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Realmente esse livro encerra nossa jornada com chave de ouro.

Acredito que quem entrou na reprogramação já vinha buscando auto conhecimento e os


pontos abordados no livro são fundamentais para que a gente se conheça, se perdoe e se
ame cada vez mais profundamente.

Foi interessante ver a divisão que o autor fez separando os tópicos por Mente, Espírito e
Corpo.

Na primeira etapa vemos exemplos de formas a se reconectar com sua mente consciente.
Não ter apenas uma voz ali falando com você, sem controle nenhum, mas se reconectar a
essa voz, aprender a controlá-la de certa forma e a viver em paz com ela.

De todos, o tópico que mais me inspirou foi “Desacelere, pense profundamente”.

Eu já vinha há tempos me policiando para falar menos e ouvir mais. Como uma pessoa
falante, esse é um desafio e tanto. Mas captei dicas preciosas nesse capítulo em específico.

Outro capítulo que me chamou muito atenção foi “Solte”.

Mais uma tarefa difícil de fazer por aqui. A ansiedade faz a gente ficar agarrado a coisas
que já fizemos tudo o que podíamos ter feito. Se a sua parte foi feita, deixe ir.

“Os acertos no alvo são somente a prova exterior e a confirmação de tua ausência de
propósito em seu grau mais elevado, de tua falta de ego, teu auto abandono ou como quer
que queiras chamar esse estado.”

Eu vi muitos Papos de Trader e em muitos deles vemos os traders falando sobre o


desapego. Que foi só parar de pressionar, que o resultado veio e essa frase me remete
muito a isso.

Após trabalhar nossa mente e ficar em paz com ela, seguimos para o espírito.

Aqui me chamaram mais atenção os seguintes tópicos: “Cure a criança interior” e “Aceite
um poder superior”.

A primeira toca em um ponto profundo de nossas vidas.

Mesmo após a infância, muitas de nossas crianças precisam ser acolhidas, perdoadas,
amadas, livres para serem quem são.

Sem isso, não há adulto que tenha uma vida plena. Sempre existirá uma fagulha de
angústia em seu peito, e muitas pessoas não sabem nem como resolver.

Ficamos em um lugar de vitimização, ansiedade e perseguição que não existe.

“Será preciso ter paciência, empatia e verdadeira autoestima para curar as feridas em sua
vida.”, quantos de nós esquece de nos tratar dessa forma no dia a dia?
Seguindo para o próximo tópico que me chamou atenção, eu lembrei de quando tive
dificuldades para aceitar um poder superior.

Isso porque eu o vesti com as vestes do egoísmo e egocentrismo que encontrei ao longo da
vida em locais religiosos.

Mas não tem como se autoconhecer, sem conhecer a face do Todo, afinal ele está em nós.
E não existe quietude sem Deus. Você só acessa esse lugar ao se conectar com a fonte.

Quando eu notei que nós éramos um, e que ninguém poderia transformá-lo em algo ruim,
eu me senti finalmente acolhida, de volta a casa e hoje consigo reconhecer isso em cada
lugar que vou, é mágico.

Agora que cuidamos da mente e do espírito, é hora de cuidar do nosso templo.

Me identifiquei muito com “Diga não”. Isso porque antes de aprender tudo que aprendi sobre
mim mesma, eu me colocava em segundo lugar e sempre dizia sim para tudo e todos.

Eu não era minha prioridade.

Mas a partir do momento que coloquei o Não no meu vocabulário, eu encontrei espaço e
tempo para mim e tudo ficou mais leve.

Não é dizer não para tudo, mas dizer sim para o que vale a pena.

Outra coisa que mudou minha vida foi implementar uma rotina.

“A rotina cumprida por tempo suficiente e com sinceridade suficiente, torna-se mais do que
rotina. Torna-se um ritual.”.

E eu me sinto quebrando meu ritual quando não faço minha rotina, principalmente a matinal.

E por fim chegamos ao “Passemos ao último ato”.

“A morte traz um fim para tudo, para nossa mente, nossa alma e nosso corpo, numa
quietude final e permanente.”

Assim, o livro termina nela e este resumo também terminará.

Gratidão a tudo que vivi e aprendi na #AREPROGRAMAÇÃO.

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