer, de forma enfática, que Deus-Mãe, RÉIA, Cibeles,
Adônia, ou como queiramos chamá-la, é uma variante de nosso próprio Ser individual
aqui e agora. Concretizando, diremos que cada um de nós tem sua própria Mãe Divina
particular, individual. Há tantas Mães no céu, quanto criaturas existentes sobre a face
da Terra".

( V.M. Samael Aun Weor )

"A Divina Mãe leva o menino em seus braços amorosos. O Cristo Interno de
cada homem é esse Menino. A Mãe é Aquilo... Aquilo... Aquilo... Ísis... Amor...
Mistério..." ( V.M. Samael Aun Weor )
ORAÇÃO À MÃE DIVINA. _ (a oração na versão correta) _

'

'"___Ó Isis, Mãe do cosmos, raiz do amor, tronco, botão, folha, flor e semente
de tudo quanto existe. A ti, FORÇA NATURALIZANTE, te invocamos. Chamamos a
RAINHA DO ESPAÇO E DA NOITE. E, beijando teus olhos amorosos, bebendo o orvalho
de teus lábios, respirando o doce aroma do teu corpo, exclamamos: Ó NUT! Tu, que És
a ETERNA SEIDADE DO CÉU, que És a ALMA PRIMORDIAL, que És o que sempre foi e
o que será. Ísis, a quem nenhum mortal levantou o véu; quando estejas sob as
estrelas irradiantes do noturno e profundo céu do deserto, com pureza de coração e na
chama da serpente te chamamos__ ". Orai e meditai intensamente. A Divina Mãe
ensina os seus filhos. Esta oração deve fazer combinando a MEDITAÇÃO com o SONO;
então, como numa visão em sonhos, surge a iluminação; chega a Mãe Divina até o
devoto para instruí-lo nos grandes mistérios"'. ( V.M. Samael Aun Weor ) .

NOTA - Ponha muito cuidado pois infiltrados e extraviados substituíram a


palavra TE INVOCAMOS por TE CONJURAMOS. Conjurar significa expulsar, repelir,
afastar e, na oração a Mãe Divina, nós queremos é invocá-la, chamá-la e adorá-la ,
mas não conjurá-la, então temos que empregar a palavra correta TE INVOCAMOS e
nunca te expulsamos ( ou te conjuramos ).
A Madona e o Menino

A Divina Mãe Kundalini com o Menino de Ouro da alquimia sexual nos seus
braços amorosos nos guia pela senda terrível do fio da navalha. Nossa Adorável Ísis, a
quem nenhum mortal levantou o véu, pode perdoar todo nosso Karma passado, se
realmente nos arrependemos de todos os nossos erros". ( V.M. Samael Aun Weor )

A Mãe Divina perdoa seus filhos arrependidos verdadeiramente. Ela sabe


perdoar seus filhos porque são seus filhos. Todo o Karma das más ações de passadas
reencarnações podem ser perdoados pela Mãe Divina. Quando o arrependimento é
absoluto, o castigo sai sobrando". ( V.M. Samael Aun Weor )

De modo algum seria necessário uma fórmula específica para rezar à nossa
Mãe Divina interior. Devemos ser muito naturais e simples ao nos dirigir a ELA. A
criança que se dirige à sua mãe nunca tem fórmulas especiais: diz o que sai do seu
coração e isso é tudo". ( V.M. Samael Aun Weor )

"Quem põe coração na súplica e roga a sua Mãe Divina Kundalini, que empunhe
a armas de Eros, obterá o melhor dos resultados, porque ela então ajudará, destruindo
o ego. Porém, digo-vos que este é um processo longo, paciente e muito delicado. É
inquestionável que o caçador que quer caçar dez lebres ao mesmo tempo não caça
nenhuma; assim, quem quer eliminar todos os defeitos psicológicos simultaneamente,
não elimina nenhum. Dentro de cada um de nós existem milhares de defeitos e todos
eles têm muitas raízes e facetas que se ocultam entre as distintas dobras
subconscientes da mente" ( V.M. Samael Aun Weor ) .

A PIETÁ de Michelangelo Buonarroti.


"Fora do corpo físico, nossa Mãe Cósmica particular, pois cada um tem a sua,
assume sempre a presença maravilhosa de uma MÃE VIRGEM. Certa vez, não importa
o dia nem a hora, achando-me fora do corpo físico, encontrei-me com a minha MÃE
SAGRADA no interior de um precioso recinto. Depois dos costumeiros abraços de filho
e mãe, Ela se sentou num cômodo sofá, frente a mim, oportunidade que aproveitei
para fazer perguntas necessárias"... ( V.M. Samael Aun Weor )

"Marah, Maria, Isis, a nossa Divina Mãe Cósmica Individual, é a esposa do


Espírito Santo e a Filha do seu Filho. Marah é, pois, um desdobramento do nosso
Divino Glorian Particular. Ísis, Maria, é o nosso próprio Ser, derivado. Ísis, Maria, é
Deus-Mãe em nós, a Virgem do Mar. Ísis, Marah, é o desdobramento do Espírito Santo
dentro de cada um de nós. Maria, Ísis, é a nossa Divina Mãe Kundalini. Marah, Isis,
possui Sabedoria, Amor e Poder. Ísis, Marah, Tonantzin, ensina-nos, guia-nos e dirige-
nos. A Virgem do Mar guia o Alquimista, é a Estrela que nos orienta no borrascoso
oceano".( V.M. Samel Aun Weor)

"As pessoas pensam que a natureza é algo inconsciente, porém se equivocam.


Pobre gente! Quando entramos em nossos mundos internos, encontramos a Mãe de
todos os vivos oficiando em seu templo. A imensa natureza não é senão o grandioso
corpo da rainha do céu... A deusa Mãe do Mundo é um Guru−Deva de perfeições
eternas... No templo da bendita Deusa Mãe do Mundo vemos dois altares e, no meio
deles, o Leão da Lei. Essa Deusa do Fogo está personalizada pelas Virgens de todas as
religiões: Ísis, Maya, Adonia, Astarté, Insoberta etc. Ela é a Mãe de todos vivos.
Celebremos a festa da Virgem Mãe do Mundo, ó Arhat!" ( V.M. Samael Aun Weor )

"Ao começar a aurora do novo dia cósmico, a eterna Mãe−Espaço se dilata, de


dentro para fora, como o botão do lótus. O Universo gera−se no ventre de Prakriti".
( V.M. Samael Aun Weor ).

"É urgente compreender o que são, realmente, as imaculadas concepções. Elas


existem em todos os cultos antigos. Fu-Hi, Quetzalcoatl, Buda e muitos outros são o
resultado de imaculadas concepções. O Fogo Sagrado faz fecundas as águas da vida,
para que nasça o Mestre entre nós. Todo anjo é, certamente, filho da Divina Mãe
Kundalini. Ela é realmente virgem antes do parto e depois do parto. Em nome da
verdade, solenemente asseveramos o seguinte: O esposo de Devi Kundalini ( nossa
Mãe cósmica particular ) é o Terceiro Logos, o Espírito Santo, Shiva, o primogênito da
criação, nossa Mônada íntima, individual ou melhor, diríamos, sobre-individual". ( V.M.
Samael Aun Weor ) .
Shiva e Shakti na cultura hindú corresponde ao ESPÍRITO SANTO do
cristianismo gnóstico do Cristo Jesus.

Shiva é o Espírito Santo, é o Terceiro Logos de Platão, é Binah da Kabala


hebraica etc. Deus Shiva desdobrado em Mãe é a Devi Kundalini Shakti, nossa Mãe
Divina particular e individual. ELE é ELA e ELA é ELE.

A Deusa Shakti Lakhsmi do hinduismo.

"Ó Devi-Kundaliní! Tu és Lakhsmi, a esposa de Vishnu. Mãe adorável! Tu és a


divina prometida de Shiva! Virgem venerável! Tu és a aquosa Sarasvati, a consorte de
Brama. Ó querido leitor, escuta-me! Ela certamente é o eterno feminino representado
pela Lua e pela água, a "Magna Mater" da qual provém o "M" mágico e o famoso
hieróglifo de Aquário. Inquestionavelmente, ela é também a matriz universal do grande
abismo, a Vênus primitiva, a grande mãe virgem que surge das ondas do mar com
Cupido-Eros, que é seu filho. Fora de toda dúvida devemos afirmar, francamente e
sem rodeios, que Ela é a Prakriti indostânica e, metafιsicamente, Aditi e até
Mulaprakriti. Jamais poderíamos andar na rochosa senda que conduz até a liberação
final sem o auxílio da Divina Mãe Kundalini". ( V.M. Samael Aun Weor )

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